O problema qdo tenta parar com os devaneios é o vazio que fica. Se a sua vida não tem nada q lhe interessa, só resta a tristeza e a depressão. Não sinto vontade de viver sem os devaneios.
Chorei horrores assistindo esse vídeo. Tenho 60 anos e devaneio desde meus 10 anos. Criei um mundo imaginário onde sou feliz, realizada. Eu não saberia viver "aqui". O ruim é que faço tudo "lá". Ex: Tenho CNH há 30 anos e não dirijo, mas nos devaneios, sim. Vendo um produto maravilhoso, que ajuda as pessoas, faço ótimas vendas, SQN. Eu queria sair de "lá", mas desde que eu acordo até a hora de ir dormir, vivo "lá". Eu já passei dias sem dormir, eu me recusava a dormir, pra não ter quue parar de devaniar... Quando paro pra pensar na minha situação, Eu me sinto suja, fico com raiva de mim, me sinto a última da fila . Então pra parar de sofrer, eu volto pro meu "mundo" e tudo fica "bem". Estou escrevendo e as lágrimas não param de cair. É muito fifícil viver assim. Já contratei várias psicólogas, mas meu caso é crônico. 50 anos devaniando excessivamente, não tem como mudar. eu só queria conseguir fazer algumas coisas, como dirigir, vender meus produtos, ter meu dinheiro e talvez um pouco de dignidade...Foi bom escrever tudo isso, jogar pra fora, desabafar... Obrigada. Depois vou procurar seus outros vídeos pra assistir. 😭😭😭😭😭😭😭😭
Você descreveu a minha infância. Sofri muito preconceito na infância por conta da aparência física, fora que eu sempre tive gostos diferentes das pessoas a minha volta, então comecei com os devaneios. E de fato, nunca me senti pertencente a nenhum grupo.
Esse video talvez seja o mais importante da minha vida, é libertador, me deu um norte para me orientar a partir de agora e estou esperançoso que vou resolver esse problema
Tenho 47 anos e devaneio desde criança. Muitas coisas não vivi pois, fiquei mais fantasiando do que tudo. Nos meus devaneios eu sou alguém amada. Agora, estou tentando me libertar de tudo isso. Quando abro os meus olhos caiu em depressão. Às vezes os dois mundo se misturam, aí complica,vem as suposições
Tenho devaneio desde da infância, mas precisamente após o falecimento do meu pai. Eu e meus irmaos, tivemos uma vida de privação economicamente falando, recebiamos doações de roupa e algumas vezes até de comida. O devaneio funcionava como refugio, me ajudava a fugir da vida miserável que levava e fora que minha mãe nos batia muito e não tinha um pingo de paciência. Nos meus devaneios era rica ajudava financeiramente a família, ou era famosa, enfim, hoje após adulta tenho me contralado, pois o devaneios nos rouba dos compromissos diários como estudar, trabalhar etc, busquem ajuda se isso estiver afetado áreas importantes da vida.
Deparei com esse video do nada e levei um susto pois eh a primeira vez que ouco alguem falar com precisao desse problema com tanta clareza. Tambem sofro disso desde a infancia. Hoje tenho 49 anos. Vou assistir aos outros videos.
Doutora Parabéns. A senhora é uma luz no fim do túnel. Sou professor de Biologia e, uso seus conhecimentos para ajudar meus alunos, que na maioria das vezes não sabe lidar com a questão dos devaneios excessivos. Conheci essa condição através de uma aluna, que foi diagnosticada e, a partir desse momento, comecei a ajudar outras pessoas. Muito bom. Parabéns!
Eu tenho esses devaneios. Por um bom tempo, em mais específico, na pandemia, perdi o controle desses devaneios. Agora, retomar o controle me conhecendo mais, sabendo das minhas capacidades. Pra mim, não vejo que é um problema sonhar acordada, o problema é perder quem sou. Eu gosto de ser criativa e tudo mais, não sei como realmente parar com isso, e não sei se quero. Vivi meus 16 anos assim, esse é o "lado certo" que vejo a vida. Tenho medo de simplesmente deixar de sonhar acordada. Ultimamente, tenho tentado escutar o que meu corpo e minha mente dizem, e me sinto bem melhor que naquela época da pandemia. Tenho mudado atitudes, conversado com as pessoas que me machucam, como a Doutora disse no vídeo, estou enfrentando meus medos, meus traumas, e isso ajuda sim. Fico de certa forma aliviada por saber que mais pessoas também tem esses devaneios. Até então, nem sabia que as pessoas normalmente não tem esses devaneios. De certa forma, fico feliz em saber que tem estudos sobre isso e de ver relatos de pessoas que também tem isso. Muito obrigada pelo conteúdo, doutora
Isso se torna severo quando você percebe que tá prejudicando sua vida, a sua saúde mental tbm. Eu sempre fui muito sozinha, sem amigos e isso fazia eu cada vez eu querer me isolar e criar cenários na cabeça e imaginar coisas que nunca ia existir kkkk, e olho isso aqui no TH-cam e vendo formas de me livrar disso o quanto antes.. isso distorce muito a sua realidade e relações com outras pessoas ( eu acredito).
Tem um filme, não lembro o nome, que o cara tem devaneios. Quando ele começa a se arriscar , a interagir com pessoas os devaneios, a necessidade de fantasiar vai diminuindo até se calar. Os devaneios vão sendo substituídos pela vida real!
Olá, professora. Sofro com o MD desde que me conheço por pessoa (basicamente, gabaritei o teste do ISMD). Todavia, tardiamente descobri o transtorno, somente depois dos 30. Até então, imaginava que somente eu tinha essa condição. Acompanho o trabalho do professor Eli Somer há algum tempo. Li seus principais artigos sobre “maladaptive daydream”. Todavia, nesse vídeo a senhora utilizou um termo do qual nunca havia me deparado (ou, pelo menos, nunca havia me atentado): necessidade de pertencimento ferido. Esse termo rompeu a aurora de minha mente. Essencialmente, todos os meus devaneios resumem-se a uma necessidade de aprovação das pessoas, pois, em minhas imaginações sou bem-sucedido naquilo que desempenho no devaneio, e por isso tenho a aprovação de todos. Muito provavelmente desenvolvi isso em razão de minha baixíssima auto-estima. E com o passar dos tempos (faculdades, pressão nos estudos), o MD aparentemente piorou, pois a sobrecargas das tarefas complexas aumentaram, assim como a própria pressão que a vida adulta por si só aflige (nesses casos, percebo uma tentativa de fuga da realidade). Tenho um bom cargo público, no entanto, percebo que o MD tem dragado a possibilidade de eu alcançar cargos ainda mais graduados, uma vez que os devaneios não permitem que eu eleve a exigência de estudos para tais cargos (não consigo manter por muito tempo o foco e disciplina). Gostaria de participar de seu curso sobre o transtorno, se possível. Parabéns pelo conteúdo e forte Abraço.
Já tive um momento onde nao tive nenhum tipo de devaneio excessivo, mas não foi a melhor coisa do mundo, geralmente eu faço aquilo que imagino pra não ficar pensando muito. Mas eu reconheço que os Devaneios, quando passam do limite, é extremamente chato, eu nao sei a melhor fica para dar, mas eu acho que a melhor coisa é aceitar e talvez ver algo que te da gatilho para imaginar
Não se trata diretamente de uma doença, e simplesmente parar, é mais torturoso ainda. Se nomear como um "doente" por ter devaneios excessivos, vai te fazer se sentir pior. Um conselho de quem também tem esses devaneios é se conhecer, refletir sobre o que te deixa triste ou não, enfrentar de certa forma seus medos e traumas e jamais se comparar ou comparar outras pessoas com aquilo que você tem criado, É impossível competir com algo perfeito que você criou! Outro Conselho: se expresse, passe essa imaginação para um papel, seja escrita, desenho, ou danças qualquer coisa que te faça expressar isso
a unica causa é o senso de pertencimento ferido? nao pode ser tedio, baixa autoestima, perfeccionismo, egocentrismo, auto-rejeição, desejo de alcançar a plenitude em todos os aspectos da vida (felicidade), necessidade de ser admirada e adaptar minha personalidade para ser aceita pelo máximo de pessoas possível.
Olá Gabriela, Sua pergunta me mostra que talvez você esteja enxergando os problemas psicológicos como independentes entre si, mas essa não é a realidade. Um problema causa o outro e eles estão todos interligados. Além disso, podemos avaliar "causas" de problemas de ordem mais superficial como os devaneios em diferentes níveis ou camadas. Pertencimento ferido é uma "sensação" que resulta de uma série de outros problemas, incluindo baixa autoestima, dificuldade para se integrar em grupos e, potencialmente, em alguns casos, perfeccionismo, ansiedade, entre outros. Não é algo isolado que ocorre de forma independente de outros problemas, mas sim como uma consequência de questões psicológicas mais profundas. Também avaliamos o pertecimento como uma camada de análise da experiência psicológica do indivíduo. Em outras camadas estão questões como a personalidade da pessoa, esquemas e modos esquemáticos, traumas e insultos emocionais sofridos ao longo da vida, etc. O senso de pertencimento seria apenas uma consequência de uma conjuntura específica. E os devaneios, por sua vez, um sintoma ainda mais superficial dessa condição psicológica em que o indivíduo se encontra.
Tenho 19 anos e isso começou com 7 quanto mais eu sofria mais eu fugia eu reduziu para 30 minutos no dia mas nao tem sido facil pq eles nao existem mais eu sinto saudade minha família la é boa minha família aqui é sem carinho e atenção eu so quero parar que jesus nos ajude
Hoje percebo que eu não cresci sou muito infantil e vou ter que estudar tudo denovo pq não aprendi nada apenas estudei pra passar nas provas eu criei uma família tão amorosa minha família é tão ausente
Não é fácil parar com os devaneios, por que na vida real você precisa do outro no âmbito da reciprocidade, ou seja, ter que virar mendigo de favor do outro é um saco, ter que bajular o outro é um saco, ter que fazer conceções é um saco, no final tudo tem um grau de interesse. Sendo assim, quando você cansa de usar máscaras sociais, você se torna disfuncional perante os anceios da sociedade, então acaba sendo mais compensador criar uma projeção de abstrações ilusória sem ter que passar por essa labuta de aprovação social. Somos lançados nesse mundo confuso sem o nosso consentimento é sempre temos que procurar respostas a todo momento, mas lá no seu âmago você sabe que isso não faz sentido, por isso acabamos usando esse mecanismo como subterfúgio petante uma realidade caótica. Conclusão, se eu pudesse não utilizaria devaneios como válvula de escape, mas de ante dessa realidade sem sentido, o devaneio passa ser uma forma de "coping" um anestésico pra continuar vivendo.
Mas o mindfulness também não seria uma forma de se forçar a parar de pensar? Porque a atenção plena não deixa espaço para o pensamento e, ao se forçar a ficar no presente, a pessoa automaticamente se força a parar de devanear. Então o mindfulness não seria uma boa estratégia para os devaneios.
Olá Teresa! Obrigado pela pergunta! Essa é uma dúvida muito comum! O mindfulness não é simplesmente "parar de pensar". Em estado de mindfulness, parte da mente consciente atua como uma "sentinela", observando o que está acontecendo e "tomando nota de tudo", mas sem julgar. É um processo bastante ativo, ao contrário de algumas formas de meditação que são mais passivas, tentando afastar os pensamentos ou "esvaziar a mente". O mindfulness pode ser muito útil e educativo para quem sofre com devaneios excessivos, pois essa observação dos próprios pensamentos pode fornecer informações valiosas sobre as necessidades emocionais que estão por trás das fantasias. Ele também é útil para ajudar a disciplinar os pensamentos, acalmando a hiperatividade mental.
Não tem porque parar de devanear. O trabalho psicológico deve ser voltado para adequar isso na vida prática. Praticamente todas as mentes imaginativas/criativas/superdotadas possuem devaneios excessivos, é estrutura, querer que as pessoas parem de devanear é de uma ignorância/brutalidade que não sei nem explicar. Eu estou exausta e sem condições de explicar melhor, mas abram a cabeça (vocês psicólogos principalmente), pedir para uma pessoa ser menos imaginativa do que ela é (estrutura primordial dessa pessoa) É VIOLÊNCIA desnecessária e prejudicial até para a sociedade, que precisa dessas mentes.
Olá Jessica, vou pedir para a equipe entrar em contato com você para te ajudar com o teste. Contudo, eu não faço consultas individuais. O mais próximo que consigo prestar ajuda individual é no contexto de cursos.
Olá Jéssica, aqui é da equipe Guia da Vida. Respondemos para o seu Gmail há várias horas. Caso não veja nossa resposta em sua caixa de entrada, veja se o Gmail não a colocou em outra aba ou na pasta de SPAM. De qualquer forma, o teste já está funcionando agora. Se você tentar novamente, conseguirá receber o link.
Olá Emerson! Sim e não! O pertencimento é uma camada da vida emocional. Simplesmente pertercer à diversos grupos, ter vários amigos, etc., não significa nada. Senso de pertencimento real é algo que a pessoa sente, não algo que é definido pela quantidade de amigos, vida social, etc. Há muitas celebridades que estão sempre cercadas de gente, mas sentem-se extremamente solitárias, por exemplo. Então, quando você pergunta se é possível a pessoa já ter melhorado o pertencimento, tem que ver o que realmente melhorou, se não foi só a fachada. Mas o problema não seria simplesmente o vício. Se a pessoa ainda está muito apegada à personagens imaginários, ela ainda tem problemas emocionais não resolvidos, não importa o que esteja acontecendo por fora na vida dela. A camada mais profunda que mantém os devaneios excessivos vivos é a carência afetiva gerada por dificuldades no processamento emocional. Isso impacta diretamente o pertencimento, por isso a relação, mas simplesmente arranjar um monte de amigos, namorado(a), etc., sem mexer nessa camada emocional, não resolve nada.
@@guiadavidabr entendi, é que eu digo isso, porque eu não tenho mais vontade de fantasiar, me soa hoje uma bobagem, me anoja, mas, quando eu fico sem fantasiar, me bate uma saudade.
A saudade é um processo normal da psicologia humana. Temos saudades de muitas coisas que nos despertaram boas ou fortes emoções. Isso não seria um indício de que você ainda precisa dos devaneios, apenas de que mantém uma boa lembrança de suas fantasias.
O problema qdo tenta parar com os devaneios é o vazio que fica. Se a sua vida não tem nada q lhe interessa, só resta a tristeza e a depressão. Não sinto vontade de viver sem os devaneios.
Amr pois ent vai atrás do q te interessa pergunte para si msm oq vc quer e vá atrás n vale a pena viver na Própria mente
Eu tenho esse problema também, cheguei e pensei, e agora? Tipo?
Se você para de devanear a vida perde o sentido.
Chorei horrores assistindo esse vídeo. Tenho 60 anos e devaneio desde meus 10 anos. Criei um mundo imaginário onde sou feliz, realizada. Eu não saberia viver "aqui". O ruim é que faço tudo "lá". Ex: Tenho CNH há 30 anos e não dirijo, mas nos devaneios, sim. Vendo um produto maravilhoso, que ajuda as pessoas, faço ótimas vendas, SQN. Eu queria sair de "lá", mas desde que eu acordo até a hora de ir dormir, vivo "lá". Eu já passei dias sem dormir, eu me recusava a dormir, pra não ter quue parar de devaniar... Quando paro pra pensar na minha situação, Eu me sinto suja, fico com raiva de mim, me sinto a última da fila . Então pra parar de sofrer, eu volto pro meu "mundo" e tudo fica "bem". Estou escrevendo e as lágrimas não param de cair. É muito fifícil viver assim. Já contratei várias psicólogas, mas meu caso é crônico. 50 anos devaniando excessivamente, não tem como mudar. eu só queria conseguir fazer algumas coisas, como dirigir, vender meus produtos, ter meu dinheiro e talvez um pouco de dignidade...Foi bom escrever tudo isso, jogar pra fora, desabafar... Obrigada. Depois vou procurar seus outros vídeos pra assistir. 😭😭😭😭😭😭😭😭
Oii, como você tá atualmente, Cida?
Nossa Cida, que situação!!
Mesmo com psicóloga não diminuíram. Tive diminuição por etapas, realmente não dá para parar de hora para outra!
Tenho 20 anos e quero dar um ponto final nisso, slk não aguento mais... Eu quero viver bem! Verdadeiramente bem
A mente é falsa, quando os pensamentos vierem, ignore e não deixe eles florescerem
Você descreveu a minha infância. Sofri muito preconceito na infância por conta da aparência física, fora que eu sempre tive gostos diferentes das pessoas a minha volta, então comecei com os devaneios. E de fato, nunca me senti pertencente a nenhum grupo.
A minha vida foi assim também.
Esse video talvez seja o mais importante da minha vida, é libertador, me deu um norte para me orientar a partir de agora e estou esperançoso que vou resolver esse problema
Tenho 47 anos e devaneio desde criança. Muitas coisas não vivi pois, fiquei mais fantasiando do que tudo. Nos meus devaneios eu sou alguém amada. Agora, estou tentando me libertar de tudo isso. Quando abro os meus olhos caiu em depressão. Às vezes os dois mundo se misturam, aí complica,vem as suposições
Tenho devaneio desde da infância, mas precisamente após o falecimento do meu pai. Eu e meus irmaos, tivemos uma vida de privação economicamente falando, recebiamos doações de roupa e algumas vezes até de comida. O devaneio funcionava como refugio, me ajudava a fugir da vida miserável que levava e fora que minha mãe nos batia muito e não tinha um pingo de paciência. Nos meus devaneios era rica ajudava financeiramente a família, ou era famosa, enfim, hoje após adulta tenho me contralado, pois o devaneios nos rouba dos compromissos diários como estudar, trabalhar etc, busquem ajuda se isso estiver afetado áreas importantes da vida.
Deparei com esse video do nada e levei um susto pois eh a primeira vez que ouco alguem falar com precisao desse problema com tanta clareza. Tambem sofro disso desde a infancia. Hoje tenho 49 anos. Vou assistir aos outros videos.
Doutora Parabéns.
A senhora é uma luz no fim do túnel.
Sou professor de Biologia e, uso seus conhecimentos para ajudar meus alunos, que na maioria das vezes não sabe lidar com a questão dos devaneios excessivos.
Conheci essa condição através de uma aluna, que foi diagnosticada e, a partir desse momento, comecei a ajudar outras pessoas.
Muito bom.
Parabéns!
Eu tenho esses devaneios. Por um bom tempo, em mais específico, na pandemia, perdi o controle desses devaneios. Agora, retomar o controle me conhecendo mais, sabendo das minhas capacidades. Pra mim, não vejo que é um problema sonhar acordada, o problema é perder quem sou. Eu gosto de ser criativa e tudo mais, não sei como realmente parar com isso, e não sei se quero. Vivi meus 16 anos assim, esse é o "lado certo" que vejo a vida. Tenho medo de simplesmente deixar de sonhar acordada.
Ultimamente, tenho tentado escutar o que meu corpo e minha mente dizem, e me sinto bem melhor que naquela época da pandemia. Tenho mudado atitudes, conversado com as pessoas que me machucam, como a Doutora disse no vídeo, estou enfrentando meus medos, meus traumas, e isso ajuda sim.
Fico de certa forma aliviada por saber que mais pessoas também tem esses devaneios. Até então, nem sabia que as pessoas normalmente não tem esses devaneios. De certa forma, fico feliz em saber que tem estudos sobre isso e de ver relatos de pessoas que também tem isso.
Muito obrigada pelo conteúdo, doutora
Isso se torna severo quando você percebe que tá prejudicando sua vida, a sua saúde mental tbm. Eu sempre fui muito sozinha, sem amigos e isso fazia eu cada vez eu querer me isolar e criar cenários na cabeça e imaginar coisas que nunca ia existir kkkk, e olho isso aqui no TH-cam e vendo formas de me livrar disso o quanto antes.. isso distorce muito a sua realidade e relações com outras pessoas ( eu acredito).
Muito obrigada, normalmente os vídeos com esse assunto não falam o que fazer para auxiliar a pessoa com devaneio, me ajudou muitooo.
Tem um filme, não lembro o nome, que o cara tem devaneios. Quando ele começa a se arriscar , a interagir com pessoas os devaneios, a necessidade de fantasiar vai diminuindo até se calar. Os devaneios vão sendo substituídos pela vida real!
Olá, professora. Sofro com o MD desde que me conheço por pessoa (basicamente, gabaritei o teste do ISMD). Todavia, tardiamente descobri o transtorno, somente depois dos 30. Até então, imaginava que somente eu tinha essa condição. Acompanho o trabalho do professor Eli Somer há algum tempo. Li seus principais artigos sobre “maladaptive daydream”. Todavia, nesse vídeo a senhora utilizou um termo do qual nunca havia me deparado (ou, pelo menos, nunca havia me atentado): necessidade de pertencimento ferido. Esse termo rompeu a aurora de minha mente. Essencialmente, todos os meus devaneios resumem-se a uma necessidade de aprovação das pessoas, pois, em minhas imaginações sou bem-sucedido naquilo que desempenho no devaneio, e por isso tenho a aprovação de todos. Muito provavelmente desenvolvi isso em razão de minha baixíssima auto-estima. E com o passar dos tempos (faculdades, pressão nos estudos), o MD aparentemente piorou, pois a sobrecargas das tarefas complexas aumentaram, assim como a própria pressão que a vida adulta por si só aflige (nesses casos, percebo uma tentativa de fuga da realidade). Tenho um bom cargo público, no entanto, percebo que o MD tem dragado a possibilidade de eu alcançar cargos ainda mais graduados, uma vez que os devaneios não permitem que eu eleve a exigência de estudos para tais cargos (não consigo manter por muito tempo o foco e disciplina). Gostaria de participar de seu curso sobre o transtorno, se possível. Parabéns pelo conteúdo e forte Abraço.
Já tive um momento onde nao tive nenhum tipo de devaneio excessivo, mas não foi a melhor coisa do mundo, geralmente eu faço aquilo que imagino pra não ficar pensando muito. Mas eu reconheço que os Devaneios, quando passam do limite, é extremamente chato, eu nao sei a melhor fica para dar, mas eu acho que a melhor coisa é aceitar e talvez ver algo que te da gatilho para imaginar
Fiquei tão feliz em te encontrar. Que Deus abençoe sua vida!
seu canal é incrível, agradeço pelo seu trabalho
Seus vídeos têm sido essenciais!!! É muito difícil conversar sobre esse tema com as pessoas ou mesmo com profissionais. Muito obrigada!!
Infelizmente, essa doença acabou comigo. Procurem ajuda o quanto antes.
Não se trata diretamente de uma doença, e simplesmente parar, é mais torturoso ainda. Se nomear como um "doente" por ter devaneios excessivos, vai te fazer se sentir pior.
Um conselho de quem também tem esses devaneios é se conhecer, refletir sobre o que te deixa triste ou não, enfrentar de certa forma seus medos e traumas e jamais se comparar ou comparar outras pessoas com aquilo que você tem criado, É impossível competir com algo perfeito que você criou! Outro Conselho: se expresse, passe essa imaginação para um papel, seja escrita, desenho, ou danças qualquer coisa que te faça expressar isso
Item 😢
Eu tenho um problema sério de ficar pensando de mais e ficar imaginando de forma aleatória.
Todos esse vídeos tem me ajudado muito. Muito obrigada!
a unica causa é o senso de pertencimento ferido? nao pode ser tedio, baixa autoestima, perfeccionismo, egocentrismo, auto-rejeição, desejo de alcançar a plenitude em todos os aspectos da vida (felicidade), necessidade de ser admirada e adaptar minha personalidade para ser aceita pelo máximo de pessoas possível.
Olá Gabriela,
Sua pergunta me mostra que talvez você esteja enxergando os problemas psicológicos como independentes entre si, mas essa não é a realidade. Um problema causa o outro e eles estão todos interligados. Além disso, podemos avaliar "causas" de problemas de ordem mais superficial como os devaneios em diferentes níveis ou camadas.
Pertencimento ferido é uma "sensação" que resulta de uma série de outros problemas, incluindo baixa autoestima, dificuldade para se integrar em grupos e, potencialmente, em alguns casos, perfeccionismo, ansiedade, entre outros. Não é algo isolado que ocorre de forma independente de outros problemas, mas sim como uma consequência de questões psicológicas mais profundas.
Também avaliamos o pertecimento como uma camada de análise da experiência psicológica do indivíduo. Em outras camadas estão questões como a personalidade da pessoa, esquemas e modos esquemáticos, traumas e insultos emocionais sofridos ao longo da vida, etc. O senso de pertencimento seria apenas uma consequência de uma conjuntura específica. E os devaneios, por sua vez, um sintoma ainda mais superficial dessa condição psicológica em que o indivíduo se encontra.
Esse vídeo é necessário. Obg
Se eu parar de devanear a vida não faz sentido. E você entra na depressão. Horrível, é melhor devanear mesmo.
Que explicação...amei esse vídeo
Amo vc ❤
Muito obrigada!
Tenho 19 anos e isso começou com 7 quanto mais eu sofria mais eu fugia eu reduziu para 30 minutos no dia mas nao tem sido facil pq eles nao existem mais eu sinto saudade minha família la é boa minha família aqui é sem carinho e atenção eu so quero parar que jesus nos ajude
Hoje percebo que eu não cresci sou muito infantil e vou ter que estudar tudo denovo pq não aprendi nada apenas estudei pra passar nas provas eu criei uma família tão amorosa minha família é tão ausente
Não é fácil parar com os devaneios, por que na vida real você precisa do outro no âmbito da reciprocidade, ou seja, ter que virar mendigo de favor do outro é um saco, ter que bajular o outro é um saco, ter que fazer conceções é um saco, no final tudo tem um grau de interesse. Sendo assim, quando você cansa de usar máscaras sociais, você se torna disfuncional perante os anceios da sociedade, então acaba sendo mais compensador criar uma projeção de abstrações ilusória sem ter que passar por essa labuta de aprovação social.
Somos lançados nesse mundo confuso sem o nosso consentimento é sempre temos que procurar respostas a todo momento, mas lá no seu âmago você sabe que isso não faz sentido, por isso acabamos usando esse mecanismo como subterfúgio petante uma realidade caótica.
Conclusão, se eu pudesse não utilizaria devaneios como válvula de escape, mas de ante dessa realidade sem sentido, o devaneio passa ser uma forma de "coping" um anestésico pra continuar vivendo.
Excelente esboço. inscreverei me
Mas o mindfulness também não seria uma forma de se forçar a parar de pensar? Porque a atenção plena não deixa espaço para o pensamento e, ao se forçar a ficar no presente, a pessoa automaticamente se força a parar de devanear. Então o mindfulness não seria uma boa estratégia para os devaneios.
Olá Teresa! Obrigado pela pergunta! Essa é uma dúvida muito comum! O mindfulness não é simplesmente "parar de pensar". Em estado de mindfulness, parte da mente consciente atua como uma "sentinela", observando o que está acontecendo e "tomando nota de tudo", mas sem julgar. É um processo bastante ativo, ao contrário de algumas formas de meditação que são mais passivas, tentando afastar os pensamentos ou "esvaziar a mente". O mindfulness pode ser muito útil e educativo para quem sofre com devaneios excessivos, pois essa observação dos próprios pensamentos pode fornecer informações valiosas sobre as necessidades emocionais que estão por trás das fantasias. Ele também é útil para ajudar a disciplinar os pensamentos, acalmando a hiperatividade mental.
@@guiadavidabr Entendi. Obrigada pela resposta, Doutora.
Não tem porque parar de devanear. O trabalho psicológico deve ser voltado para adequar isso na vida prática.
Praticamente todas as mentes imaginativas/criativas/superdotadas possuem devaneios excessivos, é estrutura, querer que as pessoas parem de devanear é de uma ignorância/brutalidade que não sei nem explicar.
Eu estou exausta e sem condições de explicar melhor, mas abram a cabeça (vocês psicólogos principalmente), pedir para uma pessoa ser menos imaginativa do que ela é (estrutura primordial dessa pessoa) É VIOLÊNCIA desnecessária e prejudicial até para a sociedade, que precisa dessas mentes.
Oi eu não estou conseguindo fazer o teste no link da descrição moro em Portugal e queria fazer uma consulta
Olá Jessica, vou pedir para a equipe entrar em contato com você para te ajudar com o teste. Contudo, eu não faço consultas individuais. O mais próximo que consigo prestar ajuda individual é no contexto de cursos.
@@guiadavidabr como vão entrar em contacto pelo Gmail?
Olá Jéssica, aqui é da equipe Guia da Vida. Respondemos para o seu Gmail há várias horas. Caso não veja nossa resposta em sua caixa de entrada, veja se o Gmail não a colocou em outra aba ou na pasta de SPAM. De qualquer forma, o teste já está funcionando agora. Se você tentar novamente, conseguirá receber o link.
É possível a pessoa já ter melhorado a vida dela e o pertencimento, mas os devaneios continuarem porque se tornou um vício um laço muito forte?
Olá Emerson! Sim e não! O pertencimento é uma camada da vida emocional. Simplesmente pertercer à diversos grupos, ter vários amigos, etc., não significa nada. Senso de pertencimento real é algo que a pessoa sente, não algo que é definido pela quantidade de amigos, vida social, etc. Há muitas celebridades que estão sempre cercadas de gente, mas sentem-se extremamente solitárias, por exemplo. Então, quando você pergunta se é possível a pessoa já ter melhorado o pertencimento, tem que ver o que realmente melhorou, se não foi só a fachada. Mas o problema não seria simplesmente o vício. Se a pessoa ainda está muito apegada à personagens imaginários, ela ainda tem problemas emocionais não resolvidos, não importa o que esteja acontecendo por fora na vida dela. A camada mais profunda que mantém os devaneios excessivos vivos é a carência afetiva gerada por dificuldades no processamento emocional. Isso impacta diretamente o pertencimento, por isso a relação, mas simplesmente arranjar um monte de amigos, namorado(a), etc., sem mexer nessa camada emocional, não resolve nada.
@@guiadavidabr entendi, é que eu digo isso, porque eu não tenho mais vontade de fantasiar, me soa hoje uma bobagem, me anoja, mas, quando eu fico sem fantasiar, me bate uma saudade.
A saudade é um processo normal da psicologia humana. Temos saudades de muitas coisas que nos despertaram boas ou fortes emoções. Isso não seria um indício de que você ainda precisa dos devaneios, apenas de que mantém uma boa lembrança de suas fantasias.
@@guiadavidabr show, foi o que pensei.
Será que traumas pode está correlacionadas a essa situações também?
Olá Laine, Sim, traumas estão entre as causas principais dos devaneios excessivos. Já abordei isso em diversos vídeos.
Aonde comprar o livro? ter medo e fazer com medo ?
Olá, Marta! O livro está disponível em guiadavida.com.br/medo
Isso é comum em que TDAH?
Olá Alex, São dois mecanismos cerebrais diferentes, mas muitas pessoas com devaneios excessivos são incorretamente diagnosticadas com TDAH.