Muito bom comentário sobre a República. Só há de se enfatizar o fato de que apenas os guardas não teriam propriedade privada, o resto, o hoi polloi, o povo em geral, teria-a. Quanto às mulheres, creio que Platão se inspira nas espartanas. Era notório que nessa cidade as mulheres tinham uma relevância imensa. Diz a lenda que uma espartana foi perguntada porque elas controlavam os homens da cidade, a resposta: "porque apenas nós lhes demos à luz". Mas há aqui a ideologia do mundo antigo, também guerreira e cruel, para os padrões de hoje. Quando seus filhos partiam para à batalha, elas diziam: "Ou volte a empunhar seu escudo ou sobre ele", ou seja, vença ou volte morto procurando triunfar. De certa sorte, elas pertetuavam para as novas gerações os mitos, as razões de estado de Esparta e o dever do cidadão com relação à cidade. Deve-se ressaltar que, na antiguidade, era tão perigoso para mulher ter filhos quanto para um homem ir à guerra, ambos poderiam morrer nessas operações. Logo, deve ser iguais perante à cidade. Parabéns e desculpe se sou excessivo nas minhas observações. Continue!
Paulo, amei o seu comentário com fundo histórico. Verdade, somente os guardiães não teriam propriedade privada. E que linda essa visão espartana, mesmo que para nós a sua completude pareça um pouco dura - tbm não estávamos lá pra entender o que passavam, é bonito que valorizem mais a cidade (o todo) aos interesses pessoais de cada um. Obrigada por compartilhar conosco. Um abraço!
Para mim, esse capítulo é mais viajado e irreal, se considerarmos a ideia do Estado Platônico ao pé da letra. É a negação do que é o comportamento humano padrão, sem o esforço das virtudes, o que representa uma escala absoluta da população.
Like princesa, ótimo vídeo gatinha.
Muito bom comentário sobre a República. Só há de se enfatizar o fato de que apenas os guardas não teriam propriedade privada, o resto, o hoi polloi, o povo em geral, teria-a. Quanto às mulheres, creio que Platão se inspira nas espartanas. Era notório que nessa cidade as mulheres tinham uma relevância imensa. Diz a lenda que uma espartana foi perguntada porque elas controlavam os homens da cidade, a resposta: "porque apenas nós lhes demos à luz". Mas há aqui a ideologia do mundo antigo, também guerreira e cruel, para os padrões de hoje. Quando seus filhos partiam para à batalha, elas diziam: "Ou volte a empunhar seu escudo ou sobre ele", ou seja, vença ou volte morto procurando triunfar. De certa sorte, elas pertetuavam para as novas gerações os mitos, as razões de estado de Esparta e o dever do cidadão com relação à cidade. Deve-se ressaltar que, na antiguidade, era tão perigoso para mulher ter filhos quanto para um homem ir à guerra, ambos poderiam morrer nessas operações. Logo, deve ser iguais perante à cidade.
Parabéns e desculpe se sou excessivo nas minhas observações. Continue!
Paulo, amei o seu comentário com fundo histórico. Verdade, somente os guardiães não teriam propriedade privada. E que linda essa visão espartana, mesmo que para nós a sua completude pareça um pouco dura - tbm não estávamos lá pra entender o que passavam, é bonito que valorizem mais a cidade (o todo) aos interesses pessoais de cada um. Obrigada por compartilhar conosco. Um abraço!
Para mim, esse capítulo é mais viajado e irreal, se considerarmos a ideia do Estado Platônico ao pé da letra. É a negação do que é o comportamento humano padrão, sem o esforço das virtudes, o que representa uma escala absoluta da população.