Muito bem explicado, pra mim se resume em : 1. é confuso devido à quantidade de lugares que a mesma nota pode ser obtida somada à ter varias notas simultaneas 2 não é nescessario, considerando que normalmente violonistas executam musicas solo, linhas memoraveis ou acompanhamentos cifraveis 3 quem pode usa tablaturas desde antes que o violão sequer existisse xD
Uma vez o Edelton chegou de uma viagem com partituras que comprou, meteu eu e mais uns três ou quatro alunos naquela salinha, e durante uma meia hora leu do começo ao fim um livro de peças do Torroba que comprara. Também revisando a tabela de Barrios para a livre docência, ele se sentou comigo na mesona do departamento e leu uma saco de partituras xerocadas que havia juntado para os alunos, e mais uns dois livros de Barrios que tinha comprado. Era horário de almoço, e ele ia lendo enquanto eu ia ajudando a organizar. De fato ele é capaz de realizar essas façanhas incomuns entre violonistas, e o Zanon também, mas tem uma coisa que é importante notar, que é o início mais ou menos precoce de ambos em música, com partitura. Deixando de lado qualquer consideração sobre plasticidade neural ou capacidade de aprendizado superior na infância, que são mais ou menos lugares comuns em estudos de educação infantil, foi esse contato precoce, aliado a um impulso natural muito grande por aprender música, que deu a ambos uma familiaridade muito grande com os elementos fundamentais de teoria e leitura musicais que são grandes facilitadores para a leitura ao instrumento. Isso depois ajuda um bocado para que se toque o que se está lendo e para sistematizar mais ou menos os reflexos motores necessários a uma boa leitura à primeira vista ao instrumento. Mais tarde, quando a decisão de fazer uma carreira de instrumentista é tomada, é um problema a menos com que se preocupar, e um grande aliado na hora de assumir compromissos de tocar vários repertórios em uma mesma época. Existe nos dois também um certo pendor intuitivo que certamente os ajudou a não desistir quando não estavam entendendo algo, ou quando a leitura não resultava como gostariam. São características psicológicas que ajudam muito em um ambiente não muito sistemático. O fato é que grande parte das pessoas não é assim, e a falta de sistematização no ensino de leitura trava a pessoa no início do aprendizado, sobretudo quando somente cai ficha de que ler bem é importante quando pessoa já tomou a decisão de tocar violão profissionalmente. Para mim foi assim, e como aluno abaixo da média eu fiz certas escolhas prudentes que depois resultaram em benefícios (ainda que eu tenho largado). Minha leitura não é lá grandes coisas, mas eu lembro que fazer o livro de digitação do Duncan ajudou um bocado. É pra se feito sem o instrumento, só com a imagem mental do braço. Depois de feito o exercício, você pode tocar. Existe também um livro do John Duarte que o Edelton me passou que tem uma parte com tríades e tétrades em todas as aberturas, muito bem organizadas, que eu toquei por curiosidade e melhorou bastante minha leitura. Esses livros que sistematizam escalas sem corda solta e com corda solta também ajudam. São formas que você memoriza e depois reconhece na partitura com mais rapidez, de modo que essa memória de curto prazo necessária à leitura fica favorecida. O que falta mesmo é alguém sistematizar pedagogicamente esse material disperso e criar um tipo de método de leitura, para que quem não é tão intuitivo não morra na praia, ou para que se possa reduzir o tempo de ensino de leitura à primeira vista, de forma que esse aprendizado não seja tão informal como é hoje. Já pensei um bocado sobre o assunto, e tive algumas ideias dispersas. Por exemplo, você ensina as tríades e tétrades do John Duarte e depois exercita o reconhecimento aleatoriamente com aluno, para ele tocar sem pensar muito, e melhorar a velocidade da resposta de reconhecimentos dos acordes, em todos as aberturas e todas as digitações possíveis; ou ensinar as escalas de todos os modos e em seguida pegar trechos modulantes escalares pra ver quais fragmentos das formas de escalas aprendidas o aluno vai usar na leitura; ou pegar exemplos de poucas notas do repertório, como o opus 60 de Sor, ou mesmo linhas de orquestra, e fazer o aluno ler em várias digitações. Coisas que dá para fazer ensinando o necessário da teoria se o aluno não souber, e ainda abrindo ele para o repertório mais geral. Era só uma questão de alguém parar para sistematizar esse material que já está disponível e aplicar em programas de violão mais estabelecidos, como Tatuí, por exemplo, como uma disciplina, e daí ver que adaptações precisam ser feitas, ou se dá certo mesmo. Mal não vai fazer.
Cada novo aluno do Edelton eu considero como meu irmão. E seu relato é valioso, vale ser lido e relido. Muito obrigado pela excelente contribuição ao canal!
@@violonista3 da série de estudos programados para violão? Só conheço de folhear, porque tive um colega lá na USP que usou em Guarulhos. Não reparei que tinha elementos de leitura a primeira vista nele. O que me ajudou demais a deixar de ser uma completa anta na leitura pra ler algumas peças mais simples com um pouco de fluência foi aquele livro de digitação do Ducan, conhece? Ele cumpre bem o papel do desenvolvimento de esquemas mentais de padrões motores que te orienta bem a sair da leitura de tempo a tempo e nota a nota pra leitura de conjuntos maiores. Mas o que falta mesmo é alguém estudar isso pra valer e desenvolver alguma coisa mais sistemática e ao mesmo tempo mais abrangete. Piano tem, não vejo porque não ter pra violão. Esse livro do Cameron faz isso?
Mais um vez, uma que trás o que deveria trazer: Esclarecimento, clarificação, para o então, entendimento do assunto. Sou baterista e amo violão (sou um iniciante ), e no meu caso, a leitura se dá de maneira diferente, pois , lemos rítmicamente as figuras (códigos). Muito obrigado. Obs:Tenho 55 anos, professor, e acredito que ainda tocarei bem este maravilhoso instrumento. Receba o meu abraço.🤝🎶🤝
Obrigado, Clomilsom... estamos na ativa, qualquer sugestão de tema é bem vinda. Você tem razão, a leitura na bateria não só tem muitas semelhanças no método de leitura ao violão, mas também vocês estão o tempo todo "cantando", para apoiar acentos, "sílabas" átonas e tônicas.... você tocará bem violão sim, idade não impede, especialmente quando já tem formação musical. Um abraço e obrigado pela inscrição e pelas curtidas!!!
3 ปีที่แล้ว +6
O segredo está no estudo do solfejo rítmico e melódico. Sem esse domínio nenhum músico irá progredir no domínio da partitura de primeira vista.
ola toco piano tb,e pra mim a primeira vista a clave de fá e muito mais dificil pra qm pegou no violao primeiro, mas com o tempo da pra vencer isso tb, a dificuldade estar em ler as duas claves a primeira vista ao mesmo tempo.
Ótimo vídeo Sr Luciano. Gostei muito do seu canal. Indo de encontro ao seu vídeo. Há alguns anos atrás, quando eu lecionava no Conservatório Lagunense de Música, tinha uma amizade muito próxima com nosso professor de piano Giuseppe Fiorilli, no qual me passou alguns métodos de leitura a primeira vista. O primeiro para iniciantes, se refere em ouvir a interpretação da obra três vezes sem a partitura. A primeira audição serve como identificação, a segunda serve para adequação auditiva e a terceira age de encontro com a geometria analítica onde você já vislumbra onde se encontraria cada trecho musical contido na peça no seu instrumento. Após isso praticar a peça. (O ideal aqui seria em cada audição ouvir de intérpretes diferentes para não ficarmos presos a nenhum clichê ). A segunda se compreende em tocarmos apenas a linha melódica da obra, afim de nos familiarizarmos com a ' historia nela contida ' e após tocarmos ela da forma natural MUITO LENTAMENTE. A terceira é focada em situações em que temos uma "partitura suja", ou seja com muitos acordes de mais de três sons e com alterações ou contrapontos acima de três vozes. Que seria a posição estratégica de notas no pentagrama. Ou seja os TRÊS DÓS e os QUATRO SÓIS. Passo 1 - decorá-los e escreve-los no pentagrama e instrumento / Passo 2 - decorar as notas uma terça acima e abaixo ex : DÓ-RÉ-MI. DÓ-SI-LÁ / SOL-LÁ-SÍ. SOL-FÁ- MI. Após isso montamos um encadeamento de tríades dessas sequências ( maiores, menores, aumentadas e diminutas com suas respectivas inversões) e em seguida adicionar as demais dissonâncias a esses acordes ( 4 aum, 5 dim, 7+ entre outras) formando assim acordes de quatro sons. Após isso criamos seus respectivos arpejos de duas ou três oitavas, e guardamos. No dia seguinte tentamos ler esse exercício, ao terceiro dia faremos o mesmo, porém partindo do ciclo das quintas em alterações de sustenidos porém sem aterá-los na armadura de clave. É um pouco cansativo de ser implementado mas é muito eficiente. Espero ter agradado. Sucesso!!!!
Muito obrigado pelo retorno. O conteúdo contido em seu canal é Excelente, obrigatório a todos os violonistas. Que ele continue crescendo, pois quem ganha com isso somos nós que somos brindados com um material de inestimável qualidade. Sucesso.
Luciano, você poderia fazer um video falando sobre violão Popular e o violão erudito? o que cada um estuda mais e tal. Acho um tema interessante também
Revendo este video me lembrou aquelas técnicas de Mapas mentais, tenho um livro aqui que é do Tony Buzan sobre o assunto, faz tempo que tenho mas só agora achei interessante ler kk talvez eu consiga tirar algo e transportar para meu estudo no violão, não sei se conhece esse autor Luciano mas ele é um dos pioneiros sobre como a pessoa aprende a aprender, ele tem alguns trabalhos sobre, neles através de alguns estudos e experimentos ele foi meio que decodificando de certa forma como a mente trabalha para aprender algo, não só aprender mas como ela aprende a aprender alguma coisa, no caso ele foca mais nos exemplos de estudos como matérias de exatas e de humanas como literatura historia etc, na real é bem interessante o que ele foi descobrindo sobre, desde o tempo que o cérebro aguenta ficar focado 100% ao tempo que leva para ir perdendo este foco, sempre pensei em como poderia usar algumas dessas "Técnicas" que ele tentou criar ao observar como a mente funciona nesse processo de aprendizagem, e aplica-las na música, como música trabalha muitas coisas diferentes desde leitura a coordenação motora e memorização de sons etc. fica mais complexo de tentar aplicar, não li o livro dele ainda sobre o assunto mas já fiz cursos que tiveram como base a tese dele de como a mente prende as coisas, seria interessante se ele tivesse observado esse processo de aprendizagem em músicos Fica a dica ai se te interessar sobre o autor, o livro mais famoso dele que trata desses assuntos "Use sua Mente" em português
Luciano, parabéns pelas ótimas reflexões e pelo conteúdo interessantíssimo de seu canal! Minha leitura à primeira não é grande coisa, apesar de ser um pouco melhor que a dos guitarristas e violonistas populares em geral, uma vez que esta é a frente em que atuo como músico profissional. Nos últimos anos tenho praticado leitura à primeira vista com as Partitas e Sonatas para violino solo do Bach. Além de ser um material maravilhoso, muito bom de se tocar e ouvir, tem servido como fonte inesgotável de procedimentos melódicos que enriquecem meu vocabulário de improvisador. Um abraço e obrigado pelo ótimo trabalho!
Então sua leitura é boa MESMO! Espero que as dicas aí complementem (porque pratica você já tem) e ajudem no ensino, quando e se for o caso. É um ótimo material, esse. Obrigado por seu comentário!
Essa questão da leitura a primeira vista não pode ser bem resolvida com o constante uso de métodos para o instrumento como o método da coleção Mascarenhas? Eu já toquei instrumento de sopro e agora estou me aventurando pelo violão e em ambas as situações os métodos para instrumentos são uma maneira bem interessante para se aprender a técnica do instrumento e a leitura musical.
Olá, Fabrício! Sim, ler métodos de peças em níveis abaixo do nosso é uma ótima forma de desenvolver a leitura, mas a palavra-chave é mesmo a que você usou: "constante". É uma prática, é uma vivência. Bem vindo ao violão, e escreva sempre!!
Grato professor! Angustiado com esse tema , pois apesar de ler tenho dificuldades mesmos da 7 em diante! nunca vi um comentário tão cirúrgico! E engraçado parece coisa de doido, por mais que eu decore uma peça que possua notas nesta região ( acordes escalas arpejos) quando estudo outra peça nova parece-me que nunca vi e desconheço as notas nessa região. é desesperador. mui grato professor pela atenção e por compartilhar essas pérolas conosco!
As vezes penso que da mesma forma que conseguimos ler peças simples simultaneamente dá pra ir melhorando mas há peças muito complexas que não dá na minha humilde opinião
Achei uma cabeleireira que trata cabelo do jeito que eu cuido das unhas. Só que vou só uma vez por ano. Até o final de 2020, voltaremos com o visu "professor na gruta".
@@violonista3 nao ha de que. vc teria algo que falasse mais sobre a parte teorica como modos gregos? tb gostaria de que vc abrangesse mais este assunto, gratidao
![สาวเมืองเพชร - ธีเดช ทองอภิชาติ [Official MV]](http://i.ytimg.com/vi/kEt7F9PvO3I/mqdefault.jpg)
Muito obrigado, estou assistindo pela terceira vez
Sugiro o livro do Nelson Faria - Exercício de leitura para guitarras e violonistas, é espetacular
Obrigado, ótima indicação!
Violonistas! precisamos nos unir para elevar o nível do violão.
Violonistas do mundo, uni-vos!
Muito bem explicado, pra mim se resume em :
1. é confuso devido à quantidade de lugares que a mesma nota pode ser obtida somada à ter varias notas simultaneas
2 não é nescessario, considerando que normalmente violonistas executam musicas solo, linhas memoraveis ou acompanhamentos cifraveis
3 quem pode usa tablaturas desde antes que o violão sequer existisse xD
Muito útil esses detalhes! 👏👏🎸
Excelente sua capacidade de comunicar!!! Mais uma vez: QUE CONTEÚDO!!!
Obrigado, Reginaldo... Você que gosta de música, por isso o conteúdo fica interessante! Um abração!!
Concordo plenamente com vc 😃👍
Uma vez o Edelton chegou de uma viagem com partituras que comprou, meteu eu e mais uns três ou quatro alunos naquela salinha, e durante uma meia hora leu do começo ao fim um livro de peças do Torroba que comprara. Também revisando a tabela de Barrios para a livre docência, ele se sentou comigo na mesona do departamento e leu uma saco de partituras xerocadas que havia juntado para os alunos, e mais uns dois livros de Barrios que tinha comprado. Era horário de almoço, e ele ia lendo enquanto eu ia ajudando a organizar.
De fato ele é capaz de realizar essas façanhas incomuns entre violonistas, e o Zanon também, mas tem uma coisa que é importante notar, que é o início mais ou menos precoce de ambos em música, com partitura. Deixando de lado qualquer consideração sobre plasticidade neural ou capacidade de aprendizado superior na infância, que são mais ou menos lugares comuns em estudos de educação infantil, foi esse contato precoce, aliado a um impulso natural muito grande por aprender música, que deu a ambos uma familiaridade muito grande com os elementos fundamentais de teoria e leitura musicais que são grandes facilitadores para a leitura ao instrumento. Isso depois ajuda um bocado para que se toque o que se está lendo e para sistematizar mais ou menos os reflexos motores necessários a uma boa leitura à primeira vista ao instrumento. Mais tarde, quando a decisão de fazer uma carreira de instrumentista é tomada, é um problema a menos com que se preocupar, e um grande aliado na hora de assumir compromissos de tocar vários repertórios em uma mesma época.
Existe nos dois também um certo pendor intuitivo que certamente os ajudou a não desistir quando não estavam entendendo algo, ou quando a leitura não resultava como gostariam. São características psicológicas que ajudam muito em um ambiente não muito sistemático. O fato é que grande parte das pessoas não é assim, e a falta de sistematização no ensino de leitura trava a pessoa no início do aprendizado, sobretudo quando somente cai ficha de que ler bem é importante quando pessoa já tomou a decisão de tocar violão profissionalmente. Para mim foi assim, e como aluno abaixo da média eu fiz certas escolhas prudentes que depois resultaram em benefícios (ainda que eu tenho largado). Minha leitura não é lá grandes coisas, mas eu lembro que fazer o livro de digitação do Duncan ajudou um bocado. É pra se feito sem o instrumento, só com a imagem mental do braço. Depois de feito o exercício, você pode tocar. Existe também um livro do John Duarte que o Edelton me passou que tem uma parte com tríades e tétrades em todas as aberturas, muito bem organizadas, que eu toquei por curiosidade e melhorou bastante minha leitura. Esses livros que sistematizam escalas sem corda solta e com corda solta também ajudam. São formas que você memoriza e depois reconhece na partitura com mais rapidez, de modo que essa memória de curto prazo necessária à leitura fica favorecida.
O que falta mesmo é alguém sistematizar pedagogicamente esse material disperso e criar um tipo de método de leitura, para que quem não é tão intuitivo não morra na praia, ou para que se possa reduzir o tempo de ensino de leitura à primeira vista, de forma que esse aprendizado não seja tão informal como é hoje. Já pensei um bocado sobre o assunto, e tive algumas ideias dispersas. Por exemplo, você ensina as tríades e tétrades do John Duarte e depois exercita o reconhecimento aleatoriamente com aluno, para ele tocar sem pensar muito, e melhorar a velocidade da resposta de reconhecimentos dos acordes, em todos as aberturas e todas as digitações possíveis; ou ensinar as escalas de todos os modos e em seguida pegar trechos modulantes escalares pra ver quais fragmentos das formas de escalas aprendidas o aluno vai usar na leitura; ou pegar exemplos de poucas notas do repertório, como o opus 60 de Sor, ou mesmo linhas de orquestra, e fazer o aluno ler em várias digitações. Coisas que dá para fazer ensinando o necessário da teoria se o aluno não souber, e ainda abrindo ele para o repertório mais geral. Era só uma questão de alguém parar para sistematizar esse material que já está disponível e aplicar em programas de violão mais estabelecidos, como Tatuí, por exemplo, como uma disciplina, e daí ver que adaptações precisam ser feitas, ou se dá certo mesmo. Mal não vai fazer.
Cada novo aluno do Edelton eu considero como meu irmão. E seu relato é valioso, vale ser lido e relido. Muito obrigado pela excelente contribuição ao canal!
Já andou vendo o livro do Pedro Cameron? Me ocorreu recentemente que ele pode ser uma resposta para nossas questões...
@@violonista3 da série de estudos programados para violão? Só conheço de folhear, porque tive um colega lá na USP que usou em Guarulhos. Não reparei que tinha elementos de leitura a primeira vista nele.
O que me ajudou demais a deixar de ser uma completa anta na leitura pra ler algumas peças mais simples com um pouco de fluência foi aquele livro de digitação do Ducan, conhece? Ele cumpre bem o papel do desenvolvimento de esquemas mentais de padrões motores que te orienta bem a sair da leitura de tempo a tempo e nota a nota pra leitura de conjuntos maiores.
Mas o que falta mesmo é alguém estudar isso pra valer e desenvolver alguma coisa mais sistemática e ao mesmo tempo mais abrangete. Piano tem, não vejo porque não ter pra violão. Esse livro do Cameron faz isso?
Mais um vez, uma que trás o que deveria trazer: Esclarecimento, clarificação, para o então, entendimento do assunto. Sou baterista e amo violão (sou um iniciante ), e no meu caso, a leitura se dá de maneira diferente, pois , lemos rítmicamente as figuras (códigos).
Muito obrigado.
Obs:Tenho 55 anos, professor, e acredito que ainda tocarei bem este maravilhoso instrumento. Receba o meu abraço.🤝🎶🤝
Obrigado, Clomilsom... estamos na ativa, qualquer sugestão de tema é bem vinda. Você tem razão, a leitura na bateria não só tem muitas semelhanças no método de leitura ao violão, mas também vocês estão o tempo todo "cantando", para apoiar acentos, "sílabas" átonas e tônicas.... você tocará bem violão sim, idade não impede, especialmente quando já tem formação musical.
Um abraço e obrigado pela inscrição e pelas curtidas!!!
O segredo está no estudo do solfejo rítmico e melódico.
Sem esse domínio nenhum músico irá progredir no domínio da partitura de primeira vista.
Importante ÍSSIMA questão!!!!
ola toco piano tb,e pra mim a primeira vista a clave de fá e muito mais dificil pra qm pegou no violao primeiro, mas com o tempo da pra vencer isso tb, a dificuldade estar em ler as duas claves a primeira vista ao mesmo tempo.
Ótimo vídeo Sr Luciano. Gostei muito do seu canal.
Indo de encontro ao seu vídeo. Há alguns anos atrás, quando eu lecionava no Conservatório Lagunense de Música, tinha uma amizade muito próxima com nosso professor de piano Giuseppe Fiorilli, no qual me passou alguns métodos de leitura a primeira vista.
O primeiro para iniciantes, se refere em ouvir a interpretação da obra três vezes sem a partitura. A primeira audição serve como identificação, a segunda serve para adequação auditiva e a terceira age de encontro com a geometria analítica onde você já vislumbra onde se encontraria cada trecho musical contido na peça no seu instrumento. Após isso praticar a peça. (O ideal aqui seria em cada audição ouvir de intérpretes diferentes para não ficarmos presos a nenhum clichê ).
A segunda se compreende em tocarmos apenas a linha melódica da obra, afim de nos familiarizarmos com a ' historia nela contida ' e após tocarmos ela da forma natural MUITO LENTAMENTE.
A terceira é focada em situações em que temos uma "partitura suja", ou seja com muitos acordes de mais de três sons e com alterações ou contrapontos acima de três vozes. Que seria a posição estratégica de notas no pentagrama. Ou seja os TRÊS DÓS e os QUATRO SÓIS. Passo 1 - decorá-los e escreve-los no pentagrama e instrumento / Passo 2 - decorar as notas uma terça acima e abaixo ex : DÓ-RÉ-MI. DÓ-SI-LÁ / SOL-LÁ-SÍ. SOL-FÁ- MI. Após isso montamos um encadeamento de tríades dessas sequências ( maiores, menores, aumentadas e diminutas com suas respectivas inversões) e em seguida adicionar as demais dissonâncias a esses acordes ( 4 aum, 5 dim, 7+ entre outras) formando assim acordes de quatro sons. Após isso criamos seus respectivos arpejos de duas ou três oitavas, e guardamos. No dia seguinte tentamos ler esse exercício, ao terceiro dia faremos o mesmo, porém partindo do ciclo das quintas em alterações de sustenidos porém sem aterá-los na armadura de clave.
É um pouco cansativo de ser implementado mas é muito eficiente. Espero ter agradado.
Sucesso!!!!
Agradou super! Seu relato é muito interessante, obrigado pela contribuição!!!!
Muito obrigado pelo retorno. O conteúdo contido em seu canal é Excelente, obrigatório a todos os violonistas. Que ele continue crescendo, pois quem ganha com isso somos nós que somos brindados com um material de inestimável qualidade. Sucesso.
Caramba... Que explicação genial.
Estou começando no violão clássico agora e é bom conhecer o universo e as possibilidades da música.
Luciano, você poderia fazer um video falando sobre violão Popular e o violão erudito? o que cada um estuda mais e tal. Acho um tema interessante também
Que acontecimento fantástico, este do seu professor.Admiravel.🤍🎶👏🏾👏🏾👏🏾
Excelentes esclarecimentos. Um refrigério pra alma de quem gosta de música, de violão, e, tem essas dificuldades com leitura.
Luciano!seus vídeos são sempre muito construtivos e pertinentes!Continue assim!
Excelente!
Ótimo video luciano! Obrigado por da essa dica!!
Revendo este video me lembrou aquelas técnicas de Mapas mentais, tenho um livro aqui que é do Tony Buzan sobre o assunto, faz tempo que tenho mas só agora achei interessante ler kk talvez eu consiga tirar algo e transportar para meu estudo no violão, não sei se conhece esse autor Luciano mas ele é um dos pioneiros sobre como a pessoa aprende a aprender, ele tem alguns trabalhos sobre, neles através de alguns estudos e experimentos ele foi meio que decodificando de certa forma como a mente trabalha para aprender algo, não só aprender mas como ela aprende a aprender alguma coisa, no caso ele foca mais nos exemplos de estudos como matérias de exatas e de humanas como literatura historia etc, na real é bem interessante o que ele foi descobrindo sobre, desde o tempo que o cérebro aguenta ficar focado 100% ao tempo que leva para ir perdendo este foco, sempre pensei em como poderia usar algumas dessas "Técnicas" que ele tentou criar ao observar como a mente funciona nesse processo de aprendizagem, e aplica-las na música, como música trabalha muitas coisas diferentes desde leitura a coordenação motora e memorização de sons etc. fica mais complexo de tentar aplicar, não li o livro dele ainda sobre o assunto mas já fiz cursos que tiveram como base a tese dele de como a mente prende as coisas, seria interessante se ele tivesse observado esse processo de aprendizagem em músicos
Fica a dica ai se te interessar sobre o autor, o livro mais famoso dele que trata desses assuntos "Use sua Mente" em português
Muito obrigado pelas informações!
Luciano, parabéns pelas ótimas reflexões e pelo conteúdo interessantíssimo de seu canal!
Minha leitura à primeira não é grande coisa, apesar de ser um pouco melhor que a dos guitarristas e violonistas populares em geral, uma vez que esta é a frente em que atuo como músico profissional. Nos últimos anos tenho praticado leitura à primeira vista com as Partitas e Sonatas para violino solo do Bach. Além de ser um material maravilhoso, muito bom de se tocar e ouvir, tem servido como fonte inesgotável de procedimentos melódicos que enriquecem meu vocabulário de improvisador.
Um abraço e obrigado pelo ótimo trabalho!
Então sua leitura é boa MESMO! Espero que as dicas aí complementem (porque pratica você já tem) e ajudem no ensino, quando e se for o caso.
É um ótimo material, esse. Obrigado por seu comentário!
Essa questão da leitura a primeira vista não pode ser bem resolvida com o constante uso de métodos para o instrumento como o método da coleção Mascarenhas? Eu já toquei instrumento de sopro e agora estou me aventurando pelo violão e em ambas as situações os métodos para instrumentos são uma maneira bem interessante para se aprender a técnica do instrumento e a leitura musical.
Olá, Fabrício!
Sim, ler métodos de peças em níveis abaixo do nosso é uma ótima forma de desenvolver a leitura, mas a palavra-chave é mesmo a que você usou: "constante". É uma prática, é uma vivência.
Bem vindo ao violão, e escreva sempre!!
Grato professor! Angustiado com esse tema , pois apesar de ler tenho dificuldades mesmos da 7 em diante! nunca vi um comentário tão cirúrgico! E engraçado parece coisa de doido, por mais que eu decore uma peça que possua notas nesta região ( acordes escalas arpejos) quando estudo outra peça nova parece-me que nunca vi e desconheço as notas nessa região. é desesperador. mui grato professor pela atenção e por compartilhar essas pérolas conosco!
Que legal, prof. Luciano... Muito bom o conteúdo. Obrigado por ter atendido a sugestão. E que venha os próximos vídeos. Abraço!
Excelente vídeo, Luciano. Será que rola um vídeo abordando a técnica de tremolo? Seria grato hehe parabéns pelo conteúdo do canal!!
Muito obrigado me ajudou d+
Excelente, muito obrigado maestro!
Esse vídeo foi espetacular. Obrigado
Fale sobre tirar música de ouvido
Seu canal é excelente, muito obrigado mesmo!
Eu que agradeço pelo incentivo, Marcio! Um abração!!
Muito obrigado!
Ótimo vídeo! Parabéns
As vezes penso que da mesma forma que conseguimos ler peças simples simultaneamente dá pra ir melhorando mas há peças muito complexas que não dá na minha humilde opinião
Cabelinho na régua 👏👏🤣
Grande Luciano
Achei uma cabeleireira que trata cabelo do jeito que eu cuido das unhas.
Só que vou só uma vez por ano. Até o final de 2020, voltaremos com o visu "professor na gruta".
Fala bem didáticamente
Muito obrigado!!!
@@violonista3 nao ha de que. vc teria algo que falasse mais sobre a parte teorica como modos gregos? tb gostaria de que vc abrangesse mais este assunto,
gratidao
A relutância dos violonistas a práxis da leitura a primeira vista é uma auto sabotagem.
E esta frase é um milagre da síntese. É exatamente isso.
@@violonista3 obrigado.
Este canal tem sido muito importante para meu retorno ao violão.
Uma outra forma de estudar bem isso é atraves do solfejo
Muito bom!