ACTG PORTAL DA SERRA TIRANA DO LENÇO VANERÃO SAPATIADO

TIRANA DO LENÇO
Dança com influências da 1ª Geração Coreográfica. Em passos de marcha, sapateios e sarandeios, manuelagem (é a conversa da dança, através dos gestos, castanholas, palmas e lenço de mão, com seu simbolismo característico acompanhada sempre pela troca de olhares entre os dançantes). Quando utilizar levante pesquisado, recolhidos e reconstituídos, os dançantes podem cantar. Quando se trata de levante improvisado, pela natureza dessa expressão artística (do improviso), os dançantes não cantam. O levante precisa identificar a dança. Os passos de marcha em linha reta, tanto faz se para frente ou para trás, os cavalheiros executam iniciando com o pé esquerdo e depois iniciam com o pé direito (dois passeios), as damas realizam com os pés contrários aos do Cavalheiro. Todas as figuras realizadas com passos em curva cavalheiros e damas iniciam com o pé esquerdo - figuras de aproximação e fuga (perseguição), meias luas e giros. Na figura final (encontro) após os dançantes, dama e cavalheiro, se aproximarem, os movimentos que seguem são executados individualmente, cada par executando, sapateio e sarandeio, de forma livre. Neste tema, ao sapatear o dançante deve iniciar com sapateios mais “simples”, por exemplo: Bate-Pés (rufados, repicados, etc), e naturalmente à crescente da dança, evoluir para sapateios mais floreados e intensos.
VANERÃO SAPATEADO
Este tema musicoreográfico não apresenta canto, coreograficamente suas características são híbridas de 1ª e 4ª Gerações. Apresenta duas figuras distintas: uma para dançar enlaçado à moda da “Vanera” tradicional e uma segunda parte que permite o peão executar um sapateio em Bate-Pé e as prendas passos de polca. Caracteriza-se por ser um Vanerão, ou seja, uma “vanera” algo acelerado, arrastada e não saltitante, conhecido popularmente por “dois pra lá e dois pra cá.