O diálogo durante a morte da moça na fogueira também me marcou: "Quem está ao lado dela agora? Anjos, Deus, o Diabo ou apenas o vazio? Veja os olhos dela. Ela está descobrindo algo terrível."
É um filme magistral Assisti a primeira vez com 17 anos, revi com 30 e agora depois dos 60 o revejo mais uma vez com o mesmo fascínio que senti na primeira
Creio q assistimos na mesma época. Estou com 57 e acho q assisti por volta dos 14/15 anos. Bons filmes e bons livros ajudaram a moldar meu caráter e formação moral, bem como ter uma visão mais realista e analítica do mundo, das pessoas. Mas, sinceramente, hoje me pergunto se tanta cultura e capacidade analítica, bem como a perda da ingenuidade advinda disso, foram saudáveis, pois, afinal, o ignorante vive mais tranquilo. Enfim... Grato pelo seu post.
Tem a parte poética também que é o jogo de xadrez pra representar que o cavaleiro estava morrendo pela peste negra, e é como se ele não contasse isso pra ninguém, e vai sofrendo sozinho, mas no fim todos que estavam junto dele acabam morrendo disso também.
@@jonatanrask5126 Na "arte" faz sentido. Também tem a representação de que eles "fugiram" do cavalheiro quando viram que ele estava próximo da morte. Pode se entender como algo "viram q ele estava doente e saíram de perto"
Também me chamou atenção o fato de os personagens estarem subindo um monte, com o céu ocupando mais espaço no quadro do que o chão, como se estivessem subindo ao paraíso, então não estariam condenados ao inferno.
Lembrando que o filme foi realizado durante o período mais quente da guerra fria, no início da corrida armamentista, quando a ameaça da morte em larga escala era um tema extremamente atual. Um dos filmes mais profundos da história. Bergman gênio.
Eu baixo vários filmes que são difíceis de achar no site “filmescult”, o problema é que o site entra e sai do ar, mas daqui a pouco volta. Tem outro site também que é o free-classic-movies.com
Embora a obra de Bergman seja desconhecida do grande público, é inegável que tudo que ele fez fala de todos nós. Em o "sétimo selo" a morte: a certeza da vida; os conflitos conjugais mostrados de forma excepcional em "cenas de um casamento"...como faz falta um realizador com Ingmar Bergman.
EMOCIONADO COM O TEMA DO VÍDEO!!!! A MUITO TEMPO QUE PROCURO UM VÍDEO SOBRE O SÉTIMO SELO NO TH-cam... E PRATICAMENTE NÃO EXISTE. ENTRE PLANOS SEMPRE COM A QUALIDADE LÁ NO TOPO
Outra coisa sobre esse plano da dança da morte, é como a tela é bem dividida entre a terra (abaixo), o céu (acima), e a morte levando as pessoas exatamente na linha divisória entre os dois.
esses cineastas americanos só são aclamados hoje em dia porque foram extremamente influenciados por Bergman, Kurosawa, De Sicca e Rosselinni. Ingmar Bergman é vida!
Chega ser quase inacreditável saber q foi feito na segunda metade da década de 50. Um marco no cinema, este filme. Extremamente Marcante ainda hoje e com certeza continuará sendo no futuro.
Análise maravilhosa, como sempre! Só tem um equívoco: a relação do catolicismo com a morte (e o Memento Mori) nunca, nem na Idade Média foi atrelada com a intenção de causar medo (claro que teve muita gente que usou isso pra exercer poder sobre outros, mas o princípio não é esse), até porque, como você mesmo disse no final do vídeo, no catolicismo a morte é tida como amiga, ou mesmo a Irmã Morte, tendo em vista que ela nos leva para mais perto de Deus. O Memento Mori, como o resto do dito de que ele faz parte leva a ideia de "lembra-te que és homem e vai morrer" mais no sentido de não se deixar levar por glórias vãs que logo perecem.
Creio que você interpretou errado, o catolicismo traz sim uma visão boa da morte, algo inevitavel, para então fertilizar na mente do povo que a morte sem o paraiso é algo terrivel e que sem a crença de deus a pessoa estaria se condenado a uma tragédia. A igreja sempre utilizou isso para conquistar mais fiéis e ganhar poder politico, um belo exemplo até mesmo evidenciado no filme é a queima de bruxas, as santidades diziam que aquela que foi contra os ensinamentos de deus sofrerá uma morte lenta no mundo fisico e a eterna tortura no inferno, assim lembrando o povo da morte e induzindo medo. Maquiavel, filosofo da época, escreve em sua obra o principe que o ideal para um lider seria ser amado e temido pelo povo, porém que tal feito era quase impossivel, portanto entre amor e medo o governante deveria sempre escolher o medo pois é melhor ser temido por todos do que ser amado e a igreja sabia disso.
@@luffydugrau4182 Não é que a igreja utilizou do discurso que a morte é imprevisível e certa para controlar a população. Desde a antiga aliança, isso é antigo testamento, no judaísmo antigo, há a ideia de que a morte é inevitável, como é bem conhecido pelo versículo de Gênesis 3:19, "do pó viemos, ao pó voltaremos". A Igreja seguiu com esse discurso por coerência teológica, incentivada num período de guerra e peste, não por mera busca de poder político, que nessa época foi fragilizado.
@@jeeomaisfodao9841 A igreja da idade media não é a mesma coisa que a religião católica, era uma entidade fanática por controle expansão, pensar que o motivo pelo qual ela espalhava essas mensgagens era por pura bondade de avisar o povo qual o destino deles é ser ingênuo. Desta maneira, não é dificil obter exemplos de suas ridiculas ações, tirando a da caça as bruxas que eu ja comentei há também a luta pelo geocentrismo, na bíblia, não há nada que indicava com claro qual astro orbitava qual, porém mesmo assim a igreja forçava todos os pensadores da época a não espalharem o héliocentrismo, Giordano Bruno morreu por isso e Galileu Galile teve que retirar suas afirmações de que a terra orbitava o sol, mas sabe o porque disso tudo? Nessa época a igreja era o centro de todo o planeta, toda decisão de um rei tinha de ser aprovada por essa entidade já que o poder militar dela era maior do que até mesmo reinados, ou seja se a igreja for o centro do terra e a terra é o centro do universo, por lógica aristotélica, a igreja é o centro do universo. Fechando o argumento, quando você cita a bíblia você não cita a igreja, se fosse assim, todos os atos atrócitos da igreja seriam técnicamente aceitos pelo católicismo, o que não é verdade (digo isso como ex-católico).
Lembro que assisti aos 12 anos e fiquei vidrada nessa cena, depois que o filme terminou passei pela primeira vez por uma profunda reflexão sobre a vida e o temor da morte
Estou com 57 e creio ter assistido por volta dos 15 anos. Eu era um rato das madrugadas, pois era nas madrugadas q bons filmes passavam. Desde 9 anos eu lia de tudo e com 14 anos filmes "populares" já não me interessavam muito e por isso ficava na madrugada na esperança de ver algum filme diferenciado.
Eu acabo de assistir esse maravilho filme pela 3ª vez. Ele não é fácil, mas possui uma mensagem muito peculiar sobre a aceitação das agruras da vida e nosso desespero frente a inevitabilidade da morte. Antonius Block é um homem amargurado pelas coisas que viu e fez durante as cruzadas. Sua insensibilidade o leva a questionar os desígnios de Deus e se tudo o que o ser humano passa em vida possui um sentido. Não há resposta pronta. Ele percebe que a graça da vida está no momento vivido e isso ele encontra ao se relacionar com a família de atores, Mary, Joseph e o bebê Michael. Eles vivem um dia de cada vez e tem, no amor familiar o que é necessário, um propósito simples e satisfatório. Nessa simplicidade de visão de vida, Antonius tem sua epifania e deixa a Morte curiosa. Li um comentário de Celso Henrique, de 1 ano atrás, e ele questiona se a ignorância é o caminho para não sofrer. Posso dizer que não saber das coisas nem sempre nos poupa do sofrimento, posso dizer que na simplicidade, na aceitação das coisas que não temos poder de mudar, nas ações de generosidade, caridade, respeito ao próximo podemos encontrar um bálsamo para aliviar as dores da alma. Jamais vamos adivinhar o que Deus quer de nós, mas podemos ver como Jesus veio ao mundo e nos mostrou como ser um humano. Ele não ensinou religião ou enfiou goela abaixo de ninguém. Ele, como um bom professor, ensinou Educação, moral e civismo, as regras básicas para se viver em sociedade, independente de qualquer religião. É notável no genial filme de Ingmar Bergman que o cristianismo medieval era pior que a peste negra. Além das torturas físicas, a tortura pior era a mental, impondo o inferno ao ser humano ainda em vida. Sejamos simples, não ignorantes. O conhecimento não deve vir de fora, mas de dentro de nossos corações. Acho que paramos de olhar para o céu, o sol, a chuva, a noite estrelada, a lua brilhante no céu, os animais ao redor, as árvores que, em silêncio, cumprem sua jornada e nos presenteiam com a beleza das flores, do verde acalmador, o fruto sagrado que nos alimenta, a sombra generosa que protege a todos e a madeira que aquece as casas. Nos esquecemos disso, com nossos olhos grudados em telas, nossos ouvidos cobertos, ouvindo mais barulho do que melodias. Antonius Block comeu amoras silvestres e tomou leite fresco numa cuia de madeira na companhia de uma família pobre e nômade, mas feliz e satisfeita e esse momento simples e fugaz foi a coisa mais maravilhosa que ele levou no coração quando a Morte veio buscá-lo.
O Sétimo Selo, Morangos Silvestres e Gritos e Sussurros são os meus preferidos de Bergman. Se ele tivesse dirigido apenas esses três já seria suficiente para ter seu nome entre os gigantes do cinema.
Assisti ontem a esse clássico, agora q tenho acesso ao Telecine play. Acho impressionante como estou assistindo a clássicos recentemente e como eles parecem tão revigorantes, criativos, prazerosos, comparados a maldita "era disney"de filminhos formulaiquinhos, higienizados e babacas. O filme é de 57 e tem discussões e reflexões atualíssimas e importantes. Curti demais.
Excelente análise! A genialidade de Bergman em tratar de assuntos tão íntimos e humanos surpreende até hoje. Sou um dos administradores da página Ingmar Bergman Brasil no Facebook e divulguei seu vídeo.
Bergman era único e fazia um estilo de filmar incomparável e claro um grande contador de boas histórias. Sem esquecer que este filme foi um dos mais homenageados e satirizados.
Excelente, parabéns. Esse filme é maravilhoso. Outra reflexão sobre o final é o apelo que o diretor faz para o valor das artes: todos são levados pela morte, restando apenas a família de artistas circenses, numa cena filmada com mais luz e ao som de pássaros. Percebamos que o diretor nos passa a mensagem de que a vida é dura, a morte é sombria e inevitável, mas podemos encontrar alento e refúgio nas artes. Eu particularmente busco isso na sétima. Abraço!
Vi esse filme há muito, muito tempo e essa cena final nunca me saiu da cabeça. Vc meio q condensou todas as experiências que tive na época e que me marcaram. Na verdade, todos os filmes do Bergman pegam você assim de maneira profunda. Eles são bem universais, bem humanos. Parabéns, e obrigado pela sua análise
Belíssimo! Essa cena final final me impactou tanto quanto a cena final do filme Nosferatu - O vampiro da noite (1979 ), de Werner Herzog, que por sinal ambas tem uma relação forte com a morte.
Descobri o canal hoje, amo de paixão esse filme, e sou muito fã do Bergman...fiquei maravilhado com a forma tão profunda que você faz as reflexões e aborda os temas, parabéns!
Não eram atores as pessoas que participaram da dança da morte. Os personagens foram pegos aleatoriamente no último dia de gravações. Eram turistas. Os atores já tinham ido embora quando Bergman viu uma nuvem estranha, perfeita para a cena. Foi assim, na base do improviso, que gravaram a última cena..Essa informação está no livro Imagens de autoria do Bergman.
Obrigada Max! Eu até chorei vendo este vídeo! Vc expôs a reunião de ideias que tive quando vi este filme pela primeira vez. Me lembro de estar passando por uma depressão profunda na época, esperando que uma luz divina me ajudasse. Apesar da depressão sempre vi este filme e a dança da morte como uma celebração a vida e comecei a ficar mais atenta aos pequenos momentos de felicidade que tinha. Gostaria de fazer uma tatuagem inclusive desta dança para me lembrar de como a vida é gratificante e como somente eu posso enxergar isto. Hoje estou bem, curada e virei atéia. Graças a este filme maravilhoso.
O plano final, a cena da dança da morte, também pode ser interpretada semioticamente: o contraste claro/escuro delimita bem céu e terra. O mais interessante nesta perspectiva é observar que a morte estaria bem nesta fronteira, mas ainda compondo o plano escuro, ou seja, a terra. Sensacional a obra.
Nada como uma peste depois da outra para um bom "insight". Foi ótimo rever o Sétimo Selo, mais uma obra prima de Bergman. Não obstante a morte seja o pano de fundo deste filme magnífico, Bergman nos oferece o amor e arte como alternativas ao silêncio das respostas e , por consequência, ao absurdo de nossas existências. Embora Bergman não fosse religioso, seu pai era pastor luterano e neste filme de certa forma ele parece nos dar um conforto cristão com o casal e seu belo filhos poupados da dança da morte. No início o pai tem uma visão da Virgem Maria, numa clara alusão ao casal José e Maria e o menino Jesus dos evangelhos, tema esse que resta perene durante todo o filme. O "José" é igualmente um pecado apaixonado por sua arte simplória, e vê nela uma razão para a felicidade. Interessante igualmente o paralelo do cavaleiro das cruzadas e suas em meio à morte que campeava a Europa em meados do Sec. XIV por causa da peste negra. Curiosamente o cavaleiro consegue "ludibriar" a Morte que de tudo sabe, no melhor estilo dos mitos de Prometeu e Sísifo. Nesta sombria película, Bergman nos dá o farol da esperança, o amor e a arte descompromissada, contados no melhor estilo Bergman.
Eu já achava esse filme fantástico, com a sua análise agora ele tomou um dimensionamento ainda maior. Mto obrigada, Max, por dividir tão generosamente conosco o seu conhecimento.
Muito bom como sempre, Max! Por favor, faça mais vídeos sobre produções e artistas não-americanas! Tem muita coisa boa para ser mostrada e acredito que seria excelente seu público (que é cada vez maior) conhecer mais coisas de fora dos EUA, e com sua didática, tenho certeza que conseguiria atingir muita gente :)
Gosto muito do personagem do Josef. Doido, sonhador e de alma de criança. O cavaleiro lembra o inexorável. O Josef nos dá a esperança de que sempre pode haver algo além.
Fui no Museu de Belas Artes aqui no Rio e me surpreendi em ver, numa sala dedicada a representações de São Francisco de Assis, que a algumas das pinturas e gravuras tinham crânios representando Memento Mori. É muito interessante ver como o Ocidente trata o tema. Bergman é genial, ainda mais!
Mais uma vez Parabéns Max! O sétimo selo marcou muito minha vida e mudou bastante a forma como encaro a existência, lembro que vi quando estava cursando filosofia, tinha acabado de ler O existencialismo é humanismo, logo o filme ganhou um impacto gigante na minha fruição. Seus vídeos são excelentes!
8:40 como uma pessoa depressiva e que tentou se matar recentemente,eu posso dizer com clareza que euforia com certeza,na hora eu senti uma adrenalina inexplicável e foi um dos momentos que mais me senti vivo (ironicamente) na minha vida
O sétimo selo com suas metáforas sobre a vida e a morte e o julgamento de suas atitudes em vida! Seu canal é incrivel uma verdadeira fonte de inspiração!
Muito obrigada por esse trabalho. Sempre achei enigmática a cena da danča no filme, vc ajudou a rever essa cena sob um novo olhar. Sou muito grata e espero ansiosamente o próximo vídeo.
Suas análises são tão profundas que quando eu acho que você falou tudo você ainda aprofunda mais a discussão que quando escutamos parecem ser tão simples e poéticas.
Nossa que demais! Não havia assistido esse filme do Bergman. Magnífico! A última cena então, impactante! Maravilhoso Bergman! Parabéns , ao Entre planos, na análise desse grande , grande filme, "o sétimo selo". Imperdível!!
Parabéns pela análise desse filme inestimável. Eu já o assisti tantas vezes...de todo modo, é sempre uma experiência única. Na minha opinião, o tema da morte nunca foi tão brilhantemente abordado no cinema, como nesse filme de Bergman. Vê-se que você é realmente um apreciador desse filme. No fim, conclui-se que não importa qual é seu jogo, a Morte vai te encontrar. Obrigado.
Seu trabalho é incrivel. Já tinha ouvido falar dessa cena, mas nunca havia assistido o filme, sua analise me abriu os olhos, para algo que eu tinha um pouco de 'precoceito' no caso, os filmes preto e branco
Nossa, nunca vi um filme desse cineasta mas é mágico e genial como um plano fala tanto. Parabéns Max adorei. Poderia falar um pouco mais do diretor só para contextualizar nos aprendizes. Obrigada e parabéns 👏👏👏👏
Parabéns pelo vídeo, Max, fiquei fascinado com a análise sobre o plano que mostra "A Dança da Morte" em "O Sétimo Selo"... vi esse filme do Bergman há muito tempo e, com ctz, não alcancei esses significados, nem de longe... depois desse vídeo, vou rever com uma outra perspectiva... valeu mesmo!
Essa cena me remonta à figura nietzschiana daquele que cai no abismo dançando. Nosso destino é trágico; quanto a isso não há o que fazer. É preciso encará-lo de frente e com alegria!
Parabéns pelo vídeo! Bergman é o meu diretor e "O sétimo selo" meu filme predileto. Sua análise filmograficamente, mas também, sociohistoricamente. Essa obra do Bergman me influenciou muito na juventude e, sempre que possível, exibo trechos em sala de aula para debater com os discentes (sou professor de História). Mais uma vez, parabéns e muito obrigado pelo vídeo!
Vídeo maravilhoso!! Max, você como sempre, com análises verticalizadas, e ao mesmo tempo descontraídas, nunca tediosas. Parabéns pelo cuidado e amor ao que faz!!!!
@@antoniomangabeira falei sobre niilismo de Nietzsche usando os filmes do Bergman como exemplo. Niilismo e arte. o nome do tcc fciou: CRÍTICA DE BERGMAN A MORAL E SUA AFIRMAÇÃO ESTÉTICA DA VIDA, SEGUNDO A PERSPECTIVA NIETZSCHIANA
Eu vi esse filme hoje pela primeira vez e com certeza essa cena me impactou muito e sabendo sobre o dance macabre e memento mori trouxe uma visão mais aprofundada do filme.
Que belíssima análise, gostei demais, enriquece o que já é muito rico! O Sétimo Selo foi o primeiro filme que assisti do Bergman, e desde então tenho profunda admiração por esse cineasta. Obrigado!!
Parabéns pela análise. Glorioso Bergman. Vi seus filmes, em lançamentos (tenho 68) sempre adorei. Vim parar aqui procurando um curta que vi há tempos com a música de Camile Saint Saëns, Dança Macabra, linda, impactante. O curta é com essa música e partes do filme A lenda do cavaleiro sem cabeça, O Barbeiro demoníaco da rua Fleet, do Tim Burton, e do curta Noiva cadáver, do Tim Burton.
Olha. Caminhamos em direção a morte quer seja qualquer tipo de vida que vivemos. No entanto, na caminhada precisamos nos conhecer, encontrar esperança além de nós e para nós e um sentido de vida que pode ser de esperança certa após a morte, temos que buscar, ao menos diante da realidade da morte deixando aspectos bons para os que ficam.
Gênio que era (e não são palavras vazias, me acredite), Bergman, em sua inquietação existencial e filosófica a partir da cristandade - haja visto sua vivência e como lidava com o tema em sua obra - não se furtou a expôr sua visão também sobre a arte neste filme (portanto, sua visão sobre o artista que ele próprio era). Não à toa, quem sobrevive à morte, são os atores (leia-se "a arte"). Agora, quanto à suas análises sempre bem-vindas, imagino o que viria desse canal maravilhoso sobre PERSONA. Por mais Bergman neste terreno fértil que é o YT!
Assisti O Sétimo Selo pela primeira vez há um tempão no Telecine Cult e fui ver de novo ano passado, dessa vez no cinema junto com a minha Tia, durante a programação Bergman 100 Anos. Realmente os filmes dele são espetaculares. Me deixaram tão impactados à ponto de não conseguir nem me expressar direito. Bergman é, sem pensar duas vezes, meu cineasta preferido. Aliás, Lucas, queria que você fizesse um vídeo falando sobre Persona, meu filme favorito dele. Um abraço.
Max, também me lembro até hoje a primeira vez que assisti O Sétimo Selo e de como essa cena me impactou. É esse tipo de filme que nos mostra como o cinema é algo encantador. A riqueza temática e imagética dessa obra transmite tão profundamente o senso de medievalismo que é algo de fato impressionante. Excelente vídeo, Maz, como sempre!
Eu não conhecia esse filme, mas eu soube que era uma das inspirações para a música Dance of Death do Iron Maiden, como eu amo essa música, fiquei interessadíssimo em conhecer o filme. Vi há alguns anos, e é sublime, um tipo de arte melancólica... grato pelo ótimo vídeo!!!!
obrigado por este video!!!!! me fez gostar ainda mais do filme. no aguardo por um video na mesma pegada sobre alguma das obras de Andrei Tarkovsky. ps: Persona é uma obra-prima! meu preferido do Bergman.
Eu adoro esse filme e ainda assim nunca tinha entendido nem metade do que você colocou aqui. Com certeza vou assisti-lo com outros olhos na próxima oportunidade. E vou gostar ainda mais.
O diálogo durante a morte da moça na fogueira também me marcou: "Quem está ao lado dela agora? Anjos, Deus, o Diabo ou apenas o vazio? Veja os olhos dela. Ela está descobrindo algo terrível."
É um filme magistral
Assisti a primeira vez com 17 anos, revi com 30 e agora depois dos 60 o revejo mais uma vez com o mesmo fascínio que senti na primeira
Creio q assistimos na mesma época. Estou com 57 e acho q assisti por volta dos 14/15 anos. Bons filmes e bons livros ajudaram a moldar meu caráter e formação moral, bem como ter uma visão mais realista e analítica do mundo, das pessoas. Mas, sinceramente, hoje me pergunto se tanta cultura e capacidade analítica, bem como a perda da ingenuidade advinda disso, foram saudáveis, pois, afinal, o ignorante vive mais tranquilo. Enfim... Grato pelo seu post.
O assisti pela primeira vez hoje, aos 17 anos
Assisti esses tempos,tenho 15 anos
Com 38 anos que descobrir essa joia maravilhosa.
@@joaopaulobezerracandido6509, tb aos 38!
Tem a parte poética também que é o jogo de xadrez pra representar que o cavaleiro estava morrendo pela peste negra, e é como se ele não contasse isso pra ninguém, e vai sofrendo sozinho, mas no fim todos que estavam junto dele acabam morrendo disso também.
Mas então por que Jof e Mia não morreram?
@Piu Trapo mas isso n faz sentido ja que a peste negra n escolhe vitima
@@jonatanrask5126 e inclusive matou o artista que subiu na árvore.
@@jonatanrask5126 Na "arte" faz sentido. Também tem a representação de que eles "fugiram" do cavalheiro quando viram que ele estava próximo da morte. Pode se entender como algo "viram q ele estava doente e saíram de perto"
@@xHRGamez opa isso sim, faz logica
Também me chamou atenção o fato de os personagens estarem subindo um monte, com o céu ocupando mais espaço no quadro do que o chão, como se estivessem subindo ao paraíso, então não estariam condenados ao inferno.
bergman é um cineasta atemporal
Resumiu Muito , Muito bem. Grato por ter postado.
Verdade
Lembrando que o filme foi realizado durante o período mais quente da guerra fria, no início da corrida armamentista, quando a ameaça da morte em larga escala era um tema extremamente atual. Um dos filmes mais profundos da história. Bergman gênio.
Cara, suas análises são perfeitas. Parabéns pelo canal.
O Sétimo Selo é um filmaço!! Revi esse filme há alguns dias e meu amor por ele aumentou ainda mais.
Onde assistiu, Sara MP?
Eu baixo vários filmes que são difíceis de achar no site “filmescult”, o problema é que o site entra e sai do ar, mas daqui a pouco volta. Tem outro site também que é o free-classic-movies.com
DIEGO MIRANDA tem no TH-cam
@@canaluniversos tem no TELE CINE
@@crisbriss, vou assistir! Obg. Ah! VC é linda.
Embora a obra de Bergman seja desconhecida do grande público, é inegável que tudo que ele fez fala de todos nós. Em o "sétimo selo" a morte: a certeza da vida; os conflitos conjugais mostrados de forma excepcional em "cenas de um casamento"...como faz falta um realizador com Ingmar Bergman.
EMOCIONADO COM O TEMA DO VÍDEO!!!! A MUITO TEMPO QUE PROCURO UM VÍDEO SOBRE O SÉTIMO SELO NO TH-cam... E PRATICAMENTE NÃO EXISTE. ENTRE PLANOS SEMPRE COM A QUALIDADE LÁ NO TOPO
Outra coisa sobre esse plano da dança da morte, é como a tela é bem dividida entre a terra (abaixo), o céu (acima), e a morte levando as pessoas exatamente na linha divisória entre os dois.
Eaamene como é a cena da more levando as pessoas do plano material paa o plano espiritual.
esses cineastas americanos só são aclamados hoje em dia porque foram extremamente influenciados por Bergman, Kurosawa, De Sicca e Rosselinni.
Ingmar Bergman é vida!
Mas não todos....
Chega ser quase inacreditável saber q foi feito na segunda metade da década de 50. Um marco no cinema, este filme. Extremamente Marcante ainda hoje e com certeza continuará sendo no futuro.
@@luziosalles324pq inacreditavel?
Poderia me recomendar filmes do mesmo estilo? Obrigado
@@saakuya6148 rashomon, de akira kurosawa
Análise maravilhosa, como sempre!
Só tem um equívoco: a relação do catolicismo com a morte (e o Memento Mori) nunca, nem na Idade Média foi atrelada com a intenção de causar medo (claro que teve muita gente que usou isso pra exercer poder sobre outros, mas o princípio não é esse), até porque, como você mesmo disse no final do vídeo, no catolicismo a morte é tida como amiga, ou mesmo a Irmã Morte, tendo em vista que ela nos leva para mais perto de Deus.
O Memento Mori, como o resto do dito de que ele faz parte leva a ideia de "lembra-te que és homem e vai morrer" mais no sentido de não se deixar levar por glórias vãs que logo perecem.
Creio que você interpretou errado, o catolicismo traz sim uma visão boa da morte, algo inevitavel, para então fertilizar na mente do povo que a morte sem o paraiso é algo terrivel e que sem a crença de deus a pessoa estaria se condenado a uma tragédia.
A igreja sempre utilizou isso para conquistar mais fiéis e ganhar poder politico, um belo exemplo até mesmo evidenciado no filme é a queima de bruxas, as santidades diziam que aquela que foi contra os ensinamentos de deus sofrerá uma morte lenta no mundo fisico e a eterna tortura no inferno, assim lembrando o povo da morte e induzindo medo.
Maquiavel, filosofo da época, escreve em sua obra o principe que o ideal para um lider seria ser amado e temido pelo povo, porém que tal feito era quase impossivel, portanto entre amor e medo o governante deveria sempre escolher o medo pois é melhor ser temido por todos do que ser amado e a igreja sabia disso.
@@luffydugrau4182 Não é que a igreja utilizou do discurso que a morte é imprevisível e certa para controlar a população. Desde a antiga aliança, isso é antigo testamento, no judaísmo antigo, há a ideia de que a morte é inevitável, como é bem conhecido pelo versículo de Gênesis 3:19, "do pó viemos, ao pó voltaremos". A Igreja seguiu com esse discurso por coerência teológica, incentivada num período de guerra e peste, não por mera busca de poder político, que nessa época foi fragilizado.
@@jeeomaisfodao9841 A igreja da idade media não é a mesma coisa que a religião católica, era uma entidade fanática por controle expansão, pensar que o motivo pelo qual ela espalhava essas mensgagens era por pura bondade de avisar o povo qual o destino deles é ser ingênuo. Desta maneira, não é dificil obter exemplos de suas ridiculas ações, tirando a da caça as bruxas que eu ja comentei há também a luta pelo geocentrismo, na bíblia, não há nada que indicava com claro qual astro orbitava qual, porém mesmo assim a igreja forçava todos os pensadores da época a não espalharem o héliocentrismo, Giordano Bruno morreu por isso e Galileu Galile teve que retirar suas afirmações de que a terra orbitava o sol, mas sabe o porque disso tudo? Nessa época a igreja era o centro de todo o planeta, toda decisão de um rei tinha de ser aprovada por essa entidade já que o poder militar dela era maior do que até mesmo reinados, ou seja se a igreja for o centro do terra e a terra é o centro do universo, por lógica aristotélica, a igreja é o centro do universo.
Fechando o argumento, quando você cita a bíblia você não cita a igreja, se fosse assim, todos os atos atrócitos da igreja seriam técnicamente aceitos pelo católicismo, o que não é verdade (digo isso como ex-católico).
Você nos auxilia em nossas reflexões, excelente! ❤️🇧🇷
Lembro que assisti aos 12 anos e fiquei vidrada nessa cena, depois que o filme terminou passei pela primeira vez por uma profunda reflexão sobre a vida e o temor da morte
Estou com 57 e creio ter assistido por volta dos 15 anos. Eu era um rato das madrugadas, pois era nas madrugadas q bons filmes passavam. Desde 9 anos eu lia de tudo e com 14 anos filmes "populares" já não me interessavam muito e por isso ficava na madrugada na esperança de ver algum filme diferenciado.
Eu acabo de assistir esse maravilho filme pela 3ª vez. Ele não é fácil, mas possui uma mensagem muito peculiar sobre a aceitação das agruras da vida e nosso desespero frente a inevitabilidade da morte. Antonius Block é um homem amargurado pelas coisas que viu e fez durante as cruzadas. Sua insensibilidade o leva a questionar os desígnios de Deus e se tudo o que o ser humano passa em vida possui um sentido. Não há resposta pronta. Ele percebe que a graça da vida está no momento vivido e isso ele encontra ao se relacionar com a família de atores, Mary, Joseph e o bebê Michael. Eles vivem um dia de cada vez e tem, no amor familiar o que é necessário, um propósito simples e satisfatório. Nessa simplicidade de visão de vida, Antonius tem sua epifania e deixa a Morte curiosa. Li um comentário de Celso Henrique, de 1 ano atrás, e ele questiona se a ignorância é o caminho para não sofrer. Posso dizer que não saber das coisas nem sempre nos poupa do sofrimento, posso dizer que na simplicidade, na aceitação das coisas que não temos poder de mudar, nas ações de generosidade, caridade, respeito ao próximo podemos encontrar um bálsamo para aliviar as dores da alma. Jamais vamos adivinhar o que Deus quer de nós, mas podemos ver como Jesus veio ao mundo e nos mostrou como ser um humano. Ele não ensinou religião ou enfiou goela abaixo de ninguém. Ele, como um bom professor, ensinou Educação, moral e civismo, as regras básicas para se viver em sociedade, independente de qualquer religião. É notável no genial filme de Ingmar Bergman que o cristianismo medieval era pior que a peste negra. Além das torturas físicas, a tortura pior era a mental, impondo o inferno ao ser humano ainda em vida.
Sejamos simples, não ignorantes. O conhecimento não deve vir de fora, mas de dentro de nossos corações. Acho que paramos de olhar para o céu, o sol, a chuva, a noite estrelada, a lua brilhante no céu, os animais ao redor, as árvores que, em silêncio, cumprem sua jornada e nos presenteiam com a beleza das flores, do verde acalmador, o fruto sagrado que nos alimenta, a sombra generosa que protege a todos e a madeira que aquece as casas. Nos esquecemos disso, com nossos olhos grudados em telas, nossos ouvidos cobertos, ouvindo mais barulho do que melodias.
Antonius Block comeu amoras silvestres e tomou leite fresco numa cuia de madeira na companhia de uma família pobre e nômade, mas feliz e satisfeita e esse momento simples e fugaz foi a coisa mais maravilhosa que ele levou no coração quando a Morte veio buscá-lo.
O Sétimo Selo, Morangos Silvestres e Gritos e Sussurros são os meus preferidos de Bergman. Se ele tivesse dirigido apenas esses três já seria suficiente para ter seu nome entre os gigantes do cinema.
Inclua aí Persona. Daí essa será a minha lista.
@@luis67404 e depois de Persona incluiria Sonata de Outono! Aí fechou! rs
Cenas de um casamento (a série) é muito memorável tbm... Resumo: é um grande e completo artista.
Assisti ontem a esse clássico, agora q tenho acesso ao Telecine play. Acho impressionante como estou assistindo a clássicos recentemente e como eles parecem tão revigorantes, criativos, prazerosos, comparados a maldita "era disney"de filminhos formulaiquinhos, higienizados e babacas.
O filme é de 57 e tem discussões e reflexões atualíssimas e importantes. Curti demais.
Excelente análise! A genialidade de Bergman em tratar de assuntos tão íntimos e humanos surpreende até hoje. Sou um dos administradores da página Ingmar Bergman Brasil no Facebook e divulguei seu vídeo.
Bergman era único e fazia um estilo de filmar incomparável e claro um grande contador de boas histórias.
Sem esquecer que este filme foi um dos mais homenageados e satirizados.
Seria grandioso vídeos nesse estilo sobre os filmes do Andrei Tarkovski, quem sabe um dia
O seu avatar é do filme que eu mais amei do ano passado
Tarkovsky é muito além do canal
Meu querido tarko!
Acho que analisar Tarkovski exige mais do que conhecimento cinematográfico.
Excelente, parabéns. Esse filme é maravilhoso. Outra reflexão sobre o final é o apelo que o diretor faz para o valor das artes: todos são levados pela morte, restando apenas a família de artistas circenses, numa cena filmada com mais luz e ao som de pássaros. Percebamos que o diretor nos passa a mensagem de que a vida é dura, a morte é sombria e inevitável, mas podemos encontrar alento e refúgio nas artes. Eu particularmente busco isso na sétima. Abraço!
Vi esse filme há muito, muito tempo e essa cena final nunca me saiu da cabeça. Vc meio q condensou todas as experiências que tive na época e que me marcaram.
Na verdade, todos os filmes do Bergman pegam você assim de maneira profunda. Eles são bem universais, bem humanos.
Parabéns, e obrigado pela sua análise
Belíssimo! Essa cena final final me impactou tanto quanto a cena final do filme Nosferatu - O vampiro da noite (1979 ), de Werner Herzog, que por sinal ambas tem uma relação forte com a morte.
Cara, se o vídeo fosse um pouco maior, eu tinha chorado.
Eu tô com um puta nó na garganta aqui. Vídeo maravilhoso!
Descobri o canal hoje, amo de paixão esse filme, e sou muito fã do Bergman...fiquei maravilhado com a forma tão profunda que você faz as reflexões e aborda os temas, parabéns!
Não eram atores as pessoas que participaram da dança da morte. Os personagens foram pegos aleatoriamente no último dia de gravações. Eram turistas. Os atores já tinham ido embora quando Bergman viu uma nuvem estranha, perfeita para a cena. Foi assim, na base do improviso, que gravaram a última cena..Essa informação está no livro Imagens de autoria do Bergman.
Obrigada Max! Eu até chorei vendo este vídeo! Vc expôs a reunião de ideias que tive quando vi este filme pela primeira vez. Me lembro de estar passando por uma depressão profunda na época, esperando que uma luz divina me ajudasse. Apesar da depressão sempre vi este filme e a dança da morte como uma celebração a vida e comecei a ficar mais atenta aos pequenos momentos de felicidade que tinha. Gostaria de fazer uma tatuagem inclusive desta dança para me lembrar de como a vida é gratificante e como somente eu posso enxergar isto. Hoje estou bem, curada e virei atéia. Graças a este filme maravilhoso.
O plano final, a cena da dança da morte, também pode ser interpretada semioticamente: o contraste claro/escuro delimita bem céu e terra. O mais interessante nesta perspectiva é observar que a morte estaria bem nesta fronteira, mas ainda compondo o plano escuro, ou seja, a terra. Sensacional a obra.
Nada como uma peste depois da outra para um bom "insight". Foi ótimo rever o Sétimo Selo, mais uma obra prima de Bergman. Não obstante a morte seja o pano de fundo deste filme magnífico, Bergman nos oferece o amor e arte como alternativas ao silêncio das respostas e , por consequência, ao absurdo de nossas existências. Embora Bergman não fosse religioso, seu pai era pastor luterano e neste filme de certa forma ele parece nos dar um conforto cristão com o casal e seu belo filhos poupados da dança da morte. No início o pai tem uma visão da Virgem Maria, numa clara alusão ao casal José e Maria e o menino Jesus dos evangelhos, tema esse que resta perene durante todo o filme. O "José" é igualmente um pecado apaixonado por sua arte simplória, e vê nela uma razão para a felicidade. Interessante igualmente o paralelo do cavaleiro das cruzadas e suas em meio à morte que campeava a Europa em meados do Sec. XIV por causa da peste negra. Curiosamente o cavaleiro consegue "ludibriar" a Morte que de tudo sabe, no melhor estilo dos mitos de Prometeu e Sísifo. Nesta sombria película, Bergman nos dá o farol da esperança, o amor e a arte descompromissada, contados no melhor estilo Bergman.
Eu já achava esse filme fantástico, com a sua análise agora ele tomou um dimensionamento ainda maior. Mto obrigada, Max, por dividir tão generosamente conosco o seu conhecimento.
Cara você é incrível nas suas analises. Que aula
eu amo esse canal principalmente pq é nítido o teu amor por cinema, parabéns pelo trabalho impecável!
Muito bom como sempre, Max!
Por favor, faça mais vídeos sobre produções e artistas não-americanas! Tem muita coisa boa para ser mostrada e acredito que seria excelente seu público (que é cada vez maior) conhecer mais coisas de fora dos EUA, e com sua didática, tenho certeza que conseguiria atingir muita gente :)
Gosto muito do personagem do Josef. Doido, sonhador e de alma de criança. O cavaleiro lembra o inexorável. O Josef nos dá a esperança de que sempre pode haver algo além.
Fui no Museu de Belas Artes aqui no Rio e me surpreendi em ver, numa sala dedicada a representações de São Francisco de Assis, que a algumas das pinturas e gravuras tinham crânios representando Memento Mori. É muito interessante ver como o Ocidente trata o tema. Bergman é genial, ainda mais!
Que análise foda! Acabei de ver o filme e essa análise foi um belo complemento!
Mais uma vez o EntrePlanos faz um trabalho magnífico
Max, faz um vídeo sobre os finais dos filmes do Billy Wilder. Wilder sempre encerrava seus filmes com finais surpreendentes.
Mari Barreto foi o melhor roteirista que Hollywood já teve. Super quero um vídeo do Wilder também!
@@tatideedee concordo totalmente. Wilder foi um diretor incrível e um roteirista genial.
Ora ninguém é perfeito
Mais uma vez Parabéns Max! O sétimo selo marcou muito minha vida e mudou bastante a forma como encaro a existência, lembro que vi quando estava cursando filosofia, tinha acabado de ler O existencialismo é humanismo, logo o filme ganhou um impacto gigante na minha fruição. Seus vídeos são excelentes!
8:40 como uma pessoa depressiva e que tentou se matar recentemente,eu posso dizer com clareza que euforia com certeza,na hora eu senti uma adrenalina inexplicável e foi um dos momentos que mais me senti vivo (ironicamente) na minha vida
Tbm tenho depressão
@@luanramos4655 que aleatorio esse alguem ter visto esse comentario
O sétimo selo com suas metáforas sobre a vida e a morte e o julgamento de suas atitudes em vida! Seu canal é incrivel uma verdadeira fonte de inspiração!
O plano da dança é genial. Por ser singelo é o que lhe torna mais impactante.
A cada vídeo seu que assisto me surpreendo ainda mais com o seu conteúdo, parabéns!!!
Muito obrigada por esse trabalho. Sempre achei enigmática a cena da danča no filme, vc ajudou a rever essa cena sob um novo olhar. Sou muito grata e espero ansiosamente o próximo vídeo.
Suas análises são tão profundas que quando eu acho que você falou tudo você ainda aprofunda mais a discussão que quando escutamos parecem ser tão simples e poéticas.
Fantástica! Estava esperando sua análise sobre esse filme desde que conheci o canal hahaha. E realmente ficou muito boa! Parabéns
Nossa que demais!
Não havia assistido esse filme do Bergman.
Magnífico!
A última cena então, impactante!
Maravilhoso Bergman!
Parabéns , ao Entre planos, na análise desse grande , grande filme, "o sétimo selo".
Imperdível!!
Sua análise foi primorosa! Parabéns pelo canal tão interessante!
Parabéns pela análise desse filme inestimável. Eu já o assisti tantas vezes...de todo modo, é sempre uma experiência única. Na minha opinião, o tema da morte nunca foi tão brilhantemente abordado no cinema, como nesse filme de Bergman. Vê-se que você é realmente um apreciador desse filme. No fim, conclui-se que não importa qual é seu jogo, a Morte vai te encontrar. Obrigado.
Seu trabalho é incrivel. Já tinha ouvido falar dessa cena, mas nunca havia assistido o filme, sua analise me abriu os olhos, para algo que eu tinha um pouco de 'precoceito' no caso, os filmes preto e branco
Canal voltou com tudo! Um dos melhores episódios, falo com tranquilidade
Cara esse capítulo do seu canal, com certeza, foi um dos mais encantadores.
Nossa, nunca vi um filme desse cineasta mas é mágico e genial como um plano fala tanto. Parabéns Max adorei. Poderia falar um pouco mais do diretor só para contextualizar nos aprendizes. Obrigada e parabéns 👏👏👏👏
É o primeiro vídeo que vejo do Bergman aqui no TH-cam. Conheci esse filme a pouco tempo, é um filme único. Parabéns Max pelo vídeo
Já tava com saudade. Parabéns pelo vídeo!
Parabéns pelo vídeo, Max, fiquei fascinado com a análise sobre o plano que mostra "A Dança da Morte" em "O Sétimo Selo"... vi esse filme do Bergman há muito tempo e, com ctz, não alcancei esses significados, nem de longe... depois desse vídeo, vou rever com uma outra perspectiva... valeu mesmo!
Essa cena me remonta à figura nietzschiana daquele que cai no abismo dançando. Nosso destino é trágico; quanto a isso não há o que fazer. É preciso encará-lo de frente e com alegria!
Excelente análise! E filmaço!
Parabéns pelo vídeo! Bergman é o meu diretor e "O sétimo selo" meu filme predileto. Sua análise filmograficamente, mas também, sociohistoricamente. Essa obra do Bergman me influenciou muito na juventude e, sempre que possível, exibo trechos em sala de aula para debater com os discentes (sou professor de História).
Mais uma vez, parabéns e muito obrigado pelo vídeo!
Vídeo maravilhoso!! Max, você como sempre, com análises verticalizadas, e ao mesmo tempo descontraídas, nunca tediosas. Parabéns pelo cuidado e amor ao que faz!!!!
Esse filme é tão importante para mim, que acabou virando tema do meu TCC kkkk
Fiquei curioso pra saber sobre o que se tratava o seu tcc hahahaha
@@antoniomangabeira falei sobre niilismo de Nietzsche usando os filmes do Bergman como exemplo. Niilismo e arte. o nome do tcc fciou: CRÍTICA DE BERGMAN A MORAL E SUA AFIRMAÇÃO ESTÉTICA DA VIDA, SEGUNDO A PERSPECTIVA NIETZSCHIANA
Filme belíssimo! Assisti há pouco tempo! E essa crítica ampliou minha compreensão. Obrigada! ❤
Esse filme é um dos meus favoritos mas sua análise o tornou ainda mais profundo. Obrigado!
Fazia tempo que não assistia um vídeo tão bom no TH-cam, parabéns, excelente como sempre!
Eu vi esse filme hoje pela primeira vez e com certeza essa cena me impactou muito e sabendo sobre o dance macabre e memento mori trouxe uma visão mais aprofundada do filme.
Que lindeza de video! Reflexão sobre esse filme maravilhoso! Uma das cenas mais poéticas e profundas que já vi num filme.
Maravilhoso , uma Obra Prima,,,,fantástico, exige uma boa dose de maturidade para acompanha lo...hoje o pessoal não tem como fazer algo assim não.
Que belíssima análise, gostei demais, enriquece o que já é muito rico! O Sétimo Selo foi o primeiro filme que assisti do Bergman, e desde então tenho profunda admiração por esse cineasta. Obrigado!!
Parabéns pela análise. Glorioso Bergman. Vi seus filmes, em lançamentos (tenho 68) sempre adorei. Vim parar aqui procurando um curta que vi há tempos com a música de Camile Saint Saëns, Dança Macabra, linda, impactante. O curta é com essa música e partes do filme A lenda do cavaleiro sem cabeça, O Barbeiro demoníaco da rua Fleet, do Tim Burton, e do curta Noiva cadáver, do Tim Burton.
Mano, o filme tem um jeito louco, me deixou com uma pulga atrás da orelha, com certeza pra entender melhor eu tenho que rever.
Cara você é incrível!!! Aprendo demais contigo!
Olha. Caminhamos em direção a morte quer seja qualquer tipo de vida que vivemos. No entanto, na caminhada precisamos nos conhecer, encontrar esperança além de nós e para nós e um sentido de vida que pode ser de esperança certa após a morte, temos que buscar, ao menos diante da realidade da morte deixando aspectos bons para os que ficam.
Gênio que era (e não são palavras vazias, me acredite), Bergman, em sua inquietação existencial e filosófica a partir da cristandade - haja visto sua vivência e como lidava com o tema em sua obra - não se furtou a expôr sua visão também sobre a arte neste filme (portanto, sua visão sobre o artista que ele próprio era). Não à toa, quem sobrevive à morte, são os atores (leia-se "a arte"). Agora, quanto à suas análises sempre bem-vindas, imagino o que viria desse canal maravilhoso sobre PERSONA. Por mais Bergman neste terreno fértil que é o YT!
Realmente, uma perfeita análise. Melhor que o filme foi o seu vídeo. Parabéns.
Parabéns pelo conteúdo, vou até assistir novamente
Assisti O Sétimo Selo pela primeira vez há um tempão no Telecine Cult e fui ver de novo ano passado, dessa vez no cinema junto com a minha Tia, durante a programação Bergman 100 Anos. Realmente os filmes dele são espetaculares. Me deixaram tão impactados à ponto de não conseguir nem me expressar direito. Bergman é, sem pensar duas vezes, meu cineasta preferido.
Aliás, Lucas, queria que você fizesse um vídeo falando sobre Persona, meu filme favorito dele. Um abraço.
Ficou Excelente! Parabéns!
Max, também me lembro até hoje a primeira vez que assisti O Sétimo Selo e de como essa cena me impactou. É esse tipo de filme que nos mostra como o cinema é algo encantador. A riqueza temática e imagética dessa obra transmite tão profundamente o senso de medievalismo que é algo de fato impressionante. Excelente vídeo, Maz, como sempre!
Bela análise! Eu adoro esse filme, e curti ver você fazer um vídeo dele, se puder, faça dos outros filmes do Bergman!
Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaah, você está no NerdCast de hoje.. Que feliz, tão feliz surpresa.... Amo NerdCast e amo você, então ficou perfeito.. Parabéns.. =)
Cara, que analise é essa? Que da hora, sou seu fã.
É incrivel como um filme a primeira vista mórbido pode trazer tanta reflexão e ter o poder de abrir mentes, o cinema é mesmo magico.
Graças ao seu vídeo, apreciei muito mais esse clássico! Obrigada, meu amigo!
Eu não conhecia esse filme, mas eu soube que era uma das inspirações para a música Dance of Death do Iron Maiden, como eu amo essa música, fiquei interessadíssimo em conhecer o filme. Vi há alguns anos, e é sublime, um tipo de arte melancólica... grato pelo ótimo vídeo!!!!
Entreplanos fazendo a diferença.
Impecável!
Parabens pela analise. Ja tinha assistido ha anos, deu vontade e vou assistir novamente, agora mais, digamos "capacitado"
Parabens pelas analises do filme, perfeito e esclarecedoras pra mim. Obrigado.
obrigado por este video!!!!! me fez gostar ainda mais do filme. no aguardo por um video na mesma pegada sobre alguma das obras de Andrei Tarkovsky.
ps: Persona é uma obra-prima! meu preferido do Bergman.
Filme singular que vale ser revisitado em distantes momentos da vidA , obra máxima Bergman
Excelente seu comentário. Grato por ter postado.
Max vc consegue ser muito explicativo e poético. Bom, muito bom!!!
Assisti esse filme em Ouro Preto , no IFAC, era 2005 e caía uma chuva torrencial. Um filme atemporal com um pano de fundo perfeito!
Nossa que vídeo lindo, amei! Muito obrigada!
Linda reflexão sobre esta obra prima do cinema. Gostaria que vcs falassem sobre Stanley Kubrick.... 2001 uma odisseia no espaço e laranja mecânica....
Eu adoro esse filme e ainda assim nunca tinha entendido nem metade do que você colocou aqui. Com certeza vou assisti-lo com outros olhos na próxima oportunidade. E vou gostar ainda mais.
Nossa Max seu comteúdo sempre surpreende
Assisti o filme hoje de manhã. Estou me sentindo espionado pelo canal.
Que material sensacional. Parabéns!
todos os elogios para esse video e esse filme (e é claro um dos melhores diretores ever)
E o que você achou da mulher submissa (camponesa)? Não achou um puta vacilo dele?
Assisti esses dias e é um obra espetacular e muito reflexiva