Meus algoritmos estão ficando educados. Finalmente passaram a indicar conteúdo de qualidade. Amei o vídeo e estou assistindo vários outros do seu canal.
Muito obrigada por esse vídeo. Muitas pessoas não alcançam o quanto o racismo nos atravessa e influencia nesta insegurança. Muitos sofrem de insegurança, mas especialmente pro negro, o buraco é mais embaixo. A gente precisa muito cuidar da nossa saúde mental, espiritual e emocional pra nunca desacreditar do amor.
Há 30 anos eu não entendia porque algumas tias e amigas mais velhas (todas negras) viviam uma vida celibatária. Aos 40 anos, comecei a achar muito estranho e agora, aos 50, entendo perfeitamente: sociedade machista, racista, etarista... Vídeo mais do que necessário. Obrigada, Professor!
No livro "O Avesso da Pele", há uma personagem, a tia do personagem principal, que dá um testemunho sobre isso. Foi a personagem que mais me marcou no livro.
Resumindo, a sociedade criou a ideia de que existem os que podem ser amados e os que nao podem, os que trazem um orgulho e os que trazem uma vergonha. Precisamos nos indignar com essa forma de opressão e evoluírmos na palavra que liga todas as religioes, o amor.
Reflexão maravilhosa! Pensei muito sobre a insegurança afetiva que envolve as mulheres que são independentes. A sociedade coloca a privação de afeto como um preço a se pagar por isso. Mas, como foi dito, há que se vencer o sistema opressor e mudar essa lógica.
Inconsciente ciente Uma preta e uma branca vieram em sua direção, mas não para falar com ele. Elas estavam apenas passando na calçada conversando, num final de tarde qualquer. Ele contido, percebeu a presença das duas jovens, mas não tentou flertar ou algo do tipo, já que ele se sentiu atraído fisicamente por ambas. Elas passaram por ele e, em segundos, ele parou assustado quase que no meio dos carros que passavam naquela rua. O que houve com ele? Parece estar intrigado com algo em sua vida. Agora ele parece surpreso. O que está acontecendo com ele, hein? A ciência explica que as conexões cerebrais acontecem em frações de segundos, e milhões de neurônios entram em contato entre si liberando uma descarga de energia em qualquer atividade que nosso corpo se empenha em fazer ou de pensamentos diários. Naquele momento ele parou como se estivesse recebendo uma luz divina, porém perturbadores questionamentos para entender porquê o desejo maior que ele tinha teria sido devotado à mulher branca, paira sobre sua mente. Ele nunca havia sido afrontado com estes questionamentos por alguém antes, mas agora ele mesmo percebeu um padrão estranho. Jovem, 14 anos de idade e preto, se encontrava no limiar das perguntas mais libertadoras da sua vida. Ele estava perto de se encontrar, pois a cultura da sociedade que o formou mostrou-o desde pequeno o auto-ódio disfarçado de amor platônico entre casais brancos, dirigiu o sentimento e aceitação do garoto. Ele até agora está pensativo sobre o assunto. Ao mesmo tempo que ele se pergunta o porque que ele queria muito mais a branca do que a preta, lembrava dos padrões repetidos durante sua experiência como adolescente e suas paixões no colégio. Lembra, também, que sempre havia se apaixonado por meninas de pele branca e desejava muito um amor platônico, como num filme. Recordou que rejeitou todas ou nem pensou em garotas pretas, ele tinha vergonha. Tinha medo do que outros poderiam falar dele, pois existia e ainda existe uma norma cultural, senão mundial, que coordenava os mais profundos sentimentos deste jovem rapaz guiado pelo inconsciente, a não amar alguém preto. E, que é o mais lógico a dizer: nem a si mesmo. Os carros continuam buzinando, ele ainda em seu desespero procurando respostas para tal padrão se repetir várias vezes em sua vida, sendo que mora na cidade mais negra do país: Salvador. Porque? Ele caminha intrigado, cabisbaixo. Agora determinado em encontrar respostas para poder se libertar, vai para casa. Anos passam e a estrutura que uma vez o inibiu não funciona mais, as garras do auto ódio não se fazem mais presentes em sua ótica. Agora ao invés de paixão por uma mulher, ele esboça o amor. Pois amar uma mulher preta é sinônimo de se amar. Eu me amo! Mas, quem é este? Prazer, leitor. Me chamo Tuffy Passos. Atualmente, tenho 25 anos. Me parece que se chegou até aqui me deixou roubar sua atenção, mas se assim o fiz, vamos dizer que não roubei e, sim, um empréstimo. Irei lhe pagar em dobro por isso, podemos conversar? Você consegue ver o que vejo hoje? Neste ensaio eu demonstro a afeição e amor transformador que me alcançou através do tempo, um despertar necessário, para com a mulher que hoje sonho, até mesmo em construir um lar, família. Me vejo no espelho quando sonho com ela, ou penso em dar um beijo, apesar desta ainda não existir, me preparo para quando ela chegar “a casa esteja arrumada e cheirosa”, a maior demonstração de amor a “ela”, sem perceber, estarei me amando quando assim o faço, pois no passado me ensinaram a odiar, o meu eu preto.
Que bela reflexão! "Precisamos colocar amor na nossa sexta básica " ! Lembrei de um terapeuta chamado Kleber fervença que trabalha com a terapia de amor e tem ótimo resultados inclusive em pessoas com câncer.
Ampliar o amor lúcido para todas as idades, etnias, corpos, ambientes e esferas de relacionamento. Redistribuição de afeto, como você falou brilhantemente. Gratidão pelo vídeo.
Noguera, que vídeo maravilhoso esse! A partir da reflexão que você nos traz lindamente, quando olhamos para a trajetória de afeto nossa e de muitos outros não há como não perceber que muitas das condições que envolvem a insegurança afetiva ou a uma escassez de afeto envolvem questões sociais realmente, não se trata apenas de um problema emocional que determinada pessoa possa ter, mas dos sistemas opressores que, por exemplo, podem impossibilitar numa família, que pais e mães, em dificuldades sociais advindas desse sistema de opressão não consigam dar o afeto que seus filhos precisam, escassez essa que muito possivelmente vem nos acompanhando de geração em geração...é muito mais complexo e profundo do que imaginamos. Requer uma revolução de fato.
Gratidão pela " dobradura" de um aspecto de nossas vidas tão essencial aos nossos enraizamentos. Em poucos dias de retorno às atividades escolares já é perceptível a desnutrição afetiva de jovens e crianças. Que saibamos todos esperançar e brincar em sintonia. Axé!
"O amor ele coabita com os outros sentimentos. "O amor é um afeto catalizador de bem-estar." Quanto é enriquecedor os seus videos Noguera! Estou aprendento muito.❤
Incríve, toda vez que assisto aos vídeos do Noguera sinto que ele tá falando sobre o que estou sentindo 🙌🏽 muito obrigado por dividir seu conhecimento, mestre. Muito axé!
É a primeira vez que eu vejo esse canal. Não entendo do assunto. O comentário que eu faço é que o Sr tem um timbre de vós de percepção muito fácil, isso é um dom. Quanto ao conteúdo, eu não tem conhecimento para comentar. Seja como for, o assunto merece atenção
Ótima reflexão, argumentos... parabéns! Tudo isso não precisa ir muito longe. Na escola, na infância; as crianças bonitas e ou ricas são cobertas de atenção, afeto e mimos. Às outras são rejeitadas literalmente. Invisíveis. E geral traumas permanentes e para se reconstruir dá trabalho.
Maravilhoso! Muito obrigada por esse vídeo, prof.! Acabei de lei o ccap 3 do Peles Negras Máscaras brancas e fala exatamente sobre insegurança afetiva.
Tenho sentido falta de mais pessoas falando sobre vínculos, sua formação e transformações. Acho que talvez não precisemos tanto escutar sobre solitude etc, na dureza da realidade do Brasil. Obrigada pela maneira tão generosa de tratar do tema do amor, de eros e dos vínculos.
Precisava ouvir cada palavra desse vídeo, me identifico e concordo com tudo! Aos poucos venho entendendo minha forma de demonstrar afeto, e prezo muito pela relação funcional, pelos prazeres e facilidades que nós podemos compartilhar um com o outro.
Obrigada professor! Quanto mais aprendemos, mais distribuiremos afetos que fortaleçam os outros ao nosso redor. Quem sabe um dia veremos uma sociedade formada por pessoas satisfatoriamente seguras afetivamente? Imagina, quanto lucraremos.😊
Redistribuição de afeto passa por enfrentar os sistemas de opressão mesmo e a representatividade fortalece muito, ver filmes com protagonistas fora dos padrões, desenhos infantis com pessoas fora dos padrões é importantíssimo.
Que necessário. Sair da bolha, discutir esse assunto onde não chega. Sao tantaa formas veladas de discriminação, e o não acesso ao afeto ao amor, é uma violência silenciosa. Eu sinto muito, muito muito muito
considerando o ser humano não so como ser unicamente racional mas tambem emocional, estamos nao so cercado de objetos dotados de sentidos objetivos mas tambem afetivos, e ao adentrarmos nos campos dos afetos um individuo que tem uma insegurança afetiva me parece alguem privado de um dos sentidos fundamentais como alguem que tem apreendido de si o seu sentido do olfato ou da visão.
Eu estou morando no Norte da Europa e a maioria dos meus relacionamentos aqui, sinto que se falho em coisas mínimas (ao meu ver), não tenho perdão. Então eu faço um recorte social e penso: seria diferente se eu fosse diferente? Meu último relacionamento foi com um homem branco que sempre namora mulheres negras, casou e separou de uma mulher branca. Saímos na quinta-feira, na sexta eu senti muita insegurança afetiva e questionei se ele não queria me ver mais ou conversar, era só me dizer. Ele me explicou passo a passo do dia corrido e fomos dormir num clima não tão agradável. De madrugada ele termina comigo por mensagem e eu explico depois o pq da minha atitude e ele só diz isso: "Eu não sou seus ex, vc poderia ter filtrado um pouco e guardado até o dia seguinte." Eu sei que não agi bem, não sou má pessoa, eu apenas senti um medo pq estava tão legal os nossos encontros. Mas me sabotei e as pessoas aqui são muito rígidas no pensamento ao meu ver. Ele ainda me disse que no começo, na fase do conhecimento um do outro, tem que ser tudo calmo e pacífico. Mas eu não briguei, não fui grossa, só perguntei, acho que numa tentativa de me proteger pq eu estava gostando. Ele não levou em consideração minhas palavras. Eu não sou perfeita, ninguém é poxa, mas eu sinto que dentro dos relacionamentos eu só posso errar uma ou nenhuma vez.
❤❤❤..... Verdade!!!.... Más infelizmente nossa sociedade está sendo controlada por seres que são desumanos.... Estão bem longe desse item da cesta básica (Amor).... Só querem o poder, pelo poder.... Um Planeta inteiro dilacerado por seres psicopatas.... Essa é nossa Realidade..... Salve-se quem puder ...
Li o livro da bell hooks Tudo sobre o amor , foi um.dos melhores l7vros que li sobre o tema.Estou debruçada sobre esse tema: o amor. Li amo 2.0, quero ler o seu por que amamos? Mas não encontrei aqui em Florianópolis. Adoro suas reflexões, sempre muito esclarecedoras.
Professor, até que ponto temos que aplicar as teorias sociais na nossa vida afetiva? Quando dizer aqui é o limite? Como se autopercerber nestas relações, decolonizar nossos afetos, mas ainda sim transpassar essas categorias? Por mais que sejam instrumentos de luta legítissimos, em algumas ocasiões me parece que precisam de balizadores, justamente para que a gente possa construir essa sociedade sem medo de amar. Falo de um lugar em que vivi uma experiência em que vi um amor profundo e verdadeiro por alguém ser constantemente posto à prova (e impedida de manifesta-lo) porque a pessoa é constantemente "julgada por estar com você para obter privilégios brancos", " ou que você não pode amar um homem negro por exemplo porque está deixando as mulheres negras na solidão", como se o relacionamento e o sentimento do homem negro tivesse determinado ao próprio processo de racializacao. Até que ponto temos que entender estás categorias socialmente construídas e os impactos delas na nossa realidade e até que ponto temos direito de sentir e transpassá-las?
Meus algoritmos estão ficando educados. Finalmente passaram a indicar conteúdo de qualidade. Amei o vídeo e estou assistindo vários outros do seu canal.
Fico feliz que você esteja gostando dos conteúdos!
Muito obrigada por esse vídeo. Muitas pessoas não alcançam o quanto o racismo nos atravessa e influencia nesta insegurança. Muitos sofrem de insegurança, mas especialmente pro negro, o buraco é mais embaixo. A gente precisa muito cuidar da nossa saúde mental, espiritual e emocional pra nunca desacreditar do amor.
Há 30 anos eu não entendia porque algumas tias e amigas mais velhas (todas negras) viviam uma vida celibatária. Aos 40 anos, comecei a achar muito estranho e agora, aos 50, entendo perfeitamente: sociedade machista, racista, etarista...
Vídeo mais do que necessário. Obrigada, Professor!
No livro "O Avesso da Pele", há uma personagem, a tia do personagem principal, que dá um testemunho sobre isso. Foi a personagem que mais me marcou no livro.
Fazer filhos para quê????alimentar a Matrix sou solteiro sem filhos não vou dar meu sangue para este sistema atual
@@daisesantos5824 eu me fazia esse tipo de perfinta quando criança... hj tbm sei o porquê desse modo de vida.
Resumindo, a sociedade criou a ideia de que existem os que podem ser amados e os que nao podem, os que trazem um orgulho e os que trazem uma vergonha. Precisamos nos indignar com essa forma de opressão e evoluírmos na palavra que liga todas as religioes, o amor.
"o amor é uma afeto catalizador de bem estar". Alumiou muito por aqui! Obrigada!🧠✨
Reflexão maravilhosa! Pensei muito sobre a insegurança afetiva que envolve as mulheres que são independentes. A sociedade coloca a privação de afeto como um preço a se pagar por isso. Mas, como foi dito, há que se vencer o sistema opressor e mudar essa lógica.
Verdade
Finalmente alguém que aborda a falta de afeto às PCD.
Inconsciente ciente
Uma preta e uma branca vieram em sua direção, mas não para falar com ele. Elas estavam apenas passando na calçada conversando, num final de tarde qualquer.
Ele contido, percebeu a presença das duas jovens, mas não tentou flertar ou algo do tipo, já que ele se sentiu atraído fisicamente por ambas.
Elas passaram por ele e, em segundos, ele parou assustado quase que no meio dos carros que passavam naquela rua. O que houve com ele? Parece estar intrigado com algo em sua vida. Agora ele parece surpreso. O que está acontecendo com ele, hein?
A ciência explica que as conexões cerebrais acontecem em frações de segundos, e milhões de neurônios entram em contato entre si liberando uma descarga de energia em qualquer atividade que nosso corpo se empenha em fazer ou de pensamentos diários.
Naquele momento ele parou como se estivesse recebendo uma luz divina, porém perturbadores questionamentos para entender porquê o desejo maior que ele tinha teria sido devotado à mulher branca, paira sobre sua mente.
Ele nunca havia sido afrontado com estes questionamentos por alguém antes, mas agora ele mesmo percebeu um padrão estranho. Jovem, 14 anos de idade e preto, se encontrava no limiar das perguntas mais libertadoras da sua vida. Ele estava perto de se encontrar, pois a cultura da sociedade que o formou mostrou-o desde pequeno o auto-ódio disfarçado de amor platônico entre casais brancos, dirigiu o sentimento e aceitação do garoto.
Ele até agora está pensativo sobre o assunto. Ao mesmo tempo que ele se pergunta o porque que ele queria muito mais a branca do que a preta, lembrava dos padrões repetidos durante sua experiência como adolescente e suas paixões no colégio. Lembra, também, que sempre havia se apaixonado por meninas de pele branca e desejava muito um amor platônico, como num filme.
Recordou que rejeitou todas ou nem pensou em garotas pretas, ele tinha vergonha. Tinha medo do que outros poderiam falar dele, pois existia e ainda existe uma norma cultural, senão mundial, que coordenava os mais profundos sentimentos deste jovem rapaz guiado pelo inconsciente, a não amar alguém preto.
E, que é o mais lógico a dizer: nem a si mesmo.
Os carros continuam buzinando, ele ainda em seu desespero procurando respostas para tal padrão se repetir várias vezes em sua vida, sendo que mora na cidade mais negra do país: Salvador. Porque? Ele caminha intrigado, cabisbaixo. Agora determinado em encontrar respostas para poder se libertar, vai para casa.
Anos passam e a estrutura que uma vez o inibiu não funciona mais, as garras do auto ódio não se fazem mais presentes em sua ótica.
Agora ao invés de paixão por uma mulher, ele esboça o amor. Pois amar uma mulher preta é sinônimo de se amar. Eu me amo!
Mas, quem é este? Prazer, leitor. Me chamo Tuffy Passos. Atualmente, tenho 25 anos. Me parece que se chegou até aqui me deixou roubar sua atenção, mas se assim o fiz, vamos dizer que não roubei e, sim, um empréstimo. Irei lhe pagar em dobro por isso, podemos conversar?
Você consegue ver o que vejo hoje?
Neste ensaio eu demonstro a afeição e amor transformador que me alcançou através do tempo, um despertar necessário, para com a mulher que hoje sonho, até mesmo em construir um lar, família. Me vejo no espelho quando sonho com ela, ou penso em dar um beijo, apesar desta ainda não existir, me preparo para quando ela chegar “a casa esteja arrumada e cheirosa”, a maior demonstração de amor a “ela”, sem perceber, estarei me amando quando assim o faço, pois no passado me ensinaram a odiar, o meu eu preto.
Muito bem escrito seu texto. Obrigada por compartilhar.
Muitas pessoas levam um tempo bem maior pra se dar conta disso.
Eu levei....
Vendo essa aula lembrei de várias pessoas que conheço e que o afeto é ofertado a elas em níveis totalmente diferentes
Pois é!
Como assim, não entendi pode me explicar?
Que bela reflexão! "Precisamos colocar amor na nossa sexta básica " ! Lembrei de um terapeuta chamado Kleber fervença que trabalha com a terapia de amor e tem ótimo resultados inclusive em pessoas com câncer.
Acabei de encontrar esse canal. Estou amando!
Que ótimo! Muito obrigado pela sua audiência!
Conhecer você foi um presente de Deus para o meu dia, professor Renato! Parabéns pelas reflexões tão profundas e pelo canal!
Cara, isso aqui foi uma aula!
Ampliar o amor lúcido para todas as idades, etnias, corpos, ambientes e esferas de relacionamento. Redistribuição de afeto, como você falou brilhantemente. Gratidão pelo vídeo.
Que grata surpresa reflexiva ter te conhecido por aqui!
Gratidão
Muita sabedoria em suas palavras ❤
Noguera, que vídeo maravilhoso esse! A partir da reflexão que você nos traz lindamente, quando olhamos para a trajetória de afeto nossa e de muitos outros não há como não perceber que muitas das condições que envolvem a insegurança afetiva ou a uma escassez de afeto envolvem questões sociais realmente, não se trata apenas de um problema emocional que determinada pessoa possa ter, mas dos sistemas opressores que, por exemplo, podem impossibilitar numa família, que pais e mães, em dificuldades sociais advindas desse sistema de opressão não consigam dar o afeto que seus filhos precisam, escassez essa que muito possivelmente vem nos acompanhando de geração em geração...é muito mais complexo e profundo do que imaginamos. Requer uma revolução de fato.
concordo Katia
Calma aí, eu sempre tenho que parar tudo para te ouvir. Sua fala me nutri.
Obrigado!!
QUE VÍDEO MARAVILHOSO
#renatonoguera
Gratidão pela " dobradura" de um aspecto de nossas vidas tão essencial aos nossos enraizamentos. Em poucos dias de retorno às atividades escolares já é perceptível a desnutrição afetiva de jovens e crianças.
Que saibamos todos esperançar e brincar em sintonia.
Axé!
Excelente te ouvir. Magnífico teu trabalho e fabuloso, teus pensamentos. 👏👏👏
Obrigado, Rosangela!
#insegurança
Acabei de te conhecer através da minha psicóloga e estou encantada com tanto contúedo e conhecimento! Parabéns pelo canal!!
"O amor ele coabita com os outros sentimentos. "O amor é um afeto catalizador de bem-estar." Quanto é enriquecedor os seus videos Noguera! Estou aprendento muito.❤
Incríve, toda vez que assisto aos vídeos do Noguera sinto que ele tá falando sobre o que estou sentindo 🙌🏽 muito obrigado por dividir seu conhecimento, mestre. Muito axé!
Essencial ❤
#filosofia
Você disse tudo mestre. "Precisamos de políticas públicas que coloquem o AMOR na cesta básica" Perfeito.
Através do canal Amores Possíveis da Carol Tilkian encontrei esse maravilhoso do Renato Nogueira. 🥰⚘️🙏🏻
Excelente reflexão... nunca tinha ouvido falar de insegurança afetiva. Quero entender mais sobre o assunto 😊
❤ Gratidão por esse conteúdo “nutritivo”.
❤
Que video forte obrigada pelos seus ensinamentos me sinto mais confortavel sou uma mulher negra e sei o q significa todo esse desafeto tao cruel
Nossa, professor! Que reflexão profunda....Axé!
Amei você! ❤
É a primeira vez que eu vejo esse canal. Não entendo do assunto. O comentário que eu faço é que o Sr tem um timbre de vós de percepção muito fácil, isso é um dom. Quanto ao conteúdo, eu não tem conhecimento para comentar. Seja como for, o assunto merece atenção
Por incrível que possa parecer hoje sou segura, não sei qual a fórmula, mesmo sem dizer eu te amo eu sei que ELE ME AMA, O AMOR ESTA AQUI
Ótima reflexão, argumentos... parabéns! Tudo isso não precisa ir muito longe. Na escola, na infância; as crianças bonitas e ou ricas são cobertas de atenção, afeto e mimos. Às outras são rejeitadas literalmente. Invisíveis. E geral traumas permanentes e para se reconstruir dá trabalho.
Maravilhoso! Muito obrigada por esse vídeo, prof.! Acabei de lei o ccap 3 do Peles Negras Máscaras brancas e fala exatamente sobre insegurança afetiva.
Fanon incrível
Conheci o canal agora, conteúdo maravilhoso!
Excelente video.
Genial!!! Vou usar em sala de aula
Obrigado, Aline!
Tenho sentido falta de mais pessoas falando sobre vínculos, sua formação e transformações. Acho que talvez não precisemos tanto escutar sobre solitude etc, na dureza da realidade do Brasil. Obrigada pela maneira tão generosa de tratar do tema do amor, de eros e dos vínculos.
Veja também os vídeos de Emanuel Aragão, ele fala muito sobre vínculo. 😊
Precisava ouvir cada palavra desse vídeo, me identifico e concordo com tudo! Aos poucos venho entendendo minha forma de demonstrar afeto, e prezo muito pela relação funcional, pelos prazeres e facilidades que nós podemos compartilhar um com o outro.
Por que demorei tanto pra conhecer vc!
Que bom que chegou!
Que top❤🎉
Que aula magnifica, professor! Assisti duas vezes pra anotar algumas observacoes.. Nunca havia ouvido sobre esse conceito❤
Esse vídeo traduz a realidade de forma bem fundamentada.
Obrigada professor!
Quanto mais aprendemos, mais distribuiremos afetos que fortaleçam os outros ao nosso redor.
Quem sabe um dia veremos uma sociedade formada por pessoas satisfatoriamente seguras afetivamente?
Imagina, quanto lucraremos.😊
Redistribuição de afeto passa por enfrentar os sistemas de opressão mesmo e a representatividade fortalece muito, ver filmes com protagonistas fora dos padrões, desenhos infantis com pessoas fora dos padrões é importantíssimo.
Maravilhoso
Contemporâneo e necessário.
Excelente explicação ❤
Que necessário. Sair da bolha, discutir esse assunto onde não chega. Sao tantaa formas veladas de discriminação, e o não acesso ao afeto ao amor, é uma violência silenciosa. Eu sinto muito, muito muito muito
considerando o ser humano não so como ser unicamente racional mas tambem emocional, estamos nao so cercado de objetos dotados de sentidos objetivos mas tambem afetivos, e ao adentrarmos nos campos dos afetos um individuo que tem uma insegurança afetiva me parece alguem privado de um dos sentidos fundamentais como alguem que tem apreendido de si o seu sentido do olfato ou da visão.
Agradeço de coração pelp vídeo! Adorei sua visão sobre o amor, bem palpável e clara, me trouxe uma luz em cima dessa questão
Todos somos merecedores de carinho
Esse vídeo chegou a mim na hora certa ❤
Eu estou morando no Norte da Europa e a maioria dos meus relacionamentos aqui, sinto que se falho em coisas mínimas (ao meu ver), não tenho perdão. Então eu faço um recorte social e penso: seria diferente se eu fosse diferente? Meu último relacionamento foi com um homem branco que sempre namora mulheres negras, casou e separou de uma mulher branca. Saímos na quinta-feira, na sexta eu senti muita insegurança afetiva e questionei se ele não queria me ver mais ou conversar, era só me dizer. Ele me explicou passo a passo do dia corrido e fomos dormir num clima não tão agradável. De madrugada ele termina comigo por mensagem e eu explico depois o pq da minha atitude e ele só diz isso: "Eu não sou seus ex, vc poderia ter filtrado um pouco e guardado até o dia seguinte."
Eu sei que não agi bem, não sou má pessoa, eu apenas senti um medo pq estava tão legal os nossos encontros. Mas me sabotei e as pessoas aqui são muito rígidas no pensamento ao meu ver. Ele ainda me disse que no começo, na fase do conhecimento um do outro, tem que ser tudo calmo e pacífico. Mas eu não briguei, não fui grossa, só perguntei, acho que numa tentativa de me proteger pq eu estava gostando. Ele não levou em consideração minhas palavras. Eu não sou perfeita, ninguém é poxa, mas eu sinto que dentro dos relacionamentos eu só posso errar uma ou nenhuma vez.
❤❤❤combater todas as formas de opressso, inclusive a afetiva é o supremo do amor , obrigada ♥️♥️♥️
Muito bom esse vídeo, parabéns !
Obrigada por escolher existir. 😘
Muito obrigado pelo vídeo professor! Juliano de Joinville
Obrigado, fico feliz que tenha gostado!
Tamo junto!!! Viva o Vasco!!!
Muito obrigada por todas essa inteligência maravilhosa, amei dms o video
❤❤❤..... Verdade!!!.... Más infelizmente nossa sociedade está sendo controlada por seres que são desumanos.... Estão bem longe desse item da cesta básica (Amor).... Só querem o poder, pelo poder.... Um Planeta inteiro dilacerado por seres psicopatas.... Essa é nossa Realidade..... Salve-se quem puder ...
Parabéns, professor! Excelente exposição 👏🏾👏🏾
Li o livro da bell hooks Tudo sobre o amor , foi um.dos melhores l7vros que li sobre o tema.Estou debruçada sobre esse tema: o amor. Li amo 2.0, quero ler o seu por que amamos? Mas não encontrei aqui em Florianópolis. Adoro suas reflexões, sempre muito esclarecedoras.
Muito importante. Agora eu percebi o quanto eu precisava assistir isso. Obrigado. Ganhou mais um inscrito!
Gratidão
Palavras de sabedoria! Gratidão pelo conteúdo
Mn pqp q cara sábio.
Q vídeo mas expirado 👏👏👏
Gratidão!🙏
❤
Como sempre, um grande aprendizado!!!
Muito bom ouvir vc, gratidão.🙏 Eu me identifiquei com muitas coisas.
Não entendi qual seria a politica pública nesse caso. Poderia explicar melhor?
Muito bom! Obrigada! 👏🏾👏🏾👏🏾🙏🏽
Deus é amor. Ele é a fonte para cura de qualquer coração que não recebeu o amor devido ❤
Parabéns pelas ótimas palavras...valeu irmão!
Parabéns muito mara suas reflexões. Todo sentido. Muito boas.
Maravilhoso, professor Noguera! Obrigada!
Reflexão maravilhosa. Recebi muitos insigths nesse vídeo. Muito obrigada💜
Como combater ?😢
Poderia falar sobre a Síndrome do Impostor?
Qual a diferença da raiva, da ira, do ódio, do rancor e da cólera?
O sr. falou comigo😢
Afeto!
Nova por aqui e já apaixonada pelo Canal. Ja me inscrevi. 😏
Nossa, que vídeo importante, o mundo deveria te conhecer!!
Primeira vez que ouso esse termo e faz todo o sentido. Parabens pelo conteudo
Esse vídeo é importante!
Importante de mais, que assunto profundo..
A gordofobia também enfrenta essa insegurança afetiva!!! Ótimo vídeo!
Bela aula! Obrigada 🤩
Que vídeo maravilhoso e necessário!
Estou maratonando o seu canal!
Descobri à pouco tempo teu canal, professor! Parabéns, conteudo excelente! Necessário!
Excelente!!!
Prazer em conhecê-lo!
Conhecendo agora esse mestre, e muito obrigador por este conteúdo.
Professor, até que ponto temos que aplicar as teorias sociais na nossa vida afetiva? Quando dizer aqui é o limite? Como se autopercerber nestas relações, decolonizar nossos afetos, mas ainda sim transpassar essas categorias?
Por mais que sejam instrumentos de luta legítissimos, em algumas ocasiões me parece que precisam de balizadores, justamente para que a gente possa construir essa sociedade sem medo de amar.
Falo de um lugar em que vivi uma experiência em que vi um amor profundo e verdadeiro por alguém ser constantemente posto à prova (e impedida de manifesta-lo) porque a pessoa é constantemente "julgada por estar com você para obter privilégios brancos", " ou que você não pode amar um homem negro por exemplo porque está deixando as mulheres negras na solidão", como se o relacionamento e o sentimento do homem negro tivesse determinado ao próprio processo de racializacao. Até que ponto temos que entender estás categorias socialmente construídas e os impactos delas na nossa realidade e até que ponto temos direito de sentir e transpassá-las?