O mesmo aconteceu na Suíça. O mercado relojoeiro chegou à beira da falência, centenas de milhares de pessoas demitidas, porque o relógio digital não foi considerado relógio, não tem ponteiros, mola mestre, nem rubi. As pessoas se perderam tanto na tradição, que se esqueceram a função básica do relógio: marcar as horas!
Atila faz um vídeo sobre obsolescência programada dos produtos em algumas empresas e como ela se tornou tão comum que a empresa que mais fatura com vendas de smartphone (Apple) continua no topo mesmo as pessoas sabendo que os produtos dela podem quebrar não por falta de cuidado e sim pq a empresa quis que vc comprasse um novo!...
É inacreditavel o quanto de conhecimento o Atila consegue passar num video. Eu poderia ouvir sobre isso por horas. Atila, ja pensou em criar um podcast?
Embora a premissa do vídeo seja sobre tecnologia e afins, não consegui deixar de pensar em como esse lance do legado se aplica também em como a sociedade vê e trata determinadas pessoas e movimentos com base num legado totalmente ultrapassado
Diferente de outros canais, nesse tem titulos de videos muito pouco chamativos, sempre entro nos videos do Atila pensando: "tanto faz o assunto, o video com certeza vai ser muito mais interessante do que parece" e nunca me arrependo. Ótimo video Atila!
Fico pensando nas empresas brasileiras, principalmente as gigantes de telefonia. Ficaram em cima de um legado de oligopólio, empurrando venda conjunta de linha telefônica com internet, enquanto as menores vieram e inovaram com serviços de fibra, que além de mais rápidas eram mais baratas. Isso as empurraram a se modernizar. Só pra vcs terem uma ideia, a plataforma de atendimento da OI ainda é arcaica e baseada em MS-DOS, com comandos complicados, que existem desde a década de 90
Os bancos tbm são um exemplo, teve que vir nubank e outros para abrir o olho deles e pelo menos diminuir taxas e juros desnecessários (tirando a infraestrutura da caixa e afins que ainda usam cobol, não desmerecendo a linguagem, mas eles podem e tem dinheiro para renovar a infraestrutura)
Acho que vocês deram exemplos perfeitos. Na cidade em que eu faço faculdade, mais precisamente em alguns prédios, tem uma espécie de "combinado" em que somente uma empresa consegue fazer o serviço, no caso a Claro, ou seja, ou é a Claro ou não tem nada. Além de tudo isso que vocês falaram, tem esse outro tipo de coisa ainda.
@@VitinofRivia O Nubank inovou com um aplicativo que você podia fazer tudo nele. Lembram como era os apps de banco antes de 2014 ?? Só dava pra ver saldo. E muita coisa você precisava resolver por telefone ou ir na agência.
Tudo isso que o Atila está falando é baseada na teoria mais moderna da evolução que une antropologia, ecologia, e psicologia. A teoria da dupla herança, que fala como a cultura e os genes interagem e se moldam uma a outra. Espero que um dia ele aborde essa teoria de forma mais direta.
Quem já foi empregado sabe bem a dificuldade que é inserir qualquer inovação ou melhorar qualquer processo dentro de uma empresa. Ninguém quer mudar, todos querem que tudo continue exatamente do jeito que está (pelo menos todos que estão se beneficiando disso ou que se acham gênios e não enxergam a oportunidade).
Um saco, ou se trabalha em empresas que já tenham esse perfil como base, às vezes até abrindo o próprio negócio, ou ficamos frustrados em quase todas as experiências profissionais. Sinceramente, encontrei mais oportunidade de levar novas proposições no serviço público (que é super engessado e por definição burocrático) do que na iniciativa privada.
Isso por que o sistema em que vivemos preza pelo lucro e não pela inovação. Por mais boa ou solucionadora que a inovação seja, se ela não der lucro, nem sai.
Algo similar ocorreu no interior do sertão baiano: antigamente os feijões disponíveis precisavam ser fervidos e escorridos antes de cozinhar para atenuar seu sabor amargo e em alguns casos até tóxicos. Mesmo hoje, com os feijões atuais que dispensam esse tratamento, o hábito ainda continua. As famílias mais tradicionais da zona rural ainda fervem os grãos e escorrem antes de cozinhar.
Não sei se vocês perceberam, mas esse vídeo entra naquela categoria de vídeos sobre falência/fim de empresas/marcas/produtos, mas não parece que é porque muitos links são feitos com outros temas, deixando o vídeo mais completo, intelectual, autoral e fácil de se absorver, saindo do óbvio. É um vídeo muito bem produzido.
A experiência dos macacos é semelhante a história da mãe que preparava o peixe assado sem o rabo no forno. A filha questionou a mãe o porque dela tirar o rabo do peixe, e a mãe disse que aprendeu daquela forma com a avó da menina. A menina então pergunta pra avó, e a avó responde que aprendeu assim com a bisavó. A menina então chega na bisavó e pergunta o pq que ela tirava o rabo do peixe pra assá-lo, então a bisavó responde: É porque eu não gosto do rabo do peixe.
Eu sou autista, e um dos meus traços de personalidade mais marcantes é a rigidez comportamental, de precisar de uma certa rotina, certos rituais, e certa organização espacial para organizar o pensamento e conseguir realizar tarefas básicas, que muitas vezes nem requerem toda essa organização, mas que sem elas eu simplesmente entro em parafuso. No entanto, por compreender que a conservação de determinado comportamento só é útil quando este comportamento traz alguma vantagem, e sabendo que o mundo gira, as pessoas mudam, as sociedades se adaptam, e toda essa realidade maleável se impõe a você, eu me esforço para me adaptar a elas, e é empurrando esse caminhão que eu consigo viver em sociedade. E me considero um progressista, no sentido de olhar para mim e para minha volta e tentar (com muita ajuda de quem me cerca) perceber como as coisas que eu penso e faço me afetam e afetam quem convive comigo, e procuro mudar sempre para melhorar esse meu mundinho. E eu pergunto: se eu tenho uma trava biológica no cérebro que tenta me impedir de mudar e me adaptar, mas eu o faço... então qual é o tamanho da trava no cérebro de alguém que se declara "conservador" de comportamentos e valores que não trazem qualquer benefício a ninguém - a não ser talvez a ele mesmo? Como o guru conservador Friedrich Hayek observou, "o conservadorismo é tão bom quanto aquilo que conserva".
Parabéns por ter conseguido tanta clareza a seu próprio respeito e a respeito de sua presença influenciando o "entôrno" (e por ele sendo influenciado).
Isso também lembra o mundo do desenvolvimento de software. Há centenas de bancos no mundo todo sendo sustentados por uma linguagem de programação de quase 70 anos chamada COBOL, rodando em seus mainframes. Não mudam muito porque simplesmente "funciona" e também por um grande risco e esforço que é mudar de linguagem em uma empresa que já a usa ostensivamente em seus sistemas.
Quando eu estudava Fotografia, esse papel era o mais acessível e eu comprava porque a Kodak era do pai da Linda Eastman, que virou Linda Mc Cartney. Ela foi uma das primeiras artistas a propagar os direitos dos animais, junto com Paul. Sempre os admirei muito. Gratidão por mais um ótimo vídeo, Átila.
E você cresceu acreditando nisso? O fundador da Kodak, George Eastman, era solteirão e nunca foi pai da Linda McCartney. O pai dela, se chamava Lee Eastman. Nada a ver com a falecida Linda. Caiu na Lenda Urbana. kkkkkkkk
A gente tem que aprender a desapegar de velhos conceitos para dar espaço para o novo, mas também tem de tomar cuidado com muitos legados que devem ser preservados. Nem tudo é descartável.
E é irônico: tive uma câmera digital da Kodak há sei lá quantos anos, cuja qualidade da captura das imagens era bem superior à de câmeras digitais da Sony, Canon, Fuji, etc, da época. A Kodak poderia ter ditado as "normas" desse mercado. Ótimo vídeo!!!
Enquanto durou, também. As câmeras digitais mataram as de filme, mas poucos anos depois também foram mortas pelas câmeras de celular, que hoje são muito superiores às câmeras digitais avulsas da época em que elas estavam no auge. Ainda sobraram pequenos mercados de nicho, como produção de fotos e vídeos em nível profissional, que precisam de câmeras mais sofisticadas que a de qualquer celular, mas para isso até câmeras de filme ainda existem, para alguns usos especiais.
@@goytabr O que matou as câmeras compacta não foi a superioridade do celular. O celular hoje tem muitas deficiências em relação a essas câmeras como ausência de zoom e de controle de abertura. Sensores mais potentes evoluíram tanto em celulares como em cameras. Toda a questão é a praticidade. E o fato que o usuário médio nem de longe se interessa pelos recursos fotográficos avançados. Quem se interessa não quer um câmera meio termo e sim uma câmera profissional.
@@riclusan1 e ai entra outro problema, com menos gente interessada em câmeras, desde pocket cams até DSRLs, se produz menos e os preços ficam impeditivos mesmo pra quem se interessa por elas, e assim menos gente ainda compra, realinhamentando esse ciclo vicioso. Só nos últimos 5 anos saíram do Brasil a Nikon e a Sony. Com produtos importados e o dólar como está fica um mercado bem restrito, ter câmera meio que voltou a ser luxo, mas agora por outro motivo. Mesmo que a pessoa tenha 2, 3 mil reais pra gastar, vai pensar bem se pega uma câmera DSLR de entrada ou um celular intermediário com uma câmera com resultado satisfatório e muitas outras funções. Nos EUA e na Europa, por exemplo, ainda há um mercado razoável, já que lá as pessoas ganham melhor e podem gastar mais com lazer, as linhas de câmeras fotográficas e de video são bem diversas. Qnt tempo não vejo alguém com filmadora tipo tekpix por ai...
@@viniciuslima7253 tekpix ninguém merece. Mas camera profissional nunca foi barata (aqui no Brasil) e sempre chamou a atenção ter uma. Até porque uma boa fotografia não é só sensor. Também é a visão do artista e sua cultura (e muitas outras ferramentas, como flashes, modificadores de luz, computador, programas). Fotografia profissional continua cara, aliás, com tudo isso que citei, tá mais cara do que nunca. Tenho 9 anos de fotografia profissional e faço cursos em diversas áreas apenas para aprimorar o olhar fotográfico, de maquiagem a teatro. Mesmo antes do digital, ter um camera profisisonal e não ter talento garantia apenas que você assasse e comesse cobrindo aniversário, eventos e fazendo books genéricos.
Um exemplo grande desse legado é o da Kombi no Brasil. Na Europa ela já tem 7 gerações, diversas mudanças, mas no Brasil só é Kombi se for igual ao primeiro modelo
Um bom exemplo é o setor energético que tem muitas pesquisas engavetadas e as vezes sabotadas, porque podem ir contra quem já está a muito tempo no mercado e não aceita competição. Isso vem desde o Tesla.
Eu me lembro qdo as máquinas fotográficas digitais começaram a se popularizar. O povo dizia que não valia a pena pq deixava de comprar filme mas gastava mais pilha. Que as máquinas fotográficas digitais não se manteriam por mto tempo.
O problema que durante a transição, muitos ainda imprimiam as fotos feitas em câmeras digitais. Ampliação em 10x15cm ainda mantinham a qualidade. Mais que isso eram péssimas com aparência de imagem de video serrilhado. Mas sem dúvidas com a popularização dos tablets e melhorias nos celulares...adeus fotos no papel.
Sou fotógrafo há 23 anos e acompanhei a transição do Filme para o Digital e a derrocada da Kodak. Outra gigante da época do Filme e maior concorrente da Kodak era a Fujifilm, mas ao contrário da Kodak ela soube se reinventar e continua a existir, é bem verdade que já não é a gigante que foi no passado mas ao menos não faliu.
Para mim o problema da Kodak não foi de inovação. Ela continuava inovando e até produzindo câmeras compactas bem superiores aos concorrentes e mesmo outras tecnologias digitais.. Sem falar que a transição do digital para o analógico não foi tão brusco assim. Eles tiveram tempo de se adaptar. Enfim essa questão não parece tão simples como apenas dizer: "Ah ela não quis inovar".
Vejo isso no mercado automotivo. A industria tradicional do petróleo, que é muito forte financeiramente, articula para a prorrogação dos lançamentos e desenvolvimentos de veículos elétricos.
Pior que até hoje eu prefiro foto em papel. Só não faço revelações ou impressões. Pois sou bem arcaico. Vídeo fascinante. Faz refletir sobre coisas antiga.
Fechar os olhos para inovações é o maior tiro no pé que qualquer empresa pode dar. Mesmo assim a marca Kodak é muito forte e aqui no Brasil o naming rights foi comprado por uma multinacional francesa de lentes para óculos e agora se chama Lentes Kodak, usando mesmo logotipo e padrões da marca em suas publicidades.
Oi Átila, tudo bem? Como fotógrafo que ainda usa película e gosta muito da história da Kodak, vou fazer um contraponto. Entendo o uso da Kodak como o exemplo didático sobre adaptação aos novos tempos, mas é preciso não confundir bananas com maçãs só por serem frutas. O negócio da Kodak era - e ainda é - película, não câmeras (salvo raras exceções). Mesmo entre analógicas, não há máquinas produzidas pela Kodak! Isso ajuda a entender porque ela foi pioneira no desenvolvimento do sensor - ramo onde ela tem a expertise -, mas não criou a câmera digital, que dependia de muitos outros aspectos que ela não dominava (Conjunto ótico, corpo da câmera...). Paralelo bobo, mas seria como dizer que uma empresa de radiadores tenha que produzir sozinha carros elétricos para superar sua obsolescência. Um salto maior que a perna no caso. Ah, e como dito no vídeo mesmo: A Kodak continua viva em outro formato. Por mais que películas não sejam mais usadas no aspecto popular, elas ainda são muito usadas em produções cinematográficas onde a Kodak segue sendo referência. E pra quem gosta do assunto e quer se aprofundar, vale a pena pesquisar as adaptações para o mercado digital de empresas de câmeras, como a Arri e a Leica. Parabéns pelo trabalho, uns bons seis anos te acompanhando e sigo sendo muito fã! :)
Mas você notou que o Átila não tirou essa informação do sovaco? Ele apresentou a matéria do The New York Times que noticiou a falência da Eastman Kodak em 2012! Mas isso não significa que encerrou suas atividades. Todas as grandes empresas possuem Divisões e Departamentos que podem continuar em atividade, mas sem o potencial anterior.
@@dantehashimoto Sim, e cumpre perfeitamente o objetivo, que é ser didático e transmitir a mensagem. Meu contraponto é para explicar porquê a Kodak nunca entrou no mercado de câmeras digitais e como ela conseguiu se manter relevante naquilo que dominava, só que não mais num segmento popular :)
Você tem que saber combinar tradição com inovação. Conservar o que funciona bem e progredir continuamente rumo ao que venha a funcionar melhor ainda...
Sobre os macacos, não sei se é falado no artigo, mas como na natureza sabor amargo representa normalmente perigo de vida, isso é um viés que ficou impregnado nas decisões dos macacos não mudar de cor do milho, não apenas tradição do grupo.
A primeira câmera digital de "alta resolução" que eu tenho conhecimento, foi a usada na viagem à Marte da sonda Mariner 4 em 14 de julho de 1965. Enviou imagens, um total de 22 fotos digitais para Terra. Mas EMOÇÃO MESMO foi da sonda Viking 1 que em 20 de julho de 1976 pousou em Marte e envio as primeiras fotos digitais do planeta. Se não me engano essa máquina fotográfica digital de alta resolução, tirava fotos linha por linha, com a câmera se movendo na vertical tirando várias fotos pedaço por pedaço (igual os antigos scanners de mesa faziam) e depois justavam as várias partes para formar uma única foto em alta resolução.
Bom, talvez ter limite de fotos fizesse a gente se forçar a ser mais criterioso e dar mais valor pra o que a gente tinha. Hoje ninguém mais liga pras fotos em si, só pra posts (que podem ter fotos) Mas ta, filme queimado não tem nada de bom não hahahahah
Bem, a Kodak ainda existe e continua produzindo filmes para fotografia e cinema. Ela até relançou alguns que tinham saído do catálogo, como o Ektachrome. Apesar de não ter falido, como muitos acham, ela reduziu bastante de tamanho e vendeu muitas patentes para continuar de pé.
A empresa Faliu (não tinha capacidade financeira para honrar seus compromissos) e por esse motivo vendeu algumas patentes, inclusive a de Fotografia Digital, ela suspendeu temporariamente suas atividades para remodelar seus objetivos e recapacitar-se para retorno. Porém não encerrou suas atividades, por isso continua produzindo estações de Impressão e Plotagem destinadas ao Terceiro Setor, Filmes e Papéis Especiais.
Átila, quando você não está falando de qualquer coisa relacionada a COVID é sempre muito bom assistir o seu conteúdo. Lembro dos primeiros vídeos do Nerdologia, todos eram um prazer de assistir. E não me entenda errado, eu 90% das vezes concordo com o que você diz mas esse assunto já deu PRA MIM e quando você não fala dele eu fico feliz.
"Os carros seguem mais o que os compradores esperam que um carro deveria ser do que o que é possível pelos materiais modernos". Pensei em todo nosso sitema educacional agora.
Trabalho com kodak a 14 anos tenho loja de fotografia, o valor deles é absurdo em todos aspectos, a manutenção das máquinas é um absurdo um motor simples custa 1800 reais o mesmo motor paralelo 100 reais, a caixa de papel em 1 ano foi de 380 a 850 reais.
Fale sobre a Xerox, que inventou a interface gráfica de computadores, mas não tirou proveito da tecnologia porque se manteve presa ao modelo de fotocópias e teve sua tecnologia explorada pela Apple e Microsoft.
Atila espera até seu bebê começar a andar subir nos móveis e querer pular. Tem que ficar ao lado o tempo todo. Não dá pra descuidar um segundo. Cansa mais que ficar com ele no colo.
Meu saudoso irmão foi funcionário por muitos anos da Kodak, inclusive foi o primeiro emprego dele depois de sair da faculdade de engenharia. Ele trabalhava justamente com revelação de filmes, montando aqueles laboratórios que revelavam filmes em 1 hora pelo Brasil afora. Hoje em dia uns poucos lugares ainda revelam fotos, ele mesmo ainda percebeu que este setor entrava em decadência e foi trabalhar para a rival, Fuji, que ainda está no mercado, mas também sofreu o baque do fim da fotografia analógica. Acho que ninguém conseguiu prever corretamente a evolução da tecnologia dos celulares. Vamos ver o que está década nos reserva em termos de evolução de tecnologia.
Eu lembro vivamente a morte lenta e agonizante do setor fotógrafico laboratorial. Quem se orientou foi se preparando, mas ganhar grana como antigamente, nunca mais.
O uso do filme fotografico ta retornando aos poucos, eu mesmo sou um dos ´´da nova geração´´ que gosta disso. digital é so por conveniencia de se poder tirar 50 fotos em poucos segundos, só com o filme voce para, pensa e analisa pra foto sair perfeita. além de que a qualidade e poder guardar a foto, é incrivel. a fujifilm mesmo lucra rios com filme pra polaroid deles, ou com filmes 35mm.
Minha esposa implanta ISO em empresas, na maioria transportadoras. e reclama quando a empresa é familiar. mais resistentes a inovações. E estas mesmas ficaram para trás.
Que vídeo interessante. E as reflexões também... Será que compartilho no grupo do trabalho? 👀 (trabalho com tecnologia, sou tester de software, prestando serviço para um bancão ae, e sempre se fala sobre inovar, renovar as técnicas e tecnologias utilizadas no banco internamente, mas vai enfrentar mexer num sistema legado de muitos anos que é um desafio e tanto para decodificar para poder alterar e tentar renovar um pouco? 😂)
Evolução existe e tá aí. MAS lembremos que O básico é o essencial na vida. Tem coisas que permitem evoluir e coisas que necessitam estar básicas e assim permanecer. No exemplo do farol dos carros, acredito que possa haver outro ponto para a Ford manter eles separados: custo. Imagina uma batida. Hoje pra trocar vc vai trocar apena o farol danificado. No caso de um farol frontal, pensa no custo que o consumidor terá.
Cria-se um nicho q eleva os preços. Foi assim com os LP's, câmeras fotográficas, carros antigos... sempre há mercado... a questão é quão lucrativa ele pode ser.
Realmente não tem porque o farol dos carros continuar no padrão atual, uma faixa de Led deve iluminar melhor e é mais bonita estéticamente, pelo menos na minha opinião
Só em ambientes estáveis e com pouca interferência externa, a hipotese que explica todo esse fenômeno de quando informações dos mais velhos ou de outros membros do grupo são mais valiosos ou não é a "costly information hypothesis" do Boyd e Richerson.
Também existem marcas que só existem por causa de legado, Como a Harley Davidson, que sempre patina quando tenta lançar algo diferente das motos de sempre, e investe bastante em marketing para trazer novos clientes pro seu life style. Que apensar de muito legal, não é mais todo mundo que curte.
Por questão de legado a Intel hoje está perdendo mercado, trazendo as instruções mais antigas em seus processadores e carregando "mais peso" para os processadores novos. Ai a AMD jogou pra camada de software lidar com as instruções antigas, e ganhando desempenho de não carregar as "instruções legado" XD
Olha que coincidência, eu estou estudando essa semana a Teoria de Sistemas no curso de adm da UFPR. Cabe muito o case Kodak. A forma como as empresas se tornam homeostáticas, inertes ou indiferentes ao ambiente externo com objetivo de manter os mesmos caminhos para alcançar os mesmos fins, e com isso acabam sofrendo entropia (degradação e falência). Muito obrigado Atila! Compartilhei com minha turma seu vídeo.
Promoção Black Friday ALURA: bit.ly/blackfriday-alura-atila
inacreditável como o atila consegue pensar em um vídeo como esse. quem diria que um video sobre a falência da KODAK traria tanto conhecimento.
eu me questiono isso em todo video, td q ele faz ficar interessante!
O mesmo aconteceu na Suíça. O mercado relojoeiro chegou à beira da falência, centenas de milhares de pessoas demitidas, porque o relógio digital não foi considerado relógio, não tem ponteiros, mola mestre, nem rubi. As pessoas se perderam tanto na tradição, que se esqueceram a função básica do relógio: marcar as horas!
Atila faz um vídeo sobre obsolescência programada dos produtos em algumas empresas e como ela se tornou tão comum que a empresa que mais fatura com vendas de smartphone (Apple) continua no topo mesmo as pessoas sabendo que os produtos dela podem quebrar não por falta de cuidado e sim pq a empresa quis que vc comprasse um novo!...
Kodak 1990: Em time que ta ganhando não se mexe.
Kodak 2019: Perdemo
29 anos vendo as máquinas digitais avançando. E não se atualizaram. Nem a indústria do petróleo é tão teimosa assim.
É inacreditavel o quanto de conhecimento o Atila consegue passar num video. Eu poderia ouvir sobre isso por horas. Atila, ja pensou em criar um podcast?
Embora a premissa do vídeo seja sobre tecnologia e afins, não consegui deixar de pensar em como esse lance do legado se aplica também em como a sociedade vê e trata determinadas pessoas e movimentos com base num legado totalmente ultrapassado
É sobre isso mesmo o tipo de experimento com os macacos.
Bom, hoje tivemos uma aula de branding. Muito melhor que muita escola de branding aqui no Brasil.
Diferente de outros canais, nesse tem titulos de videos muito pouco chamativos, sempre entro nos videos do Atila pensando: "tanto faz o assunto, o video com certeza vai ser muito mais interessante do que parece" e nunca me arrependo. Ótimo video Atila!
Fico pensando nas empresas brasileiras, principalmente as gigantes de telefonia. Ficaram em cima de um legado de oligopólio, empurrando venda conjunta de linha telefônica com internet, enquanto as menores vieram e inovaram com serviços de fibra, que além de mais rápidas eram mais baratas. Isso as empurraram a se modernizar. Só pra vcs terem uma ideia, a plataforma de atendimento da OI ainda é arcaica e baseada em MS-DOS, com comandos complicados, que existem desde a década de 90
Ainda vieram as tvs a cabo fazendo o mesmo.
@UC0TpShtn8x-zdzR9HzXaE7A Ah sim, isso sem dúvidas.. mas ainda tá longe de ser bom
Os bancos tbm são um exemplo, teve que vir nubank e outros para abrir o olho deles e pelo menos diminuir taxas e juros desnecessários (tirando a infraestrutura da caixa e afins que ainda usam cobol, não desmerecendo a linguagem, mas eles podem e tem dinheiro para renovar a infraestrutura)
Acho que vocês deram exemplos perfeitos. Na cidade em que eu faço faculdade, mais precisamente em alguns prédios, tem uma espécie de "combinado" em que somente uma empresa consegue fazer o serviço, no caso a Claro, ou seja, ou é a Claro ou não tem nada. Além de tudo isso que vocês falaram, tem esse outro tipo de coisa ainda.
@@VitinofRivia O Nubank inovou com um aplicativo que você podia fazer tudo nele.
Lembram como era os apps de banco antes de 2014 ??
Só dava pra ver saldo. E muita coisa você precisava resolver por telefone ou ir na agência.
Tudo isso que o Atila está falando é baseada na teoria mais moderna da evolução que une antropologia, ecologia, e psicologia. A teoria da dupla herança, que fala como a cultura e os genes interagem e se moldam uma a outra. Espero que um dia ele aborde essa teoria de forma mais direta.
Ola! Voce poderia compartilhar alguns autores ou obras? Fiquei muito interessada em ler
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Comentário bem interessante.
@@BocaoZ sentiu?
Quem já foi empregado sabe bem a dificuldade que é inserir qualquer inovação ou melhorar qualquer processo dentro de uma empresa. Ninguém quer mudar, todos querem que tudo continue exatamente do jeito que está (pelo menos todos que estão se beneficiando disso ou que se acham gênios e não enxergam a oportunidade).
Um saco, ou se trabalha em empresas que já tenham esse perfil como base, às vezes até abrindo o próprio negócio, ou ficamos frustrados em quase todas as experiências profissionais. Sinceramente, encontrei mais oportunidade de levar novas proposições no serviço público (que é super engessado e por definição burocrático) do que na iniciativa privada.
O eterno legado da Kodak definitivamente é o seu logo. Simplesmente perfeito!
E o nome, então? Uma onomatopeia do som produzindo pela câmera fotográfica que eles construíam
Isso por que o sistema em que vivemos preza pelo lucro e não pela inovação. Por mais boa ou solucionadora que a inovação seja, se ela não der lucro, nem sai.
Geralmente quando a idea é inovadora e útil, gera lucro.
"Posso vender esse produto, mas não vou, pois vai prejudicar outro produto meu". Quando a empresa pensa assim, pode esperar que o fim vem logo.
Algo similar ocorreu no interior do sertão baiano: antigamente os feijões disponíveis precisavam ser fervidos e escorridos antes de cozinhar para atenuar seu sabor amargo e em alguns casos até tóxicos. Mesmo hoje, com os feijões atuais que dispensam esse tratamento, o hábito ainda continua. As famílias mais tradicionais da zona rural ainda fervem os grãos e escorrem antes de cozinhar.
Como é bom ouvir um pessoa inteligente, pincipalmente hoje em dia…
O nivel de qualidade dos videos desse cara é fora do normal.
Não sei se vocês perceberam, mas esse vídeo entra naquela categoria de vídeos sobre falência/fim de empresas/marcas/produtos, mas não parece que é porque muitos links são feitos com outros temas, deixando o vídeo mais completo, intelectual, autoral e fácil de se absorver, saindo do óbvio. É um vídeo muito bem produzido.
A experiência dos macacos é semelhante a história da mãe que preparava o peixe assado sem o rabo no forno.
A filha questionou a mãe o porque dela tirar o rabo do peixe, e a mãe disse que aprendeu daquela forma com a avó da menina.
A menina então pergunta pra avó, e a avó responde que aprendeu assim com a bisavó.
A menina então chega na bisavó e pergunta o pq que ela tirava o rabo do peixe pra assá-lo, então a bisavó responde: É porque eu não gosto do rabo do peixe.
Moral da história:
Essa velha tava de hora extra?
Cadê que Jesus não a levou?
a experiencia do macaco com milhos coloridos. to impressionado
Kodak é uma lição para nunca esquecer.
Eu sou autista, e um dos meus traços de personalidade mais marcantes é a rigidez comportamental, de precisar de uma certa rotina, certos rituais, e certa organização espacial para organizar o pensamento e conseguir realizar tarefas básicas, que muitas vezes nem requerem toda essa organização, mas que sem elas eu simplesmente entro em parafuso.
No entanto, por compreender que a conservação de determinado comportamento só é útil quando este comportamento traz alguma vantagem, e sabendo que o mundo gira, as pessoas mudam, as sociedades se adaptam, e toda essa realidade maleável se impõe a você, eu me esforço para me adaptar a elas, e é empurrando esse caminhão que eu consigo viver em sociedade. E me considero um progressista, no sentido de olhar para mim e para minha volta e tentar (com muita ajuda de quem me cerca) perceber como as coisas que eu penso e faço me afetam e afetam quem convive comigo, e procuro mudar sempre para melhorar esse meu mundinho.
E eu pergunto: se eu tenho uma trava biológica no cérebro que tenta me impedir de mudar e me adaptar, mas eu o faço... então qual é o tamanho da trava no cérebro de alguém que se declara "conservador" de comportamentos e valores que não trazem qualquer benefício a ninguém - a não ser talvez a ele mesmo? Como o guru conservador Friedrich Hayek observou, "o conservadorismo é tão bom quanto aquilo que conserva".
Brilhante testemunho de alguém que não é neuro-típico e, portanto, pensa fora da caixa!
Parabéns por ter conseguido tanta clareza a seu próprio respeito e a respeito de sua presença influenciando o "entôrno" (e por ele sendo influenciado).
Magnífico comentário. Desejo felicidade para você e aqueles que te ajudam.
Várias vezes ouvi em empresas:
"Já tentamos isso e não deu certo. Não lembro o pq, mas não vamos tentar novamente."
Legado... é como clicar em um disquete para salvar seu documento.
Hahaha boa
Kkkkk preciso
para béns
Isso também lembra o mundo do desenvolvimento de software. Há centenas de bancos no mundo todo sendo sustentados por uma linguagem de programação de quase 70 anos chamada COBOL, rodando em seus mainframes. Não mudam muito porque simplesmente "funciona" e também por um grande risco e esforço que é mudar de linguagem em uma empresa que já a usa ostensivamente em seus sistemas.
Aquele experimento do macaco explica muita coisa, serve até para explicar comportamentos religiosos.
E comportamentos políticos.
Religião é um fenomeno mtt cultural tb
@@Ivanfpcs completamente.
Quando eu estudava Fotografia, esse papel era o mais acessível e eu comprava porque a Kodak era do pai da Linda Eastman, que virou Linda Mc Cartney. Ela foi uma das primeiras artistas a propagar os direitos dos animais, junto com Paul. Sempre os admirei muito.
Gratidão por mais um ótimo vídeo, Átila.
E você cresceu acreditando nisso? O fundador da Kodak, George Eastman, era solteirão e nunca foi pai da Linda McCartney. O pai dela, se chamava Lee Eastman. Nada a ver com a falecida Linda.
Caiu na Lenda Urbana.
kkkkkkkk
A gente tem que aprender a desapegar de velhos conceitos para dar espaço para o novo, mas também tem de tomar cuidado com muitos legados que devem ser preservados. Nem tudo é descartável.
rapaz, esperava mais um vídeo de história da marca, mas foi bastante inovador
E é irônico: tive uma câmera digital da Kodak há sei lá quantos anos, cuja qualidade da captura das imagens era bem superior à de câmeras digitais da Sony, Canon, Fuji, etc, da época. A Kodak poderia ter ditado as "normas" desse mercado.
Ótimo vídeo!!!
Enquanto durou, também. As câmeras digitais mataram as de filme, mas poucos anos depois também foram mortas pelas câmeras de celular, que hoje são muito superiores às câmeras digitais avulsas da época em que elas estavam no auge. Ainda sobraram pequenos mercados de nicho, como produção de fotos e vídeos em nível profissional, que precisam de câmeras mais sofisticadas que a de qualquer celular, mas para isso até câmeras de filme ainda existem, para alguns usos especiais.
@@goytabr O que matou as câmeras compacta não foi a superioridade do celular. O celular hoje tem muitas deficiências em relação a essas câmeras como ausência de zoom e de controle de abertura. Sensores mais potentes evoluíram tanto em celulares como em cameras. Toda a questão é a praticidade. E o fato que o usuário médio nem de longe se interessa pelos recursos fotográficos avançados. Quem se interessa não quer um câmera meio termo e sim uma câmera profissional.
@@riclusan1 e ai entra outro problema, com menos gente interessada em câmeras, desde pocket cams até DSRLs, se produz menos e os preços ficam impeditivos mesmo pra quem se interessa por elas, e assim menos gente ainda compra, realinhamentando esse ciclo vicioso. Só nos últimos 5 anos saíram do Brasil a Nikon e a Sony. Com produtos importados e o dólar como está fica um mercado bem restrito, ter câmera meio que voltou a ser luxo, mas agora por outro motivo. Mesmo que a pessoa tenha 2, 3 mil reais pra gastar, vai pensar bem se pega uma câmera DSLR de entrada ou um celular intermediário com uma câmera com resultado satisfatório e muitas outras funções. Nos EUA e na Europa, por exemplo, ainda há um mercado razoável, já que lá as pessoas ganham melhor e podem gastar mais com lazer, as linhas de câmeras fotográficas e de video são bem diversas. Qnt tempo não vejo alguém com filmadora tipo tekpix por ai...
@@viniciuslima7253 tekpix ninguém merece. Mas camera profissional nunca foi barata (aqui no Brasil) e sempre chamou a atenção ter uma. Até porque uma boa fotografia não é só sensor. Também é a visão do artista e sua cultura (e muitas outras ferramentas, como flashes, modificadores de luz, computador, programas). Fotografia profissional continua cara, aliás, com tudo isso que citei, tá mais cara do que nunca. Tenho 9 anos de fotografia profissional e faço cursos em diversas áreas apenas para aprimorar o olhar fotográfico, de maquiagem a teatro. Mesmo antes do digital, ter um camera profisisonal e não ter talento garantia apenas que você assasse e comesse cobrindo aniversário, eventos e fazendo books genéricos.
@@riclusan1 Qual a melhor câmera hoje? A Nikon?
Um exemplo grande desse legado é o da Kombi no Brasil. Na Europa ela já tem 7 gerações, diversas mudanças, mas no Brasil só é Kombi se for igual ao primeiro modelo
Cá pra nós, não havia concorrência a altura pra esse veículo até final dos anos 90.
Aí é fácil né
Enfim, as empresas envelhecem igual às pessoas. Bom saber disso.
Um bom exemplo é o setor energético que tem muitas pesquisas engavetadas e as vezes sabotadas, porque podem ir contra quem já está a muito tempo no mercado e não aceita competição. Isso vem desde o Tesla.
Tmj no sono perdido Átila hahah a minha filha vai fazer um mês na sexta kkkk mas tamo aqui!!
Eu me lembro qdo as máquinas fotográficas digitais começaram a se popularizar. O povo dizia que não valia a pena pq deixava de comprar filme mas gastava mais pilha. Que as máquinas fotográficas digitais não se manteriam por mto tempo.
O problema que durante a transição, muitos ainda imprimiam as fotos feitas em câmeras digitais. Ampliação em 10x15cm ainda mantinham a qualidade. Mais que isso eram péssimas com aparência de imagem de video serrilhado.
Mas sem dúvidas com a popularização dos tablets e melhorias nos celulares...adeus fotos no papel.
Sou fotógrafo há 23 anos e acompanhei a transição do Filme para o Digital e a derrocada da Kodak. Outra gigante da época do Filme e maior concorrente da Kodak era a Fujifilm, mas ao contrário da Kodak ela soube se reinventar e continua a existir, é bem verdade que já não é a gigante que foi no passado mas ao menos não faliu.
Ao que parece, a Kodak continua a existir.
Para mim o problema da Kodak não foi de inovação. Ela continuava inovando e até produzindo câmeras compactas bem superiores aos concorrentes e mesmo outras tecnologias digitais..
Sem falar que a transição do digital para o analógico não foi tão brusco assim. Eles tiveram tempo de se adaptar. Enfim essa questão não parece tão simples como apenas dizer: "Ah ela não quis inovar".
Apoiem um pai desmontado e cansado! kkkk Atila sempre entregando tudo mesmo com os perrengues
Átila você tem bola de cristal!? Estava buscando um vídeo como o seu para falar sobre cultura organizacional.👏🏻👏🏻👏🏻 Excelente!
Vejo isso no mercado automotivo. A industria tradicional do petróleo, que é muito forte financeiramente, articula para a prorrogação dos lançamentos e desenvolvimentos de veículos elétricos.
Excelente aula. Hoje no mundo dominado pela tecnologia fazer diferente desafiando o tradicional pode ser a diferença entre vencer ou falir.
Esse cara é bom, didática muito envolvente, parabéns! storytelling perfeito.
Pior que até hoje eu prefiro foto em papel. Só não faço revelações ou impressões. Pois sou bem arcaico.
Vídeo fascinante. Faz refletir sobre coisas antiga.
Fechar os olhos para inovações é o maior tiro no pé que qualquer empresa pode dar. Mesmo assim a marca Kodak é muito forte e aqui no Brasil o naming rights foi comprado por uma multinacional francesa de lentes para óculos e agora se chama Lentes Kodak, usando mesmo logotipo e padrões da marca em suas publicidades.
Era exatamente essa informação que eu estava procurando, obrigada!
Esse vídeo pode ser uma resposta ao povo que vive falando "mas, no meu tempo...." kkkkkk
Oi Átila, tudo bem? Como fotógrafo que ainda usa película e gosta muito da história da Kodak, vou fazer um contraponto.
Entendo o uso da Kodak como o exemplo didático sobre adaptação aos novos tempos, mas é preciso não confundir bananas com maçãs só por serem frutas. O negócio da Kodak era - e ainda é - película, não câmeras (salvo raras exceções). Mesmo entre analógicas, não há máquinas produzidas pela Kodak! Isso ajuda a entender porque ela foi pioneira no desenvolvimento do sensor - ramo onde ela tem a expertise -, mas não criou a câmera digital, que dependia de muitos outros aspectos que ela não dominava (Conjunto ótico, corpo da câmera...).
Paralelo bobo, mas seria como dizer que uma empresa de radiadores tenha que produzir sozinha carros elétricos para superar sua obsolescência. Um salto maior que a perna no caso.
Ah, e como dito no vídeo mesmo: A Kodak continua viva em outro formato. Por mais que películas não sejam mais usadas no aspecto popular, elas ainda são muito usadas em produções cinematográficas onde a Kodak segue sendo referência. E pra quem gosta do assunto e quer se aprofundar, vale a pena pesquisar as adaptações para o mercado digital de empresas de câmeras, como a Arri e a Leica.
Parabéns pelo trabalho, uns bons seis anos te acompanhando e sigo sendo muito fã! :)
Mas você notou que o Átila não tirou essa informação do sovaco? Ele apresentou a matéria do The New York Times que noticiou a falência da Eastman Kodak em 2012! Mas isso não significa que encerrou suas atividades. Todas as grandes empresas possuem Divisões e Departamentos que podem continuar em atividade, mas sem o potencial anterior.
@@dantehashimoto Sim, e cumpre perfeitamente o objetivo, que é ser didático e transmitir a mensagem. Meu contraponto é para explicar porquê a Kodak nunca entrou no mercado de câmeras digitais e como ela conseguiu se manter relevante naquilo que dominava, só que não mais num segmento popular :)
"Necessidades não mudam, o que muda são as formas de atendê-las". Empresas focam em processos (formas) e não nas necessidades dos clientes.
Você tem que saber combinar tradição com inovação. Conservar o que funciona bem e progredir continuamente rumo ao que venha a funcionar melhor ainda...
O Atila é um observador do mundo. Conteúdo fantástico. Parabéns.
Nunca ficarei cansado de me surpreender com esse vídeos
Átila, você pensa em transformar os conteúdos desses vídeos em um podcast? Seria muito bacana. Parabéns pelo trabalho!
Recomendo o Nerdcast.
"Este legado [...] pode ser o que impede a inovação de acontecer em uma empresa tradicional"
Cof cof Nintendo cof cof
A Nintendo criou o próprio nicho de mercado.
Exatamente. Nintendo ainda vive dos saudosistas
Sobre os macacos, não sei se é falado no artigo, mas como na natureza sabor amargo representa normalmente perigo de vida, isso é um viés que ficou impregnado nas decisões dos macacos não mudar de cor do milho, não apenas tradição do grupo.
Essa história é inacreditável
Toda empresa que deixa de atender os clientes acontece isso
Mais um vídeo incrível. Obrigado Átila.
A primeira câmera digital de "alta resolução" que eu tenho conhecimento, foi a usada na viagem à Marte da sonda Mariner 4 em 14 de julho de 1965. Enviou imagens, um total de 22 fotos digitais para Terra. Mas EMOÇÃO MESMO foi da sonda Viking 1 que em 20 de julho de 1976 pousou em Marte e envio as primeiras fotos digitais do planeta. Se não me engano essa máquina fotográfica digital de alta resolução, tirava fotos linha por linha, com a câmera se movendo na vertical tirando várias fotos pedaço por pedaço (igual os antigos scanners de mesa faziam) e depois justavam as várias partes para formar uma única foto em alta resolução.
Saudades de ter limites de fotos e ser surpreendida na revelação com o filme todo queimado! 🤣🤣🤣🤣 SQN..
Era triste kkkkkkkkkkkkk
Bom, talvez ter limite de fotos fizesse a gente se forçar a ser mais criterioso e dar mais valor pra o que a gente tinha. Hoje ninguém mais liga pras fotos em si, só pra posts (que podem ter fotos)
Mas ta, filme queimado não tem nada de bom não hahahahah
conteúdo impecável, temos tanta sorte de ter o atila no yt
Não podemos esquecer que a idade da pedra se acabou, e não foi por falta de pedras.
"tradição é o cadáver da sabedoria"
é tipo os bancos físicos que tiveram que mudar tudo por causa dos novos bancos digitais?
exatamente pensei nisso na hr
Bem, a Kodak ainda existe e continua produzindo filmes para fotografia e cinema. Ela até relançou alguns que tinham saído do catálogo, como o Ektachrome. Apesar de não ter falido, como muitos acham, ela reduziu bastante de tamanho e vendeu muitas patentes para continuar de pé.
A empresa Faliu (não tinha capacidade financeira para honrar seus compromissos) e por esse motivo vendeu algumas patentes, inclusive a de Fotografia Digital, ela suspendeu temporariamente suas atividades para remodelar seus objetivos e recapacitar-se para retorno.
Porém não encerrou suas atividades, por isso continua produzindo estações de Impressão e Plotagem destinadas ao Terceiro Setor, Filmes e Papéis Especiais.
Conteúdo fantástico que traz muita reflexão. Obrigado Atila!
Que video INCRIVEL!
Faz um vídeo sobre a importância do sono
Legado e inovação. Nessa alternância, o mundo caminha e a humanidade avança. 😉
VC não perdeu seus poderes, vc está passando-os adiante hahahahahaha ♥
É o mesmo problema que está levando a Globo para o buraco. Qdo teve a oportunidade de investir em streaming, não quis. Entrou no mercado tarde demais.
Saporra vai tarde. Já espoliou suficiente o povo.
@@quandovcestivernoyoutube O problema é o que vai substituir a Globo, seus concorrentes são piores em todos os sentidos.
@@tiagor.369 verdade
@@tiagor.369 Globo é o fundo do esgoto. Literalmente sugaram o PIB deste país por décadas. Deveria ser a primeira a ser cassada.
você daria um bom ministro da ciência e tecnologia
Átila, quando você não está falando de qualquer coisa relacionada a COVID é sempre muito bom assistir o seu conteúdo. Lembro dos primeiros vídeos do Nerdologia, todos eram um prazer de assistir.
E não me entenda errado, eu 90% das vezes concordo com o que você diz mas esse assunto já deu PRA MIM e quando você não fala dele eu fico feliz.
"Os carros seguem mais o que os compradores esperam que um carro deveria ser do que o que é possível pelos materiais modernos". Pensei em todo nosso sitema educacional agora.
Pensei nas bonecas infláveis
Trabalho com kodak a 14 anos tenho loja de fotografia, o valor deles é absurdo em todos aspectos, a manutenção das máquinas é um absurdo um motor simples custa 1800 reais o mesmo motor paralelo 100 reais, a caixa de papel em 1 ano foi de 380 a 850 reais.
O jeito que o Átila conta as histórias é diferente.
Fale sobre a Xerox, que inventou a interface gráfica de computadores, mas não tirou proveito da tecnologia porque se manteve presa ao modelo de fotocópias e teve sua tecnologia explorada pela Apple e Microsoft.
Valeu!
Vídeo INCRÌVEL. Parabéns Atila, continue esse excelente trabalho, amo seu conteúdo.
Que vídeo meu amigos, que vídeo.
ATILA, QUE VIDEO FANTASTICO
Que aula meus amigos! Que aula!
Esse canal só melhora!
Atila espera até seu bebê começar a andar subir nos móveis e querer pular. Tem que ficar ao lado o tempo todo. Não dá pra descuidar um segundo. Cansa mais que ficar com ele no colo.
Certeza, faz a fase do bolo parecer bolinho...
Simplesmente adorei a analogia dos milhos coloridos...
Meu saudoso irmão foi funcionário por muitos anos da Kodak, inclusive foi o primeiro emprego dele depois de sair da faculdade de engenharia. Ele trabalhava justamente com revelação de filmes, montando aqueles laboratórios que revelavam filmes em 1 hora pelo Brasil afora. Hoje em dia uns poucos lugares ainda revelam fotos, ele mesmo ainda percebeu que este setor entrava em decadência e foi trabalhar para a rival, Fuji, que ainda está no mercado, mas também sofreu o baque do fim da fotografia analógica. Acho que ninguém conseguiu prever corretamente a evolução da tecnologia dos celulares. Vamos ver o que está década nos reserva em termos de evolução de tecnologia.
Eu lembro vivamente a morte lenta e agonizante do setor fotógrafico laboratorial.
Quem se orientou foi se preparando, mas ganhar grana como antigamente, nunca mais.
O uso do filme fotografico ta retornando aos poucos, eu mesmo sou um dos ´´da nova geração´´ que gosta disso. digital é so por conveniencia de se poder tirar 50 fotos em poucos segundos, só com o filme voce para, pensa e analisa pra foto sair perfeita. além de que a qualidade e poder guardar a foto, é incrivel. a fujifilm mesmo lucra rios com filme pra polaroid deles, ou com filmes 35mm.
Compactuo com você, também gosto de fotos com filmes. Tenho um primo que diz que ainda sou "Analógico". Kkkkk
Minha esposa implanta ISO em empresas, na maioria transportadoras. e reclama quando a empresa é familiar. mais resistentes a inovações. E estas mesmas ficaram para trás.
Neandertais podem evoluir para Sapiens na mesma geração?! A evolução das espécies prova que não...
Hoje a Rivian acabou de passar a Volkswagen em valor de mercado....
Esse vídeo deu uma saudade de outros tempos... Obrigada, Átila!!!
Moral da história: como diz o ditado, "o costume é o q mata"
Que vídeo interessante. E as reflexões também... Será que compartilho no grupo do trabalho? 👀 (trabalho com tecnologia, sou tester de software, prestando serviço para um bancão ae, e sempre se fala sobre inovar, renovar as técnicas e tecnologias utilizadas no banco internamente, mas vai enfrentar mexer num sistema legado de muitos anos que é um desafio e tanto para decodificar para poder alterar e tentar renovar um pouco? 😂)
Evolução existe e tá aí. MAS lembremos que O básico é o essencial na vida. Tem coisas que permitem evoluir e coisas que necessitam estar básicas e assim permanecer.
No exemplo do farol dos carros, acredito que possa haver outro ponto para a Ford manter eles separados: custo. Imagina uma batida. Hoje pra trocar vc vai trocar apena o farol danificado. No caso de um farol frontal, pensa no custo que o consumidor terá.
Átila, você poderia falar sobre a volta do Disco de Vinil, adoro seu conteúdo, um abraço!
A fotografia analógica nunca vai acabar. Mas é bem nichado
Cria-se um nicho q eleva os preços. Foi assim com os LP's, câmeras fotográficas, carros antigos... sempre há mercado... a questão é quão lucrativa ele pode ser.
Realmente não tem porque o farol dos carros continuar no padrão atual, uma faixa de Led deve iluminar melhor e é mais bonita estéticamente, pelo menos na minha opinião
Esta merda é boa para ofuscar a vista de quem vem em sentido contrário. Nada disso.
Os vídeos estão cada vez melhores!
Átila, depois faz um contraponto: em quais situações o apego às tradições, aos ensinamentos dos mais velhos e etc, são mais valorosos?
Só em ambientes estáveis e com pouca interferência externa, a hipotese que explica todo esse fenômeno de quando informações dos mais velhos ou de outros membros do grupo são mais valiosos ou não é a "costly information hypothesis" do Boyd e Richerson.
Também existem marcas que só existem por causa de legado, Como a Harley Davidson, que sempre patina quando tenta lançar algo diferente das motos de sempre, e investe bastante em marketing para trazer novos clientes pro seu life style. Que apensar de muito legal, não é mais todo mundo que curte.
Por questão de legado a Intel hoje está perdendo mercado, trazendo as instruções mais antigas em seus processadores e carregando "mais peso" para os processadores novos. Ai a AMD jogou pra camada de software lidar com as instruções antigas, e ganhando desempenho de não carregar as "instruções legado" XD
cara, você poderia explicar de forma mais didática? achei bem interessante seu exemplo
A "obsolescência programada" pode estar no legado e na cultura promovida sem q os administradores percebam. Quando percebem é tarde demais.
Olha que coincidência, eu estou estudando essa semana a Teoria de Sistemas no curso de adm da UFPR. Cabe muito o case Kodak. A forma como as empresas se tornam homeostáticas, inertes ou indiferentes ao ambiente externo com objetivo de manter os mesmos caminhos para alcançar os mesmos fins, e com isso acabam sofrendo entropia (degradação e falência). Muito obrigado Atila! Compartilhei com minha turma seu vídeo.