Crise hipertensiva é um tema realmente bastante corriqueiro na emergência. Muitas vezes, o paciente chega com uma PA de 170 x 90 ou 180 x 100 e que baixar essa pressão à todo o custo, causando um estresse ainda maior nele mesmo por ficar na emergência por bastante tempo esperando a PA baixar. Quando, muitas vezes, o paciente já é ansioso por natureza, questiona o motivo de prescrever o ansiolítico para baixar a PA ("Dr, o senhor acha que eu estou louco para prescrever Diazepam?"). Nesses casos temos que ter uma relação muito boa médico-paciente para explicar tranquilamente todo o processo e que por muitas vezes é bastante desgastante para ambos os lados. 🙂
Olá, Doutor. Ainda sou um acadêmico no início do ciclo clínico, mas me arrisco a dizer que, com base nas definições e instruções que o senhor apresentou no vídeo, eu classificaria o quadro clínico do paciente como uma "Urgência Hipertensiva". Excluiria a hipótese diagnóstica de pseudocrise ou emergência hipertensiva. A razão para descartar a pseudocrise é a presença de sintomas inespecíficos, como mal-estar e dispneia, juntamente com uma elevação substancial da pressão arterial em um paciente já hipertenso crônico mal controlado. Isso ultrapassa um simples pico pressórico isolado sem sintomatologia associada. A emergência hipertensiva também pode ser descartada, uma vez que não há evidências de lesões em órgãos-alvo, conforme demonstrado pelo exame físico e exames complementares normais, incluindo o eletrocardiograma. Em uma emergência hipertensiva, esperaríamos encontrar sinais de dano agudo a órgãos-alvo, o que não é o caso aqui. Quanto à terapêutica, como o senhor mesmo citou, a Clonidina seria a primeira escolha, até mesmo pelo fato de além do rápido início de ação e menor risco de desencadear reflexos simpáticos. Peço aos colegas já graduados ou ao senhor que, se possível, corrijam minha avaliação e desconsiderem minha inexperiência. Obrigado pela aula. Até a próxima!
OlDr Eric, não sou médica e nem acadêmica..... O LAMENTÁVEL é que 90% dos médicos são INESPERIENTES ..... O paciente fica como cobaia. Feliz são seus alunos em ter VOCÊ como MESTE. Parabéns, parabéns. Abraço
Mais um excelente vídeo, professor! Neste mês estou rodando em posto de saúde, no qual recebemos comumente pseudocrise/urgência hipertensiva, mas não temos disponível Captopril nem clonidina. É preferível conduzir o paciente com Enalapril 20mg ou Losartana 50mg? Também temos Anlodipino, Atenolol, Carvedilol, Espironolactona, Furosemida, Hidroclorotiazida, Isossorbida, Metildopa e Propranolol.
Oi, sei que a pergunta não foi pra mim, mas posso explicar: quando ele diz 18 ou 20 ele se refere à pressão sistólica de 180 ou 200 mmHg. É essa unidade mesmo que vc aprendeu
@@AndreaWoolfExato. É um costume se referir aos valores de pressão arterial dessa forma. Mas lembre-se que em prontuário devemos indicar os valores corretos.
Crise hipertensiva é um tema realmente bastante corriqueiro na emergência. Muitas vezes, o paciente chega com uma PA de 170 x 90 ou 180 x 100 e que baixar essa pressão à todo o custo, causando um estresse ainda maior nele mesmo por ficar na emergência por bastante tempo esperando a PA baixar. Quando, muitas vezes, o paciente já é ansioso por natureza, questiona o motivo de prescrever o ansiolítico para baixar a PA ("Dr, o senhor acha que eu estou louco para prescrever Diazepam?"). Nesses casos temos que ter uma relação muito boa médico-paciente para explicar tranquilamente todo o processo e que por muitas vezes é bastante desgastante para ambos os lados. 🙂
Excelente comentário Lucas. Parabéns.
Aula excelente!
Olá, Doutor. Ainda sou um acadêmico no início do ciclo clínico, mas me arrisco a dizer que, com base nas definições e instruções que o senhor apresentou no vídeo, eu classificaria o quadro clínico do paciente como uma "Urgência Hipertensiva". Excluiria a hipótese diagnóstica de pseudocrise ou emergência hipertensiva.
A razão para descartar a pseudocrise é a presença de sintomas inespecíficos, como mal-estar e dispneia, juntamente com uma elevação substancial da pressão arterial em um paciente já hipertenso crônico mal controlado. Isso ultrapassa um simples pico pressórico isolado sem sintomatologia associada.
A emergência hipertensiva também pode ser descartada, uma vez que não há evidências de lesões em órgãos-alvo, conforme demonstrado pelo exame físico e exames complementares normais, incluindo o eletrocardiograma. Em uma emergência hipertensiva, esperaríamos encontrar sinais de dano agudo a órgãos-alvo, o que não é o caso aqui.
Quanto à terapêutica, como o senhor mesmo citou, a Clonidina seria a primeira escolha, até mesmo pelo fato de além do rápido início de ação e menor risco de desencadear reflexos simpáticos.
Peço aos colegas já graduados ou ao senhor que, se possível, corrijam minha avaliação e desconsiderem minha inexperiência. Obrigado pela aula. Até a próxima!
Urgência ipertensiva, darei ,captapril
Captopril 50 mg V.0, aferir a PA após uma hora.
Prescrição do paciente Geribaldo.
A melhor explicação já vista que diz respeito hipertensão
Angola agradece, Dr
Otimoooo. Captopril ou cloridina
Boa noite dr,como conduzir assintomatico
Urgencia hipertensiva - clonidina ou captooril
uma duvida , clonidina nao e 1 eleção do ministerio da saude, alguem poderia me dizer qual e ?
aguardando a rsposta dos colegas medico na prática.
Pode usar nitrog e nitrup sem ter monitorizacao no local? Nesse caso melhor captorpil em emergencia?
esse caso do Geribaldo é urgência hipertensiva e eu prescreveria clonidina
🎉🎉🎉🎉🎉🎉🎉🎉
OlDr Eric, não sou médica e nem acadêmica..... O LAMENTÁVEL é que 90% dos médicos são INESPERIENTES ..... O paciente fica como cobaia.
Feliz são seus alunos em ter VOCÊ como MESTE. Parabéns, parabéns. Abraço
Mais um excelente vídeo, professor! Neste mês estou rodando em posto de saúde, no qual recebemos comumente pseudocrise/urgência hipertensiva, mas não temos disponível Captopril nem clonidina. É preferível conduzir o paciente com Enalapril 20mg ou Losartana 50mg? Também temos Anlodipino, Atenolol, Carvedilol, Espironolactona, Furosemida, Hidroclorotiazida, Isossorbida, Metildopa e Propranolol.
eu prescrevo conforme minha realidade e faço mapa arterial e ecg pra acompanhar
Dr, eu aprendi a medir a pressão com a unidade: mmHg.
Quando fala de 18 a 20 qual é a unidade em causa?
Oi, sei que a pergunta não foi pra mim, mas posso explicar: quando ele diz 18 ou 20 ele se refere à pressão sistólica de 180 ou 200 mmHg. É essa unidade mesmo que vc aprendeu
@@AndreaWoolfExato. É um costume se referir aos valores de pressão arterial dessa forma. Mas lembre-se que em prontuário devemos indicar os valores corretos.
Ele tá usando cmHg hehe
para provas seria o dinitrato de isorssobida ?
Tenho entendido que o dinitrato de isossorbida se utiliza em angina de peito, pois é vasodilatador coronário em doses de 5mg, até 10mg