Essa parte dos furos numa chapa estarem em suas formulas de cálculo o limite de ruptura,não significar esta calculando no estágio de ruptura foi magnifico,concluir isso também quando estudei sobre. Parabens pela visão prática.
Muito bom professor Felipe, no seu curso o senhor aborda por acaso outras análises além da elástica? Por exemplo análise de segunda ordem e buckling?
5 หลายเดือนก่อน +2
Abordamos análise de estabilidade com avaliação do fator B2 no módulo 7. Análise de segunda ordem abordo durante a elaboração de exemplos práticos como o posto de gasolina do módulo 15 e o prédio de 8 andares do módulo 25. Análise de Elastic Buckling por elementos finitos ainda não tenho nenhum exemplo, mas você me deu uma boa ideia: posso abordar a avaliação de um pilar de seção variável usando Mastan2. Em breve teremos então kkk. Obrigado e bom final de semana
Felipe, sendo assim as estruturas de aço são dimensionadas no regime elástico , dessa forma qual o motivo de não dimensionarmos as estruturas de aço, aplicando somente os estudos de Resistência dos materiais/ mecânica dos materiais, acho que NBR8800, aplica muitas relações com muitos coeficiente que surgem sem deduções
5 หลายเดือนก่อน +3
Olá Francisco, Obrigado pelo comentário. A questão é que uma estrutura metálica para edificações não deve levar em conta somente a resistência do material, mas também as incertezas contidas nos carregamentos. No antigo método das tensões admissíveis, o fator de segurança cobria todas as cargas debaixo dos mesmos coeficientes. Isso funciona bem para uma estrutura de uma ponte rolante, por exemplo, onde podemos escrever "Máximo 10t". Se o cliente colocar mais carga do que aquilo, azar dele. Mas para uma edificação não podemos escrever "Proibido ventar nesse local", parafraseando o colega Olídio Volpato. Somos obrigados, portanto, a lidar com cargas com um certo grau de incerteza intrínseco e inevitável, e nesse momento os fatores de segurança determinísticos já não fazem muito sentido. Para complicar ainda mais a situação, numa mesma edificação temos carregamentos com graus de incerteza maiores ou menores. O peso próprio de uma parede possui muito menos incertezas embutidas do que as cargas de vento em uma determinada região, portanto não é adequado colocar essas cargas sob o mesmo fator de majoração. Por isso, cada carregamento é majorado de acordo com o grau de incerteza que ele apresenta, formando assim um fator de segurança personalizado, que é maior se houver maior proporção das cargas variáveis e menor se a participação das cargas permanentes for predominante. Essa constatação não é nova, o método dos Estados Limites já é estudado desde de meados da década de 50, e lentamente foi ganhando espaço nas normas estruturais ao redor do mundo, por ser um método ESTOCÁSTICO, e não DETERMINÍSTICO como era o antigo método das tensões admissíveis. Sendo estocástico, é mais adequado para lidar com cargas determinadas através de métodos probabilísticos, como é o caso das edificações. A norma NBR8400 por exemplo, que trata de equipamentos de movimentação de carga, ainda trabalha com Tensões Admissíveis, por ser esse método mais adequado para esse tipo de equipamento. O Método dos Estados Limites enfrenta alguma resistência por parte dos calculistas mais antigos que estavam acostumados a trabalhar com Tensões admissíveis, e não há nenhum problema nisso, cada um responde por seus próprios projetos. Mas é preciso entender que a troca de métodos por diversas normas ao redor do mundo não foi por um mero capricho, mas é fruto de muitos anos de estudos sobre o tema, e compreender os motivos dessa mudança torna a transição mais agradável. Espero ter ajudado, grande abraço
Excelente observação sobre os softwares.. todo cuidado é pouco.
Sim, o importante é saber o que os softwares são capazes de fazer e principalmente, o que eles NÃO são capazes. Obrigado pela audiência.
eu ia citar isso,mas ja que o colega citou achei bom so reforçar aqui que isso me deixou mais alerta nos meus estudos com o CYPE
Essa parte dos furos numa chapa estarem em suas formulas de cálculo o limite de ruptura,não significar esta calculando no estágio de ruptura foi magnifico,concluir isso também quando estudei sobre. Parabens pela visão prática.
Muito obrigado! Continue estudando
Novamente, obrigado pela explicação clara
Disponha!
mais um excelente vídeo
Obrigado 👍
Muito bom professor Felipe, no seu curso o senhor aborda por acaso outras análises além da elástica? Por exemplo análise de segunda ordem e buckling?
Abordamos análise de estabilidade com avaliação do fator B2 no módulo 7. Análise de segunda ordem abordo durante a elaboração de exemplos práticos como o posto de gasolina do módulo 15 e o prédio de 8 andares do módulo 25. Análise de Elastic Buckling por elementos finitos ainda não tenho nenhum exemplo, mas você me deu uma boa ideia: posso abordar a avaliação de um pilar de seção variável usando Mastan2. Em breve teremos então kkk. Obrigado e bom final de semana
Felipe, sendo assim as estruturas de aço são dimensionadas no regime elástico , dessa forma qual o motivo de não dimensionarmos as estruturas de aço, aplicando somente os estudos de Resistência dos materiais/ mecânica dos materiais, acho que NBR8800, aplica muitas relações com muitos coeficiente que surgem sem deduções
Olá Francisco, Obrigado pelo comentário.
A questão é que uma estrutura metálica para edificações não deve levar em conta somente a resistência do material, mas também as incertezas contidas nos carregamentos. No antigo método das tensões admissíveis, o fator de segurança cobria todas as cargas debaixo dos mesmos coeficientes.
Isso funciona bem para uma estrutura de uma ponte rolante, por exemplo, onde podemos escrever "Máximo 10t". Se o cliente colocar mais carga do que aquilo, azar dele. Mas para uma edificação não podemos escrever "Proibido ventar nesse local", parafraseando o colega Olídio Volpato. Somos obrigados, portanto, a lidar com cargas com um certo grau de incerteza intrínseco e inevitável, e nesse momento os fatores de segurança determinísticos já não fazem muito sentido.
Para complicar ainda mais a situação, numa mesma edificação temos carregamentos com graus de incerteza maiores ou menores. O peso próprio de uma parede possui muito menos incertezas embutidas do que as cargas de vento em uma determinada região, portanto não é adequado colocar essas cargas sob o mesmo fator de majoração. Por isso, cada carregamento é majorado de acordo com o grau de incerteza que ele apresenta, formando assim um fator de segurança personalizado, que é maior se houver maior proporção das cargas variáveis e menor se a participação das cargas permanentes for predominante.
Essa constatação não é nova, o método dos Estados Limites já é estudado desde de meados da década de 50, e lentamente foi ganhando espaço nas normas estruturais ao redor do mundo, por ser um método ESTOCÁSTICO, e não DETERMINÍSTICO como era o antigo método das tensões admissíveis. Sendo estocástico, é mais adequado para lidar com cargas determinadas através de métodos probabilísticos, como é o caso das edificações. A norma NBR8400 por exemplo, que trata de equipamentos de movimentação de carga, ainda trabalha com Tensões Admissíveis, por ser esse método mais adequado para esse tipo de equipamento.
O Método dos Estados Limites enfrenta alguma resistência por parte dos calculistas mais antigos que estavam acostumados a trabalhar com Tensões admissíveis, e não há nenhum problema nisso, cada um responde por seus próprios projetos. Mas é preciso entender que a troca de métodos por diversas normas ao redor do mundo não foi por um mero capricho, mas é fruto de muitos anos de estudos sobre o tema, e compreender os motivos dessa mudança torna a transição mais agradável.
Espero ter ajudado, grande abraço
Muito obrigado pelo retorno, explicação que contém muita clareza
@@franciscoedsonalvesalves9541 incialmente nem entendi a pergunta,mas com o passar da leitura pude entender a pergunta e a resposta.Paranbens ao dois.