💔 meu pai que saldade do senhor eu sei que Jesus em algum lugar vai permitir q eu possa te dizer que eu te amo sei q não nessa vida mas em outra pai AAA infelizmente eu não tive q oportunidade de seguir tua toada meu velho eu tinha 7 hoje 33 mais a falta do meu velho é a mesma
Visão geral Letras Ouvir Vídeos Principais resultados Eu nasci num campo aberto bem distante da cidade E vivi os primeiros anos da minha vida Com papai e mamãe em completa felicidade O meu pai me levava com ele em todos os cantos E mamãe com o seu manto me cobria todas as noites na hora de se deitar Quando o dia amanhecia eu já corria lá pro terreiro a brincar E meu pai logo vinha pra me colocar na garupa do seu cavalo E saia comigo pra galopar Colocava o seu chapéu na minha nuca e eu ia gritando ""upa"" ""upa"" fazendo aquela arruaça E minha mãe achava graça vendo de longe a gente brincar Um certo dia um domingo de manhã Era o meu sexto aniversário e eu nem sabia Foi quando eu vi o meu pai chegando da cidade Puxando um burrinho pampa eu achei até que não era verdade Mas quando ele chegou me deu um beijo e me abraçou E me colocou em cima do arreio daquele burrinho e desse jeito falou Meu filho você sabe que o seu pai não tem dinheiro Mas nunca nada lhe faltou Eu já sofri muito na vida e pouca coisa pra mim restou Mas eu tenho um orgulho tão profundo e é dois tesouros que Deus não me negou Um é sua mãe que eu amo tanto E outro é você que é a maior alegria que eu tenho nesse mundo E de hoje em diante você não precisa mais da minha garupa pra brincar de ""upa"" ""upa"" Você já mereceu você é um menino esperto e eu tenho certeza que aqui por perto ninguém tem um burrinho tão bonito que nem o seu Foi tanta a minha euforia que eu pulava de alegria eu beijei tanto meu pai naquele dia que ele até se comoveu Eu ia lá na estrada galopava e voltava Ia lá na roça galopava nas paióças E todo mundo que eu via eu já corria pra mostrar o burrinho que o meu pai me deu Quando o meu pai ia pra cidade com o burrinho eu acompanhava Foi a melhor fase da minha vida na volta pra casa à gente sempre apostava corrida E ele sempre deixava eu ganhar Pros meus amiguinhos eu sempre falava d o orgulho que eu tinha e que pai melhor do que o meu no mundo não existia Todos os dias eu ia com o meu burrinho na escola E a tarde eu voltava correndo com os meus cadernos amarrados na garupa E vinha galopando alegre e contente vendo meu pai lá na porteira me esperando pra me abraçar Era tanta a felicidade que eu sentia que ate parecia que aquilo tudo era um sonho que eu vivia E que nunca iria se acabar Mas esse foi o meu maior engano por que quando chegou o final do ano no último dia de aula Eu vinha voltando da escola cortando meu burrinho na espora naquela pressa de chegar De longe eu vi a porteira, mas o meu pai não estava lá Quando eu fui chegando em casa já vi um monte de gente chorando E já foram me segurando dizendo que eu não podia entrar Todos me olhavam com pena enquanto eu ouvia alguém falando que aquilo não era cena que uma criança pudesse olhar Mas eu não entendia o que aquela gente toda fazia E por que eles não me deixavam entrar Foi quando eu vi a minha mãe que veio até a porta se ajoelhou na minha frente E me abraçou e me apertou tão forte ela chorava tanto que o seu pranto gelava nas minhas costas E olhando a nossa volta havia um silêncio em cada rosto E minha mãe naquele desgosto olhou bem dentro dos meus olhos Que nessa hora já não tinha mais aquele brilho de alegria Por que eu sentia que a noticia não era boa Mas ela não me dizia por que as palavras não saiam de sua boca Mas olhando nos olhos dela eu via Uma infinita luz de tristeza Que me fez olhar pra aquele monte de velas acesas Lá no meio da sala e imaginar Que aquela coisa estranha feita de madeira é que era a razão de toda aquela tristeza E que era o meu pai que estava lá Mas eu não queria acreditar Peguei meu burrinho pampa descambei nas embernadas e o meu pai fui procurar E na inocência de criança por todos os cantos eu procurava eu corria eu gritava Papai, papai, papai, onde o senhor está? Chega de trabalhar ta ficando tarde vamos pra casa eu ainda tenho tanto pra lhe falar Eu tenho uma noticia tão boa pra te dar O senhor já deve até estar comemorando papai eu passei de ano e eu queria tanto lhe abraçar Mas agora eu estou com medo eu estou chorando papai E porque o senhor não me aparece nessa hora pra me ajudar? O senhor sempre foi o meu herói sempre dizia pra mamãe Que o senhor nunca ficaria longe de nós E hoje o senhor não me esperou lá na porteira E eu que te procurei a tarde inteira e ainda não consegui te encontrar Ta escurecendo papai e eu tenho medo de voltar pra casa sozinho Tem um monte de gente estranha lá Por favor papai vem comigo o senhor queria tanto que eu passasse de ano Vai lá e diz pra aquela gente toda que aquilo tudo foi um engano E que o senhor só se demorou por que a gente tava brincando de apostar corrida E que pela primeira vez na sua vida o senhor tinha conseguido ganhar Que tristeza tão grande meu velho pai O senhor me causou naquele dia e eu que reclamei tanto quando eu não te vi lá na porteira Naquele dia me esperando pra me abraçar Mas agora eu tenho a vida inteira pra te pedir desculpas E pelas tantas vezes que eu insistia pra que o senhor me levasse na garupa E o senhor não podia por que tava trabalhando E eu ficava ali insistindo te perturbando Ate que o senhor se comovia e num gesto de paciência colocava eu na sua garupa e eu te abraçava e o senhor dava risada de ver a minha alegria E aquela folia toda que eu aprontava Mas uma coisa meu velho pai Que por muitos anos eu não te perdoava É que em todas as nossas corridas o senhor sempre deixava eu ganhar Mas aquela que seria a mais importante da minha vida o senhor me deixou pra trás E até hoje, até hoje eu ainda não consegui te alcançar Eu era tão feliz meu pai e eu sei que foi o destino que quis que aquele sonho um dia acabasse E eu esperei tanto para que o senhor voltasse pra me fazer de novo feliz Mas agora eu já tenho dezesseis anos de idade E minha corrida agora é contra a dor e a saudade Por que eu sei que na realidade hoje eu estou sozinho nas mãos de Deus o senhor sabe a mamãe também já morreu E eu sinto tanta falta dos seus carinhos Sabe meu pai eu sei que é difícil viver neste mundo sozinho Mas ainda eu tenho meu burrinho aquele mesmo que o senhor um dia me deu Agora ele esta grande ficou bonito cresceu e hoje eu sei que ele sofre tanto quanto eu Por que ele sabe a falta que o senhor me faz De vez em quando meu pai eu saio galopando com ele pela estrada E às vezes eu passo para trás o arreio e vou sentado na garupa olhando pra aquele arreio vazio na minha frente Imaginando o senhor ali sentado e eu abraçado na sua cintura Parece que eu sinto até o cheiro das suas costas da sua camisa suada Do sol quente do mormaço e de repente olho pros meus braços E sinto aquele vazio com o coração quase parando enquanto o burro vai calando os seus passos E eu fico ali parado engolindo as lagrimas e os soluços que na garganta vem apertando Triste sina do meu passado que ainda vive me machucando E a vida que tudo ensina já me ensinou um ditado que pra mim é o mais profundo Amar os pais enquanto eles tem vida por que depois de eles enterrados não tem remédio nesse mundo que pode curar essa ferida
Lindo!🙏😢
Muinto bom! ALó meu povo
eu já ouvi muitas vezes e eu choro todas
viajei nesta história saudades do meu velho pai saudades eterna
O maior tesouro ke temos em nossas vidas são nossos pais,
devemos dar sempre muito valor a eles
💔 meu pai que saldade do senhor eu sei que Jesus em algum lugar vai permitir q eu possa te dizer que eu te amo sei q não nessa vida mas em outra pai AAA infelizmente eu não tive q oportunidade de seguir tua toada meu velho eu tinha 7 hoje 33 mais a falta do meu velho é a mesma
muito bonito esse poema em 👏👏
Muito bom esse poema
Só traz valores.. .para..refletimos..
gostei muito
Emocionante !
muito bom
Vdd
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Ouvir
Vídeos
Principais resultados
Eu nasci num campo aberto bem distante da cidade
E vivi os primeiros anos da minha vida
Com papai e mamãe em completa felicidade
O meu pai me levava com ele em todos os cantos
E mamãe com o seu manto me cobria todas as noites na hora de se deitar
Quando o dia amanhecia eu já corria lá pro terreiro a brincar
E meu pai logo vinha pra me colocar na garupa do seu cavalo
E saia comigo pra galopar
Colocava o seu chapéu na minha nuca e eu ia gritando ""upa"" ""upa"" fazendo aquela arruaça
E minha mãe achava graça vendo de longe a gente brincar
Um certo dia um domingo de manhã
Era o meu sexto aniversário e eu nem sabia
Foi quando eu vi o meu pai chegando da cidade
Puxando um burrinho pampa eu achei até que não era verdade
Mas quando ele chegou me deu um beijo e me abraçou
E me colocou em cima do arreio daquele burrinho e desse jeito falou
Meu filho você sabe que o seu pai não tem dinheiro
Mas nunca nada lhe faltou
Eu já sofri muito na vida e pouca coisa pra mim restou
Mas eu tenho um orgulho tão profundo e é dois tesouros
que Deus não me negou
Um é sua mãe que eu amo tanto
E outro é você que é a maior alegria que eu tenho nesse mundo
E de hoje em diante você não precisa mais da minha garupa
pra brincar de ""upa"" ""upa""
Você já mereceu você é um menino esperto e eu tenho certeza que aqui por perto ninguém tem um burrinho tão bonito que nem o seu
Foi tanta a minha euforia que eu pulava de alegria eu beijei tanto meu pai naquele dia que ele até se comoveu
Eu ia lá na estrada galopava e voltava
Ia lá na roça galopava nas paióças
E todo mundo que eu via eu já corria pra mostrar
o burrinho que o meu pai me deu
Quando o meu pai ia pra cidade com o burrinho eu acompanhava
Foi a melhor fase da minha vida na volta pra casa à gente
sempre apostava corrida
E ele sempre deixava eu ganhar
Pros meus amiguinhos eu sempre falava d
o orgulho que eu tinha e que pai melhor do que o meu no mundo não existia
Todos os dias eu ia com o meu burrinho na escola
E a tarde eu voltava correndo com os meus cadernos amarrados na garupa
E vinha galopando alegre e contente vendo meu pai lá na porteira me esperando pra me abraçar
Era tanta a felicidade que eu sentia que ate parecia que aquilo tudo era um sonho que eu vivia
E que nunca iria se acabar
Mas esse foi o meu maior engano por que quando chegou o final do ano no último dia de aula
Eu vinha voltando da escola cortando meu burrinho na espora naquela pressa de chegar
De longe eu vi a porteira, mas o meu pai não estava lá
Quando eu fui chegando em casa já vi um monte de gente chorando
E já foram me segurando dizendo que eu não podia entrar
Todos me olhavam com pena enquanto eu ouvia alguém falando que aquilo não era cena que uma criança pudesse olhar
Mas eu não entendia o que aquela gente toda fazia
E por que eles não me deixavam entrar
Foi quando eu vi a minha mãe que veio até a porta se ajoelhou na minha frente
E me abraçou e me apertou tão forte ela chorava tanto que o seu pranto gelava nas minhas costas
E olhando a nossa volta havia um silêncio em cada rosto
E minha mãe naquele desgosto olhou bem dentro dos meus olhos
Que nessa hora já não tinha mais aquele brilho de alegria
Por que eu sentia que a noticia não era boa
Mas ela não me dizia por que as palavras não saiam de sua boca
Mas olhando nos olhos dela eu via
Uma infinita luz de tristeza
Que me fez olhar pra aquele monte de velas acesas
Lá no meio da sala e imaginar
Que aquela coisa estranha feita de madeira é que era a razão de toda aquela tristeza
E que era o meu pai que estava lá
Mas eu não queria acreditar
Peguei meu burrinho pampa descambei nas embernadas e o meu pai fui procurar
E na inocência de criança por todos os cantos eu procurava eu corria eu gritava
Papai, papai, papai, onde o senhor está?
Chega de trabalhar ta ficando tarde vamos pra casa eu ainda tenho tanto pra lhe falar
Eu tenho uma noticia tão boa pra te dar
O senhor já deve até estar comemorando papai eu passei de ano e eu queria tanto lhe abraçar
Mas agora eu estou com medo eu estou chorando papai
E porque o senhor não me aparece nessa hora pra me ajudar?
O senhor sempre foi o meu herói sempre dizia pra mamãe
Que o senhor nunca ficaria longe de nós
E hoje o senhor não me esperou lá na porteira
E eu que te procurei a tarde inteira e ainda não consegui te encontrar
Ta escurecendo papai e eu tenho medo de voltar pra casa sozinho
Tem um monte de gente estranha lá
Por favor papai vem comigo o senhor queria tanto que eu passasse de ano
Vai lá e diz pra aquela gente toda que aquilo tudo foi um engano
E que o senhor só se demorou por que a gente tava brincando de apostar corrida
E que pela primeira vez na sua vida o senhor tinha conseguido ganhar
Que tristeza tão grande meu velho pai
O senhor me causou naquele dia e eu que reclamei tanto quando eu não te vi lá na porteira
Naquele dia me esperando pra me abraçar
Mas agora eu tenho a vida inteira pra te pedir desculpas
E pelas tantas vezes que eu insistia pra que o senhor me levasse na garupa
E o senhor não podia por que tava trabalhando
E eu ficava ali insistindo te perturbando
Ate que o senhor se comovia e num gesto de paciência colocava eu na sua garupa e eu te abraçava e o senhor dava risada de ver a minha alegria
E aquela folia toda que eu aprontava
Mas uma coisa meu velho pai
Que por muitos anos eu não te perdoava
É que em todas as nossas corridas o senhor sempre deixava eu ganhar
Mas aquela que seria a mais importante da minha vida o senhor me deixou pra trás
E até hoje, até hoje eu ainda não consegui te alcançar
Eu era tão feliz meu pai e eu sei que foi o destino que quis que aquele sonho um dia acabasse
E eu esperei tanto para que o senhor voltasse pra me fazer de novo feliz
Mas agora eu já tenho dezesseis anos de idade
E minha corrida agora é contra a dor e a saudade
Por que eu sei que na realidade hoje eu estou sozinho nas mãos de Deus o senhor sabe a mamãe também já morreu
E eu sinto tanta falta dos seus carinhos
Sabe meu pai eu sei que é difícil viver neste mundo sozinho
Mas ainda eu tenho meu burrinho aquele mesmo que o senhor um dia me deu
Agora ele esta grande ficou bonito cresceu e hoje eu sei que ele sofre tanto quanto eu
Por que ele sabe a falta que o senhor me faz
De vez em quando meu pai eu saio galopando com ele pela estrada
E às vezes eu passo para trás o arreio e vou sentado na garupa olhando pra aquele arreio vazio na minha frente
Imaginando o senhor ali sentado e eu abraçado na sua cintura
Parece que eu sinto até o cheiro das suas costas da sua camisa suada
Do sol quente do mormaço e de repente olho pros meus braços
E sinto aquele vazio com o coração quase parando enquanto o burro vai calando os seus passos
E eu fico ali parado engolindo as lagrimas e os soluços que na garganta vem apertando
Triste sina do meu passado que ainda vive me machucando
E a vida que tudo ensina já me ensinou um ditado que pra mim é o mais profundo
Amar os pais enquanto eles tem vida por que depois de eles enterrados não tem remédio nesse mundo que pode curar essa ferida
Muito bem Marisa. Na íntegra.
muito bom
muito bom