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Penso no seguinte: Fazer um bom ensino fundamental e médio e/ou estudar para olimpíadas ajuda no sentido de desenvolver a capacidade de raciocinar, de abstrair etc. Falo isso porque tenho sérias dificuldades de aprendizado e culpo a minha educação básica que foi péssima.
Em resumo, se vc tem oportunidade de fazer olimpíada (seja na escola ou na graduação), FAÇA! Não existe nenhuma contra indicação sobre fazer olimpíadas, você só tem a ganhar. Pensar em problemas difíceis vai abrir sua mente, vai te fazer conhecer muita gente e vai agregar muito no teu currículo. Cuidado pra não deixar a oportunidade de fazer olimpíadas passar, por achar muito difícil e não ser humilde o suficiente de ficar pensando por uma semana em um probleminha de olimpíada de ensino fundamental. Mas se vc não teve essa oportunidade, fica dboa que ainda é possível ir bem
9:07 Sobre Olimpíada VS. Bacharelado, a analogia entre com 100 m rasos e maratona é muito boa (a primeira, exige desempenho imediato a segunda, longo e constante). Agora, quanto à preparação militar VS Bacharelado, a diferença é abissal. Pra começar, o estudo de Matemática avançada exige liberdade de pensamento e questionamentos; você está trabalhando na fronteira do conhecimento. No pensamento militar, a cobrança é para que você reproduza métodos já conhecidos; pensamento novo nem é requisito, e pode até atrapalhar. Não é à toa aquela frase de que "inteligência militar" é uma contradição em termos.
@@iorguemaxwell Não vou ver o vídeo dnv mas acho que a comparação era entre pesquisa em matemática e olimpíadas, muitas vezes eu até acho que as olimpíadas são mais difíceis que o bacharelado, por exemplo eu nunca tive um treinamento muito bom para olimpíadas de matemática, mas a graduação é bem mais tranquilo (no caso as provas) pq tipo pras provas da grad você consegue a maior parte da teoria nos livros tenta fazer speedrun da lista tenta procurar uns exercícios mais complicados só pro vai que... Na olimpíadas tinha umas 20 questões algumas você conseguia resolver, outras não tinha nem ideia de como começar; eu acho que a matemática da faculdade mais legal a teoria é mais difícil mas acho que é isso, enquanto nas olimpíadas vc tinha pouco tempo pra resolver trezentas questões difíceis.
Galera, cuidado pra não por militares e olimpíadas no mesmo saco. Tem muuuuuuita diferença. Em olimpíada não tem esse algebrismo exagerado que tem nas militares, é muito mais sobre pensar
Simmm, um destaque para a matemática é o ime que é bemmm diferente da esa e da eear por exemplo, que o ime tem questões com formalismo bem mais complexo 😮
@@10nem O que tu disse é verdade, tem uma diferença entre as provas, mas não sei se formalismo é a palavra correta, não tem nada de formal na IME ITA. O máximo que se vê lá em demonstrações é fazer uma prova por Indução e olhe lá
Mas a pessoa vai criar um amadurecimento bem raciocínio, pensamentos abstratos. Isso antes de fazer uma graduação, se ela chegar la e explorar e buscar evoluir ainda mais, vai tá bem a frente sim. Outras olimpíadas, como obm, IMO, O estudante já precisar ver conteúdos do ensino superior, álgebra linear, cálculo, teoria dos números. Primeiro semestre desses caras na faculdade vão amassar e com certeza vão ser os que terão mais oportunidades nas primeiras IC's devido notas. Isso vai gerar um passo a frente em relação aos outros
Eu me sentia burro por ver uma questão olímpica/militar e não saber como resolver. Mas no curso de matemática fui percebendo que a Matemática é muito mais que uma prova do ITA ou uma olimpíada avançada. Tem coisa muito mais interessante e intrigante por aí
Continua sem saber o básico ou foi atrás de corrigir isso? Porque se um bacharel em matemática arriar pra uma questão do ITA, sinto muito, mas esse bacharel é uma piada, o que é cobrado alí é o básico, apenas um nível acima dos vestibulares médios.
@@prsgrind8794 Olá! A mensagem do meu vídeo é a seguinte: é importante cuidar das bases, mas sem se apegar demais a dificuldades específicas de testes que muitas vezes 'pesam a mão' em alguns exercícios, com o intuito de filtrar candidatos por conta da alta concorrência. É válido lembrar que provas como as do ITA, IME e olimpíadas de matemática não são, de forma alguma, a totalidade do que a matemática representa. Existem inúmeros pesquisadores e profissionais na área que dedicam suas carreiras a ramos muito mais abstratos e específicos e não têm nenhum compromisso de dominar o conteúdo ou resolver rapidamente uma questão dessas provas. E isso não os torna, de forma alguma, menos matemáticos ou 'piadas'. Além disso, muitos estudantes, ao se prepararem para esses testes, acabam focando tanto em resolver exercícios de um determinado tipo que se sentem inseguros em relação a outros temas. No meu servidor do Discord, já ouvi relatos de pessoas que se preparam para o ITA mencionando algo como: 'Cara, se eu for fazer outro tipo de prova, eu não sei se me darei bem, tipo, não manjo de matemática financeira.' Isso mostra como a especialização excessiva pode, em alguns casos, limitar a visão do estudante. E é justamente por essa característica que muitas vezes vemos relatos de pessoas se preparando para o ITA dedicando até 12 horas por dia ao estudo, enquanto outros conseguem equilibrar 4 a 6 horas de estudo por dia para vestibulares como de universidades federais/estaduais, e ainda assim têm tempo para leituras e atividades que enriquecem sua formação geral. Por isso, achei seu comentário sobre ser uma 'piada' desnecessário. A matemática é muito mais ampla que uma prova de admissão, e cada um tem seu ritmo e seu foco de estudo. Meu ponto é: as bases são essenciais, mas não se sair bem com alguns exageros que alguns exames cobram com a única finalidade de "cortar alta concorrência", não o torna menos preparado para um bacharelado em matemática. E outra, respeito e empatia são fundamentais para mantermos o ambiente de aprendizado positivo e motivador para todos.
@@lfer_mat Se eu não me engano, já vi o Diego Marques, professor da UnB, dizendo que quando questões olímpicas fogem muito da área dele, teoria dos números, ele não consegue resolver. A coisa não é tão simples assim, caro. Isso está claro no vídeo com gente tendo opiniões bastante divergentes.
@@matematicaHobby Certamente menos preparados estes alunos não são, a Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM) é um programa da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM), com participação do IMPA e dezenas de Universidades (Unicamp incluída). Do próprio site da OMB, os objetivos da olimpíada são interferir no ensino (olimpíadas movimentam alunos, professores e escolas), descobrir talentos matemáticos excepcionais e coloca-los em contato com matemáticos profissionais e instituições de pesquisa, no IMPA e em muitas instituições tá cheio de gente que veio das olimpíadas e teve o primeiro contato com um ambiente profissional de matemática exatamente por meio da OBM. ITA/IME/EFOMM cobram o básico para qualquer aluno de exatas, o foco é diferente das olimpíadas, mas não tem nada de absurdo no que é cobrado, é o currículo básico, com problemas que exigem uma maturidade e criatividade maior dos estudantes.
No final das contas, tudo depende de se você nasceu ou não um matemático, sendo as olímpiadas e livros introdutórios apenas formas de estimular o matemático que está dentro de ti. Se não nasceu, um treinamento extensivo nunca o fará matemático, pois mesmo alguém com vários ouros na IMO não necessariamente desenvolveu a capacidades que faz um matemático: criatividade aliada ao rigor. Quem avança as fronteiras do conhecimento não é aquele que consegue resolver problemas complexos em minutos, mas aquele que resolve problemas difíceis (que requerem alto nível de criatividade, que necessitam olhar para lugares onde ninguém olhou) ao longo de sua vida. Assim, analisando a produtividade intelectual ao longo da vida se tem uma métrica justa para se saber o potencial matemático de cada um. As olímpiadas podem, isso sim, auxiliar e identificar jovens talentosos em Matemática, para que se tornem futuros pesquisadores em Matemática. Isso é diferente de um matemático.
Eu ainda não entrei na faculdade, porém tenho professores que me dão aulas direcionadas a olimpíada ( PIC e POTI), e professores de matemática na escola. A principal diferença que eu vejo, não é em conhecimento puro, mas em "técnicas". Infelizmente não conheço muito a fundo meus professores da escola, em geral, sinto que meus professores de olimpíada são "mais criativos", talvez porque as aulas de olimpíada são mais livres. O que eu acho, querendo ou não, vai depender mais de Aluno para Aluno, tenho colegas que estudam para olimpíada comigo e não é todo mundo que tem a mesma mentalidade sobre as olimpíadas. Tenho colegas que fazem só para complementar seus estudos ( raro, mas as vezes nem são "de exatas"), conheço alguns que não querem seguir na área de matemática, conheço alguns que gostam mais de áreas abstratas, alguns que gostam de áreas mais "brutas", alguns que querem ser campeões internacionais, alguns professores e etc... Por fim, gostaria de dizer que quem estuda olimpíadas "pesado", geralmente ama muito o que está fazendo, é um esforço muito grande para simplesmente ser algo a "por no currículo", então do ponto de vista de quem está estudando, essa preocupação é trivial. Obs: Tem a galera que não se prende a apenas a olimpíadas de matemática, faz varias olimpíadas, de física, química, astronomia ... (Hoje em dia existe até "olímpiada do tesouro direto")
Sinto a mesma coisa sobre quem estuda pesadamente matemática olímpica. É muito sacrifício para quem realmente não ama aquilo só para fazer um currículo melhor, ganhar um dinheirinho ou conseguir umas viagens. Conheci uns caras que começaram estudando para um ITA/IME ou olimpíadas e simplesmente pararam de estudar para esse tipo de coisa e começaram a estudar diariamente para se divertir sem nem mesmo ter terminado o EM. Nesse debate estão desconsiderando que as olimpíadas são muito úteis para gerar o amor pela matemática, e que é requerido muito pensamento em olimpíadas mais fortes, pegando uma TN muito boa, por exemplo.
@@AUGUSTINHOBOMBA Também vale dizer que vai depender também do nível de aprofundamento de cada pessoa , não é como só existisse 1 Olimpíada e um nível de aprofundamento.
@@lapiseira7822 Sim. Outra coisa que não estão levando como diferença é quem usa as olimpíadas para se divertir e ganhar algumas coisas enquanto estuda o que gosta e aquela pessoa que "vive" para as olimpíadas. Normalmente é o 2° tipo que se apega a elas e acaba não gostando da abstração do ES (mesmo que tenha olimpíadas que você já precise saber conteúdos abstratos)
Já estudei pra vestibulares militares e te digo que não. A matemática na graduação é muito diferente. Mais focada na teoria (tipo provar teoremas) ou aplicar em problemas práticos (tipo na engenharia).
A questão do Renan é intessante e aqui vai uma solução : Seja I(0)=(a,b), intervalo real. Como os racionais são densos em R, existe um q(0) racional contido em I(0), ok, tome esse q(0) e considere agora o intervalo I(1)=(q(0), b), novamente tome uma racional q(1) contido em I(1) e considere o intervalo I(2)=( q(1), b), e assim sucessivamente.Observe então que q(0)
De alguma forma, essa analogia entre treinamento olímpico e matemática de pesquisa, me remete as diferenças também que existem entre a pessas que são excelentes em disciplina, mas não tão boas na lida do dia a dia de empresa ou até academia. Pois, assim como as olimpíadas, as disciplinas também são "confortáveis". São ambientes altamente controlados, que tem inicio, meio e fim bem definidos, são tempos limitados de atividade. E ser bom nisso nem sempre transpõe em ser bom na atividade profissional que são ambientes que pessoa não tem controle, tem que lidar com outros, nem tudo tem resposta, tem coisas que demora muito.
Depende muito da área de pesquisa! Álgebra, Combinatória e Geometria acho que é interessante! Mas análise os assuntos são um pouco diferentes! Minha área de pesquisa é análise e nunca cheguei nem perto de fazer olimpíada.
Eu acho que ajuda, porém, está longe de ser essencial. Estudar pra OBMEP me ajudou a despertar o pensamento lógico, mas não me ajudou em nada para aprender cálculo por exemplo. Acho que é bom participiar, pois você vai ter que dominar conceitos de algébra, o que vai te ajudar no cálculo por exemplo.
Comprei os livros algebra para leigos 1 e 2 ..... O 2 tem 1001 exercícios sem resolver so com gabarito, achei pesado o 2, acha que vale a pena ficar horas e horas resolvendo os exercicios do vol 2 so pra melhorar em concursos e na grad de engenharia? Achei o 1 muito mais pratico, ensinando mesmo os conceitos e exercícios para quem tem deficiência elementar em algebra...
Com ctz faz diferença, não só no raciocínio, como também na base matemática, já q o grande problema da maioria das pessoas são gaps no conhecimento de matemática para poder entender as matérias de nível universitário. Lembrem-se que estudamos matemática na escola não para que todos sejamos matemáticos e engenheiros mas sim para incentivar o nosso cérebro a trabalhar com raciocínio lógico e matemático, que demanda tempo e construção de habilidades. Se vc for comparar alguém que fez olimpíadas ou estudou para o Ita com alguém que só foi pra escola, o nível de raciocínio e habilidade em resolução de problemas com ctz estará anos-luz à frente de que não teve essa experiência.
EXATO! Mas tem um pessoal que acha que é perda de tempo, ou que não ajuda, o que é uma insanidade, eu NUNCA vi alguém que domina a matemática em nível olímpico com dificuldade na graduação, mas cansei de ver preguiçoso que não sabe o básico reclamando de prova, de professor, de livro, mas NUNCA, nunca indo atrás de aprender bem os assuntos.
Olha, A única diferença de Olímpiada e militares para outras coisas é a dificuldade e forma das provas e conteúdos cobrados, e só. Ser bom em provas de matemática não implica que se saiba matemática, ou melhor, ser bom em uma prova de uma área não implica que a pessoa saiba sobre a área. Devido a memória e experiência a pessoa pode simplesmente ter ficado bom "mecanicamente" nas resoluções e manteve uma boa memória. Tem pessoas que ficam extremamente eficientes em passar em determinadas provas, vestibulares ou concursos, mas fracassam quando saem dessas "zonas de conforto" justamente porque não estão acostumadas. Quem conhece a crítica de Richard Feynman não se deixa enganar por posição de um indivíduo ou msm pela sua habilidade em resolver ou recitar conceitos, pois é totalmente normal e comum ser bom em algo sem entender esse algo. Minha opinião a esse respeito é bem forte, passar em provas, ser rápido em contas ou recitar conceitos não implica em saber matemática. Uma das coisas mais chatas que acho é que se cobra que as pessoas resolvam as coisas rápidas, como se matemática se fizesse da noite para o dia, infelizmente o sistema nos cobram isso ainda mais no método avaliativo. Concordo que é provável que quem treina para olimpíadas ou vestibulares militares tenha tendência de dificuldade em pensamento matemático, pois são mais mecânicos e preocupados com a aplicação de conceitos via experiência, enquanto que o pensamento matemático envolve reflexão sobre as informações, processo lógico , estruturação dos conceitos e um pensamento fora da caixa em diversos casos. Esse papo de quem faz Olímpiada e militares se sair melhor parece quase uma comparação entre matemáticos/fisicos com os engenheiros. A diferença que vejo é só na dificuldade das provas e conteúdo cobrado, se o indivíduo aumentou o seu próprio nível buscando questões mais difíceis, fará pouca diferença se ele fazia Olímpiada ou não.
Eu ainda não terminei o médio, mas o que posso dizer é que, o único lugar em que eu vi demonstrações de teoremas, o único lugar em que vi questões mais abstratas, o único lugar onde as questões não eram puramente "mecânicas" foi em olimpíadas de matemática. Mas acho q isso diz mais sobre a educação nas escolas do que sobre a discussão.
@@lapiseira7822 muitos professores de matemática fazem demonstrações, mas nem são lembradas ou mesmo anotadas, os livros didáticos até trazem demonstrações, pelo menos nos livros que peguei enquanto estudante, sempre fui de escola pública. A questão é que a escola acaba pulando e dando a aplicação ou fórmula direta e se escolhe questões mais adequadas a esse propósito, mas o livro tá lá disponível, entretanto dificilmente o aluno após a aula o revisa , ou no comum só esperam pela aula e acabam tendo problemas. Sobre questões abstratas são bem comuns na vdd, principalmente em temas de áreas/perímetro, álgebra, geometria e trigonometria. O que não é comum e acho que seria bem difícil fazerem é cobrar demonstração de fato aos alunos, ainda mais na rede pública. Até já vi questões do tipo "mostre que" em matemática e em física, mas não lembro ter questões de demostração de teoremas propriamente, isso era mais informação dos livros e dificilmente passando em sala.
Bom, muitos dos argumentos que você usou passam bem longe da realidade, qualquer pessoa que faz provas de olimpíadas (especialmente) de matemática sabem que não há essa mecanização que você cita, elas são instigadas a pensar criativamente e não cultivam uma receita para resolver exercícios, elas sabem resolver problemas difíceis e tem senso crítico. Agora uma pergunta, um aluno comum de graduação consegue fazer questões difíceis de olimpíadas? Talvez, mas provavelmente não, as olimpíadas testam a capacidade que a pessoa tem de pensar e aí que entra essa parte importante que você falou, a grande maioria das pessoas não conseguem pensar em problemas difíceis, a maioria dos estudantes de graduação simplesmente não dão atenção pra olimpíadas pois elas exigem que deixem sua zona de conforto. É muito mais fácil criticar algo do que domina-lo. Quem sabe fazer provas pode não saber o assunto mas quem domina o assunto consegue fazer provas; o aluno de graduação médio conseguiria resolver a prova da IMO? Ainda Alunos olímpicos sabem escrever demonstrações (qualquer pessoa que queira falar um "a" sobre o assunto deveria saber o quão profundamente esse conhecimento vai) As questões de olimpíadas de verdade não focam em habilidade computacional (fazer cálculos) e sim em soluções criativas para problemas. A cada questão você precisa de uma forma diferente de usar o conhecimento, você precisa encontrar soluções inteligentes com as ferramentas já conhecidas. E o ponto mais importante; as conclusões foram feitas sobre a condição de que o aluno olímpico não estudaria pensamento matemático, o que não faz muito sentido, agora o mesmo pode ser concluído sobre condições mais razoáveis? Não tenho muito tempo para revisar o texto, peço desculpas por alguma dificuldade de compreensão causada por erros de escrita.
@@lapiseira7822sim, as questões de olimpíadas são mais abstratas e interessantes; esse pessoal não sabe do que estão falando, e simplesmente criticam olimpíadas pois ela os desafiam a transpor suas zonas de conforto. Quantos deles conseguiriam resolver questões da IMO? A maioria não gosta de pensar e preferem problemas mais tradicionais.
@@Rintauro314 Bem até o 9º ano minha escola, raramente passava da página 30 da apostila… Porém agora no ensino medio (estou em um IF) , vejo mais atenção a esses detalhes, mas nunca e nada muito aprofundado. Bem pelo menos ao meu ver as questões de “mostre que” em olimpíadas são bem presentes , quando é dado em projetos de olimpíadas ou em portais de estudo mesmo , boa parte das vezes é pedido o “mostre que” antes deles de fato te “mostrarem que”, principalmente em teoremas de geometria, e alguns de teoria dos números.
Amigo o ITA e outros concursos militares funcionam como um vestibular as questões devem ser objetivas, não faz sentido comparar com os assuntos filosóficos tratados durante a graduação. E Toda lógica e raciocínio matemático aprendido seja nas olimpíadas ou estudando para concursos é aproveitado quando do estudo de assuntos mais abstratos.
Muito bom o vídeo! Queria que vc falasse mais sobre esses testes de vestibulares, como naquele vídeo em que você falou que o processo mecânico de “como faz?” importa mais do que entender de onde vem, seja pra realizar um vestibular ou até mesmo testes na graduação. Sempre achei esse método muito tedioso e raso para se aplicar, mas é isso que perdura nos ensinos até nas gerações de hj e pelo tempo corrido a gnt acaba buscando entender somente o processo mecânico msm. Enfim, como separar esses estudos? Para um autodidata, qual momento a gnt deve parar e olhar pro assunto com mais calma e realmente estudar a matemática atrás do processo?
Obs: Esse “tempo corrido” eu n falo somente dos vestibulares, mas também as grades que acabam com a criatividade de muitas pessoas e limita o pensamento matemático, pq infelizmente o que somente importa pro sistema é ter profissionais capacitados para a indústria. Isso daria um bom vídeo tbm, abraço!
É um belo cope, mas o aluno médio do ITA é superior em conhecimento e profundidade em assuntos básicos do que qualquer outro aluno de graduação de federal. É importante não tirar mérito de quem tem.
Aí não faz nenhuma diferença, só importa o teu gosto. Se tu gosta, assim como eu, de pensar em problemas muito difíceis de matemática, olimpíadas é legal. Mas se vc não se importa muito com isso, tipo o Cloves, da pra ficar numa abordagem mais teórica, Afinal é só um hobby pra vc
@@arantejeff64642A "abordagem teórica", ou melhor, a pesquisa em matemática também tem seus problemas difíceis (óbvio). A diferença é que nas olimpíadas você sabe que existem soluções para os problemas e que elas podem ser encontradas em um tempo curto. Na pesquisa a dinâmica é mais lenta, pois é super normal você ficar meses ou anos em um mesmo problema sem sequer saber se a solução do mesmo existe ou se suas ideias estão indo em uma direção interessante matematicamente.
Olimpíada só faz diferença porque geralmente quem estuda para ela, domina a matemática básica, e o pessoal que entra pelo Enem e só estudaram pra ele, muitas vezes não dominaram a base matemática. No mais, o curso nivela todo mundo que está no curso superior, independente de olimpíada ou não.
Errado, existe muita gente que domina a matemática básica e não faz olimpíada e alunos olímpicos se diferenciam pous dominam muito mais do que a "matemática básica", eu diria que eles tem poderes além dos sonhos mais ousados da maioria (wildest dreams) Eles tem a capacidade de pensar.
Tu tá enganado, olimpíadas faz muita diferença em relação a quem não tinha nenhuma base prévia. Logo nas primeiras aulas teu professor da faculdade vai fazer uma prova por Indução, o cara de olimpíada já faz isso 1000x, quem só veio do ensino médio vai ficar com o cérebro escorrendo pelo ouvido
@@Lordofbetrayal-ge5tj Isso é maluquice, um cara que faz olimpíada se prepara, estuda sério, se aprofunda, vamos parar de tirar o mérito de quem tem, de quem foi atrás e genuinamente se interessou desde cedo pelo assunto. O quer mais tem no primeiro ano do bacharelado em matemática é aluno ruim, que não passaria em nenhum outro curso, que entra com nota mínima pela pouca concorrência e só leva pau no curso, uns caem fora, outros demoram mais e enrolam por anos antes de partir frustrados e cheios de recalque.
BULLSHIT, a OBM tem objetivos óbvios, do próprio site da olimpíada: A OBM tem como objetivos principais: Interferir decisivamente na melhoria do ensino da Matemática no Brasil, aprimorando alunos e professores por meio da participação em olimpíadas; Descobrir jovens com talento matemático excepcional e colocá-los em contato com matemáticos profissionais e instituições de pesquisa de alto nível, propiciando condições favoráveis para a formação e o desenvolvimento de uma carreira de pesquisa; Selecionar e treinar os estudantes que representarão o Brasil em olimpíadas internacionais de Matemática, a partir do seu desempenho na OBM; Apoiar as competições regionais de Matemática em todo o Brasil; Organizar competições internacionais de Matemática sediadas no Brasil.
@@Lordofbetrayal-ge5tj eles dominam mais a base, conseguem mais se sair bem em manipulações algébricas e resolver problemas, mas quando se trata de pensamento abstrato para se sair bem em disciplinas um pouco mais complexas, eles não se saem bem. O motivo disso é que as graduações não tem por objetivo, resolver problemas, mas sim ensinar matemática abstrata e ter uma base ali de pensamento abstrato. A maioria odeiam análise real e álgebra abstrata.
Olá clóvis. Primeiramente, queria dizer que estou feliz com sua decisão de iniciar a graduação em um bacharelado de matemática, vc realmente tem um amor mt grande pela área. Seu canal é excelente. Bem, eu sou um calouro do curso de bacharelado em mat. Praticamente nunca tive oportunidade de participar de olimpíadas, exceto ano passado, já que minha escola nunca inscrevia nessas competições. Minha escola disse que ocorreu um problema nos correios quando foram enviar, ent fiquei de fora. Pelo que li no regulamento, eu meio que tava passado automaticamente, ja que fui a única pessoa do nível 3 que fez a prova (a primeira fase da obmep é uma competição interna), além de que eu acertei várias questões. Por terem dito isso do correio, eu fiquei bem frustrado, pq mesmo q eu n ganhasse nada na segunda fase, queria poder fazer, e n simplesmente ser eliminado sem nem ter chance e por algo que n era minha culpa. Pesquisando sobre, percebi que aquilo era algo que eu teria gostado muito caso eu tivesse participado quando era mais novo, além de abrir excelentes oportunidades. Infelizmente, ja tinha terminado a escola, ent pensei que já n tinha mais nada relacionado à isso. Certo dia, encontrei uma pergunta no quora sobre olimpíadas universitárias. Me interessei bastante, já que agr n haveria desculpa pra n participar, e ent comecei a pesquisar mt sobre esse mundo da matemática olímpica. Tendo esclarecido isso, tudo que direi aqui será baseado na experiência que eu tive dps de conhecer pessoas e pesquisar bastante sobre o assunto, mas que fique bem claro que eu sou um completo novato nesse mundo olímpico, e farei minha primeira olimpíada de matemática de forma séria no próximo ano( a olimpíada elon lages de lima). As olimpíadas de matemática oferecem uma vantagem excepcional no começo do curso, como vc msm disse. Excepcional mesmo. Alunos olímpicos já entram sabendo muitas coisas, principalmente de combinatória e teoria dos números. Além do conhecimento, a vantagem no quesito "raciocínio" é abismal tbm. Olimpíadas n treinam apenas vc "resolver questões", mas tbm "obriga" vc a realmente entender as coisas. Alunos olímpicos já entram sendo EXCELENTES em demonstrações. Em questão dos militares, há uma vantagem por conta da base de um aluno militar ser bem superior à base de um aluno médio que tá iniciando, ent eu acho que tbm te dá bastante vantagem no início. Mas, ainda que haja essa vantagem no "conhecimento básico", n tem mt comparação com um aluno nível OBM. Além das questões olímpicas exigirem um pensamento bem mais criativo, a própria estrutura da prova já prepara bem mais pra uma graduação do que uma prova militar. Outro ponto importante é o conhecimento, embora esse ponto n seja tãooo diferente quanto os outros dois(se comparar com os vestibulares militares pesados), mas ainda há uma certa diferença. Outro ponto EXTREMAMENTE importante ao meu ver, é a questão da dedicação. Alunos olímpicos já estão acostumados a dedicarem MT tempo aos estudos, coisa que a maioria dos alunos médios n estão acostumados( pelo menos no início). Sobre abstração, de fato há uma diferença, mas ainda assim, acredito que alunos olímpicos tbm possuam vantagem pelos motivos citados anteriormente. Por sinal, vc citou análise e álgebra abstrata. Bem, eu definitivamente n sou a melhor pessoa pra opinar sobre, já que n tenho um conhecimento sólido nessas áreas. Tbm to longe de conseguir um bom desempenho em alguma olimpíada universitária no meu estado atual. Mas, as olimpíadas universitárias tbm cobram análise e álgebra abstrata, porém n faço ideia de como é cobrado. Mas, faz parte das olimpíadas universitárias sim. O que eu sei que n faz, é geometria diferencial e topologia, isso realmente n cai nem em olimpíadas universitárias. E é claro, mts alunos que foram olímpicos no ensino médio continuam sendo na faculdade, ent tem esse ponto aí tbm. Dito isso, n é pq vc n participou de olimpíadas que vc n será um bom pesquisador. Achei a comparação entre 100 m e maratonas perfeita. Essa "diferença" entre um aluno "médio" e um aluno olímpico n é algo que sempre irá se manter tbm. Um aluno olímpico tbm n necessariamente será o melhor pesquisador ou o melhor estudante, mas é quase certeza que ele será um dos melhores.
Cara, eu sou louco pra comprar esse "Um convite à matemática" mas tô durão e desempregado, já procurei em pdf e até hoje só achei o sumário kkkkkkkkkkk
Do próprio site da OBM, podemos verificar que um dos objetivos da OBM é "descobrir jovens com talento matemático excepcional e colocá-los em contato com matemáticos profissionais e instituições de pesquisa de alto nível, propiciando condições favoráveis para a formação e o desenvolvimento de uma carreira de pesquisa". Logo, esse pessoal reclamando de uma iniciativa de matemáticos profissionais em fomentar o interesse, curiosidade e o contato de jovens com instituições de pesquisa em matemática é algo sem NENHUM fundamento. Parece coisa daqueles alunos que estão indo mal no curso e colocam a culpa no professor, no livro, na universidade, mas nunca refletem sobre o que estudam ou se de fato estudam...
Olá! Tudo bem? Acho que houve um mal-entendido, e talvez eu não tenha sido claro no vídeo. Se você assistiu ao vídeo completo, percebeu que eu mesmo disse que gostaria de ter participado das olimpíadas de matemática e que incentivaria meus filhos a fazerem o mesmo. A intenção do vídeo não é desmerecer esse trabalho tão importante. Pelo contrário, reconheço o valor das olimpíadas e dos esforços para descobrir e promover jovens talentos. A ideia foi trazer uma mensagem de "consolo" para aqueles que, por algum motivo, não puderam participar dessas competições. Eu, por exemplo, só me apaixonei pela matemática aos 30 anos. Entendo que há uma valorização, e até certa bajulação, justa dos medalhistas olímpicos, mas, às vezes, isso pode fazer com que quem não participou sinta que está em desvantagem. O que quis dizer no vídeo é que, de acordo com alguns professores, se você é um aluno dedicado, cuida dos fundamentos e tem boas notas na graduação, não ter feito olimpíadas não é algo que vai te limitar. Em determinado ponto da jornada acadêmica, a diferença pode até se anular. Quando chegamos na fase de pesquisa, por exemplo, o tipo de preparação que se espera é bem diferente. As olimpíadas e a pesquisa são atividades diametralmente opostas, e essa adaptação será necessária para todos, medalhistas ou não. Isso é algo que ouvi de um professor do IMPA e quis compartilhar. Espero que essa explicação tenha esclarecido minha mensagem!
Só para te ajudar a entender melhor meu ponto, segue um concelho do Terence Tao (um dos maiores matemáticos vivos e medalhistas): "As competições de matemática também demonstram que a matemática não é apenas sobre notas e exames . Mas as competições de matemática são atividades muito diferentes do aprendizado matemático ou da pesquisa matemática... Além disso, o tipo “clássico” de matemática que você aprende ao resolver problemas de olimpíadas (por exemplo, geometria euclidiana, teoria elementar dos números, etc.) pode parecer dramaticamente diferente da matemática “moderna” que você aprende na graduação e na pós-graduação". - *Advice on mathematics competitions*
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Penso no seguinte: Fazer um bom ensino fundamental e médio e/ou estudar para olimpíadas ajuda no sentido de desenvolver a capacidade de raciocinar, de abstrair etc. Falo isso porque tenho sérias dificuldades de aprendizado e culpo a minha educação básica que foi péssima.
ajudaria,mas sempre dar para recuperar os estudos,o que não falta são aulas,livros,provas etc na internet
Em resumo, se vc tem oportunidade de fazer olimpíada (seja na escola ou na graduação), FAÇA! Não existe nenhuma contra indicação sobre fazer olimpíadas, você só tem a ganhar. Pensar em problemas difíceis vai abrir sua mente, vai te fazer conhecer muita gente e vai agregar muito no teu currículo. Cuidado pra não deixar a oportunidade de fazer olimpíadas passar, por achar muito difícil e não ser humilde o suficiente de ficar pensando por uma semana em um probleminha de olimpíada de ensino fundamental. Mas se vc não teve essa oportunidade, fica dboa que ainda é possível ir bem
9:07 Sobre Olimpíada VS. Bacharelado, a analogia entre com 100 m rasos e maratona é muito boa (a primeira, exige desempenho imediato a segunda, longo e constante).
Agora, quanto à preparação militar VS Bacharelado, a diferença é abissal. Pra começar, o estudo de Matemática avançada exige liberdade de pensamento e questionamentos; você está trabalhando na fronteira do conhecimento. No pensamento militar, a cobrança é para que você reproduza métodos já conhecidos; pensamento novo nem é requisito, e pode até atrapalhar.
Não é à toa aquela frase de que "inteligência militar" é uma contradição em termos.
@@iorguemaxwell Não vou ver o vídeo dnv mas acho que a comparação era entre pesquisa em matemática e olimpíadas, muitas vezes eu até acho que as olimpíadas são mais difíceis que o bacharelado, por exemplo eu nunca tive um treinamento muito bom para olimpíadas de matemática, mas a graduação é bem mais tranquilo (no caso as provas) pq tipo pras provas da grad você consegue a maior parte da teoria nos livros tenta fazer speedrun da lista tenta procurar uns exercícios mais complicados só pro vai que...
Na olimpíadas tinha umas 20 questões algumas você conseguia resolver, outras não tinha nem ideia de como começar; eu acho que a matemática da faculdade mais legal a teoria é mais difícil mas acho que é isso, enquanto nas olimpíadas vc tinha pouco tempo pra resolver trezentas questões difíceis.
Galera, cuidado pra não por militares e olimpíadas no mesmo saco. Tem muuuuuuita diferença. Em olimpíada não tem esse algebrismo exagerado que tem nas militares, é muito mais sobre pensar
Simmm, um destaque para a matemática é o ime que é bemmm diferente da esa e da eear por exemplo, que o ime tem questões com formalismo bem mais complexo 😮
@@10nem O que tu disse é verdade, tem uma diferença entre as provas, mas não sei se formalismo é a palavra correta, não tem nada de formal na IME ITA. O máximo que se vê lá em demonstrações é fazer uma prova por Indução e olhe lá
@@arantejeff64642 eu digo no campo daas provas militares... Mas pra fazer matemática valendo não se compara
que estilo de video divertido, em vez de abrir telas e desenhar no computador fazer assim é bem mais dinamico
Mas a pessoa vai criar um amadurecimento bem raciocínio, pensamentos abstratos. Isso antes de fazer uma graduação, se ela chegar la e explorar e buscar evoluir ainda mais, vai tá bem a frente sim. Outras olimpíadas, como obm, IMO, O estudante já precisar ver conteúdos do ensino superior, álgebra linear, cálculo, teoria dos números. Primeiro semestre desses caras na faculdade vão amassar e com certeza vão ser os que terão mais oportunidades nas primeiras IC's devido notas. Isso vai gerar um passo a frente em relação aos outros
Eu me sentia burro por ver uma questão olímpica/militar e não saber como resolver. Mas no curso de matemática fui percebendo que a Matemática é muito mais que uma prova do ITA ou uma olimpíada avançada. Tem coisa muito mais interessante e intrigante por aí
Continua sem saber o básico ou foi atrás de corrigir isso?
Porque se um bacharel em matemática arriar pra uma questão do ITA, sinto muito, mas esse bacharel é uma piada, o que é cobrado alí é o básico, apenas um nível acima dos vestibulares médios.
@@prsgrind8794 eu não sou bacharel e nem sou formado ainda, gênio
@@prsgrind8794 Olá! A mensagem do meu vídeo é a seguinte: é importante cuidar das bases, mas sem se apegar demais a dificuldades específicas de testes que muitas vezes 'pesam a mão' em alguns exercícios, com o intuito de filtrar candidatos por conta da alta concorrência.
É válido lembrar que provas como as do ITA, IME e olimpíadas de matemática não são, de forma alguma, a totalidade do que a matemática representa. Existem inúmeros pesquisadores e profissionais na área que dedicam suas carreiras a ramos muito mais abstratos e específicos e não têm nenhum compromisso de dominar o conteúdo ou resolver rapidamente uma questão dessas provas. E isso não os torna, de forma alguma, menos matemáticos ou 'piadas'.
Além disso, muitos estudantes, ao se prepararem para esses testes, acabam focando tanto em resolver exercícios de um determinado tipo que se sentem inseguros em relação a outros temas. No meu servidor do Discord, já ouvi relatos de pessoas que se preparam para o ITA mencionando algo como: 'Cara, se eu for fazer outro tipo de prova, eu não sei se me darei bem, tipo, não manjo de matemática financeira.' Isso mostra como a especialização excessiva pode, em alguns casos, limitar a visão do estudante.
E é justamente por essa característica que muitas vezes vemos relatos de pessoas se preparando para o ITA dedicando até 12 horas por dia ao estudo, enquanto outros conseguem equilibrar 4 a 6 horas de estudo por dia para vestibulares como de universidades federais/estaduais, e ainda assim têm tempo para leituras e atividades que enriquecem sua formação geral.
Por isso, achei seu comentário sobre ser uma 'piada' desnecessário. A matemática é muito mais ampla que uma prova de admissão, e cada um tem seu ritmo e seu foco de estudo. Meu ponto é: as bases são essenciais, mas não se sair bem com alguns exageros que alguns exames cobram com a única finalidade de "cortar alta concorrência", não o torna menos preparado para um bacharelado em matemática.
E outra, respeito e empatia são fundamentais para mantermos o ambiente de aprendizado positivo e motivador para todos.
@@lfer_mat Se eu não me engano, já vi o Diego Marques, professor da UnB, dizendo que quando questões olímpicas fogem muito da área dele, teoria dos números, ele não consegue resolver. A coisa não é tão simples assim, caro. Isso está claro no vídeo com gente tendo opiniões bastante divergentes.
@@matematicaHobby Certamente menos preparados estes alunos não são, a Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM) é um programa da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM), com participação do IMPA e dezenas de Universidades (Unicamp incluída).
Do próprio site da OMB, os objetivos da olimpíada são interferir no ensino (olimpíadas movimentam alunos, professores e escolas), descobrir talentos matemáticos excepcionais e coloca-los em contato com matemáticos profissionais e instituições de pesquisa, no IMPA e em muitas instituições tá cheio de gente que veio das olimpíadas e teve o primeiro contato com um ambiente profissional de matemática exatamente por meio da OBM.
ITA/IME/EFOMM cobram o básico para qualquer aluno de exatas, o foco é diferente das olimpíadas, mas não tem nada de absurdo no que é cobrado, é o currículo básico, com problemas que exigem uma maturidade e criatividade maior dos estudantes.
No final das contas, tudo depende de se você nasceu ou não um matemático, sendo as olímpiadas e livros introdutórios apenas formas de estimular o matemático que está dentro de ti.
Se não nasceu, um treinamento extensivo nunca o fará matemático, pois mesmo alguém com vários ouros na IMO não necessariamente desenvolveu a capacidades que faz um matemático: criatividade aliada ao rigor.
Quem avança as fronteiras do conhecimento não é aquele que consegue resolver problemas complexos em minutos, mas aquele que resolve problemas difíceis (que requerem alto nível de criatividade, que necessitam olhar para lugares onde ninguém olhou) ao longo de sua vida. Assim, analisando a produtividade intelectual ao longo da vida se tem uma métrica justa para se saber o potencial matemático de cada um.
As olímpiadas podem, isso sim, auxiliar e identificar jovens talentosos em Matemática, para que se tornem futuros pesquisadores em Matemática. Isso é diferente de um matemático.
raidateuku kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Eu ainda não entrei na faculdade, porém tenho professores que me dão aulas direcionadas a olimpíada ( PIC e POTI), e professores de matemática na escola. A principal diferença que eu vejo, não é em conhecimento puro, mas em "técnicas". Infelizmente não conheço muito a fundo meus professores da escola, em geral, sinto que meus professores de olimpíada são "mais criativos", talvez porque as aulas de olimpíada são mais livres.
O que eu acho, querendo ou não, vai depender mais de Aluno para Aluno, tenho colegas que estudam para olimpíada comigo e não é todo mundo que tem a mesma mentalidade sobre as olimpíadas. Tenho colegas que fazem só para complementar seus estudos ( raro, mas as vezes nem são "de exatas"), conheço alguns que não querem seguir na área de matemática, conheço alguns que gostam mais de áreas abstratas, alguns que gostam de áreas mais "brutas", alguns que querem ser campeões internacionais, alguns professores e etc...
Por fim, gostaria de dizer que quem estuda olimpíadas "pesado", geralmente ama muito o que está fazendo, é um esforço muito grande para simplesmente ser algo a "por no currículo", então do ponto de vista de quem está estudando, essa preocupação é trivial.
Obs: Tem a galera que não se prende a apenas a olimpíadas de matemática, faz varias olimpíadas, de física, química, astronomia ...
(Hoje em dia existe até "olímpiada do tesouro direto")
Sinto a mesma coisa sobre quem estuda pesadamente matemática olímpica. É muito sacrifício para quem realmente não ama aquilo só para fazer um currículo melhor, ganhar um dinheirinho ou conseguir umas viagens. Conheci uns caras que começaram estudando para um ITA/IME ou olimpíadas e simplesmente pararam de estudar para esse tipo de coisa e começaram a estudar diariamente para se divertir sem nem mesmo ter terminado o EM. Nesse debate estão desconsiderando que as olimpíadas são muito úteis para gerar o amor pela matemática, e que é requerido muito pensamento em olimpíadas mais fortes, pegando uma TN muito boa, por exemplo.
@@AUGUSTINHOBOMBA Também vale dizer que vai depender também do nível de aprofundamento de cada pessoa , não é como só existisse 1 Olimpíada e um nível de aprofundamento.
@@lapiseira7822 Sim.
Outra coisa que não estão levando como diferença é quem usa as olimpíadas para se divertir e ganhar algumas coisas enquanto estuda o que gosta e aquela pessoa que "vive" para as olimpíadas. Normalmente é o 2° tipo que se apega a elas e acaba não gostando da abstração do ES (mesmo que tenha olimpíadas que você já precise saber conteúdos abstratos)
Já estudei pra vestibulares militares e te digo que não.
A matemática na graduação é muito diferente. Mais focada na teoria (tipo provar teoremas) ou aplicar em problemas práticos (tipo na engenharia).
A questão do Renan é intessante e aqui vai uma solução : Seja I(0)=(a,b), intervalo real. Como os racionais são densos em R, existe um q(0) racional contido em I(0), ok, tome esse q(0) e considere agora o intervalo I(1)=(q(0), b), novamente tome uma racional q(1) contido em I(1) e considere o intervalo I(2)=( q(1), b), e assim sucessivamente.Observe então que q(0)
Professor, poderia recomendar algum livro sobre a parte de aplicações do tripé do Elon?
De alguma forma, essa analogia entre treinamento olímpico e matemática de pesquisa, me remete as diferenças também que existem entre a pessas que são excelentes em disciplina, mas não tão boas na lida do dia a dia de empresa ou até academia. Pois, assim como as olimpíadas, as disciplinas também são "confortáveis". São ambientes altamente controlados, que tem inicio, meio e fim bem definidos, são tempos limitados de atividade. E ser bom nisso nem sempre transpõe em ser bom na atividade profissional que são ambientes que pessoa não tem controle, tem que lidar com outros, nem tudo tem resposta, tem coisas que demora muito.
É óbvio que ajuda.
Depende muito da área de pesquisa!
Álgebra, Combinatória e Geometria acho que é interessante!
Mas análise os assuntos são um pouco diferentes!
Minha área de pesquisa é análise e nunca cheguei nem perto de fazer olimpíada.
Eu acho que ajuda, porém, está longe de ser essencial. Estudar pra OBMEP me ajudou a despertar o pensamento lógico, mas não me ajudou em nada para aprender cálculo por exemplo. Acho que é bom participiar, pois você vai ter que dominar conceitos de algébra, o que vai te ajudar no cálculo por exemplo.
Comprei os livros algebra para leigos 1 e 2 ..... O 2 tem 1001 exercícios sem resolver so com gabarito, achei pesado o 2, acha que vale a pena ficar horas e horas resolvendo os exercicios do vol 2 so pra melhorar em concursos e na grad de engenharia? Achei o 1 muito mais pratico, ensinando mesmo os conceitos e exercícios para quem tem deficiência elementar em algebra...
Com ctz faz diferença, não só no raciocínio, como também na base matemática, já q o grande problema da maioria das pessoas são gaps no conhecimento de matemática para poder entender as matérias de nível universitário. Lembrem-se que estudamos matemática na escola não para que todos sejamos matemáticos e engenheiros mas sim para incentivar o nosso cérebro a trabalhar com raciocínio lógico e matemático, que demanda tempo e construção de habilidades. Se vc for comparar alguém que fez olimpíadas ou estudou para o Ita com alguém que só foi pra escola, o nível de raciocínio e habilidade em resolução de problemas com ctz estará anos-luz à frente de que não teve essa experiência.
EXATO!
Mas tem um pessoal que acha que é perda de tempo, ou que não ajuda, o que é uma insanidade, eu NUNCA vi alguém que domina a matemática em nível olímpico com dificuldade na graduação, mas cansei de ver preguiçoso que não sabe o básico reclamando de prova, de professor, de livro, mas NUNCA, nunca indo atrás de aprender bem os assuntos.
Eu, nada a acrescentar! So elogios!
Olha, A única diferença de Olímpiada e militares para outras coisas é a dificuldade e forma das provas e conteúdos cobrados, e só.
Ser bom em provas de matemática não implica que se saiba matemática, ou melhor, ser bom em uma prova de uma área não implica que a pessoa saiba sobre a área.
Devido a memória e experiência a pessoa pode simplesmente ter ficado bom "mecanicamente" nas resoluções e manteve uma boa memória.
Tem pessoas que ficam extremamente eficientes em passar em determinadas provas, vestibulares ou concursos, mas fracassam quando saem dessas "zonas de conforto" justamente porque não estão acostumadas.
Quem conhece a crítica de Richard Feynman não se deixa enganar por posição de um indivíduo ou msm pela sua habilidade em resolver ou recitar conceitos, pois é totalmente normal e comum ser bom em algo sem entender esse algo.
Minha opinião a esse respeito é bem forte, passar em provas, ser rápido em contas ou recitar conceitos não implica em saber matemática.
Uma das coisas mais chatas que acho é que se cobra que as pessoas resolvam as coisas rápidas, como se matemática se fizesse da noite para o dia, infelizmente o sistema nos cobram isso ainda mais no método avaliativo.
Concordo que é provável que quem treina para olimpíadas ou vestibulares militares tenha tendência de dificuldade em pensamento matemático, pois são mais mecânicos e preocupados com a aplicação de conceitos via experiência, enquanto que o pensamento matemático envolve reflexão sobre as informações, processo lógico , estruturação dos conceitos e um pensamento fora da caixa em diversos casos.
Esse papo de quem faz Olímpiada e militares se sair melhor parece quase uma comparação entre matemáticos/fisicos com os engenheiros.
A diferença que vejo é só na dificuldade das provas e conteúdo cobrado, se o indivíduo aumentou o seu próprio nível buscando questões mais difíceis, fará pouca diferença se ele fazia Olímpiada ou não.
Eu ainda não terminei o médio, mas o que posso dizer é que, o único lugar em que eu vi demonstrações de teoremas, o único lugar em que vi questões mais abstratas, o único lugar onde as questões não eram puramente "mecânicas" foi em olimpíadas de matemática. Mas acho q isso diz mais sobre a educação nas escolas do que sobre a discussão.
@@lapiseira7822 muitos professores de matemática fazem demonstrações, mas nem são lembradas ou mesmo anotadas, os livros didáticos até trazem demonstrações, pelo menos nos livros que peguei enquanto estudante, sempre fui de escola pública.
A questão é que a escola acaba pulando e dando a aplicação ou fórmula direta e se escolhe questões mais adequadas a esse propósito, mas o livro tá lá disponível, entretanto dificilmente o aluno após a aula o revisa , ou no comum só esperam pela aula e acabam tendo problemas.
Sobre questões abstratas são bem comuns na vdd, principalmente em temas de áreas/perímetro, álgebra, geometria e trigonometria.
O que não é comum e acho que seria bem difícil fazerem é cobrar demonstração de fato aos alunos, ainda mais na rede pública. Até já vi questões do tipo "mostre que" em matemática e em física, mas não lembro ter questões de demostração de teoremas propriamente, isso era mais informação dos livros e dificilmente passando em sala.
Bom, muitos dos argumentos que você usou passam bem longe da realidade, qualquer pessoa que faz provas de olimpíadas (especialmente) de matemática sabem que não há essa mecanização que você cita, elas são instigadas a pensar criativamente e não cultivam uma receita para resolver exercícios, elas sabem resolver problemas difíceis e tem senso crítico.
Agora uma pergunta, um aluno comum de graduação consegue fazer questões difíceis de olimpíadas?
Talvez, mas provavelmente não, as olimpíadas testam a capacidade que a pessoa tem de pensar e aí que entra essa parte importante que você falou, a grande maioria das pessoas não conseguem pensar em problemas difíceis, a maioria dos estudantes de graduação simplesmente não dão atenção pra olimpíadas pois elas exigem que deixem sua zona de conforto.
É muito mais fácil criticar algo do que domina-lo.
Quem sabe fazer provas pode não saber o assunto mas quem domina o assunto consegue fazer provas; o aluno de graduação médio conseguiria resolver a prova da IMO?
Ainda
Alunos olímpicos sabem escrever demonstrações (qualquer pessoa que queira falar um "a" sobre o assunto deveria saber o quão profundamente esse conhecimento vai)
As questões de olimpíadas de verdade não focam em habilidade computacional (fazer cálculos) e sim em soluções criativas para problemas.
A cada questão você precisa de uma forma diferente de usar o conhecimento, você precisa encontrar soluções inteligentes com as ferramentas já conhecidas.
E o ponto mais importante; as conclusões foram feitas sobre a condição de que o aluno olímpico não estudaria pensamento matemático, o que não faz muito sentido, agora o mesmo pode ser concluído sobre condições mais razoáveis?
Não tenho muito tempo para revisar o texto, peço desculpas por alguma dificuldade de compreensão causada por erros de escrita.
@@lapiseira7822sim, as questões de olimpíadas são mais abstratas e interessantes; esse pessoal não sabe do que estão falando, e simplesmente criticam olimpíadas pois ela os desafiam a transpor suas zonas de conforto.
Quantos deles conseguiriam resolver questões da IMO?
A maioria não gosta de pensar e preferem problemas mais tradicionais.
@@Rintauro314 Bem até o 9º ano minha escola, raramente passava da página 30 da apostila… Porém agora no ensino medio (estou em um IF) , vejo mais atenção a esses detalhes, mas nunca e nada muito aprofundado. Bem pelo menos ao meu ver as questões de “mostre que” em olimpíadas são bem presentes , quando é dado em projetos de olimpíadas ou em portais de estudo mesmo , boa parte das vezes é pedido o “mostre que” antes deles de fato te “mostrarem que”, principalmente em teoremas de geometria, e alguns de teoria dos números.
Amigo o ITA e outros concursos militares funcionam como um vestibular as questões devem ser objetivas, não faz sentido comparar com os assuntos filosóficos tratados durante a graduação. E Toda lógica e raciocínio matemático aprendido seja nas olimpíadas ou estudando para concursos é aproveitado quando do estudo de assuntos mais abstratos.
Top.
Muito bom o vídeo! Queria que vc falasse mais sobre esses testes de vestibulares, como naquele vídeo em que você falou que o processo mecânico de “como faz?” importa mais do que entender de onde vem, seja pra realizar um vestibular ou até mesmo testes na graduação. Sempre achei esse método muito tedioso e raso para se aplicar, mas é isso que perdura nos ensinos até nas gerações de hj e pelo tempo corrido a gnt acaba buscando entender somente o processo mecânico msm. Enfim, como separar esses estudos? Para um autodidata, qual momento a gnt deve parar e olhar pro assunto com mais calma e realmente estudar a matemática atrás do processo?
Obs: Esse “tempo corrido” eu n falo somente dos vestibulares, mas também as grades que acabam com a criatividade de muitas pessoas e limita o pensamento matemático, pq infelizmente o que somente importa pro sistema é ter profissionais capacitados para a indústria. Isso daria um bom vídeo tbm, abraço!
É um belo cope, mas o aluno médio do ITA é superior em conhecimento e profundidade em assuntos básicos do que qualquer outro aluno de graduação de federal.
É importante não tirar mérito de quem tem.
@@prsgrind8794 Quem tá tirando mérito de alguém aqui?
2024
E pra quem não é da matemática e não tem pretensão em se tornar matemático, qual abordagem vocês acham a mais adequada?
Aí não faz nenhuma diferença, só importa o teu gosto. Se tu gosta, assim como eu, de pensar em problemas muito difíceis de matemática, olimpíadas é legal. Mas se vc não se importa muito com isso, tipo o Cloves, da pra ficar numa abordagem mais teórica, Afinal é só um hobby pra vc
@@arantejeff64642 obrigado
@@arantejeff64642A "abordagem teórica", ou melhor, a pesquisa em matemática também tem seus problemas difíceis (óbvio). A diferença é que nas olimpíadas você sabe que existem soluções para os problemas e que elas podem ser encontradas em um tempo curto. Na pesquisa a dinâmica é mais lenta, pois é super normal você ficar meses ou anos em um mesmo problema sem sequer saber se a solução do mesmo existe ou se suas ideias estão indo em uma direção interessante matematicamente.
Olimpíada só faz diferença porque geralmente quem estuda para ela, domina a matemática básica, e o pessoal que entra pelo Enem e só estudaram pra ele, muitas vezes não dominaram a base matemática. No mais, o curso nivela todo mundo que está no curso superior, independente de olimpíada ou não.
Errado, existe muita gente que domina a matemática básica e não faz olimpíada e alunos olímpicos se diferenciam pous dominam muito mais do que a "matemática básica", eu diria que eles tem poderes além dos sonhos mais ousados da maioria (wildest dreams)
Eles tem a capacidade de pensar.
Tu tá enganado, olimpíadas faz muita diferença em relação a quem não tinha nenhuma base prévia. Logo nas primeiras aulas teu professor da faculdade vai fazer uma prova por Indução, o cara de olimpíada já faz isso 1000x, quem só veio do ensino médio vai ficar com o cérebro escorrendo pelo ouvido
@@Lordofbetrayal-ge5tj Isso é maluquice, um cara que faz olimpíada se prepara, estuda sério, se aprofunda, vamos parar de tirar o mérito de quem tem, de quem foi atrás e genuinamente se interessou desde cedo pelo assunto.
O quer mais tem no primeiro ano do bacharelado em matemática é aluno ruim, que não passaria em nenhum outro curso, que entra com nota mínima pela pouca concorrência e só leva pau no curso, uns caem fora, outros demoram mais e enrolam por anos antes de partir frustrados e cheios de recalque.
BULLSHIT, a OBM tem objetivos óbvios, do próprio site da olimpíada:
A OBM tem como objetivos principais:
Interferir decisivamente na melhoria do ensino da Matemática no Brasil, aprimorando alunos e professores por meio da participação em olimpíadas;
Descobrir jovens com talento matemático excepcional e colocá-los em contato com matemáticos profissionais e instituições de pesquisa de alto nível, propiciando condições favoráveis para a formação e o desenvolvimento de uma carreira de pesquisa;
Selecionar e treinar os estudantes que representarão o Brasil em olimpíadas internacionais de Matemática, a partir do seu desempenho na OBM;
Apoiar as competições regionais de Matemática em todo o Brasil;
Organizar competições internacionais de Matemática sediadas no Brasil.
@@Lordofbetrayal-ge5tj eles dominam mais a base, conseguem mais se sair bem em manipulações algébricas e resolver problemas, mas quando se trata de pensamento abstrato para se sair bem em disciplinas um pouco mais complexas, eles não se saem bem. O motivo disso é que as graduações não tem por objetivo, resolver problemas, mas sim ensinar matemática abstrata e ter uma base ali de pensamento abstrato. A maioria odeiam análise real e álgebra abstrata.
Olá clóvis. Primeiramente, queria dizer que estou feliz com sua decisão de iniciar a graduação em um bacharelado de matemática, vc realmente tem um amor mt grande pela área. Seu canal é excelente.
Bem, eu sou um calouro do curso de bacharelado em mat. Praticamente nunca tive oportunidade de participar de olimpíadas, exceto ano passado, já que minha escola nunca inscrevia nessas competições. Minha escola disse que ocorreu um problema nos correios quando foram enviar, ent fiquei de fora. Pelo que li no regulamento, eu meio que tava passado automaticamente, ja que fui a única pessoa do nível 3 que fez a prova (a primeira fase da obmep é uma competição interna), além de que eu acertei várias questões. Por terem dito isso do correio, eu fiquei bem frustrado, pq mesmo q eu n ganhasse nada na segunda fase, queria poder fazer, e n simplesmente ser eliminado sem nem ter chance e por algo que n era minha culpa. Pesquisando sobre, percebi que aquilo era algo que eu teria gostado muito caso eu tivesse participado quando era mais novo, além de abrir excelentes oportunidades. Infelizmente, ja tinha terminado a escola, ent pensei que já n tinha mais nada relacionado à isso. Certo dia, encontrei uma pergunta no quora sobre olimpíadas universitárias. Me interessei bastante, já que agr n haveria desculpa pra n participar, e ent comecei a pesquisar mt sobre esse mundo da matemática olímpica. Tendo esclarecido isso, tudo que direi aqui será baseado na experiência que eu tive dps de conhecer pessoas e pesquisar bastante sobre o assunto, mas que fique bem claro que eu sou um completo novato nesse mundo olímpico, e farei minha primeira olimpíada de matemática de forma séria no próximo ano( a olimpíada elon lages de lima).
As olimpíadas de matemática oferecem uma vantagem excepcional no começo do curso, como vc msm disse. Excepcional mesmo. Alunos olímpicos já entram sabendo muitas coisas, principalmente de combinatória e teoria dos números. Além do conhecimento, a vantagem no quesito "raciocínio" é abismal tbm. Olimpíadas n treinam apenas vc "resolver questões", mas tbm "obriga" vc a realmente entender as coisas. Alunos olímpicos já entram sendo EXCELENTES em demonstrações. Em questão dos militares, há uma vantagem por conta da base de um aluno militar ser bem superior à base de um aluno médio que tá iniciando, ent eu acho que tbm te dá bastante vantagem no início. Mas, ainda que haja essa vantagem no "conhecimento básico", n tem mt comparação com um aluno nível OBM. Além das questões olímpicas exigirem um pensamento bem mais criativo, a própria estrutura da prova já prepara bem mais pra uma graduação do que uma prova militar. Outro ponto importante é o conhecimento, embora esse ponto n seja tãooo diferente quanto os outros dois(se comparar com os vestibulares militares pesados), mas ainda há uma certa diferença. Outro ponto EXTREMAMENTE importante ao meu ver, é a questão da dedicação. Alunos olímpicos já estão acostumados a dedicarem MT tempo aos estudos, coisa que a maioria dos alunos médios n estão acostumados( pelo menos no início). Sobre abstração, de fato há uma diferença, mas ainda assim, acredito que alunos olímpicos tbm possuam vantagem pelos motivos citados anteriormente. Por sinal, vc citou análise e álgebra abstrata. Bem, eu definitivamente n sou a melhor pessoa pra opinar sobre, já que n tenho um conhecimento sólido nessas áreas. Tbm to longe de conseguir um bom desempenho em alguma olimpíada universitária no meu estado atual. Mas, as olimpíadas universitárias tbm cobram análise e álgebra abstrata, porém n faço ideia de como é cobrado. Mas, faz parte das olimpíadas universitárias sim. O que eu sei que n faz, é geometria diferencial e topologia, isso realmente n cai nem em olimpíadas universitárias. E é claro, mts alunos que foram olímpicos no ensino médio continuam sendo na faculdade, ent tem esse ponto aí tbm.
Dito isso, n é pq vc n participou de olimpíadas que vc n será um bom pesquisador. Achei a comparação entre 100 m e maratonas perfeita. Essa "diferença" entre um aluno "médio" e um aluno olímpico n é algo que sempre irá se manter tbm. Um aluno olímpico tbm n necessariamente será o melhor pesquisador ou o melhor estudante, mas é quase certeza que ele será um dos melhores.
Cara, eu sou louco pra comprar esse "Um convite à matemática" mas tô durão e desempregado, já procurei em pdf e até hoje só achei o sumário kkkkkkkkkkk
tem em pdf. procura no google.
Tenho ele em livro e em pdf, porém o pdf parece ser um texto anterior ao do livro.
drive.google.com/file/d/1wGHXKnr6DAecMWWVjAXP-tXja670fXFI/view?usp=drivesdk
drive.google.com/file/d/1wGHXKnr6DAecMWWVjAXP-tXja670fXFI/view?usp=drivesdk
drive.google.com/file/d/1wGHXKnr6DAecMWWVjAXP-tXja670fXFI/view?usp=drivesdk
Do próprio site da OBM, podemos verificar que um dos objetivos da OBM é "descobrir jovens com talento matemático excepcional e colocá-los em contato com matemáticos profissionais e instituições de pesquisa de alto nível, propiciando condições favoráveis para a formação e o desenvolvimento de uma carreira de pesquisa".
Logo, esse pessoal reclamando de uma iniciativa de matemáticos profissionais em fomentar o interesse, curiosidade e o contato de jovens com instituições de pesquisa em matemática é algo sem NENHUM fundamento.
Parece coisa daqueles alunos que estão indo mal no curso e colocam a culpa no professor, no livro, na universidade, mas nunca refletem sobre o que estudam ou se de fato estudam...
Olá! Tudo bem? Acho que houve um mal-entendido, e talvez eu não tenha sido claro no vídeo. Se você assistiu ao vídeo completo, percebeu que eu mesmo disse que gostaria de ter participado das olimpíadas de matemática e que incentivaria meus filhos a fazerem o mesmo.
A intenção do vídeo não é desmerecer esse trabalho tão importante. Pelo contrário, reconheço o valor das olimpíadas e dos esforços para descobrir e promover jovens talentos. A ideia foi trazer uma mensagem de "consolo" para aqueles que, por algum motivo, não puderam participar dessas competições. Eu, por exemplo, só me apaixonei pela matemática aos 30 anos.
Entendo que há uma valorização, e até certa bajulação, justa dos medalhistas olímpicos, mas, às vezes, isso pode fazer com que quem não participou sinta que está em desvantagem. O que quis dizer no vídeo é que, de acordo com alguns professores, se você é um aluno dedicado, cuida dos fundamentos e tem boas notas na graduação, não ter feito olimpíadas não é algo que vai te limitar. Em determinado ponto da jornada acadêmica, a diferença pode até se anular.
Quando chegamos na fase de pesquisa, por exemplo, o tipo de preparação que se espera é bem diferente. As olimpíadas e a pesquisa são atividades diametralmente opostas, e essa adaptação será necessária para todos, medalhistas ou não. Isso é algo que ouvi de um professor do IMPA e quis compartilhar.
Espero que essa explicação tenha esclarecido minha mensagem!
Só para te ajudar a entender melhor meu ponto, segue um concelho do Terence Tao (um dos maiores matemáticos vivos e medalhistas): "As competições de matemática também demonstram que a matemática não é apenas sobre notas e exames . Mas as competições de matemática são atividades muito diferentes do aprendizado matemático ou da pesquisa matemática... Além disso, o tipo “clássico” de matemática que você aprende ao resolver problemas de olimpíadas (por exemplo, geometria euclidiana, teoria elementar dos números, etc.) pode parecer dramaticamente diferente da matemática “moderna” que você aprende na graduação e na pós-graduação". - *Advice on mathematics competitions*
Esse livro do peruano vc comprou para peso de porta ?
primeiro