Para mim uma das definições mais aproximadas que explicam o sofrimento humano da atualidade tem a ver com o que o professor Christian Dunker já estuda sobre a relação entre Neoliberalismo e sofrimento. Pq tbm acredito que este modelo socioeconomico de gestão adoece psicologicamente as pessoas e só pode se manter em funcionamento com esse estado permanente e constante de sofrimento. Um sistema baseado na competição, ambição, medo que consequentemente corrompe a humanidade e tira qualquer oportunidade de autoconhecimento. Uma sociedade que tem como seu "deus" o dinheiro e seus dogmas a vantagem a qualquer custo e o culto a vaidade está condenada ao colapso!
Sim e autenticidade não vale pra muitos, tudo tem que está dentro de um padrão e isso mata quem somos gerando mais sofrimento que alimenta esse sistema inconsciente.
A ansiedade demonstrada na sociedade, hoje, sempre existiu! No começo do século XXI nós a englobamos em um grupo de sintomas que nomeamos de "stress" e era tido como a doença do século. Nos séculos anteriores nós não tínhamos acesso a informação como hoje, para que toda a sociedade pudesse identificá-la como tal. O apresentador do podcast não lembra de crianças em sua época, falando em ansiedade, unicamente porque elas não sabiam o nome. Contudo, ela estava lá, na dificuldade de aprendizado, em noites sem dormir ou, naquilo que chamavam (e ainda hoje chamam) de birra. Vinha de onde? Do convívio adoecido dos pais, da falta deles, condições precárias de sobrevivência e até de abusos sofridos. Atendo pessoas hoje na faixa etária de 25-40 anos que tem esses históricos e outros, mas nunca atendi alguém que diga que veio de uma família absolutamente estruturada. As crianças (como sempre foi) sobrevivem aos pais e a sociedade do jeito que podem e isto reflete-se no adulto que se tem hoje. Sempre foi assim e, é este conceito que precisa mudar na sociedade que está no terceiro ano da segunda década do século XXI. Não, não se trata de excessos em escolhas, mas sim de convívio sadio e humano. Não há escolhas que gerem ansiedade em quem quer que seja, se a base familiar for saldável. É claro que o mundo exige e sufoca, mas, dizer sim e não para ele é tarefa para ser aprendida em casa, na família (quem tem pais capazes deste feito?). Se somos ansiosos hoje é porque nunca reparamos que sempre fomos e agora não queremos (ou não conseguimos) mais aceitar moldes que não cabem mais neste novo momento em que temos três ou quatro grupos geracionais disputando a "liderança" do bando dos humanos. Não, ansiedade e depressão não se trata de frescura ou excesso de mimos, mas sim de reflexo de um comportamento social que se arrasta secularmente e este é o momento de discutir família, educação, sociedade, religião e estado. Francisco Carvalho - Psicanalista
Riquíssima a sua análise, Amigo. Sou Assistente Social (Especialista em Família, Criança e Adolescente) e já estudei algumas atmosferas, inclusive a Saúde Mental, daí, consegui dialogar bastante com a sua exposição. Parabéns!
Excelente vídeo, temos uma ilusão de que o passado seria melhor, mas não, o sofrimento humano sempre existiu, mas antes era mais camuflado e havia pouco acesso à informação. Um dos fatores para a existência de problemas psíquicos têm origem genética, ou seja, nossos familiares também sofreram por décadas ou séculos, mas não tinham acesso a tratamento. Nos últimos anos, com o crescimento dos meios de comunicação, além dos problemas de uma sociedade violenta, agressiva e consumista, em padrões muitas vezes inatingíveis de status ou aparência, passou a existir mais diagnóstico e mais evidência desses transtornos de ansiedade, depressão etc.
Oi Lucas,sou nova nessa área,mas apaixonada por psicanálise,falta um ano para me formar e já estou planejando começar psicologia que na verdade sempre foi o meu sonho... gosto demais da sua didática,faz jus ao nome do canal... espero me tornar uma psicanalista e psicóloga com uma ótima didática como a sua,seus vídeos me enriquecem e muito!!! Parabéns 👏🏼 Um abraço 🤗
As pessoas não precisam exigir muito o materialismo na vida. Auto conhecimento, boa saúde, boas amizades, gratidão, servir. Não querer dar o passo maior que a perna. Não enfatizar o aspecto externo. O interno é sugeito, principal depois o externo.
Então...."não era assim"[ , ]; alguns grupos padeceram de miserabilidades humanas que soavam normalizados por per-tencerem a tal classe social, tipo físico, racialidade; e tudo isso se faz biográfico no adoecimento transgeracional
Amiga, n e que n existia. Mas que nao era algo falado. Saude mental so veio a se tornar algo "aberto ao publico" a pouco tempo. Antes disso falar disso era o mesmo que falar que quem sofre e doido louco esquisofrenico.
Informação falsa, o termo "depressão"data do século 19, ademais, está confundindo com o surgimento das primeiras drogas com alguma eficácia sobre a serotonina sem tantos efeitos colaterais, como foi o Prozac, essas sim, em meados dos anos 80. Além disso, até a década de 80 outras tantas condições que hoje são notórias e, graças a ciência e a medicina, possuem tratamento, não "existiam", como disseste. Tal visão padece de preconceito e ignorância a respeito de tema tão sério.
Para mim uma das definições mais aproximadas que explicam o sofrimento humano da atualidade tem a ver com o que o professor Christian Dunker já estuda sobre a relação entre Neoliberalismo e sofrimento. Pq tbm acredito que este modelo socioeconomico de gestão adoece psicologicamente as pessoas e só pode se manter em funcionamento com esse estado permanente e constante de sofrimento. Um sistema baseado na competição, ambição, medo que consequentemente corrompe a humanidade e tira qualquer oportunidade de autoconhecimento. Uma sociedade que tem como seu "deus" o dinheiro e seus dogmas a vantagem a qualquer custo e o culto a vaidade está condenada ao colapso!
Sim e autenticidade não vale pra muitos, tudo tem que está dentro de um padrão e isso mata quem somos gerando mais sofrimento que alimenta esse sistema inconsciente.
A ansiedade demonstrada na sociedade, hoje, sempre existiu! No começo do século XXI nós a englobamos em um grupo de sintomas que nomeamos de "stress" e era tido como a doença do século. Nos séculos anteriores nós não tínhamos acesso a informação como hoje, para que toda a sociedade pudesse identificá-la como tal. O apresentador do podcast não lembra de crianças em sua época, falando em ansiedade, unicamente porque elas não sabiam o nome. Contudo, ela estava lá, na dificuldade de aprendizado, em noites sem dormir ou, naquilo que chamavam (e ainda hoje chamam) de birra. Vinha de onde? Do convívio adoecido dos pais, da falta deles, condições precárias de sobrevivência e até de abusos sofridos. Atendo pessoas hoje na faixa etária de 25-40 anos que tem esses históricos e outros, mas nunca atendi alguém que diga que veio de uma família absolutamente estruturada. As crianças (como sempre foi) sobrevivem aos pais e a sociedade do jeito que podem e isto reflete-se no adulto que se tem hoje. Sempre foi assim e, é este conceito que precisa mudar na sociedade que está no terceiro ano da segunda década do século XXI.
Não, não se trata de excessos em escolhas, mas sim de convívio sadio e humano. Não há escolhas que gerem ansiedade em quem quer que seja, se a base familiar for saldável. É claro que o mundo exige e sufoca, mas, dizer sim e não para ele é tarefa para ser aprendida em casa, na família (quem tem pais capazes deste feito?). Se somos ansiosos hoje é porque nunca reparamos que sempre fomos e agora não queremos (ou não conseguimos) mais aceitar moldes que não cabem mais neste novo momento em que temos três ou quatro grupos geracionais disputando a "liderança" do bando dos humanos.
Não, ansiedade e depressão não se trata de frescura ou excesso de mimos, mas sim de reflexo de um comportamento social que se arrasta secularmente e este é o momento de discutir família, educação, sociedade, religião e estado.
Francisco Carvalho - Psicanalista
Riquíssima a sua análise, Amigo. Sou Assistente Social (Especialista em Família, Criança e Adolescente) e já estudei algumas atmosferas, inclusive a Saúde Mental, daí, consegui dialogar bastante com a sua exposição. Parabéns!
@@aloisiodossantos225 agradeço a sua gentileza.
Tenho depressao desde criança, sempre fui fulgada por isso. Acho bom essa epidemia, pq so assim as pessoas se tornam empaticas
Professor, o Sr. foi quem me explicou melhor Id ego e superego. Na faculdade, me dei muito bem nas provas por sua causa. Melhores vídeos. Parabéns! ❤
Que maravilha saber disso, Rejane!! Tamo junto!! 🤗
Excelente vídeo, temos uma ilusão de que o passado seria melhor, mas não, o sofrimento humano sempre existiu, mas antes era mais camuflado e havia pouco acesso à informação. Um dos fatores para a existência de problemas psíquicos têm origem genética, ou seja, nossos familiares também sofreram por décadas ou séculos, mas não tinham acesso a tratamento. Nos últimos anos, com o crescimento dos meios de comunicação, além dos problemas de uma sociedade violenta, agressiva e consumista, em padrões muitas vezes inatingíveis de status ou aparência, passou a existir mais diagnóstico e mais evidência desses transtornos de ansiedade, depressão etc.
Excelente, como sempre!
Sou da Confraria e super recomendo! O professor Lucas é a minha tecla SAP da psicanálise 😁
Hehehe Gostei dessa analogia, queríssima! 🤗🤗🤗
Ouvir o dr. Lucas e estar diante de muito conhecimento.
🤗🤗🤗
Oi Lucas,sou nova nessa área,mas apaixonada por psicanálise,falta um ano para me formar e já estou planejando começar psicologia que na verdade sempre foi o meu sonho... gosto demais da sua didática,faz jus ao nome do canal... espero me tornar uma psicanalista e psicóloga com uma ótima didática como a sua,seus vídeos me enriquecem e muito!!!
Parabéns 👏🏼
Um abraço 🤗
Valeu, Sueli! Boa sorte em sua trajetória! 🤗
Só agradecer a cada conteúdo que o professor nos presentea..❤
Tamo junto, Patrícia!! 🤗
As pessoas não precisam exigir muito o materialismo na vida. Auto conhecimento, boa saúde, boas amizades, gratidão, servir. Não querer dar o passo maior que a perna. Não enfatizar o aspecto externo. O interno é sugeito, principal depois o externo.
Mais uma ecelente explicação,deste excelente professor.
Muito necessário esse assunto.
Maravilhosa explicação
Muito bom! Amo lhe escutar ❤️
Valeu, Voneide! 🤗🤗
Sempre existiu começou a agucar na decada de 80.Tanto que em 1987 ja não havia horarios paracpsiquiatras e neurologistas.A gradacao foi aumentando.
Muito bom, como sempre!
🤗🤗🤗
Há 20 anos ou mais, já se sabia que ansiedade seria MAL DO SÉCULO.
Há certificados de conclusão? Gosto dos seus vídeos. Assim que puder vou fazer.
Perfeito
🤗🤗🤗
Olá ! Cadê o link do curso ?
O link do livro não está aqui. Quanto custa?
Ele e que tipo de terapia
Psicanálise.
Tem algum certificado esses cursos?
Oi, Viviane! No momento, não trabalhamos com certificados, mas pode ter certeza de que a qualidade do conteúdo os dispensa tranquilamente. 😉😊
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Será que só eu tive a impressão (de relance) que o Lucas estava segurando uma submetralhadora na thumbnail?
Sim
Foi o seu "inconsciente" que percebeu isso 😅
😂😂
Fale mais sobre isso… 😅
Eu percebi uma arma normal kkkkk
Então...."não era assim"[ , ]; alguns grupos padeceram de miserabilidades humanas que soavam normalizados por per-tencerem a tal classe social, tipo físico, racialidade; e tudo isso se faz biográfico no adoecimento transgeracional
Falta de educação espiritual, amor e dedicação na educação dos filhos.
Na verdade tem excesso de religiao
Viva o capitalismo
Depressão nem existia até a década de 90!
Amiga, n e que n existia. Mas que nao era algo falado. Saude mental so veio a se tornar algo "aberto ao publico" a pouco tempo. Antes disso falar disso era o mesmo que falar que quem sofre e doido louco esquisofrenico.
Informação falsa, o termo "depressão"data do século 19, ademais, está confundindo com o surgimento das primeiras drogas com alguma eficácia sobre a serotonina sem tantos efeitos colaterais, como foi o Prozac, essas sim, em meados dos anos 80. Além disso, até a década de 80 outras tantas condições que hoje são notórias e, graças a ciência e a medicina, possuem tratamento, não "existiam", como disseste. Tal visão padece de preconceito e ignorância a respeito de tema tão sério.
A tristeza profunda sempre existiu.