No caso de estojos prisioneiros (parafusos) em aço Fe-C que não possuem boa resistência a Corrosão geral..mas que estão em forte tração e ..somado ao ambiente com Hidrogênio atômico..pode sofrer esse tipo de CST? Tendo em vista que ela também não tem resistência a corrosão uniforme como descrito aí.. isso se aplica?
Bom, talvez esta pergunta fique difícil de responder em um comentário, mas tentarei. A CST exige que o material esteja numa condição(potencial) passiva, mas próximo ao limite de passivação, e quando, por algum fator (ambiental, tensões, concentração) perde essa passivação momentaneamente, iniciasse um processo corrosivo localizado. Neste momento as tensões trativas causam um trincamento nesta região, que, agora por influência combinada do ambiente e tensões, faz com que esta trinca se propague de modo frágil pelo material(que fora desta condição específica, estaria numa zona de tensões elásticas, no máximo na região plástica). Sobre a fragilização por hidrogênio, se o material estiver numa condição passiva, perder essa passividade e agora, por influencia do hidrogênio, ambiente específico e tensões, desenvolver um trincamento, pode-se dizer que o mesmo está sofrendo CST e fragilização por hidrogênio concomitantemente. No entanto, se a fragilização por hidrogênio acontecer sem corrosão (por exemplo em um sistema de proteção catódica) então diríamos que as falhas são devido a fragilização por hidrogênio, e não por CST, já que não temos corrosão neste ambiente.
Não faria muito sentido usar um revestimento sensível a CST ou até mesmo sensível a H+ ou Cl-... O revestimento normalmente tem a função de "suprir" as demandas que o próprio metal não é capaz.
No caso de estojos prisioneiros (parafusos) em aço Fe-C que não possuem boa resistência a Corrosão geral..mas que estão em forte tração e ..somado ao ambiente com Hidrogênio atômico..pode sofrer esse tipo de CST? Tendo em vista que ela também não tem resistência a corrosão uniforme como descrito aí.. isso se aplica?
Se usar algum revestimento sobre a superfície sujeito a CST.ex..filme barreira pra evitar migração de Cloreto, H+ etc..o mesmo se aplica?
Bom, talvez esta pergunta fique difícil de responder em um comentário, mas tentarei. A CST exige que o material esteja numa condição(potencial) passiva, mas próximo ao limite de passivação, e quando, por algum fator (ambiental, tensões, concentração) perde essa passivação momentaneamente, iniciasse um processo corrosivo localizado. Neste momento as tensões trativas causam um trincamento nesta região, que, agora por influência combinada do ambiente e tensões, faz com que esta trinca se propague de modo frágil pelo material(que fora desta condição específica, estaria numa zona de tensões elásticas, no máximo na região plástica).
Sobre a fragilização por hidrogênio, se o material estiver numa condição passiva, perder essa passividade e agora, por influencia do hidrogênio, ambiente específico e tensões, desenvolver um trincamento, pode-se dizer que o mesmo está sofrendo CST e fragilização por hidrogênio concomitantemente.
No entanto, se a fragilização por hidrogênio acontecer sem corrosão (por exemplo em um sistema de proteção catódica) então diríamos que as falhas são devido a fragilização por hidrogênio, e não por CST, já que não temos corrosão neste ambiente.
Não faria muito sentido usar um revestimento sensível a CST ou até mesmo sensível a H+ ou Cl-... O revestimento normalmente tem a função de "suprir" as demandas que o próprio metal não é capaz.
@@tobiaseduardoschmitzhaus1205 barreira tipo graxa sobre a superfície de aço inox. Por exemplo...pra evitar migração de H+ e Cl-..se aplica?