É um assunto complexo!! Eu sou veterinária e está muito complicado lidar com mães de pets! Essa inversão doentia adoece os animais e tem adoecido os clínicos veterinários porque é muito difícil lidar com essas pessoas.
É difícil lidar com pessoas no geral, sobretudo em situações delicadas como saúde, mais ainda na saúde de um terceiro imensamente amado. Não parece ser questão de "mãe de pet", mas da valorização justa de indivíduos que antes se mandava matar quando adoeciam.
Acho urgente a pedagogia se interar do discurso psicanalítico sobre esse tema. As práticas pedagógicas e muitas das políticas de educação são construídas ainda sobre essas ideologias e preconceitos. E dá muuuito problema no cotidiano da escola.
Acredito que Winnicott refletiu o que lhe era pertinente a sua época, principalmente porque seu maior contato era de fato as genitoras e seus respectivos bebês. No entanto seus apontamentos servem para viabilizar as diversas relações de cuidado hoje em dia.
em que livro do winnicott está estes textos? Qual livro ela abre? - Gostaria que os livros que ela sugere ( e outros, nos vídeos em geral da ESPE), estivessem citados nas observações do vídeo. Grata.
Se qualquer pessoa pode encarnar a função materna ou paterna, o que as diferencia? Existiria então apenas uma função de cuidado ou há alguma diferenciação?
É irônico, Eu, Mãe de um casal com idade de 8 meses e outra de 2 anos e meio. Ouvir você enquanto dobro uma pilha de roupas 🤡. É bom desmitificar a coroa que tem o peso da maternidade. Obrigada por isso!!! ✊🏿
Nós, seres humanos, somos animais. Se considera-se que os animais selvegens têm instinto materno, a murlher não poderia ter algo semelhante? Só estou confuso mesmo.
O instinto materno existe e a era industrial o corrompeu; não o contrário: o instinto materno não existe e a modernidade o criou. Assim como as 19 mil crianças do exemplo morreram em 1780 na França, muitas milhares mais nasceram antes e foram cuidadas muito bem para que houvesse humanidade em 1780! É uma questão de narrativa, narrativa essa, justamente de nossa época, típica. Ainda pensando que anterior à modernidade a situação era ainda mais precária e, ainda assim, houve o esforço das mulheres em manterem vivas as crianças.
A minha cabeça fica muito confusa! Onde fica o instinto materno observado em muitos animais? Tb não o teríamos? Há crianças que não são criadas por suas mães, mas essas não terão prejuízos emocionais?
Vera, respeito e admiro o seu trabalho, mas não é verdade que Winnicott deixa de fora mães negras, periféricas ou trans e é um erro de base usar padrão ouro para Winnicott. Para quem quiser esclarecer sobre, basta ler o conceito criado por Winnicott (e trabalhado sistemáticamente) sobre a necessidade de um AMBIENTE SUFICIENTEMENTE BOM (não perfeito, não padrão ouro). Isso inclui TODO E QUALQUER tipo de ser humano e refuta a ideia de perfeição. Bem como passa longe de cor, raça, orientação sexual etc isso então nem se fala! Querer “cravar” Winnicott como alguém que deixou de fora parte da sociedade na maternagem (algo que foge de tudo sobre a obra dele), ficou parecendo algo assim: você utilizou o que pôde de Winnicott (um psicanalista clássico referência histórica no assunto maternidade, porém de abordagem inglesa (politicamente diferente da sua linha francesa em Lacan ) e tentou cravar questões não verdadeiras se colocando como uma psicanalista que inclui. A “única” questão é que você inventou uma narrativa que não existe da obra de Winnicott. Qualquer pessoa lendo (na fonte) sobre Ambiente Suficientemente bom facilmente esclarecerá essa questão. Não estou dizendo que o autor não possa ser questionando. Muito pelo contrário! É fundamental a crítica. Mas, não inventar algo que não existe. Isso não ajuda, pois é desinformação.
Na verdade ele não exclui, o que a professora disse foi que se você ler nas entrelinhas irá concluir que para conquistar esse ideal de maternagem sugerido por winnicotti seria necessário alguns atributos que tornassem isso possível. Por exemplo, uma mulher que precise trabalhar fora para obter seu sustento, especialmente naquele momento onde, não haviam leis que favorecessem essa condição, que não tivesse uma rede de apoio, que não estivesse dentro de uma possibilidade onde encontramos a mulher com status econômico social favoravel, pq naquele momento, as mulheres que poderiam oferecer essas condições todas, eram essas, não seria uma mãe que estava desenvolvendo sua maternidade de uma forma adequada. Entende? Por melhor que seja um autor, suas ideias devem ser revistas e discutidas, por que trabalhamos com o sujeito que está inserido numa sociedade num determinado momento , e a cultura e a sociedade transformam se ao longo do tempo de forma dinâmica .
Quando eu procuro sobre psicanálise no TH-cam, só encontro pessoas brancas e aparentemente de origem social mais alta. Existem psicanalistas negros ou negras para acompanhar?
Excelente Vera, o papel de cuidadora passou a ser naturalizado para as mulheres, isso se transformou em uma ideologia poderosa
Maravilhosa a aula! Muito obrigada, Vera!
É um assunto complexo!! Eu sou veterinária e está muito complicado lidar com mães de pets! Essa inversão doentia adoece os animais e tem adoecido os clínicos veterinários porque é muito difícil lidar com essas pessoas.
Tema ótimo pra estudo
Cabe um bom estudo/debate sobre essa "maternagem de pets".
É difícil lidar com pessoas no geral, sobretudo em situações delicadas como saúde, mais ainda na saúde de um terceiro imensamente amado. Não parece ser questão de "mãe de pet", mas da valorização justa de indivíduos que antes se mandava matar quando adoeciam.
Não existe mãe de pet, a não ser que seja sua mãe natural, a gata, a cadela etc kkkkk
Psicanálise contemporânea, crítica e madura! Parabéns professora por esta aula! Vou devorar o livro.
Q saboroso esse webnário! Merece ser compartilhado pra desconstruímos muita coisa.
Maravilhoso e Maravilhosa
Que incrível aula da professora Vera Laconelli! Não a conhecia e assisitirei suas outras palestras.
Quanto conhecimento! Muito inspirador! Parabéns Vera Iaconelli e Instituto ESPE por essa aula! 🎉❤
Acho urgente a pedagogia se interar do discurso psicanalítico sobre esse tema. As práticas pedagógicas e muitas das políticas de educação são construídas ainda sobre essas ideologias e preconceitos. E dá muuuito problema no cotidiano da escola.
Sem sombras de dúvidas
Que aula fantástica dr Vera revi os meus conceitos sobre paternidade vai ajudar muito na apresentação do meu trabalho como agente de saude.
Quanto conteúdo!
Acredito que Winnicott refletiu o que lhe era pertinente a sua época, principalmente porque seu maior contato era de fato as genitoras e seus respectivos bebês. No entanto seus apontamentos servem para viabilizar as diversas relações de cuidado hoje em dia.
Winnicott É incrível!
Maravilhoso Vera!!! 👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻❤
Muito interessante a forma como você dialoga com autores clássicos da psicanálise
Que maravilha!!!! Fala super interessante!!
Nossa, muito maravilhosa! Parabéns pela transmissão clara e acertiva!
Excelente programa..!!
Também acho que a maior queixa da maternidade/paternidade seja a falta de tempo. Doação constante.
Gostei muito, faltou apenas deixarem na descrição a bibliografia citada
Excelente, obrigada.
Amei a aula de hoje ,pena que meu notebook deu pane e não pude entrar para o comentário ao vivo
Maravilhosa!
Maravilhoso!
Boa noite, Anápolis.go
em que livro do winnicott está estes textos? Qual livro ela abre? - Gostaria que os livros que ela sugere ( e outros, nos vídeos em geral da ESPE), estivessem citados nas observações do vídeo. Grata.
Se qualquer pessoa pode encarnar a função materna ou paterna, o que as diferencia? Existiria então apenas uma função de cuidado ou há alguma diferenciação?
É irônico, Eu, Mãe de um casal com idade de 8 meses e outra de 2 anos e meio. Ouvir você enquanto dobro uma pilha de roupas 🤡. É bom desmitificar a coroa que tem o peso da maternidade. Obrigada por isso!!! ✊🏿
As mães super protetoras nunca teriam saído da fase esquisoparanoide?
Nós, seres humanos, somos animais. Se considera-se que os animais selvegens têm instinto materno, a murlher não poderia ter algo semelhante? Só estou confuso mesmo.
O instinto materno existe e a era industrial o corrompeu; não o contrário: o instinto materno não existe e a modernidade o criou.
Assim como as 19 mil crianças do exemplo morreram em 1780 na França, muitas milhares mais nasceram antes e foram cuidadas muito bem para que houvesse humanidade em 1780!
É uma questão de narrativa, narrativa essa, justamente de nossa época, típica.
Ainda pensando que anterior à modernidade a situação era ainda mais precária e, ainda assim, houve o esforço das mulheres em manterem vivas as crianças.
A minha cabeça fica muito confusa! Onde fica o instinto materno observado em muitos animais? Tb não o teríamos? Há crianças que não são criadas por suas mães, mas essas não terão prejuízos emocionais?
Estude mais o assunto. Investigue.
Vera, respeito e admiro o seu trabalho, mas não é verdade que Winnicott deixa de fora mães negras, periféricas ou trans e é um erro de base usar padrão ouro para Winnicott. Para quem quiser esclarecer sobre, basta ler o conceito criado por Winnicott (e trabalhado sistemáticamente) sobre a necessidade de um AMBIENTE SUFICIENTEMENTE BOM (não perfeito, não padrão ouro). Isso inclui TODO E QUALQUER tipo de ser humano e refuta a ideia de perfeição. Bem como passa longe de cor, raça, orientação sexual etc isso então nem se fala! Querer “cravar” Winnicott como alguém que deixou de fora parte da sociedade na maternagem (algo que foge de tudo sobre a obra dele), ficou parecendo algo assim: você utilizou o que pôde de Winnicott (um psicanalista clássico referência histórica no assunto maternidade, porém de abordagem inglesa (politicamente diferente da sua linha francesa em Lacan ) e tentou cravar questões não verdadeiras se colocando como uma psicanalista que inclui. A “única” questão é que você inventou uma narrativa que não existe da obra de Winnicott. Qualquer pessoa lendo (na fonte) sobre Ambiente Suficientemente bom facilmente esclarecerá essa questão. Não estou dizendo que o autor não possa ser questionando. Muito pelo contrário! É fundamental a crítica. Mas, não inventar algo que não existe. Isso não ajuda, pois é desinformação.
Na verdade ele não exclui, o que a professora disse foi que se você ler nas entrelinhas irá concluir que para conquistar esse ideal de maternagem sugerido por winnicotti seria necessário alguns atributos que tornassem isso possível. Por exemplo, uma mulher que precise trabalhar fora para obter seu sustento, especialmente naquele momento onde, não haviam leis que favorecessem essa condição, que não tivesse uma rede de apoio, que não estivesse dentro de uma possibilidade onde encontramos a mulher com status econômico social favoravel, pq naquele momento, as mulheres que poderiam oferecer essas condições todas, eram essas, não seria uma mãe que estava desenvolvendo sua maternidade de uma forma adequada. Entende? Por melhor que seja um autor, suas ideias devem ser revistas e discutidas, por que trabalhamos com o sujeito que está inserido numa sociedade num determinado momento , e a cultura e a sociedade transformam se ao longo do tempo de forma dinâmica .
@@aneprestes116pontual
Quando eu procuro sobre psicanálise no TH-cam, só encontro pessoas brancas e aparentemente de origem social mais alta. Existem psicanalistas negros ou negras para acompanhar?
Vídeo bem tendencionista, visão não tanto psicanalítica
Maravilhosa!
Eu gostei dessa conversa aí ! Estou ficando mais velho meus gostos estão mudando muito . Acho que isso e bom 👍, bom dia