Pra eu q n tenho condições de pagar um psicólogo, esse canal ajuda a tirar a pressão da mente relaxar os músculos da cara e pensar junto com o Manu. De fato um salva vidas, esse trabalho é algo q tá muito além do q talvez tenha sido pensado. ❤❤❤❤❤❤
@@Myseellffse o cara escreveu dessa forma deve ser por que, na opinião dele, é a forma correta. Logo, ele não seria a melhor pessoa pra tirar sua dúvida. No caso, vc só estaria apontando um erro mesmo.
ปีที่แล้ว +132
Caramba, esse vídeo acaba de mostrar por que não saber de um assunto pode ser mais vantajoso pra criar vínculo com alguém do que chegar já sabendo tudo. Valeu, Manu!!!
Acho que esse comportamento é mais comum nas gerações mais recentes.Tenho 52 anos e aprecio a surpresa dos encontros. "Ouço" vídeos como o seu quando lavo louça, faço comida ou estou no ônibus, carro.Assim como minha mãe ouvia programas de rádio.
Emanuel, ouço podcasts enquanto faço várias coisas...hahaha Mas tenho dois pontos a discutir/questionar contigo sobre isso... Em primeiro lugar, sou professora, mãe de uma criança de 3a e doutoranda em fase final de escrita da tese. Nesse sentido, o "ouvir o podcast enquanto" cozinho ou lavo louça é um momento de me informar e também uma forma de me atualizar com relação à minha profissão. A outra coisa, mais importante, é que tem podcasts que tornam minha vida mais interessante. Assim mesmo, sem pensar sobre qual conversa vou dominar, mas pensando em observar melhor o mundo, no sentido de "apreciação" desse mundo. Mas de fato, o tempo todo me desloco do presente de várias formas, tenho compulsão de várias coisas... é como se ouvir o podcast fosse também uma forma de tornar aquele momento de trabalho doméstico um momento meu - você sabe, mães têm essas coisas...adoro um headphone. rs
PQP. Estou no RJ sozinha . Vim p Show da Bethânia e tanto no hostel quanto no evento me vi pensando que a única possibilidade de encontros novos parecia ser entrar num app de relacionamento, mesmo que pra amizade. Parece que estamos todos imersos na bolha com essa capa protetora da tecnologia sem olhar pro lado, sem escuta...sem deixar fluir, com medos de não sermos adequados ao que o outro espera. Surreal, me sinto tantas vezes um ET mas também sou cria do isolamento social das redes, aflorados pela tecnologia e escrava dela, será? Acordei cansada de ter que pensar no que fazer, onde comer, o que escolher, são tantas opções! Mas quais são nossas ? Viver tem sido angustiante porque não me parece mais natural só existir e confiar, temos que estar preparados para tudo a todo momento, especialmente mulheres...só queremos relaxar e não sermos julgados, mas o movimento do capital e da tecnologia nos rouba a liberdade de apenas Ser...alguém no RJ p falar sobre isso sem celular ou fone ? 😅 chorindo com mais essa crise existencial . Obrigada Manu ❤ vou tomar café e deixar o celular no quarto do hostel...
Oi Denise ! Super atrasada aqui mas adorei sua reflexão... me identifico em vários pontos ! E vc já pensou que deixar o celular também é (ou pode ser ) perder vínculos? Semana passada cansei e vi poucas mensagens.. mas aí vi que "perdi" várias coisas (do cotidiano..) porque muito das ligações é virtual.. credo.. também quero só Ser!!!! Tô no meio do caminho do RJ pra SP! ❤
Interessante o q vc falou...Vc se desloca no espaço para viver novas experiências, conhecer pessoas e lugares - e, no final das contas, sua experiência de contato com outras pessoas está no aplicativo.. quer dizer, para vc ter esta experiência de contato com outras pessoas vc nem precisaria ter se deslocado ?! que doido, não? paradoxal.. rsrs quem, no passado, poderia imaginar que algo assim poderia imaginar...rsrs
Bom dia. Ouvi este vídeo lavando louça ( ainda sobrou louça 😂). Penso que num curto prazo, pra mim, é impossível não ouvir TH-cam durante a arrumação da casa. Uso de ferramenta pra motivar. Quanto ao usar o celular para evitar sentimentos desconfortáveis, eu tenho ficado bem atenta e me desafiado. Quanto a me preparar para encontros tb tenho procurado ir " desarmada" e apesar da vontade quase incontrolável de falar falar e falar, eu tenho conseguido me interessar pelas outras pessoas. Obrigada por mais um momento de reflexão. ❤
Oi Manu, faz muito sentido tudo isso. Eu não sou uma pessoa que sai de casa com fones ou escuta podcasts e também tenho uma grande dificuldade (dificuldade ética talvez) de aceitar aceleradores de áudios e vídeos. Sou psicóloga e acho que se eu sair por aí acelerando áudios de zap, em algum momento a minha capacidade de ouvir as pessoas em tempo real pode ser comprometida e o meu trabalho depende da minha capacidade de ouvir pessoas, enfim... Enquanto pessoa física, estou sempre sendo criticada por alguns amigos porque não experimento acelerar os áudios, assistir a série da moda, porque não vi o comercial da Elis, ou bater o record do ano anterior de quantos livros li no kindle, etc... e em alguma medida percebo que sou a chata do rolê (risos nervosos).
@@marianagomes8607 te entendo perfeitamente. Tenho 35 anos, vi a internet nascer e se popularizar, vi todas as redes sociais surgirem e se desenvolverem, participei de Orkut , Facebook, Twitter tudo desde o início, quando a preocupação era achar os amtigos amigos de escola e compartilhar gostos em comum, mas larguei tudo há uns três anos, melhor escolha da vida, as redes são um ambiente insalubre, não dá não.
A sua base de filosofia traz sacadas comportamentais do cotidiano muito precisa. Eu comento sobre seus vídeos antes de acabar, talvez seja esse papo de vencer na discussão, nunca pensei nisso como uma dominância, mas é sim... Suas reflexões me ajudam muito pois eu consigo imaginar bem as coisas que passam pela minha cabeça. O papo da dopamina está conectada com a busca da homeostase, estando ela desregulada ou não. Não ter um grilo resolvido não é tão importante pois sabendo como a mecânica cognitiva funciona já podemos criar nossas receitas. Martin está na fase que a criança imagina que sua profissão será a tal... Só que ele não fica só imaginando, ele talvez já esteja se preparando. A sensação de estar se preparando dá uma fuga também do presente, entender o presente é incomodo por isso a gente saboneta isso. Obrigado por seu tempo.
Bom dia a todos. Sempre tive mania de ouvir podcast enquanto fazia outra coisa e a verdade é que nunca assimilei nada. Meus pensamentos voam . Mania ate de ouvir enquanto escrevo sobre outras coisas, não tem jeito. Hoje, entendo , muito graças ao Manu, que não tem como fazer tudo ao mesmo tempo sem destruir a ideia do presente (é como funciona cmg). Por exemplo, conseguir ouvir o Manu sem arrastar a tela para baixo e ler os comentários. Muitos fazem isso, ne? =D Queremos tudo ao mesmo tempo e não dá, é impossível.
Bom dia, Emanuel, espero que esteja bem. Refleti muito ao longo do video, que alias, o faço ao mesmo que tempo que trabalho. haha Sou designer, passo horas criando assuntos visuais, o que me permite tem minha escuta completamente aberta a outras experiêcias. Gostaria que considerasse um olhar differente para esse assunto: Você já considerou que talvez assitir uma série, ler um livro, estudar uma língua, possa ser simplemente uma busca para expandir nosso mundo interno, e não uma tentativa de lacrar nas rodas de conversa nos finais de semana? Posso usar alguns exemplos; Vamos imaginar as linguas, morei por muito tempo fora do Brasil, em Londres e Sydney, e afirmo, sem sobra de duvidas que, minha experiência fora do Brasil era muito limitada quando ainda não dominava a língua local. São incontáveis as vezes que deixei de me aprofundar na conversa com alguem muito interessante, ou de opniar em reuniões de trabalho, simplemente por não conseguir me expressar completamente, (não estar preparado para o momento). Minha experiência se transformou a partir do momento que adquiri fluência, e pude participar, entender, perguntar, questionar, e opinar, nos ambientes e situações que eu participava. Sei que você também tem fluência em Inglês, e tenho certeza que esse domínio te abre muitos campos de conteúdo e conhecimento que você simplemente não teria se não tivesse tal conhecimento. O mesmo vale para as séries, livros, peças de teatro, e mesmo os Podcasts. Todos esses elementos são mídia, assim como os livros, que consistem em carregar algum tipo de informação de um pensador ao um curioso/ouvinte. Podemos usar para ter algum assunto no final de semana ou para encontrar algum prazer, expadir nossa forma de pensar, etc. Me parece que talvez você tenha algum problema com o formato de mídia, e não com o assunto desevolvido. Você deixaria de asistir uma séria na HBO, a mesma que transmitiu Succession, se essa série fosse de pessoas que pensam Freud, ou mesmo, deixaria de ouvir um podcast se o host fosse Mark Solms? Acredito que, mais importante que o ato de escolher ver uma série, aprender uma língua, ouvir umm podcast, ou ler um livro, seria a motivação pela qual nós o fazemos. Pra não me extender tanto, mas já me extendendo, ouvindo o video me questionei sobre o porquê da minha busca incansável por séries, filmes, livros, músicas, fotografias, etc. Cheguei a mesma conclusão que chego toda vez que me questiono sobre isso, no MEU caso, tenho prazer em expandir meu mundo interior, me isnpirar, ter novas referências mesmo que imaginativas, que vão além da vida que todos nós temos, que por muitas vezes pode ser muito ordinária. Levantamos, trabalhamos, comemos, vemos as mesmas pessoas, os mesmos lugares, e repetimos o ciclo. Podemos fazer um exercício e imaginarmos aquela pessoa que se fechou a tudo, não ouve podcasts, não vê séries, não ouve músicas, não tem amigos, não lê livros, se fechou porquê quer viver a vida na sua integridade, completamente presente, vivendo a experiência de não estar preparada para o momento. Na minha opnião, se fechar de experiência pensando simplemente em não estar preparado para o que vem, parece ser uma razão muito pequena para deixar de expadir nosso mundo interior, campos de pensamento, e interpretação da vida. Temos a tendência a vilanizar as telas e romantizar aquele que passa sua existência mergulhado em um livro. Me parece que os dois tipos estão é um tipo de fuga da realidade, porém, a pergunta que sempre me faço é: Qual é o tipo de contéudo que tem sido consumido nas telas e nos livros? Acredito que referências nunca serão um execesso em nossas vidas, porém, nós podemos ter um mundo interno rico, e ainda assim, optarmos por ouvir atentamente quando estiveros em frente ao outro. No final, ouvir atentamento é simplemnete uma opção, que me parece pouco ligado ao fato de assitirmos séries, estudarmos línguas, ouvirmos podcasts, ou mesmo, lermos livros. Um ótimo sábado. Me perdoe pelo texto longo, e obrigado pelos vídeos, assisto todos desde o começo do canal com a Flor. Luan
Manu, eu me sinto profundamente feliz de ouvir vc enquanto faço caminhada, lavo a louça ou passo a roupa...qdo tenho tempo livre (o que é raro) adoro te ouvir por puro deleite.
Ao final de cada vídeo eu só consigo pensar o mesmo que o Emanuel fala no início dos vídeos: esse é o vídeo mais importante. No sentido de que todos os vídeos ultimamente tem sido muito significativos, se encaixam e expandem, aprofundam o entendimento, está sendo um percurso muito, muito legal. Me faz pensar bastante. *Eu escutando o vídeo enquanto fazia algo e lembrando que frequentemente ouço os vídeos enquanto faço algo além* (que horror). Mas às vezes pego o vídeo de novo (se é daqueles tapas na cara, como esse) e meu caderninho de anotações, e vou dissecando, anotando as ideias e escrevendo o que entendo. Não há dúvidas de que é o melhor jeito de aproveitar o aprendizado e prolongar a reflexão. Eu fui pega em cheio por esse assunto, estou sempre me preparando. Me identifiquei com o Vicente, que se prepara pras experiências da viagem, em vários aspectos, e pra tantas outras coisas na vida. Gostei muito do vídeo, espero que ele volte à mente sempre que eu estiver me preparando pro futuro.
Foi um pequeno desafio sentar e só assistir esse vídeo, mas parece q só assim vc percebe o quanto o seu attention span está sendo atacado diariamente. Claro que cada um tem o sentido da própria vida mas eu quero desacelerar. Curti o vídeo sim, algo a se pensar. 👍🏻
Eu escuto o TH-cam como se fosse rádio, vou fazendo minhas tarefas domésticas e ouvindo. É uma companhia e ao mesmo tempo se torna mais prazeroso pra mim realizar as coisas do dia a dia. Mas às vezes eu sento no sofá e fico assistindo sem pensar em mais nada, como fiz com esse vídeo agora. Não acho um problema nesse caso. Agora, ir pra festa com fone de ouvido eu sinceramente nunca vi. Quando estou na Cia de alguém esqueço completamente o celular e outras distrações. Acho importante essa conexão. E sei lá, assistir filmes, séries, aprender línguas e outras experiências já são o encontro em si, não são elementos pra necessariamente gerar outros encontros, apesar de por consequência gerarem, pq a gente se torna mais interessantes e ricos de conteúdo. Pra mim é isso.
8:10 Respondendo a sua pergunta...tenho autismo e TDAH e é impossível eu sair sem headphone. Sou pobre então não tenho dinheiro para comprar um com cancelamento ativo de ruído, então uso um baratinho e dependendo do lugar ainda coloco um protetor de silicone moldável por baixo. Não é falta de educação, nem ostentação. É EPI (equipamento de proteção individual) mesmo. É horrível, gostaria muito de poder interagir com as pessoas, mas não dá, pq mesmo sem protetor/abafador/headphones eu não conseguiria entender o que a pessoa está falando e muito menos consigo responder gritando. Todo mundo acha que tenho ansiedade social, mas é pavor do barulho mesmo. Me dá enxaqueca, labirintite e uma exaustão sem fim. Imaginem um morcego que levou uma vassourada. É assim que me sinto.
Pausando o vídeo aos 4:14 pra responder: curiosamente, eu não consegui incorporar o hábito de ouvir podcasts enquanto faço qualquer outra coisa! hahaaha! Digo "curiosamente" porque amo ouvir música enquanto faço tooodas as outras coisas (de tomar banho a secar o cabelo com fone, pra seguir ouvindo música); mas também preciso dos meus momentos SÓ ouvindo música. Mas, voltando pro podcast, eu prefiro os que têm vídeo - gosto de acompanhar as expressões das pessoas enquanto elas falam e a reação dos interlocutores - além disso, acho que o visual dá uma (falsa, claro) impressão de que estou participando daquela conversa de alguma forma.
Eu escuto seus vídeos enquanto lavo louça. Mas é porque lavar louça é chato pra mim então fico mais focada em vc. Mas não vejo mal nisso. Mas quando pego celular no elevador imediatamente eu percebo que tô fazendo pelo motivo errado. Acho que tem que saber pesar o que é fuga pra cada um. Pena que não vai mais falar de tecnologia, acho tão interessante! Beijosss
Não ouço podcast, não gosto. Gosto de ver a imagem, por isso escolho vídeos. Mas mesmo assim, ouço fazendo rotinas automáticas E que permitam que eu olhe para o vídeo, como lavar louça ou passar roupa. Não faço isso para otimizar tempo, até pq tempo infelizmente😢 tenho demais... vi aí em um comentário que isso é privilégio... então sim sou privilegiada que se sente inadequada por ter tempo enquanto o resto do mundo parece não ter tempo de cumprimentar.
Fez todo sentido. Em um primeiro momento discordei (claro, a questão não era ouvir, mas sim estar certa kkkk) e pensei que seria uma forma de transformar tarefas não prazeirosas em algo legal. Porém, ao final do vídeo notei como eu utilizo fones para me “proteger” do constrangimento do real, como se de alguma forma eu ficasse blindada de tais desconfortos. Conversei com algumas pessoas mais novas e ficou nítida a dificuldade com a criação de vínculos e a ideia do não saber algo. Manu foi cirúrgico, mais uma vez. Obrigada.
Ainda tenho resistência a Podcast.Muitos professores pedem trabalhos pras turmas em podcast...Tenho uma certa restrição ainda, até quando não sei....Podcast me remete ao tempo do Rádio rsrs algo antigo,que resgatam com uma modernidade e vira moda... A minha questão é a " moda"
Manu, vc é sensacional. Dito isso, vou ao meu primeiro comentário. Raramente ouço podcast, mas quando o faço sempre é uma segunda atividade, ou seja, quando estou caminhando, lavando louça, dirigindo, etc e tal. Parece que ficar só comigo mesma no meu silêncio é uma tarefa extremamente difícil, barulhenta e extenuante. Muito mais fácil lidar com o que vem de fora.
Eu tava caindo e ainda caio muito nessa de "aproveitar o tempo para fazer mais"... assistir/ouvir um podcast enquanto trabalho, ouvir um audiolivro no ônibus... E é bem comum ter que voltar umas partes pra reparar bem no que a pessoa falava. E quando nao fazia isso sentia que "tava perdendo tempo".
Só queria comentar que ontem passei pela casa de um vizinho e o vi com um óculos de realidade virtual olhando para o lados como se tivesse perdido e lançando as mãos para a frente algumas vezes. Sei que ele só estava jogando video game, mas com alguns segundos de imaginação tive um pouco de medo do nosso futuro...
Olá, essa é a primeira vez que eu interajo com vc, comecei recentemente a segui-lo e admiro muito seu jeito meio "destrambelhado" de se colocar... é encantador, sem contar que o seu conhecimento sobre o que fala é evidente...bom entre coisas que concordo e outras que penso "não ser bem assim" gostaria de contribuir com minha opinião pessoa sobre a questão do podcast. Sou uma pessoa extremamente sinestésica, mesmo "assistindo" seus vídeos ,eu não fico parada olhando o que vc diz, afinal vc não usa imagens, gráficos ou outros recursos que me obrigariam a ficar atenta a sua explicação...acaba que , pra mim vc faz um vídeo que eu assisto/ouço como um podcast...nada contra...gosto muito, tanto que acompanho... gratidão por compartilhar sua VIDA ...
Percebi que durante o vídeo eu estava a todo o momento tentando controlar o impulso de olhar minhas redes sociais. O celular estava longe, então eu não fui pegar ele, mas algumas vezes eu abri uma nova aba pra olhar meus emails (sem novidades) e meu LinkedIn (também sem novidades)... em algum ponto eu percebi esse impulso e quando abria nova aba eu já fechava. Mas essa percepção só aconteceu por causa do início do vídeo, em que eu estava prestando total atenção, e que falou sobre algo que eu faço - ouvir podcasts enquanto faço outras coisas. Após alguns anos de acompanhamento psicológico eu presto muito mais atenção no que estou fazendo e no que me levou a fazer isso. Essa impulsão hoje parece muito mais um tique, um costume, do que uma necessidade mesmo. Como se estivesse procurando algo pra preencher um espaço que provavelmente nem precisa ser preenchido. Prestar atenção em um vídeo é algo que sinceramente eu já quase não faço, de tão automático que ficou o processo. E ter prestado atenção justamente a este vídeo acho que vai mudar a forma como eu interajo com essas mídias. Obrigado pelo vídeo :)
Excelente vídeo, estamos sempre nos preparando para algo que nunca chega. No fundo, essa também é uma das bases da sociedade de consumo (seja de produtos, de informações etc), gerando interesses infinitos e caros para a sensação de estarmos sempre "em falta", como explica aquele livro "A sociedade do cansaço". Estamos sempre correndo atrás de algo que, ironicamente ou não, nunca chega por completo ou não basta por muito tempo. Por isso, tem aumentando, com o acúmulo de mídias digitais, aquela sensação que muitos chamam de "fear of missing out" (FOMO), a ideia de que estamos perdendo algo que supostamente seria "melhor", mas, na realidade, a própria busca de muita coisa tende a se repetir sem satisfazer as necessidades iniciais, gerando uma constante confusão e cansaço de todo mundo.
Olá Emanuel, espero que esteja bem... me ocorreu ao assitir o vídeo, dentre muitos pensamentos e lembranças, o momento mais difícil da experiência depressiva que desenvolvi (há mais ou menos 1 ano) em que eu de fato me voltei apenas para minhas relações familiares, algumas amizades que reconheciam meu estado emocional e a minha analista. Usar fone de ouvido para fazer quase tudo era muito constante. Além da tempestade emocional que eu vivia e não queria compartilhar com qualquer pessoa o q se passava comigo( pq tinha medo de aborrecer, incomodar), por vezes, percebia essa minha condição de me fechar, digamos assim... E o quanto isso tinha o triste significado de que eu havia rompido com a minha vida (li em alguma página sobre divulgação em filosofia que sofrimento era definido como rompimento com a vida)... E logo imaginava/projetava o dia que essa experiência depressiva ia acabar. Enfim ... Quis compartilhar isso pensando no como a simultaneidade de estímulos aos sentidos (fones e afazeres que eu conseguia fazer) parecia ser anestésica da dor e angústia que sentia ao me ver em estagnação e evitação com a vida. Sempre procurando alguma coisa que não me parecesse impossível de realizar, pois me sentia incapaz, inadaptavel (talvez, risos). Essa imaginação, do dia que isso fosse acabar, me lembra de alostase do sonho pela "efeito da cura" ... Já descrita por Freud sobre a neurose obsessiva, salvo engano...
Venho fazendo isso que vc relata, estou sempre com fones ouvindo algo, me anestesiando mesmo , a dois anos perdi meu filho num acidente e não consigo ficar comigo mesma encarar o luto ......o silêncio me incomoda , não quero entrar em contato com minha dor não tô dando conta!
@@andrestifyabletenho 28 também, vim ter celular com 16 anos, esse celular não tinha internet, e eu não tinha computador em casa, Wi Fi e celular com Wi Fi tive com 18, mas eu lembro dos meus 16 anos na praça com os amigos, 17, tempos bons
Muito bom aprender com pessoas difetentes, de formas diferentes...sempre há um caminho do meio. O q vc diz está ok. E as vzs fazer o contrário tbem está. Desde q a motivação não seja tensa. Como se entupir de conhecimento. Que só leva a obesidade intelectual. E nada de vida real. Mas as vzs eu mudo tudo enquanto arrumo e escuto. Outras vzs quero arrumar só comigo mesma.
Talvez seja medo de se fragilizar, pq é mais provável encontrar julgamento que acolhimento, a dominância e a busca por estar preparado, pode ser uma forma de proteção, do julgamento, da ridicularização, etc.
Vejo seus vídeos de várias formas e uma delas é tomando banho e ainda olho p tela kkk, 😂 se não fosse isso não teria conseguido acompanhar desde o início (e o outro c a Flor q tb adoro!), mas mesmo no banho as vezes me pego viajando e volto o vídeo (como hj voltei 2/3 min), mas isso pode ocorrer a qq momento mesmo vc olhando p a tela pq seu cérebro desvia (até inconsciente como defesa do tema q ele não quer escutar rs). De qq forma super entendo e concordo com o q trouxe do momento presente 😊👍🏻, até pq eu mesma sendo da tecnologia sempre falo q nós não temos 2 processadores e q a história da mulher dar conta de diversas coisas ao mesmo tempo é q ela vai "chaveando" entre temas (assim como o processador do computador a não ser q vc tenha 2 processadores rs). P concluir até gostaria sim q tivesse Podcast só pq nos deslocamentos escuto outros caminhando, então p mim gostaria sim de ter o foco único mas a minha já não permite mais (e isso p mim q sou da tecnologia já é normal a muuuitos anos), pensando aqui junto c seu tema, talvez o ponto não seja a ferramenta em si (claro q cada uma tem seu ponto forte), mas o qto eu tenho interesse e volto a minha atenção p o assunto e às vezes tenho q "insistir" p q isso ocorra. Ah e outro fator ainda 🙈 (sorry o texto longo), eu sou uma pessoa cinestésica (do movimento) e visual, a escuta é a última, portanto p meu perfil se fizer coisas em movimento absorvo mais, por isso o TH-cam (imagem) é ótimo mas para os auditivos TALVEZ prefiram o podcast 😊. Aproveitando, seus vídeos são sensacionais, adoro seu jeito natural de trazer as "análises" e conexões c os temas da vida, incrível como toda semana conecta c algo q estou refletindo rs (e vc ainda não tinha gravado rs) 😊👏🏼
Tenho a sensação de que a resistência ao desconforto, está ficando cada vez mais baixa nas pessoas. Muitas evitam até comprimentos no elevador. Acho o elevador uma chance de se divertir. As vezes viram são segundos inesquecíveis! Ano passado entrei num elevador com 3 Sumotoris, pedi uma foto, ganhei um NÃO do tamanho deles😂😂😂 foi muito constrangedor, fiquei com muita vergonha, mas foi divertido ao mesmo tempo! O vídeo me fez pensar como seria entrar no mesmo elevador que Manu, Acho que ia ser uma sensação parecida 😅 Obrigada sempre pelos vídeos 🙇♀️🙏
Lembrei quando eu e meu namorado fomos no réveillon no Rio esse ano e brincamos com o pessoal do elevador se eles eram brasileiros pq só tinha gringo no hotel kkkkkkk
eu escuto podcast justamente na tentativa de diminuir o desconforto de alguma atividade que tenho que fazer nao gosto muito, como lavar louça, fazer faxina ou malhar kkkk, nao escuto pra otimizar meu tempo, mas pra me distrair do que to fazendo q nem queria fazer kkkkk
Me sinto muito bem ouvindo podcast enquanto faço outras coisas. Há alguma pesquisa sobre o efeito desse hábito? Porque eu acho que você está baseando suas falas na sua própria experiência e generalizando. Varais vezes tive insights enquanto ouvia podcast e andava de bicicleta, até parei pra fazer anotações. É claro que hoje as redes sociais são mais uma forma de vício e são nocivas. Mas isso não tem nada a ver com ouvir podcast enquanto faz outro coisa. Eu desligo meu celular por horas quando vou ler e estudar, mas adoro ouvir podcast. Dizer que isso faz mal sem pesquisa é fazer afirmações baseada em nada. "Quanto mais a gente se prepara menos chance a gente tem de ter experiência com ele". Absolutamente não concordo. A gente precisa se preparar pra várias coisas na vida, e se a gente não se preparar podemos fuder com a nossa vida e com a dos outros. Quando a gente se prepara só se tem uma experiência diferente. Não é porque a gente se prepara que a gente quer atingir a perfeição e realizar a felicidade última da vida. Qual é o problema de assistir o último episódio pra conversar com as pessoas? Parece que você supõe uma "essência da verdadeira experiência". Acho que ver uma série pode ser motivo de troca de experiência sim. Você parece que supõe uma "verdadeira naturalidade" do ser humano. Parece que esses 7 afetos fundamentais estão virando a metafísica mecanisista da natureza humana.
Eu não ouço podcast, tb não gosto do formato, porém confesso que vejo os seus vídeos do TH-cam, principalmente no café da manhã, mas também na academia (na esteira) e as vezes deixo o celular no vídeo e vou fazendo minhas coisas…
Pra quem quiser tem um livro bem facil sobre tudo isso que é o Quatro Mil Semanas - Oliver Burkeman . O nome é meio pegadinha pra na verdade explicar a falácia da produtividade…
Faz total sentido para mim essa questão de poder fazer uma coisa por vez na vida. Nos nossos dias atuais, PODER fazer somente uma coisa soa até como um privilégio. O tempo todo observo a busca das pessoas de sentir que o dia delaas está sendo otimizado ao máximo quando elas podem fazer no mínimo 2 coisas ao mesmo tempo. Tenho muita dificuldade em fazer várias coisas ao mesmo tempo. Me sinto deslocada na maioria das vezes por agir parecendo uma não-humana, de estar em comunicação presencial e não ver o celular ao mesmo tempo, mas já entendi a mil anos o quanto me faz bem não ter essa facilidade de otimizar o tempo. Assisto seus vídeos sempre com a proposta de um momento de foco e prazer. As vezes sento em postura de foco e vejo suas expressões e escuto suas falas rápidas e diretas que tanto aprecio, isso me dá uma sensação de não estar tão fora da realidade como as vezes me sinto, perto das pessoas que não conseguem estar vivenciando o momento presente do privilégio que é o vinculo, a escuta e saciar a necessidade buscada. A dificuldade existente em mim hoje é a angustia de achar q não posso intervir na atitude alheia para tentar demonstrar que seria mais interessante estar em modo presença do momento que está sendo proposto a ser vivenciado. Acabo não tendo coragem de interferência de propor uma cobrança de presença do outro no vinculo e me disperso em buscar outros vínculos q estejam na mesma vibração que eu, o que é bem raro de encontrar, porém é possível de achar e confesso q tenho encontrado e dou muito valor a estes vínculos, só dá esse trabalhinho básico de buscar e a tristeza de saber q fui indiferente ao modo de viver do outro q não me cabia. Uso as ferramentas da tecnologia hj somente para o meu prazer de satisfação de necessidades e sou bem rigorosa quanto a isso, pois muita informação forçada e aleatória me causa tensão, que me causa atrofia muscular e adoecimento do corpo, como hérnia que já tive. Se eu tiver a sorte de voce ter lido todo esse texto, perguntaria agora: Como diminuir minha indiferença ao modo perdido das pessoas? como não perder o cuidado de não abandonar ? Como deixar o corpo forte para carregar essa corda que lançaria ao outro? Hoje eu cuida dessa angustia somente ajudando quem me pede ajuda, e raramente isso acontece! Grata por compartilhar seu trabalho conosco, me ajuda e me fortalece toda vez que entro em contato com esse cuidado mascarado em forma de "LONGOS e RÁPIDOS" vídeos no youtube!
Me identifiquei com seu depoimento logo depois de me reconhecer num livro sobre PAS que encontrei por acaso - Vivendo a Flor da Pele de Marie Esch e Eliane Salles - incrível !
Eu sou surda... então pra conversar comigo que faço leitura labial a conversa temnque ser tradicional... enquanto falo e vc ouve... enquanto vc fala ...eu leio sua boca...se colocar um terceiro (pessoa ou celular ) dificulta minha comunicação e acabo deixando a pessoa só falando... são poucos que entendem minha dificuldade mas é muito frequente infelizmente
Manu não sei se tem a ver com produtividade ou exigências do capitalismo. No fim um pouco sempre tem de qualquer forma mas eu tenho a impressão de que você tem um pouco de aversão por não ser parte dos seus costumes a ideia do podcast. Me levo a refletir também de porque tu se encomendar de alguém ver ou escutar o seu vídeo enquanto faz outra coisa, soa meio narcisico isso, não? Os podcasts na minha vida, assim como a música, sempre vieram como uma maneira de dar uma corzinha pros momento do dia mais automáticos que tenho na minha vida. Quero dizer, tenho que caminhar 30 min até a faculdade todos os dias, eu posso só caminhar apressado escutando buzinas dos carros ou eu posso ir escutando alguma coisa sobre um tema que eu gosto, ou escutando uma música que me agrada. Nesse sentido acho super válida usufruir da modernidade pra colocar um temperinho nessas tarefas da vida que vamos ter que fazer de qualquer forma.
concordo com vc. Acho que é valida a reflexão crítica sobre podcasts mas majoratoriamente acho que é uma questão mais simples mesmo: se distrair, se divertir, estar proximo do que gosta em momentos mais automáticos. E mais importante, tudo isso é se deparar com algo inesperado, que é ouvir o conteúdo do podcast, em contraste com o previsível das bosinas e dos carros
Sim. Concordei com 100% do vídeo. O mais insano é que, enquanto eu perdia um pouco o foco do vídeo, eu me pegava pensando em qual cenário o conhecimento adquirido aqui poderia ser usado. Ou seja, invonlutariamente, eu tava vendo o seu vídeo sob uma ótica de utilidade futura.
Oi Manu, sobre os fones de ouvido... no meu caso, em geral tenho o hábito de ouvir música enquanto caminho, ou vou p academia, mas tenho observado q tenho passado mais tempo fazendo isso em outras tarefas, e que as vezes realmente me fecha para as coisas que acontecem do "lado de fora", venho tentando ter mais momentos sem os fones justamente pq essa sensação de me fechar tem dado a sensação de q estou sem paciência para lidar com as coisas de fora, isso tbm inclui o uso de telas cm dito em um vídeo anterior seu. É curioso pois também venho passando por um momento de grande demanda emocional e psicológica, e cm nos momentos q tenho de "ócio" estou exausta demais p ir fazer o trabalho no mundo prefiro realmente me fechar. Só q preciso tbm desse trabalho, eu sinto a necessidade de fazê-lo, agora estou buscando um ponto de equilíbrio entre as duas coisas. Já sobre o podcast em si, ouço meio que para preencher o silêncio em casa durante as tarefas domésticas , somente, não consigo fazer outra tarefa em que preciso de foco pq isso me distrai. Tive a faze dos podcast de alta performance, mas se tornaram insustentáveis, hoje em dia prefiro sobre assuntos leves q gosto de conhecer e q dificilmente vou discutir cm outra pessoa , pois enxergo mais cm uma satisfação pessoal.
Podcast: sim, há quem veja com mais atenção de olho fechado ou pra lidar com o tédio do trânsito (fuga da realidade ruim) Elevador: meu autismo/ansiedade me deixa SUPER tensa socialmente em ambientes assim. Fico muito desconfortável (fuga). Festa junina com fone: fuga! Eu fui em uma festa de criança e o som estava TÃO alto. Eu não estaria com som mas deveria estar com cancelador de ruído. :/ Mas pareceria som alternativo, né. 😁 Hoje em dia, quando vou ao mercado coloco um app chamado Noisli pra ouvir sons calmantes. Fuga. Mas em ambientes estressantes assim eu não ouviria seu vídeo (pq minha atenção é BEM ruim/dividida. TDAH 😁). De qualquer forma acho que as pessoas estão é com fone pra fugir daquela realidade ruim pra elas. Controle da realidade/autorregulação emocional?
Sobre isso de usar fone de ouvido em festa, penso q pode ser aqueles fones com cancelador de ruído que tão até famosos hoje. Pessoas com sensibilidade auditiva tem isso como opção. Mas para alguém q não sabe disso, pode parecer q tão ouvindo música ou outra coisa
Não me adaptei a ouvir podcast, porque começava a fazer outra coisa e não prestava atenção, aí tinha que voltar várias vezes ou então parar a outra coisa que tava fazendo. Um caos! Kkk
Olá Manu! Gosto muito de ouvir e ver você no TH-cam e sobre o que você disse, acredito que é o que mais acontece hoje. Às pessoas estão tão conectadas ao celular que o tempo de agora não é vivido de verdade. Há a falsa sensação de que você está perdendo alguma coisa se não estiver no celular, mas na verdade estamos perdendo o tempo do agora. Parece que as pessoas foram abduzidas pelo celular.
As expectativas pessoais projetam o comportamento otimizado para autoconfiança e a certeza de poder realizar ações de autorealização, com a parceria completa ou parcial de outra pessoa colaborativa, de acordo com o nível de confiança aplicado no "briefing".
Como sempre daqueles vídeos que explode a cabeça. Tenho refletido muito sobre uma mania que eu tenho (estou tentando mudar) sou aquela pessoa que sempre tem algo para falar. Que entende de todos os assuntos e por isso m condicionei à otimização da vida.
Vídeos ótimos sempre e confesso que para os seus vídeos eu paro, me concentro e foco pra poder aproveitar e apreender o conteúdo. Meu lance é com o headphone. É como se fosse parte do vestuário ou quase um membro do corpo. O utilizo com várias funções: o entretenimento em si, por exemplo, amo música e ela move minhas ações e me motiva em vários momentos; sinalizar às pessoas que não estou disponível para ouvi-las, é uma espécie de proteção do mundo e dos problemas que as pessoas me contarao ou a outros e é muito pra gente lidar e também tem a ver com uma limitação de espaço, para que não ultrapassem e cheguem muito perto. Mas também tem o lance de que você se sente protegido e autorizado a observar o outro, sem que ele se aproxime. É como se você estivesse alheio, mas está vendo como o outro se comporta e a vantagem é que ele não vai se aproximar, porque você está "protegido". Enfim, é tipo uma barreira do outro, com a vantagem do entretenimento. Me parece que é isso😅😅
Oi Manu, importantíssima a reflexão. Tenho feito cada vez mais coisas e nada ao mesmo tempo. No mais, hj parei, passei um café e aproveitei a sua companhia. Obrigada !
E até mesmo a necessidade de ter assunto e de "saber mais" que o outro e ter razão sempre, e faço isso direto, imagino como deve ser chato principalmente para o meu par romântico, porque tudo eu penso que tenho que estar um passo a frente, nossa foi muito muito revelador da minha impaciência e falta de habilidade de lidar com o outro.😢
Toda a história à séculos (como foi montada) nos leva para esse ciclo que dominância… o capitalismo, a comunicação, as mídias e até a educação, nos leva para acreditar que esse seria o caminho…. Porém cabe a nós ver vídeos como esse, estudar a história, filosofia, e abrir a mente para uma possível mudança
Tô vindo aqui contar que desde ontem de manhã quando vi esse vídeo foi como se um portal dimensional tivesse se aberto e eu tivesse entendido o motivo de não estar mais conseguindo me sentir dentro dessa experiência que é a vida...a ansiedade faz com que eu esteja tentando a cada segundo estar preparada para oq pode acontecer,dentro das hipóteses que ela mesmo inventa,impedindo que eu esteja realmente presente na minha própria experiência,e consequentemente de fazer novas escolhas e criar novas possibilidades,passei o dia todo comigo,sem fazer absolutamente nada de útil,nem física bem mentalmente,era dia de limpar a casa... mas essa voz que acordou disse lá do fundo : dia de silêncio! E cá estou eu deitada na rede fazendo fotossíntese e escrevendo esse comentário...realmente queria .uito agradecer pelo insght! 🧡🙌🏻✨
ah... fotossintese!! :-) adorooooo! rsrsrs mas é incrivel que, de uns dias pra cá, parece que a vida está correndo em ritmo de creu#5 e não da pra fazer o que eu fazia antes... como pode isso? o relogio está correndo + rapido e ninguem me falou nada ou estou tendo lapsos!?
Muito difícil nos dias atuais ouvir podcast ou TH-cam e não estar fazendo outra coisa ao mesmo tempo; Acredito que a capacidade de absorver os assuntos mesmo durante outras atividades é peculiar de cada pessoa; há os que conseguem e os que não conseguem! Eu consigo ouvir seus vídeos, fazendo minha caminhada e refletindo é isso é tudo pra mim. Mas eu sei que o excesso da TI causa danos irreparáveis, é preciso cautela. Parabéns pelo seu canal e pela sua contribuição à nossa sociedade. Espero conhecê-lo pessoalmente qualquer dia!
Na minha opinião essa questão dos podcasts para quem está acostumado com o formato ele acaba sendo um pouco mais complexo do que a abordagem que o Emanuel usa nesse vídeo. Dentro da minha rotina existem diferentes tipos de podcasts e cada um deles se encaixam em momentos que exigem menos ou mais atenção ao que está sendo ouvido. Existem alguns que são apenas um ruído de fundo, e funciona quase como uma música. Na outra ponta existem outros em que a atenção plena é essencial seja porquê o material é complexo, seja está em outra língua que ainda não domino ou ambos e etc. E pra mim existe um continuo nesse intervalo. Só queria acrescentar esse comentário a conversa, mas acho bastante interessante esse exercício de olhar para si que esse canal estimula. Bom domingo para você e para os seguidores desse canal.
Assunto me pegou. Faço aula de cavaquinho a 2 anos e sempre "estou me preparando" pra tocar numa roda de samba, mas sempre acho q não sou capaz, deixo de ir por medo, que preciso ser bom pra estar lá, sendo que posso ir deixar rolar por si só 😅
Eu realmente costumo assistir/ouvir seus videos realizando alguma outra atividade mais automatizada, cozinhando, lavando louças, caminhando...mas mesmo que eu não estivesse ouvindo, o fato dessas tarefas serem automatizadas, elas já fazem com que a gente esteja pensando em outras coisas enquanto executamos, eu sempre estou fazendo alguma reflexão nessas horas...rsrsrs...então, seus videos me ajudam muitas vezes a conduzir essas auto reflexões, não é como outros conteúdos meramente informativos, para que a gente apenas reproduza informação por aí exercendo dominancia...rsrsrsrs
Essa sobreposição me incomoda e tenho repensado e agido diferente. Faz todo sentido pra mim também o que vc tratou neste vídeo!!! Muitas reflexões sobre como eu vejo e percebo meus relacionamentos familiares e de amizade. O amoroso, tenho conseguido avanços porque meu parceiro também está desenvolvendo a percepção em si e no outro. Seus vídeos sempre me trazem reflexões e descobertas sobre mim e como vivo muito fundamentais!!!! ❤
ปีที่แล้ว +3
Eu geralmente ouço podcasts em tarefas mais automáticas, mas não é sempre que consigo fazer isso. Sinto que perco muito o foco. Quanto aos vídeos do youtube prefiro assisti-los sem estar fazendo outra coisa ao mesmo tempo. Atualmente tenho procurado me manter mais no presente, prestando atenção nos detalhes, apreciando a rotina e as surpresas no meio dela. Isso me faz ter mais calma, aquietando um pouco a ansiedade.
Não somente podcasts mas também seus vídeos e de professores que acompanho, ouço sentada, quieta, com um caderno do lado, o máximo que faço é me alongar, que não denota de tanta atenção cognitiva. Levo muito a sério meus estudos, obrigada por ser esse professor maravilhoso que é ❤🤓
Obrigado pelo vídeo, esses comportamentos de espectativa, viver pelo futuro, autoproteção ficaram tão normalizados na minha vida que eu nem sabia que existia uma alternativa, pra mim aquele eram o único jeito de agir e de ser, mas agora consigo pensar sobre os efeitos desses comportamentos na minha vida
Vivendo a vida pra diminuir a experiência dela mesma... Isso bateu forte rs Obrigada pelo vídeo, sim eu faço coisas enquanto escuto podcasts ou vídeos, mas tenho aprendido a dar pausas maiores para pensar e absorver o conteúdo depois, antes eu simplesmente emenda a um no outro, como se tivesse em uma corrida de quanto mais assunto melhor, aí depois de uns dias me dava conta que já não lembrava do que havia visto ou escutado, aí sim uma perda de tempo.
Quanto ao ouvir podcast enquanto se executa alguma tarefa de rotina doméstica, não sei se pra todo mundo que tem TDAH ou só pra mim, é uma maravilha. É o que faltava para ajudar meu cérebro a pegar no tranco rsrsrs
No início da pandemia eu sentia uma urgência de fazer tudo ouvindo podcasts, notícias, ouvindo vídeos. Desde o final de 2021 eu não escuto mais podcasts enquanto faço outras coisas. Comecei a sentir uma ansiedade enorme de enclausuramento por estar de fone em todos os momentos de limpeza, nos momentos de atividades operacionais. Hj em dia só escuto podcasts quando alguém fala "olha, vc tem que ouvir tal episódio de tal podcast". Tenho curtido fazer as coisas em silêncio desde então, ou com uma música de fundo, sem fone. E fico fantasiando trocar meu smartfone por um dumb phone, mas o FOMO não me deixa (risos). Achei o meu uso de recursos de áudio meio adoecedor.
Tenho questionado e a pouco tempo estava conversando com minha irmã sobre isso. Às vezes eu saiu sem o celular, quando sei que não vou precisar resolver algo de extrema importância, e noto exatamente o que você pontuou, a cada segundo as pessoas ficam assim, checando, não bancam o silêncio, alguns momentos que são importantes e passam totalmente despercebidos por causa desse comportamento. Inclusive sou taxada de estranha por às vezes nem estar com o meu aparelho, e por não usar o Instagram há quase dois anos. Depois a louca sou eu kkk 😅😅😅
eu ouço seus videos enquanto pinto! presto muita atencao e sempre "resolvo minha vida"! obrigada!
ปีที่แล้ว +1
Eu percebi que estava lendo alguns livros só pra que no futuro eu tivesse o que conversar com pessoas que nem sei se um dia vou ser próxima ou se vão querer conversar sobre isso… amei o vídeo me fez refletir em quantas coisas eu tô fazendo Porq realmente quero…
Sempre escuto podcast fazendo outra coisa, e até os vídeos do TH-cam normalmente só ouço como um podcast tbm 😂.. tempo é privilégio, a maioria das pessoas vendem o almoço p comprar a janta
A maioria dos podcasts eu ouço enquanto estou fazendo outra coisa. Faço isso com muitos vídeos do youtube também e ainda acelero a velocidade. 🙈 Kkkk Entendo que é uma tentativa de estar preparada para ter opinião sobre temas que os alunos demandam de mim (mas muito porque eu me coloquei nessa posição... tostines...) e pela atividade como tradutora/intérprete (é preciso estar informada). Mas OBVIAMENTE NÃO FAÇO isso com os vídeos desse canal 😅 Seus vídeos eu vejo e revejo na velocidade normal. Os daqui e os do "Flor e Manu"! 🥰 Obrigada pelo seu trabalho!
Eu só tomo umas chapuletadas com as tuas reflexões, parece que estás me vigiando em casa e tudo o que fala faz sentido 😉 eu faço terapia contigo, ou melhor, levo o que pensei contigo para a minha terapeuta😊 obrigada Emanuel 🙏🏼😘
Talvez seja algo de gerações mais novas como a minha (tenho 23 anos), porém já basicamente assisto aos vídeos do canal como um podcast: ao fazer café, ao jogar um jogo no qual eu não precise ficar focado, quando estou deitado na rede ou quando só fico assistindo você ou você é Flor conversando. Acho que ao invés dessa lógica de estar sempre produzindo, o áudio faz muito mais a função de companhia. Explico: cresci em uma casa extremamente barulhenta e com pessoas extremamente extrovertidas (o suco da baianidade) e agora, morando sozinho já há 7 anos, encontrei em podcasts, streams da twitch (obrigado Casimiro!) e em vídeos do TH-cam o alívio para os momentos de silêncio em que não quero estar só . Importante ressaltar que nem todos os momentos de silêncio são assim, obviamente. Amo ficar sozinho, em casa, sem barulhos, vivendo uma coisa de cada vez… Mas existem momentos e momentos! Adoro o canal e amo seus vídeos com Flor!! Forte abraço!
Oi Manu! ☺As pessoas podem até dizer que devo ouvir um Podcast enquanto dirijo, lavo a louça, etc... Daí a eu ''obedecer'', há uma longa distância. kkkk Eu ouço/assisto (tem vários com opção de vídeo no Spotify) sentada em frente ao pc. Muitas vezes, fazendo anotações até. Não percebo o podcast como o problema. Talvez, esse ''manual de como usar'' tal e tal ferramenta constitua problemas. Aí, sim!! Beijos em vcs 4!!
Desculpe, Emanuel, acabei escrevendo muito. Fui me empolgado e querendo deixar mais claro o que quero dizer e se fazer entender não é fácil (impossível, risos). Acho que os podcasts e vídeos entram como uma anestesia ENQUANTO (fiz em caixa alta para conectar bem com a sua pergunta) faço outra atividade. Percebo que ENQUANTO o vídeo está rolando eu gosto de ficar fazendo notas sobre o vídeo. Muitas vezes perco a atenção e preciso voltar. Percebo, fiquei me analisando durante o vídeo, que eu não consigo olhar fixamente ao vídeo. Além disso, ao ver no TH-cam no computador, ficam vários outros "convites" de vídeos ao lado na direita se você não está em tela cheia. Há os comentários abaixo, muitos botões, curtir, membro, compartilhar, download, inscrito. Pensando nisso, coloquei o vídeo em tela cheia para reduzir a distração, mas percebo que aumenta a intensidade do encontro de uma forma que eu percebi não conseguindo lidar nesse momento. Penso, como você disse, que estou fugindo de lidar com esse desconforto que é olhar um vídeo atentamente. Essas outras distrações parecem escapes (alívios/anestesias) para não lidar com a realidade que se apresenta, que nesse momento a realidade é ver o vídeo e escutar você. É um "alívio" poder escapar desse ruído/angústia com essas distrações, ver esses escapes, saídas. É também comunicar uma certa autosuficiência (que não temos), ter essa carta na manga de poder fugir se quiser/precisar. Parece que estou querendo dizer assim: "olha se eu quiser, eu nem olho seu vídeo, viu, tem vários aqui ao lado super interessantes ao meu gosto" (algoritmo fazendo sua parte). Enquanto você fala eu tô aqui fazendo notas, pensando no que você está dizendo, fazendo comentários mentais sobre como isso bate em mim, como associar mais fácil, como lembrar dessas reflexões precisosas que você traz, ou seja, até as próprias notas podem ser um escape (dúvida). Eu vejo o fazer algo ENQUANTO lavo a louça, faço academia, como sendo uma espécie de anestesia de coisas que não parecem (ou não são) tão prazerosas. Obrigações da vida cotidiana, que às vezes é possível digerir, às vezes não. Tem um sentimento ENQUANTO ouço um podcast e lavo a louça que é: "Quando vi lavei a louça", pois estava tão concentrado (possivelmente não, risos) ouvindo o podcast que a louça se concluiu sem eu perceber (como se eu nem a tivesse lavado). Essas atividades mais automáticas que conhecemos o processo. Bate um pouco na produtividade (lavar louça encarado como uma perda de tempo e ouvir um podcast um ganho de tempo), mas acho que bate mais nessa anestesia para mim. Talvez enfrentar lavar a louça sem áudio poderia me oferecer mais descobertas? Talvez sim. É engraçado quantas vezes já ouvi que lavar a louça é terapêutico e sinto que pode ser que sim. Talvez estamos nos privando de ter um encontro com nossos próprios pensamentos durante esse processo. Lembro da minha avó escutando a rádio caiçara ou eldorado enquanto preparava o almoço (um dia vi um post sobre esse hábito antigo e me fez pensar se não fazemos o mesmo hoje). Espero que esse longo texto tenha algum sentido por aí e para alguém. Bom final de semana! 💌
Gosto muito do Emanuel mas de uns tempos pra cá, desde que ele , vamos dizer, incorporou as ideias da chamada neuro psicanálise, ficou meio chato. Não imaginava que um pensador como ele embarcaria tão profundamente nesta onda neuro isso, neuro aquilo e neuro aquilo outro ... Nada contra, acho fascinante as descobertas das últimas duas décadas da chamada neurociência. Mas há um exagero , as vezes da ordem do risível ... E fica chato esse uso excessivo de termos como 'dopaminérgico', 'dopamina'...sei lá... E acho que no fundo um terapeuta - no melhor sentido do termo -, com a aplitude intelectual do Emanuel sabe que NÓS NÃO SOMO NEURÔNIOS AMBULANTES.
Quero contribuir e dizer que para mim o podcast é muito importante quando estou na academia malhando. Eu odeio academia e o podcast me ajuda. Escolho ouvir sobre assuntos que me interessam muito ou músicas que gosto bastante e faz a experiência lá do momento do sofrimento fique mais amena. Não dá pra malhar e assistir algo, para mim funciona mais ouvir. Não pretendo ter vantagens em relação ao tempo, apenas fazer do martírio algo prazeroso.
Emanuel, agradeço sinceramente pelas reflexões. Conheço seu trabalho há poucas semanas, por sugestão do TH-cam! Salve algoritmo, rs - e confesso que há muito não ouvia reflexões tão profundas e pertinentes. Mas bem, o eco do primeiro vídeo não bateu tanto como esse - já que percebi que estou vivendo bem ausente do momento presente. Ouvindo algo, fazendo outra coisa. Logo, difícil concentrar, parar e te escutar, mas hoje, consegui. Muito obrigada. Seguirei por aqui. 🤍
Em função da tecnologia, ouço você (não e um podcast, mas quase a mesma concepção), geralmente, fazendo outras tarefas mais mecânicas. Ouvir um podcast ou um youtuber (e, sim, você é um deles) é também a vida que acontece.
Pra eu q n tenho condições de pagar um psicólogo, esse canal ajuda a tirar a pressão da mente relaxar os músculos da cara e pensar junto com o Manu. De fato um salva vidas, esse trabalho é algo q tá muito além do q talvez tenha sido pensado. ❤❤❤❤❤❤
No SUS tem psicólogo, 1 vez a cada 45 dias por ai
@@Myseellff tem vários canais bons de português aqui no yt mn, sério, da pra aprender muito
@@Monicaliveirapqp kkkkkkkkkkkkkkk
❤tenho 56 anos vivo cada momento liguei o "me processe" Não me importo em saber tudo o tempo todo ,quero relações saudáveis...
@@Myseellffse o cara escreveu dessa forma deve ser por que, na opinião dele, é a forma correta. Logo, ele não seria a melhor pessoa pra tirar sua dúvida. No caso, vc só estaria apontando um erro mesmo.
Caramba, esse vídeo acaba de mostrar por que não saber de um assunto pode ser mais vantajoso pra criar vínculo com alguém do que chegar já sabendo tudo. Valeu, Manu!!!
Todo sábado é uma crise existencial nova! Eu amo! Kkkkk
Kkkk
Hahahaha
😅 muito bom
É bem assim 😂
O querido Nelson Rodrigues dizia que o sábado é uma ilusão rsss. Te entendo perfeitamente rsss
Acho que esse comportamento é mais comum nas gerações mais recentes.Tenho 52 anos e aprecio a surpresa dos encontros. "Ouço" vídeos como o seu quando lavo louça, faço comida ou estou no ônibus, carro.Assim como minha mãe ouvia programas de rádio.
Idem, falei disso acima kkkk. Tenho 59 anos.
Eu tbm❤
Tbem ouço quando estou lavando louça,mas nos outros momentos prefiro olhar paisagens, pessoas, enfim curtir o momento....
Eu tb, sempre gostei de ouvir rádio desde criança com Internet só mudou o aparelho e a forma.
Idem, pq não estou estudando, mas parando para ouvir outras coisas....
Emanuel, ouço podcasts enquanto faço várias coisas...hahaha
Mas tenho dois pontos a discutir/questionar contigo sobre isso...
Em primeiro lugar, sou professora, mãe de uma criança de 3a e doutoranda em fase final de escrita da tese.
Nesse sentido, o "ouvir o podcast enquanto" cozinho ou lavo louça é um momento de me informar e também uma forma de me atualizar com relação à minha profissão.
A outra coisa, mais importante, é que tem podcasts que tornam minha vida mais interessante.
Assim mesmo, sem pensar sobre qual conversa vou dominar, mas pensando em observar melhor o mundo, no sentido de "apreciação" desse mundo.
Mas de fato, o tempo todo me desloco do presente de várias formas, tenho compulsão de várias coisas...
é como se ouvir o podcast fosse também uma forma de tornar aquele momento de trabalho doméstico um momento meu - você sabe, mães têm essas coisas...adoro um headphone. rs
Escuto podcast enquanto faço as coisas porque me sinto muito solitária fazendo determinados tipos de tarefas.
Headphone em festa é bizarro, mas no metrô cheio com um monte de gente falando groselha, é a minha vida. Adorei o vídeo.
A nova categoria que neoliberalismo trouxe: CEO de MEI
PQP. Estou no RJ sozinha . Vim p Show da Bethânia e tanto no hostel quanto no evento me vi pensando que a única possibilidade de encontros novos parecia ser entrar num app de relacionamento, mesmo que pra amizade. Parece que estamos todos imersos na bolha com essa capa protetora da tecnologia sem olhar pro lado, sem escuta...sem deixar fluir, com medos de não sermos adequados ao que o outro espera. Surreal, me sinto tantas vezes um ET mas também sou cria do isolamento social das redes, aflorados pela tecnologia e escrava dela, será? Acordei cansada de ter que pensar no que fazer, onde comer, o que escolher, são tantas opções! Mas quais são nossas ? Viver tem sido angustiante porque não me parece mais natural só existir e confiar, temos que estar preparados para tudo a todo momento, especialmente mulheres...só queremos relaxar e não sermos julgados, mas o movimento do capital e da tecnologia nos rouba a liberdade de apenas Ser...alguém no RJ p falar sobre isso sem celular ou fone ? 😅 chorindo com mais essa crise existencial . Obrigada Manu ❤ vou tomar café e deixar o celular no quarto do hostel...
Agora vou ficar esperando um like, um oi tô RJ hahaha ...Socorro Bolha virtual....me devolve pra mim!
Toda minha solidariedade a você, @denisecastro447. Se um dia pintar em Ribeirão Preto podemos ter essa conversa...
Oi Denise ! Super atrasada aqui mas adorei sua reflexão... me identifico em vários pontos ! E vc já pensou que deixar o celular também é (ou pode ser ) perder vínculos? Semana passada cansei e vi poucas mensagens.. mas aí vi que "perdi" várias coisas (do cotidiano..) porque muito das ligações é virtual.. credo.. também quero só Ser!!!! Tô no meio do caminho do RJ pra SP! ❤
Interessante o q vc falou...Vc se desloca no espaço para viver novas experiências, conhecer pessoas e lugares - e, no final das contas, sua experiência de contato com outras pessoas está no aplicativo.. quer dizer, para vc ter esta experiência de contato com outras pessoas vc nem precisaria ter se deslocado ?! que doido, não? paradoxal.. rsrs quem, no passado, poderia imaginar que algo assim poderia imaginar...rsrs
Bom dia. Ouvi este vídeo lavando louça ( ainda sobrou louça 😂). Penso que num curto prazo, pra mim, é impossível não ouvir TH-cam durante a arrumação da casa. Uso de ferramenta pra motivar.
Quanto ao usar o celular para evitar sentimentos desconfortáveis, eu tenho ficado bem atenta e me desafiado.
Quanto a me preparar para encontros tb tenho procurado ir " desarmada" e apesar da vontade quase incontrolável de falar falar e falar, eu tenho conseguido me interessar pelas outras pessoas.
Obrigada por mais um momento de reflexão. ❤
Hahaha, até que enfim encontrei alguém que não assiste séries!!! Me sentia um "peixe fora d'água" 😅😅😅!
Eu tbm não assisto, nunca gostei...kkkk
Também hahah
Ta se sentindo especial só pq não vê série? Kkkkkkkk
Oi Manu, faz muito sentido tudo isso. Eu não sou uma pessoa que sai de casa com fones ou escuta podcasts e também tenho uma grande dificuldade (dificuldade ética talvez) de aceitar aceleradores de áudios e vídeos. Sou psicóloga e acho que se eu sair por aí acelerando áudios de zap, em algum momento a minha capacidade de ouvir as pessoas em tempo real pode ser comprometida e o meu trabalho depende da minha capacidade de ouvir pessoas, enfim... Enquanto pessoa física, estou sempre sendo criticada por alguns amigos porque não experimento acelerar os áudios, assistir a série da moda, porque não vi o comercial da Elis, ou bater o record do ano anterior de quantos livros li no kindle, etc... e em alguma medida percebo que sou a chata do rolê (risos nervosos).
Acelerador de áudio e vídeo deveria ser proibido, é doentio.
Somos duas! Sou estudante d psicologia, nunca sei sobre a série do momento e nao tenho instagram. A mais chata do rolê ever 😂
@@marianagomes8607 te entendo perfeitamente. Tenho 35 anos, vi a internet nascer e se popularizar, vi todas as redes sociais surgirem e se desenvolverem, participei de Orkut , Facebook, Twitter tudo desde o início, quando a preocupação era achar os amtigos amigos de escola e compartilhar gostos em comum, mas larguei tudo há uns três anos, melhor escolha da vida, as redes são um ambiente insalubre, não dá não.
A sua base de filosofia traz sacadas comportamentais do cotidiano muito precisa. Eu comento sobre seus vídeos antes de acabar, talvez seja esse papo de vencer na discussão, nunca pensei nisso como uma dominância, mas é sim... Suas reflexões me ajudam muito pois eu consigo imaginar bem as coisas que passam pela minha cabeça. O papo da dopamina está conectada com a busca da homeostase, estando ela desregulada ou não. Não ter um grilo resolvido não é tão importante pois sabendo como a mecânica cognitiva funciona já podemos criar nossas receitas. Martin está na fase que a criança imagina que sua profissão será a tal... Só que ele não fica só imaginando, ele talvez já esteja se preparando.
A sensação de estar se preparando dá uma fuga também do presente, entender o presente é incomodo por isso a gente saboneta isso.
Obrigado por seu tempo.
Eu quando ouço o Manu, não consigo fazer mais nada😊 fico hipnotizada pela dança das mãos que que ele faz e que expressam muito bem a fala ❤ adoro 😍
Bom dia a todos. Sempre tive mania de ouvir podcast enquanto fazia outra coisa e a verdade é que nunca assimilei nada. Meus pensamentos voam . Mania ate de ouvir enquanto escrevo sobre outras coisas, não tem jeito. Hoje, entendo , muito graças ao Manu, que não tem como fazer tudo ao mesmo tempo sem destruir a ideia do presente (é como funciona cmg). Por exemplo, conseguir ouvir o Manu sem arrastar a tela para baixo e ler os comentários. Muitos fazem isso, ne? =D
Queremos tudo ao mesmo tempo e não dá, é impossível.
Bom dia, Emanuel, espero que esteja bem.
Refleti muito ao longo do video, que alias, o faço ao mesmo que tempo que trabalho. haha
Sou designer, passo horas criando assuntos visuais, o que me permite tem minha escuta completamente aberta a outras experiêcias.
Gostaria que considerasse um olhar differente para esse assunto:
Você já considerou que talvez assitir uma série, ler um livro, estudar uma língua, possa ser simplemente uma busca para expandir nosso
mundo interno, e não uma tentativa de lacrar nas rodas de conversa nos finais de semana?
Posso usar alguns exemplos;
Vamos imaginar as linguas, morei por muito tempo fora do Brasil, em Londres e Sydney, e afirmo, sem sobra de duvidas que, minha experiência
fora do Brasil era muito limitada quando ainda não dominava a língua local.
São incontáveis as vezes que deixei de me aprofundar na conversa com alguem muito interessante, ou de opniar em reuniões de trabalho, simplemente por não conseguir me expressar
completamente, (não estar preparado para o momento).
Minha experiência se transformou a partir do momento que adquiri fluência, e pude participar, entender, perguntar, questionar, e opinar, nos ambientes e situações que eu participava.
Sei que você também tem fluência em Inglês, e tenho certeza que esse domínio te abre muitos campos de conteúdo e conhecimento que você simplemente não teria se não tivesse tal conhecimento.
O mesmo vale para as séries, livros, peças de teatro, e mesmo os Podcasts.
Todos esses elementos são mídia, assim como os livros, que consistem em carregar algum tipo de informação de um pensador ao um curioso/ouvinte. Podemos usar para ter algum assunto no final de semana ou para encontrar algum prazer, expadir nossa forma de pensar, etc.
Me parece que talvez você tenha algum problema com o formato de mídia, e não com o assunto desevolvido.
Você deixaria de asistir uma séria na HBO, a mesma que transmitiu Succession, se essa série fosse de pessoas que pensam Freud, ou mesmo, deixaria de ouvir um podcast se o host fosse Mark Solms?
Acredito que, mais importante que o ato de escolher ver uma série, aprender uma língua, ouvir umm podcast, ou ler um livro, seria a motivação pela qual nós o fazemos.
Pra não me extender tanto, mas já me extendendo, ouvindo o video me questionei sobre o porquê da minha busca incansável por séries, filmes, livros, músicas, fotografias, etc.
Cheguei a mesma conclusão que chego toda vez que me questiono sobre isso, no MEU caso, tenho prazer em expandir meu mundo interior, me isnpirar, ter novas referências mesmo que imaginativas, que vão além da vida que todos nós temos, que por muitas vezes pode ser muito ordinária.
Levantamos, trabalhamos, comemos, vemos as mesmas pessoas, os mesmos lugares, e repetimos o ciclo.
Podemos fazer um exercício e imaginarmos aquela pessoa que se fechou a tudo, não ouve podcasts, não vê séries, não ouve músicas, não tem amigos, não lê livros, se fechou porquê quer viver a vida na sua integridade, completamente presente, vivendo a experiência de não estar preparada para o momento.
Na minha opnião, se fechar de experiência pensando simplemente em não estar preparado para o que vem, parece ser uma razão muito pequena para deixar de expadir nosso mundo interior, campos de pensamento, e interpretação da vida.
Temos a tendência a vilanizar as telas e romantizar aquele que passa sua existência mergulhado em um livro. Me parece que os dois tipos estão é um tipo de fuga da realidade, porém, a pergunta que sempre me faço é: Qual é o tipo de contéudo que tem sido consumido nas telas e nos livros?
Acredito que referências nunca serão um execesso em nossas vidas, porém, nós podemos ter um mundo interno rico, e ainda assim, optarmos por ouvir atentamente quando estiveros em frente ao outro.
No final, ouvir atentamento é simplemnete uma opção, que me parece pouco ligado ao fato de assitirmos séries, estudarmos línguas, ouvirmos podcasts, ou mesmo, lermos livros.
Um ótimo sábado.
Me perdoe pelo texto longo, e obrigado pelos vídeos, assisto todos desde o começo do canal com a Flor.
Luan
Manu, eu me sinto profundamente feliz de ouvir vc enquanto faço caminhada, lavo a louça ou passo a roupa...qdo tenho tempo livre (o que é raro) adoro te ouvir por puro deleite.
Ao final de cada vídeo eu só consigo pensar o mesmo que o Emanuel fala no início dos vídeos: esse é o vídeo mais importante. No sentido de que todos os vídeos ultimamente tem sido muito significativos, se encaixam e expandem, aprofundam o entendimento, está sendo um percurso muito, muito legal. Me faz pensar bastante. *Eu escutando o vídeo enquanto fazia algo e lembrando que frequentemente ouço os vídeos enquanto faço algo além* (que horror). Mas às vezes pego o vídeo de novo (se é daqueles tapas na cara, como esse) e meu caderninho de anotações, e vou dissecando, anotando as ideias e escrevendo o que entendo. Não há dúvidas de que é o melhor jeito de aproveitar o aprendizado e prolongar a reflexão. Eu fui pega em cheio por esse assunto, estou sempre me preparando. Me identifiquei com o Vicente, que se prepara pras experiências da viagem, em vários aspectos, e pra tantas outras coisas na vida. Gostei muito do vídeo, espero que ele volte à mente sempre que eu estiver me preparando pro futuro.
Foi um pequeno desafio sentar e só assistir esse vídeo, mas parece q só assim vc percebe o quanto o seu attention span está sendo atacado diariamente.
Claro que cada um tem o sentido da própria vida mas eu quero desacelerar.
Curti o vídeo sim, algo a se pensar.
👍🏻
Eu escuto o TH-cam como se fosse rádio, vou fazendo minhas tarefas domésticas e ouvindo. É uma companhia e ao mesmo tempo se torna mais prazeroso pra mim realizar as coisas do dia a dia. Mas às vezes eu sento no sofá e fico assistindo sem pensar em mais nada, como fiz com esse vídeo agora. Não acho um problema nesse caso. Agora, ir pra festa com fone de ouvido eu sinceramente nunca vi. Quando estou na Cia de alguém esqueço completamente o celular e outras distrações. Acho importante essa conexão. E sei lá, assistir filmes, séries, aprender línguas e outras experiências já são o encontro em si, não são elementos pra necessariamente gerar outros encontros, apesar de por consequência gerarem, pq a gente se torna mais interessantes e ricos de conteúdo. Pra mim é isso.
eu “OUVINDO” esse vídeo como podcast enquanto passo o café, lavo a louca e coloco a roupa pra lavar 🫠
A pergunta é: vc só ouviu ou conseguiu compreender também? Rsrs
@@raquelbarreto4039 vou precisar rever pra responder com precisão, deixa eu só terminar de lavar a louça kk
8:10 Respondendo a sua pergunta...tenho autismo e TDAH e é impossível eu sair sem headphone. Sou pobre então não tenho dinheiro para comprar um com cancelamento ativo de ruído, então uso um baratinho e dependendo do lugar ainda coloco um protetor de silicone moldável por baixo. Não é falta de educação, nem ostentação. É EPI (equipamento de proteção individual) mesmo. É horrível, gostaria muito de poder interagir com as pessoas, mas não dá, pq mesmo sem protetor/abafador/headphones eu não conseguiria entender o que a pessoa está falando e muito menos consigo responder gritando. Todo mundo acha que tenho ansiedade social, mas é pavor do barulho mesmo. Me dá enxaqueca, labirintite e uma exaustão sem fim. Imaginem um morcego que levou uma vassourada. É assim que me sinto.
Pausando o vídeo aos 4:14 pra responder: curiosamente, eu não consegui incorporar o hábito de ouvir podcasts enquanto faço qualquer outra coisa! hahaaha! Digo "curiosamente" porque amo ouvir música enquanto faço tooodas as outras coisas (de tomar banho a secar o cabelo com fone, pra seguir ouvindo música); mas também preciso dos meus momentos SÓ ouvindo música. Mas, voltando pro podcast, eu prefiro os que têm vídeo - gosto de acompanhar as expressões das pessoas enquanto elas falam e a reação dos interlocutores - além disso, acho que o visual dá uma (falsa, claro) impressão de que estou participando daquela conversa de alguma forma.
Eu escuto seus vídeos enquanto lavo louça. Mas é porque lavar louça é chato pra mim então fico mais focada em vc. Mas não vejo mal nisso. Mas quando pego celular no elevador imediatamente eu percebo que tô fazendo pelo motivo errado. Acho que tem que saber pesar o que é fuga pra cada um. Pena que não vai mais falar de tecnologia, acho tão interessante! Beijosss
Não ouço podcast, não gosto. Gosto de ver a imagem, por isso escolho vídeos. Mas mesmo assim, ouço fazendo rotinas automáticas E que permitam que eu olhe para o vídeo, como lavar louça ou passar roupa. Não faço isso para otimizar tempo, até pq tempo infelizmente😢 tenho demais... vi aí em um comentário que isso é privilégio... então sim sou privilegiada que se sente inadequada por ter tempo enquanto o resto do mundo parece não ter tempo de cumprimentar.
Vejo seus vídeos lavando louça. Mas não pq não tenho tempo. É pq lavar louça é MT chato.
Fez todo sentido. Em um primeiro momento discordei (claro, a questão não era ouvir, mas sim estar certa kkkk) e pensei que seria uma forma de transformar tarefas não prazeirosas em algo legal. Porém, ao final do vídeo notei como eu utilizo fones para me “proteger” do constrangimento do real, como se de alguma forma eu ficasse blindada de tais desconfortos. Conversei com algumas pessoas mais novas e ficou nítida a dificuldade com a criação de vínculos e a ideia do não saber algo. Manu foi cirúrgico, mais uma vez. Obrigada.
Ainda tenho resistência a Podcast.Muitos professores pedem trabalhos pras turmas em podcast...Tenho uma certa restrição ainda, até quando não sei....Podcast me remete ao tempo do Rádio rsrs algo antigo,que resgatam com uma modernidade e vira moda... A minha questão é a " moda"
Manu, vc é sensacional. Dito isso, vou ao meu primeiro comentário. Raramente ouço podcast, mas quando o faço sempre é uma segunda atividade, ou seja, quando estou caminhando, lavando louça, dirigindo, etc e tal. Parece que ficar só comigo mesma no meu silêncio é uma tarefa extremamente difícil, barulhenta e extenuante. Muito mais fácil lidar com o que vem de fora.
Eu tava caindo e ainda caio muito nessa de "aproveitar o tempo para fazer mais"... assistir/ouvir um podcast enquanto trabalho, ouvir um audiolivro no ônibus... E é bem comum ter que voltar umas partes pra reparar bem no que a pessoa falava. E quando nao fazia isso sentia que "tava perdendo tempo".
Só queria comentar que ontem passei pela casa de um vizinho e o vi com um óculos de realidade virtual olhando para o lados como se tivesse perdido e lançando as mãos para a frente algumas vezes. Sei que ele só estava jogando video game, mas com alguns segundos de imaginação tive um pouco de medo do nosso futuro...
Olá, essa é a primeira vez que eu interajo com vc, comecei recentemente a segui-lo e admiro muito seu jeito meio "destrambelhado" de se colocar... é encantador, sem contar que o seu conhecimento sobre o que fala é evidente...bom entre coisas que concordo e outras que penso "não ser bem assim" gostaria de contribuir com minha opinião pessoa sobre a questão do podcast. Sou uma pessoa extremamente sinestésica, mesmo "assistindo" seus vídeos ,eu não fico parada olhando o que vc diz, afinal vc não usa imagens, gráficos ou outros recursos que me obrigariam a ficar atenta a sua explicação...acaba que , pra mim vc faz um vídeo que eu assisto/ouço como um podcast...nada contra...gosto muito, tanto que acompanho... gratidão por compartilhar sua VIDA ...
Calma, mão necessariamente.
O que importa é o aprofundamento do tema proposto.
Façam o que quiserem quanto foram ouvir um pod cast.
Percebi que durante o vídeo eu estava a todo o momento tentando controlar o impulso de olhar minhas redes sociais. O celular estava longe, então eu não fui pegar ele, mas algumas vezes eu abri uma nova aba pra olhar meus emails (sem novidades) e meu LinkedIn (também sem novidades)... em algum ponto eu percebi esse impulso e quando abria nova aba eu já fechava. Mas essa percepção só aconteceu por causa do início do vídeo, em que eu estava prestando total atenção, e que falou sobre algo que eu faço - ouvir podcasts enquanto faço outras coisas.
Após alguns anos de acompanhamento psicológico eu presto muito mais atenção no que estou fazendo e no que me levou a fazer isso. Essa impulsão hoje parece muito mais um tique, um costume, do que uma necessidade mesmo. Como se estivesse procurando algo pra preencher um espaço que provavelmente nem precisa ser preenchido.
Prestar atenção em um vídeo é algo que sinceramente eu já quase não faço, de tão automático que ficou o processo. E ter prestado atenção justamente a este vídeo acho que vai mudar a forma como eu interajo com essas mídias.
Obrigado pelo vídeo :)
Excelente vídeo, estamos sempre nos preparando para algo que nunca chega. No fundo, essa também é uma das bases da sociedade de consumo (seja de produtos, de informações etc), gerando interesses infinitos e caros para a sensação de estarmos sempre "em falta", como explica aquele livro "A sociedade do cansaço". Estamos sempre correndo atrás de algo que, ironicamente ou não, nunca chega por completo ou não basta por muito tempo. Por isso, tem aumentando, com o acúmulo de mídias digitais, aquela sensação que muitos chamam de "fear of missing out" (FOMO), a ideia de que estamos perdendo algo que supostamente seria "melhor", mas, na realidade, a própria busca de muita coisa tende a se repetir sem satisfazer as necessidades iniciais, gerando uma constante confusão e cansaço de todo mundo.
Olá Emanuel, espero que esteja bem... me ocorreu ao assitir o vídeo, dentre muitos pensamentos e lembranças, o momento mais difícil da experiência depressiva que desenvolvi (há mais ou menos 1 ano) em que eu de fato me voltei apenas para minhas relações familiares, algumas amizades que reconheciam meu estado emocional e a minha analista. Usar fone de ouvido para fazer quase tudo era muito constante. Além da tempestade emocional que eu vivia e não queria compartilhar com qualquer pessoa o q se passava comigo( pq tinha medo de aborrecer, incomodar), por vezes, percebia essa minha condição de me fechar, digamos assim... E o quanto isso tinha o triste significado de que eu havia rompido com a minha vida (li em alguma página sobre divulgação em filosofia que sofrimento era definido como rompimento com a vida)... E logo imaginava/projetava o dia que essa experiência depressiva ia acabar. Enfim ... Quis compartilhar isso pensando no como a simultaneidade de estímulos aos sentidos (fones e afazeres que eu conseguia fazer) parecia ser anestésica da dor e angústia que sentia ao me ver em estagnação e evitação com a vida. Sempre procurando alguma coisa que não me parecesse impossível de realizar, pois me sentia incapaz, inadaptavel (talvez, risos). Essa imaginação, do dia que isso fosse acabar, me lembra de alostase do sonho pela "efeito da cura" ... Já descrita por Freud sobre a neurose obsessiva, salvo engano...
Venho fazendo isso que vc relata, estou sempre com fones ouvindo algo, me anestesiando mesmo , a dois anos perdi meu filho num acidente e não consigo ficar comigo mesma encarar o luto ......o silêncio me incomoda , não quero entrar em contato com minha dor não tô dando conta!
Tenho 28 anos. Eu vivi uma parte da minha vida onde a internet nao existia. Foi a melhor fase
Eu tenho 28 anos e quero saber que parte da vida foi essa onde internet nao existia
Tenho 35 e tive contato com a internet a partir dos 15. Às vezes tento lembrar de como era antes dela, mas não consigo.
@@andrestifyabletenho 28 também, vim ter celular com 16 anos, esse celular não tinha internet, e eu não tinha computador em casa, Wi Fi e celular com Wi Fi tive com 18, mas eu lembro dos meus 16 anos na praça com os amigos, 17, tempos bons
As inserções dos bem te vis foram tão poéticas que parecem até dirigidas. Obrigada por tudo, Manu.
Muito bom aprender com pessoas difetentes, de formas diferentes...sempre há um caminho do meio. O q vc diz está ok. E as vzs fazer o contrário tbem está. Desde q a motivação não seja tensa. Como se entupir de conhecimento. Que só leva a obesidade intelectual. E nada de vida real. Mas as vzs eu mudo tudo enquanto arrumo e escuto. Outras vzs quero arrumar só comigo mesma.
Talvez seja medo de se fragilizar, pq é mais provável encontrar julgamento que acolhimento, a dominância e a busca por estar preparado, pode ser uma forma de proteção, do julgamento, da ridicularização, etc.
Vejo seus vídeos de várias formas e uma delas é tomando banho e ainda olho p tela kkk, 😂 se não fosse isso não teria conseguido acompanhar desde o início (e o outro c a Flor q tb adoro!), mas mesmo no banho as vezes me pego viajando e volto o vídeo (como hj voltei 2/3 min), mas isso pode ocorrer a qq momento mesmo vc olhando p a tela pq seu cérebro desvia (até inconsciente como defesa do tema q ele não quer escutar rs). De qq forma super entendo e concordo com o q trouxe do momento presente 😊👍🏻, até pq eu mesma sendo da tecnologia sempre falo q nós não temos 2 processadores e q a história da mulher dar conta de diversas coisas ao mesmo tempo é q ela vai "chaveando" entre temas (assim como o processador do computador a não ser q vc tenha 2 processadores rs). P concluir até gostaria sim q tivesse Podcast só pq nos deslocamentos escuto outros caminhando, então p mim gostaria sim de ter o foco único mas a minha já não permite mais (e isso p mim q sou da tecnologia já é normal a muuuitos anos), pensando aqui junto c seu tema, talvez o ponto não seja a ferramenta em si (claro q cada uma tem seu ponto forte), mas o qto eu tenho interesse e volto a minha atenção p o assunto e às vezes tenho q "insistir" p q isso ocorra. Ah e outro fator ainda 🙈 (sorry o texto longo), eu sou uma pessoa cinestésica (do movimento) e visual, a escuta é a última, portanto p meu perfil se fizer coisas em movimento absorvo mais, por isso o TH-cam (imagem) é ótimo mas para os auditivos TALVEZ prefiram o podcast 😊. Aproveitando, seus vídeos são sensacionais, adoro seu jeito natural de trazer as "análises" e conexões c os temas da vida, incrível como toda semana conecta c algo q estou refletindo rs (e vc ainda não tinha gravado rs) 😊👏🏼
Tenho a sensação de que a resistência ao desconforto, está ficando cada vez mais baixa nas pessoas. Muitas evitam até comprimentos no elevador. Acho o elevador uma chance de se divertir. As vezes viram são segundos inesquecíveis! Ano passado entrei num elevador com 3 Sumotoris, pedi uma foto, ganhei um NÃO do tamanho deles😂😂😂 foi muito constrangedor, fiquei com muita vergonha, mas foi divertido ao mesmo tempo!
O vídeo me fez pensar como seria entrar no mesmo elevador que Manu,
Acho que ia ser uma sensação parecida 😅
Obrigada sempre pelos vídeos 🙇♀️🙏
Lembrei quando eu e meu namorado fomos no réveillon no Rio esse ano e brincamos com o pessoal do elevador se eles eram brasileiros pq só tinha gringo no hotel kkkkkkk
O que é sumotoris?
eu escuto podcast justamente na tentativa de diminuir o desconforto de alguma atividade que tenho que fazer nao gosto muito, como lavar louça, fazer faxina ou malhar kkkk, nao escuto pra otimizar meu tempo, mas pra me distrair do que to fazendo q nem queria fazer kkkkk
Me sinto muito bem ouvindo podcast enquanto faço outras coisas. Há alguma pesquisa sobre o efeito desse hábito? Porque eu acho que você está baseando suas falas na sua própria experiência e generalizando. Varais vezes tive insights enquanto ouvia podcast e andava de bicicleta, até parei pra fazer anotações. É claro que hoje as redes sociais são mais uma forma de vício e são nocivas. Mas isso não tem nada a ver com ouvir podcast enquanto faz outro coisa. Eu desligo meu celular por horas quando vou ler e estudar, mas adoro ouvir podcast. Dizer que isso faz mal sem pesquisa é fazer afirmações baseada em nada.
"Quanto mais a gente se prepara menos chance a gente tem de ter experiência com ele". Absolutamente não concordo. A gente precisa se preparar pra várias coisas na vida, e se a gente não se preparar podemos fuder com a nossa vida e com a dos outros. Quando a gente se prepara só se tem uma experiência diferente. Não é porque a gente se prepara que a gente quer atingir a perfeição e realizar a felicidade última da vida. Qual é o problema de assistir o último episódio pra conversar com as pessoas? Parece que você supõe uma "essência da verdadeira experiência". Acho que ver uma série pode ser motivo de troca de experiência sim. Você parece que supõe uma "verdadeira naturalidade" do ser humano. Parece que esses 7 afetos fundamentais estão virando a metafísica mecanisista da natureza humana.
Eu não ouço podcast, tb não gosto do formato, porém confesso que vejo os seus vídeos do TH-cam, principalmente no café da manhã, mas também na academia (na esteira) e as vezes deixo o celular no vídeo e vou fazendo minhas coisas…
Pra quem quiser tem um livro bem facil sobre tudo isso que é o Quatro Mil Semanas - Oliver Burkeman .
O nome é meio pegadinha pra na verdade explicar a falácia da produtividade…
Faz total sentido para mim essa questão de poder fazer uma coisa por vez na vida. Nos nossos dias atuais, PODER fazer somente uma coisa soa até como um privilégio. O tempo todo observo a busca das pessoas de sentir que o dia delaas está sendo otimizado ao máximo quando elas podem fazer no mínimo 2 coisas ao mesmo tempo. Tenho muita dificuldade em fazer várias coisas ao mesmo tempo. Me sinto deslocada na maioria das vezes por agir parecendo uma não-humana, de estar em comunicação presencial e não ver o celular ao mesmo tempo, mas já entendi a mil anos o quanto me faz bem não ter essa facilidade de otimizar o tempo. Assisto seus vídeos sempre com a proposta de um momento de foco e prazer. As vezes sento em postura de foco e vejo suas expressões e escuto suas falas rápidas e diretas que tanto aprecio, isso me dá uma sensação de não estar tão fora da realidade como as vezes me sinto, perto das pessoas que não conseguem estar vivenciando o momento presente do privilégio que é o vinculo, a escuta e saciar a necessidade buscada. A dificuldade existente em mim hoje é a angustia de achar q não posso intervir na atitude alheia para tentar demonstrar que seria mais interessante estar em modo presença do momento que está sendo proposto a ser vivenciado. Acabo não tendo coragem de interferência de propor uma cobrança de presença do outro no vinculo e me disperso em buscar outros vínculos q estejam na mesma vibração que eu, o que é bem raro de encontrar, porém é possível de achar e confesso q tenho encontrado e dou muito valor a estes vínculos, só dá esse trabalhinho básico de buscar e a tristeza de saber q fui indiferente ao modo de viver do outro q não me cabia. Uso as ferramentas da tecnologia hj somente para o meu prazer de satisfação de necessidades e sou bem rigorosa quanto a isso, pois muita informação forçada e aleatória me causa tensão, que me causa atrofia muscular e adoecimento do corpo, como hérnia que já tive. Se eu tiver a sorte de voce ter lido todo esse texto, perguntaria agora: Como diminuir minha indiferença ao modo perdido das pessoas? como não perder o cuidado de não abandonar ? Como deixar o corpo forte para carregar essa corda que lançaria ao outro? Hoje eu cuida dessa angustia somente ajudando quem me pede ajuda, e raramente isso acontece! Grata por compartilhar seu trabalho conosco, me ajuda e me fortalece toda vez que entro em contato com esse cuidado mascarado em forma de "LONGOS e RÁPIDOS" vídeos no youtube!
Me identifiquei com seu depoimento logo depois de me reconhecer num livro sobre PAS que encontrei por acaso - Vivendo a Flor da Pele de Marie Esch e Eliane Salles - incrível !
Eu sou surda... então pra conversar comigo que faço leitura labial a conversa temnque ser tradicional... enquanto falo e vc ouve... enquanto vc fala ...eu leio sua boca...se colocar um terceiro (pessoa ou celular ) dificulta minha comunicação e acabo deixando a pessoa só falando... são poucos que entendem minha dificuldade mas é muito frequente infelizmente
Estou te ouvindo fazendo café da manhã kkkk
Manu não sei se tem a ver com produtividade ou exigências do capitalismo. No fim um pouco sempre tem de qualquer forma mas eu tenho a impressão de que você tem um pouco de aversão por não ser parte dos seus costumes a ideia do podcast. Me levo a refletir também de porque tu se encomendar de alguém ver ou escutar o seu vídeo enquanto faz outra coisa, soa meio narcisico isso, não? Os podcasts na minha vida, assim como a música, sempre vieram como uma maneira de dar uma corzinha pros momento do dia mais automáticos que tenho na minha vida. Quero dizer, tenho que caminhar 30 min até a faculdade todos os dias, eu posso só caminhar apressado escutando buzinas dos carros ou eu posso ir escutando alguma coisa sobre um tema que eu gosto, ou escutando uma música que me agrada. Nesse sentido acho super válida usufruir da modernidade pra colocar um temperinho nessas tarefas da vida que vamos ter que fazer de qualquer forma.
concordo com vc. Acho que é valida a reflexão crítica sobre podcasts mas majoratoriamente acho que é uma questão mais simples mesmo: se distrair, se divertir, estar proximo do que gosta em momentos mais automáticos. E mais importante, tudo isso é se deparar com algo inesperado, que é ouvir o conteúdo do podcast, em contraste com o previsível das bosinas e dos carros
Sim. Concordei com 100% do vídeo. O mais insano é que, enquanto eu perdia um pouco o foco do vídeo, eu me pegava pensando em qual cenário o conhecimento adquirido aqui poderia ser usado. Ou seja, invonlutariamente, eu tava vendo o seu vídeo sob uma ótica de utilidade futura.
Eu ouço enquanto faço tarefas domésticas ou estou no metrô e sempre na velocidade 1,5x. Sim, para otimizar meu tempo. 😮
Oi Manu, sobre os fones de ouvido... no meu caso, em geral tenho o hábito de ouvir música enquanto caminho, ou vou p academia, mas tenho observado q tenho passado mais tempo fazendo isso em outras tarefas, e que as vezes realmente me fecha para as coisas que acontecem do "lado de fora", venho tentando ter mais momentos sem os fones justamente pq essa sensação de me fechar tem dado a sensação de q estou sem paciência para lidar com as coisas de fora, isso tbm inclui o uso de telas cm dito em um vídeo anterior seu. É curioso pois também venho passando por um momento de grande demanda emocional e psicológica, e cm nos momentos q tenho de "ócio" estou exausta demais p ir fazer o trabalho no mundo prefiro realmente me fechar. Só q preciso tbm desse trabalho, eu sinto a necessidade de fazê-lo, agora estou buscando um ponto de equilíbrio entre as duas coisas. Já sobre o podcast em si, ouço meio que para preencher o silêncio em casa durante as tarefas domésticas , somente, não consigo fazer outra tarefa em que preciso de foco pq isso me distrai. Tive a faze dos podcast de alta performance, mas se tornaram insustentáveis, hoje em dia prefiro sobre assuntos leves q gosto de conhecer e q dificilmente vou discutir cm outra pessoa , pois enxergo mais cm uma satisfação pessoal.
Podcast: sim, há quem veja com mais atenção de olho fechado ou pra lidar com o tédio do trânsito (fuga da realidade ruim)
Elevador: meu autismo/ansiedade me deixa SUPER tensa socialmente em ambientes assim. Fico muito desconfortável (fuga).
Festa junina com fone: fuga! Eu fui em uma festa de criança e o som estava TÃO alto. Eu não estaria com som mas deveria estar com cancelador de ruído. :/ Mas pareceria som alternativo, né. 😁
Hoje em dia, quando vou ao mercado coloco um app chamado Noisli pra ouvir sons calmantes. Fuga.
Mas em ambientes estressantes assim eu não ouviria seu vídeo (pq minha atenção é BEM ruim/dividida. TDAH 😁).
De qualquer forma acho que as pessoas estão é com fone pra fugir daquela realidade ruim pra elas. Controle da realidade/autorregulação emocional?
Sobre isso de usar fone de ouvido em festa, penso q pode ser aqueles fones com cancelador de ruído que tão até famosos hoje. Pessoas com sensibilidade auditiva tem isso como opção. Mas para alguém q não sabe disso, pode parecer q tão ouvindo música ou outra coisa
Não me adaptei a ouvir podcast, porque começava a fazer outra coisa e não prestava atenção, aí tinha que voltar várias vezes ou então parar a outra coisa que tava fazendo. Um caos! Kkk
Olá Manu! Gosto muito de ouvir e ver você no TH-cam e sobre o que você disse, acredito que é o que mais acontece hoje. Às pessoas estão tão conectadas ao celular que o tempo de agora não é vivido de verdade. Há a falsa sensação de que você está perdendo alguma coisa se não estiver no celular, mas na verdade estamos perdendo o tempo do agora. Parece que as pessoas foram abduzidas pelo celular.
Saem em familia ou amigos mas tudo com a cara no celular. Tem vezes que eu nem levo o celular. Gosto de apreciar o momento de interação
As expectativas pessoais projetam o comportamento otimizado para autoconfiança e a certeza de poder realizar ações de autorealização, com a parceria completa ou parcial de outra pessoa colaborativa, de acordo com o nível de confiança aplicado no "briefing".
Como sempre daqueles vídeos que explode a cabeça. Tenho refletido muito sobre uma mania que eu tenho (estou tentando mudar) sou aquela pessoa que sempre tem algo para falar. Que entende de todos os assuntos e por isso m condicionei à otimização da vida.
Vídeos ótimos sempre e confesso que para os seus vídeos eu paro, me concentro e foco pra poder aproveitar e apreender o conteúdo. Meu lance é com o headphone. É como se fosse parte do vestuário ou quase um membro do corpo. O utilizo com várias funções: o entretenimento em si, por exemplo, amo música e ela move minhas ações e me motiva em vários momentos; sinalizar às pessoas que não estou disponível para ouvi-las, é uma espécie de proteção do mundo e dos problemas que as pessoas me contarao ou a outros e é muito pra gente lidar e também tem a ver com uma limitação de espaço, para que não ultrapassem e cheguem muito perto. Mas também tem o lance de que você se sente protegido e autorizado a observar o outro, sem que ele se aproxime. É como se você estivesse alheio, mas está vendo como o outro se comporta e a vantagem é que ele não vai se aproximar, porque você está "protegido". Enfim, é tipo uma barreira do outro, com a vantagem do entretenimento. Me parece que é isso😅😅
Eu sempre escuto podcast enquanto estou dirigindo, e tem dias que fico muitas horas no carro. Não me sinto solitário e deixa a viagem mais agradável.
Eu ouvindo lavando a louça
Oi Manu, importantíssima a reflexão. Tenho feito cada vez mais coisas e nada ao mesmo tempo. No mais, hj parei, passei um café e aproveitei a sua companhia. Obrigada !
Eu assistindo o vídeo no Notebook e mexendo no celular ao mesmo tempo 🤡🤡🤡🤡🤡🤡
E até mesmo a necessidade de ter assunto e de "saber mais" que o outro e ter razão sempre, e faço isso direto, imagino como deve ser chato principalmente para o meu par romântico, porque tudo eu penso que tenho que estar um passo a frente, nossa foi muito muito revelador da minha impaciência e falta de habilidade de lidar com o outro.😢
Toda a história à séculos (como foi montada) nos leva para esse ciclo que dominância… o capitalismo, a comunicação, as mídias e até a educação, nos leva para acreditar que esse seria o caminho…. Porém cabe a nós ver vídeos como esse, estudar a história, filosofia, e abrir a mente para uma possível mudança
Tô vindo aqui contar que desde ontem de manhã quando vi esse vídeo foi como se um portal dimensional tivesse se aberto e eu tivesse entendido o motivo de não estar mais conseguindo me sentir dentro dessa experiência que é a vida...a ansiedade faz com que eu esteja tentando a cada segundo estar preparada para oq pode acontecer,dentro das hipóteses que ela mesmo inventa,impedindo que eu esteja realmente presente na minha própria experiência,e consequentemente de fazer novas escolhas e criar novas possibilidades,passei o dia todo comigo,sem fazer absolutamente nada de útil,nem física bem mentalmente,era dia de limpar a casa... mas essa voz que acordou disse lá do fundo : dia de silêncio! E cá estou eu deitada na rede fazendo fotossíntese e escrevendo esse comentário...realmente queria .uito agradecer pelo insght! 🧡🙌🏻✨
ah... fotossintese!! :-) adorooooo! rsrsrs mas é incrivel que, de uns dias pra cá, parece que a vida está correndo em ritmo de creu#5 e não da pra fazer o que eu fazia antes... como pode isso? o relogio está correndo + rapido e ninguem me falou nada ou estou tendo lapsos!?
Muito difícil nos dias atuais ouvir podcast ou TH-cam e não estar fazendo outra coisa ao mesmo tempo; Acredito que a capacidade de absorver os assuntos mesmo durante outras atividades é peculiar de cada pessoa; há os que conseguem e os que não conseguem! Eu consigo ouvir seus vídeos, fazendo minha caminhada e refletindo é isso é tudo pra mim. Mas eu sei que o excesso da TI causa danos irreparáveis, é preciso cautela.
Parabéns pelo seu canal e pela sua contribuição à nossa sociedade. Espero conhecê-lo pessoalmente qualquer dia!
Na minha opinião essa questão dos podcasts para quem está acostumado com o formato ele acaba sendo um pouco mais complexo do que a abordagem que o Emanuel usa nesse vídeo. Dentro da minha rotina existem diferentes tipos de podcasts e cada um deles se encaixam em momentos que exigem menos ou mais atenção ao que está sendo ouvido. Existem alguns que são apenas um ruído de fundo, e funciona quase como uma música. Na outra ponta existem outros em que a atenção plena é essencial seja porquê o material é complexo, seja está em outra língua que ainda não domino ou ambos e etc. E pra mim existe um continuo nesse intervalo. Só queria acrescentar esse comentário a conversa, mas acho bastante interessante esse exercício de olhar para si que esse canal estimula. Bom domingo para você e para os seguidores desse canal.
\
Unk
Assunto me pegou. Faço aula de cavaquinho a 2 anos e sempre "estou me preparando" pra tocar numa roda de samba, mas sempre acho q não sou capaz, deixo de ir por medo, que preciso ser bom pra estar lá, sendo que posso ir deixar rolar por si só 😅
Eu realmente costumo assistir/ouvir seus videos realizando alguma outra atividade mais automatizada, cozinhando, lavando louças, caminhando...mas mesmo que eu não estivesse ouvindo, o fato dessas tarefas serem automatizadas, elas já fazem com que a gente esteja pensando em outras coisas enquanto executamos, eu sempre estou fazendo alguma reflexão nessas horas...rsrsrs...então, seus videos me ajudam muitas vezes a conduzir essas auto reflexões, não é como outros conteúdos meramente informativos, para que a gente apenas reproduza informação por aí exercendo dominancia...rsrsrsrs
Essa sobreposição me incomoda e tenho repensado e agido diferente. Faz todo sentido pra mim também o que vc tratou neste vídeo!!!
Muitas reflexões sobre como eu vejo e percebo meus relacionamentos familiares e de amizade. O amoroso, tenho conseguido avanços porque meu parceiro também está desenvolvendo a percepção em si e no outro.
Seus vídeos sempre me trazem reflexões e descobertas sobre mim e como vivo muito fundamentais!!!! ❤
Eu geralmente ouço podcasts em tarefas mais automáticas, mas não é sempre que consigo fazer isso. Sinto que perco muito o foco. Quanto aos vídeos do youtube prefiro assisti-los sem estar fazendo outra coisa ao mesmo tempo. Atualmente tenho procurado me manter mais no presente, prestando atenção nos detalhes, apreciando a rotina e as surpresas no meio dela. Isso me faz ter mais calma, aquietando um pouco a ansiedade.
Aí eu lembro daquele funk: ENTÃO toma toma toma toma toma
Não somente podcasts mas também seus vídeos e de professores que acompanho, ouço sentada, quieta, com um caderno do lado, o máximo que faço é me alongar, que não denota de tanta atenção cognitiva. Levo muito a sério meus estudos, obrigada por ser esse professor maravilhoso que é ❤🤓
Nossa essa descoberta não foi fácil hoje, eu me percebi nesse lupin de fugir da vida de me proteger através do celular e dos fones
Sua aula trouxe tranquilidade por eu observar esses comportamentos e me auto avaliar como chata😂
Assisto tudo e jamais me senti tão solitária
Obrigado pelo vídeo, esses comportamentos de espectativa, viver pelo futuro, autoproteção ficaram tão normalizados na minha vida que eu nem sabia que existia uma alternativa, pra mim aquele eram o único jeito de agir e de ser, mas agora consigo pensar sobre os efeitos desses comportamentos na minha vida
Vivendo a vida pra diminuir a experiência dela mesma... Isso bateu forte rs Obrigada pelo vídeo, sim eu faço coisas enquanto escuto podcasts ou vídeos, mas tenho aprendido a dar pausas maiores para pensar e absorver o conteúdo depois, antes eu simplesmente emenda a um no outro, como se tivesse em uma corrida de quanto mais assunto melhor, aí depois de uns dias me dava conta que já não lembrava do que havia visto ou escutado, aí sim uma perda de tempo.
Também não ouço podcast mas em compensação as vezes ouço o Manu enquanto lavo louça 😅
Quanto ao ouvir podcast enquanto se executa alguma tarefa de rotina doméstica, não sei se pra todo mundo que tem TDAH ou só pra mim, é uma maravilha. É o que faltava para ajudar meu cérebro a pegar no tranco rsrsrs
Simmmmm! Ouvir algo (qualquer coisa) enquanto faço uma tarefa chata me ajuda à agir e não ficar na paralisia do tdah
No início da pandemia eu sentia uma urgência de fazer tudo ouvindo podcasts, notícias, ouvindo vídeos. Desde o final de 2021 eu não escuto mais podcasts enquanto faço outras coisas. Comecei a sentir uma ansiedade enorme de enclausuramento por estar de fone em todos os momentos de limpeza, nos momentos de atividades operacionais. Hj em dia só escuto podcasts quando alguém fala "olha, vc tem que ouvir tal episódio de tal podcast". Tenho curtido fazer as coisas em silêncio desde então, ou com uma música de fundo, sem fone. E fico fantasiando trocar meu smartfone por um dumb phone, mas o FOMO não me deixa (risos). Achei o meu uso de recursos de áudio meio adoecedor.
Assisto realmente assistindo. Não consigo fazer varias coisas ao mesmo tempo
Tenho questionado e a pouco tempo estava conversando com minha irmã sobre isso. Às vezes eu saiu sem o celular, quando sei que não vou precisar resolver algo de extrema importância, e noto exatamente o que você pontuou, a cada segundo as pessoas ficam assim, checando, não bancam o silêncio, alguns momentos que são importantes e passam totalmente despercebidos por causa desse comportamento.
Inclusive sou taxada de estranha por às vezes nem estar com o meu aparelho, e por não usar o Instagram há quase dois anos.
Depois a louca sou eu kkk
😅😅😅
Kkk. Também saio sem celular
Eu nunca tive instagram. Me olham como se eu fosse os ets do filme A chegada. Kkkkk
Impressionante, eu assistindo o vídeo enquanto passo roupa 😂😮
eu ouço seus videos enquanto pinto! presto muita atencao e sempre "resolvo minha vida"! obrigada!
Eu percebi que estava lendo alguns livros só pra que no futuro eu tivesse o que conversar com pessoas que nem sei se um dia vou ser próxima ou se vão querer conversar sobre isso… amei o vídeo me fez refletir em quantas coisas eu tô fazendo Porq realmente quero…
Sempre escuto podcast fazendo outra coisa, e até os vídeos do TH-cam normalmente só ouço como um podcast tbm 😂.. tempo é privilégio, a maioria das pessoas vendem o almoço p comprar a janta
Para ver esse vídeo, eu sentei e fiquei comendo salada de frutas. Foco total no vídeo.
A maioria dos podcasts eu ouço enquanto estou fazendo outra coisa. Faço isso com muitos vídeos do youtube também e ainda acelero a velocidade. 🙈 Kkkk Entendo que é uma tentativa de estar preparada para ter opinião sobre temas que os alunos demandam de mim (mas muito porque eu me coloquei nessa posição... tostines...) e pela atividade como tradutora/intérprete (é preciso estar informada). Mas OBVIAMENTE NÃO FAÇO isso com os vídeos desse canal 😅 Seus vídeos eu vejo e revejo na velocidade normal. Os daqui e os do "Flor e Manu"! 🥰 Obrigada pelo seu trabalho!
Não ouço podcast, vídeos assim como o seu eu absorvo mto mais conteúdo 😊
Eu só tomo umas chapuletadas com as tuas reflexões, parece que estás me vigiando em casa e tudo o que fala faz sentido 😉 eu faço terapia contigo, ou melhor, levo o que pensei contigo para a minha terapeuta😊 obrigada Emanuel 🙏🏼😘
Lembrei do meu painho 😢 , faz tempo não ouço "chapuletada".
Talvez seja algo de gerações mais novas como a minha (tenho 23 anos), porém já basicamente assisto aos vídeos do canal como um podcast: ao fazer café, ao jogar um jogo no qual eu não precise ficar focado, quando estou deitado na rede ou quando só fico assistindo você ou você é Flor conversando. Acho que ao invés dessa lógica de estar sempre produzindo, o áudio faz muito mais a função de companhia. Explico: cresci em uma casa extremamente barulhenta e com pessoas extremamente extrovertidas (o suco da baianidade) e agora, morando sozinho já há 7 anos, encontrei em podcasts, streams da twitch (obrigado Casimiro!) e em vídeos do TH-cam o alívio para os momentos de silêncio em que não quero estar só . Importante ressaltar que nem todos os momentos de silêncio são assim, obviamente. Amo ficar sozinho, em casa, sem barulhos, vivendo uma coisa de cada vez… Mas existem momentos e momentos! Adoro o canal e amo seus vídeos com Flor!! Forte abraço!
Se faz sentido??? FEZ TODO SENTIDO PRA MIM! Tô introspectivo demais remoendo o que você acabou de explanar! Me ajudou muito!
Oi Manu! ☺As pessoas podem até dizer que devo ouvir um Podcast enquanto dirijo, lavo a louça, etc... Daí a eu ''obedecer'', há uma longa distância. kkkk Eu ouço/assisto (tem vários com opção de vídeo no Spotify) sentada em frente ao pc. Muitas vezes, fazendo anotações até. Não percebo o podcast como o problema. Talvez, esse ''manual de como usar'' tal e tal ferramenta constitua problemas. Aí, sim!! Beijos em vcs 4!!
Desculpe, Emanuel, acabei escrevendo muito. Fui me empolgado e querendo deixar mais claro o que quero dizer e se fazer entender não é fácil (impossível, risos). Acho que os podcasts e vídeos entram como uma anestesia ENQUANTO (fiz em caixa alta para conectar bem com a sua pergunta) faço outra atividade. Percebo que ENQUANTO o vídeo está rolando eu gosto de ficar fazendo notas sobre o vídeo. Muitas vezes perco a atenção e preciso voltar. Percebo, fiquei me analisando durante o vídeo, que eu não consigo olhar fixamente ao vídeo. Além disso, ao ver no TH-cam no computador, ficam vários outros "convites" de vídeos ao lado na direita se você não está em tela cheia. Há os comentários abaixo, muitos botões, curtir, membro, compartilhar, download, inscrito. Pensando nisso, coloquei o vídeo em tela cheia para reduzir a distração, mas percebo que aumenta a intensidade do encontro de uma forma que eu percebi não conseguindo lidar nesse momento. Penso, como você disse, que estou fugindo de lidar com esse desconforto que é olhar um vídeo atentamente. Essas outras distrações parecem escapes (alívios/anestesias) para não lidar com a realidade que se apresenta, que nesse momento a realidade é ver o vídeo e escutar você. É um "alívio" poder escapar desse ruído/angústia com essas distrações, ver esses escapes, saídas. É também comunicar uma certa autosuficiência (que não temos), ter essa carta na manga de poder fugir se quiser/precisar. Parece que estou querendo dizer assim: "olha se eu quiser, eu nem olho seu vídeo, viu, tem vários aqui ao lado super interessantes ao meu gosto" (algoritmo fazendo sua parte). Enquanto você fala eu tô aqui fazendo notas, pensando no que você está dizendo, fazendo comentários mentais sobre como isso bate em mim, como associar mais fácil, como lembrar dessas reflexões precisosas que você traz, ou seja, até as próprias notas podem ser um escape (dúvida). Eu vejo o fazer algo ENQUANTO lavo a louça, faço academia, como sendo uma espécie de anestesia de coisas que não parecem (ou não são) tão prazerosas. Obrigações da vida cotidiana, que às vezes é possível digerir, às vezes não. Tem um sentimento ENQUANTO ouço um podcast e lavo a louça que é: "Quando vi lavei a louça", pois estava tão concentrado (possivelmente não, risos) ouvindo o podcast que a louça se concluiu sem eu perceber (como se eu nem a tivesse lavado). Essas atividades mais automáticas que conhecemos o processo. Bate um pouco na produtividade (lavar louça encarado como uma perda de tempo e ouvir um podcast um ganho de tempo), mas acho que bate mais nessa anestesia para mim. Talvez enfrentar lavar a louça sem áudio poderia me oferecer mais descobertas? Talvez sim. É engraçado quantas vezes já ouvi que lavar a louça é terapêutico e sinto que pode ser que sim. Talvez estamos nos privando de ter um encontro com nossos próprios pensamentos durante esse processo. Lembro da minha avó escutando a rádio caiçara ou eldorado enquanto preparava o almoço (um dia vi um post sobre esse hábito antigo e me fez pensar se não fazemos o mesmo hoje). Espero que esse longo texto tenha algum sentido por aí e para alguém. Bom final de semana! 💌
acabei de ver um vídeo agora já jogando na minha cara o que eu faço: th-cam.com/users/shortshZjzVKr8_ew?feature=share 😂
Gosto muito do Emanuel mas de uns tempos pra cá, desde que ele , vamos dizer, incorporou as ideias da chamada neuro psicanálise, ficou meio chato. Não imaginava que um pensador como ele embarcaria tão profundamente nesta onda neuro isso, neuro aquilo e neuro aquilo outro ... Nada contra, acho fascinante as descobertas das últimas duas décadas da chamada neurociência. Mas há um exagero , as vezes da ordem do risível ... E fica chato esse uso excessivo de termos como 'dopaminérgico', 'dopamina'...sei lá... E acho que no fundo um terapeuta - no melhor sentido do termo -, com a aplitude intelectual do Emanuel sabe que NÓS NÃO SOMO NEURÔNIOS AMBULANTES.
Quero contribuir e dizer que para mim o podcast é muito importante quando estou na academia malhando. Eu odeio academia e o podcast me ajuda. Escolho ouvir sobre assuntos que me interessam muito ou músicas que gosto bastante e faz a experiência lá do momento do sofrimento fique mais amena. Não dá pra malhar e assistir algo, para mim funciona mais ouvir. Não pretendo ter vantagens em relação ao tempo, apenas fazer do martírio algo prazeroso.
Tb detesto, vou tentar essa estratégia. Kkk
eu to ouvindo o video como se fosse podcast, enquanto trabalho e ainda vejo acelerado as vezes lkkkkkkkkkkk
idem
Emanuel, agradeço sinceramente pelas reflexões. Conheço seu trabalho há poucas semanas, por sugestão do TH-cam! Salve algoritmo, rs - e confesso que há muito não ouvia reflexões tão profundas e pertinentes. Mas bem, o eco do primeiro vídeo não bateu tanto como esse - já que percebi que estou vivendo bem ausente do momento presente. Ouvindo algo, fazendo outra coisa. Logo, difícil concentrar, parar e te escutar, mas hoje, consegui. Muito obrigada. Seguirei por aqui. 🤍
Em função da tecnologia, ouço você (não e um podcast, mas quase a mesma concepção), geralmente, fazendo outras tarefas mais mecânicas. Ouvir um podcast ou um youtuber (e, sim, você é um deles) é também a vida que acontece.