Parabéns babá,muito bem colocado pena que hj em dia tais preceitos estão ficando cada vez mais esquecidos no que se refere a culinária dos orixás hj que se muito vê são verdadeiros banquetes com comidas que nada lembram nossos antepassados e nossos orixás inclusive não fazendo proveito dos animais sacralizados nas obrigações e sim usando alimentos que não menosprezando mas quando fogem do que fomos iniciados e depois de tais funções ainda acreditam que são desrespeitados se infelizmente são os próprios a mudarem uma religião milenar asé irmão
Ola Tio Jeff, pergunta interessante e que tem uma resposta longa que eu vou tentar resumir. Primeiro e que temos que entender que as tradicoes de matriz africana tem muito mais que 2 mil anos ou seja esse conhecimento vem da ancestralidade. O segundo ponto e que nao se resume a uma mistura de elementos mais sim uma oferenda a uma divindade e esta é que intercede pelo cliente/devoto/iniciado. Que o sacerdote faz e ser o detentor deste conhecimento ancestral sabendo o que fazer de acordo com o pedido/necessidade
Olá, Baba Phil. Ao pesquisar, encontrei dificuldade em descobrir o que cada orixá não gosta de receber como oferenda. Teria algum texto ou vídeo sobre o tema?
Não é necessário mas PODE servir comida de fora da religião (07:55); uma vez que toda essa culinária, dita “do Batuque” (pipoca, milho, batatas, mandioca) não são africanos; as comidas dos Orixás, na verdade, são comidas de indígenas. O sarrabulho é árabe e a Confeitaria é portuguesa. Acho que de africano mesmo só o comer com as mãos.
Boa noite meu irmão, sua benção. Você compreende que quando falamos de Batuque não falamos de uma religião africana? Muito bem, sendo assim, é crível e plausível que não hajam elementos apenas africanos na religião e, se tratando de alimentos, menos ainda, dadas as condições nas quais o batuque surge e se desenvolve. Independente da origem dos elementos alimentícios ou dos pratos que eles envolvem, estamos falando de comidas que foram absorvidas pela religião e ressignificadas conforme o uso para que se tornasse tradição. Desse modo, o que já está inserido no batuque há eras, por mais que saibamos que não tem origem africana, foi adaptado ao culto e transformado em tradição devido a necessidade da epoca em que isso ocorre. São, portanto, comida de batuque e não africanas. Por conseguinte, comidas modernas sem quaisquer fundamentação para estares inseridas no culto são distorções da tradição. Uma boa noite e bom axé.
Para complementar: não negamos que possa ser servida "comida de fora". As pessoas são livres para fazerem o que quiserem em suas casas. Mas se formos primar pela tradição, o ideal seria servir o que já é tradicional do culto.
@@redebatuquers Eu defendo que o "Batuque" é africano. O nome deriva do tambor que era usado, o "ilú batá" e já veio da Nigéria com essa denominação. Na origem era uma festa para egum.
Comida de Batuque é coisa mais maravilhosa que existe!
Muito obrigado por esse aprendizado
Axé Irmão .belo conteúdo parabéns
Eu amo sarrabulho! 🙏🏾🤤🤤
Muito bom!!
Parabéns!!!
Parabens pelo canal irmão...
Parabéns pelo canal gostaria que se for possível em outro video falasse sobre a mesa de serão onde ficam os animais sacralizados
Parabéns babá,muito bem colocado pena que hj em dia tais preceitos estão ficando cada vez mais esquecidos no que se refere a culinária dos orixás hj que se muito vê são verdadeiros banquetes com comidas que nada lembram nossos antepassados e nossos orixás inclusive não fazendo proveito dos animais sacralizados nas obrigações e sim usando alimentos que não menosprezando mas quando fogem do que fomos iniciados e depois de tais funções ainda acreditam que são desrespeitados se infelizmente são os próprios a mudarem uma religião milenar asé irmão
Boa noite . Infelizmente vê-se algumas mudanças na culinária nos terreiros. Já temos até salgadinhos, torta fria feita com as carnes
Parabéns pelo canal.
Eu vou fazer uma pergunta meio louca, como chegaram no resultado que ao misturar algumas erva serviria pra arrumar um emprego dinheiro etc?
Ola Tio Jeff, pergunta interessante e que tem uma resposta longa que eu vou tentar resumir.
Primeiro e que temos que entender que as tradicoes de matriz africana tem muito mais que 2 mil anos ou seja esse conhecimento vem da ancestralidade.
O segundo ponto e que nao se resume a uma mistura de elementos mais sim uma oferenda a uma divindade e esta é que intercede pelo cliente/devoto/iniciado.
Que o sacerdote faz e ser o detentor deste conhecimento ancestral sabendo o que fazer de acordo com o pedido/necessidade
Olá, Baba Phil. Ao pesquisar, encontrei dificuldade em descobrir o que cada orixá não gosta de receber como oferenda. Teria algum texto ou vídeo sobre o tema?
Posso produzir um conteúdo do assunto
Meu pai é filho de Xangô, agora entendo porque ele come tanto 😅
O batuque é a única que come durante o xire
É beko
?
Não é necessário mas PODE servir comida de fora da religião (07:55); uma vez que toda essa culinária, dita “do Batuque” (pipoca, milho, batatas, mandioca) não são africanos; as comidas dos Orixás, na verdade, são comidas de indígenas. O sarrabulho é árabe e a Confeitaria é portuguesa. Acho que de africano mesmo só o comer com as mãos.
Boa noite meu irmão, sua benção.
Você compreende que quando falamos de Batuque não falamos de uma religião africana?
Muito bem, sendo assim, é crível e plausível que não hajam elementos apenas africanos na religião e, se tratando de alimentos, menos ainda, dadas as condições nas quais o batuque surge e se desenvolve. Independente da origem dos elementos alimentícios ou dos pratos que eles envolvem, estamos falando de comidas que foram absorvidas pela religião e ressignificadas conforme o uso para que se tornasse tradição. Desse modo, o que já está inserido no batuque há eras, por mais que saibamos que não tem origem africana, foi adaptado ao culto e transformado em tradição devido a necessidade da epoca em que isso ocorre. São, portanto, comida de batuque e não africanas. Por conseguinte, comidas modernas sem quaisquer fundamentação para estares inseridas no culto são distorções da tradição.
Uma boa noite e bom axé.
Para complementar: não negamos que possa ser servida "comida de fora". As pessoas são livres para fazerem o que quiserem em suas casas.
Mas se formos primar pela tradição, o ideal seria servir o que já é tradicional do culto.
@@redebatuquers Eu defendo que o "Batuque" é africano. O nome deriva do tambor que era usado, o "ilú batá" e já veio da Nigéria com essa denominação. Na origem era uma festa para egum.