A própria cidade. O clima cinzento e noir e o ambiente geral tb é um personagem da série. Vc sente tb o gosto amargo e ferrugem como o Cole sente. É incrível
A primeira temporada de True Detective é uma das coisas mais brilhantes que eu já assisti, seja série ou filme. Tanto o Matthew McConaughey quanto o Woody Harrelson estão excelentes, inclusive foi depois de ver essa série que eu fiquei querendo ver o Matthew interpretar o John Constantine, é extremamente improvável que isso aconteça mas não custa sonhar né...
Caralho! finalmente um video de otima qualidade falando da serie..a Internet realmente ta mudando ..nem preciso mais da tv ..estao de parabens +1 inscrito
9 ปีที่แล้ว +4
jordanoxer Cara, muito obrigado pelo comentário e por se increver! Esse tipo de retorno é que nos encoraja a melhorar cada vez mais o conteúdo. Quando puder, dê uma olhada no site e ouça nossos podcasts também. Abraço!
Melhor análise que já vi até hoje, não só de True Detective, nem mesmo apenas de séries, mas de todo o cinema no geral. Levaram em conta todos os pontos, indo fundo em cada um e demonstrando a mais complexa interpretação possível. Excelente vídeo, simplesmente sensacional
8 ปีที่แล้ว +2
Cara, muitíssimo obrigado pelos elogios! Nos incentiva a continuar caprichando no conteúdo. Esperamos que goste dos outros programas. Abraço!
As referências à Twin Peaks são grandes mesmo. A personagem chamada Audrey que tem problemas com o pai (Martin), lembra muito a Audrey Horne do Twin Peaks neste sentido. O próprio desenrolar da história também; Esse lance de mostrar outras facetas de personagens; Os conceitos de Carcosa e Black Lodge; O nome do agente Cohle que lembra o nome do agente Gordon Cole do Twin Peaks interpretado pelo próprio David Lynch.
Willian Vasconcellos será que Twin Peaks tem inspiração de conceitos Lovecraftianos? De uma forma indireta é bem provável, já que o Lynch nunca citou o escritor.
+Formiga Elétrica ainda bem que fechou certinho a temporada com eles mesmo, eu nao vi a 2ºtemporada falam que cai muito a qualidade, e realmente essa temporada deles nao tem defeito n tem o que estragar, foda demais. Ótima critica de vocês, eu sabia da influencia só do rei amarelo, do alan moore qual quadrinho exatamente que eles pegaram a referencia ?
8 ปีที่แล้ว +1
A HQ do Alan Moore é o TOP 10, de onde veio a fala do Rust no final. É a imagem que aparece no vídeo. Se bem que eu acho que tem algo de Monstro do Pântano por toda essa narrativa, ainda que bem sutil. Não seria estranho, dadas as referências do próprio Pizzolatto.
+Formiga Elétrica entendi, perguntei porque sou leitor novo de quadrinhos, do alan moore só li watchmen, V de vingança e a piada mortal haha.... Vou atraz de ler monstro do pantano e rei amarelo e assistir novamente ahahaha
8 ปีที่แล้ว
Opa, falando nisso, temos programas sobre todas essas HQ's que falou Heheh. Piada Mortal está no programa "Batman - Quatro Histórias".
Pra mim, essa primeira temporada é a melhor de tudo que já assisti. Peguei esse final de ano pra rever, acho que pela quinta vez, e apesar de já saber muita coisa, novos detalhes sempre surgem aos meus olhos. É uma temporada tão amarradinha e, ainda sim, deixa essa sensação de mistério no final, com a filosofia e atos da seita. O envelhecimento dos atores é um dos melhores trabalhos de maquiagem que eu já vi, e a atuação então... inesquecível! São oito episódios com tantas e tantas camadas, dá pra focar na trama dos crimes, e você vê como a investigação é minuciosa e nada cai do céu, como uma coisa leva a outra. Da pra focar no desenvolvimento dos personagens, e como cada cena que gira em torno da vida pessoal deles faz sentido e ajuda a construir a trama, ou então dá pra focar na parte do sobrenatural e ler e teorizar por horas. Toda vez que eu termino de maratonar dá vontade de assistir tudo de novo!
3 ปีที่แล้ว +1
Realmente, é extraordinária. A terceira só não é melhor porque existe a primeira.
True Detective usa estórias policiais para debater temas existências muito além do que se convenciona chamar de psicosfera. O pano de fundo analisa o sentido da vida, se a existência tem sentido ou não. Depois num plano mais abaixo estão às ideias, ideologias que dão sentido a vida ou negam sentido a vida, e aí você tem os dois detetives, um representa o mundo da hegemonia, do senso comum, uma pessoa que não questiona nada profundamente sobre a vida, o sentido dela, apenas fica sujeito a essas forças, um produto de seu tempo. E o outro que representa o niilismo, o racionalismo, a ciência mostrando o quanto esse mundo mágico, onírico, entre deuses e demônios não passa de alegorias para fazer com que as pessoas fujam de uma única realidade, que todos nós vamos morrer. As estruturas de poder usam todas essas crenças para manipular e explorar as pessoas e para explorar sexualmente crianças da série, além de todo tipo de fuga da realidade, que vão desde as drogas até o fanatismo religioso. O dialogo que ocorre entre os dois detetives dentro do carro, em que Rustie Conie(Matthew) fala que o Homem é um erro da evolução, por ser um animal com consciência, quer dizer um animal finito, que irá morrer. No fundo tudo gira sobre isso, como um animal que tem consciência da morte, consegue viver sem que tal consciência se torne um peso insustentável para sua existência. O alto grau de desenvolvimento científico e tecnológico aumentou o desespero existencial do homem. De tal forma que a velhice e a morte se tornam algo tão terrível, que nossa sociedade sofre de ansiedade, egocentrismo e infantilismo crônicos. Quanto à psicosfera, é na verdade, no sentido material, o algo em comum que todas as sociedades com o mesmo grau de desenvolvimento cultural enfrentam, todas passam por problemas semelhantes, e dão respostas igualmente semelhantes. Por isso, sociedades completamente desconectadas costumam ter características comuns, afinal, são todas sociedades humanas.
Revendo. Profética a fala em 12:00. Foi isso mesmo que a série virou. Perdeu as sutilezas e caiu no lugar comum do gênero ( e duvido que último episódio de 4 temporada a salve do fiasco ).
11 หลายเดือนก่อน +2
Autor da fala (Daniel) aqui. Nem comecei a ver a quarta temporada, mas o Gustavo já me adiantou alguns detalhes pouco animadores... Vou conferir, mas já sem muitas expectativas.
@ , honrado por sua resposta, Daniel. Suas análises sempre são muito lúcidas. Mas, já adianto: vale a pena ver porque espero a crítica de vocês, mas não espere muita coisa. Talvez, e só talvez, seja melhor que a 2 temporada ( o que não é elogio, claro), mas trata-se de um roteiro preguiçoso, forçado, sem texto e desenvolvimento dos personagens.
11 หลายเดือนก่อน +1
@@marcosalexandre98housesous10 A honra é nossa pela audiência e pelo elogio, amigo. Vamos preparar algum conteúdo sobre isso assim que for possível!
Para mim acho que o último capítulo é uma transa, sim; uma capitulação com os produtores para que os 7 anteriores pudessem ser filmados. Simplificando: a velha história da sanchificação do Quixote e a quixotização de Dom Sancho?, nada disso é brotheragem, na melhor de suas acepções. Tematizar que há uma ligação inexplicável entre duas pessoas bem diferentes que leva à confiança, uma empatia que permite explicar o inexplicável. Perdoar por nobreza aquilo que o orgulho dizia abominação. Ninguém capitula (talvez a cena da família reunida na cama de hospital foi um excesso, concordo) mas há um guinho à compressão do outro. Aquele papo sobre a luz ... complacente? Pode ser, mas até aí, Pizzolatto e Fukunaga se saíram bem. Pensemos quanto demoram os cortes de autor em sair no cinema, e muitos nem conseguem. Em geral perdem seus filmes a mãos dos executivos gananciosos que "sabem o que a gente quer" ... esse é o mito de Hollywood, incluso que os Cohen contam bem em Barton Fink. Abraço, gostei da crítica e como foi abordada.
a mesma coisa aconteceu - insisto, para mim - com o ótimo After Life de Ricky Gervais, lidar com finais quando a aposta estética é alta ... pesa, e quem termina decidindo parece não ser a mesma pessoa que comanda o resto. Valeu
5 ปีที่แล้ว +1
@@alejandrolabale391Bons apontamentos da sua parte. Interessante trazer After Life a essa discussão, embora eu mesmo não tenha sentido que o fim da temporada destoou, até porque esperava realmente algum tipo de redenção/reabilitação do protagonista. Mas super entendo seu ponto de vista. Agradecemos muito pelo comentário, amigo!
@ obrigado pela tuas gentis palavras, parece-me que a diferencia está dada porque o projeto de Gervais é muito mais auto-gestionário, low cost mesmo, logo os indícios de uma mudança aparecem antes, não existe todo uma equipe para consultar. Como que se anuncia essa redenção/reabilitação da que tu falas, em pinceladas anteriores. Fico agora em dúvida (isso é bom), minha ideia ao trazer After Life foi porque os dois se emparentam pela abordagem dark de seus principais protagonistas e por não ser autoindulgentes, falam sinceramente a um espetador esteticamente maduro. E por ver isso - em forma geral na proposta - é que em ambos casos se sente um descompasso narrativo, certa concessão nos finais ... em épocas de segmentação de público os produtos as vezes flexibilizam suas propostas para pescar um poco de audiência fora de sua caixinha. Sei lá, estou aqui pensando com a ponta dos dedos. Um abraço, valeu o feed back.
@ quer saber? Sinto a diferencia, no caso de True Detective, como uma imposição de estúdio/mercadológica mesmo, já no caso de After Life pode tratar-se de uma auto censura. "Não posso ir tão longe ... " Mas para mim esse salto narrativo final é evidente em ambos os casos. Era isso,
Eu já revi essa temporada umas 4 vezes. Ma sn vamos esquecer que o Rust foi casado. Tinha uma filha. Perdeu a filha e separou. Acolheu a auto-flagelacao social. O personagem mais complexo já feito numa série
3 ปีที่แล้ว
Na verdade, em matéria de complexidade, o Tony Soprano vai mais longe. Claro que teve mais tempo para desenvolver, mas o Robert McKee sempre o cita como o personagem mais complexo da ficção de todos os tempos.
Sempre ouvi falar que a primeira temporada de True Detective era a série definitiva de investigação policial. Acho que assisti muito errado, pois achei a coisa mais chata que já vi na vida. Sendo honesto, de fato, há um primor técnico louvável: fotografia, direção, montagem e atuações impecáveis. O grande problema da série é as pessoas considerarem uma trama de investigação, acho que se tivessem me falado que é uma série de drama psicológico e traumas com pano de fundo de uma investigação, minha experiência teria sido melhor. Achei o ritmo muito lento e o mistério em si extremamente enfadonho. O rei de amarelo que seria algo legal de abordar fica tão escondido que nem tem relevância. Nota: 6 de 10.
A própria cidade. O clima cinzento e noir e o ambiente geral tb é um personagem da série. Vc sente tb o gosto amargo e ferrugem como o Cole sente. É incrível
A primeira temporada de True Detective é uma das coisas mais brilhantes que eu já assisti, seja série ou filme. Tanto o Matthew McConaughey quanto o Woody Harrelson estão excelentes, inclusive foi depois de ver essa série que eu fiquei querendo ver o Matthew interpretar o John Constantine, é extremamente improvável que isso aconteça mas não custa sonhar né...
Temporada perfeita. Melhor personagem que já vi. Cole
Caralho! finalmente um video de otima qualidade falando da serie..a Internet realmente ta mudando ..nem preciso mais da tv ..estao de parabens
+1 inscrito
jordanoxer Cara, muito obrigado pelo comentário e por se increver! Esse tipo de retorno é que nos encoraja a melhorar cada vez mais o conteúdo. Quando puder, dê uma olhada no site e ouça nossos podcasts também.
Abraço!
Melhor análise que já vi até hoje, não só de True Detective, nem mesmo apenas de séries, mas de todo o cinema no geral. Levaram em conta todos os pontos, indo fundo em cada um e demonstrando a mais complexa interpretação possível. Excelente vídeo, simplesmente sensacional
Cara, muitíssimo obrigado pelos elogios! Nos incentiva a continuar caprichando no conteúdo. Esperamos que goste dos outros programas.
Abraço!
Um das minhas séries prediletas. Ótima análise!!
Agradecemos muito!
Caras parabens. Voces mostraram um outro lado da serie para mim :)
Parabens mesmo
Opa, agradecemos demais, meu caro. Dá uma olhada depois no programa que fizemos sobre a terceira, sem spoilers. Também rolou podcast depois.
As referências à Twin Peaks são grandes mesmo. A personagem chamada Audrey que tem problemas com o pai (Martin), lembra muito a Audrey Horne do Twin Peaks neste sentido. O próprio desenrolar da história também; Esse lance de mostrar outras facetas de personagens; Os conceitos de Carcosa e Black Lodge; O nome do agente Cohle que lembra o nome do agente Gordon Cole do Twin Peaks interpretado pelo próprio David Lynch.
É verdade. Bem observado, amigo!
Willian Vasconcellos será que Twin Peaks tem inspiração de conceitos Lovecraftianos? De uma forma indireta é bem provável, já que o Lynch nunca citou o escritor.
de fato, sem Lynch, grande parte da produção atual não existiria. Justa lembrança.
Boa série, McConaughey e Harrelson atuam muito bem, fora aquela cena em plano sequencia é muito bem conduzida, obrigado Formiga na tela.
A gente é quem agradece, amigo!
Uma das minhas séries favoritas
A primeira temporada não tem nada igual é fantástica
10:54 que sincronismo é esse kkkkkk
CACETA!!!!! HAHAHAHAHA
Parabéns por ter percebido. Hehe
Essa série é fantastica, ouso a dizer que é a melhor que eu ja vi até hoje !! (1ºTemporada)
Ótimo video, fodaaa !!!
Realmente é especial! Ainda bem que a história desta dupla fechou-se e não há como estragar, não?
Gratos pela audiência e pelo elogio!
+Formiga Elétrica ainda bem que fechou certinho a temporada com eles mesmo, eu nao vi a 2ºtemporada falam que cai muito a qualidade, e realmente essa temporada deles nao tem defeito n tem o que estragar, foda demais.
Ótima critica de vocês, eu sabia da influencia só do rei amarelo, do alan moore qual quadrinho exatamente que eles pegaram a referencia ?
A HQ do Alan Moore é o TOP 10, de onde veio a fala do Rust no final. É a imagem que aparece no vídeo. Se bem que eu acho que tem algo de Monstro do Pântano por toda essa narrativa, ainda que bem sutil. Não seria estranho, dadas as referências do próprio Pizzolatto.
+Formiga Elétrica entendi, perguntei porque sou leitor novo de quadrinhos, do alan moore só li watchmen, V de vingança e a piada mortal haha....
Vou atraz de ler monstro do pantano e rei amarelo e assistir novamente ahahaha
Opa, falando nisso, temos programas sobre todas essas HQ's que falou Heheh. Piada Mortal está no programa "Batman - Quatro Histórias".
Rustin é o meu predileto, adorei o personagem com. Todo defeito e qualidade. Série fodastica
Muito boa mesmo. Se puder, depois veja nosso vídeo sobre a terceira. Hehe
10:53 Absolute cinema 🤗
Kkk Oscar de melhor sincronismo involuntário. Já virou até figurinha de WhatsApp aqui.
Excelente analise
Pra mim, essa primeira temporada é a melhor de tudo que já assisti. Peguei esse final de ano pra rever, acho que pela quinta vez, e apesar de já saber muita coisa, novos detalhes sempre surgem aos meus olhos. É uma temporada tão amarradinha e, ainda sim, deixa essa sensação de mistério no final, com a filosofia e atos da seita. O envelhecimento dos atores é um dos melhores trabalhos de maquiagem que eu já vi, e a atuação então... inesquecível! São oito episódios com tantas e tantas camadas, dá pra focar na trama dos crimes, e você vê como a investigação é minuciosa e nada cai do céu, como uma coisa leva a outra. Da pra focar no desenvolvimento dos personagens, e como cada cena que gira em torno da vida pessoal deles faz sentido e ajuda a construir a trama, ou então dá pra focar na parte do sobrenatural e ler e teorizar por horas. Toda vez que eu termino de maratonar dá vontade de assistir tudo de novo!
Realmente, é extraordinária. A terceira só não é melhor porque existe a primeira.
Muito boa temporada!
Demais.
Show de bola!
Gratos! Hehe
Puta merda, melhor programa, parabéns, na boa.
Valeu, rapaz!
Excelente análise, me inscrevi no canal.
Opa, gratos demais!
Excelente vídeo! Parabéns! Sugestão de vídeo: Akira
Valeu, Vinicius! Sugestão bacana a sua... Está anotada!
Outra sugestão.....romance in stone tudo por uma esmeralda e a jóia do nilo 😉
primeira temporada foi a melhor
O Nick pizzolato aparece em um bar como bartender, reparei isso depois de assistir pela 389 x kkk
😦
Tem muito do Emil Cioran, nas falas do Rustin
Gratos pelo comentário, amigo. Mais um complemento bacana para o nosso conteúdo. Hehe
gostei da anelise
Valeu, Vinícius!
E aí galera, esperando o podcast da segunda temporada! haha
Geovanne Ferazza Hehe Nem havíamos planejado, mas boa ideia! Valeu!
True Detective usa estórias policiais para debater temas existências muito além do que se convenciona chamar de psicosfera. O pano de fundo analisa o sentido da vida, se a existência tem sentido ou não. Depois num plano mais abaixo estão às ideias, ideologias que dão sentido a vida ou negam sentido a vida, e aí você tem os dois detetives, um representa o mundo da hegemonia, do senso comum, uma pessoa que não questiona nada profundamente sobre a vida, o sentido dela, apenas fica sujeito a essas forças, um produto de seu tempo. E o outro que representa o niilismo, o racionalismo, a ciência mostrando o quanto esse mundo mágico, onírico, entre deuses e demônios não passa de alegorias para fazer com que as pessoas fujam de uma única realidade, que todos nós vamos morrer. As estruturas de poder usam todas essas crenças para manipular e explorar as pessoas e para explorar sexualmente crianças da série, além de todo tipo de fuga da realidade, que vão desde as drogas até o fanatismo religioso. O dialogo que ocorre entre os dois detetives dentro do carro, em que Rustie Conie(Matthew) fala que o Homem é um erro da evolução, por ser um animal com consciência, quer dizer um animal finito, que irá morrer. No fundo tudo gira sobre isso, como um animal que tem consciência da morte, consegue viver sem que tal consciência se torne um peso insustentável para sua existência. O alto grau de desenvolvimento científico e tecnológico aumentou o desespero existencial do homem. De tal forma que a velhice e a morte se tornam algo tão terrível, que nossa sociedade sofre de ansiedade, egocentrismo e infantilismo crônicos. Quanto à psicosfera, é na verdade, no sentido material, o algo em comum que todas as sociedades com o mesmo grau de desenvolvimento cultural enfrentam, todas passam por problemas semelhantes, e dão respostas igualmente semelhantes. Por isso, sociedades completamente desconectadas costumam ter características comuns, afinal, são todas sociedades humanas.
A análise de vocês é muito boa façam a da 2 temporada de true detective
Valeu, amigo! Sugestão anotada.
Agradecemos muito!
Falam de cinema coreano
Já falamos de alguns filmes, amigo. Dá uma olhada depois nos vídeos de A Vilã e Sede de Sangue. No futuro próximo, falaremos de mais alguns. hehe
Quem for assitir pode ir sem medo
Revendo. Profética a fala em 12:00. Foi isso mesmo que a série virou. Perdeu as sutilezas e caiu no lugar comum do gênero ( e duvido que último episódio de 4 temporada a salve do fiasco ).
Autor da fala (Daniel) aqui. Nem comecei a ver a quarta temporada, mas o Gustavo já me adiantou alguns detalhes pouco animadores... Vou conferir, mas já sem muitas expectativas.
@ , honrado por sua resposta, Daniel. Suas análises sempre são muito lúcidas. Mas, já adianto: vale a pena ver porque espero a crítica de vocês, mas não espere muita coisa. Talvez, e só talvez, seja melhor que a 2 temporada ( o que não é elogio, claro), mas trata-se de um roteiro preguiçoso, forçado, sem texto e desenvolvimento dos personagens.
@@marcosalexandre98housesous10 A honra é nossa pela audiência e pelo elogio, amigo. Vamos preparar algum conteúdo sobre isso assim que for possível!
Porque este cara está usando óculos escuro? Tá sol ai?
Para mim acho que o último capítulo é uma transa, sim; uma capitulação com os produtores para que os 7 anteriores pudessem ser filmados. Simplificando: a velha história da sanchificação do Quixote e a quixotização de Dom Sancho?, nada disso é brotheragem, na melhor de suas acepções. Tematizar que há uma ligação inexplicável entre duas pessoas bem diferentes que leva à confiança, uma empatia que permite explicar o inexplicável. Perdoar por nobreza aquilo que o orgulho dizia abominação. Ninguém capitula (talvez a cena da família reunida na cama de hospital foi um excesso, concordo) mas há um guinho à compressão do outro. Aquele papo sobre a luz ... complacente? Pode ser, mas até aí, Pizzolatto e Fukunaga se saíram bem. Pensemos quanto demoram os cortes de autor em sair no cinema, e muitos nem conseguem. Em geral perdem seus filmes a mãos dos executivos gananciosos que "sabem o que a gente quer" ... esse é o mito de Hollywood, incluso que os Cohen contam bem em Barton Fink. Abraço, gostei da crítica e como foi abordada.
a mesma coisa aconteceu - insisto, para mim - com o ótimo After Life de Ricky Gervais, lidar com finais quando a aposta estética é alta ... pesa, e quem termina decidindo parece não ser a mesma pessoa que comanda o resto. Valeu
@@alejandrolabale391Bons apontamentos da sua parte. Interessante trazer After Life a essa discussão, embora eu mesmo não tenha sentido que o fim da temporada destoou, até porque esperava realmente algum tipo de redenção/reabilitação do protagonista. Mas super entendo seu ponto de vista.
Agradecemos muito pelo comentário, amigo!
@ obrigado pela tuas gentis palavras, parece-me que a diferencia está dada porque o projeto de Gervais é muito mais auto-gestionário, low cost mesmo, logo os indícios de uma mudança aparecem antes, não existe todo uma equipe para consultar. Como que se anuncia essa redenção/reabilitação da que tu falas, em pinceladas anteriores. Fico agora em dúvida (isso é bom), minha ideia ao trazer After Life foi porque os dois se emparentam pela abordagem dark de seus principais protagonistas e por não ser autoindulgentes, falam sinceramente a um espetador esteticamente maduro. E por ver isso - em forma geral na proposta - é que em ambos casos se sente um descompasso narrativo, certa concessão nos finais ... em épocas de segmentação de público os produtos as vezes flexibilizam suas propostas para pescar um poco de audiência fora de sua caixinha. Sei lá, estou aqui pensando com a ponta dos dedos. Um abraço, valeu o feed back.
@ quer saber? Sinto a diferencia, no caso de True Detective, como uma imposição de estúdio/mercadológica mesmo, já no caso de After Life pode tratar-se de uma auto censura. "Não posso ir tão longe ... " Mas para mim esse salto narrativo final é evidente em ambos os casos. Era isso,
Eu já revi essa temporada umas 4 vezes. Ma sn vamos esquecer que o Rust foi casado. Tinha uma filha. Perdeu a filha e separou. Acolheu a auto-flagelacao social. O personagem mais complexo já feito numa série
Na verdade, em matéria de complexidade, o Tony Soprano vai mais longe. Claro que teve mais tempo para desenvolver, mas o Robert McKee sempre o cita como o personagem mais complexo da ficção de todos os tempos.
Sempre ouvi falar que a primeira temporada de True Detective era a série definitiva de investigação policial. Acho que assisti muito errado, pois achei a coisa mais chata que já vi na vida. Sendo honesto, de fato, há um primor técnico louvável: fotografia, direção, montagem e atuações impecáveis. O grande problema da série é as pessoas considerarem uma trama de investigação, acho que se tivessem me falado que é uma série de drama psicológico e traumas com pano de fundo de uma investigação, minha experiência teria sido melhor. Achei o ritmo muito lento e o mistério em si extremamente enfadonho. O rei de amarelo que seria algo legal de abordar fica tão escondido que nem tem relevância.
Nota: 6 de 10.
horrorshow !
Hehehe! Gratos.