Fala galera. Normalmente eu crio uma proto persona, para ter uma base e gerar as minhas dúvidas. A partir daí eu faço a pesquisa par entender melhor sobre esse possíveis usuários. Depois da pesquisa/entrevista é que eu ajusto a persona para ficar mais parecido com meu possível usuário final. Muito obrigado pelos seus vídeos, são muito legais e com conteúdo de fácil entendimento. Parabéns pela iniciativa.
a idade do vídeo não alterou a qualidade. parabéns! você é literalmente o professor que eu não tive! Resumiu muitos módulos do curso que faço, em apenas alguns minutos.
Finalmente descobri o que é essa profissão UX/Ui Design. Descobri que faço isso por anos sem saber que era uma profissão e deixando de ganhar mais no mercado por nem saber direito do que se trata. Sou designer gráfico mas faço uns frela por ai.
cara, excelente explicação, já me vi em algumas situações onde o uso do personas poderia ter resolvido o problema, e isso de usar como um coringa no contrato do que estamos fazendo ajuda pra caramba, mantem o projeto neutro e focado em objetivos claros para todo mundo.
Cara, excelente!!!! Eu estou fazendo um curso voltado pra desenvolvimento ágil e entrou nessa parte de persona, o vídeo foi esclarecedor, curti muito, me inscrevi no canal e vou recomendar a todos que vejam. Grande abraço!
Posso dizer que marketing persona é um tipo de perfil que representa um conjunto de usuários no quais tem os mesmos interesses de acordo com os dados demográficos? Isso é usado para simular a necessidade de um produto X na hora de apresentar o pruduto X?
Engraçado é ver a quantidade de termos, denominações e metodologias que atualmente "inventam" baseado no que já existe há anos em outros segmentos e que aparecem na atualidade por intermédio de "gurus" como se fossem novidade. Basta pesquisar um pouquinho mais para ver que isso aí em marketing, Publicidade e propaganda, chamamos de "Método de pesquisa de mercado", nada mais.
Oi! É verdade, todo dia surge algo novo que é a mesma coisa de antes. As próprias definições de cargos de design passam por um mundo de termos - muitos redundantes e muitos contraditórios. A parte de Personas que usamos no design de interação é derivada de um trabalho do Alan Cooper que deve ter os seus 20 anos também. A persona em si no design é um pouco diferente do público alvo da publicidade (que é mais demográfico e detalhado) por ser um 'artefato' utilizado para constante reforço da empatia necessária para Design Centrado no Usuário. Outro dia estava vendo um vídeo sobre vídeos e persona, naquele contexto, era o nome dado à personalidade que o apresentador assume. É uma bagunça total mesmo. Por isso tem que ficar de olho no contexto. :)
Oi Victor! Acho que você quis dizer quais pessoas chamar a avaliação quali, não? Normalmente são pessoas definidas na camada de estratégia - geralmente o público alvo do 'problema' - ou seja, as pessoas que são 'vítimas'. Então o pessoal entrevista umas 10 pessoas numa análise mais profunda, principalmente para entender os seus contextos, dores e motivações. O Cooper até comenta que as pessoas que estão com o mesmo problema nem sempre são da mesma demografia - pode ser que um cara de 40 anos tenha o mesmo problema de uma menina de 12. Vou dar uma olhada se tenho outros materiais sobre isso. :)
Alô. Bom conteúdo! Dizes que a persona deve ser construída com base nas entrevistas do usuário. Por outro lado, interessa-me ter usuários nas entrevistas que se enquadrem na minha persona.. como é? Galinha ou ovo primeiro? Como posso convidar a pessoa certa para responder às minhas questões, que vou sujeitar a testes e perguntas, sem saber primeiro quem é a minha persona? Também, não são os resultados das estatísticas, do analytics, dados quantitativos valiosos que me dizem (e muitas vezes corrigem) que quem usa o meu site ou aplicativo é uma fracção por exemplo, demográfica, muito diferente daquilo que idealizei no início? Não poderão estes dados forçar-me a conceber uma nova persona primária?
Olá! Eu imagino que você possa fazer isso em etapas. Primeiro, possivelmente, alguém vai ter uma ideia de negócio. Por exemplo - um aplicativo para mães que buscam o filho na escola. Então você vai procurar pessoas nesse seu nicho e realizar entrevistas. Nessas entrevistas vai perceber que algumas mães tem o mesmo tipo de problema. E outras não tem problema com isso (buscar o filho na escola). Baseado nas respostas das pessoas a sua pergunta 'aberta': "Oi, me diga - como é sua rotina de buscar os filhos na escola. Fala para mim sobre isso." você vai criar 2 ou 3 personas e montar o arquétipo do que conseguiu dos dados. Então a persona é uma homologação do que você já "sabe". Mas, sobre o ovo e galinha.. Usuário é usuário e persona é persona. Primeiro você sabe quem é o usuário - depois você faz uma persona com ele para 'passar para a frente a sua essência'. Você não deveria fazer uma persona e sair caçando usuários para ela. Sobre mudar a persona primária - eu também entendo que ela é dinâmica. Como você pegou dados. Fez uma persona. Construiu um protótipo e testou, pode acontecer de ter mudado algo. Aquilo que você tinha entendido entrevistando algumas pessoas era um problema secundário que você só percebeu depois do teste. E, tudo bem - ai você ajusta um pouco e pode continuar sendo feliz! Huahuaha! :)
Peguei um trecho do About Face 3 aqui: personas are derived from patterns observed during interviews with and observations of users and potential users (and sometimes customers) of a product. Gaps in this data are filled by supplemental research and data provided by SMEs, stakeholders, and available literature. Our goal in constructing a set of personas is to represent the diversity of observed motivations, behaviors, attitudes, aptitudes, mental models,work or activity flows, environments, and frustrations with current products or systems.
Kakaka.. Não foi isso que quis dizer.. O que quis dizer é que o match entre a definição do meu público com a persona tem de ter duas direcções pois depois de definir a minha persona, ela vai ser o centro das minhas acções e quando chegar o momento de testar protótipos ela vai definir quem eu vou chamar.. Vou querer "Joanas", com 42 anos (ou perto), 2 filhos (ou perto), etc. 1 - No caso de um produto mais "Broad" e novo como fazes? Imaginando um serviço como o PayPal, por ex. No dia 1 de desenvolvimento do Paypal, como posso eu desenvolver um Persona ou sequer perceber quem é o usuário? Vou sair na rua perguntando? Vou chamar um grupo que enquadre no meu "acho"? Eu "acho" que é o "Zé", vou entrevistar "Zé's" e eles até dizem que sim, que usam serviços idênticos ou que se identificam com a problemática. Mas como posso estar seguro de que é "Zé" é o meu primário? Sou eu que defino e tento forçar a coisa ou é o resultado orgânico que irá conduzir o processo e dizer-me quem são os meus usuários e como deve ser o meu persona? Isto implicaria recorrer a dados estatísticos, não? 2- Hoje, muita gente usa paypal.. empresas, comerciantes, teenagers, adultos, muitas classes económicas, etc.. Posso dar-me ao luxo de comunicar apenas para 1 Persona principal? Mesmo que tenha personas secundárias, comerciantes e teenagers não se tocam em ponto algum.. como posso comunicar e desenhar para utilizadores, por ex, tão dispares em conhecimento informático? 3 - Imaginando o resultado estatístico do uso do PayPal que seria algo como "56% dos nossos utilizadores são jovem entre os 16 e 28 anos". Daqui já vou contactar uns 8 usuários destes e perguntar porque usam o serviço e vou constatar "Que usam o PayPal por não possuirem conta bancária ou cartão de crédito", imaginemos. Este processo é correcto? Quais seriam os passos seguintes se o meu intuito fosse resenhar o PayPal. Ps: Foi a última pergunta, desculpa! Já me calei.
Aeeee! Muito boa a conversa! Deixa ver se entendi - Num primeiro momento você vai criar um 'target'. Esse target vai usar para fazer entrevistas. Baseado nas entrevistas você criou uma persona principal e uma secundária. Você faz um protótipo com base na persona principal. Ai você 'convoca' pessoas do seu target para validar a ideia do protótipo. Se a validação deu um resultado muito fora do planejado você vai precisar refinar a persona principal e, talvez, inverter. No caso do PayPal. 1 - No dia 1 de desenvolvimento você não tem persona. A persona só vai ser feita depois de pesquisar. Ela não é o primeiro passo. Os dados estatísticos de algo tão grande só diriam: essas pessoas fazem tal coisa. Para saber 'pq fazem tal coisa' você teria q perguntar. Então sim - você veria os dados do Google Analytics, por exemplo, e ai sim iria na rua atrás de pessoas que se aparentam com os principais players do seu serviço. Tipo fazer o tal mapa de afinidades antes da persona. 2 - Num produto tão grande como esse você deve ter pelo menos 2 tipos principais de pessoas - os que dão dinheiro. .e os que recebem dinheiro. (simplificando). Dentro desses 2 tipos você viu que tem muitos targets (demográficos) - 56% de um tipo, 44% de outro tipo (algo assim). Mas, teoricamente, todos estão com o mesmo 'job to be done' - ou seja, com o mesmo problema em essência. Você vai entrevistar várias pessoas de cada etapa do produto (dão dinheiro e ganham dinheiro) para determinar o que eles tem em comum (já que a demografia mostra o que eles tem de diferente) e ai criar as personas. Nesse caso teriam que ser várias mesmo (umas 4 de cada ponta eu imagino!). Ai você faria fluxos e hipóteses como: O Zé precisa fazer isso.. Ele faz questão que seja assim. Já a Roberta é mais flexível e pode ser que queria algo menos radical. Na hora de desenvolver você mira no Zé (que é chato) e acaba atendendo a Roberta (que é legal). Desse pessoal todo que usa - e que possuem capacidades técnicas diferentes: você vai precisar fazer um sistema que estimule os iniciantes a virarem usuários médios rapidamente - mas isso eu não diria que é 'específico' para algo broad - para qualquer coisa já seria bom. 3 - Eu acho que esse começo ai é o correto sim. Já que é um redesenho você pegaria a massa maior de usuários e entrevistaria eles. Depois você ia pegar a massa de gente q deixou de usar e entrevistaria. Pegaria backlogs de erros e analisaria. E também os dados 'reais' de navegação do Google Analytics para analisar. Ai você ia descobrir (tomara!) que tantos porcentos de usuários nunca clicam no help e pensaria "putz, é isso. tenho que colocar o help num lugar melhor". Depois curte a página do Facebook (facebook.com/uxnow/) e conversamos de novo lá! Estou achando muito legal a conversa e está sendo boa para imaginar esses cenários complexos.
Proto persona: no 02:00 minutos do video, vc cita que uma possibilidade é de não poder ter uma persona de verdade criada, por qual razão isso não poderia acontecer?
Oi Alexandre! Geralmente usamos uma pessoa específica - ainda mais que cada um numa família pode querer/precisar de coisas diferentes. Você poderia pegar um agrupamento de usuário (fãs da Anitta, por exemplo) e criar uma persona que represente o grupo. :)
Oi! Tenta, ao invés de fazer uma entrevista (propriamente dita) optar por fazer uma conversa mais informal um pouco! Assim a pessoa nem vai ver o tempo passar! :)
Fala galera. Normalmente eu crio uma proto persona, para ter uma base e gerar as minhas dúvidas. A partir daí eu faço a pesquisa par entender melhor sobre esse possíveis usuários. Depois da pesquisa/entrevista é que eu ajusto a persona para ficar mais parecido com meu possível usuário final. Muito obrigado pelos seus vídeos, são muito legais e com conteúdo de fácil entendimento. Parabéns pela iniciativa.
Amigo, qual plataforma você utiliza para fazer tais pesquisas?
a idade do vídeo não alterou a qualidade. parabéns! você é literalmente o professor que eu não tive! Resumiu muitos módulos do curso que faço, em apenas alguns minutos.
Fiquei feliz com a mensagem, Lanna!
Finalmente descobri o que é essa profissão UX/Ui Design. Descobri que faço isso por anos sem saber que era uma profissão e deixando de ganhar mais no mercado por nem saber direito do que se trata. Sou designer gráfico mas faço uns frela por ai.
cara, excelente explicação, já me vi em algumas situações onde o uso do personas poderia ter resolvido o problema, e isso de usar como um coringa no contrato do que estamos fazendo ajuda pra caramba, mantem o projeto neutro e focado em objetivos claros para todo mundo.
Gato! Objetivo! E o mais pHoda: informação no ponto, sem equações, direto ao ponto! Parabéns pelo trabalho!
Muito bom o vídeo! Seria legal se você fizesse um com um exemplo prático pra gente acompanhar. Valeu!!
+Thiago Cazzaro - vou fazer sim! Vai ser divertido mostrar o processo. :)
"já comi um bolo então tá tudo tranquilo" hahahhahahaah
Assim ninguém acha que estou coagido! Uahuahuahuaha!
Cara, excelente!!!! Eu estou fazendo um curso voltado pra desenvolvimento ágil e entrou nessa parte de persona, o vídeo foi esclarecedor, curti muito, me inscrevi no canal e vou recomendar a todos que vejam. Grande abraço!
Aeee! Obrigado, Washington! Que curso é esse que está fazendo?? :)
Seus vídeos são ótimos! Informações sintetizadas, vontade de passar conhecimento. Parabéns, peço apenas que continue. :D
Obrigado, Edna.
Vou continuar sim, não se preocupe!
Aliás, se lembrar de algum assunto me conta que gravo um vídeo! :)
Estou assistindo os vídeos agora e eles continuam bem úteis, valeu!
Valeu, Pedro!! TMJ!
falou da baixada santista, ja gostei rsrsr muito boa a explicação!!
Já estou inscrito no canal!!!
teria alguma sugestão de projetos que já estão rodando e esses tipos de dados são disponibilizados para o público???
tem
Posso dizer que marketing persona é um tipo de perfil que representa um conjunto de usuários no quais tem os mesmos interesses de acordo com os dados demográficos? Isso é usado para simular a necessidade de um produto X na hora de apresentar o pruduto X?
Em caso de B to B, como determinar a entrevista para a persona?
Muito bom! Continua.
+Hânnely Ribeiro - que bom que gostou! :)
Como assumir a idade: dar exemplo com super trunfo. Ótimo vídeo Daniel!
Sara Zimmermann - super trunfo é rei!
eu estava aqui pelo jogo mas eu aprendi uma coisa interessante
Hahahaha! Muito legal! Eu não joguei esse. Mas vc vai curtir que tem uns vídeos sobre UX de jogos!
Engraçado é ver a quantidade de termos, denominações e metodologias que atualmente "inventam" baseado no que já existe há anos em outros segmentos e que aparecem na atualidade por intermédio de "gurus" como se fossem novidade. Basta pesquisar um pouquinho mais para ver que isso aí em marketing, Publicidade e propaganda, chamamos de "Método de pesquisa de mercado", nada mais.
Oi! É verdade, todo dia surge algo novo que é a mesma coisa de antes. As próprias definições de cargos de design passam por um mundo de termos - muitos redundantes e muitos contraditórios.
A parte de Personas que usamos no design de interação é derivada de um trabalho do Alan Cooper que deve ter os seus 20 anos também. A persona em si no design é um pouco diferente do público alvo da publicidade (que é mais demográfico e detalhado) por ser um 'artefato' utilizado para constante reforço da empatia necessária para Design Centrado no Usuário.
Outro dia estava vendo um vídeo sobre vídeos e persona, naquele contexto, era o nome dado à personalidade que o apresentador assume.
É uma bagunça total mesmo. Por isso tem que ficar de olho no contexto. :)
E como definir quais pessoas chamar para uma avaliacao Quantitativa?
Oi Victor! Acho que você quis dizer quais pessoas chamar a avaliação quali, não? Normalmente são pessoas definidas na camada de estratégia - geralmente o público alvo do 'problema' - ou seja, as pessoas que são 'vítimas'.
Então o pessoal entrevista umas 10 pessoas numa análise mais profunda, principalmente para entender os seus contextos, dores e motivações. O Cooper até comenta que as pessoas que estão com o mesmo problema nem sempre são da mesma demografia - pode ser que um cara de 40 anos tenha o mesmo problema de uma menina de 12.
Vou dar uma olhada se tenho outros materiais sobre isso. :)
Alô. Bom conteúdo! Dizes que a persona deve ser construída com base nas entrevistas do usuário. Por outro lado, interessa-me ter usuários nas entrevistas que se enquadrem na minha persona.. como é? Galinha ou ovo primeiro? Como posso convidar a pessoa certa para responder às minhas questões, que vou sujeitar a testes e perguntas, sem saber primeiro quem é a minha persona? Também, não são os resultados das estatísticas, do analytics, dados quantitativos valiosos que me dizem (e muitas vezes corrigem) que quem usa o meu site ou aplicativo é uma fracção por exemplo, demográfica, muito diferente daquilo que idealizei no início? Não poderão estes dados forçar-me a conceber uma nova persona primária?
Olá!
Eu imagino que você possa fazer isso em etapas. Primeiro, possivelmente, alguém vai ter uma ideia de negócio. Por exemplo - um aplicativo para mães que buscam o filho na escola.
Então você vai procurar pessoas nesse seu nicho e realizar entrevistas. Nessas entrevistas vai perceber que algumas mães tem o mesmo tipo de problema. E outras não tem problema com isso (buscar o filho na escola).
Baseado nas respostas das pessoas a sua pergunta 'aberta': "Oi, me diga - como é sua rotina de buscar os filhos na escola. Fala para mim sobre isso." você vai criar 2 ou 3 personas e montar o arquétipo do que conseguiu dos dados. Então a persona é uma homologação do que você já "sabe".
Mas, sobre o ovo e galinha.. Usuário é usuário e persona é persona. Primeiro você sabe quem é o usuário - depois você faz uma persona com ele para 'passar para a frente a sua essência'. Você não deveria fazer uma persona e sair caçando usuários para ela.
Sobre mudar a persona primária - eu também entendo que ela é dinâmica. Como você pegou dados. Fez uma persona. Construiu um protótipo e testou, pode acontecer de ter mudado algo. Aquilo que você tinha entendido entrevistando algumas pessoas era um problema secundário que você só percebeu depois do teste. E, tudo bem - ai você ajusta um pouco e pode continuar sendo feliz! Huahuaha! :)
Peguei um trecho do About Face 3 aqui:
personas are derived from patterns observed during interviews
with and observations of users and potential users (and sometimes customers)
of a product. Gaps in this data are filled by supplemental research and data
provided by SMEs, stakeholders, and available literature. Our goal in constructing
a set of personas is to represent the diversity of observed motivations, behaviors,
attitudes, aptitudes, mental models,work or activity flows, environments, and frustrations
with current products or systems.
Kakaka.. Não foi isso que quis dizer.. O que quis dizer é que o match entre a definição do meu público com a persona tem de ter duas direcções pois depois de definir a minha persona, ela vai ser o centro das minhas acções e quando chegar o momento de testar protótipos ela vai definir quem eu vou chamar.. Vou querer "Joanas", com 42 anos (ou perto), 2 filhos (ou perto), etc.
1 - No caso de um produto mais "Broad" e novo como fazes? Imaginando um serviço como o PayPal, por ex. No dia 1 de desenvolvimento do Paypal, como posso eu desenvolver um Persona ou sequer perceber quem é o usuário? Vou sair na rua perguntando? Vou chamar um grupo que enquadre no meu "acho"?
Eu "acho" que é o "Zé", vou entrevistar "Zé's" e eles até dizem que sim, que usam serviços idênticos ou que se identificam com a problemática. Mas como posso estar seguro de que é "Zé" é o meu primário? Sou eu que defino e tento forçar a coisa ou é o resultado orgânico que irá conduzir o processo e dizer-me quem são os meus usuários e como deve ser o meu persona? Isto implicaria recorrer a dados estatísticos, não?
2- Hoje, muita gente usa paypal.. empresas, comerciantes, teenagers, adultos, muitas classes económicas, etc.. Posso dar-me ao luxo de comunicar apenas para 1 Persona principal? Mesmo que tenha personas secundárias, comerciantes e teenagers não se tocam em ponto algum.. como posso comunicar e desenhar para utilizadores, por ex, tão dispares em conhecimento informático?
3 - Imaginando o resultado estatístico do uso do PayPal que seria algo como "56% dos nossos utilizadores são jovem entre os 16 e 28 anos". Daqui já vou contactar uns 8 usuários destes e perguntar porque usam o serviço e vou constatar "Que usam o PayPal por não possuirem conta bancária ou cartão de crédito", imaginemos.
Este processo é correcto? Quais seriam os passos seguintes se o meu intuito fosse resenhar o PayPal.
Ps: Foi a última pergunta, desculpa! Já me calei.
Aeeee!
Muito boa a conversa!
Deixa ver se entendi -
Num primeiro momento você vai criar um 'target'. Esse target vai usar para fazer entrevistas. Baseado nas entrevistas você criou uma persona principal e uma secundária.
Você faz um protótipo com base na persona principal.
Ai você 'convoca' pessoas do seu target para validar a ideia do protótipo. Se a validação deu um resultado muito fora do planejado você vai precisar refinar a persona principal e, talvez, inverter.
No caso do PayPal.
1 - No dia 1 de desenvolvimento você não tem persona. A persona só vai ser feita depois de pesquisar. Ela não é o primeiro passo.
Os dados estatísticos de algo tão grande só diriam: essas pessoas fazem tal coisa. Para saber 'pq fazem tal coisa' você teria q perguntar.
Então sim - você veria os dados do Google Analytics, por exemplo, e ai sim iria na rua atrás de pessoas que se aparentam com os principais players do seu serviço. Tipo fazer o tal mapa de afinidades antes da persona.
2 - Num produto tão grande como esse você deve ter pelo menos 2 tipos principais de pessoas - os que dão dinheiro. .e os que recebem dinheiro. (simplificando).
Dentro desses 2 tipos você viu que tem muitos targets (demográficos) - 56% de um tipo, 44% de outro tipo (algo assim).
Mas, teoricamente, todos estão com o mesmo 'job to be done' - ou seja, com o mesmo problema em essência. Você vai entrevistar várias pessoas de cada etapa do produto (dão dinheiro e ganham dinheiro) para determinar o que eles tem em comum (já que a demografia mostra o que eles tem de diferente) e ai criar as personas. Nesse caso teriam que ser várias mesmo (umas 4 de cada ponta eu imagino!). Ai você faria fluxos e hipóteses como: O Zé precisa fazer isso.. Ele faz questão que seja assim. Já a Roberta é mais flexível e pode ser que queria algo menos radical.
Na hora de desenvolver você mira no Zé (que é chato) e acaba atendendo a Roberta (que é legal).
Desse pessoal todo que usa - e que possuem capacidades técnicas diferentes: você vai precisar fazer um sistema que estimule os iniciantes a virarem usuários médios rapidamente - mas isso eu não diria que é 'específico' para algo broad - para qualquer coisa já seria bom.
3 - Eu acho que esse começo ai é o correto sim. Já que é um redesenho você pegaria a massa maior de usuários e entrevistaria eles. Depois você ia pegar a massa de gente q deixou de usar e entrevistaria. Pegaria backlogs de erros e analisaria. E também os dados 'reais' de navegação do Google Analytics para analisar.
Ai você ia descobrir (tomara!) que tantos porcentos de usuários nunca clicam no help e pensaria "putz, é isso. tenho que colocar o help num lugar melhor".
Depois curte a página do Facebook (facebook.com/uxnow/) e conversamos de novo lá! Estou achando muito legal a conversa e está sendo boa para imaginar esses cenários complexos.
boa tarde, porque é que chamar-lhe persona e não pessoa, eu falo espanhol, obg
Oi Andres! É um nome técnico mesmo - o pessoal coloca Persona uma espécie de "denominador comum" de várias pessoas. :)
@@UXNOWaaaa, kkk perguntei porque eu sou argentino e o nome puntual me pareceu estranho kkkkk
Proto persona: no 02:00 minutos do video, vc cita que uma possibilidade é de não poder ter uma persona de verdade criada, por qual razão isso não poderia acontecer?
Oi!!
Pq muitas vezes não temos chance de entrevistar usuários reais no processo de design. :(
video errado eu estava atrás da explicação do jogo persona
Eita! Mas chegou a assistir ao vídeo? É legal, né? :)
a persona pode ser um grupo, tipo família?
Oi Alexandre! Geralmente usamos uma pessoa específica - ainda mais que cada um numa família pode querer/precisar de coisas diferentes.
Você poderia pegar um agrupamento de usuário (fãs da Anitta, por exemplo) e criar uma persona que represente o grupo. :)
como convencer as pessoas a fazerem uma entrevista tao demorada e chata?
Oi! Tenta, ao invés de fazer uma entrevista (propriamente dita) optar por fazer uma conversa mais informal um pouco! Assim a pessoa nem vai ver o tempo passar! :)