QUERO VIVER TUDO, SEM PERDER NADA | EMANUEL ARAGÃO
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- เผยแพร่เมื่อ 23 มิ.ย. 2020
- Um vídeo sobre a confusão entre o desejo e o medo da solidão e do abandono.
O problema da escolha.
Estar em um relacionamento ou não.
A monogamia e a não monogamia.
Os vídeos com a Flor:
A culpa é da monogamia?
• A CULPA É DA MONOGAMIA?
Quem é você no Kung Fu Panda?
• QUEM É VOCÊ NO KUNG FU...
Os vídeos sobre neurociência afetiva:
Por que eu me apaixono por quem não gosta de mim?
• POR QUE EU ME APAIXONO...
Minhas histórias de amor são sempre iguais
• POR QUE EU ME APAIXONO...
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Os livros do Panksepp - amzn.to/3c7rrBc
Esse que eu usei neste vídeo - amzn.to/2UxZHj3
Freud:
As pulsões e seus destinos - amzn.to/3evOA26
Introdução ao narcisismo - amzn.to/2B8myeD
Além do princípio do prazer - amzn.to/31g78j1
O eu e o id - amzn.to/3ewjBmm
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Bebês e suas mães - amzn.to/31b58Zj
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Emanuel Aragão
Seja membro do canal Flor e Manu!!
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Esse vídeo tem 45 minutos... Manu subvertendo a lógica do algoritmo!
Manu, como é raro alguém tentar, de maneira tão esforçada e comprometida, explicar e passar o conhecimento sobre essa loucura de existir e ser no mundo. Tenho 24 anos e, desde que que conheci o canal, cresci e refleti muito estando aqui. Agradeço aos dois pelas trocas!
Emanuel você é incrível (Flor, você também)! Consegue trazer simultaneamente paz e questionamentos. Obrigada por esses vídeos
Paz?! Ce é doida kkk
Ei, Manu,
De forma geral não concordo quando a não-monogamia é colocada como um melhor caminho que a monogamia, como se tivesse que substituí-la. Quando me deparo com posicionamentos afins, me parece também uma tentativa de atribuir nova universalização a um tipo de narrativa. Como se houvesse uma linha contínua na História do ser humano e esse fosse um estágio superior. Como se fosse melhor desenvolver relacionamentos não-monogâmicos do que monogâmicos. Como se isso dividisse os sujeitos entre os que são capazes e os que não são, mas precisam ou deveriam ser; os que tiveram a habilidade para se desconstruir e os que não. Não creio num entendimento da História em que o progresso se dá continuamente, mas sim numa História descontínua e fragmentada, alvejada por influências distintas e multidirecionais, que constituirão o campo do agora. Dessa forma, parto da pergunta: “que condições possibilitaram que as questões acerca da não-monogamia se tornassem tão expressivas justamente no tempo de agora, a ponto de ser (re)formulada toda uma problemática em torno dela, com repercussões e alcances que a gente ainda não havia visto na modernidade?”
Creio que monogamia ou não-monogamia não dizem respeito a uma identidade. É uma forma de apresentação do nosso desejo, que pode se modificar até mesmo na mais curta distância que porventura exista entre um relacionamento e outro. A historiografia dessa montagem do nosso desejo, que se manifestará na forma da monogamia ou da não-monogamia, se dá sempre em relação com o outro. Envolve também, portanto, uma “negociação”. Não acredito que haja relacionamento sem ajustes das fronteiras entre o que desejamos e os campos de real performance desses desejos. Um relacionamento em que alguma das partes se recusa a qualquer perda, é tirania.
Endosso o entendimento de que a monogamia, tal qual se apresenta pra nós hoje, está vinculada a um dispositivo de dominação, mas não creio que a não-monogamia esteja isenta de vínculo com essas mesmas bases discursivas. Não é apenas a monogamia que se apresenta pra nós como um dispositivo hoje, mas a sexualidade como um todo. O capitalismo é um regime de incitação à sexualidade que institui, como Foucault bem nomeou, uma monarquia do sexo. Será, então, que restringir a monogamia ao capitalismo e vincular a não-monogamia apenas à transgressão do capitalismo dá conta da história toda? Será que podemos falar da não-monogamia enquanto avessa ao capitalismo sem antes ultrapassarmos as bases discursivas que nos levam a centralizar, no sexo, as verdades que produzimos sobre nós mesmos?
Num outro lado, eu acredito que a não-monogamia pode ser sim tomada como uma prática de si, no sentido que Foucault nos trouxe, mas a monogamia também pode existir enquanto “prática de si”. Acredito que é mais possível que se supõe, arrastar as fronteiras dos campos que nos são dados como condição e transformá-los em campos de ação. Nesse sentido, nos apropriarmos de um dispositivo para subjetivá-lo, sendo que isso pode ser feito num relacionamento monogâmico ou não-monogâmico.
Acredito que os nossos entendimentos de liberdade estão muito viciados pelas narrativas do Estado Liberal e do liberalismo econômico. Como se ser livre fosse ter a maior quantidade possível de ofertas. No entanto, creio que a liberdade reside na escolha. E a escolha demanda uma recusa. Não se trata de ter cada vez mais canais permanentemente abertos, mas, sim, escolher entre diferentes canais e, ao escolher, aquele caminho nos abrirá mais um leque de caminhos, aos quais será requisitada nova escolha, e mais caminhos e mais escolhas e mais caminhos... desenhando algo como as ramificações de uma árvore. As novas possibilidades de escolha que aquele caminho nos proporcionou, só podem ser proporcionadas ao escolher por aquele caminho. A monogamia também abre possibilidades de liberdade, pois as narrativas vividas ali, só são possibilitadas ao trilhar aquele caminho e a não-monogamia também abre outras possibilidades de liberdade, pois as narrativas vividas ali só podem ser possibilitadas ao trilhar esse caminho. Portanto, não acredito que se trata de estabelecer qual delas é mais livre que a outra, pois ambas podem ser praticadas de modo a indicar suas possibilidades de liberdade. Tampouco se trata de estabelecer qual delas é mais presa que a outra, pois são ambas presas. Se trata de escolher qual das liberdades e qual das prisões comportarão o sujeito. Para isso, a não-monogamia precisa ser aceita como uma possibilidade cultural e a hegemonia universalizante da monogamia precisa ser derrubada. Com isso, sim, eu concordo totalmente.
A discussão não precisa ser entre a monogamia versus não-monogamia, mas talvez entre a tentativa de instituir uma narrativa unívoca (hoje hegemonicamente ocupada pela monogamia) versus a tentativa de abrir lugar para que as pessoas vivam outras narrativas. Eu fico ao lado da 2ª opção.
Sim... obrigado
Parabéns pela maravilhosa, educada e embasada reflexão. Foi uma aula. Obrigada!
@@julianenogueira6609 , eu que te agradeço pela leitura e pelo comentário! Fico feliz!
Obrigada por esse comentário.
Eu só queria dizer: que rico! Muito pertinente a reflexão que vc propôs! Benjaminiano, Foucaultiano!
"Solidão, o silêncio das estrelas, a ilusão/ Eu pensei que tinha o mundo em minhas mãos/ Como um deus e amanheço mortal/ E assim, repetindo os mesmos erros, dói em mim/ Ver que toda essa procura não tem fim
E o que é que eu procuro afinal? / Um sinal, uma porta pro infinito, o irreal /O que não pode ser dito, afinal/ Ser um homem em busca de mais, de mais" Lenine
Legal, Manu e Flor! ❤ Minhas grandes decisoes de sair da cidade.natal para fazer faculdade (perdi o namorado); depois ter filho e casar ( perdi a solteirice); ir adiante, outra cidade ( perdi o 1° casamento); fui para outro pais ( perdi o emprego no Brasil; casei la' fora; resolvemos morar no Brasil ( perdi inglaterra); perdi o 2° casamento; ganhei uns namoros; perdi o emprego; voltei para a cidade natal( fiquei longe do filho e nora, dos amigos e da capital que vivi por 25 anos. Vim cuidar da mãe, passei em um concurso, ganhei um empre, perdia a mãe de 97 anos. E agora, estou aqui. Trabalho, ontem fui em um jantar com amigos; logo entro em férias, vou descansar a cabeça no nordeste. Depois vou ver o filho, nora e amigos. A vida é fácil? Nao, não é. Gosto de morar sozinha, mas às vezes, é triste. Se eu quiser, até que da' para criar uma relacao amorosa; mas não quero, se não for pra valer.
45 minutos do Manu falando?!
VOU ASSISTIR !
Acho que existe uma parcela considerável de pessoal que buscam essa tal forma de não sofrer e por consequência ela se limitam em viver uma vida morna.
O ruim de querer fazer tudo e não perder nada é a ansiedade que acaba com a gente
Manu
Quando os teus vídeos vem recheados de minutos fica bem mais explicativo.
Me ajuda muito a pensar sobre mim e o próximo, você não faz ideia. Obrigado.
Emanuel, indico aqui um livro que pode ajudar à todos: Quando tudo se desfaz / Pema Chodrön - Livro sobre compaixão e lucidez. (outra linha de abordagem) Todos esses "monstros" rondam nossa mente, por simplesmente não conhecermos nossa própria existência.
Abraço e parabéns pelo canal.
Esse livro mudou e continua mudando a minha vida. Excelente indicação! 🙌✨
Esse livro é maravilhoso!!
Vou procurar o livro. Obrigada ✨
Menos culpabilização sem dúvida é um dos caminhos! Obrigada pelo ótimo conteúdo de sempre, Manu!
Vídeo incrível e definitivo na minha vida sobre o tema! Estou vivendo esse dilema e me senti reconfortada! De fato, a sociedade capitalista nos impulsiona a sempre desejar mais e mais, reprime nossos desejos e reforça nossas inseguranças. Uma fórmula que nos compele sempre a estarmos insatisfeitos em nossos relacionamentos. Importante pensar o que desejamos, porque desejamos, se queremos realmente o nosso desejo, se permitir buscar o nosso desejo e também se permitir estar satisfeito (inconcebível pra sociedade do consumo). Nenhum relacionamento nunca dará conta de tudo, todo o impulso de medo/abandono e lust em todos os momentos, e cada um se sentirá melhor em cada estrutura monogâmica ou não, a depender de como trabalha ou lida com esses afetos.
É muito incrível como a neurociência, psicologia e o tema da espiritualidade dialogam. Quando vc apresenta com mais profundidade esses dois primeiros campos eu consigo estabelecer mais e mais essas relações.
😖 também faço parte da estatística dos que não amam porque na conseguem lidar com o abandono e não tinha a menor noção até começar a escutar sobre isso. Muita coisa começou a fazer sentido! 😔 Sensacional a contribuição que o canal está trazendo.
Sou muito apaixonado por esse canal! Manu e Flor, vocês têm idade para serem meus filhos, mas eu é que aprendo com vocês. ❤️🤩
adorei, principalmente a conclusão :)
é tão difícil lidar com a ambivalência, tem que ter muita disposição.
Foi aqui, agora, nesse vídeo, que tudo mudou!
Somos e não somos, queremos e não queremos, desejamos e não desejamos. Tanta contradição em nós, somos seres com milhares de contradições. Afinal quem somo nós? Quem é o ser humano? Como nos podemos definir? Adoro aprender consigo Emanuel, muito bom!
"A gente não sente uma coisa só." É isso. Que coisa mais linda do mundo ouvir o Emanuel falar. Esse momento é de pura felicidade. Obrigada Emanuel e Flor! ❤❤
A música: Pegando Leve - da banda O terno, fala muito sobre isso. Na verdade o album provevelmente trata sobre diversas questçoes da psiquê. Se não conhece, recomendo. É uma banda atual, que trata sobre diversas quetões importantes da passagem da juventude pra a vida adulta, da para relacionar com varios aspectos da vida. "Preocupado, vicidado. No ritmo frenético de um jovem anos 10, não sei como parar. [...] Quero trabalhar, mas tambem quero sair. [...] Quero começar, mas quero chegar no fim." Acho que o afeto "seeking" fosse uma música, seria essa.
1 Pirula e 1/2 de tempo😱😱😱😱 Minha deusa!! Vou morrer... Ah não! Não posso morrer, tenho de ver esse vídeo HISTÓRICOOOOO!!💫💞😍💞💫
Friozinho aqui e vou ver debaixo das cobertas.
Sou dessas que comenta e dá LIKE antes mesmo de terminar o vídeo...
Manu vc arrasa!!👏👏👏💫😍💫
Edição: Flor, vc também é maraaaa💫💞💫😚💫💫💫
Manu, escrevi pra ti há algum tempo relatando o quanto gosto da seriedade, profundidade e leveza com que Flor e você abordam algumas questões. Com esse vídeo chego à conclusão de que não posso, todavia, continuar acompanhando os conteúdos. Gostaria, então, de dizê-lo e apontar os motivos publicamente, já que a angústia que eles suscitam em mim pode ser algo parecido com o que suscitam em outros. Acontece que teus vídeos se tornaram gatilhos sobre a situação em que me encontro em quarentena - e demorou para que eu realizasse. Honestamente, me parece que eles são direcionados a uma parcela da sociedade que sofre mais com a abundância do que com a escassez. Ao longo de todo vídeo, vejo a preocupação em tratar e acalentar alguém que, em princípio e por hipótese, pode escolher com maior "folga" as maneiras, formas e as situações em que experimentará e entregará afeto. Nesse sentido, o conteúdo parece disposto amenizar o "sofrimento" de alguém que deseja, se conforta, cuida e emprega "care", "lust" e "play" de forma difusa no campo dos relacionamentos afetivo-sexuais, procurando demonstrar o quão essa forma difusa não é e não pode ser encarada enquanto problema, inadequação etc. Concordo com você que não há e não se pode esperar homogeneidade nesse sentido. Porém, o sofrimento correlato, que é o daqueles que são enquadrados apenas em um campo de experimentação sem que possam ter muita margem de escolha não parece aqui ser contemplado. Percebo que, ao descontar da tua análise os determinantes sociais, parece - sei que não foi intenção, mas aconteceu - que isso ocorre de modo mais ou menos simétrico e com domínio de condições relativamente o mesmo para todos nós. A questão que me despertou para a conclusão seguinte é: mas o porque que comigo só acontece "lust" e não "care"? (em termos gerais e grosseiros). A conclusão é: ausente a pontuação das questões sociais estruturantes nesse processo, sancionamos a difusão e, correlatamente, incentivamos a irresponsabilidade afetiva. Eu tenho a certeza de que os parceiros que eu tive até a quarentena começar amam suas companheiras e que as declarações públicas de amor que fizeram nas redes sociais no último dia doze são honestas; ao mesmo tempo, nossos encontros também não podem ter sido enganações. A questão, entretanto, é que eu sei quais os marcadores que me fazem ser depositária de um tipo específico de afeto e as consequências e implicações disso. Se "está tudo bem desejar alguma coisa e ter medo de perder outra e eles não são vilões por conta disso", há que se questionar os padrões repetidos através dos quais esses desejos se materializam, dividem, determinam a vida das companheiras que, em geral, tem pouco ou reduzido poder decisório nesse processo relacional; as que, em geral ,por serem quem são, podem suscitar um tipo de vontade, mas não serão depositárias de outras. Em resumo, se não há qualquer tipo de problematização sobre as características que marcam quem se "ama" e quem se "deseja", esses parceiros podem postar fotos e declarações de amor em um dia e, no dia seguinte, solicitarem desejo a outras, sem que isso pese e sem que reflitam sobre a responsabilidade que lhes cabe. Sem que perguntem, em momentos como esse por que passamos, por exemplo, se há alguma carência e/ou necessidade por parte do "objeto de desejo". Você está correto ao relatar que esse mecanismo de cisão não tem problema em si; eu acredito que também acerto quando aponto seus problemas, que são, em última instância, socialmente tachados. Claro, falo de um lugar muito doído, muito atravessado pela minha experiência particular; não por isso menos rigorosa ou criteriosa. Abraços.
Olá. Seu comentário foi muito pontual. Quando falamos de desejo e afeto escapa geralmente as questões sociais. Me sinto contemplada por ele.
Eu acredito que quando ele diz que é ok amar um objeto e desejar outro também ele quer dizer que a pessoa não precisa se sentir a pior pessoa do mundo, um monstro por causa disso,as não está com isso querendo que aquela pessoa é livre de responsabilidade afetiva para com quem ele ama ou deseja.
Ao mesmo tempo eu acho (acho, é ntudo achismo o que estou falando, claro) que ele está falando para qq um de nós que deseja mt o care que uma forma não de acabar com o sofrimento mas talvez aplaca-lo um pouco seja tentando buscar realização através de outros sistemas, como o lust as vezes, como o play ao praticarmos uma atividade que nos dá prazer (o que no nosso sistema capitalista pq play toma tempo e dinheiro, mas podemos tentar) e daí por diante. Isso não vai acabar com nosso sofrimento, mas talvez diminui-lo um pouco...
Oi! 💜 Por que esse perfil de companheira que vc descreve têm pouco poder decisório nesse espaço relacional?
Eu já fui abandonada tantas vezes que acabei de conhecer uma pessoa e já estou assistindo aos seus vídeos sobre abandono, para me preparar para a próxima. Bacana essa sua abordagem da neurociência. Parabéns.
Nossa quanta coisa importante escutei aqui para este meu momento pessoal. Foi libertador. Vou trabalhar em terapia tudo isto que vc abordou e, quem sabe, poder compreender e aceitar melhor minha forma de ter afetos .
Eu vendo o vídeo em pleno domingo e a campainha dele toca kkkkkk igual aqui de casa kkkk corri pra atender 🤣27.08.2023 meu dia dia do psicólogo bem normalzinha 😅
Muito interessante buscar questões que tanto podem ser usadas em um consultório, durante uma terapia de análise, quanto questões que eu mesmo posso estar lidando comigo mesmo, sempre essa luta voraz de querer consumir todas mulheres mas ao mesmo tempo querer ter apenas uma. Não julgar nossos próprios sentimentos de cara, sem um '' bora la, respira e bora analisar com calma '', respeitar que podem existir vários ao mesmo tempo e que está tudo bem, isso é ser humano e lidar com eles da melhor forma possível, buscando um equilíbrio e uma qualidade de vida, que eu acredito que todos buscamos no final. Grande vídeo , abraços.
Manu, um conteúdo bem escasso pela internet é sobre a adoção. Ficaria imensamente feliz se você trouxesse uma luz psicanalítica e filosófica sobre os sentires e possíveis caminhos de/para elaboração. Ao menos comigo, que sou adotado, tenho com bastante frequência reação negativa em situações que consolidam algum tipo de rompimento; eu mesmo já desisti de envolvimentos afetuosos. Todo fim é processado negativamente por mim, sempre com um tom, som e cor de abandono. É horrível! Traz o fogo dos deuses para nós; eu, quase um sísifo moderno, agradeceria imensamente. Abraços e obrigado por tanto, por tudo! ♥
Caramba, eu também.
Estou nessa, quero não! Quero outra coisa. Mas, sua fala que diz que a calma é um campo interessante para meu ser neste momento. Tá difícil ficar.
Muito bom 👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻🌟
Bem assim mesmo... dentro de cada um de nós já somos muitos, e a gente vive querendo separar cada uma das nossas partes e colocá-la fixa em um lugar ou tempo e espaço, quando na verdade essas partes conversam e interagem entre si dentro da gente... e ai que a gente fica criaturado e coisado querendo desesperadamente que venha alguém do externo e coloque ordem e etiquetem as nossas partes.
Que loucura💆🏻♀️🤯🥳👿👽🤣🤣🤣🤣🤣🤣
Espetacular Emanuel 👍🏻🤜🏻🤛🏻✌🏻
Manu, pelo amor de Deus, este é indiscutivelmente O VÍDEO MAIS IMPORTANTE DO CANAL!!! 😍😍😍
Maravilhoso demais, tudo! Muito obrigada pela reflexão, pelas informações tão bem explicadas e pelo abraço e aconchego do final!
Eu também achei o melhor vídeo!! Me sinto abraçado. Obrigado!
Manu, pegando um gancho no tema do abandono, eu gostaria de fazer uma pergunta. Partindo do princípio que tantas pessoas desenvolveram esse abandono, essa falta que se tornou genética - se eu entendi corretamente - como é possível reconciliar a falta que não pode ser preenchida, com as relações, principalmente nas relações amorosas? Vivemos em um sistema que nos impulsiona a buscar preencher um vazio que não pode ser preenchido, e, ao mesmo tempo, nos diz que não há resposta no outro. Que a realização só pode ser alcançada por nós individualmente. Me parece que a solução dessas abordagens também apontam uma solução individual: Temos que nos satisfazer, nos amar, não esperar que o outro realize esta tarefa. Parece que retorno ao problema inicial: será que esta mudança pode ser realizada por nós mesmos, nos tornando nossos próprios pais? Mas como é possível dar a si mesmo algo que nunca recebemos, algo que nos falta nos níveis mais básicos? Ou será que, de fato, precisamos receber este amor básico de fora, para que enfim, nos tornemos capazes de reconstruir esta segurança? Não sei, mas me parece que só a racionalização deste fato não pode resolver o problema.
Espero que minha pergunta não tenha ficado muito confusa.
Parabéns pelo ótimo vídeo, como sempre!
Oi, Dani! Eu vou me meter na sua pergunta levemente. Em tese não tem como preencher essa falta. A satisfação plena do ser humano não existe, e é nesse ponto que o Freud diferencia os seres humanos dos demais animais. Se a sua dúvida é freudiana tá bem explícito no texto dele "O princípio do prazer". Partindo disso, o desafio da vida é aprender a lidar com a falta e a eterna satisfação parcial.
Eu fico me perguntando se tentarmos empenhar nosso tempo (e dinheiro) para satisfazer outros dos nossos sistemas também não ajudaria. Por exemplo, ele falou como estamos sempre buscando sermos satisfeitos não só no lust mas no care. Mas teve uma hora em que ele falou do play e como não temos tempo ou dinheiro para isso e eu me lembrei de o quanto eu estou há anos querendo fazer aula de dança e não faço por ter pouca grana (daria pra pagar um curso mas aí eu ficaria REALMENTE com pouca grana no final do mês).
Não que eu achei que fazer uma aula de dança iria aplacar todas as minhas carências da vida, mas qndo eu comecei a fazer terapia (com alunos de psicologia, pq era bem mais acessível financiamente pra mim) eu me senti melhor por me entender mais mas por ter um pouco de care também. Será que além do trabalho, tarefas domésticas, obrigações, se eu tivesse duas vezes por semana mais esse tempo de play (que eu falei dança mas poderia ser outra coisa também) eu não estaria mais feliz comigo mesmo e um pouco menos carente? Não sei, mas me parece que sim, me parece que isso me traria mais qualidade e vida e isso faria bem pra mim. Não sei, é só uma ideia...
Esse é o vídeo mais importante desse canal, e você nem falou isso na abertura. Kkkkkkk
Manu, no vídeo vc usa a palavra acolhimento. Me senti no dever de dizer que o trabalho que vc e a Flor fazem aqui no canal caminha muito nesse sentido... Assistindo esse vídeo me senti, de fato, acolhida rs com todas as minhas angústias, questionamentos e “paranóias” haha além disso, toda vez que te assisto sinto vontade de ir além. De estudar mais. Pesquisar mais. Entender mais a mim e ao outro. E isso é MUITO valioso. Quase todo vídeo te agradeço, então mais uma vez: obrigada! Sucesso!
Que legal
Cara...cara!!! É surreal a quantidade de informação, e de viagem interna, que você proporciona.
Muito bom conhecer um pouco da neurociência. Gostei da introdução quando você diz sobre se opor ao capitalismo, mas ao mesmo tempo em se tratando de afetividades é preciso pensar cotidianamente como viver de maneira menos cretina. Isso é interessante porque a crítica ao capitalismo e também sua superação vai acontecer de diferentes formas a depender da conjuntura, por isso, pensar sobre a formação ideológica que leva à estrutura emocional pode ser essencial na construção de uma outra sociedade. O conflito está dado.
A gente coloca as relações amorosas como uma necessidade básica que vai ser a essência e salvação em relação a todos os campos da vida, puxado..
Excelente vídeo! Fiz anotações e ganhei clareza. Em vista que temos esses prolemas estruturais na sociedade, um ponto importante a ressaltar é que sentimento são hábitos. A pergunta então passa a ser: Quais hábitos precisamos adotar para que consigamos melhorar nossos sentimentos?
Um dos melhores canais. Sem dúvidas!
Assisti o video duas vezes seguidas, incrível! Por sua causa tenho estudado mais sobre neurociência. Obrigada Manu!
Pra mim esse é o vídeo mais importante do canal! Obrigada, esse canal é incrível!
Nossa, minha matéria de terapia ecoa demais nessa conversa desse vídeo, obrigado Emanuel! ❤️
Eu só assisto os vídeos com um carderninho ao lado kkkkk
Lindo vídeo, Manu! Você é top! :)
Ví tudim! :D
Esse vídeo é o que eu precisava. Grata pelo trabalho Manu, continue nos ajudando a aprender a viver.
Amo você e a Flor 💜💜💜
Nossa, Manu, muito obrigado por esse vídeo, viu? Me ajudou a entender várias coisas aqui. 💙
O maior vídeo da história desse canal! hahaha
E, possivelmente, um dos melhores também. Gracias!
Que vídeo esclarecedor, Emanuel! Agradeço!
Minha nossa. Esse vídeo é pra mim! ATENTA. Assistindo e comentando kkk
Obrigada por compartilhar conosco 💕
Esse título traduz um dilema de muitos!
Gratidão!!!🙏🙏🙏
Muito bom, adorei!
Video novo do fado sensato Manu! adorooo muito útil 💕... Você me ajuda demais.
Um afago no meu coração esse video
Estou aprendendo muito com seus videos está sendo muito importante para mim.
Obrigado.
Seu trabalho é essencial
Muito bom, gostei demais! Obrigada, Manu!!
Que vídeo acolhedor 💟
Muito bom ouvir.
Simplesmente maravilhoso
Obrigada. ❤
Que video maravilhoso!
Obrigada, viu? Obrigada.
Sensacional 👏🏻
Este canal é sensacional e você, Emanuel, também é sensacional! Eu tava aqui pensando em escrever um supertexto, mas inevitavelmente vai faltar algo. Sou iniciante na arte do autoconhecimento e o destino me trouxe aqui. A gente sabe que sente, mas não entende o porquê de sentir. A partir do momento que passamos a entender (o que demooooora), a culpa vai ficando mais suave, ficamos mais livres para deixar o sentimento fluir e não ficar achando que somos extraterrestres (hahahahah). Gratidão imensa pelo vídeo!
obrigada
Obrigado
Respire respire respire respire respire respire...
Neurociências e epigenética são assuntos interessantíssimos, q cada dia mais vêm ganhando espaço para reflexão. Damásio é um genio ! Indico a Biologia da Crença do Bruce Lipton. Vídeo incrível. Obrigada. Obrigada.
Ótima reflexão...
Vocês tem algum vídeo falando especificamente do POLIAMOR? Se nao tiver, gravem. ❤️
Para mim esse vídeo casou direitinho com o último vídeo do Pedro Calabrez
Eu normalmente gosto.mto de duas pessoas ao mesmo tempo
E apaixonado com a mesma intensidade
E isso eh antigo em mim
Talvez por eu não negar, até me acostumei a sentir isso
Manu, há um tempo fui num colóquio em que a neurocientista Maira Froés comentou que várias afirmações do Damásio em O erro de Descartes estão superadas, do ponto de vista da neurociência ... pode ser bacana dar uma olhada do q a galera vem produzindo recentemente ... e depois vir aqui contar pra gente rs Bjss
Vídeo incrível.
Ah, e não dá pra ouvir você falando dos 7 afetos e não pensar no Divertidamente 😂
Yeah! Science!
Estou exatamente nessa contradição... 🥴
O canal ainda é sem anúncio? Estão aparecendo anúncios pra mim.
gatinho, brilhante a tua ideia de fornecer a teoria psicanalítica pra galera se entender e se conhecer geral! valheu!
Amiga, ele, além de ser extremamente inteligente, ser boa praça é muito gato mesmo...lindão.
Nao tenha tanto medo
45 min 😍
Os audios dos seus videos estao disponiveis em podcast?
"Como somos formados desde o início da vida" me lembra o esquema da mielinização do cérebro/medula da fecundação até uns 6-7 anos, como explicado por aquele O Corpo Explica.
Essa forma como experimentamos o mundo que inclusive moldam nosso corpo e como interagimos com o mundo.
esse vídeo poderia ser meu draw my life
Eu não sei porquê, mas pensei na música esotérico do Gil.
Obrigada por esse vídeo tão bem fundamentado, Manu! Precisava muito desse conteúdo. E no fim sempre vai existir uma falta, sempre vão existir desejos reprimidos pelo mundo e está tudo bem sentir o que sentimos. Não somos vilões por isso, somos humanos. Obrigada por me lembrar!
Abraço.
E a campainha tocou...
Eu: nãããoooo... Não vai Manu...😕😕😕
Foi...😩💔
💓💓💓voltou...😏😏😏
Você acha que uma depressão pós-parto que se alonga pode cumprir a função paterna? Imaginei assim: uma pessoa essencialmente ligada a arte, com muita necessidade de solidão para criar, e que, diante de uma maternidade solo se vê sem sua solidão, sem seu tempi-espaço de criação e desenvolve uma depressão que é uma busca de solidão em conflito com a compreensão da necessidade de se privar dela, por falta concreta de ajuda???????
Emanuel vc é muito bom! É claro o teu conhecimento, o teu jeito de falar é uma delícia, além da tua aparência pessoal. Tudo perfeito!Porém o teu grande conhecimento acaba me confundindo como leiga, poderia ser mais objetivo em teus vídeos? Tipo assim se vai falar sobre “porque eu quero tudo’ poderia se limitar em explicar só isso, um assunto em cada vez e não abordar ou simplesmente citar cada tipo de pulsão por exemplo... Me perdoe se me expressei com críticas, mas eu gosto muito dos seus vídeos e gostaria de entender melhor os assuntos que vc aborda.
Manu olha seu in box do Instagram... Se vc tiver afim claro.... Agora vou ver vídeo bjs
kkkkkkkkkkkkkkkkkk ele e a Flor não olham mesmo ;-;
Eu quero 101
Será que esse vídeo vai falar sobre FOMO (fear of missing out)?
Vocês não citaram os matizes da sexuslidades ,os espectros do tesão. Nem todo mundo tem as mesmas necessidades de sexo. E o sexo ou o prazer pode existir de diversas maneiras.
...
Nao pare!
Só lembro da Flor passando vergonha em vídeos histéricos patéticos chorando e esbravejando contra Bolsonaro 😂