Horário Eleitoral Gratuito: TRE-SP - 07/11/1985 (QUASE COMPLETO)
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Retirado de vídeos postados pelo canal do saudoso Paulino Tarraf, e agora com áudio melhorado, vejam agora num único vídeo o Horário Eleitoral Gratuito QUASE COMPLETO dos candidatos a prefeitura de São Paulo de 1985, a primeira eleição direta em 20 anos. Esta emissão determinada por lei pelo Tribunal Regional Eleitoral é de 7 de novembro de 1985, gerada pela Rede Manchete. Confiram pela ordem de aparição as propostas (e os ataques de sempre) de praticamente todos os 12 candidatos a prefeito daquela época, mas só não tem a da musa Ana Rosa Tenente do PH, a professorinha de 25 anos que foi a 5ª colocada no pleito paulistano descolando mais de 45 mil honrosos votos (ai, ai). De resto, todos marcam presença:
Francisco Rossi (PCN): Praticando "alpinismo político", após ter sido prefeito de Osasco, queria também conquistar a prefeitura paulistana. Foi um dos candidatos que abandonaram no meio aquele histórico "debate" da Globo. O pegajoso jingle e o forte apelo infantil o levaram a ser o 4º colocado nas urnas, conquistando mais de 68 mil votos.
Rivailde Ovídio (PSC): Numa propaganda monocórdia e radiofônica demais para a TV, ele segurou a lanterninha na disputa eleitoral. Aqui ele se oferece como um justiceiro da democracia, mas foi um dos três candidatos daquele histórico "debate" da Globo que abandonaram o estúdio revoltados com o tratamento que os jornalistas davam aos "partidos nanicos".
Eduardo Suplicy (PT): Já naquela época gastavam as tampas na campanha, olha quantos artistas aparecem neste vídeo (hoje muitos deles devem sentir vergonha) como o filhão Supla e Odilon Wagner, dá pra imaginar quanto é que o partido gastou só em cachê. Foi 3º colocado com mais de 827 mil votos, um deles do meu pai, e apostava no público jovem.
Antônio Carlos Fernandes (PMC): Ex-vereador e ex-presidente da Câmara Municipal, mostrando que podia também se tornar prefeito, posso considerá-lo o melhor candidato dentre os que aparecem neste vídeo. Chamou um estudante da USP chamado Rubens Megatti Filho para uma canja ao vivo do jingle da campanha. E ele mandou bem no violão!
Pedro Geraldo Costa (PPB): O lendário radialista de "A Hora da Ave Maria" havia sido candidato ao mesmo cargo 20 anos antes! Aqui, o "homem que o povo gosta" denuncia o hiperfaturamento da campanha eleitoral dos mais cotados e alertava que "o povo tá vendo". Foi o 6º mais votado obtendo quase 28 mil votos.
Ruy Côdo (PL): O sósia do Ricardo Teixeira queria estampar uma imagem de homem calmo, sereno e filantropo, mas perdeu a paciência naquele "histórico" debate da Rede Globo juntamente com Rossi e Rivailde, abandonando o estúdio. Seu correligionário anônimo tentando recitar o currículo do candidato, mas não pôde evitar os "parêntesis" do script.
Fernando Henrique Cardoso (PMDB/PCB/PC do B): O futuro presidente se defendendo das fake news (já naquela época) disseminado pelo jornal "A Voz" do Marronzinho. Ele incorporou o candidato do "Já Ganhou!", contando com apoio deliberado da mídia e dos artistas da época devido a santificação à Tancredo Neves e obteve 1,4 milhão de votos, um deles da minha mãe.
Armando Corrêa (PMB): Como sempre, confiante numa utópica zebra nas urnas, mas ficou marcado por abrir mão da candidatura a presidente em 1989 para Silvio Santos. O partido dele merecia se coligar com o Partido Tancredista Nacional, o PTN, do candidato a prefeito do Rio de Janeiro, Carlos Imperial, para reforçar e enfatizar o slogan "Vai dar zebra!!!"
Jânio Quadros (PTB/PFL/PDS): O grande vitorioso do pleito, denunciando em recortes de jornais os podres da campanha de FHC e o apoio da extrema esquerda. Jânio venceu FHC por mais de 141 mil votos de vantagem (1,5 milhão de votos), um deles do meu avô, resultado considerado uma virada, até porque FHC era de longe o favorito.
Adhemar de Barros Filho (PDT): Com um velho filme à respeito do pai, fazendo um comparativo que herdaria a experiência do seu genitor, abriu mão da candidatura em favor do voto útil, apoiando FHC para combater Jânio, que era vista como "ameaça" por conta das alianças políticas.
Rogê Ferreira (PSB): O vídeo era genérico demais, sem mencionar o nome de Rogê, que preparava sua renúncia à favor de FHC e contra Jânio. Seu slogan era "chega de teretetê, vota no Rogê". Aqui falam o vice-presidente do PSB-SP Oswaldo Melantonio, seu secretário-geral João Miguel e a 1ª Secretária Ivone Barreiros Moreira.
José Eymael (PDC): Ele mesmo, o democrata cristão se candidatando pela primeira vez a um cargo eletivo e dali em diante não parou mais. Aqui ele fala dos baixos salários no sistema de ensino de São Paulo. No ano seguinte, se elegeu deputado federal.
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O tempo passa e A DEMAGOGIA CONTINUA. ...
Lembro que nós moleques na escola cantávamos:
-Experimente meu xixi, é diferente de suco de abacaxi. Parodiando a música do Suplici kkkkjj
🤣🤣🤣
Meu Deus, parece 2020. Os problemas continuam os mesmos! Só o tempo passou.
TODO ANO É A MESMA COISA, SEM ESSA DE COMPARAR COM A ATUALIDADE, PQP.
Numa coisa devo fazer uma comparação: as campanhas dos dias atuais soam "ensossas", "artificiais" e ensaiadas ao extremo pelos marqueteiros!
Parece que a eleição é para eleger o MELHOR MARKETEIRO, que são capazes de fazer o eleitor "morder a isca" com o floreamento dos fatos e a disseminação de fake news (que ao mesmo em que a Justiça Eleitoral procura combatê-la, essa "indústria" cresce a tal ponto que são os primeiros a aparecerem como opção em tudo quanto é site de busca). É essa raça de víboras, os marketeiros, que querem ganhar a eleição mais que os candidatos que trabalham pra eles. Isso deveria ser proibido pelo TSE e do jeito que tá o povo deveria encher o saco do CONAR acusando o HEG de PROPAGANDA ENGANOSA.
e essa cópia de we are the world na propaganda do suplicy? KKKKKKKKKKKKKKKKKLLLLKKKKKKKK
Só perolas eleitorais não mudou muita coisa nos dias de hoje
Jingle desafinado esse do folclórico Eymael, só afinou com o passar dos anos!