Deau - Não Queiras
ฝัง
- เผยแพร่เมื่อ 13 ต.ค. 2024
- Deau - “Não Queiras” (2021)
Follow Deau
/ deau4400
/ deauoficial
open.spotify.c...
Créditos (Áudio):
Letra e Voz: Deau
Produtor: D-One
Scratch: D-One
Gravação, Mistura e Masterização: D-One
Créditos (Vídeo):
Realização, DoP e Edição: Rafaela Ramos
Fotografia Behind The Scenes: Isaac Ferreira
Agradecimentos:
www.piri.ink
Letra:
REFRÃO:
Não queiras ser a causa de eu entrar nas urgências
Com sangue dos meus na roupa,
A gritar “Onde é que está o Maradona desta m*rda toda?”
É bom que ele tenha a mão pronta para fazer o milagre.
Até ao fim da maratona com quem sou unha e carne.
(x2)
Largo os dias com cem anos
Mas se fores a causa de um dos meus ser paciente,
Não vais sem antes ver como se esgota a paciência.
Só preciso de durar o intervalo suficiente
Para garantir que essas velas sem anos
Nem tenhas quem te acenda.
Diz ao Pierrot que a nossa lágrima não é a mesma.
A consequência de amar assim,
Para mim não se lamenta.
E se rancor há, arranco-o sem a âncora,
Ser o peso na consciência.
Dure o que durar a tormenta,
O monstro não é desta carne que se alimenta.
Eu só preciso de ir buscar ar à tona,
Não me façam voltar a entornar.
A próxima tempestade neste copo de água
Não terá piedade, há-de levar
Tudo o que tiver à frente, tipo tornado.
Na balança um dos pratos é o oposto do outro
Que é nada.
Não há forma de os equilibrar,
Isso deixa-me louco
E dá raiva.
O que eu tenho é pouco,
Por isso para mim tudo vale muito
E faz falta.
Se para a dança é preciso jogo de cintura,
Eu tenho pé de chumbo desde canalha.
(REFRÃO)
Não queiras bailar com a escumalha,
É uma seca quando a dança da chuva falha.
Caso a virtude me demolisses
Quando as sereias cantarem,
Amarrem-me ao mastro.
Mesmo sem peixe,
Chegamos à terra com gaivotas à volta do barco.
E no fim da epopeia, talvez tu não te safes.
É, Popey, a veia está a ficar sem espinafres!
É dopping o que eles pensam que eu tenho para encher as asas,
Mas o copinho só vai acusar no máximo Lucky Charms.
Diz aos narizes empinados, eu tenho sorrisos com maias
E sei os azares exactos de passares de baixo
Das escadas onde trabalhas.
Balas com o meu nome e eu quase no túmulo,
Ficas maluco se imaginas o tumulto no cume
Que é o cúmulo.
Cale-se o destino que nos nega recursos
Que o organismo precisa.
Ossos do ofício intactos,
Sem precisar de radiografia.
Para os irmãos de outro parto,
Abraço apertado.
Há sempre duas bolas no sítio
Para deixar tudo num oito,
Mesmo sem conseguir fazer um quatro.
E Não importa o tamanho,
Todos calmos.
Nesta escala, homens grandes quando se medem,
Têm sete palmos.
Envelopes na mão da tua mãe
Para pagar os salmos
E cursos para os putos
Não terem também os mesmos calos.
Aqui é assim que se ajustam saldos,
Família nem sempre tem os mesmo laços,
Mas veem de todos os lados
Se fizerem deles os alvos.
As linhas da mão têm químicos
Para adiar os traumas.
Outro tipo de artistas,
São para vocês as palmas.
(REFRÃO)
Eu vou à guerra por todos,
Dou a vida por poucos,
4400
Longa vida ao meu povo!
(x4)
4400!