Já faz quase cinco anos que perdi o Mike, um shih-tzu que morreu repentinamente. Ainda guardo suas cinzas em uma prateleira, ao lado de uma foto dele, e costumo cantar a canção que cantava para ele ao limpar a caixinha. Obrigado, Fabrício, por explicitar o que sinto.
A cada luto que aparece na minha vida, seja uma pessoa ou um bichinho que eu ame, somo aos outros lutos e sofro por todos novamente. Eu choro escondida, com vergonha, porque os outros acham que o luto se encerra na missa de sétimo dia, mas comigo não funciona assim. Perder o emprego também é uma forma de luto e as organizações são tão frias na hora de demitir alguém.
Ótima entrevista, embora eu pense que luto nem sempre se dá como o Carpinejar descreve. Cora tem toda razão sobre os bichos. Eu sou pai de pet e de uma humana e minha mulher e eu dizemos que nossa filha biológica é irmã dos nossos gatos e cachorros (são muitos, todos resgatados do abandono). Tenho uma gata Felv que já está conosco há três anos e não dá sinal de que vai partir tão cedo. Chama-se Flor e é uma grande companheira. Minha esposa e eu brincamos que existe pessoa gente e pessoa gato, ambas com CPF, mas no caso da segunda é cadastro de pessoa felina. Alguns dos nossos bichos já partiram e sempre é doloroso. No entanto me toca como alento quando eles tiveram uma vida longa e feliz.
@@FernandoRodrigoValcarenghi por acaso se tivermos uma segunda filha humana seu nome será Cora. Não dá pra dizer que é uma homenagem a esta Cora, mas lembrei da existência deste nome por causa deste canal.
Amo vocês e quando inicio ouvindo via podcast e escutei Carpinejar...parei tudo e corri pra cá, ver, ouvir, queria cheirar, sentir, beijar vocês. Muito obrigada!
Apesar de negar, mas o olhar dele sobre o luto, não tem jeito, é só dele. E quando escreve um livro usando a metáfora "manual", avança onde pensa conhecer. Porém não conhece. Somos semelhantes - SER - no entanto, cada um sente diferente emoções e sentimentos. Chamaria de pretensão freudiana. Observe a profundidade do pensamento do Carpinejar. Tanto que Cora e Pedro ficaram quase paralisados. Pergunto: você considera o luto que viveu um dia dentro deste "manual" do escritor? Se a resposta for "sim", respeito. Mas eu, não. O luto para mim é a coisa mais simples. Não fujo dele, nem faço "festa" interiorizando-o eternamente. Meus mortos passeiam na minha memória. Isso me basta, me fazem feliz ao lembrar de momentos que estiveram comigo. Vejo no Carpinejar um certo masoquismo quando fala sobre o luto. Longe de querer criticá-lo. É o jeito dele, repito só dele. Vou arriscar um palpite também freudiano. O escritor e o homem Carpinejar se fundem. Não se separam. As ideias perpassam um e atravessam o outro. Na entrevista, aliás quase um monólogo, quem está sentado na frente dos jornalistas é a figura descrita por mim no parágrafo anterior. Talvez você diga que estou levitando com minha opinião, ou num português bem popular, escorregando na maionese. No entanto, é o que penso. Ia esquecendo. O escritor me fez lembrar uma parente que até hoje não consegue esquecer o marido morto há quase 20 anos. A maneira que encontrou foi guardando tudo dele. Tudo o que podia preservar. TUDO. Ouviu de um psicólogo: "Você preciso matar seu esposo. Ele ainda continua vivo. E bem vivo". Em nenhum momento, o profissional quis subestimar a dor de minha parente. Ao contrário, pretendeu ajudá-la. Mas não ajudou. Por que? Simples. Volto ao começo: cada um sente diferente emoções e sentimentos. Abs
Puxa, Pedro! Eros e Thanatos, de novo! Talvez você não tenha percebido o quanto é forte essa pulsão(sim, é uma só, a mesma, com dois lados!), mas instintivamente você volta pra ela. (para quem não entendeu porque não participou do curso “Você pode ser liberal e não sabia“, estou fazendo referência a uma frase do Pedro na última aula, que me tocou profundamente e me levou a uma viagem pelo meu inconsciente)
Ah, Cora, discordo de você, desculpe-me! O amor também é permanente, ele modifica seu passado, sua visão de mundo, seu corpo para sempre. Lembre-se do seus momentos de amor e de o quanto modificaram sua vida.
Adoro esse programa pelos novos prismas que me apresentam diante de um assunto. E tbm divulgam várias notícias que estão fora da midia como TV 3.0. Esse episódio aí eu nao gostei. Foi um festival de clichés.
Uma parte significativa dos chamados sábios são tocados por um evento/morte que os paralisa e acorda pra reconfiguração do ser/existir. Não é a toa que o caminho seja o de livrar-se da ilusão e ignorância.
Ele levanta questões interessantes mas faltou base teórica pro desenvolvimento. Parece ser um livro de achismos. Destaque negativo pro tom fúnebre das falas de alguém que se propunha à reflexão
Não dá pra ouvir o Carpinejar sem chorar... Obrigada Meio!
É isso!
Carpinejar é muito profundo em suas análises, sublime a definição de luto dita por ele. Obrigado por essa jóia, Pedro & Dora!
Perdi esse ano 2024 meu pai , fez aniversário e faleceu 3 dias depois , um dia antes passou o dia todo comigo !!!
Saudades eternas !!!😢
Boa tarde, perdi minha mãe em junho desse ano e esse vídeo me emocionou muito!
Já faz quase cinco anos que perdi o Mike, um shih-tzu que morreu repentinamente. Ainda guardo suas cinzas em uma prateleira, ao lado de uma foto dele, e costumo cantar a canção que cantava para ele ao limpar a caixinha. Obrigado, Fabrício, por explicitar o que sinto.
A cada luto que aparece na minha vida, seja uma pessoa ou um bichinho que eu ame, somo aos outros lutos e sofro por todos novamente. Eu choro escondida, com vergonha, porque os outros acham que o luto se encerra na missa de sétimo dia, mas comigo não funciona assim. Perder o emprego também é uma forma de luto e as organizações são tão frias na hora de demitir alguém.
Fabrício é pura superação ❤️
Esse episódio me emocionou muito. Aguardando o próximo. Obrigada.
Fabrício é Genial
Meu amigo, o Meio fez história hoje para mim. Esta entrevista será um dos pontos mais altos do canal por muito tempo. Parabéns.
Genial essa entrevista como é bom escutar pessoas interessantes
Estou de luto, ter que esperar pela segunda parte! Haja coração!
Mas, desde já, parabéns a todos!👏🏾👏🏾👏🏾
❤ não vejo a hora de chegar o resto dessa conversa! ❤
Fantástica entrevista. Muitas reflexões. Obrigado!
Ótima entrevista, embora eu pense que luto nem sempre se dá como o Carpinejar descreve. Cora tem toda razão sobre os bichos. Eu sou pai de pet e de uma humana e minha mulher e eu dizemos que nossa filha biológica é irmã dos nossos gatos e cachorros (são muitos, todos resgatados do abandono). Tenho uma gata Felv que já está conosco há três anos e não dá sinal de que vai partir tão cedo. Chama-se Flor e é uma grande companheira. Minha esposa e eu brincamos que existe pessoa gente e pessoa gato, ambas com CPF, mas no caso da segunda é cadastro de pessoa felina. Alguns dos nossos bichos já partiram e sempre é doloroso. No entanto me toca como alento quando eles tiveram uma vida longa e feliz.
Cora!!😅
@@FernandoRodrigoValcarenghi por acaso se tivermos uma segunda filha humana seu nome será Cora. Não dá pra dizer que é uma homenagem a esta Cora, mas lembrei da existência deste nome por causa deste canal.
Adoro Carpinejar!! Debate e escreve assuntos necessários...
Amo esse cara, seus amores, seu jeito, seus casos, sua escrita, sua beleza 👏👏👏
Ah, Carpinejar é um doce de pessoa!
Amo vocês e quando inicio ouvindo via podcast e escutei Carpinejar...parei tudo e corri pra cá, ver, ouvir, queria cheirar, sentir, beijar vocês. Muito obrigada!
❤❤❤❤aguardo segunda parte
Ah Cora, agora veja se consegue nos disponibilizar esse artigo da Veja sobre o Carlos Nejar, hein!! Vá lá, nos deixou com muita curiosidade.
Que papo ! Obrigada pelas reflexões!❤
Apesar de negar, mas o olhar dele sobre o luto, não tem jeito, é só dele. E quando escreve um livro usando a metáfora "manual", avança onde pensa conhecer. Porém não conhece.
Somos semelhantes - SER - no entanto, cada um sente diferente emoções e sentimentos.
Chamaria de pretensão freudiana. Observe a profundidade do pensamento do Carpinejar. Tanto que Cora e Pedro ficaram quase paralisados.
Pergunto: você considera o luto que viveu um dia dentro deste "manual" do escritor?
Se a resposta for "sim", respeito. Mas eu, não.
O luto para mim é a coisa mais simples. Não fujo dele, nem faço "festa" interiorizando-o eternamente.
Meus mortos passeiam na minha memória. Isso me basta, me fazem feliz ao lembrar de momentos que estiveram comigo.
Vejo no Carpinejar um certo masoquismo quando fala sobre o luto. Longe de querer criticá-lo. É o jeito dele, repito só dele.
Vou arriscar um palpite também freudiano.
O escritor e o homem Carpinejar se fundem. Não se separam. As ideias perpassam um e atravessam o outro.
Na entrevista, aliás quase um monólogo, quem está sentado na frente dos jornalistas é a figura descrita por mim no parágrafo anterior.
Talvez você diga que estou levitando com minha opinião, ou num português bem popular, escorregando na maionese. No entanto, é o que penso.
Ia esquecendo.
O escritor me fez lembrar uma parente que até hoje não consegue esquecer o marido morto há quase 20 anos.
A maneira que encontrou foi guardando tudo dele. Tudo o que podia preservar. TUDO.
Ouviu de um psicólogo: "Você preciso matar seu esposo. Ele ainda continua vivo. E bem vivo".
Em nenhum momento, o profissional quis subestimar a dor de minha parente. Ao contrário, pretendeu ajudá-la. Mas não ajudou. Por que?
Simples. Volto ao começo: cada um sente diferente emoções e sentimentos.
Abs
Puxa, Pedro! Eros e Thanatos, de novo! Talvez você não tenha percebido o quanto é forte essa pulsão(sim, é uma só, a mesma, com dois lados!), mas instintivamente você volta pra ela.
(para quem não entendeu porque não participou do curso “Você pode ser liberal e não sabia“, estou fazendo referência a uma frase do Pedro na última aula, que me tocou profundamente e me levou a uma viagem pelo meu inconsciente)
Carpinejar é otimo. Obrigado!!
Eu gosto das conversas do Pedro com a Cora, mas essa eu nem vi passar. Aguardando a da próxima semana.
Ah, Cora, discordo de você, desculpe-me! O amor também é permanente, ele modifica seu passado, sua visão de mundo, seu corpo para sempre. Lembre-se do seus momentos de amor e de o quanto modificaram sua vida.
Adoro esse programa pelos novos prismas que me apresentam diante de um assunto. E tbm divulgam várias notícias que estão fora da midia como TV 3.0. Esse episódio aí eu nao gostei. Foi um festival de clichés.
Eu entendi o “manual” como algo que precisamos ter sempre “ter à mão” e usar recorrentemente.
Cadê a segunda parte?
Como disse a Cora, é verdade!
Pedro...minha mae tb entrou no alzaimer meses depois da morte da minha irma de 47 anos que morreu dormindo...feroz
O amor vive de reprise
Não tem nada pior que um cara que acha que é uma verdade universal…. Chato
Uma parte significativa dos chamados sábios são tocados por um evento/morte que os paralisa e acorda pra reconfiguração do ser/existir. Não é a toa que o caminho seja o de livrar-se da ilusão e ignorância.
Morte de avós define o caráter. Fato!
Concordo com Pedro, amo bicho!
Mas tenho uma relação diferente com o bicho e com as pessoas!
Ele levanta questões interessantes mas faltou base teórica pro desenvolvimento.
Parece ser um livro de achismos.
Destaque negativo pro tom fúnebre das falas de alguém que se propunha à reflexão
Ele foi bastsnte deselegante hoje no programa Sem Censura com a Cisssa que perdeu um filho .... mudei de canal
Fiquei curiosa...pq?
Gosto do Meio. Esse escritor só falou obviedades.
Segundo cérebro
FUI .... chega dele