Mono Stereo - Arruaceiro [Prod. Alã]

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  • เผยแพร่เมื่อ 13 ต.ค. 2024
  • Ficha Técnica
    Artista: Mono Stereo
    Produção:Alã
    Mix & Master: Camufingo
    Gravação: Olumuka
    Letra: Mono Stereo
    Arruaceiro [Letra]
    [I Verso]
    Beijo a esposa, a filha espera que o pai volta
    Ténis velho, seguro o cartaz, passo a porta
    Mochila nas costas, móvel toca, é a tropa
    Ideais e convicções me fazem escolta
    Tô na via, saudades da família
    Do olhar da esposa, do sorriso lindo da filha
    A polícia dispara bala de boracha e real
    Se cair, só asfalto sentirá o peso do ideal
    O desespero familiar e a indiferença de um amigo
    Me fizeram ter aprendido a passar mais tempo comigo
    Por sorte, acolhido, por quem cruza comigo a mesma linha
    Se alinha a mim perante a tempestade que se avizinha
    É a crença, não é só dinheiro que une
    É o ideal ainda que às vezes a gente não se coadune
    Louco, incompreendido, senhor dos prejuízos
    A verdade é que estou bem comigo, nada valem os juízos
    Chorus 2x
    Vou sem saber se volto
    Vivo, ferido ou talvez morto
    O meu amor se chama angola
    Só tenho cartazes na sacola
    [II Verso]
    A esposa traz os pensos quentes p'ra os meus hematomas
    Nosso amor multiplica, os porretes fazem somas
    Ainda assim, é comigo que ela é feliz
    Embora eu seja o genro que a mãe dela jamais quis
    Independente do que a mãe diz, entendo a coroa
    Mães protegem, e o legado é ver as filhas na boa
    Eu mantenho a verticalidade, mantenho postura
    A sogra admira mas fazer o quê, é vítima da ditadura
    Da censura que sustenta o meu punho erguido
    Que faz de mim entre muitos um jovem destemido
    Cruzar os braços, não tem sentido, não vivo assim
    É por isso, que eles olham e veem um arruaceiro em mim
    Eu vejo um homem sóbrio, abrindo caminhos, deixando trilhos
    Cimentando um futuro para o futuro dos filhos
    Louco, incompreendido, senhor dos prejuízos
    A verdade é que estou bem comigo, nada valem os juízos
    Chorus 2x
    [III Verso]
    Igual aos outros porém, lúcido e comprometido
    Indivíduo com algo a dizer ao sistema instituído
    Me sirvo de livros, do realismo, edifico o dia
    Decodifico a matriz, o cinismo da engenharia
    Contida no menu de quem nos serve ninharia
    Não mata a crítica promovendo a barriga vazia
    Ao contrário remete-nos em modo mais revolução
    Coragem já faltou mais, falta mais é pão
    Comida para todos, é tudo o que se exige
    Este é o mal que há muito nos aflige e ele não corrige
    Qual é a perspectiva de vida neste raio de país
    Se todos os dias, é um novo dia que se vive por um triz
    Ou de ser morto pela fome ou na ponta esquina
    Ou de receber chocolates da brigada canina
    Escolhi morrer em pé e não viver de joelhos
    Saio a rua, não posso esperar nada desses mais velhos
    Outros
    De volta a casa, exausto, de cabeça erguida
    Passo para outro lado da avenida
    Aprecio a paisagem de lixo que engole o passeio da equina
    Um irmão se aproxima, vê em mim a chance de ganhar a rotina
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