A História de Lençóis/BA | Chapada Diamantina
ฝัง
- เผยแพร่เมื่อ 8 ก.พ. 2025
- HISTÓRIA DO MUNICÍPIO
À aproximadamente 420 km da capital Salvador e conhecida como ¨Portal da Chapada Diamantina¨, Lençóis é tombada pelo IPHAN e famosa por ser o principal destino turístico da região além de desfrutar de uma excelente infraestrutura, como aeroporto, várias opções de hospedagens, alimentação, agências de turismo, um belíssimo conjunto arquitetônico, e é lógico, uma deslumbrante beleza natural.
Com história e cultura herdadas do garimpo, a cidade possui inúmeros casarios do século XIX, e conta com um ar cosmopolita, com a presença de turistas do mundo inteiro circulando pelas ruas estreitas e calçadas de paralelepípedo.
O patrimônio histórico e cultural de Lençóis é herança da época em que a cidade foi a maior produtora mundial de diamantes e a terceira cidade mais importante da Bahia, na segunda metade do século XIX. A riqueza de Lençóis transparecia na importação de artigos de luxo, na abertura de uma sala de cinema, na criação de dois jornais e até na instalação de um Vice-Consulado da França para facilitar o comércio local.
O povoamento da cidade teve início em 1845, com a descoberta de minas de diamante na Chapada. Desmembrada do município de Santa Isabel do Paraguaçu, atual Mucugê, com o nome de Vila de Lençóis, isto em 1856, em 1864 foi elevada à categoria de cidade.
Foi uma época de riqueza e ostentação com encontros de famílias da alta sociedade e rodas de amigos onde se ouviam músicas e liam-se poesias, nos famosos ¨saraus¨. Era comum usarem diamantes em forma de broxes nos seus trajes. São desta fase as construções mais elaboradas da cidade, como a Capela de Nosso Senhor dos Passos. Entretanto, a descoberta de minas de diamantes na África do Sul em 1865 e o esgotamento parcial dos solos da região levaram ao abandono do comércio e do garimpo por seus exploradores.
A partir de 1871 a cidade entra em crise econômica e consequentemente, dar-se início a uma grave decadência. Muitos garimpeiros mudaram-se para a cidade de Canavieiras. A plantação de café e a extração do carbonato ajudaram a retomar, em parte, a economia local dando início a uma nova fase de desenvolvimento econômico.
O acervo arquitetônico de Lençóis é formado por cerca de 570 imóveis, basicamente, casas e sobrados da segunda metade do século XIX, construídos com diferentes técnicas onde predomina adobe e pedra. Como todo assentamento de mineração, entre outros, Lençóis se desenvolveu de forma desordenada. Possui ruas irregulares e ladeiras que se adaptam ao terreno acidentado, intercaladas por pequenas praças e largos. O piso de algumas ruas é constituído da própria rocha que aflora no local. O arruamento colonial surgiu a partir dos polos erguidos ao redor da Igreja de Nossa Senhora da Conceição e da ponte de ligação entre os núcleos instalados em ambos os lados do rio. A construção da ponte, em 1860, ocupou a mão de obra ociosa, vítima da grande seca que assolou o sertão, entre os anos de 1859 e 1862.
O GARIMPO
O garimpo foi atividade típica nas Lavras Diamantinas. Desde os primeiros tempos de mineração, a região foi salpicada com ranchos, bateias e outros instrumentos para busca de diamantes e carbonatos.
Na base das rochas, encontram-se planícies em redor das águas. As jazidas de diamantes estão nessa camada, bem como nos leitos de rios, riachos e nos canais naturais.
Ali, homens trabalhavam ao som do disco giratório, a bateia, e o bater das águas na roda que impulsionava a indústria que fazia brilhar as gemas que ornaram as damas de então e dos dias de hoje.
O CORONELISMO
Lençóis foi a "Capital das Lavras" e apontada como "Vila Rica da Bahia". Depois de todo esse progresso, porém, a região transformou-se no maior centro do coronelismo e da "jagunçada" na região da Bahia.
A década de vinte foi o auge do barbarismo na região, uma época dos chamados "homens valentes", onde o modo de resolver conflitos era a base ¨da bala¨. E mulheres também, que eram conhecidas como, ¨gatas bravas¨.
Os jagunços não eram cangaceiros, apesar de não ser incomum um migrar para o lado do outro. Eram homens contratados por um chefe político da região ou pelos "coronéis" de título, não de patente. Estes coronéis, muitas vezes dominavam o sertão à base da força e do medo, não com a aplicação da lei ou o reconhecimento da população.
O Coronel Horácio de Matos, que dominou a região das Lavras Diamantinas, foi o último e o maior chefe político da época. O próprio Epitácio Pessoa, que foi Presidente da República entre os anos de 1919 a 1922 foi obrigado a assinar com o Coronel Horácio de Matos, um acordo de pacificação.
#Lençóis #Bahia #História de Lençóis #Chapada Diamantina #Parque da Muritiba #Morro do Pai Inácio #Parque Nacional da Chapada Diamantina #Serra das Paridas #Garimpo #Vale do Pati #Coisas da Roça com Ivã Cesar #Coisas da roça #Coisas do interior #Zona Rural #Interior #Sítio #Chácara #Fazenda #Haras
Que Maravilha poder conhecer a história da belíssima cidade de lençóis.
Muito bom mesmo
Obrigado
Excelente vídeo. Parabéns por compartilhar a história dessa belíssima cidade
Danado mesmo ❤🤣👍🤣👍
Já conhecia a cidade de Lençóis, mais não conhecia a sua história
Olá, bom dia, grande homem
É muito bonito, eu tenho vídeo gravado aí.
Olá Robert!
Que bom que você conhece a cidade
Qual modelo da sua câmera tem uma imagem muito boa?
Eu gravo com sjcan 8
Estou querendo comprar outra.
Gravei com o celular, já que minha Gopro quebrou
Parabéns pelo belíssimo vídeo.
Rio bonzao ,volta do Américo ,n faz parte do mapa turístico mas é um dos melhores lugares da chapada ,até melhor q o serrano
Ansiosa para assistir! 😍