Finalmente alguém falou a verdade sobre os Modos... Acabei de ver uma "aula" sobre harmonia modal onde o "professor" simplesmente invertia a ordem dos graus da harmonia da escala maior natural e tocava a escala maior sobre esses 07 acordes... Quase tive um treco lendo os comentários tipo "esse cara sabe ensinar. Agora já sei tudo sobre os modos"...
Oi Nelson, admiro muito seu trabalho tanto como instrumentista como professor. Concordo quando você diz que os modos causam confusão...Assim como você, sou musico e professor e é pensando na troca de ideias, de desenvolvimento coletivo que deixo minhas impressões. Não é uma premissa equivocada dizer que você pode "tirar modos" de uma escala maior porque a escala (Pitagórica) é o cerne de tudo - é à partir da escala e suas divisões que se originam os modos, à partir dos tetracordes... A escala existia antes de tudo. O modo é uma PORÇÃO DA ESCALA, e eram tratados como conjuntos de sonoridade autônoma (como voltaram a ser vistos à partir do séc. XX). Dentro do conceito TONAL cada modo está sim associado a um grau da escala e é através desse pensamento que vão se configurar os intervalos entre as notas e, por consequência a sonoridade do modo. Outra questão é não relacionarmos modalismo com TONALIDADE porque são coisas fundamentalmente diferentes. Acredito que essas sejam premissas sobre as quais a gente pode se apoiar pra entender esse assunto e se você (ou qualquer um dos colegas) tiver outras visões eu teria um grande prazer em falar sobre elas. Um grande abraço e vida longa a esse canal!
Mas acho que é daí que nasce a confusão. A maioria dos professores ensina os modos como graus da escala de C e como digitações para que você domine o braço/teclado. Mas aí vc pega um professor mais teórico, que ensina sem instrumento, ele separa a música modal da música tonal. Foi somente fazendo essa separação que consegui entender os modos e, aí sim, os relacionei ao conceito tonal. Até então não fazia sentido relacionar tudo à escala de dó maior, porque, desta forma, tudo soa como a escala de dó maior. Foi somente quando toquei todos os modos em C que pude entender a sonoridade de cada modo e que modos não eram apenas digitações para dominar o instrumento.
@@LCA84perfeito. Acho mais eficaz ensinar todos os modos na mesma nota, pois é mais fácil notar que geralmente se muda 1 ou 2 notas da escala (lidio e mixolidio no maior, dorio e frigio no menor). Mais fácil assimilar a sonoridade e relaciona-lá à nota alterada.
Sempre pensei dessa maneira! O pessoal fala de desenho quando na verdade é a sonoridade da escala tocada sobre o acorde. Muito legal como sempre mestre Nelson Faria!
Ollha, o que o Nelson falar, pra mim é lei, porque em matéria de tirar um improviso perfeito é o melhor que já vi, em toda minha vida, é o músico e mestre mais humilde que existe na internet. O curriculo desse cara é invejavel; o Mundo inteiro o conhece. Ele não joga nem uma palavra fora, porque elas são fundamentadas nos padrões universais de toda A Criação. Quando não entendo de primeira, eu pesquiso os melhores e concordo com ele. Um abraço, Mestre!
Depois de muito tempo eu descobri que a melhor maneira de entender os modos é escutando, sentindo a atmosfera, a peculiaridade de cada um, pq, se a gente for pra literatura, realmente dá um embaraço doido na cabeça.
Nelson obrigado por essas explicações a gente acaba aprendendo errado. mas estamos no caminho os modos gregos não é difícil é só entender como ele funciona.
Sou professor a maneira de pensar e o diferencial do músico,essa é uma boa lacuna que acho interessante que mostrasse alguma concepção sua sobre a situação
Vish mestre, como a má informação pode confundir a gente né. Por incrível que pareça, são os "grandes músicos" que ensina dessa forma por preguiça de explicar. Um grande abraço mestre!
Tem muita gente que sabe tocar sem conhecimento da teoria e estudo do instrumento. mas daí ensinar sem conhecimento e propagar isso é estupidez,obrigado mestre pelo esclarecimento e ajudar que tem prestado a todos nos aspirante a músico.
Os Modos da Escala Maior existem sim e este é um pensamento moderno, BASEADO na ideia dos modos! Quando se tinha os Modos na Grecia antiga, nem nome de notas havia, mas relações intervalares e mais... os modos eram de 4 notas e descendentes... Sim os modos são mais antigos que a escala, mas o pensamento dos Modos a partir da escala maior é moderno, plausível e PODE SIM ser usado!
Mano é o seguinte, acho q entendi oq ele tem a dizer, ele não quer vc se prenda a uma forma de escala, existem infinitas possibilidades de aplicar o modo grego, o Nelson gosta de improvisar, por isso nao se prende a nada no braço da guitarra, mas oq ele disse é importante, as vezes vc vai tocar algo q as escalas do modo grego nao vai encaixar, isso de fato vai acontecer .
Valeu Nelson essa dica da nota a se evitar e a que caracteriza me causou uma grande confusão por muito tempo,principalmente porque eu costumo pegar materiais da internet e parecia que eles estavam em contradição e eu ficava doido, pra quem estuda sem professor essas dicas sobre esses pequenos detalhes são muito importantes
Ola Samuel. Fico feliz em poder colaborar. Conhece meu curso online? www.ficaadicapremium.com.br Passa lá pra conhecer. Você tem 7 dias grátis. Abraço!
Haa Nelson, pera aí né. Disse que por aí está tudo errado, mas no entanto, não nos mostrou o que está correto, ao menos nesse vídeo. E eu acho que os desenhos da escala são sim ! Um bom início de partida, para apreciar a sonoridade, sobretudo, para quem ainda é iniciante. Não entendi o pessoal nos comentários, dizendo que agora entenderam kkk.
mto bom!! a palavra q vc buscava para a questao temporal entre o sistema modal e o temperado é "anacrônico". é anacrônico dizer q algo foi influenciado por algo q surgiu depois
Com certeza. Concordo com tudo, mestre ! Todos os modos são inversões de uma mesma escala. Cansei de ver gente falando besteira. Inclusive comentei no video de um cara que falava merda e além dele me falar um monte de merda, expor meu nome no facebook dele e vários fãnzinhos do cara vieram me xingar também rs
Eu comecei a aprender música no teclado. Fico perdidinho com desenho de escala. Kkkkk... bom, pelo menos não cometo essas confusões. Só consigo aprender escalas e outras coisas pensando nas diferenças e tudo mais. Talvez seja por isso que nunca consegui aprender modos gregos, porque muita gente ensina que eles vem da escala maior... Valeu aí! Vídeo muito bom.
Parabéns pela excelente abordagem no assunto modos, pois acompanhando os teus vídeos eu consegui compreender qual é o propósito dos modos e a diferença entre música modal e tonal! Ainda preciso aprender a utilizar os modos, ainda não tive esse "estalo". Se puder fazer um vídeo com dicas mais focadas em como destacar as características dos modos, ou indicar um vídeo que já exista, agradeço muito!
Ele toca um Ré e depois bate com as mãos no teclado, especialmente nas teclas brancas, porque um Ré dórico só tem teclas brancas, ou seja, não tem nenhuma tecla preta. Rsrsrsrs... Para descobrirmos um determinado modo, basta fazer a seguinte pergunta: Ré dórico é o segundo grau de que escala? Da escala de Dó, portanto se tocarmos a escala de Dó começando do Ré, temos um Ré dórico. Obs: cada modo tem sua característica na sonoridade, e isso vem de uma notinha, no caso do Ré dórico, a característica é a 6ª Maior. Podem tocar a escala de Dó em cima de um Dm6, dando enfase na nota Si (6ª Maior), vcs terão um som de Ré dórico. Obs: para usar o exemplo citado acima, vc precisa saber a sequência dos modos: 1 - Jônio, 2 - Dórico, 3 - Frígio, 4 - Lídio, 5 - Mixolídio, 6 - Eólio, 7 - Lócrio, onde cada um tem sua característica no som. Mais um exemplo para descobrir um Ré Eólio: Ré Eólio é o 6º grau de que escala? Da escala de Fá, portanto se vc tocar um Dm7 e em cima dele tocar a escala de Fá, vc estará tocando um Dm Eólio, que é o 6º grau do campo harmônico de Fá Maior. Há, já ia esquecendo, a nota que caracteriza o som do modo Eólio é a 6º bemol (b6), neste caso seria o Si bemol. Observem que Dm pode ser Dórico ou Eólio, depende das notas que vc vai tocar. Poderia ser também um Dm Frígio, depende das notas, use os exemplos acima e tente descobrir. Espero ter ajudado alguém.
Resumindo...o que vale são os graus gerados pelos modos, exemplo : o lídio tem a quarta aumentada que evidência esse modo certo ? Ao ultilizar esse acorde no lugar da 4 justa eu estou fazendo um modo lídio!?.... Se puder de mais uma palhinha.. pois o seu comentário foi tão bom quanto o vídeo...de certa forma esclarecedor
Relaciono os modos com os intervalos ...... me liguei que talvez faria mais sentido enxergar assim .... mas honestamente eu me debruço sobre os modos e ainda não os entendo com clareza, como eu estudo sem a tutela de um professor nunca consigo pontuar esse tema de forma conclusiva, sempre encontro uma informação diferente que me faz perceber algo novo .... e o mais curioso é que a princípio não uso os modos em nada que eu toco ....
Eu descordo Nelson da forma que Fla dos chaps, pra quem já está em um nível como você tudo bem. Mais pense nos iniciantes sem os modelos de escalas ficaria difícil ter um norte
Eu atualmente, gosto de passar a idéia de tensão e resolução, ou expectativa criada e expectativa resolvida (ou frustrada), e daí, passar aos conceitos de um acorde ou nota central com os demais "girando" ao redor do mesmo. E então, passar aos conceitos de função harmônica e modos. Ao meu entender, há relação entre uma escala e as demais escalas que são a mesma, mas com ênfase em outras notas, por eu entender que o que mais ajuda a frisar o modo de uma escala, é o contexto harmônico. Eu sou curioso, Nelson, em saber mais do seu entendimento sobre desvincular uma escala (dó jônio, por exemplo) e as demais escalas, que são outra nota como eixo central. Também fiquei curioso sobre seu entendimento da diferença entre modal e tonal. Grande abraço.
Dentro do contexto histórico, porém, eu penso igual. O conceito de tonalidade, no sentido de hierarquia entre os acordes, é mais recente. Compartilhando aqui o meu pensar, eu entendo que há o contexto de história e cronologia; e o contexto funcional, prático, que eu uso independente de se não existia no passado. Para tirar ou cifrar uma música, eu penso bem tonal. Raciocino sobre os campos harmônicos em cada tonalidade do ciclo de quintas, por ser o que dá certo pra mim. Já quanto ao modal, o meu entender é aplicar outra escala, ou acorde, que sai da rigidez hierárquica e harmônica imposta pelas escalas jônio, dório, etc. Um walking-bass rock and roll 50s que é mixolídio sobre os acordes sol maior e dó maior, por exemplo, com dominante ré maior para sol maior, entendo ser bem modal.
Mas de fato... o cantor que canta um vocalize em lócrio, seria um outro exemplo para desfazer a confusão de shape de escala e sonoridade de escala. O shape da escala maior pode soar outra coisa, é só apertar ou afroxar qualquer corda usada. Este exemplo pode ajudar a esclarecer em desfazer tal confusão do que é tratado como sinônimos.
Música modal é diferente de música tonal, mas os modos são sim relacionados com os graus da escala maior. Acho que teve uma pequena confusão no raciocínio nessa parte.
Agora pedido. Poderia fazer um vídeo mais longo explicando as especificidades da música modal pre tonal e explicando como seus recursos foram incorporados pelos criadores do "Jazz modal" como Miles, David Brubeck Bill Evans e etc? Se não for possível podem indicar um bom material sobre isso?
Em relação aos desenho de escalas que vc disse, foram desenvolvidos para facilitar na hora de improvisar um solo na questão da guitarra e violão, agora a flauta como vc obviamente vão ter outros tipos de técnica e estratégia pra se improvisar um solo!
Muito bom mestre! Mas como deveríamos enxergar os modelos na aplicação dentro dos acordes? Ah, se pudesse pelo menos dar uma introdução de como é sua visão dos modos na prática dentro da música.
eu penso q vc sabendo as simples 7 notas da escala do acorde principal, vc vai ter 7 escalas pra poder usar em cima de apenas um acorde, começando em notas determinadas, e isso ta diretamente ligado ao campo harmonico do acorde... começando pelo basico, se vc ta tocando um C maior, vc vai ter as escalas desse campo harmonico, Dm, Em, F, G7m, Am, Bm5º... ai em cima desse C vc pode usar qualquer uma dessas 7 escalas, pq todos esses acordes tem as exatas mesmas notas(C D E F G A B) so q começando e terminado em notas diferentes.. vc vai ver que cada "modo" vai ser a repetição dessas mesmas notas(nesse exemplo em C. em outros tons é só adaptar). com a pratica os desenhos vao se fixando e vc consegue transpor os mesmos modos pra outros tons. espero te ajudado!
Bom dia Nelson , i think i'll understand better what you are saying if you explain how the ionian mode was prior to the major scale, is it a question of harmonisation?
A internet tá recheada de guitarristas que ensinam errado o conceito dos modos gregos, tem alguns inclusive que insistem em relacionar escalas maiores começando a partir de determinada nota baseada na escala de dó. Por exemplo: já ouvi dizerem que o Dó Lídio é a escala de Sol começando em Dó.
Maravilhoso canal Nelson espetacular ensinamento, sou professor de música e esse é um dos melhores canais sobre música, sei que não tem nada vê amigos, mas convido vocês a conhecer nosso canal sobre política mas lá não apoiamos nenhum partido e nenhum politico apoiamos o povo pobre brasileiro conheçam nossos vídeos CANAL CHICOTE NELES conheçam nossos vídeos AMIGOS
Nelson, primeiramente parabéns pelo seu trabalho sensacional que vem ajudando muita gente e inclusive a mim. Este vídeo me despertou uma curiosidade e ao mesmo tempo me deixou confuso até por não ter total domínio sobre o assunto. Sabendo que o sistema modal veio antes do sistema tonal e que os modos estão relacionados aos intervalos com suas sonoridades características, pensar que quando temos uma harmonia Modal em Mi Lídio por exemplo, não seria mais fácil pensar na "escala do modo tonal" de Si Maior partindo de Mi, dando ênfase na nota característica que seria uma quarta aumentada? dessa forma eu estaria pensando em uma escala de um sistema tonal porem enfatizando intervalos característicos do sistema modal? Ou para se estudar os modos é realmente imprescindível pensar somente em intervalos que um determinado modo pode produzir, eliminando toda forma de se pensar em "shapes" que o sistema tonal muitas as vezes nos faz pensar, e com isso eu poderia melhorar a minha percepção na hora de rolar um improviso?
Não vejo problema nenhum em estudar os modos como desenhos de escala. Quanto aos flautistas, pianistas etc. As escalas como nós estudamos, para eles também também não tem nenhum sentido, pois não há desenho de escala que seja igual pra todos instrumentos. O correto mesmo é aprender bem intervalos primeiro, pra depois partir para os modos. A partir do momento que vc aprende os intervalos das escalas e dos modos não tem mais "segredo". Claro que vc também precisa saber localizar todas as notas no braço do instrumento. Mas é fundamental aprender intervalos antes de estudar modos gregos.
Grande mestre, desculpe a ignorância, mas se nada disso faz sentido ou está correto, você poderia fazer um resumo sobre do que se tratam efetivamente os modos? Seria a questão da sonoridade dos modos? Ou o modalismo é uma forma arranjo complemente diferente da música tonal tanto na harmonia quanto na melodia?
Cada modo tem uma sonoridade, isso que difere um Mi frígio e um Sol mixolídio, nos paramos de pensar em qual nota está sendo tocada e pensamos nas relações de distância entre as notas, da mesma forma que uma escala menor é mais sombria pela terça menor, quanto mais bemóis tem um modo, mais sombrio ele é, e quanto mais sustenidos ele tem, mais brilhante, aí você pode expandir o leque de sensações para além do menor e maior basicão, mas que obviamente não pode ser subestimado pq Bach mostrou que o basicação pode mudar o mundo com o Cravo bem temperado
Uma dúvida. Vi um vídeo do próprio Nelson aqui no canal apresentando os modos da " escala menor melódica". Se os graus da menor melódica podem ser pensados em função da escala " do primeiro grau" porque não se pode fazer o mesmo com os modos associados a escala maior natural?
Olá! Gostaria que me explicasse por favor o que acontece em Sweet Child of Mine. Ela está em D mixolidio mas quando chega no solo usa a escala de Em harmônica. Portanto minha dúvida é, se o seu Tom é D mixolidio, nas regras da harmonia o uso de Em harmônico pode ser feito nesta questão ou estou enganado? O pouco q sei só seria possível fazer o uso da menor harmônica no mesmo Tom que seria o D, no caso Dm harmônico ou suas alterações geradas, portanto neste mesmo Tom de D. Gostaria de saber se considerar Em harmônico nesta caso é considerado como certo.
Oi David, tudo bom? A forma mais prática é você entrando para meu curso on-line www.ficaadicapremium.com.br Lá vc terá acesso a mim quase que diariamente por meio do nosso grupo no Telegram, monitorias, saraus... além de ter acesso a mais de 1000 vídeo aulas gravadas em mais de 30 cursos diferentes. Tudo no mesmo pacote! Passa lá pra conhecer. Se depois de estar no curso on-line vc ainda achar que precisa de uma aula comigo, aí marcamos, ok? Abraço!
Grande Dica, mestre ! Eu entendo modos des de quando eu iniciei na música--- o ruim da internet é que ela serve para o bem e pro mal .. muitos " professores " de internet ensinam errado ou equivocado---- . A primeira dica sobre modos gregos é -- esqueça a digitação, e coloque a sonoridade na sua cabeça . Já já vc além de saber o real sentido--- vai tocar de forma correta .
Eu vejo todos esses erros partindo da mesma causa: violonistas que tentam aprender tudo baseado nas casas do braço ao invés de entender quais são as notas naquelas posições.
Modos gregos são uma coisa. Modos eclesiásticos são outra coisa. Modos diatônicos, ou modos da escala maior, são uma TERCEIRA coisa totalmente diferente. Não dá pra confundir as três coisas, porque elas ocorreram em momentos distintos da história, e com propósitos diferentes. Quando se fala em modo grego, se fala em tetracorde, em genus. Quando se fala em modo eclesiástico, se fala em modo autêntico ou plagal, se fala em finalis. Esses conceitos não existem no que se chama de "modalismo" na música contemporânea. Ninguém hoje toca no modo hipodórico, porque esse conceito só faz sentido na música da igreja medieval; e já com o advento da polifonia, os músicos não conseguiram desenvolver um sistema consistente de aplicar os modos a esse tipo de música. No final das contas, o que colou foi o tonalismo. Foi só graças aos impressionistas do início do século XX que o modalismo foi "redescoberto", e, nesse ínterim, vivemos a tirania do tonalismo por séculos. Por isso, os "modos" hoje são vistos sob a luz da escala maior, e por isso FAZ SENTIDO SIM falar em "modos da escala maior", ou modos diatônicos (já eu prefiro falar em "modos equestres", mas aí é outra história). Se a gente não pode usar esse termo porque os modos já existiam antes, então deveríamos todos voltar ao cantochão monofônico, ou ao organum, talvez. No mais, associar os modos a posições no braço é um equívoco grave, e essa é apenas um de muitos desserviços que os "especialistas de TH-cam" ajudam a espalhar. Aí gera toda essa confusão e toda essa frustração que a gente vê nos comentários. O conceito não é trivial, mas também não é tão confuso assim.
Gostei da jogada de antebraço no teclado 😂😂😂😂👋👋👋👋
mais um besta encontrando
@@maestroprof Não se deprecie kkkkk
Finalmente alguém falou a verdade sobre os Modos...
Acabei de ver uma "aula" sobre harmonia modal onde o "professor" simplesmente invertia a ordem dos graus da harmonia da escala maior natural e tocava a escala maior sobre esses 07 acordes...
Quase tive um treco lendo os comentários tipo "esse cara sabe ensinar. Agora já sei tudo sobre os modos"...
Única maneira que me fez compreender os modos. Obrigado, Nelson.
Oi Nelson, admiro muito seu trabalho tanto como instrumentista como professor. Concordo quando você diz que os modos causam confusão...Assim como você, sou musico e professor e é pensando na troca de ideias, de desenvolvimento coletivo que deixo minhas impressões. Não é uma premissa equivocada dizer que você pode "tirar modos" de uma escala maior porque a escala (Pitagórica) é o cerne de tudo - é à partir da escala e suas divisões que se originam os modos, à partir dos tetracordes... A escala existia antes de tudo. O modo é uma PORÇÃO DA ESCALA, e eram tratados como conjuntos de sonoridade autônoma (como voltaram a ser vistos à partir do séc. XX). Dentro do conceito TONAL cada modo está sim associado a um grau da escala e é através desse pensamento que vão se configurar os intervalos entre as notas e, por consequência a sonoridade do modo. Outra questão é não relacionarmos modalismo com TONALIDADE porque são coisas fundamentalmente diferentes. Acredito que essas sejam premissas sobre as quais a gente pode se apoiar pra entender esse assunto e se você (ou qualquer um dos colegas) tiver outras visões eu teria um grande prazer em falar sobre elas.
Um grande abraço e vida longa a esse canal!
Mas acho que é daí que nasce a confusão. A maioria dos professores ensina os modos como graus da escala de C e como digitações para que você domine o braço/teclado.
Mas aí vc pega um professor mais teórico, que ensina sem instrumento, ele separa a música modal da música tonal. Foi somente fazendo essa separação que consegui entender os modos e, aí sim, os relacionei ao conceito tonal. Até então não fazia sentido relacionar tudo à escala de dó maior, porque, desta forma, tudo soa como a escala de dó maior. Foi somente quando toquei todos os modos em C que pude entender a sonoridade de cada modo e que modos não eram apenas digitações para dominar o instrumento.
Exato!
@@LCA84 Exatamente!
@@LCA84perfeito. Acho mais eficaz ensinar todos os modos na mesma nota, pois é mais fácil notar que geralmente se muda 1 ou 2 notas da escala (lidio e mixolidio no maior, dorio e frigio no menor). Mais fácil assimilar a sonoridade e relaciona-lá à nota alterada.
Sempre pensei dessa maneira! O pessoal fala de desenho quando na verdade é a sonoridade da escala tocada sobre o acorde.
Muito legal como sempre mestre Nelson Faria!
Mas os desenhos são um grande ponto de partida, para entender a sonoridade, principalmente para os que desconhecem as notas no braço do instrumento.
Ollha, o que o Nelson falar, pra mim é lei, porque em matéria de tirar um improviso perfeito é o melhor que já vi, em toda minha vida, é o músico e mestre mais humilde que existe na internet. O curriculo desse cara é invejavel; o Mundo inteiro o conhece. Ele não joga nem uma palavra fora, porque elas são fundamentadas nos padrões universais de toda A Criação.
Quando não entendo de primeira, eu pesquiso os melhores e concordo com ele.
Um abraço, Mestre!
Os seus ensinamentos dos modos gregos são muito bons! Obrigado, professor!!! 👏🏻👏🏻👏🏻
Que ensinamentos ? Kkk pelo menos nesse vídeo, ele só disse que por aí está tudo errado.
Depois de muito tempo eu descobri que a melhor maneira de entender os modos é escutando, sentindo a atmosfera, a peculiaridade de cada um, pq, se a gente for pra literatura, realmente dá um embaraço doido na cabeça.
Aprendi fazer um Ré dórico no piano. É só bater o Ré grave e dá uma cotovelada nas teclas. Hahahahahahaha
Grande mestre.
costeclas
Nelson obrigado por essas explicações a gente acaba aprendendo errado. mas estamos no caminho os modos gregos não é difícil é só entender como ele funciona.
Sou professor a maneira de pensar e o diferencial do músico,essa é uma boa lacuna que acho interessante que mostrasse alguma concepção sua sobre a situação
Hahaha genial! Até que em fim alguém de nome falou a verdade! O excesso de informações causa essas (esquisitices) e distorções na música.
Nelson faz um vídeo explicando cada um dos modos gregos mais importantes
Só uma palavra; LENDA!!!!!!
Sensacional! Conteúdo de muita qualidade e transparência. Me ajuda demais, Nelson.
Ensina passo a passo os modos pra nós aí Mestre!
www.google.com
@@thiagogabriel8983 🍪
Dica maravilhosa. Obrigada Nelson!
Vish mestre, como a má informação pode confundir a gente né. Por incrível que pareça, são os "grandes músicos" que ensina dessa forma por preguiça de explicar.
Um grande abraço mestre!
Esse canal é uma pérola!
Tem muita gente que sabe tocar sem conhecimento da teoria e estudo do instrumento. mas daí ensinar sem conhecimento e propagar isso é estupidez,obrigado mestre pelo esclarecimento e ajudar que tem prestado a todos nos aspirante a músico.
Nelson me surpreende em tudo referente a música...kkk show
Tocar teclado igual ao Nelson: isso pelo menos eu consigo
pior q n
😂😂😂😂
😂😂😂😂
Os Modos da Escala Maior existem sim e este é um pensamento moderno, BASEADO na ideia dos modos! Quando se tinha os Modos na Grecia antiga, nem nome de notas havia, mas relações intervalares e mais... os modos eram de 4 notas e descendentes... Sim os modos são mais antigos que a escala, mas o pensamento dos Modos a partir da escala maior é moderno, plausível e PODE SIM ser usado!
Complicou tudo agora. Desconstruiu o que achava está certo.
gostei, me esclareceu coisas que sempre estiveram obscuras na minha cabeça
Bugou um pouco a minha mente, vou ter que estudar de novo..
Vixe... eu também irmão..
Somos 3 ahahaha
Ninguém explica isso direito
Somos 4
Mano é o seguinte, acho q entendi oq ele tem a dizer, ele não quer vc se prenda a uma forma de escala, existem infinitas possibilidades de aplicar o modo grego, o Nelson gosta de improvisar, por isso nao se prende a nada no braço da guitarra, mas oq ele disse é importante, as vezes vc vai tocar algo q as escalas do modo grego nao vai encaixar, isso de fato vai acontecer .
Valeu Nelson essa dica da nota a se evitar e a que caracteriza me causou uma grande confusão por muito tempo,principalmente porque eu costumo pegar materiais da internet e parecia que eles estavam em contradição e eu ficava doido, pra quem estuda sem professor essas dicas sobre esses pequenos detalhes são muito importantes
Ola Samuel. Fico feliz em poder colaborar. Conhece meu curso online? www.ficaadicapremium.com.br Passa lá pra conhecer. Você tem 7 dias grátis. Abraço!
Haahaha simplesmente Nelson Faria !!!! Deu a letra...
Fica nos devendo essa aula mestre!
A aula completa sai varios vídeos com exercícios de percepção etc... você encontra no www.ficaadicapremium.com.br passa lá pra conhecer
agora embaralhou minha mente, mestre faz uma serie so de modos gregos
Tenho um curso completo sobre isso no site www.ficaadicapremium.com.br passa lá pra conhecer. Você tem 7 dias grátis pra experimenfar
Faz a parte dois desse vídeo pelo amor de Deus!
#ficaAdica
Parabéns muito interessante sua abordagem
Haa Nelson, pera aí né. Disse que por aí está tudo errado, mas no entanto, não nos mostrou o que está correto, ao menos nesse vídeo. E eu acho que os desenhos da escala são sim ! Um bom início de partida, para apreciar a sonoridade, sobretudo, para quem ainda é iniciante. Não entendi o pessoal nos comentários, dizendo que agora entenderam kkk.
mto bom!! a palavra q vc buscava para a questao temporal entre o sistema modal e o temperado é "anacrônico". é anacrônico dizer q algo foi influenciado por algo q surgiu depois
Com certeza. Concordo com tudo, mestre !
Todos os modos são inversões de uma mesma escala.
Cansei de ver gente falando besteira. Inclusive comentei no video de um cara que falava merda e além dele me falar um monte de merda, expor meu nome no facebook dele e vários fãnzinhos do cara vieram me xingar também rs
Rapaz, isso abriu minha compreensão agora. Muito obrigado.
Eu comecei a aprender música no teclado. Fico perdidinho com desenho de escala. Kkkkk... bom, pelo menos não cometo essas confusões. Só consigo aprender escalas e outras coisas pensando nas diferenças e tudo mais. Talvez seja por isso que nunca consegui aprender modos gregos, porque muita gente ensina que eles vem da escala maior... Valeu aí! Vídeo muito bom.
Para mim, é o melhor do Brasil.
Mestre, Nelson gostei muito das explicações das justas, poderia falar sobre transposição de sax Mb para violão
Parabéns pela excelente abordagem no assunto modos, pois acompanhando os teus vídeos eu consegui compreender qual é o propósito dos modos e a diferença entre música modal e tonal! Ainda preciso aprender a utilizar os modos, ainda não tive esse "estalo". Se puder fazer um vídeo com dicas mais focadas em como destacar as características dos modos, ou indicar um vídeo que já exista, agradeço muito!
Ele toca um Ré e depois bate com as mãos no teclado, especialmente nas teclas brancas, porque um Ré dórico só tem teclas brancas, ou seja, não tem nenhuma tecla preta. Rsrsrsrs... Para descobrirmos um determinado modo, basta fazer a seguinte pergunta: Ré dórico é o segundo grau de que escala? Da escala de Dó, portanto se tocarmos a escala de Dó começando do Ré, temos um Ré dórico. Obs: cada modo tem sua característica na sonoridade, e isso vem de uma notinha, no caso do Ré dórico, a característica é a 6ª Maior. Podem tocar a escala de Dó em cima de um Dm6, dando enfase na nota Si (6ª Maior), vcs terão um som de Ré dórico. Obs: para usar o exemplo citado acima, vc precisa saber a sequência dos modos: 1 - Jônio, 2 - Dórico, 3 - Frígio, 4 - Lídio, 5 - Mixolídio, 6 - Eólio, 7 - Lócrio, onde cada um tem sua característica no som. Mais um exemplo para descobrir um Ré Eólio: Ré Eólio é o 6º grau de que escala? Da escala de Fá, portanto se vc tocar um Dm7 e em cima dele tocar a escala de Fá, vc estará tocando um Dm Eólio, que é o 6º grau do campo harmônico de Fá Maior. Há, já ia esquecendo, a nota que caracteriza o som do modo Eólio é a 6º bemol (b6), neste caso seria o Si bemol. Observem que Dm pode ser Dórico ou Eólio, depende das notas que vc vai tocar. Poderia ser também um Dm Frígio, depende das notas, use os exemplos acima e tente descobrir. Espero ter ajudado alguém.
Valeu cara
Resumindo...o que vale são os graus gerados pelos modos, exemplo : o lídio tem a quarta aumentada que evidência esse modo certo ? Ao ultilizar esse acorde no lugar da 4 justa eu estou fazendo um modo lídio!?.... Se puder de mais uma palhinha.. pois o seu comentário foi tão bom quanto o vídeo...de certa forma esclarecedor
Ótima explicação.
Relaciono os modos com os intervalos ...... me liguei que talvez faria mais sentido enxergar assim .... mas honestamente eu me debruço sobre os modos e ainda não os entendo com clareza, como eu estudo sem a tutela de um professor nunca consigo pontuar esse tema de forma conclusiva, sempre encontro uma informação diferente que me faz perceber algo novo .... e o mais curioso é que a princípio não uso os modos em nada que eu toco ....
Monstro sagrado da harmonia
Eu descordo Nelson da forma que Fla dos chaps, pra quem já está em um nível como você tudo bem. Mais pense nos iniciantes sem os modelos de escalas ficaria difícil ter um norte
Já curti de cara. Rsrs.
Rapaz, sempre aprendo algo com os vídeos do Nelson
Eu atualmente, gosto de passar a idéia de tensão e resolução, ou expectativa criada e expectativa resolvida (ou frustrada), e daí, passar aos conceitos de um acorde ou nota central com os demais "girando" ao redor do mesmo. E então, passar aos conceitos de função harmônica e modos. Ao meu entender, há relação entre uma escala e as demais escalas que são a mesma, mas com ênfase em outras notas, por eu entender que o que mais ajuda a frisar o modo de uma escala, é o contexto harmônico. Eu sou curioso, Nelson, em saber mais do seu entendimento sobre desvincular uma escala (dó jônio, por exemplo) e as demais escalas, que são outra nota como eixo central. Também fiquei curioso sobre seu entendimento da diferença entre modal e tonal. Grande abraço.
Dentro do contexto histórico, porém, eu penso igual. O conceito de tonalidade, no sentido de hierarquia entre os acordes, é mais recente. Compartilhando aqui o meu pensar, eu entendo que há o contexto de história e cronologia; e o contexto funcional, prático, que eu uso independente de se não existia no passado. Para tirar ou cifrar uma música, eu penso bem tonal. Raciocino sobre os campos harmônicos em cada tonalidade do ciclo de quintas, por ser o que dá certo pra mim. Já quanto ao modal, o meu entender é aplicar outra escala, ou acorde, que sai da rigidez hierárquica e harmônica imposta pelas escalas jônio, dório, etc. Um walking-bass rock and roll 50s que é mixolídio sobre os acordes sol maior e dó maior, por exemplo, com dominante ré maior para sol maior, entendo ser bem modal.
Mas de fato... o cantor que canta um vocalize em lócrio, seria um outro exemplo para desfazer a confusão de shape de escala e sonoridade de escala. O shape da escala maior pode soar outra coisa, é só apertar ou afroxar qualquer corda usada. Este exemplo pode ajudar a esclarecer em desfazer tal confusão do que é tratado como sinônimos.
Vídeos do Marcelo Amazonas sobre modos são bons para explicar os modos
Música modal é diferente de música tonal, mas os modos são sim relacionados com os graus da escala maior. Acho que teve uma pequena confusão no raciocínio nessa parte.
pelo som parece que é um Ré maior com Fá 6 mais o solo fantastico do Nelson
Genial Nelson
grande Mestre !
Agora pedido. Poderia fazer um vídeo mais longo explicando as especificidades da música modal pre tonal e explicando como seus recursos foram incorporados pelos criadores do "Jazz modal" como Miles, David Brubeck Bill Evans e etc? Se não for possível podem indicar um bom material sobre isso?
aqui tem um curso: www.ficaadicapremium.com.br
Eu adoro como ele senta a mão no teclado tocando um Ré menor com foda-se uhuhuhshhhuahauahsuhaush
Conversa boba.. palavrão sem necessidade
mto bom!!
Há os que chamam de modos gregorianos também, por causa do Papa Gregório, que trocou o nome dos modos.
Em relação aos desenho de escalas que vc disse, foram desenvolvidos para facilitar na hora de improvisar um solo na questão da guitarra e violão, agora a flauta como vc obviamente vão ter outros tipos de técnica e estratégia pra se improvisar um solo!
Legal!
Muito bom mestre! Mas como deveríamos enxergar os modelos na aplicação dentro dos acordes? Ah, se pudesse pelo menos dar uma introdução de como é sua visão dos modos na prática dentro da música.
eu penso q vc sabendo as simples 7 notas da escala do acorde principal, vc vai ter 7 escalas pra poder usar em cima de apenas um acorde, começando em notas determinadas, e isso ta diretamente ligado ao campo harmonico do acorde... começando pelo basico, se vc ta tocando um C maior, vc vai ter as escalas desse campo harmonico, Dm, Em, F, G7m, Am, Bm5º... ai em cima desse C vc pode usar qualquer uma dessas 7 escalas, pq todos esses acordes tem as exatas mesmas notas(C D E F G A B) so q começando e terminado em notas diferentes.. vc vai ver que cada "modo" vai ser a repetição dessas mesmas notas(nesse exemplo em C. em outros tons é só adaptar). com a pratica os desenhos vao se fixando e vc consegue transpor os mesmos modos pra outros tons. espero te ajudado!
Bom dia Nelson , i think i'll understand better what you are saying if you explain how the ionian mode was prior to the major scale, is it a question of harmonisation?
No. It’s history.
A internet tá recheada de guitarristas que ensinam errado o conceito dos modos gregos, tem alguns inclusive que insistem em relacionar escalas maiores começando a partir de determinada nota baseada na escala de dó. Por exemplo: já ouvi dizerem que o Dó Lídio é a escala de Sol começando em Dó.
Maravilhosa a explicação Nelson . Fica a dica pra um vídeo aplicando os modos em harmonias ou músicas . Vejo pouco sobre isso no you tube . Abraços .
Maravilhoso canal Nelson espetacular ensinamento, sou professor de música e esse é um dos melhores canais sobre música, sei que não tem nada vê amigos, mas convido vocês a conhecer nosso canal sobre política mas lá não apoiamos nenhum partido e nenhum politico apoiamos o povo pobre brasileiro conheçam nossos vídeos CANAL CHICOTE NELES conheçam nossos vídeos AMIGOS
Tem guitarrista famoso com seus cursos ensinando errado! valeu mestre Nelson Farias, pelos ensinamentos .
Quem será?
Nelson, primeiramente parabéns pelo seu trabalho sensacional que vem ajudando muita gente e inclusive a mim. Este vídeo me despertou uma curiosidade e ao mesmo tempo me deixou confuso até por não ter total domínio sobre o assunto. Sabendo que o sistema modal veio antes do sistema tonal e que os modos estão relacionados aos intervalos com suas sonoridades características, pensar que quando temos uma harmonia Modal em Mi Lídio por exemplo, não seria mais fácil pensar na "escala do modo tonal" de Si Maior partindo de Mi, dando ênfase na nota característica que seria uma quarta aumentada? dessa forma eu estaria pensando em uma escala de um sistema tonal porem enfatizando intervalos característicos do sistema modal? Ou para se estudar os modos é realmente imprescindível pensar somente em intervalos que um determinado modo pode produzir, eliminando toda forma de se pensar em "shapes" que o sistema tonal muitas as vezes nos faz pensar, e com isso eu poderia melhorar a minha percepção na hora de rolar um improviso?
Não vejo problema nenhum em estudar os modos como desenhos de escala. Quanto aos flautistas, pianistas etc. As escalas como nós estudamos, para eles também também não tem nenhum sentido, pois não há desenho de escala que seja igual pra todos instrumentos.
O correto mesmo é aprender bem intervalos primeiro, pra depois partir para os modos. A partir do momento que vc aprende os intervalos das escalas e dos modos não tem mais "segredo". Claro que vc também precisa saber localizar todas as notas no braço do instrumento. Mas é fundamental aprender intervalos antes de estudar modos gregos.
Grande mestre, desculpe a ignorância, mas se nada disso faz sentido ou está correto, você poderia fazer um resumo sobre do que se tratam efetivamente os modos? Seria a questão da sonoridade dos modos? Ou o modalismo é uma forma arranjo complemente diferente da música tonal tanto na harmonia quanto na melodia?
Cada modo tem uma sonoridade, isso que difere um Mi frígio e um Sol mixolídio, nos paramos de pensar em qual nota está sendo tocada e pensamos nas relações de distância entre as notas, da mesma forma que uma escala menor é mais sombria pela terça menor, quanto mais bemóis tem um modo, mais sombrio ele é, e quanto mais sustenidos ele tem, mais brilhante, aí você pode expandir o leque de sensações para além do menor e maior basicão, mas que obviamente não pode ser subestimado pq Bach mostrou que o basicação pode mudar o mundo com o Cravo bem temperado
Uma dúvida. Vi um vídeo do próprio Nelson aqui no canal apresentando os modos da " escala menor melódica". Se os graus da menor melódica podem ser pensados em função da escala " do primeiro grau" porque não se pode fazer o mesmo com os modos associados a escala maior natural?
Monstro rs
O que caracteriza os modos, então, é os intervalos entre cada nota? Posso entender dessa maneira?
Nossa professor estudo muito esse tal de modo grego, mais vc abriu o leck , agora eu posso ver diferentemente como aplicar ...
muito bom
Aí manja dos paranauê!
No caso, os modos só se restringe a sonoridade característica, não sendo usados necessariamente os desenhos?
Nelson, no famoso livro segredos da improvisacao do nico assumpcao ele define os modos como graus da escala, teria nico cometido um erro e publicado ?
dica de mestre...
E aquele gostinho de quero mais? kkkk
Olá! Gostaria que me explicasse por favor o que acontece em Sweet Child of Mine. Ela está em D mixolidio mas quando chega no solo usa a escala de Em harmônica. Portanto minha dúvida é, se o seu Tom é D mixolidio, nas regras da harmonia o uso de Em harmônico pode ser feito nesta questão ou estou enganado? O pouco q sei só seria possível fazer o uso da menor harmônica no mesmo Tom que seria o D, no caso Dm harmônico ou suas alterações geradas, portanto neste mesmo Tom de D. Gostaria de saber se considerar Em harmônico nesta caso é considerado como certo.
A jogada do antebraço no teclado depois de bater numa tecla e fazer um som com isso... Pra mim isso é um deboche kkkkkk
Qual modelo desse teclado?
Pq só exemplificam na Escala básica de C? Aplica na escala de E com aeus acidentes.
Fala mais um pouco disso me indique uma literatura,muito importante a forma que divide o musica tonal e modal
A teoria da música, de Bohumil Med.
Acho que você encontra para baixar na internet.
Esse livro explica bem o que é música modal e muito mais.
Dórico é o nome do modo pode ser usando em qualquer tom.
Pelo visto, pra quem acha que sabia do assunto... "melhor mudar seus modos"
Então. Beleza. Tudo o que eu faço com os modos parte de premissas erradas. Tá desconstrui o pensava. E o q faço. Qual o certo?
Nelson, queria estudar com você, como Faço?
Oi David, tudo bom? A forma mais prática é você entrando para meu curso on-line www.ficaadicapremium.com.br Lá vc terá acesso a mim quase que diariamente por meio do nosso grupo no Telegram, monitorias, saraus... além de ter acesso a mais de 1000 vídeo aulas gravadas em mais de 30 cursos diferentes. Tudo no mesmo pacote! Passa lá pra conhecer. Se depois de estar no curso on-line vc ainda achar que precisa de uma aula comigo, aí marcamos, ok? Abraço!
mestre eu adquirir um dicionário de escalas de luciano alves, tem todas essas escalas e alguns exescícios. vc recomendaria?
Grande Dica, mestre !
Eu entendo modos des de quando eu iniciei na música--- o ruim da internet é que ela serve para o bem e pro mal .. muitos " professores " de internet ensinam errado ou equivocado---- .
A primeira dica sobre modos gregos é -- esqueça a digitação, e coloque a sonoridade na sua cabeça . Já já vc além de saber o real sentido--- vai tocar de forma correta .
O que o curso Acordes oferece?
é claro que dá de tocar no braço todo: as notas se repetem...
mestre
Tiro onda nos teclados.
Meu filho de 6 anos faz muito esse acorde de re dorico no piano😂
Eu vejo todos esses erros partindo da mesma causa: violonistas que tentam aprender tudo baseado nas casas do braço ao invés de entender quais são as notas naquelas posições.
Simples assim! \o/ \o/ \o/ \o/
Musica de suspense
Modos gregos são uma coisa. Modos eclesiásticos são outra coisa. Modos diatônicos, ou modos da escala maior, são uma TERCEIRA coisa totalmente diferente. Não dá pra confundir as três coisas, porque elas ocorreram em momentos distintos da história, e com propósitos diferentes. Quando se fala em modo grego, se fala em tetracorde, em genus. Quando se fala em modo eclesiástico, se fala em modo autêntico ou plagal, se fala em finalis. Esses conceitos não existem no que se chama de "modalismo" na música contemporânea. Ninguém hoje toca no modo hipodórico, porque esse conceito só faz sentido na música da igreja medieval; e já com o advento da polifonia, os músicos não conseguiram desenvolver um sistema consistente de aplicar os modos a esse tipo de música. No final das contas, o que colou foi o tonalismo.
Foi só graças aos impressionistas do início do século XX que o modalismo foi "redescoberto", e, nesse ínterim, vivemos a tirania do tonalismo por séculos. Por isso, os "modos" hoje são vistos sob a luz da escala maior, e por isso FAZ SENTIDO SIM falar em "modos da escala maior", ou modos diatônicos (já eu prefiro falar em "modos equestres", mas aí é outra história). Se a gente não pode usar esse termo porque os modos já existiam antes, então deveríamos todos voltar ao cantochão monofônico, ou ao organum, talvez.
No mais, associar os modos a posições no braço é um equívoco grave, e essa é apenas um de muitos desserviços que os "especialistas de TH-cam" ajudam a espalhar. Aí gera toda essa confusão e toda essa frustração que a gente vê nos comentários. O conceito não é trivial, mas também não é tão confuso assim.
O que se faz hoje é um modo-tonalismo.
E a conclusão?