Eu acho tão bom quando a BBC mantém um conteúdo de qualidade num momento em que diversos jornais estão tendo que recorrer ao sensacionalismo para não falirem.
@@gustavocosta4788 Negar o racismo não é opinião, é negacionismo mesmo, assim como negar a eficácia da vacinação, negar a ciência, dizer que a terra é plana, etc.
Resumindo, devido os altos número de escravos a maioria da população do Brasil era negra, dezenas de vezes maior que a dos EUA, quando essas pessoas foram libertadas tiveram que enfretar e ainda enfrentam todas as desigualdades que a gente conhece, elas não possuiam os mesmos direitos que os brancos, por isso a grande maioria do brasil é pobre, principalmente no nordeste onde houve maior incidência de escravidão. Essa pobreza foi passada de geração em geração mesmo havendo a miscigenação.
Interessante, mas há outras questões a ser consideradas. Por exemplo, Tocqueville mostra que nos EUA a expansão do Estado foi descentralizada, enquanto que o Brasil sempre tendeu à centralização, fosse no Rio de Janeiro fosse em Brasília. Eu imagino q a professora deva tratar disso pq só esses elementos do vídeo não explicam tudo, ainda que sejam importantes.
Também percebi isso. O vídeo é interessante e traz uma percepção boa e diferente, mas só isso não explica quase nada da tamanha diferença entre os 2 países. O vídeo deveria ser mais longo
5 milhões de negros trazidos da África para o Brasil. Se tem hoje a maioria de cor, então mentirosa a tese de que os escravos eram perversa e mortalmente maltratados, enfim, se fossem verdades os sofrimentos, não teria sobrado um sequer vivo. Mentirosa também a tese de que depois de embarcados, seus compradores tratava mal seu ¨capital¨ a ponto de impor sofrimento mortal. Como prova a tese de tão péssimo tratamento, se incompatível com o valor de mercado do humano trazido por ele?Não diferente também é tese de que os proprietários, pois comprar caro e produtivo produto, por qualquer motivo o espancava mortalmente. Não foi os Brasileiros que quiseram o sistema escravista, sim o país que os colonizou, Portugal. Já este escravizou o africano face a dificuldade de escravizar os nativos, como ocorreu com os demais países, como espanha, inglaterra, frança. Nada fácil impor a um nativo o trabalho escravo sabendo que seus irmãos viviam a metros de distância. Esses países europeus/colonizadores topariam essa guerra com o nativo?
Descentralizada? Os EUA até hoje é o país onde o governo mais realiza intervenção, uma economia onde o Estado é extremamente intervencionista. A ideia de que são representantes do mercado livre serve pra países pobres tentarem ser igual e eles terem mais autonomia pra interferir internacionalmente pq não tem governo E também a escravidão foi abordada como tema principal pq ela é a Mãe do Brasil, em todas as áreas, seja social, econômica, estatal, existem traços da escravidão que ainda de fazem presentes
@@yurinicolucci4790 Acredito que ele tenha se referido a organização política dos Estados Unidos, que como o nome já entrega, é uma união de Estados, similar à uma confederação. Podemos comprovar isso no fato de que cada estado por lá tem suas leis e autonomia.
mas é pq essa jornalista estuda o Brasil a 30 anos e a temática que ela desenvolveu chamou a atenção. Mas podiam ter dado sim espaço a algum historiador brasileiro pra falar algo.
@@4l3x5andron necessariamente, se pesquisar produção científica brasileira vem crescendo, se compara com países no patamar Brasil segue evoluindo e muito. N confundir tbm faculdade particular q é ligado mais ao mercado e detrimento a pública. A grande problema é que o investimento na educação e ciência no Brasil é plano do governo ( entra no orçamento c isso é variável) ao invés de ser do estado como é no eua, China, Japão, Chile, Rússia …
@@4l3x5andro Pra afirmar esse tipo de coisa, você precisa compreender a educação no país. No Brasil existem instituições de dar inveja em qualquer país, tais como o IME, ITA, ENCE e FGV. A ENCE, por exemplo, é muito pouco conhecida fora do ramo da estatística. Existem varias outras intituições pequenas de excelência tais como ela que não são conhecidas, porém seus profissionais são altamente requisitados pelas mais grandes empresas estrangeiras. O Brasil infelizmente possui um Brain Drain absurdo nesse quesito. O problema geralmente se encontra nos departamentos de Humanas. Com todo respeito a estes estudantes, mas dava para ter muito mais proatividade. Não só não há a proatividade necessária, como nota-se um desleixo e uma falta de respeito absurda com o bem público. Qualquer prédio de departamento de humanas nas Universidades Públicas do Brasil se assemelha a uma cracolândia, o que é um tremendo de um absurdo que nunca deveria acontecer.
Simplesmente mudou minha perspectiva inteira a respeito de nós Brasileiros, do nosso "jeitinho" e do racismo velado, que eu via mas não entendia. Parabéns à professora pela pesquisa e por trazer à tona um ponto de vista tão fundamentalmente diferente do senso comum, e à BBC por sempre fazer matérias tão bacanas!
Deixa de ser besta mano... Quem são esses branquelos americanos pra falar sobre racismo no Brasil? Me fala?? São o país mais racista do nosso hemisfério, e essa branquela americana vem falar que o racismo velado aqui deixa ela triste??? Pelo amor de Deus
Quer dizer então que os estados unidos são diferentes (melhores) do que o Brasil porque o Racismo lá era explícito e legalizado enquanto o Brazil é velado?? Pensa aí no essas branquelas estão dizendo...
@@FelipeKyo exato, lá é raro um negro se relacionar com uma branca e vice versa é como se fosse religiões diferentes aqui no Brasil oque mais se vê é isso, além de outras raças ter predominância e os considerarmos brasileiro tbm como descendentes de japoneses. lá eles não são chamados americanos.
Faz um vídeo sobre o porquê que a Austrália e a Nova Zelândia , localizadas no Oceano e longe do continente , conseguiram ter um desenvolvimento maior e mais rápido que outros países
Resposta simples, são países onde a livre iniciativa impera. Nova Zelândia é o país mais fácil de fazer negócios no mundo segundo o banco mundial, fácil de contratar, demitir... Tem outros fatores como a Educação, segurança jurídica e infraestrutura. Pro Brasil de longo prazo, é necessário reformas na educação e abrir o mercado, garanto que se fizermos profundas reformas nessas áreas cresceremos 10% ao ano fácil, no longo prazo.
@@Gustavo-dz8hk - A Nova Zelândia não é um país desenvolvido pq abriu seus mercados. Em vários aspectos o Estado intervém bastante na economia. Principalmente, na área industrial. A participação da indústria no PIB neozelandês, proporcionalmente, é uma das maiores do mundo. É daí que vem a prosperidade deles.
A matéria fala das diferenças de como cada país lidou com a escravidão e com o preconceito racial, mas isso não explica as diferenças dos dois países como um todo. Material com um título que é muito mais abrangente do que o que foi exposto.
Em minha opinião a questão racial é muito mais predominante na Cultura americana. Aqui a questão de preconceito, claro, tem seu espectro por cor, mas o lado financeiro é muito mais determinante se vc tem dinheiro pouco importa sua cor, a demonstração de riqueza é divisor de águas aqui. Por isso eu não comungo da ideia de um racismo estrutural em que todas as engrenagens do sistema vão sabotar as pessoas por sua cor. Para mim isso é mais propaganda eleitoral do que qualquer outra coisa
BBC como um grupo midiático estrangeiro, faz muito bem o seu serviço eugenista de querer nos convencer que nós, iberos americanos, somos inferiores, e que só existem "heróis" entre anglo-saxões, germânicos, escandinavos,...e os povos que os eugenistas séculos atrás diziam ser superiores! Essa pseudo historiadora nada mais faz do que continuar o movimento eugenista, só que com outra temática. "Pesquisadoras" como essa senhora são conhecidas como "brasilianistas" uma categoria criada por eugenistas norte-americanos e europeus para fazer do brasileiro, ou o povo ibero americano no geral, serem uma espécie de atração circense para as tais "pesquisas cientificas" principalmente de norte-americanos anglo-saxões, germânicos e escandinavos. Recentemente um grupo midiático europeu (El País) deixou o país. Esse grupo midiático espanhol fazia o mesmo serviço que a BBC faz aqui no Brasil: desinformação, desinformação, desinformação,...e eugenismo. Com o trabalho realizado o El País foi embora do Brasil. Está na hora da BBC, e o seu eugenismo descarado, também fazerem as malas e se mandarem daqui!
Concordo plenamente com você! Pontuei algumas diferenças entre o processo histórico do Brasil e do dos EUA porque eu também fiquei insatisfeito com o vídeo!
PD: La historia racial de Brasil es más o menos parecida a la colombiana. En la historia colombiana, los esclavos que trabajaban en las minas podía tener algún porcentaje del oro que recogían y así comprar su libertad, en resumen, fue hacer a las víctimas del sistema cómplices de la esclavitud
O mais interessante é que historiadores brasileiros vêm escrevendo sobre essas questões (e muitas outras mais complexas) há anos e foram buscar justamente uma historiadora não brasileira para explicar o Brasil. Isso também diz muito sobre nossa história.
E mais uma vez, os povos indígenas são poucos pautados quando se trata do racismo, ou dar a entender que nós indígenas serviu apenas de "pano de fundo" para história de brancos vs negros. Quando na verdade houve um verdadeiro etnocídio e nos dias atuais, principalmente aqui no Brasil os povos indígenas são visto a margem da sociedade (se você não está nu, com arco e flecha numa floresta, é visto como não sendo mais indígena), etc.
BBC como um grupo midiático estrangeiro, faz muito bem o seu serviço eugenista de querer nos convencer que nós, iberos americanos, somos inferiores, e que só existem "heróis" entre anglo-saxões, germânicos, escandinavos,...e os povos que os eugenistas séculos atrás diziam ser superiores! Essa pseudo historiadora nada mais faz do que continuar o movimento eugenista, só que com outra temática. "Pesquisadoras" como essa senhora são conhecidas como "brasilianistas" uma categoria criada por eugenistas norte-americanos e europeus para fazer do brasileiro, ou o povo ibero americano no geral, serem uma espécie de atração circense para as tais "pesquisas cientificas" principalmente de norte-americanos anglo-saxões, germânicos e escandinavos. Recentemente um grupo midiático europeu (El País) deixou o país. Esse grupo midiático espanhol fazia o mesmo serviço que a BBC faz aqui no Brasil: desinformação, desinformação, desinformação,...e eugenismo. Com o trabalho realizado o El País foi embora do Brasil. Está na hora da BBC, e o seu eugenismo descarado, também fazerem as malas e se mandarem daqui!
Tenho sangue indígena, tanto do lado da minha mãe quanto do meu pai. Aqui parece que foram os negros que criaram o Brasil!!!! Os mesmos negros que ajudaram a exterminar os povos indígenas são tratados como "donos do Brasil"!!!!!!
Concordo contigo. Parece que só tem brancos e negros. Mas grande parte tem sangue indígena tbem. Minha sobrinhas são loiras do olho azul e tem sangue índigena por parte de mãe. Mas não parecem muito interessadas em conhecer mais essa ancestralidade. Aliás não se interessam por nenhuma ancestralidade. Aliás não se interessam por nada da família. Uma pena...
@@thaisportela4841hahahahaha esse aí tá se apegando a pauta social que enfiaram na mente deles e não aos fatos. Só se apegou a palavra racismo e nada mais. Esse povo já tá é cego
Os eua se aproveitaram do poder imperial da inglaterra e incorporou antecipadamente o modelo industrial q permitiu pioneirismo no domínio de mercado. o brasil investiu em produtos agricolas de baixo valor agregado.
Bem pontuado, mas para os protestantes trabalhar e ficar rico era visto como um sinal divino(Calvinismo). É cultural o apreço pelo trabalho. O Brasil foi um dos últimos a abolir a escravidão, fora a conturbada mudança do sistema monárquico para o republicano.
E, infelizmente, o país continua a fazer o mesmo ... Aposta o futuro do país no agronegócio e se desindustriza cada vez mais. E pior, não está investindo em educação para preparar o país para a quarta revolução industrial. Isso só perpetua um velado sistema de castas.
O Dom Pedro ll teve medo de enfrentar a elite agrária escravista maior parte do seu governo. Ao contrário do EUA que teve uma guerra civil anti escravista e a favor da indústria.
Tem uma certa verdade, mas dizer que o Brasil "investiu" em produtos de baixo valor agregado é bem reducionista. O Brasil não teve como desenvolver sua industria como os estados Unidos, Portugal tinha uma dívida enorme com a Inglaterra nessa época e a Inglaterra forçou Portugal, pra cumprir essa dívida, em comercializar os produtos deles aqui no Brasil quando as indústrias começaram a tentar se desenvolver. O resultado é que os produtos na Inglaterra eram melhores que os nossos pois estávamos começando quando eles já estavam bem avançados e acabamos perdendo mercado pra eles.
@@meunomecorretamente9 não cara ele conviveu muito bem com sistema escravista tanto que quem enfrentou mesmo foram os movimentos abolicionistas e os quilombos.
Sempre fui muito contra a esta frase "o jeitinho brasileiro", ela nos rebaixa tanto, assim como dito a frase vem muito das classes altas e esta muito enraizada na nossa cultura! Excelente vídeo, compartilhei!
@@gabriellopes9574 Obviamente você não entendeu o vídeo. Aceitar a existencia da própria frase é um meio de validar a prática. Tanto a frase quanto a prática são feias. Brasileiro é um dos povos que menos pratica o conceito de honra, e isso é nojento.
Uma das disciplinas que cursei na universidade foi justamente cultura brasileira e um dos pontos de estudo foi justamente o surgimento dessa frase, que nada mais era justamente que uma tentativa descarada de menosprezo. O brasileiro era tido como a mistura, conhecido como o mestiço e tido como "tudo que há de pior", do português ele herdaria a burrice, do inglês, a malandragem, do índio a preguiça. É frustrante a leitura e estudo da cultura brasileira, porque você descobre os porquês do que vemos e vivemos hoje no Brasil.
Essa é a sua percepção da palavra, de acordo com a realidade que você viveu. Para mim é outra. Para o americano "o jeitinho brasileiro" tem outros significados, entre eles o de ser persistente, não desistir. Sendo em alguns casos vistos até como algo admirável. No vídeo tem outra percepção, do uso como ferramenta. Você claramente não entendeu o vídeo.
@@myichael Quem não entendeu o vídeo foi você. o "jeitinho brasileiro' devia ser chamado de "jeitinho português". É uma herança maldita do povo que só veio ao brasil para explorar, e não para colonizar. Nos EUA eles veem como uma ferramenta mesmo, mas não é algo que fazem de maneira tão descarada.
Sei que a pesquisadora é uma profissional e eu não sou, porém ainda tenho forte a ideia de que a formação econômica e estrutural que uma colonização de povoamento dá, é muito determinante. O país ter tido no começo mais instituições educacionais, profissionais como médicos, ferreiros, artesãos etc., possibilita um bom desenvolvimento econômico desde o início e fortalece a cultura social do emprego formal e empreendedorismo. Concordei com os outros fatores apontados pela historiadora, mas as ideias mais antigas para explicar as diferenças ainda fazem todo o sentido.
E até hoje se perpetua. Brasil, uma colonia de exploração (agronegócio é uma das unicas coisas que sustenta o pais) e os EUA, uma colonia de povoamento (país com o maior população de imigrantes do mundo)
A BBC poderia fazer mais documentários sobre os golpes dos EUA às instituições brasileiras e manipulação histórica sobre o Brasil ea América Latina para atrapalhar seu desenvolvimento social e econômico. Explicaria um pouco mais o motivo real pelo qual o Brasil não atingiu ainda sua autonomia econômica e sua justiça social.
O que me parece que faz a maior diferença é a forma como nos vemos. Americanos têm orgulho de serem americanos. Já os brasileiros sofrem da síndrome do vira-lata. Felizmente, vejo nas redes sociais que isso está mudando. O outro ponto interessante é as pessoas na América se considerarem parte de um país que segue as regras e progridem assim, enquanto que no Brasil saber se safar das regras é considerado até admirável. E isso em todos os níveis. Como pagar menos impostos? Como receber sinal de canais a cabo sem pagar pelo serviço? Como consumir música, livros, e filmes sem comprar o original? No Brasil, ninguém tem vergonha de dizer que dá um jeito para pagar menos impostos, que baixa livros da internet, que compra cds e dvds piratas, e que tem aparelho que pega sinal dos canais a cabo. O que precisa mudar no Brasil é a mentalidade. E claro, para isso mudar, também tem que mudar muita coisa. O brasileiro precisa ter condições financeiras para ter acesso a esses recursos sem precisar apelar para o "jeitinho brasileiro".
Os EUA é e foi muito diverso. A região Nordeste do país (Nova York, Boston etc) foi o grande motor de desenvolvimento industrial e científico, baseado em trabalho mais ou menos livre, comparado ao Sul, ainda que também houvesse escravidão. Veja, o Sul do país, nas décadas que o vídeo fala, era uma das regiões mais ricas do mundo. Metade dos milionários do país moravam em Natchez e Vicksburg, no Sul. Mesmo sendo a região mais rica, se desenvolvia menos, pela natureza da escravidão: uma massa de trabalhadores condenados a nascer e morrer explorados, analfabetos e domesticados, geração a geração. Eles não "participavam" da economia, ainda que também fossem os grandes produtores. Na região girava menos dinheiro nas mãos somente das famílias do latifúndio, entende? Como no Brasil. Grande parte desse algodão produzido era vendido para as indústrias do nordeste, que inovavam em máquinas e organização comercial (nascia ali a "corporação" como se entende hoje: sócios, cotas etc). Eram junto à Inglaterra um dos pólos industriais do mundo. Isso não aconteceu no Brasil, seja pela natureza da cana e do café, seja pela política mesmo. Me falta leitura. Tão importante quanto isso: o desenvolvimento das instituições de educação nos dois países. Enquanto no Brasil as universidades eram proibidas pela coroa portuguesa até a chegada dela no país e olhe lá, nos EUA Harvard foi criada em 1636. Outras universidades de ponta são tão antigas quanto. Da mesma forma: alfabetização. Talvez pelas traduções da bíblia para a língua local pelo protestantismo, havia mais estímulo e era mais difundida a cultura letrada. Esse movimento era permitido pela existência de diferentes comunidades protestantes, algumas bem igualitárias, inclusive, como os Quakers. No Brasil, nada disso praticamente. Não é que a Inglaterra fosse mais tolerante, é que muitas comunidades fugiram das perseguições e guerras para as colônias. Talvez não houvesse esse "controle" por parte da coroa inglesa, que exige custos altos. Esse fluxo migratório continuou existindo até depois da segunda Guerra. No Brasil, um paralelo: os judeus que foram expulsos do Recife depois da guerra contra os holandeses foram se instalar em Nova York. Então veja como é curioso, no séculos 17 e acho que 18, o Brasil era um país mais rico que os EUA, mas estava condenado a ser superado, pois não iria inovar nem diversificar para competir. Os latifundiários não precisavam, já estavam ricos, e os escravos não podiam enriquecer, nem iriam poder depois da abolição. Os negros "livres" e o embrião da classe média estavam espremidos no meio. Para além disso, a política.
O que você disse mostra que os diferentes fatores que uma e outra pessoa dizem ser a real causa, todos de fato, causaram os destinos diferentes dos dois países. Tentando listar aqui porque podem ter mais: Forma de colonização; Origem, proporção e forma de vida dos grupos populacionais (não é racismo e sim as oportunidades que tiveram); Construção institucional; Forma de independência; História política posterior aos outros fatores;
Convenhamos, independente da etnia (essa é a palavra certa), escravos, descendentes de escravos e pessoas que não tem herança cultural de viverem em civilização, tendem a formar uma população mais pobre em um país. Os índios foram pegos de surpresa e alguns poucos que puderam sobreviver tem dificuldade de assimilar a forma de vida "ocidental". E os negros, não precisa explicar. Ambos não precisaram construir civilizações, seus ambientes não geravam essa necessidade, mas quando foram forçados a viver dessa forma claramente não deu e não dá certo, estão sufocados.
5 milhões de negros trazidos da África para o Brasil. Se tem hoje a maioria de cor, então mentirosa a tese de que os escravos eram perversa e mortalmente maltratados, enfim, se fossem verdades os sofrimentos, não teria sobrado um sequer vivo. Mentirosa também a tese de que depois de embarcados, seus compradores tratava mal seu ¨capital¨ a ponto de impor sofrimento mortal. Como prova a tese de tão péssimo tratamento, se incompatível com o valor de mercado do humano trazido por ele?Não diferente também é tese de que os proprietários, pois comprar caro e produtivo produto, por qualquer motivo o espancava mortalmente. Não foi os Brasileiros que quiseram o sistema escravista, sim o país que os colonizou, Portugal. Já este escravizou o africano face a dificuldade de escravizar os nativos, como ocorreu com os demais países, como espanha, inglaterra, frança. Nada fácil impor a um nativo o trabalho escravo sabendo que seus irmãos viviam a metros de distância. Esses países europeus/colonizadores topariam essa guerra com o nativo?
@@paulosojunior Colega, sim, concordo com o seu primeiro comentário. Minha fala não é excludente com outras coisas, é no sentido de adicionar mais informações. Mas seu segundo comentário é extremamente infeliz. A África é mais diversa ainda. São inúmeras etnias, reinos e outras tantas organizações sociais e políticas dos mais variados níveis de "desenvolvimento" em diferentes épocas. Do Egito ao reino cristão etíope, dos centros comerciais islâmicos na Somália e atuais Quênia e Tanzânia. Os reinos da África ocidental, os sultanatos do Magreb, o reino cristão Congo... Veja que curiosa as relações dos portugueses com o reino do Congo: quando eles entram em contato com o rei do Congo em 1483, esse se converte ao cristianismo. Muda de nome (João I), roupas, muitos nobres se batizam e visitam Lisboa para estudar o cristianismo e a língua, alguns se tornam cavaleiros em ordens medievais, ao mesmo tempo que escravos são exportados. A pintura "Chafariz d'El-Rey" ilustra esse momento. Tenta-se estruturar a igreja católica no Reino, com características sincréticas. A escravidão já existia no Reino do Congo, ainda que os escravos não possuíssem status de "objeto". Os portugueses acordaram um monopólio desse comércio junto ao Rei, em que a maioria dos vendidos a Portugal (Brasil) eram prisioneiros de guerra. Com a demanda crescente dos portugueses, seus mercadores violavam esse monopólio e comercializavam com reinos rebeldes e contrabandistas do Congo. Estava se formando a "indústria" da escravidão. O rei do Congo (agora Afonso I, filho de João I) acredita que a autoridade sobre esse comércio sob seu Reino é sua e envia uma carta ao rei Portugal (está preservada, é uma leitura interessantíssima) reclamando das violações desses acordos, pedindo atitudes de Portugal para controlar seus comerciantes e dos efeitos de despovoamento que esse problema estava causando. Ele cria uma comissão para fiscalizar a se os que estavam sendo vendidos foram escravizados legalmente, veja só. Com o passa do tempo, os portugueses influem cada vez mais nas disputas internas do Reino, ao mesmo tempo que esse vai se "ocidentalizando" cada vez mais. A primeira guerra entre eles é em 1622. Comento essa história para dar uma dimensão da complexidade das relações entre africanos e europeus nos séculos do "descobrimento". Muito longe de ser uma relação entre "civilizados" e "selvagens". Poderia também comentar as variadas áreas em que incas e mexicanos surpreenderam os espanhóis em desenvolvimento, mas o acesso é fácil. No Brasil, a que forma "ocidental" os índios deveriam se assimilar? Trabalho exaustivo cortando madeira pra mandar pra outro país? Em troca de quê? Precisavam? Nosso conceito de trabalho livre e remunerado é muito mais recente. Da mesma forma, as relações entre nativos e europeus muito mais complexas. Num outro momento comento os efeitos da escravidão. Por curiosidade, veja o que Charles Darwin escreve sobre o Brasil em suas viagens por aqui.
5 milhões de negros trazidos da África para o Brasil. Se tem hoje a maioria de cor, então mentirosa a tese de que os escravos eram perversa e mortalmente maltratados, enfim, se fossem verdades os sofrimentos, não teria sobrado um sequer vivo. Mentirosa também a tese de que depois de embarcados, seus compradores tratava mal seu ¨capital¨ a ponto de impor sofrimento mortal. Como prova a tese de tão péssimo tratamento, se incompatível com o valor de mercado do humano trazido por ele?Não diferente também é tese de que os proprietários, pois comprar caro e produtivo produto, por qualquer motivo o espancava mortalmente. Não foi os Brasileiros que quiseram o sistema escravista, sim o país que os colonizou, Portugal. Já este escravizou o africano face a dificuldade de escravizar os nativos, como ocorreu com os demais países, como espanha, inglaterra, frança. Nada fácil impor a um nativo o trabalho escravo sabendo que seus irmãos viviam a metros de distância. Esses países europeus/colonizadores topariam essa guerra com o nativo?
Primeiro vídeo assistido em 2022, muito importante para refletirmos e mudarmos. Parabéns à maravilhosa Camila Veras Mota que sempre nos presenteia com assuntos importantes.
5 milhões de negros trazidos da África para o Brasil. Se tem hoje a maioria de cor, então mentirosa a tese de que os escravos eram perversa e mortalmente maltratados, enfim, se fossem verdades os sofrimentos, não teria sobrado um sequer vivo. Mentirosa também a tese de que depois de embarcados, seus compradores tratava mal seu ¨capital¨ a ponto de impor sofrimento mortal. Como prova a tese de tão péssimo tratamento, se incompatível com o valor de mercado do humano trazido por ele?Não diferente também é tese de que os proprietários, pois comprar caro e produtivo produto, por qualquer motivo o espancava mortalmente. Não foi os Brasileiros que quiseram o sistema escravista, sim o país que os colonizou, Portugal. Já este escravizou o africano face a dificuldade de escravizar os nativos, como ocorreu com os demais países, como espanha, inglaterra, frança. Nada fácil impor a um nativo o trabalho escravo sabendo que seus irmãos viviam a metros de distância. Esses países europeus/colonizadores topariam essa guerra com o nativo?
BBC como um grupo midiático estrangeiro, faz muito bem o seu serviço eugenista de querer nos convencer que nós, iberos americanos, somos inferiores, e que só existem "heróis" entre anglo-saxões, germânicos, escandinavos,...e os povos que os eugenistas séculos atrás diziam ser superiores! Essa pseudo historiadora nada mais faz do que continuar o movimento eugenista, só que com outra temática. "Pesquisadoras" como essa senhora são conhecidas como "brasilianistas" uma categoria criada por eugenistas norte-americanos e europeus para fazer do brasileiro, ou o povo ibero americano no geral, serem uma espécie de atração circense para as tais "pesquisas cientificas" principalmente de norte-americanos anglo-saxões, germânicos e escandinavos. Recentemente um grupo midiático europeu (El País) deixou o país. Esse grupo midiático espanhol fazia o mesmo serviço que a BBC faz aqui no Brasil: desinformação, desinformação, desinformação,...e eugenismo. Com o trabalho realizado o El País foi embora do Brasil. Está na hora da BBC, e o seu eugenismo descarado, também fazerem as malas e se mandarem daqui!
Acredito que uma diferença fundamental não apenas entre EUA e Brasil, mas entre a América Latina e a América Anglo-Saxã foi a divisão da terra no processo de colonização. Na América Latina houve uma concentração fundiária, portanto da riqueza da época que era o acesso à terra, que não teve paralelo na América Anglo-Saxã. O analfabetismo tbm era muito maior no Brasil. Aliás no Brasil o analfabetismo era muito maior do que no resto da América Latina também. A colonização portuguesa proibia imprensa, circulação de livros, universidades, etc. O Marquês de Pombal ainda expulsou os professores disponíveis, que eram os Jesuítas. Qto ao escravismo, é óbvio que é uma brutalidade abjeta, que destruiu a possibilidade de coesão social tanto nos EUA como no Brasil. Sempre seremos fraturados como sociedade graças às cicatrizes deixadas por essa desgraça. Os abolicionistas do século XIX comparavam a escravidão a uma espécie de lepra social...não morremos leprosos mas ficamos deformados como sociedade. É um fato. Mesmo assim, acredito que a escravidão no Brasil foi mais generalizada que nos EUA. Lá me parece, e talvez eu esteja errada pois não sou especialista, a escravidão era ligada quase que exclusivamente as plantations de tabaco e algodão no Sul, naquele sistema "Casa Grande e Senzala". No Brasil a escravidão era um bicho muito mais diverso. A escravidão do açúcar do Nordeste e do Café no Vale do Paraiba era estilo "Casa Grande e Senzala", mas o vaqueiro no Sertão, os escravos de ganho nos centros urbanos, as charqueadas no Sul...nada disso era exatamente o sistema clássico de plantation. No livro do Jorge Caldeira "história da riqueza no Brasil" se diz que a média de escravos por propriedade era 5 e a mediana 3...isso não caracteriza um sistema clássico de plantation. Me parece que no Brasil só tivemos o sistema clássico de plantation em produção para a exportação. A produção do mercado interno, que os econometristas estimam que era 7 vezes maior que as exportações, tinha escravos no Brasil, embora poucos e num outro registro. Nos EUA não me parece que na produção para o mercado interno tivesse escravidão.
Temos que observar o que foi o imperialismo pós abolição (que é do que o video fala),e de quem financiava a expansão norte ameticana america latina. Os EUA subordinaram varias nações a subistituirem seus escravos, e até hoje isso vem sendo praticado, iclusive com seus compatriotas, que são. mau remunerados e não tem direito nem a coisas básica com saúde.
Lúcido comentário! A escravidão por aqui foi tão expressiva e cruel a ponto de termos relatos de que o Rio de Janeiro colonial era uma cidade negra, pois a proporção de habitantes era de cinco pessoas negras escravizadas para uma pessoa branca. E qualquer família remediada procurava ter um escravizado doméstico. A arquitetura das casas e apartamentos mais antigos e o trabalho doméstico dos dias atuais reflete bem isso. E há quem não consiga perceber, e até mesmo negue, que muitas das nossas mazelas são consequência direta desse período nefasto da nossa história.
Será que ela também aborda a questão da diferença no quesito religioso? Os EUA foram colonizados sob uma cultura protestante, já o Brasil, católica. Isto também fez muita diferença....
ALERTA SOBRE LIXO CONCEITUAL. GLOBALIST BULLSHIT - PURE IDEOLOGY OF THE NEW AMERICAN (AND GLOBALIST) LEFT. A análise não tem sequer parâmetros empíricos de teste e não tem nenhuma preocupação conceitual em descrever as diferenças reais e econômicas, no passado ou presente entre os dois países (como havia no antigo livro do extraordinário historiador brasileiro Viana Moog, autor de Bandeirantes e Pioneiros). A pesquisadora, cujo nome tratarei de esquecer, acaba por explicar apenas o hiper real que é uma hiper categoria criada e explicada pela própria pesquisadora em seu mundo virtual e ideológico hipostasiado da realidade -- aliás, hipostasiado tanto da realidade do Brasil quanto de seu próprio país na comparação com o sucesso da China Comunista escravagista atual e, por conseguinte, incapaz de entender as raízes das diferenças. David Ricardo e os Marxistas eram mais honestos. Péssima hierarquia de conceitos. Pura ideologia globalista em busca da homogeneidade cultural artificialmente criada para daí estabelecer critérios legais, judiciais, universais e absolutos e de convencimento político para as nações dominadas pela nova ordem mundial: ordem essa, aliás, já de fato e quase de direito, estabelecida. Novos tempos. Bem, nem tão novos...
Apesar de incompleto, é um belo ponto de partida. Existem tantas particularidades entre os dois países que seria impossível cravar uma explicação em 12 minutos.
A principal causa do Brasil ser o país da informalidade é a distância que os políticos têm da realidade em que o povo vive. Fazem leis que não servem para o povo, só para as elites.
A galera falando q a análise da professora tá incompleta, mas ela abordou os pontos principais q levaram a essas diferenças. A descentralização de poder e industrialização tem um peso menor nesse processo. No fim, msm se o Brasil tivesse maior descentralização de poder e maior industrialização, ainda teríamos as mesmas dinâmicas raciais que impedem o acesso aos direitos e mobilidade social.
@@magnolinharesreis6213 questão de salários altos nos Estados Unidos os políticos também tem altos salários pode pesquisar, isso é injusto mas também tem na terra do tio San, o Brasil é Rico, a professora explicou bem como surgiu essa desigualdade infelizmente.
@@magnolinharesreis6213 O problema do Brasil é que nossa população é pobre e sem acesso, e sendo pobres e negros, as elites nunca quiseram garantir acesso nenhum a eles. Nós sempre tivemos uma elite que nunca abriu mão de nada, uma elite que quandoa escravidão foi legalmente acabada, recebeu dinheiro do governo E manteve muitos dos escravos ainda sim. Essa elite sempre manteve o mesmo tipo de poder, o poder agrario, donas de terras. E apesar de agro pecuaria nao industrializar pais nenhum pra eles sempre esteve bom, já que o dinheiro entra do mesmo jeito
@@igorstudblaker9460 você fala de um problema recente, o vídeo explica como surgiu a diferença entre os países. O Brasil foi construído errado basicamente
@@Lamarks1000 será mesmo que o Brasil não deu certo? Veja bem o objetivo dessa colônia sempre foi para a mineração de nossas riquezas e enviá-las para a Europa deixando uma terra arrasada com muitos com pouco e poucos com muito. Não mudou muita coisa então diria que o objetivo está completo
Acabei de presenciar jornalismo de altíssima qualidade! Um conteúdo complexo e denso sendo passado para nós de forma didática, diretamente da fonte e de forma honesta. PARABÉNS!
Na minha opinião o Brasil tem um sério problema de desrespeito entre pessoas, inveja e falta de senso de comunidade, as pessoas competem uma com as outras, não lutam por algo comum, um bem coletivo.
@@yasminsantos2174 Mas os índios também são assim uns com os outros e eles vivem um comunismo raiz, não é raro ver índias com crianças pedindo esmola perto de aldeias.
Excelente matéria, faz a gente pensar e combater ainda mais o racismo estrutural que muitas vezes não percebemos que está lá. Parabéns Camilla e muito obrigado
Só que no vídeo não citou que Dom Pedro ll teve medo de enfrentar a elite agrária escravista maior parte do seu governo. Ao contrário do EUA que teve uma guerra civil anti escravista e a favor da indústria.
5 milhões de negros trazidos da África para o Brasil. Se tem hoje a maioria de cor, então mentirosa a tese de que os escravos eram perversa e mortalmente maltratados, enfim, se fossem verdades os sofrimentos, não teria sobrado um sequer vivo. Mentirosa também a tese de que depois de embarcados, seus compradores tratava mal seu ¨capital¨ a ponto de impor sofrimento mortal. Como prova a tese de tão péssimo tratamento, se incompatível com o valor de mercado do humano trazido por ele?Não diferente também é tese de que os proprietários, pois comprar caro e produtivo produto, por qualquer motivo o espancava mortalmente. Não foi os Brasileiros que quiseram o sistema escravista, sim o país que os colonizou, Portugal. Já este escravizou o africano face a dificuldade de escravizar os nativos, como ocorreu com os demais países, como espanha, inglaterra, frança. Nada fácil impor a um nativo o trabalho escravo sabendo que seus irmãos viviam a metros de distância. Esses países europeus/colonizadores topariam essa guerra com o nativo?
@@levirodrigues2871 Levi, você realmente acredita nessa baboseira que você escreveu e está replicando nos comentários? Se refere aos negros como 'capital ' e 'caro e produtivo produto' para defender o argumento de que o sofrimento imposto aos escravos é uma 'tese mentirosa'. Só faltou dizer que eles se 'reproduziam' demais. Cada uma, viu...
@@PATRICIA-dy8rx todos somos capitais, valemos alguma coisa se tivermos algo valioso, no caso a mão de obra. Peça as prestações de volta, pois a faculdade não ensinou como o mundo e seus sistemas olham para o homem, carro,animal, é lição comezinha.
Olá Camilla, Depois de ter vivido 10 anos nos EUA e 5 anos no Canadá, voltei para o Brasil, e me arrependi muito. Na minha nostalgia, pensava que o país que tinha deixado 15 anos atrás tinha melhorado. Mas eu não poderia estar mais errado. Tudo que poderia dar errado, deu. Eu e meu marido acabamos presos por um crime que não cometemos. Meu marido até escreveu um livro sobre o que aconteceu, intitulado "O Kiwi Podre, Avenida Esperança e Falsos Escravos", publicado pela editora Viseu. Ele relata as coisas absurdas que estamos vivendo aqui no Brasil, as nossas experiências na prisão, no interior da Bahia, e os excessos e abusos do sistema de "justiça" brasileiro. É um relato de primeira mão sobre o assustador poder de um sistema arbitrário, preconceituoso e inquisidor no Brasil, que pode destruir a vida de qualquer pessoa inocente (e de fato está destruindo). Recomendo a leitura do livro, principalmente como advertência, porque o que aconteceu conosco, poderia facilmente acontecer com qualquer pessoa.
essa republica criada em 1889 por militares e maçonaria ( satanas) que criou os ministerios incluindo justiça, o brasileiro vive como um escravo moderno, vou ler o livro, obrigado.
@@MarceloCerezer Alerta de ignorância, misturando maçonaria e satanismo como iguais, afinal eles fundaram os EUA e ajudaram a abolir a escravidão,além de supostamente ajudarem a espalhar o conhecimento e a filantropia. O único erro foi essa República mesmo, de ideologia positivista atéia e de elites tapadas .Afinal errar é humano!
A maçonaria foi quem trouxe o maior desenvolvimento ao Brasil,de dom Pedro a Machado de Assis, aonde vc for e tiver uma linha de trem lá tem a mão maçon. Satanás é e faz parte do quarteto fantástico do cristianismo, cristianismo sim é uma utópica invenção e também uma doença cultural. Vai estudar burro.
Esqueceram da geografia: acesso a dois oceanos (pacífico e atlântico), maior número de rios navegáveis em áreas com solo fértil, acesso a grandes Lagos navegáveis, relevo mais plano e propício para construção de rodovias, ferrovias, clima mais próximo ao Europeu, que favoreceu a imigração destes, que trouxeram tecnologia e conhecimento de lá, fronteira com apenas dois países, o que diminui tensões fronteiriças, etc
As pessoas não gostam de admitir a importância da geografia porque não é possível mudá-la facilmente. É como o cara feio que acha que o outro mete a rodo porque tem mais dinheiro ou é melhor de papo. Claro, porque teoricamente qualquer homem pode ficar rico ou desenvolver extroversão. Mas quanto a admitir que o outro cara na verdade é mais bonito e mais alto, isso nenhum homem feio quer. Do mesmo jeito, o brasileiro médio se recusa a negar a superioridade do solo e, principalmente, do subsolo dos Estados Unidos.
Isso q pensei tbm. Não devemos apontar apenas um fator, ou um conjunto limitado de fatores, pra indicar as diferenças entre o desenvolvimento dos dois países.
cara vc tá falando mesmo do único país do mundo que tem 2 safras por ano, água potável de monte, 4 climas, nenhum desastre natural? A geografia do Brasil, da américa latina é excelente, tanto é que vem todo mundo extrair tudo daqui, vai ler sobre a Norsk Hydro, vai ler sobre tudo o que nos tiram!
É um assunto bastante abrangente. Daria uma série documental e vários livros, etc. Penso que um dos fatores determinantes do contraste entre o Brasil e os Eua é que os portugueses, em sua maioria, jamais tiveram a intenção de criar uma nação. Ao contrário dos Eua, em que o senso de unidade, de organização social, política, econômica e sobretudo do ativismo da sociedade civil sempre foi muito maior. Fora a ênfase dos Eua na educação. Obviamente que lá nem todos têm acesso a todas as benesses do progresso, mas o estímulo ao empreendedorismo, à livre iniciativa, à pesquisa científica, entre outros fatores, proporciona uma economia mais dinâmica e menos dependente do Estado. Mas, como eu escrevi, há muitas outras variáveis a serem consideradas. De qualquer maneira, o tema do vídeo é bastante relevante e acho que seria válido se viesse a ser retomado em outras ocasiões. Desejo um excelente a todos os profissionais da BBC Brasil e aos inscritos do canal. Abraços.
É justamente o contrário, nos EUA diferente do Brasil, sequer havia uma consciência nacional até a independência. O que no Brasil já vinha nascendo em meados do século XVII e já estava claro no nativismo e na xenofobia do séc. XVIII.
@@duquedecaxias8086 Lembre-se que alguns movimentos revolucionários no Brasil, como a Insurreição Pernambucana e o Farroupilha, tinham como objetivo a separação das demais províncias e não a união. No mais, nossa república foi fundada sem amplo apoio popular e até a Era Vargas ou um pouco depois, somente presidentes de dois estados - São Paulo e Minas Gerais - governavam o Brasil. Por esses e outros fatos, não vejo muita consistência de nação, no sentido de unidade, identidade nacional, senso de coletividade, etc ao longo da História Brasileira. Os Eua podem ter chegado nesse ponto por conta do movimento de independência, como vc escreveu, porém, é inegável que foi algo não somente empreendido por uma elite, mas por diversas camadas da sociedade, o que a meu ver, confere maior força a eles enquanto República Federativa, em vários sentidos. Não que os Eua sejam uma sociedade perfeita, mas ao menos os níveis de desigualdade são mais equilibrados, leis mais rígidas, um sistema penal mais eficiente, etc.
E desde quando Inglaterra, França, Holanda e outras nações que ocuparam o que hoje chamamos de Estados Unidos, tiveram a intenção de criar outras nações? Falando nisso, olhe a Guiana Francesa e a Guiana Inglesa e me diga se são independentes?
5 milhões de negros trazidos da África para o Brasil. Se tem hoje a maioria de cor, então mentirosa a tese de que os escravos eram perversa e mortalmente maltratados, enfim, se fossem verdades os sofrimentos, não teria sobrado um sequer vivo. Mentirosa também a tese de que depois de embarcados, seus compradores tratava mal seu ¨capital¨ a ponto de impor sofrimento mortal. Como prova a tese de tão péssimo tratamento, se incompatível com o valor de mercado do humano trazido por ele?Não diferente também é tese de que os proprietários, pois comprar caro e produtivo produto, por qualquer motivo o espancava mortalmente. Não foi os Brasileiros que quiseram o sistema escravista, sim o país que os colonizou, Portugal. Já este escravizou o africano face a dificuldade de escravizar os nativos, como ocorreu com os demais países, como espanha, inglaterra, frança. Nada fácil impor a um nativo o trabalho escravo sabendo que seus irmãos viviam a metros de distância. Esses países europeus/colonizadores topariam essa guerra com o nativo?
@@levirodrigues2871 houve a miscigenação. Não Sei a cor da sua pele, mas tenho certeza que tem gene de escravo, tanto que com certeza vc vive essa sociedade sem questionar, meritocracia, capitalismo, pagar pra viver, só tem se trabalhar. Somos tão escravos hoje do que antigamente pq antes apanhava, agora somos manipulados e vc nem sabe quem vc é de verdade na essência da sua existência.
@@consciencialiberdade502 tenho sangue negro, do nativo e do europeu (judeu, inclusive) Acaso tem algum país aí que o indivíduo não precise trabalhar?Algum que nunca foi vil com o seu povo e que nunca escravizou outros povos?
Muito bom falar sobre esses assuntos. Mas o que gera um certo desconforto é ver que quando se fala em racismo, tanto nos EUA quanto aqui no BR, não se fala no racismo que os povos originários sofreram e sofrem. O vídeo quase não falou sobre indígenas, apenas alguns recortes bem curtos. Acho que nós ainda estamos apenas olhando para a ponta do iceberg quando estamos falando de racismo.
Esse vídeo não é sobre os motivos que tornaram o Brasil e EUA diferentes, é uma mera comparação do racismo em ambos os países. Focaram em explicar a diferença de atuação do racismo nos EUA e Brasil, e não focou no título do vídeo que é oque fez ambos os países serem tão diferentes tendo histórias semelhantes. Isso quer dizer que ter um racismo descarado e institucionalizado como nós EUA fez o país deles se desenvolver? O racismo de fato faz parte da história de ambos os países mas não é a explicação do porquê somos subdesenvolvidos e eles desenvolvidos.
Achei extremamente interessante essa reportagem, é muito importante valorizar, também, nossos teóricos, que, apenas pelo fato de serem brasileiros, já são desvalorizados quando comparados a estudiosos americanos ou europeus.
Exatamente. Reduzir um prob a algo simbólico é ser simplista. Achei que a reportagem tentou trazer isso mas falhou num ponto: tem muita coisa pra ser falada, mas não deixou claro que o que foi dito é uma ponta do iceberg
E essa conversa de legalizar o que era proibido como meio facilitador do crescimento, ainda usando o exemplo das armas??? Achei bastante negligente esse exemplo, e no geral achei a participação da pesquisadora super vaga, acertando somente na questão do jeitinho, o brasileiro costumeiramente acha que só ele age errado e não há pessoas aproveitadoras em todos os países do mundo.
Ela também faltou falar da formação geográfica no Brasil e nos Estados Unidos. Enquanto lá, de 13 colônias por conta de várias razões conseguiram mais terras, aqui já tínhamos uma forma semelhante com aqui.
@Communism Mapper União soviética foi um péssimo exemplo kk, deixavam metade da população morrendo de fome pra gastar em poder bélico, era tudo centralizado e não tinha liberdade pra iniciativa privada quando tentataram abrir a economia ja era tarde.
Salvo melhor juízo, mas entendo que o conteúdo do vídeo não corresponde ao seu lead. As informações trazidas, embora muito interessantes, tratam de consequências dos caminhos diferentes seguidos por Brasil e EUA, mas não aborda de fato os fundamentos históricos que levaram os países a tais caminhos. A explicação correta das diferenças entre Brasil e EUA, no meu entendimento, passa por um exame das diferenças entre Portugal e Inglaterra, dos sistemas coloniais implantados por esses países na América, suas distinções sociais, culturais e religiosas, pq esses aspectos é que constituíram o norte dos processos históricos seguidos por Brasil e EUA como nações independentes. O vídeo está muito bem produzido, mas para corresponder exatamente ao seu lead, eu acho que precisava um pouco mais de profundidade.
Acabei de postar exatamente o que vc falou. Concordo! BBC é de esquerda e a professora com certeza é democrática, portanto o tema iria cair em divagações.
Brasileiro tem muito a mania de se refugiar na colonização portuguesa, usando-a como bode expiatório para tudo o que de ruim o Brasil tem nos dias de hoje, não obstante dos DOIS SÉCULOS (!!!) de independência. Duzentos anos são tempo mais do que suficiente para se reformar um país. Aliás, essa repulsa que os brasileiros têm pelas origens portuguesas é um dos seus maiores problemas. Gera uma crise e identidade tremenda que o Brasil sofre até hoje. O Brasil tem que assumir sem complexos todas as suas raízes! Por outro lado, a comparação Brasil vs EUA é completamente falaciosa. O clima e a geografia dos dois países são completamente diferentes. A única coisa em que Brasil e EUA têm comparação é no quesito dimensão territorial, e nisso o Brasil deve o seu tamanho exclusivamente à colonização portuguesa. Mas aí já ninguém se lembra dos méritos da colonização portuguesa. Só se lembram na hora de arranjar bodes expiatórios. Típica mentalidade de terceiro mundo.
Excelente vídeo. Os diversos factores que justificam a diferença de desenvolvimento entre o Brasil e os EUA são da responsabilidade dos brasileiros, uma vez que até 1822 as semelhanças entre os dois países, em muitos aspectos, eram enormes. Os brasileiros deveriam ter vergonha do Brasil ser um dos últimos países ocidentais a abolir a escravatura e terem importado de África mais de 700.000 escravos após 1831, quando as próprias leis brasileiras não o permitiam. Esta forma de contornar e de desrespeitar as normas legais vigentes está na origem da situação degradante em que o Brasil se encontra.
@@holtz000 compreendo que é muito desagradável ler e ouvir as verdades dos factos. É muito mais fácil sacudir as próprias responsabilidades e atribuir as culpas dos erros que têm cometido a quem nada tem a ver com a governação do Brasil há quase 200 anos. Sejam adultos, assumam as responsabilidades pelo que têm feito desde 1822 e deixem de lado o complexo de colonizado. Só assim o Brasil poderá ser algum dia um país organizado, seguro, desenvolvido, próspero e solidário.
Essa Matéria é educativa, são comparações importantíssima para entender o que acontece lá é aqui, em ambos os Países as pessoas Negras enfrenta dificuldade em serem reconhecidas é valorizadas por sua Cor.
Em 1865, havia mais de 4 milhões de afro-americanos em condição de escravidão. No sul dos EUA, em 1860, eles eram 3,5 milhões (31% da população), com 25% da população branca sul tendo ao menos um escravo trabalhando para ele de forma permanente (aluguel de escravos também era uma opção comum para aqueles que não podiam pagar para manter um). No país como um todo, antes da guerra civil começar, cerca de 8% das famílias de americanos brancos tinha escravos. Estes dados informandos que eram 250 mil escravos são dados totalmente infundados!!!!
cara não é escravo por trabalho não remunerado e sim capturados e transportados, o Brasil passou de milhões... e soltou essa massa toda do dia pra noite pra Inglaterra não invadir com apoia de vários outros países... nada é simples. o Brasil é o que é por muitos interesses e traições do próprio povo
11:00 - "Essas pessoas não são necessariamente percebidas como negras". Sabe por quê? Porque não importa! Machado de Assis é o maior escritor brasileiro apenas porque ele escrevia bem, não porque era negro. O fato de ele ser negro não muda em nada suas obras. Eu li Machado de Assis e gostei sem nem saber como era a cara dele. Li diversos autores sem nem saber como era seus rostos. Simplesmente não importava. A última coisa que me importa na hora de consumir uma obra é a raça do autor. Machado de Assis não precisa ser percebido como negro. Médicos e Políticos negros não precisam ser percebidos como negros, pois para o brasileiro comum eles são pessoas e não raça.
Excelente percepcao! Morei no BR ate meus 35 anos....a raca do cantor, por exemplo, nunca influenciou meu gosto por determinado estilo musical. Eu nunca me atentei se determinado atleta era branco, ou negro...se determinado artista era branco ou negro. O que me chamava a atencao era seu talento, habilidade, carater. Apos pouco tempo morando nos EUA eu me assustei de como eles tendem a gostar de um estilo musical pela raca do cantor...se sou branco, devo gostar de estilos musicais de brancos. Se sou negro, eu devo apenas "comprar" obras de negros...isso me impactou bastante negativamente. E ha algumas "ongs" por aqui que lucram vendendo essa ideia separatista...
A profundas, científicas e magistrais análises produzidas na Chicago University, no esforço para não trazer ao centro da discussão a política externa, décadas após décadas, de Tio Sam para a América Latina, serão deliciosas. Vale degustar.
Exatamente, o que eu vi no discurso dela é a toxidade da cultura wokie, é uma agenda da cultura wolkie que os americanos estão tentando a todo custo instaurar no Brasil, para criar aqui um atmosfera de divisão e guerra civil. Um guerra hibrida pesada que os EUA estão fazendo contra o nosso povo e nosso país. Veja bem, ela fala que não é bom que os negros e brancos vivem em harmonia, no Brasil, porque isso é racismo velado. E imediatamente, ela faz parecer como o confronto nos EUA entre pretos e brancos foi melhor para a raça negra, que ao invés deles apelarem para o jeitinho brasileiro, eles apelaram para o confronto. Mas veja bem, aquele país vive uma atmosfera de guerra civil, enquanto aqui, no Brasil, nós temos pretos, pardos e brancos dançando juntos na roda do pagode e samba. Então, na boa, o diabo mora nos detalhes, o que os EUA querem pretos e brancos brasileiros gritando Black Lives Matter e matando uns aos outros em uma guerra civil para vir aqui e roubar nosso país. Nada que vêm deles é bom, nada. Então, sério mesmo, não me engana não, por trás dessa cultura wokie tem coisas muito piores aí, inclusive com ONGs envolvidas com a CIA e as embaixadas estrangeiras. Acordem, galera!
Cliquei achando que ia encontrar um vídeo do pq o Brasil não se tornou uma potência como os Estados Unidos e acabei num vídeo sobre racismo, mas tudo bem, valeu a pena
BBC como um grupo midiático estrangeiro, faz muito bem o seu serviço eugenista de querer nos convencer que nós, iberos americanos, somos inferiores, e que só existem "heróis" entre anglo-saxões, germânicos, escandinavos,...e os povos que os eugenistas séculos atrás diziam ser superiores! Essa pseudo historiadora nada mais faz do que continuar o movimento eugenista, só que com outra temática. "Pesquisadoras" como essa senhora são conhecidas como "brasilianistas" uma categoria criada por eugenistas norte-americanos e europeus para fazer do brasileiro, ou o povo ibero americano no geral, serem uma espécie de atração circense para as tais "pesquisas cientificas" principalmente de norte-americanos anglo-saxões, germânicos e escandinavos. Recentemente um grupo midiático europeu (El País) deixou o país. Esse grupo midiático espanhol fazia o mesmo serviço que a BBC faz aqui no Brasil: desinformação, desinformação, desinformação,...e eugenismo. Com o trabalho realizado o El País foi embora do Brasil. Está na hora da BBC, e o seu eugenismo descarado, também fazerem as malas e se mandarem daqui!
A escravidão e o racismo são chagas que moldaram ambas as sociedades, e seus reflexos se perpetuam até os dias de hoje, mas o vídeo não trata apenas disso.
Também inicialmente pensei isso, acabou sendo um assunto diferente do que imaginava, porém interessante também. Mas lendo o título novamente, fica claro o bait.
A professora abordou apenas duas questões que caracterizam os caminhos adotados pelo EUA e pelo Brasil. Desta maneira fica incompleta a análise para entendermos as diferenças estruturais.
Me chamou a atenção a quantidade de negros vindo nos dois países. 5 milhões no Brasil, 250 mil nos EUA, acho que por aqui serem muitos a miscigenação foi algo comum, e lá por serem muito poucos foram terrivelmente massacrados. A maior parte dos brasileiros tem sangue negro, o que demonstra que somos iguais e deveríamos abolir o racismo por completo.
FOI O CONTRÁRIO, VIERAM 5 MILHÕES PARA O BRASIL, MAIS MAIORIA ERAM MAIS DE 90% HOMENS, É QUE NÃO DEIXARAM DESCENDENTES ,AOS CONTRÁRIOS DOS EUA, AQUI NO BRASIL SER DEU UMA ESCRAVIDÃO DE REPOSIÇÃO MORRIA UM ESCRAVO TRAZIA OUTRO, NOS EUA OS PROPRIETÁRIOS DE ESCRAVOS, INCENTIVAM AS MULHERES ESCRAVAS, A TEREM MUITOS FILHOS.
Amigo, inicialmente a miscigenação no Brasil foi fruto do estupro de mulheres negras e indígenas e, posteriormente, por iniciativa do Governo, tinha o objetivo de miscigenar o país para a extinção da raça negra no Brasil a longo prazo.
Se 56% dos Brasileiros são negros, e pardos tambem sao eurodescendentes entao seria 80% do brasil "claro" ou eurodescendente? Isso faz sentido pra você? Aposto que não
A minha conclusão é que três fatores definem a prosperidade ou a pobreza de um país: geografia, história e cultura. Na geografia, temos climas quentes x climas frios, o calor reduz a produtividade e todo mundo aqui sabe como é trabalhar com temperatura acima de 35ºC sem ar condicionado. Outra questão é a geologia, tanto EUA quanto Brasil foram ocupados a partir da costa leste, só que lá as regiões leste e central são planas e as montanhas estão no oeste, e aqui os mares de morro estão logo próximos da costa leste, dificultando muito a interiorização do país e torna as principais cidades ilhas isoladas umas das outras, dificultando o comércio. Os rios q são uma infraestrutura natural, os EUA tem a maior quantidade de quilômetros de rios navegáveis, nós temos muitos rios navegáveis mas a nossa principal bacia está na Amazônia, e a ocupação daquela região implicaria em desmatar a Amazônia, e diferente das florestas temperadas, as regiões tropicais dependem da florestas pra não desertificar. Na história fomos ambos colônia, aqui foi tanto colônia de exploração quanto de ocupação, pq a imigração portuguesa aqui foi forte e o maior grupo de descendentes aqui no Brasil são os descendentes de portugueses. Lá também teve exploração no sul e adivinhem, com exceção do Texas e da Flórida os estados de clima mais quente e mais ao sul, banhados pelo golfo do México, e que teve uma história mais de exploração que de ocupação, , são estados mais pobres. Aqui o convívio forçado, o genocídio indígena e a escravidão deixaram como herança a violência, somos um país muito violento. E a ocupação da terra, que foi uma escolha esse modelo, gerou uma das estruturas fundiárias mais desiguais do mundo e é o principal pilar da desigualdade no Brasil. E por fim a cultura. Cultura latina x cultura germânica no caso de Brasil x EUA. Os povos latinos tem mtas qualidades que me fazem sentir mto orgulho de ser latino e brasileiro: amizade fácil, sociabilidade, sangue quente, calor humano, comida boa e etc. Mas na economia somos muito mais burocratizados, não só os governos, mas nós mesmos, pela falta de capital social. A nossa confiabilidade está mais restrita a família e somos mto apegados à família, enquanto as sociedades germânicas são menos apegadas e a confiança é mais generalizada. O capitalismo depende de confiança, aliás, é a Inglaterra que fundou o capitalismo moderno: berço da revolução industrial, inventou os bancos, primeira moeda mundial e primeiro centro financeiro mundial, os EUA são cria disso. Até a religião pode ser uma variável aí, pois a igreja católica condena o lucro e a ambição e os protestantes tem a teologia da prosperidade e somos um país majoritariamente e principalmente historicamente católicos enquanto os EUA são o oposto, cultura protestante. Pra mim isso não precisa determinar eternamente um subdesenvolvimento brasileiro e um desenvolvimento estadunidense, o Brasil pode e deve se pacificar e melhorar nossos indicadores sociais e econômicos. Mas o caminho é diferente, sempre que eu vejo essa comparação de EUA x Brasil mta gente difunde um pensamento simplista que "era só ter feito como eles". Um caminho por exemplo que o Brasil leva vantagem é no promissor mercado (muito sustentável) de carbono que o Brasil tem o maior potencial do mundo. Sim, somos um país de terra fértil e a agropecuária é nosso ponto forte sim, mas precisamos redistribuir melhor as terras e mudar nosso modelo de produção para um modelo sustentável que não gere fome internamente. E por fim, o clima quente pode não ser o melhor para a produtividade, mas é ideal para o lazer, então com planejamento urbano, redução dessa violência inaceitável, preservação do meio ambiente e valorização da nossa cultura, podemos ser sim um destino turístico tão procurado quanto a Europa, e isso gera emprego, renda e riqueza
A principal para min é determinante, é a mentalidade, os portugueses que vieram ao Brasil tinham um pensamento, vim ao Brasil fica rico é volta para Portugal, apesar que pouco ficaram rico e retornaram a Portugal. infelizmente é assim até hoje,mais mudou lugar que a elite Brasileira vai, agora ela vai para os EUA.
Curiosidade: Quando (em 1975) os EUA tinham 215 milhões de habitantes seu PIB era de USD 1,8 trilhões. Hoje o Brasil atingiu a marca dos 215 milhões de habitantes e atingiu um PIB equivalente a USD 1,8 trilhões.
@@thyagovieira6283 concordo o pib americano então era maior devido a depreciação do dollar, porem comparando com o Brasil de 50 anos depois a tecnologia era cara e praticamente inexistente, mas provavelmente a vida la era bem melhor que hoje no br.
Surtou, né? 1.8 trilhões de dólares em 1975 equivalem, hoje, a 12 trilhões de dólares. Isso aí não faz o menor sentido. Somos quase 7x menores do que os EUA quando eles tinham a mesma população.
N e mais fácil compara pib per capita n? N se compara 1975 com a autoridade tanto por inflação quanto por atraso tecnológico isso na verdade mostra que somos muiiiito atrasados
A maior diferença na minha opinião é a solidez institucional dos EUA. Desde que eles se tornaram independentes e se tornaram uma democracia nunca houve um abalo em uma passagem de poder de presidente para presidente. As instituições existem, são firmes e são previsíveis, diferente daqui onde fazem meio que o que quiserem e passar 50 anos sem um golpe é raríssimo.
@@gigarodi verdade o Ciro Gomes, a tempo sempre dizia isso ou se foi outro que vi... O Brasil nunca teve estabilidade política... Esse período que estamos é o maior de estabilidade...
Comecei recentemente a acompanhar com mais frequência os vídeos com a Camilla apresentando e estou cada vez mais encantado. Que eloquência a dela! Fica fácil demais de entender os pontos. Uma excelente comunicadora! Parabéns!!
Acho que podiam fazer um documentário muito maior com este tema. EUA também tem uma economia muito mais livre e leis para indivíduos melhores. Os EUA ja foram mais livres do que hoje, mas ainda continuam sendo mais livres do que as pessoas no Brasil. Aqui na Suíça você é ainda mais livre do que nos EUA e aqui o governo é ainda mais descentralizado. Descentralização, liberdade e com o direito a propriedade é a receita de todos os países prósperos.
Leis para os indivíduos? Eles não tem CLT demissão com aviso prévio vc pode demitido de uma hora pra outra e não tem uma série de direitos trabalhistas
@@dotaprime2273 A CLT é a mesma que faz o seu patrão pagar 2 salários, um para você e outro para o governo, mantendo salários baixos e custo do trabalho no alto. Faz diversos descontos baseados em discursos falsos de defesa do trabalhor, como o FGTS que é utilizado para compor um fundo que acaba beneficiando empreiteiras as quais possuem lobby forte no legislativo. Também cria a dinâmica de justa causa/multa que estabelece uma guerra entre empregadores e trabalhadores. O erro é que quando se fala em empregador, as pessoas pensam logo no megaempresário. A maior parte da economia é composta de pequenos e médios empreendedores. Isso envolve centenas de milhares de pequenos salões de cabeleireiros e sacolões em muitas periferias pelo Brasil, e estes são os mais prejudicados com tamanhos descontos e burocracia. As pessoas são empurradas para o setor informal simplesmente para poderem trabalhar.
5 milhões de negros trazidos da África para o Brasil. Se tem hoje a maioria de cor, então mentirosa a tese de que os escravos eram perversa e mortalmente maltratados, enfim, se fossem verdades os sofrimentos, não teria sobrado um sequer vivo. Mentirosa também a tese de que depois de embarcados, seus compradores tratava mal seu ¨capital¨ a ponto de impor sofrimento mortal. Como prova a tese de tão péssimo tratamento, se incompatível com o valor de mercado do humano trazido por ele?Não diferente também é tese de que os proprietários, pois comprar caro e produtivo produto, por qualquer motivo o espancava mortalmente. Não foi os Brasileiros que quiseram o sistema escravista, sim o país que os colonizou, Portugal. Já este escravizou o africano face a dificuldade de escravizar os nativos, como ocorreu com os demais países, como espanha, inglaterra, frança. Nada fácil impor a um nativo o trabalho escravo sabendo que seus irmãos viviam a metros de distância. Esses países europeus/colonizadores topariam essa guerra com o nativo?
Ainda me emociono com o filme traduzido como "A Cor Púrpura" de Spilberg como uma das melhores reflexões sobre racismo. Se desde o império há engenheiros e médicos negros, não verificamos formalmente um impedimento de acesso do negro/pardo a Educação/oportunidades. Então, ainda falta investigar um grau de complexidade do tema...
Nos EUA, mais de 99% das crianças estudam em escolas públicas gratuitas de qualidade e têm transporte. Países mais desenvolvidos que os EUA, como os escandinavos, 100% dos bebês frequentam creches e pré-escolas de altíssima qualidade.
Cara, traduzir isso como fracasso no Brasil é ser simplista demais e negligenciar a política local. Brasil e Estados Unidos tomaram rumos diferentes por conveniência. EUA reforça a ideia de pátria salvadora dos direitos e dos países - enquanto os colonializa e escraviza -. Brasil traz a ideia que aqui é carnaval o ano inteiro (no sentido mais genérico e político)- quintal do EUA, assim como toda a América Latina -. Nessa relação bilateral dos dois países temos influência direta: golpes, desmatamento, guerras, destruição e racismo. Vale constar: universidade pública no EUA é toda como ruim e não vale muito a pena. No Brasil o oposto decorre. Países escandinavos experimentaram parte do que chamam de socialismo sueco. Aí, é outra história que mudaria e muito os rumos da conversa.
Além das escolas públicas, também existem escolas privadas e charter schools lá. Estou achando que essa porcentagem de 99% é uma invenção ou se aplicaria a uma gama maior de escolas.
@capuleto que mania de fazer essa contagem da cor da pele ! o que é que isso tem a ver... parece a inquisição que contava as gotas de sangue judeu e outro!!! parece vergonhoso
Puro falso moralismo! Malandragem existe em quase todos os cantos. Os EUA também é um país perigoso e de gente oportunista. A diferença é que eles se industrializaram, ao contrário do Brasil que até hoje é um país agrário e extrativista. Um exportador de commodities.
Essa é a sua percepção. Para o americano "o jeitinho brasileiro" tem outros significados, inclusive o de ser persistente, não desistir. Sendo em alguns casos vistos até como algo admirável.
Penso que um ponto determinante para as diferenças do desenvolvimento de Brasil e EUA como países deve-se às diferenças das elites predominantes que detinham o poder político e econômico. O Brasil sempre teve uma política agrária e paternalista que mantinha o status quo agrário com pouco interesse em se industrializar. Os EUA, por sua vez, após a vitória do Norte na Guerra Civil Americana, passaram a ter as elites com maior poder político e econômico com um caráter industrial e desenvolvimentista, pois o Norte não possuía os mesmos recursos naturais que o Sul possuía. Com as elites do poder político e econômico sendo a favor da industrialização, isso empre impulsionou os EUA a priorizar a industrialização sem ficar restrito à agropecuária como ficava o Brasil, ponto de divergência crucial entre os países principalmente nos anos que se seguiram às suas independências
Claro que existem outros fatores como investimento em ciência e tecnologia, decisões tomadas pelas elites, quais os principais cultivos e políticas adotadas, etc.
Sim, lá o agro é mais ou menos do tamanho do nosso, mas não "é tudo", não tem isso como carro chefe da economia como aqui, lá ele é 1/10 do PIB, o grosso é uma Lockheed, uma GE - General Eletric, uma Ford, GM - General Motors, indústria cultural, do entretenimento de Hollywood, serviços diversos, Apple, Tesla, Microsoft e todos do Vale do Silício, etc, etc, etc.
@@edilsonmartins6653 E ainda, no Brasil, geralmente as primeiras coisas que abrem em comunidades pequenas é um bar e uma igreja, difícil crescer desse jeito.
Não seja inocente, por que uma mídia extrangeira está fazendo vídeos em sua maioria do Brasil ? o interesse não é monetário de maneira justa, estude a guerra do ópio, a questão do rio pirara e se pergunte porque eles não falam sobre tal assunto.
Diferente do que muitas pessoas pensam, não é o tipo de colonização, nem a composição étnica, muito menos o clima ou o ambiente em si. O Brasil é tão diferente dos estadunidense por causa da GESTÃO DE AMBOS GOVERNOS. Os EU usam a mesma moeda desde a independência, eles tem a constituição mais antiga do mundo, boa estabilidade e sabendo colocar dinheiro no lugar certo. O Brasil teve mais de 4 moedas, constituições, instabilidade a cada 5 anos, não investe de forma correta nos lugares certos. Etc... Etc... Os EU tem literalmente um paraíso no deserto (Las Vegas), enquanto no nosso sertão ainda tem casos de desnutrição. Enfim são países iguais (povo guerreiro, trabalhador, conquistadores etc...) Mas com adiministração horrivelmente diferente.
Em nenhum lugar do mundo e em nenhuma época as pessoas estiveram satisfeitas com os governantes, a diferença está no que o governo deixou de fazer, agora para acrediar que composição étnica não influência é muita inocência
@@jfdeoliveira7803 cara até os anos 2000 o Brasil era um país majoritário branco, você está querendo dizer que até lá éramos iguais aos EU em quesito de educação, infraestrutura, industrialização etc...? A verdade é que os dois países começaram a se separar lá nos anos 50.
@@futurodemgtowealcoolismoes4459 se vc "prestar atenção" nos créditos finais verá que a própria Camila faz parte da equipe. E o "roteiro" foi produzido por ela. Passar bem.
No Brasil, até o famigerado poder Judiciário arruma jeitinhos espúrios de se apropriar de grande parte dos impostos pagos pelo povo trabalhador e sofrido. Nunca fomos nação de fato.
@CamilaVerasMota brilhante mais uma vez. Uma pena esse assunto ser tão pouco debatido no Brasil. Agora notamos algumas vozes como Jessé Souza e Silvio Lual sendo mais ouvidas, mas é muito pouco. Parabéns, BBC e Camila.
E os alunos iam continuar não prestando atenção do mesmo jeito. Tenta dar aula dessas, numa sala com 40 alunos adolescentes, todos com celular na mão, concorrendo com os tik tok da vida e debater certos temas, depois volta aqui e me conta.
5 milhões de negros trazidos da África para o Brasil. Se tem hoje a maioria de cor, então mentirosa a tese de que os escravos eram perversa e mortalmente maltratados, enfim, se fossem verdades os sofrimentos, não teria sobrado um sequer vivo. Mentirosa também a tese de que depois de embarcados, seus compradores tratava mal seu ¨capital¨ a ponto de impor sofrimento mortal. Como prova a tese de tão péssimo tratamento, se incompatível com o valor de mercado do humano trazido por ele?Não diferente também é tese de que os proprietários, pois comprar caro e produtivo produto, por qualquer motivo o espancava mortalmente. Não foi os Brasileiros que quiseram o sistema escravista, sim o país que os colonizou, Portugal. Já este escravizou o africano face a dificuldade de escravizar os nativos, como ocorreu com os demais países, como espanha, inglaterra, frança. Nada fácil impor a um nativo o trabalho escravo sabendo que seus irmãos viviam a metros de distância. Esses países europeus/colonizadores topariam essa guerra com o nativo?
@@deboraoliveira633 fui professor e sei que às vezes é quase impossível ensinar hoje em dia. Acho que imaginei uma sala de aula ideal, com pessoas minimamente preparadas intelectual e emocionalmente. Realmente, há estudos inclusive indicando que as gerações atuais são menos inteligentes. Sei que está cada vez msis difícil ter uma discussão inteligente, sem que ideologias ou ignorância entrem no meio. Enfim, acho que idealizei mesmo.
@@deboraoliveira633 Só se os adolescentes em questão estiverem na faixa dos 30 e acreditando em neoliberalismo. Aí vão pra casa tomar seu leitinho com pêra e demonizar a esquerda por esta querer, justamente, que as desigualdades sejam diminuídas. Isso deveria estar na base do ensino de História, sim, mas só se os currículos escolares básicos forem alongados. Por isso é, no momento, matéria de _faculdade._
As origens do autoritarismo, da Lilian Scharcw, complementa a construção da tese. Enquanto essas questões não forem olhadas, Brasil vai perpetuar a desigualdade.
5 milhões de negros trazidos da África para o Brasil. Se tem hoje a maioria de cor, então mentirosa a tese de que os escravos eram perversa e mortalmente maltratados, enfim, se fossem verdades os sofrimentos, não teria sobrado um sequer vivo. Mentirosa também a tese de que depois de embarcados, seus compradores tratava mal seu ¨capital¨ a ponto de impor sofrimento mortal. Como prova a tese de tão péssimo tratamento, se incompatível com o valor de mercado do humano trazido por ele?Não diferente também é tese de que os proprietários, pois comprar caro e produtivo produto, por qualquer motivo o espancava mortalmente. Não foi os Brasileiros que quiseram o sistema escravista, sim o país que os colonizou, Portugal. Já este escravizou o africano face a dificuldade de escravizar os nativos, como ocorreu com os demais países, como espanha, inglaterra, frança. Nada fácil impor a um nativo o trabalho escravo sabendo que seus irmãos viviam a metros de distância. Esses países europeus/colonizadores topariam essa guerra com o nativo?
Amiga, nem desenhando o pessoal compreende a complexidade do Brasil, e como o racismo impacta nas instituições frágeis e desenvolvimento econômico e social do país. Eles pensam que a diferença com EUA é apenas de modelo econômico, e se implantarmos o liberalismo como os EUA vamos nos desenvolver, esquecendo que os efeitos são multifatoriais.
@@levirodrigues2871 compreendo seu posicionamento, embora inadequado. Discordo fortemente. O cenário foi bem diferente do que vc imagina. O fato de haver milhões de negros não significa que tiveram um tratamento a ponto de se multiplicarem. Uma coisa não justifica a outra. Era ESCRAVIDÃO. Não era EXTERMÍNIO. A coisa mais importante para o Portugal colonizador do Brasil era dominar o comércio de escravos, porque era extremamente lucrativo para a coroa (estado patrimonialista). No séc. XIX nada era mais importante do que evitar sequestros de navios negreiros pelos ingleses, assim como evitar prisões de traficantes de escravos por ingleses. A primeira lei anti-escravista foi de 1826 e 1831, mas como bem ilustra nosso ditado, foi uma lei "só pra inglês ver". O tráfico de escravos era uma das maiores fonte de renda da coroa portuguesa. Conforme defendido por diversos historiadores, pesquisadores e professores, inclusive FHC, além da questão referente às fronteiras no sul (Paraná, SC, RGS), a questão mais importante para o governo central no séc. XVIII e mais ainda no séc. XIX era proteger o escravismo, situação arrastada até 1888, que se revelava em tentar, de todas as formas, evitar arrestos de navios negreiros, assim como evitar prisões de traficantes de escravos. A administração central vivia uma tensão diária por conta da proibição do comércio de escravos por parte dos Ingleses, que ajudaram a coroa portuguesa a fugir da invasão napoleônica. Abolir a escravidão fazia parte do acordo, mas não tinha como cumprir! Não sei até que ponto vc estudou, nem se estudou o tema. É um assunto muito longo. Sugiro leitura do Livro Historia do Brasil, autor Boris Fausto. A partir da página 240 até a 260. No privado posso sugerir mais leituras. Pode me enviar email (tiagolat@hotmail.com). Prometo tentar iluminar seus pensamentos equivocados sobre o tema. Outra boa opção é a leitura dos 2 livros sobre ESCRAVIDÃO, do Laurentino Gomes. São livros baratos, provavelmente menos de 40 reais cada um. Boa sorte e boa leitura!
EUA tiveram liberdade economica desde sempre, a liberdade economica brasileira foi destruida no inicio da republica, isso foi uma grande e para mim a maior diferenca.
Esse é um dos fatores somente e nem de longe é o mais determinante. Mesmo com liberdade econômica, se o país não tiver instituições sólidas, haverão privilégios e erros que atrapalham a atividade econômica. Isso só para citar uma das causas.
O vídeo é muito bom. Entretanto, o título deveria ser outro, pois o assunto principal é o racismo. Sobre as diferenças entre Brasil e EUA também deveria ser levado em consideração as questões culturais (latina e britânica) e religiosas. Mas reitero, o vídeo é excelente por retratar a forma o racismo foi institucionalizado nos dois países.
5 milhões de negros trazidos da África para o Brasil. Se tem hoje a maioria de cor, então mentirosa a tese de que os escravos eram perversa e mortalmente maltratados, enfim, se fossem verdades os sofrimentos, não teria sobrado um sequer vivo. Mentirosa também a tese de que depois de embarcados, seus compradores tratava mal seu ¨capital¨ a ponto de impor sofrimento mortal. Como prova a tese de tão péssimo tratamento, se incompatível com o valor de mercado do humano trazido por ele?Não diferente também é tese de que os proprietários, pois comprar caro e produtivo produto, por qualquer motivo o espancava mortalmente. Não foi os Brasileiros que quiseram o sistema escravista, sim o país que os colonizou, Portugal. Já este escravizou o africano face a dificuldade de escravizar os nativos, como ocorreu com os demais países, como espanha, inglaterra, frança. Nada fácil impor a um nativo o trabalho escravo sabendo que seus irmãos viviam a metros de distância. Esses países europeus/colonizadores topariam essa guerra com o nativo?
BBC como um grupo midiático estrangeiro, faz muito bem o seu serviço eugenista de querer nos convencer que nós, iberos americanos, somos inferiores, e que só existem "heróis" entre anglo-saxões, germânicos, escandinavos,...e os povos que os eugenistas séculos atrás diziam ser superiores! Essa pseudo historiadora nada mais faz do que continuar o movimento eugenista, só que com outra temática. "Pesquisadoras" como essa senhora são conhecidas como "brasilianistas" uma categoria criada por eugenistas norte-americanos e europeus para fazer do brasileiro, ou o povo ibero americano no geral, serem uma espécie de atração circense para as tais "pesquisas cientificas" principalmente de norte-americanos anglo-saxões, germânicos e escandinavos. Recentemente um grupo midiático europeu (El País) deixou o país. Esse grupo midiático espanhol fazia o mesmo serviço que a BBC faz aqui no Brasil: desinformação, desinformação, desinformação,...e eugenismo. Com o trabalho realizado o El País foi embora do Brasil. Está na hora da BBC, e o seu eugenismo descarado, também fazerem as malas e se mandarem daqui!
Parece q cortaram o vídeo no meio e ficou sem sentido na montagem. Vou assistir de novo o vídeo, pq eu juro q não entendi o motivo dos dois países serem tão diferentes... A única questão apresentada é o racismo, o jeitinho brasileiro e a visão de si mesmo, e ainda é dito q tanto o jeitinho quanto o racismo não são melhores ou piores e nem exclusivamente de nenhum dos dois lugares.
@PodFlashs a BBC Brasil faz vídeos para o TH-cam tentando ser o mais claro e didático possível para atender um grande público, informando e ensinando. Sugiro q assista outros vídeos do canal pra tentar entender a crítica que fiz acima. O título/tumbnail promete uma coisa q não é cumprida, ao contrário da grande parte dos outros vídeos do canal. Obrigado pelo comentário lacrador e excludente feito, talvez outros q pensem em comentar a mesma coisa leiam e mudem de ideia. 😉
@PodFlashs o mais engraçado é que me parece que esquerdista só se importa com diploma se o doutor estiver do lado deles. Caso contrário nem se dão ao luxo de falar
@@ryanncorreia3770 concordo gosto muito das matérias do BBC principalmente da Camila por ser bem didática e etc mas esse vídeo em si ficou mal estruturado talvez pelo assunto ser muito complexo demandaria um vídeo maior
@@davidscr7385 eu tbm acho q foi isso q aconteceu. O vídeo ficou curto e não foi possível concluir de uma forma clara o que começou-se a explicar. Ainda bem que a Internet tá aí pra pesquisarmos mais sobre qualquer assunto e nos informarmos melhor, a pesar de ter gente q tenta rebaixar e excluir opiniões contrárias por puro ódio e ignorância. Nosso colega de comentários (@podflashs) nos chama de "sem estudos e sem inteligência" e de criança, quando provavelmente tem entre 20 e 30 anos, ainda não concluiu a graduação e mora com os pais ou de aluguel em um apartamento barato pago com trabalho pouco remunerado ou não formal (não q isso seja ruim ou digno de desprezo). Talvez uma conversa dessas em um bar ou em um corredor de universidade fosse super saudável, mas na Internet vira tóxica e todos são donos de verdades inabaláveis e conhecimento profundo digno de um doutor de Harvard.
Nossas culturas são parecidissimas, mas em outras áreas nós distanciamos bastante. Não acredito que o Brasil deva seguir o exemplo dos Estados Unidos na economia e nem na educação. Desde quando os EUA largaram o livre mercado e adotaram o progressismo começaram a decair, na educação também. O Brasil precisa de reformas de livre mercado, e reformar também sua educação, mas pegando o exemplo da Coréia do Sul, Canadá, Japão e até mesmo da China (1° no ranking PISA) estou sendo técnico e não ideológico.
@@michelrochacosta8224 Michel, eu falei sobre a Educação chinesa, peguei o dado do ranking PISA. A China é uma ditadura e não existe liberdade lá, mas segundo o ranking a Educação e a melhor do mundo
Mano, nada a ver, desculpe te dizer, mas devemos seguir o padrão de livre mercado para crescer, aquela lei das ferrovias que fizeram em 2021 que permite o comércio por trens é um passo importante que nos dá o caminho para o liberalismo econômico
Sugiro que leia Gilberto Freyre ele foi o maior sociólogo/antropólogo brasileiro ele sim tinha uma visão de Brasil bem brasileira, ele foi o primeiro a vê que o Brasil é um país onde 80% da população é mestiça e ele n conseguia compreender como havia racismo se pessoas brancas aceitavam formar família com pessoas negras, pardas e etc, foi aí que ele percebeu que o Brasil n era racista havia pessoas racistas que geralmente estavam nas elites pq eles queriam se diferenciar dos pobres! O trabalho dele nos mostra a visão do Brasil pra 90% dos brasileiros um país sem preconceito
Caio Prado Junio, historiador e sociólogo brasileiro, em 1942 publicou uma obra chamada "A Formação do Brasil Contemporâneo" onde explica justamente o porquê e como o Brasil, apesar das semelhanças, se tornou tão diferente do EUA. No capítulo "Sentido da Colonização" tem tudo isso mastigadinho. LEIAM AUTORES BRASILEIROS.
ainda vou ver o vídeo, mas o q marcou a diferença entre os dois países, na minha idéia, foi q o Brasil sofreu uma colonização de exploração, enquanto os Estados Unidos sofreram uma colonização de povoamento
Olá bom dia ! Muito boa matéria. O estudo da doutora é muito válido, porém, não precisa ir muito longe para saber de todo esse assunto. Pois temos ótimos pensadores que deram a sua vida para explicar o no país (PSB que o pensamento social Brasileiro) e o que foi dito se espelha em alguma medida nos estudos de Sérgio Buarque, Florestan Fernandes, Caio Prado júnior e até mesmo Celso Furtado e na atualidade o grande Jessé Sousa. Mas você há de vir comigo que depois de tantos dilemas vividos pela nossa nação já rolou tempo suficiente para termos decolado... O curioso é que um dos nossos maiores empecilhos vem dos EUA e que por acaso e a residência da doutora que fez tais estudos... Que ironia não achas Camila?
A Inglaterra q industrializou o Estados na verdade, o Estados Unidos tem uma base porque a nova ideia de industrialização q tá presente começou quando o EUA era colônia da Inglaterra
@@maxr.2791 O que levou as independências foi a busca pelo conhecimento em doutrinas iluministas do século XVIII nas 13 colônias inglesas. Enquanto na América portuguesa foi o reflexo das guerras napoleônicas.
@@tsunamidecuriosidade8677 de fato. Os USA foi influenciado pelo capitalismo inglês. Mas a industrialização estadunidense teve um grande destaque na chamada 2° Revolução Industrial.
A diferença entre Brasil e EUA está nos contatos que Eles tinham com a Inglaterra, império da época. EUA tinha contato direto enquanto o Brasil dependia dos contatos de Portugal. Quando o Império (ingles) ruiu eles migraram para os EUA e principalmente não esquecendo da migração dos Judeus europeus, que até hoje são praticamente donos dos EUA. Ganham 4 vezes mais que um americano.
Se perderam na reportagem, nao tem um tema definido. Começou falando dos tipo de colonização, depois do jeitinho e depois, por fim, descambou pro tema racismo na maior parte do tempo. Assistindo vários vídeos dessa reporte já deu pra extrair o viés ideológico dela.
Seria legal tb uma matéria sobre a reforma agrária e sistema tributário nos EUA. É curioso como tantos brasileiros se iludem com os preços dos iPhones nos EUA sem se dar conta que lá 1/4 da carga tributária é sobre o consumo ao passo que aqui é exatamente o contrário (1/4 da carga sobre a renda), o que faz o sistema tributário brasileiro covarde ao taxar sempre os mais pobres.
Os impostos são aplicados de maneira diferente nos dois países, um taxa mais renda o outro taxa mais o consumo, curiosidade existe alguns estado nos EUA como por exemplo New Hampshire que não tem impostos sobre mercadoria. Mas mesmo com essa difença os impostos nos EUA ainda são menores do que no Brasil. Os EUA taxa entorno de 27% do PIB. Brasil 35% do PIB Canadá 32% do PIB Austrália 30% do PIB Noruega 43% do PIB Zimbábue 49% do PIB Malásia 15% do PIB
Outro detalhe nunca houve reforma agraria nos EUA, o pessoal gosta de distorcer a realidade, o que aconteceu foi a lei de primeira apropriação, eram terras sem dono o chamado Homested ACT, nunca houve confisco de terras igual sempre tentaram fazer no Brasil, inclusive a constituição americana no quesito respeito a propriedade privada está vários degraus acima da legislação Brasileira.
@@canaldohoward6878 mas nos EUA, por ex, a alíquota do IR pode passar dos 40% assim como do imposto sobre herança. E aindam há imposto sobre lucros e dividendos. O que eu quis enfatizar é justamente a "covardia" tributária brasileira. Não podemos ficar na superficialidade de dizer a porcentagem do PIB sem discutir em profundidade um sistema tributário que priorize os impostos sobre a renda.
@@canaldohoward6878 o confisco de terras , previsto na CF, é para propriedades que cultivam plantas ilegais ou usam trabalho escravo. A reforma agrária seria um instrumento para consertar o problema da concentração de terras desde as capitanias hereditárias e porteriormente das sesmarias. Lei do pp imperador previu o retorno à cora das terras improdutivas. Portanto, a reforma agrária nada mais seria que tornar justa a posse de terras que sempre foi injusta no Brasil. Diferentemente dos EUA q resolveram o problema desde o início... Não se trata de distorcer a realidade mas sim de mostrar como nos EUA foram aplicados instrumentos que aqui foram ignorados.
A Eugênia também foi aplicada em outros países como o exemplo do Branqueamento e na União soviética eles estimulavam o casamento de pessoas com inteligência elevada afim de obter descentes com maior potencial intelectual.
A Senhora Doutora, Poderia explicar também POR QUE tantos Brasileiros estao fugindo do Brasil HOJE no século XXI para viver em Portugal ou num outro pais da Uniao Europea ? Muito obrigada
Muito interessante a pesquisa dela e que tem vários pontos de contato com a obra do Jesse Souza, que hoje é um dos maiores pensadores sobre a formação cultural, ética, étnica do Brasil e de como a escravidão é o racismo moldou isso, muito mais do que a influência portuguesa ou europeia.
9:35 - Como a pesquisadora pode saber, de acordo com um documento, que a intenção de "embranquecer" é para melhorar de vida? Não faz o mínimo sentido a pessoa ser "embranquiçada" no documento se ela na vida real e na sua pele for negra. Qual a vantagem real ela teria? Se ela for negra e um documento disser que ela é branca, vai mudar algo na prática? Falta lógica nesse pensamento. Além de que se a mãe da criança for negra e o pai for branco, a criança que nascer parda, registrá-la como tal seria embranquecê-la? Teria que ser negra? E se a mãe da criança for negra e, por perceber que seu filho é mais claro que ela, ela considerar seu filho como branco, ela estaria criando mesmo uma estratégia para melhorar a vida da criança? Além de que é sabido que nos primeiros 6 meses o bebê muda de cor. É bastante comum a criança nascer um pouco mais clara ou rosada e, depois de alguns meses, ir mudando sua cor para uma cor definitiva. E se a mãe da criança registrar a criança dentro desse período de 6 meses? São tantos questionamentos que podem facilmente por em dúvida essa argumentação de que "embranquecer" alguém no documento daria uma vida melhor, que fica até difícil de realmente entender a linha de raciocínio da pesquisadora. Talvez as pessoas não estivesse realmente tentando embranquecer em um documento a cor de seus filhos. Talvez a pesquisadora pense isso pq nos EUA haviam leis raciais (como é dito no próprio vídeo) e qualquer pessoa que tivesse descendência negra seria taxado como negro. No Brasil não houve leis raciais depois do fim da escravidão, logo, não haveria benefício real nenhum em ter um documento dizendo que uma pessoa é branca ou parda.
Tem um processo histórico chamado políticas do Braqueamento que explica o que a dra quis dizer. Tentei colocar o link aqui e a explicação no site, mas o TH-cam não posta o comentário quando faço isso :( também tem um quadro que se chama a" redenção de cam" que exibe esse processo, é um quadro bem polêmico. Vale a pesquisa do assunto
Ela deve estar se referindo a casos de pessoas mestiças, "racialmente ambíguas" (como Machado de Assis). Qualquer mãe vai optar pelo que beneficiar seu filho. Um documento dizendo que ele é branco pode não resolver por si só, mas alisar seu cabelo, por exemplo, e incutir nele a percepção de ser branco já ajuda numa possível ascensão social. E isso nem sempre é uma decisão consciente.
O livro "história da economia brasileira" da uma ideia interessante, nosso clima é diferente, aqui no começo se fornecia pau Brasil e cana de açúcar, produtos que a Europa não tinha, então não tinha pq os produtores daqui fazer outra coisa, se ganhavam muito mais com esses produtos, e para Portugal era ótimo aproveitar os navios que iam pra lá lotados de bens extrativistas e voltavam vazios para trazer os produtos portugueses, diminuía o frete e movimentava a economia de lá, por isso a proibição de qualquer tipo de produção aqui. Nas 13 colônias não havia esse diferencial, o que era produzido lá tinha aos montes na Europa, não dava pra competir no preço pelo frete caríssimo. Essa de Portugal mauzinho e Inglaterra visionária é coisa de criança. Era interesse puro e simples, como sempre foi nas relações humanas. A economia americana desenvolveu com a expulsão dos holandeses daqui, que foram pras ilhas caribenhas plantar cana e precisavam de suprimentos, pois, como aqui, era mais rentável vender o que a Europa comprava, aí entraram firme os americanos, que pela proximidade vendiam mais barato que europeus e desenvolveram novos produtos e máquinas para atender aos produtores caribenhos, daí toda a história toma outro rumo, o Brasil segue sendo fazenda enquanto os EUA cada vez mais se desenvolve para poder vender mais e melhor, pois compete com europeus, enquanto aqui era "só" deixar brotar da terra. A partir daí, com caminhos diferentes, muitas outras coisas acontecem, afinal de contas, toda história é complexa, se já é no pessoal, imagina em nações, mas essa mídia pobre e podre tenta reduzir tudo hoje em dia a racismo e preconceito.
Falou tudo cara, eu fico irritado quando vejo gente culpando os colonizadores pela nossa desgraça e achando q seria diferente com os ingleses, temos aqui na América do Sul a Guiana Inglesa, e é simplesmente o país mais pobre da América do Sul
Excelente ponto de vista, mas permita-me compartilhar minha opinião: Eu acho que a questão racial explica muito da diferença, mas existe também outras questões como as decisões economistas equivocadas continuamente por governos brasileiros, a percepção intrinseca da democracia e o processo para atingi-la, a questão da colonização católica x anglicana, a própria cultura e condição histórica dos colonizadores e outras ....não acho que só o contexto racial ou econômico resumem uma questão tão profunda e complexa.
Adoro as apresentações da Camilla Veras Mota! Incrível esse vídeo, a comparação com os EUA é muito realista e traz perspectivas novas que não aprendemos em aulas tradicionais da história do Brasil.
Na minha visão: a causa fundamental de porque os EUA, e até Canadá e Austrália deram “certo”, e o Brasil, assim como maior parte da América Latina, não deu “certo” é a GEOGRAFIA: clima e os recursos naturais disponíveis. Quando os portugueses e espanhóis são os pioneiros na navegação, eles se lançam ao mar e obviamente querem para si as terras mais úteis aos europeus. Como seriam essas terras? Quentes, chuvosas, com abundância de água, terra fértil ou com solo e rios fervilhando de ouro, diamante e prata. Não fazia sentido esses países investirem em terras frias ou temperadas como Canadá e EUA, ou tão longínquas e desérticas como a Austrália. Nesse panorama, Brasil foi a colônia perfeita para explorar: abundância de terras planas e férteis, num clima tropical com uma grande costa pouco recortada pertinho da África, onde seriam trazidos os escravos. E ainda tiveram a sorte de achar uma quantidade gigantesca de ouro e diamante depois! Perfeito! Na América Latina, logo foi achado terras tropicais nas Antilhas e muita prata no cone sul. Tinha recursos, mais não se comparava ao Brasil. Até nos EUA isso é perceptível: enquanto os espanhóis exploraram a Flórida mais quente, assim como o sul dos EUA, o norte foi “esquecido” e até hoje, maioria da pobreza dos EUA está concentrada no sul do país. Enquanto Venezuela e Colômbia, mais quentes, são mais pobres, os países mais desenvolvidos da América Latina são Argentina e Chile, mais frios. Meu deus, até no Brasil, a mesma lógica: nordeste, mais quente, muito mais pobre que o Sul, mais frio. O que houve então com essa seleção dos Portugueses e espanhóis nas terras da América? Os Franceses e ingleses ficaram com o “resto”. O que resta fazer para essas enormes dimensões de terra frias, geladas, sem ouro ou prata, cheia de desertos ou cordilheiras, como Canadá e norte dos EUA, a Austrália e extremo sul do Cone sul? Plantar trigo e aveia? Para que? Se na Europa já se produz trigo e aveia??? Milho? E os europeus gostam de milho??? Os produtos cobiçados da época era açúcar e temperos indianos! Mas os espanhóis e portugueses já tinham tomado as terras que sustentavam tais culturas. Sobra então POVOAR. Garantir ali cidadãos da metrópole para que não se perca a terra, por mais não tão vantajosa ela seja. Ao invés de grandes monoculturas e saquear todo ouro, e toda essa riqueza apenas ser levada para fora, nunca ficando dentro do território em que foi produzido, essas regiões “inúteis” com clima e geografia parecido com o da Europa Ocidental (logo, as pessoas tendiam a fixar mais tempo nela pela assimilação) era povoadas, criava-se ali dentro uma rede econômica própria, mais livre, seus próprios comércios, indústrias, cidades, e as pessoas que iam para lá eram maioria pobres camponeses querendo uma nova oportunidade em um novo lugar. Uma prova para tudo isso? Umas da origens possíveis do nome do Canadá, que diz que nas cartas náuticas portuguesas, ao navegarem nas frias águas do extremo da América do Norte, eles escreviam uma advertência para aquela região no mapa: “ACÁ NADA”. Gosto de dizer que se o ouro da Califórnia tivesse sido descoberto antes da independência dos EUA, os EUA hoje seria tão pobre como o Brasil!
meu deus cara, estamos livres dos portugueses faz séculos. ja tivemos tempo mais que suficiente para nos recompor como nação e fazer as coisas da maneira certa. se não há desenvolvimento nessa latrina chamada brasil, é culpa nossa, e não de quem ja saiu dessas terras a mais de 200 anos.
Excelente reportagem! O tema deve mesmo despertar o interesse de nós brasileiros para entendermos como podemos identificar pontos que devam ser redirecionado para que obtenhamos melhores resultados para o povo, para o país. Mas, nada de conclusões simplistas, existem diversos outros fatores que interferiram nessas mudanças. Os termos, "Hiper-real" e a questão da "auto-percepção" devem ser estudados e trabalhados pois sem a atenuação desses efeitos em nossa cultura pode tornar qualquer trabalho mais difícil ou mesmo impossível de mudanças.
Existem muitos outros fatores que influenciaram essa diferença: a independência dos EUA foi mais cedo e diferente da do Brasil, pois ao vir como uma revolução, ela rompeu com as estruturas de poder que havia anteriormente, ao contrário do Brasil; desenvolvimento da manufatura nos estados do norte durante a colonização e depois com a industrialização, oq não era permitido no Brasil colonial e nem estimulado pelas elites agrárias após a independência; a postura imperialista dos EUA durante os séculos XIX e XX que permitiu obter vantagens sob as nações americanas; vitória nas guerras mundiais, passando a ser credor de muitos países tornando-o uma superpotência; etc etc
Eu acho tão bom quando a BBC mantém um conteúdo de qualidade num momento em que diversos jornais estão tendo que recorrer ao sensacionalismo para não falirem.
E estao conseguindo, pois vc esta repetindo aqui o que eles fazem.
@@MagicMike_101 ENFIM... MAIS DO MESMO, QUER DIZER RACISMO ESQUERDELHO MARXISTA...
@@j55gabriel tinha q vir um desmiolado para a conversa
@@TroloLOL_Simps é opinião dele, você não tem direito de ofender os demais por terem opiniões divergentes.
@@gustavocosta4788 Negar o racismo não é opinião, é negacionismo mesmo, assim como negar a eficácia da vacinação, negar a ciência, dizer que a terra é plana, etc.
Tem um livro do Ricardo Lessa que aborda o mesmo tema: “Brasil e Estados Unidos: o que fez a diferença?”. Muito bom.
Bela dica, amigo.
Gostei da dica. Vou procurar.
Resumindo, devido os altos número de escravos a maioria da população do Brasil era negra, dezenas de vezes maior que a dos EUA, quando essas pessoas foram libertadas tiveram que enfretar e ainda enfrentam todas as desigualdades que a gente conhece, elas não possuiam os mesmos direitos que os brancos, por isso a grande maioria do brasil é pobre, principalmente no nordeste onde houve maior incidência de escravidão. Essa pobreza foi passada de geração em geração mesmo havendo a miscigenação.
Covardia k
Que interessante! Eu vou comprar e ler! ♥
Interessante, mas há outras questões a ser consideradas. Por exemplo, Tocqueville mostra que nos EUA a expansão do Estado foi descentralizada, enquanto que o Brasil sempre tendeu à centralização, fosse no Rio de Janeiro fosse em Brasília.
Eu imagino q a professora deva tratar disso pq só esses elementos do vídeo não explicam tudo, ainda que sejam importantes.
Também percebi isso. O vídeo é interessante e traz uma percepção boa e diferente, mas só isso não explica quase nada da tamanha diferença entre os 2 países. O vídeo deveria ser mais longo
5 milhões de negros trazidos da África para o Brasil.
Se tem hoje a maioria de cor, então mentirosa a tese de que os escravos eram perversa e mortalmente maltratados, enfim, se fossem verdades os sofrimentos, não teria sobrado um sequer vivo. Mentirosa também a tese de que depois de embarcados, seus compradores tratava mal seu ¨capital¨ a ponto de impor sofrimento mortal. Como prova a tese de tão péssimo tratamento, se incompatível com o valor de mercado do humano trazido por ele?Não diferente também é tese de que os proprietários, pois comprar caro e produtivo produto, por qualquer motivo o espancava mortalmente. Não foi os Brasileiros que quiseram o sistema escravista, sim o país que os colonizou, Portugal. Já este escravizou o africano face a dificuldade de escravizar os nativos, como ocorreu com os demais países, como espanha, inglaterra, frança. Nada fácil impor a um nativo o trabalho escravo sabendo que seus irmãos viviam a metros de distância. Esses países europeus/colonizadores topariam essa guerra com o nativo?
Descentralizada? Os EUA até hoje é o país onde o governo mais realiza intervenção, uma economia onde o Estado é extremamente intervencionista.
A ideia de que são representantes do mercado livre serve pra países pobres tentarem ser igual e eles terem mais autonomia pra interferir internacionalmente pq não tem governo
E também a escravidão foi abordada como tema principal pq ela é a Mãe do Brasil, em todas as áreas, seja social, econômica, estatal, existem traços da escravidão que ainda de fazem presentes
@@yurinicolucci4790 Acredito que ele tenha se referido a organização política dos Estados Unidos, que como o nome já entrega, é uma união de Estados, similar à uma confederação. Podemos comprovar isso no fato de que cada estado por lá tem suas leis e autonomia.
@@romulomeneses9 parabéns pela interpretação de texto, porque hoje em dia tá difícil, viu!?
A minha maior dó é que nenhum historiador brasileiro foi diretamente referenciado para tratar esses assuntos... Mas que vídeo incrível.
mas é pq essa jornalista estuda o Brasil a 30 anos e a temática que ela desenvolveu chamou a atenção. Mas podiam ter dado sim espaço a algum historiador brasileiro pra falar algo.
concordo.
O nível do ensino universitário brasileiro é ridículo, perto da formação acadêmica da América e europeia, tem nem comparação.
@@4l3x5andron necessariamente, se pesquisar produção científica brasileira vem crescendo, se compara com países no patamar Brasil segue evoluindo e muito. N confundir tbm faculdade particular q é ligado mais ao mercado e detrimento a pública. A grande problema é que o investimento na educação e ciência no Brasil é plano do governo ( entra no orçamento c isso é variável) ao invés de ser do estado como é no eua, China, Japão, Chile, Rússia …
@@4l3x5andro Pra afirmar esse tipo de coisa, você precisa compreender a educação no país.
No Brasil existem instituições de dar inveja em qualquer país, tais como o IME, ITA, ENCE e FGV.
A ENCE, por exemplo, é muito pouco conhecida fora do ramo da estatística. Existem varias outras intituições pequenas de excelência tais como ela que não são conhecidas, porém seus profissionais são altamente requisitados pelas mais grandes empresas estrangeiras. O Brasil infelizmente possui um Brain Drain absurdo nesse quesito.
O problema geralmente se encontra nos departamentos de Humanas.
Com todo respeito a estes estudantes, mas dava para ter muito mais proatividade. Não só não há a proatividade necessária, como nota-se um desleixo e uma falta de respeito absurda com o bem público.
Qualquer prédio de departamento de humanas nas Universidades Públicas do Brasil se assemelha a uma cracolândia, o que é um tremendo de um absurdo que nunca deveria acontecer.
Simplesmente mudou minha perspectiva inteira a respeito de nós Brasileiros, do nosso "jeitinho" e do racismo velado, que eu via mas não entendia. Parabéns à professora pela pesquisa e por trazer à tona um ponto de vista tão fundamentalmente diferente do senso comum, e à BBC por sempre fazer matérias tão bacanas!
Keitinho brasileiro e maldiçao.O correto seris jeitinho portugues
Deixa de ser besta mano... Quem são esses branquelos americanos pra falar sobre racismo no Brasil? Me fala?? São o país mais racista do nosso hemisfério, e essa branquela americana vem falar que o racismo velado aqui deixa ela triste??? Pelo amor de Deus
Quer dizer então que os estados unidos são diferentes (melhores) do que o Brasil porque o Racismo lá era explícito e legalizado enquanto o Brazil é velado?? Pensa aí no essas branquelas estão dizendo...
@@FelipeKyo exato, lá é raro um negro se relacionar com uma branca e vice versa é como se fosse religiões diferentes aqui no Brasil oque mais se vê é isso, além de outras raças ter predominância e os considerarmos brasileiro tbm como descendentes de japoneses. lá eles não são chamados americanos.
Só podia ser branco
Faz um vídeo sobre o porquê que a Austrália e a Nova Zelândia , localizadas no Oceano e longe do continente , conseguiram ter um desenvolvimento maior e mais rápido que outros países
Po cara realmente seria um grande conteúdo tomara que eles façam.
Resposta simples, são países onde a livre iniciativa impera. Nova Zelândia é o país mais fácil de fazer negócios no mundo segundo o banco mundial, fácil de contratar, demitir... Tem outros fatores como a Educação, segurança jurídica e infraestrutura. Pro Brasil de longo prazo, é necessário reformas na educação e abrir o mercado, garanto que se fizermos profundas reformas nessas áreas cresceremos 10% ao ano fácil, no longo prazo.
A forma de colonização foi igual a dos estados unidos
@@Gustavo-dz8hk - A Nova Zelândia não é um país desenvolvido pq abriu seus mercados. Em vários aspectos o Estado intervém bastante na economia. Principalmente, na área industrial. A participação da indústria no PIB neozelandês, proporcionalmente, é uma das maiores do mundo. É daí que vem a prosperidade deles.
Faz um vídeo da onde foram parar as populações nativas desses países e o que os britânicos fizeram com eles BBC...
A matéria fala das diferenças de como cada país lidou com a escravidão e com o preconceito racial, mas isso não explica as diferenças dos dois países como um todo. Material com um título que é muito mais abrangente do que o que foi exposto.
Em minha opinião a questão racial é muito mais predominante na Cultura americana. Aqui a questão de preconceito, claro, tem seu espectro por cor, mas o lado financeiro é muito mais determinante se vc tem dinheiro pouco importa sua cor, a demonstração de riqueza é divisor de águas aqui.
Por isso eu não comungo da ideia de um racismo estrutural em que todas as engrenagens do sistema vão sabotar as pessoas por sua cor. Para mim isso é mais propaganda eleitoral do que qualquer outra coisa
Sim, o vídeo ficaria muito longo pra expôr outras questões sobre o tema. Teria que ser um vídeo sobre Geopolítica.
BBC como um grupo midiático estrangeiro, faz muito bem o seu serviço eugenista de querer nos convencer que nós, iberos americanos, somos inferiores, e que só existem "heróis" entre anglo-saxões, germânicos, escandinavos,...e os povos que os eugenistas séculos atrás diziam ser superiores!
Essa pseudo historiadora nada mais faz do que continuar o movimento eugenista, só que com outra temática.
"Pesquisadoras" como essa senhora são conhecidas como "brasilianistas" uma categoria criada por eugenistas norte-americanos e europeus para fazer do brasileiro, ou o povo ibero americano no geral, serem uma espécie de atração circense para as tais "pesquisas cientificas" principalmente de norte-americanos anglo-saxões, germânicos e escandinavos.
Recentemente um grupo midiático europeu (El País) deixou o país. Esse grupo midiático espanhol fazia o mesmo serviço que a BBC faz aqui no Brasil: desinformação, desinformação, desinformação,...e eugenismo.
Com o trabalho realizado o El País foi embora do Brasil.
Está na hora da BBC, e o seu eugenismo descarado, também fazerem as malas e se mandarem daqui!
Sim. Eu acho que erraram no título. Deveriam deixar claro que esse vídeo focaria na questão racial apenas
Concordo plenamente com você! Pontuei algumas diferenças entre o processo histórico do Brasil e do dos EUA porque eu também fiquei insatisfeito com o vídeo!
Estoy practicando mi portugués y mi amor por la historia con BBC Brasil. Saludos desde Colombia
PD: La historia racial de Brasil es más o menos parecida a la colombiana. En la historia colombiana, los esclavos que trabajaban en las minas podía tener algún porcentaje del oro que recogían y así comprar su libertad, en resumen, fue hacer a las víctimas del sistema cómplices de la esclavitud
Obrigada, irmão. ❤
Obrigado, meu caro.
Se ainda estiver nessa vibe de aprender português com história, te recomendo o canal Vogalizando a História
O mais interessante é que historiadores brasileiros vêm escrevendo sobre essas questões (e muitas outras mais complexas) há anos e foram buscar justamente uma historiadora não brasileira para explicar o Brasil. Isso também diz muito sobre nossa história.
Exatamente
😅
Síndrome de vira lata.
@Ricardo10 Ofc da parte de muitos brasileiros
Siimmm
E mais uma vez, os povos indígenas são poucos pautados quando se trata do racismo, ou dar a entender que nós indígenas serviu apenas de "pano de fundo" para história de brancos vs negros. Quando na verdade houve um verdadeiro etnocídio e nos dias atuais, principalmente aqui no Brasil os povos indígenas são visto a margem da sociedade (se você não está nu, com arco e flecha numa floresta, é visto como não sendo mais indígena), etc.
Ne isso cara o governo excluir os indígenas ao máximo sendo que a população não triracial isso que eu fico louco de raiva
BBC como um grupo midiático estrangeiro, faz muito bem o seu serviço eugenista de querer nos convencer que nós, iberos americanos, somos inferiores, e que só existem "heróis" entre anglo-saxões, germânicos, escandinavos,...e os povos que os eugenistas séculos atrás diziam ser superiores!
Essa pseudo historiadora nada mais faz do que continuar o movimento eugenista, só que com outra temática.
"Pesquisadoras" como essa senhora são conhecidas como "brasilianistas" uma categoria criada por eugenistas norte-americanos e europeus para fazer do brasileiro, ou o povo ibero americano no geral, serem uma espécie de atração circense para as tais "pesquisas cientificas" principalmente de norte-americanos anglo-saxões, germânicos e escandinavos.
Recentemente um grupo midiático europeu (El País) deixou o país. Esse grupo midiático espanhol fazia o mesmo serviço que a BBC faz aqui no Brasil: desinformação, desinformação, desinformação,...e eugenismo.
Com o trabalho realizado o El País foi embora do Brasil.
Está na hora da BBC, e o seu eugenismo descarado, também fazerem as malas e se mandarem daqui!
Tenho sangue indígena, tanto do lado da minha mãe quanto do meu pai.
Aqui parece que foram os negros que criaram o Brasil!!!!
Os mesmos negros que ajudaram a exterminar os povos indígenas são tratados como "donos do Brasil"!!!!!!
Pessoas pardas são consideradas negras , como se não houvesse descendência indígena , concordo com vc que estão apagando a história do povo indígena
Concordo contigo. Parece que só tem brancos e negros. Mas grande parte tem sangue indígena tbem. Minha sobrinhas são loiras do olho azul e tem sangue índigena por parte de mãe. Mas não parecem muito interessadas em conhecer mais essa ancestralidade. Aliás não se interessam por nenhuma ancestralidade. Aliás não se interessam por nada da família. Uma pena...
Em época em que grandes jornais se transformaram em sites de fofoca, ver essas matériais da BBC é gratificante ao extremo. Parabéns!
O tipo de jornalismo que eu preciso e que não destrói minha saúde mental! 💕
De fato.
Não destrói? Fico curioso para saber, então, o que destrói, porque o assunto abordado no vídeo é pesadíssimo.
@@felipe55752 não sei nem o que te responder... Kkkk vc não entendeu o que eu quis dizer embora tenha entendido o que eu disse...
@@thaisportela4841hahahahaha esse aí tá se apegando a pauta social que enfiaram na mente deles e não aos fatos. Só se apegou a palavra racismo e nada mais. Esse povo já tá é cego
@@thaisportela4841e de fato, é um jornalismo isento, sem puxaçao de saco ou repetição das mesmas ladainhas de sempre.
Os eua se aproveitaram do poder imperial da inglaterra e incorporou antecipadamente o modelo industrial q permitiu pioneirismo no domínio de mercado. o brasil investiu em produtos agricolas de baixo valor agregado.
Bem pontuado, mas para os protestantes trabalhar e ficar rico era visto como um sinal divino(Calvinismo). É cultural o apreço pelo trabalho. O Brasil foi um dos últimos a abolir a escravidão, fora a conturbada mudança do sistema monárquico para o republicano.
E, infelizmente, o país continua a fazer o mesmo ... Aposta o futuro do país no agronegócio e se desindustriza cada vez mais. E pior, não está investindo em educação para preparar o país para a quarta revolução industrial. Isso só perpetua um velado sistema de castas.
O Dom Pedro ll teve medo de enfrentar a elite agrária escravista maior parte do seu governo.
Ao contrário do EUA que teve uma guerra civil anti escravista e a favor da indústria.
Tem uma certa verdade, mas dizer que o Brasil "investiu" em produtos de baixo valor agregado é bem reducionista. O Brasil não teve como desenvolver sua industria como os estados Unidos, Portugal tinha uma dívida enorme com a Inglaterra nessa época e a Inglaterra forçou Portugal, pra cumprir essa dívida, em comercializar os produtos deles aqui no Brasil quando as indústrias começaram a tentar se desenvolver. O resultado é que os produtos na Inglaterra eram melhores que os nossos pois estávamos começando quando eles já estavam bem avançados e acabamos perdendo mercado pra eles.
@@meunomecorretamente9 não cara ele conviveu muito bem com sistema escravista tanto que quem enfrentou mesmo foram os movimentos abolicionistas e os quilombos.
Sempre fui muito contra a esta frase "o jeitinho brasileiro", ela nos rebaixa tanto, assim como dito a frase vem muito das classes altas e esta muito enraizada na nossa cultura! Excelente vídeo, compartilhei!
Só se rebaixa quem se importa. Como diz Karnal "Eu só posso me ofender se eu não me conhecer".
@@gabriellopes9574 Obviamente você não entendeu o vídeo. Aceitar a existencia da própria frase é um meio de validar a prática. Tanto a frase quanto a prática são feias. Brasileiro é um dos povos que menos pratica o conceito de honra, e isso é nojento.
Uma das disciplinas que cursei na universidade foi justamente cultura brasileira e um dos pontos de estudo foi justamente o surgimento dessa frase, que nada mais era justamente que uma tentativa descarada de menosprezo. O brasileiro era tido como a mistura, conhecido como o mestiço e tido como "tudo que há de pior", do português ele herdaria a burrice, do inglês, a malandragem, do índio a preguiça. É frustrante a leitura e estudo da cultura brasileira, porque você descobre os porquês do que vemos e vivemos hoje no Brasil.
Essa é a sua percepção da palavra, de acordo com a realidade que você viveu. Para mim é outra. Para o americano "o jeitinho brasileiro" tem outros significados, entre eles o de ser persistente, não desistir. Sendo em alguns casos vistos até como algo admirável. No vídeo tem outra percepção, do uso como ferramenta. Você claramente não entendeu o vídeo.
@@myichael Quem não entendeu o vídeo foi você. o "jeitinho brasileiro' devia ser chamado de "jeitinho português". É uma herança maldita do povo que só veio ao brasil para explorar, e não para colonizar. Nos EUA eles veem como uma ferramenta mesmo, mas não é algo que fazem de maneira tão descarada.
Sei que a pesquisadora é uma profissional e eu não sou, porém ainda tenho forte a ideia de que a formação econômica e estrutural que uma colonização de povoamento dá, é muito determinante. O país ter tido no começo mais instituições educacionais, profissionais como médicos, ferreiros, artesãos etc., possibilita um bom desenvolvimento econômico desde o início e fortalece a cultura social do emprego formal e empreendedorismo. Concordei com os outros fatores apontados pela historiadora, mas as ideias mais antigas para explicar as diferenças ainda fazem todo o sentido.
É necessário uma análise do ponto de vista da geopolítica ao longo dos séculos para entender como cada país chegou aos dias de hoje.
Concordo
E até hoje se perpetua. Brasil, uma colonia de exploração (agronegócio é uma das unicas coisas que sustenta o pais) e os EUA, uma colonia de povoamento (país com o maior população de imigrantes do mundo)
A BBC poderia fazer mais documentários sobre os golpes dos EUA às instituições brasileiras e manipulação histórica sobre o Brasil ea América Latina para atrapalhar seu desenvolvimento social e econômico. Explicaria um pouco mais o motivo real pelo qual o Brasil não atingiu ainda sua autonomia econômica e sua justiça social.
O que me parece que faz a maior diferença é a forma como nos vemos. Americanos têm orgulho de serem americanos. Já os brasileiros sofrem da síndrome do vira-lata. Felizmente, vejo nas redes sociais que isso está mudando. O outro ponto interessante é as pessoas na América se considerarem parte de um país que segue as regras e progridem assim, enquanto que no Brasil saber se safar das regras é considerado até admirável. E isso em todos os níveis. Como pagar menos impostos? Como receber sinal de canais a cabo sem pagar pelo serviço? Como consumir música, livros, e filmes sem comprar o original? No Brasil, ninguém tem vergonha de dizer que dá um jeito para pagar menos impostos, que baixa livros da internet, que compra cds e dvds piratas, e que tem aparelho que pega sinal dos canais a cabo. O que precisa mudar no Brasil é a mentalidade. E claro, para isso mudar, também tem que mudar muita coisa. O brasileiro precisa ter condições financeiras para ter acesso a esses recursos sem precisar apelar para o "jeitinho brasileiro".
Os EUA é e foi muito diverso. A região Nordeste do país (Nova York, Boston etc) foi o grande motor de desenvolvimento industrial e científico, baseado em trabalho mais ou menos livre, comparado ao Sul, ainda que também houvesse escravidão.
Veja, o Sul do país, nas décadas que o vídeo fala, era uma das regiões mais ricas do mundo. Metade dos milionários do país moravam em Natchez e Vicksburg, no Sul. Mesmo sendo a região mais rica, se desenvolvia menos, pela natureza da escravidão: uma massa de trabalhadores condenados a nascer e morrer explorados, analfabetos e domesticados, geração a geração. Eles não "participavam" da economia, ainda que também fossem os grandes produtores. Na região girava menos dinheiro nas mãos somente das famílias do latifúndio, entende? Como no Brasil.
Grande parte desse algodão produzido era vendido para as indústrias do nordeste, que inovavam em máquinas e organização comercial (nascia ali a "corporação" como se entende hoje: sócios, cotas etc). Eram junto à Inglaterra um dos pólos industriais do mundo.
Isso não aconteceu no Brasil, seja pela natureza da cana e do café, seja pela política mesmo. Me falta leitura.
Tão importante quanto isso: o desenvolvimento das instituições de educação nos dois países. Enquanto no Brasil as universidades eram proibidas pela coroa portuguesa até a chegada dela no país e olhe lá, nos EUA Harvard foi criada em 1636. Outras universidades de ponta são tão antigas quanto.
Da mesma forma: alfabetização. Talvez pelas traduções da bíblia para a língua local pelo protestantismo, havia mais estímulo e era mais difundida a cultura letrada. Esse movimento era permitido pela existência de diferentes comunidades protestantes, algumas bem igualitárias, inclusive, como os Quakers. No Brasil, nada disso praticamente.
Não é que a Inglaterra fosse mais tolerante, é que muitas comunidades fugiram das perseguições e guerras para as colônias. Talvez não houvesse esse "controle" por parte da coroa inglesa, que exige custos altos. Esse fluxo migratório continuou existindo até depois da segunda Guerra. No Brasil, um paralelo: os judeus que foram expulsos do Recife depois da guerra contra os holandeses foram se instalar em Nova York.
Então veja como é curioso, no séculos 17 e acho que 18, o Brasil era um país mais rico que os EUA, mas estava condenado a ser superado, pois não iria inovar nem diversificar para competir. Os latifundiários não precisavam, já estavam ricos, e os escravos não podiam enriquecer, nem iriam poder depois da abolição. Os negros "livres" e o embrião da classe média estavam espremidos no meio. Para além disso, a política.
O que você disse mostra que os diferentes fatores que uma e outra pessoa dizem ser a real causa, todos de fato, causaram os destinos diferentes dos dois países. Tentando listar aqui porque podem ter mais:
Forma de colonização;
Origem, proporção e forma de vida dos grupos populacionais (não é racismo e sim as oportunidades que tiveram);
Construção institucional;
Forma de independência;
História política posterior aos outros fatores;
Convenhamos, independente da etnia (essa é a palavra certa), escravos, descendentes de escravos e pessoas que não tem herança cultural de viverem em civilização, tendem a formar uma população mais pobre em um país. Os índios foram pegos de surpresa e alguns poucos que puderam sobreviver tem dificuldade de assimilar a forma de vida "ocidental". E os negros, não precisa explicar. Ambos não precisaram construir civilizações, seus ambientes não geravam essa necessidade, mas quando foram forçados a viver dessa forma claramente não deu e não dá certo, estão sufocados.
Muito interessante!
5 milhões de negros trazidos da África para o Brasil.
Se tem hoje a maioria de cor, então mentirosa a tese de que os escravos eram perversa e mortalmente maltratados, enfim, se fossem verdades os sofrimentos, não teria sobrado um sequer vivo. Mentirosa também a tese de que depois de embarcados, seus compradores tratava mal seu ¨capital¨ a ponto de impor sofrimento mortal. Como prova a tese de tão péssimo tratamento, se incompatível com o valor de mercado do humano trazido por ele?Não diferente também é tese de que os proprietários, pois comprar caro e produtivo produto, por qualquer motivo o espancava mortalmente. Não foi os Brasileiros que quiseram o sistema escravista, sim o país que os colonizou, Portugal. Já este escravizou o africano face a dificuldade de escravizar os nativos, como ocorreu com os demais países, como espanha, inglaterra, frança. Nada fácil impor a um nativo o trabalho escravo sabendo que seus irmãos viviam a metros de distância. Esses países europeus/colonizadores topariam essa guerra com o nativo?
@@paulosojunior Colega, sim, concordo com o seu primeiro comentário. Minha fala não é excludente com outras coisas, é no sentido de adicionar mais informações. Mas seu segundo comentário é extremamente infeliz.
A África é mais diversa ainda. São inúmeras etnias, reinos e outras tantas organizações sociais e políticas dos mais variados níveis de "desenvolvimento" em diferentes épocas. Do Egito ao reino cristão etíope, dos centros comerciais islâmicos na Somália e atuais Quênia e Tanzânia. Os reinos da África ocidental, os sultanatos do Magreb, o reino cristão Congo...
Veja que curiosa as relações dos portugueses com o reino do Congo: quando eles entram em contato com o rei do Congo em 1483, esse se converte ao cristianismo. Muda de nome (João I), roupas, muitos nobres se batizam e visitam Lisboa para estudar o cristianismo e a língua, alguns se tornam cavaleiros em ordens medievais, ao mesmo tempo que escravos são exportados. A pintura "Chafariz d'El-Rey" ilustra esse momento. Tenta-se estruturar a igreja católica no Reino, com características sincréticas.
A escravidão já existia no Reino do Congo, ainda que os escravos não possuíssem status de "objeto". Os portugueses acordaram um monopólio desse comércio junto ao Rei, em que a maioria dos vendidos a Portugal (Brasil) eram prisioneiros de guerra. Com a demanda crescente dos portugueses, seus mercadores violavam esse monopólio e comercializavam com reinos rebeldes e contrabandistas do Congo. Estava se formando a "indústria" da escravidão. O rei do Congo (agora Afonso I, filho de João I) acredita que a autoridade sobre esse comércio sob seu Reino é sua e envia uma carta ao rei Portugal (está preservada, é uma leitura interessantíssima) reclamando das violações desses acordos, pedindo atitudes de Portugal para controlar seus comerciantes e dos efeitos de despovoamento que esse problema estava causando. Ele cria uma comissão para fiscalizar a se os que estavam sendo vendidos foram escravizados legalmente, veja só.
Com o passa do tempo, os portugueses influem cada vez mais nas disputas internas do Reino, ao mesmo tempo que esse vai se "ocidentalizando" cada vez mais. A primeira guerra entre eles é em 1622.
Comento essa história para dar uma dimensão da complexidade das relações entre africanos e europeus nos séculos do "descobrimento". Muito longe de ser uma relação entre "civilizados" e "selvagens".
Poderia também comentar as variadas áreas em que incas e mexicanos surpreenderam os espanhóis em desenvolvimento, mas o acesso é fácil.
No Brasil, a que forma "ocidental" os índios deveriam se assimilar? Trabalho exaustivo cortando madeira pra mandar pra outro país? Em troca de quê? Precisavam? Nosso conceito de trabalho livre e remunerado é muito mais recente. Da mesma forma, as relações entre nativos e europeus muito mais complexas.
Num outro momento comento os efeitos da escravidão. Por curiosidade, veja o que Charles Darwin escreve sobre o Brasil em suas viagens por aqui.
Primeiro vídeo da BBC News Brasil em 2022, com a excelente jornalista Camilla Veras Mota.
5 milhões de negros trazidos da África para o Brasil.
Se tem hoje a maioria de cor, então mentirosa a tese de que os escravos eram perversa e mortalmente maltratados, enfim, se fossem verdades os sofrimentos, não teria sobrado um sequer vivo. Mentirosa também a tese de que depois de embarcados, seus compradores tratava mal seu ¨capital¨ a ponto de impor sofrimento mortal. Como prova a tese de tão péssimo tratamento, se incompatível com o valor de mercado do humano trazido por ele?Não diferente também é tese de que os proprietários, pois comprar caro e produtivo produto, por qualquer motivo o espancava mortalmente. Não foi os Brasileiros que quiseram o sistema escravista, sim o país que os colonizou, Portugal. Já este escravizou o africano face a dificuldade de escravizar os nativos, como ocorreu com os demais países, como espanha, inglaterra, frança. Nada fácil impor a um nativo o trabalho escravo sabendo que seus irmãos viviam a metros de distância. Esses países europeus/colonizadores topariam essa guerra com o nativo?
Primeiro vídeo assistido em 2022, muito importante para refletirmos e mudarmos. Parabéns à maravilhosa Camila Veras Mota que sempre nos presenteia com assuntos importantes.
5 milhões de negros trazidos da África para o Brasil.
Se tem hoje a maioria de cor, então mentirosa a tese de que os escravos eram perversa e mortalmente maltratados, enfim, se fossem verdades os sofrimentos, não teria sobrado um sequer vivo. Mentirosa também a tese de que depois de embarcados, seus compradores tratava mal seu ¨capital¨ a ponto de impor sofrimento mortal. Como prova a tese de tão péssimo tratamento, se incompatível com o valor de mercado do humano trazido por ele?Não diferente também é tese de que os proprietários, pois comprar caro e produtivo produto, por qualquer motivo o espancava mortalmente. Não foi os Brasileiros que quiseram o sistema escravista, sim o país que os colonizou, Portugal. Já este escravizou o africano face a dificuldade de escravizar os nativos, como ocorreu com os demais países, como espanha, inglaterra, frança. Nada fácil impor a um nativo o trabalho escravo sabendo que seus irmãos viviam a metros de distância. Esses países europeus/colonizadores topariam essa guerra com o nativo?
BBC como um grupo midiático estrangeiro, faz muito bem o seu serviço eugenista de querer nos convencer que nós, iberos americanos, somos inferiores, e que só existem "heróis" entre anglo-saxões, germânicos, escandinavos,...e os povos que os eugenistas séculos atrás diziam ser superiores!
Essa pseudo historiadora nada mais faz do que continuar o movimento eugenista, só que com outra temática.
"Pesquisadoras" como essa senhora são conhecidas como "brasilianistas" uma categoria criada por eugenistas norte-americanos e europeus para fazer do brasileiro, ou o povo ibero americano no geral, serem uma espécie de atração circense para as tais "pesquisas cientificas" principalmente de norte-americanos anglo-saxões, germânicos e escandinavos.
Recentemente um grupo midiático europeu (El País) deixou o país. Esse grupo midiático espanhol fazia o mesmo serviço que a BBC faz aqui no Brasil: desinformação, desinformação, desinformação,...e eugenismo.
Com o trabalho realizado o El País foi embora do Brasil.
Está na hora da BBC, e o seu eugenismo descarado, também fazerem as malas e se mandarem daqui!
Parabéns para a equipe, ela não fez esse vídeo e nem essa pauta sozinha
eu simplesmente amo como a BBC news trata assuntos atuais baseados em toda uma cronologia verificada. ❤
Acredito que uma diferença fundamental não apenas entre EUA e Brasil, mas entre a América Latina e a América Anglo-Saxã foi a divisão da terra no processo de colonização. Na América Latina houve uma concentração fundiária, portanto da riqueza da época que era o acesso à terra, que não teve paralelo na América Anglo-Saxã. O analfabetismo tbm era muito maior no Brasil. Aliás no Brasil o analfabetismo era muito maior do que no resto da América Latina também. A colonização portuguesa proibia imprensa, circulação de livros, universidades, etc. O Marquês de Pombal ainda expulsou os professores disponíveis, que eram os Jesuítas. Qto ao escravismo, é óbvio que é uma brutalidade abjeta, que destruiu a possibilidade de coesão social tanto nos EUA como no Brasil. Sempre seremos fraturados como sociedade graças às cicatrizes deixadas por essa desgraça. Os abolicionistas do século XIX comparavam a escravidão a uma espécie de lepra social...não morremos leprosos mas ficamos deformados como sociedade. É um fato.
Mesmo assim, acredito que a escravidão no Brasil foi mais generalizada que nos EUA. Lá me parece, e talvez eu esteja errada pois não sou especialista, a escravidão era ligada quase que exclusivamente as plantations de tabaco e algodão no Sul, naquele sistema "Casa Grande e Senzala". No Brasil a escravidão era um bicho muito mais diverso. A escravidão do açúcar do Nordeste e do Café no Vale do Paraiba era estilo "Casa Grande e Senzala", mas o vaqueiro no Sertão, os escravos de ganho nos centros urbanos, as charqueadas no Sul...nada disso era exatamente o sistema clássico de plantation. No livro do Jorge Caldeira "história da riqueza no Brasil" se diz que a média de escravos por propriedade era 5 e a mediana 3...isso não caracteriza um sistema clássico de plantation. Me parece que no Brasil só tivemos o sistema clássico de plantation em produção para a exportação. A produção do mercado interno, que os econometristas estimam que era 7 vezes maior que as exportações, tinha escravos no Brasil, embora poucos e num outro registro. Nos EUA não me parece que na produção para o mercado interno tivesse escravidão.
Comentário excelente.
@@tygoufaynanchal3903 verdade. Algo raro de se ver hoje por aqui pela Net. Parabéns!
Parece um livro hein.
Temos que observar o que foi o imperialismo pós abolição (que é do que o video fala),e de quem financiava a expansão norte ameticana america latina. Os EUA subordinaram varias nações a subistituirem seus escravos, e até hoje isso vem sendo praticado, iclusive com seus compatriotas, que são. mau remunerados e não tem direito nem a coisas básica com saúde.
Lúcido comentário!
A escravidão por aqui foi tão expressiva e cruel a ponto de termos relatos de que o Rio de Janeiro colonial era uma cidade negra, pois a proporção de habitantes era de cinco pessoas negras escravizadas para uma pessoa branca. E qualquer família remediada procurava ter um escravizado doméstico.
A arquitetura das casas e apartamentos mais antigos e o trabalho doméstico dos dias atuais reflete bem isso. E há quem não consiga perceber, e até mesmo negue, que muitas das nossas mazelas são consequência direta desse período nefasto da nossa história.
Será que ela também aborda a questão da diferença no quesito religioso? Os EUA foram colonizados sob uma cultura protestante, já o Brasil, católica. Isto também fez muita diferença....
Verdade, a gente nen ver os EUA com imagens de santos... nos filmes e séries. é um exemplo. Mais é sobre Deus e Jesus cristo.
Nao sei, pq a coreia do Sul a maioria e católica!!
ALERTA SOBRE LIXO CONCEITUAL.
GLOBALIST BULLSHIT - PURE IDEOLOGY OF THE NEW AMERICAN (AND GLOBALIST) LEFT.
A análise não tem sequer parâmetros empíricos de teste e não tem nenhuma preocupação conceitual em descrever as diferenças reais e econômicas, no passado ou presente entre os dois países (como havia no antigo livro do extraordinário historiador brasileiro Viana Moog, autor de Bandeirantes e Pioneiros). A pesquisadora, cujo nome tratarei de esquecer, acaba por explicar apenas o hiper real que é uma hiper categoria criada e explicada pela própria pesquisadora em seu mundo virtual e ideológico hipostasiado da realidade -- aliás, hipostasiado tanto da realidade do Brasil quanto de seu próprio país na comparação com o sucesso da China Comunista escravagista atual e, por conseguinte, incapaz de entender as raízes das diferenças. David Ricardo e os Marxistas eram mais honestos. Péssima hierarquia de conceitos. Pura ideologia globalista em busca da homogeneidade cultural artificialmente criada para daí estabelecer critérios legais, judiciais, universais e absolutos e de convencimento político para as nações dominadas pela nova ordem mundial: ordem essa, aliás, já de fato e quase de direito, estabelecida. Novos tempos. Bem, nem tão novos...
@@caarloshenrique26 sobre a Coreia do sul, você ver muito imagens de santos, adoração a santos? Que é marcar dos católicos?
Se notarmos há alguns pontos que não é politicamente correto tocar resultando numa discreta omissão na abordagem.
Apesar de incompleto, é um belo ponto de partida. Existem tantas particularidades entre os dois países que seria impossível cravar uma explicação em 12 minutos.
totalmente incompleto, so fala de escravidao e racismo.
Conteúdo de excelência feito pela BBC. Parabéns aos responsáveis!
A principal causa do Brasil ser o país da informalidade é a distância que os políticos têm da realidade em que o povo vive. Fazem leis que não servem para o povo, só para as elites.
E somos obrigados a votar em vigaristas e picaretas.
Isso se chama república
Isso se chama capitalismo
O nome disso é elite
Mas talvez seja a república
A galera falando q a análise da professora tá incompleta, mas ela abordou os pontos principais q levaram a essas diferenças. A descentralização de poder e industrialização tem um peso menor nesse processo. No fim, msm se o Brasil tivesse maior descentralização de poder e maior industrialização, ainda teríamos as mesmas dinâmicas raciais que impedem o acesso aos direitos e mobilidade social.
O problema do Brasil é o excesso de gastos públicos, principalmente com altos salários para os funcionários públicos.
@@magnolinharesreis6213 questão de salários altos nos Estados Unidos os políticos também tem altos salários pode pesquisar, isso é injusto mas também tem na terra do tio San, o Brasil é Rico, a professora explicou bem como surgiu essa desigualdade infelizmente.
@@magnolinharesreis6213 O problema do Brasil é que nossa população é pobre e sem acesso, e sendo pobres e negros, as elites nunca quiseram garantir acesso nenhum a eles. Nós sempre tivemos uma elite que nunca abriu mão de nada, uma elite que quandoa escravidão foi legalmente acabada, recebeu dinheiro do governo E manteve muitos dos escravos ainda sim. Essa elite sempre manteve o mesmo tipo de poder, o poder agrario, donas de terras. E apesar de agro pecuaria nao industrializar pais nenhum pra eles sempre esteve bom, já que o dinheiro entra do mesmo jeito
@@igorstudblaker9460 você fala de um problema recente, o vídeo explica como surgiu a diferença entre os países. O Brasil foi construído errado basicamente
@@Lamarks1000 será mesmo que o Brasil não deu certo? Veja bem o objetivo dessa colônia sempre foi para a mineração de nossas riquezas e enviá-las para a Europa deixando uma terra arrasada com muitos com pouco e poucos com muito. Não mudou muita coisa então diria que o objetivo está completo
Acabei de presenciar jornalismo de altíssima qualidade! Um conteúdo complexo e denso sendo passado para nós de forma didática, diretamente da fonte e de forma honesta. PARABÉNS!
Na minha opinião o Brasil tem um sério problema de desrespeito entre pessoas, inveja e falta de senso de comunidade, as pessoas competem uma com as outras, não lutam por algo comum, um bem coletivo.
amg isso não é um problema particular do brasil, se chama viver em um sistema capitalista
@@yasminsantos2174 Mas os índios também são assim uns com os outros e eles vivem um comunismo raiz, não é raro ver índias com crianças pedindo esmola perto de aldeias.
Excelente matéria, faz a gente pensar e combater ainda mais o racismo estrutural que muitas vezes não percebemos que está lá. Parabéns Camilla e muito obrigado
Só que no vídeo não citou que Dom Pedro ll teve medo de enfrentar a elite agrária escravista maior parte do seu governo.
Ao contrário do EUA que teve uma guerra civil anti escravista e a favor da indústria.
5 milhões de negros trazidos da África para o Brasil.
Se tem hoje a maioria de cor, então mentirosa a tese de que os escravos eram perversa e mortalmente maltratados, enfim, se fossem verdades os sofrimentos, não teria sobrado um sequer vivo. Mentirosa também a tese de que depois de embarcados, seus compradores tratava mal seu ¨capital¨ a ponto de impor sofrimento mortal. Como prova a tese de tão péssimo tratamento, se incompatível com o valor de mercado do humano trazido por ele?Não diferente também é tese de que os proprietários, pois comprar caro e produtivo produto, por qualquer motivo o espancava mortalmente. Não foi os Brasileiros que quiseram o sistema escravista, sim o país que os colonizou, Portugal. Já este escravizou o africano face a dificuldade de escravizar os nativos, como ocorreu com os demais países, como espanha, inglaterra, frança. Nada fácil impor a um nativo o trabalho escravo sabendo que seus irmãos viviam a metros de distância. Esses países europeus/colonizadores topariam essa guerra com o nativo?
@@levirodrigues2871
Levi, você realmente acredita nessa baboseira que você escreveu e está replicando nos comentários?
Se refere aos negros como 'capital ' e 'caro e produtivo produto' para defender o argumento de que o sofrimento imposto aos escravos é uma 'tese mentirosa'. Só faltou dizer que eles se 'reproduziam' demais. Cada uma, viu...
@@PATRICIA-dy8rx todos somos capitais, valemos alguma coisa se tivermos algo valioso, no caso a mão de obra. Peça as prestações de volta, pois a faculdade não ensinou como o mundo e seus sistemas olham para o homem, carro,animal, é lição comezinha.
@@levirodrigues2871 vc quieto é um hino, MDS do céu só fala bosta
Olá Camilla, Depois de ter vivido 10 anos nos EUA e 5 anos no Canadá, voltei para o Brasil, e me arrependi muito. Na minha nostalgia, pensava que o país que tinha deixado 15 anos atrás tinha melhorado. Mas eu não poderia estar mais errado. Tudo que poderia dar errado, deu. Eu e meu marido acabamos presos por um crime que não cometemos. Meu marido até escreveu um livro sobre o que aconteceu, intitulado "O Kiwi Podre, Avenida Esperança e Falsos Escravos", publicado pela editora Viseu. Ele relata as coisas absurdas que estamos vivendo aqui no Brasil, as nossas experiências na prisão, no interior da Bahia, e os excessos e abusos do sistema de "justiça" brasileiro. É um relato de primeira mão sobre o assustador poder de um sistema arbitrário, preconceituoso e inquisidor no Brasil, que pode destruir a vida de qualquer pessoa inocente (e de fato está destruindo). Recomendo a leitura do livro, principalmente como advertência, porque o que aconteceu conosco, poderia facilmente acontecer com qualquer pessoa.
essa republica criada em 1889 por militares e maçonaria ( satanas) que criou os ministerios incluindo justiça, o brasileiro vive como um escravo moderno, vou ler o livro, obrigado.
@@MarceloCerezer Alerta de ignorância, misturando maçonaria e satanismo como iguais, afinal eles fundaram os EUA e ajudaram a abolir a escravidão,além de supostamente ajudarem a espalhar o conhecimento e a filantropia. O único erro foi essa República mesmo, de ideologia positivista atéia e de elites tapadas .Afinal errar é humano!
@@MarceloCerezer maçonaria (satanas)?
Pra começar satanás nem existe
A maçonaria foi quem trouxe o maior desenvolvimento ao Brasil,de dom Pedro a Machado de Assis, aonde vc for e tiver uma linha de trem lá tem a mão maçon. Satanás é e faz parte do quarteto fantástico do cristianismo, cristianismo sim é uma utópica invenção e também uma doença cultural. Vai estudar burro.
Interessante
Esqueceram da geografia: acesso a dois oceanos (pacífico e atlântico), maior número de rios navegáveis em áreas com solo fértil, acesso a grandes Lagos navegáveis, relevo mais plano e propício para construção de rodovias, ferrovias, clima mais próximo ao Europeu, que favoreceu a imigração destes, que trouxeram tecnologia e conhecimento de lá, fronteira com apenas dois países, o que diminui tensões fronteiriças, etc
As pessoas não gostam de admitir a importância da geografia porque não é possível mudá-la facilmente. É como o cara feio que acha que o outro mete a rodo porque tem mais dinheiro ou é melhor de papo. Claro, porque teoricamente qualquer homem pode ficar rico ou desenvolver extroversão. Mas quanto a admitir que o outro cara na verdade é mais bonito e mais alto, isso nenhum homem feio quer.
Do mesmo jeito, o brasileiro médio se recusa a negar a superioridade do solo e, principalmente, do subsolo dos Estados Unidos.
Isso q pensei tbm. Não devemos apontar apenas um fator, ou um conjunto limitado de fatores, pra indicar as diferenças entre o desenvolvimento dos dois países.
E a indústria da Inglaterra, que revolucionou a colônia antes de serem independentes
cara vc tá falando mesmo do único país do mundo que tem 2 safras por ano, água potável de monte, 4 climas, nenhum desastre natural? A geografia do Brasil, da américa latina é excelente, tanto é que vem todo mundo extrair tudo daqui, vai ler sobre a Norsk Hydro, vai ler sobre tudo o que nos tiram!
O sul da América Latina é uma das melhores regiões do mundo pra agricultura.
Quando vejo que é a camilla, clico pra assistir sem nem ver o assunto antes... muito bom sempre!
Começamos o ano bem, com informações de primeira. Parabéns BBC!!!
É um assunto bastante abrangente. Daria uma série documental e vários livros, etc. Penso que um dos fatores determinantes do contraste entre o Brasil e os Eua é que os portugueses, em sua maioria, jamais tiveram a intenção de criar uma nação. Ao contrário dos Eua, em que o senso de unidade, de organização social, política, econômica e sobretudo do ativismo da sociedade civil sempre foi muito maior. Fora a ênfase dos Eua na educação. Obviamente que lá nem todos têm acesso a todas as benesses do progresso, mas o estímulo ao empreendedorismo, à livre iniciativa, à pesquisa científica, entre outros fatores, proporciona uma economia mais dinâmica e menos dependente do Estado. Mas, como eu escrevi, há muitas outras variáveis a serem consideradas. De qualquer maneira, o tema do vídeo é bastante relevante e acho que seria válido se viesse a ser retomado em outras ocasiões. Desejo um excelente a todos os profissionais da BBC Brasil e aos inscritos do canal. Abraços.
Brasil colônia até hoje 🤦♂️🤦♂️
Corrupção e falta de ética
Verdade! Seria bom termos acesso a mais conteúdo desse assunto...
É justamente o contrário, nos EUA diferente do Brasil, sequer havia uma consciência nacional até a independência. O que no Brasil já vinha nascendo em meados do século XVII e já estava claro no nativismo e na xenofobia do séc. XVIII.
@@duquedecaxias8086 Lembre-se que alguns movimentos revolucionários no Brasil, como a Insurreição Pernambucana e o Farroupilha, tinham como objetivo a separação das demais províncias e não a união. No mais, nossa república foi fundada sem amplo apoio popular e até a Era Vargas ou um pouco depois, somente presidentes de dois estados - São Paulo e Minas Gerais - governavam o Brasil. Por esses e outros fatos, não vejo muita consistência de nação, no sentido de unidade, identidade nacional, senso de coletividade, etc ao longo da História Brasileira. Os Eua podem ter chegado nesse ponto por conta do movimento de independência, como vc escreveu, porém, é inegável que foi algo não somente empreendido por uma elite, mas por diversas camadas da sociedade, o que a meu ver, confere maior força a eles enquanto República Federativa, em vários sentidos. Não que os Eua sejam uma sociedade perfeita, mas ao menos os níveis de desigualdade são mais equilibrados, leis mais rígidas, um sistema penal mais eficiente, etc.
E desde quando Inglaterra, França, Holanda e outras nações que ocuparam o que hoje chamamos de Estados Unidos, tiveram a intenção de criar outras nações? Falando nisso, olhe a Guiana Francesa e a Guiana Inglesa e me diga se são independentes?
Gostei bastante da matéria, essa perspectiva de poder legal e paralelo para explicar a diferença foi bem bacana.
5 milhões de negros trazidos da África para o Brasil.
Se tem hoje a maioria de cor, então mentirosa a tese de que os escravos eram perversa e mortalmente maltratados, enfim, se fossem verdades os sofrimentos, não teria sobrado um sequer vivo. Mentirosa também a tese de que depois de embarcados, seus compradores tratava mal seu ¨capital¨ a ponto de impor sofrimento mortal. Como prova a tese de tão péssimo tratamento, se incompatível com o valor de mercado do humano trazido por ele?Não diferente também é tese de que os proprietários, pois comprar caro e produtivo produto, por qualquer motivo o espancava mortalmente. Não foi os Brasileiros que quiseram o sistema escravista, sim o país que os colonizou, Portugal. Já este escravizou o africano face a dificuldade de escravizar os nativos, como ocorreu com os demais países, como espanha, inglaterra, frança. Nada fácil impor a um nativo o trabalho escravo sabendo que seus irmãos viviam a metros de distância. Esses países europeus/colonizadores topariam essa guerra com o nativo?
@@levirodrigues2871 houve a miscigenação. Não Sei a cor da sua pele, mas tenho certeza que tem gene de escravo, tanto que com certeza vc vive essa sociedade sem questionar, meritocracia, capitalismo, pagar pra viver, só tem se trabalhar. Somos tão escravos hoje do que antigamente pq antes apanhava, agora somos manipulados e vc nem sabe quem vc é de verdade na essência da sua existência.
@@consciencialiberdade502 tenho sangue negro, do nativo e do europeu (judeu, inclusive) Acaso tem algum país aí que o indivíduo não precise trabalhar?Algum que nunca foi vil com o seu povo e que nunca escravizou outros povos?
@@levirodrigues2871 justamente... até quando? Porque aceitamos ? Ainda mais na atualidade que a máquina trabalha pra nós...
@@levirodrigues2871 Você é um malandro, heim?!
Muito bom falar sobre esses assuntos. Mas o que gera um certo desconforto é ver que quando se fala em racismo, tanto nos EUA quanto aqui no BR, não se fala no racismo que os povos originários sofreram e sofrem. O vídeo quase não falou sobre indígenas, apenas alguns recortes bem curtos. Acho que nós ainda estamos apenas olhando para a ponta do iceberg quando estamos falando de racismo.
Esse vídeo não é sobre os motivos que tornaram o Brasil e EUA diferentes, é uma mera comparação do racismo em ambos os países.
Focaram em explicar a diferença de atuação do racismo nos EUA e Brasil, e não focou no título do vídeo que é oque fez ambos os países serem tão diferentes tendo histórias semelhantes. Isso quer dizer que ter um racismo descarado e institucionalizado como nós EUA fez o país deles se desenvolver?
O racismo de fato faz parte da história de ambos os países mas não é a explicação do porquê somos subdesenvolvidos e eles desenvolvidos.
En EEUU el racismo que sufrieron los indigenas fue mucho menor que el que sufrieron las personas negras
Achei extremamente interessante essa reportagem, é muito importante valorizar, também, nossos teóricos, que, apenas pelo fato de serem brasileiros, já são desvalorizados quando comparados a estudiosos americanos ou europeus.
São tantas variáveis que interferem no rumo de um país, que seria realmente estranho se tornacessem "iguais".
Exatamente. Reduzir um prob a algo simbólico é ser simplista.
Achei que a reportagem tentou trazer isso mas falhou num ponto: tem muita coisa pra ser falada, mas não deixou claro que o que foi dito é uma ponta do iceberg
E essa conversa de legalizar o que era proibido como meio facilitador do crescimento, ainda usando o exemplo das armas???
Achei bastante negligente esse exemplo, e no geral achei a participação da pesquisadora super vaga, acertando somente na questão do jeitinho, o brasileiro costumeiramente acha que só ele age errado e não há pessoas aproveitadoras em todos os países do mundo.
Ela também faltou falar da formação geográfica no Brasil e nos Estados Unidos. Enquanto lá, de 13 colônias por conta de várias razões conseguiram mais terras, aqui já tínhamos uma forma semelhante com aqui.
@Communism Mapper União soviética foi um péssimo exemplo kk, deixavam metade da população morrendo de fome pra gastar em poder bélico, era tudo centralizado e não tinha liberdade pra iniciativa privada quando tentataram abrir a economia ja era tarde.
Salvo melhor juízo, mas entendo que o conteúdo do vídeo não corresponde ao seu lead. As informações trazidas, embora muito interessantes, tratam de consequências dos caminhos diferentes seguidos por Brasil e EUA, mas não aborda de fato os fundamentos históricos que levaram os países a tais caminhos. A explicação correta das diferenças entre Brasil e EUA, no meu entendimento, passa por um exame das diferenças entre Portugal e Inglaterra, dos sistemas coloniais implantados por esses países na América, suas distinções sociais, culturais e religiosas, pq esses aspectos é que constituíram o norte dos processos históricos seguidos por Brasil e EUA como nações independentes. O vídeo está muito bem produzido, mas para corresponder exatamente ao seu lead, eu acho que precisava um pouco mais de profundidade.
Acabei de postar exatamente o que vc falou. Concordo! BBC é de esquerda e a professora com certeza é democrática, portanto o tema iria cair em divagações.
Kkkk em história não existe direita e esquerda apenas fatos históricos.
@@rafaelchemistry o mesmo fato pode receber una conotacao boa ou ruim dependendo da midea ser de esquerda ou direita.
@@marcussouza4454 Se chamasse um de direita iria falar que tudo era mimimi que a escravidão foi necessária e os negros gostavam.
Brasileiro tem muito a mania de se refugiar na colonização portuguesa, usando-a como bode expiatório para tudo o que de ruim o Brasil tem nos dias de hoje, não obstante dos DOIS SÉCULOS (!!!) de independência. Duzentos anos são tempo mais do que suficiente para se reformar um país. Aliás, essa repulsa que os brasileiros têm pelas origens portuguesas é um dos seus maiores problemas. Gera uma crise e identidade tremenda que o Brasil sofre até hoje. O Brasil tem que assumir sem complexos todas as suas raízes!
Por outro lado, a comparação Brasil vs EUA é completamente falaciosa. O clima e a geografia dos dois países são completamente diferentes. A única coisa em que Brasil e EUA têm comparação é no quesito dimensão territorial, e nisso o Brasil deve o seu tamanho exclusivamente à colonização portuguesa. Mas aí já ninguém se lembra dos méritos da colonização portuguesa. Só se lembram na hora de arranjar bodes expiatórios. Típica mentalidade de terceiro mundo.
Excelente vídeo. Os diversos factores que justificam a diferença de desenvolvimento entre o Brasil e os EUA são da responsabilidade dos brasileiros, uma vez que até 1822 as semelhanças entre os dois países, em muitos aspectos, eram enormes.
Os brasileiros deveriam ter vergonha do Brasil ser um dos últimos países ocidentais a abolir a escravatura e terem importado de África mais de 700.000 escravos após 1831, quando as próprias leis brasileiras não o permitiam. Esta forma de contornar e de desrespeitar as normas legais vigentes está na origem da situação degradante em que o Brasil se encontra.
Falou o português que não sabe fazer autocrítica da barbárie que o seu povo cometeu em terras tropicais.
@@holtz000 compreendo que é muito desagradável ler e ouvir as verdades dos factos. É muito mais fácil sacudir as próprias responsabilidades e atribuir as culpas dos erros que têm cometido a quem nada tem a ver com a governação do Brasil há quase 200 anos. Sejam adultos, assumam as responsabilidades pelo que têm feito desde 1822 e deixem de lado o complexo de colonizado. Só assim o Brasil poderá ser algum dia um país organizado, seguro, desenvolvido, próspero e solidário.
@@holtz000 Não foi culpa dos portugueses,não tinha como o Brasil ser colonia de povoamento.
Essa Matéria é educativa, são comparações importantíssima para entender o que acontece lá é aqui, em ambos os Países as pessoas Negras enfrenta dificuldade em serem reconhecidas é valorizadas por sua Cor.
Em 1865, havia mais de 4 milhões de afro-americanos em condição de escravidão. No sul dos EUA, em 1860, eles eram 3,5 milhões (31% da população), com 25% da população branca sul tendo ao menos um escravo trabalhando para ele de forma permanente (aluguel de escravos também era uma opção comum para aqueles que não podiam pagar para manter um). No país como um todo, antes da guerra civil começar, cerca de 8% das famílias de americanos brancos tinha escravos.
Estes dados informandos que eram 250 mil escravos são dados totalmente infundados!!!!
Acrediio que refere-se a primeira geração de escravizados e não cativos
@@LaDecadense Sim
cara não é escravo por trabalho não remunerado e sim capturados e transportados, o Brasil passou de milhões... e soltou essa massa toda do dia pra noite pra Inglaterra não invadir com apoia de vários outros países... nada é simples. o Brasil é o que é por muitos interesses e traições do próprio povo
11:00 - "Essas pessoas não são necessariamente percebidas como negras". Sabe por quê? Porque não importa! Machado de Assis é o maior escritor brasileiro apenas porque ele escrevia bem, não porque era negro. O fato de ele ser negro não muda em nada suas obras. Eu li Machado de Assis e gostei sem nem saber como era a cara dele. Li diversos autores sem nem saber como era seus rostos. Simplesmente não importava. A última coisa que me importa na hora de consumir uma obra é a raça do autor. Machado de Assis não precisa ser percebido como negro. Médicos e Políticos negros não precisam ser percebidos como negros, pois para o brasileiro comum eles são pessoas e não raça.
Excelente percepcao! Morei no BR ate meus 35 anos....a raca do cantor, por exemplo, nunca influenciou meu gosto por determinado estilo musical. Eu nunca me atentei se determinado atleta era branco, ou negro...se determinado artista era branco ou negro. O que me chamava a atencao era seu talento, habilidade, carater. Apos pouco tempo morando nos EUA eu me assustei de como eles tendem a gostar de um estilo musical pela raca do cantor...se sou branco, devo gostar de estilos musicais de brancos. Se sou negro, eu devo apenas "comprar" obras de negros...isso me impactou bastante negativamente. E ha algumas "ongs" por aqui que lucram vendendo essa ideia separatista...
A profundas, científicas e magistrais análises produzidas na Chicago University, no esforço para não trazer ao centro da discussão a política externa, décadas após décadas, de Tio Sam para a América Latina, serão deliciosas.
Vale degustar.
Exatamente, o que eu vi no discurso dela é a toxidade da cultura wokie, é uma agenda da cultura wolkie que os americanos estão tentando a todo custo instaurar no Brasil, para criar aqui um atmosfera de divisão e guerra civil. Um guerra hibrida pesada que os EUA estão fazendo contra o nosso povo e nosso país. Veja bem, ela fala que não é bom que os negros e brancos vivem em harmonia, no Brasil, porque isso é racismo velado. E imediatamente, ela faz parecer como o confronto nos EUA entre pretos e brancos foi melhor para a raça negra, que ao invés deles apelarem para o jeitinho brasileiro, eles apelaram para o confronto. Mas veja bem, aquele país vive uma atmosfera de guerra civil, enquanto aqui, no Brasil, nós temos pretos, pardos e brancos dançando juntos na roda do pagode e samba. Então, na boa, o diabo mora nos detalhes, o que os EUA querem pretos e brancos brasileiros gritando Black Lives Matter e matando uns aos outros em uma guerra civil para vir aqui e roubar nosso país. Nada que vêm deles é bom, nada. Então, sério mesmo, não me engana não, por trás dessa cultura wokie tem coisas muito piores aí, inclusive com ONGs envolvidas com a CIA e as embaixadas estrangeiras. Acordem, galera!
Cliquei achando que ia encontrar um vídeo do pq o Brasil não se tornou uma potência como os Estados Unidos e acabei num vídeo sobre racismo, mas tudo bem, valeu a pena
BBC como um grupo midiático estrangeiro, faz muito bem o seu serviço eugenista de querer nos convencer que nós, iberos americanos, somos inferiores, e que só existem "heróis" entre anglo-saxões, germânicos, escandinavos,...e os povos que os eugenistas séculos atrás diziam ser superiores!
Essa pseudo historiadora nada mais faz do que continuar o movimento eugenista, só que com outra temática.
"Pesquisadoras" como essa senhora são conhecidas como "brasilianistas" uma categoria criada por eugenistas norte-americanos e europeus para fazer do brasileiro, ou o povo ibero americano no geral, serem uma espécie de atração circense para as tais "pesquisas cientificas" principalmente de norte-americanos anglo-saxões, germânicos e escandinavos.
Recentemente um grupo midiático europeu (El País) deixou o país. Esse grupo midiático espanhol fazia o mesmo serviço que a BBC faz aqui no Brasil: desinformação, desinformação, desinformação,...e eugenismo.
Com o trabalho realizado o El País foi embora do Brasil.
Está na hora da BBC, e o seu eugenismo descarado, também fazerem as malas e se mandarem daqui!
A escravidão e o racismo são chagas que moldaram ambas as sociedades, e seus reflexos se perpetuam até os dias de hoje, mas o vídeo não trata apenas disso.
Também inicialmente pensei isso, acabou sendo um assunto diferente do que imaginava, porém interessante também. Mas lendo o título novamente, fica claro o bait.
Verdade.O titulo do video nao fala nada de racismo
A professora abordou apenas duas questões que caracterizam os caminhos adotados pelo EUA e pelo Brasil. Desta maneira fica incompleta a análise para entendermos as diferenças estruturais.
Compra o livro e lê a tese completa.
@@leandro3825 👏👏👏😂😂😂
disse o perfil fake
@@PedroScursel Volta pro teu Facebook.
Ela não abordou a religião é os indígenas
Me chamou a atenção a quantidade de negros vindo nos dois países. 5 milhões no Brasil, 250 mil nos EUA, acho que por aqui serem muitos a miscigenação foi algo comum, e lá por serem muito poucos foram terrivelmente massacrados. A maior parte dos brasileiros tem sangue negro, o que demonstra que somos iguais e deveríamos abolir o racismo por completo.
FOI O CONTRÁRIO, VIERAM 5 MILHÕES PARA O BRASIL, MAIS MAIORIA ERAM MAIS DE 90% HOMENS, É QUE NÃO DEIXARAM DESCENDENTES ,AOS CONTRÁRIOS DOS EUA, AQUI NO BRASIL SER DEU UMA ESCRAVIDÃO DE REPOSIÇÃO MORRIA UM ESCRAVO TRAZIA OUTRO, NOS EUA OS PROPRIETÁRIOS DE ESCRAVOS, INCENTIVAM AS MULHERES ESCRAVAS, A TEREM MUITOS FILHOS.
Amigo, inicialmente a miscigenação no Brasil foi fruto do estupro de mulheres negras e indígenas e, posteriormente, por iniciativa do Governo, tinha o objetivo de miscigenar o país para a extinção da raça negra no Brasil a longo prazo.
Se 56% dos Brasileiros são negros, e pardos tambem sao eurodescendentes entao seria 80% do brasil "claro" ou eurodescendente? Isso faz sentido pra você? Aposto que não
@@kanizmajorys2572 Quieta branquela
@@ingripucon4485 falsidade intelectual ao maximo
Menina, adoro suas reportagens! Você vai muito longe. Parabéns!!!
A minha conclusão é que três fatores definem a prosperidade ou a pobreza de um país: geografia, história e cultura.
Na geografia, temos climas quentes x climas frios, o calor reduz a produtividade e todo mundo aqui sabe como é trabalhar com temperatura acima de 35ºC sem ar condicionado. Outra questão é a geologia, tanto EUA quanto Brasil foram ocupados a partir da costa leste, só que lá as regiões leste e central são planas e as montanhas estão no oeste, e aqui os mares de morro estão logo próximos da costa leste, dificultando muito a interiorização do país e torna as principais cidades ilhas isoladas umas das outras, dificultando o comércio. Os rios q são uma infraestrutura natural, os EUA tem a maior quantidade de quilômetros de rios navegáveis, nós temos muitos rios navegáveis mas a nossa principal bacia está na Amazônia, e a ocupação daquela região implicaria em desmatar a Amazônia, e diferente das florestas temperadas, as regiões tropicais dependem da florestas pra não desertificar.
Na história fomos ambos colônia, aqui foi tanto colônia de exploração quanto de ocupação, pq a imigração portuguesa aqui foi forte e o maior grupo de descendentes aqui no Brasil são os descendentes de portugueses. Lá também teve exploração no sul e adivinhem, com exceção do Texas e da Flórida os estados de clima mais quente e mais ao sul, banhados pelo golfo do México, e que teve uma história mais de exploração que de ocupação, , são estados mais pobres. Aqui o convívio forçado, o genocídio indígena e a escravidão deixaram como herança a violência, somos um país muito violento. E a ocupação da terra, que foi uma escolha esse modelo, gerou uma das estruturas fundiárias mais desiguais do mundo e é o principal pilar da desigualdade no Brasil.
E por fim a cultura. Cultura latina x cultura germânica no caso de Brasil x EUA. Os povos latinos tem mtas qualidades que me fazem sentir mto orgulho de ser latino e brasileiro: amizade fácil, sociabilidade, sangue quente, calor humano, comida boa e etc. Mas na economia somos muito mais burocratizados, não só os governos, mas nós mesmos, pela falta de capital social. A nossa confiabilidade está mais restrita a família e somos mto apegados à família, enquanto as sociedades germânicas são menos apegadas e a confiança é mais generalizada. O capitalismo depende de confiança, aliás, é a Inglaterra que fundou o capitalismo moderno: berço da revolução industrial, inventou os bancos, primeira moeda mundial e primeiro centro financeiro mundial, os EUA são cria disso. Até a religião pode ser uma variável aí, pois a igreja católica condena o lucro e a ambição e os protestantes tem a teologia da prosperidade e somos um país majoritariamente e principalmente historicamente católicos enquanto os EUA são o oposto, cultura protestante.
Pra mim isso não precisa determinar eternamente um subdesenvolvimento brasileiro e um desenvolvimento estadunidense, o Brasil pode e deve se pacificar e melhorar nossos indicadores sociais e econômicos. Mas o caminho é diferente, sempre que eu vejo essa comparação de EUA x Brasil mta gente difunde um pensamento simplista que "era só ter feito como eles". Um caminho por exemplo que o Brasil leva vantagem é no promissor mercado (muito sustentável) de carbono que o Brasil tem o maior potencial do mundo. Sim, somos um país de terra fértil e a agropecuária é nosso ponto forte sim, mas precisamos redistribuir melhor as terras e mudar nosso modelo de produção para um modelo sustentável que não gere fome internamente. E por fim, o clima quente pode não ser o melhor para a produtividade, mas é ideal para o lazer, então com planejamento urbano, redução dessa violência inaceitável, preservação do meio ambiente e valorização da nossa cultura, podemos ser sim um destino turístico tão procurado quanto a Europa, e isso gera emprego, renda e riqueza
A principal para min é determinante, é a mentalidade, os portugueses que vieram ao Brasil tinham um pensamento, vim ao Brasil fica rico é volta para Portugal, apesar que pouco ficaram rico e retornaram a Portugal. infelizmente é assim até hoje,mais mudou lugar que a elite Brasileira vai, agora ela vai para os EUA.
Explicação melhor e mais cabível do que a da "reportagem". Parabéns!
Explica Austrália, Canadá, Texas, Nova Zelândia não países frios
@@muzansilva262 Canadá não é frio? É gelado kkkkk Nova Zelândia é fria e o sul da Austrália tmb
Matéria com Camilla Veras Mota like na certa, excelente repórter.
Essa mulher é braba demais
@@joaoreisjpk Homem*
@@BRMapp_3r que
@@BRMapp_3r ??
@@BRMapp_3r ?
Acho lindo esse povo reclamando que o vídeo é "raso". Claro que é, é um vídeo pro TH-cam, não uma aula do curso.
Curiosidade: Quando (em 1975) os EUA tinham 215 milhões de habitantes seu PIB era de USD 1,8 trilhões. Hoje o Brasil atingiu a marca dos 215 milhões de habitantes e atingiu um PIB equivalente a USD 1,8 trilhões.
Interessante. Mas é importante considerar as perdas inflacionárias nessa comparação.
@@thyagovieira6283 concordo o pib americano então era maior devido a depreciação do dollar, porem comparando com o Brasil de 50 anos depois a tecnologia era cara e praticamente inexistente, mas provavelmente a vida la era bem melhor que hoje no br.
Além disso, tem que considerar que em 1975 não havia a tecnologia que temos hoje.
Surtou, né? 1.8 trilhões de dólares em 1975 equivalem, hoje, a 12 trilhões de dólares. Isso aí não faz o menor sentido. Somos quase 7x menores do que os EUA quando eles tinham a mesma população.
N e mais fácil compara pib per capita n? N se compara 1975 com a autoridade tanto por inflação quanto por atraso tecnológico isso na verdade mostra que somos muiiiito atrasados
Acho que o primeiro fator sobre as diferenças foram as maneiras de colonização e de como ambos países lidaram assim que conseguiram a independência
A maior diferença na minha opinião é a solidez institucional dos EUA. Desde que eles se tornaram independentes e se tornaram uma democracia nunca houve um abalo em uma passagem de poder de presidente para presidente. As instituições existem, são firmes e são previsíveis, diferente daqui onde fazem meio que o que quiserem e passar 50 anos sem um golpe é raríssimo.
É a escravidão brasileira. Jessé Souza já fala isso há anos.
@@gigarodi verdade o Ciro Gomes, a tempo sempre dizia isso ou se foi outro que vi... O Brasil nunca teve estabilidade política... Esse período que estamos é o maior de estabilidade...
@@gigarodi exatamente ! Eles ainda tem a mesma moeda
@@gigarodi mermão, A Guerra de Secessão é a prova de que tu tá errado kkkkkkkk
Comecei recentemente a acompanhar com mais frequência os vídeos com a Camilla apresentando e estou cada vez mais encantado. Que eloquência a dela! Fica fácil demais de entender os pontos. Uma excelente comunicadora! Parabéns!!
Acho que podiam fazer um documentário muito maior com este tema. EUA também tem uma economia muito mais livre e leis para indivíduos melhores. Os EUA ja foram mais livres do que hoje, mas ainda continuam sendo mais livres do que as pessoas no Brasil. Aqui na Suíça você é ainda mais livre do que nos EUA e aqui o governo é ainda mais descentralizado. Descentralização, liberdade e com o direito a propriedade é a receita de todos os países prósperos.
Leis para os indivíduos? Eles não tem CLT demissão com aviso prévio vc pode demitido de uma hora pra outra e não tem uma série de direitos trabalhistas
@@dotaprime2273 isso eu acho positivo. Não ter essas coisas. Falei de lei com direito a propriedade. As leis que fazem sentido.
@@suicasemmitos Vc falou "leis para indivíduos melhores" capitalismo predatório não beneficia o trabalhador
@@dotaprime2273 A CLT é a mesma que faz o seu patrão pagar 2 salários, um para você e outro para o governo, mantendo salários baixos e custo do trabalho no alto. Faz diversos descontos baseados em discursos falsos de defesa do trabalhor, como o FGTS que é utilizado para compor um fundo que acaba beneficiando empreiteiras as quais possuem lobby forte no legislativo. Também cria a dinâmica de justa causa/multa que estabelece uma guerra entre empregadores e trabalhadores.
O erro é que quando se fala em empregador, as pessoas pensam logo no megaempresário. A maior parte da economia é composta de pequenos e médios empreendedores. Isso envolve centenas de milhares de pequenos salões de cabeleireiros e sacolões em muitas periferias pelo Brasil, e estes são os mais prejudicados com tamanhos descontos e burocracia. As pessoas são empurradas para o setor informal simplesmente para poderem trabalhar.
5 milhões de negros trazidos da África para o Brasil.
Se tem hoje a maioria de cor, então mentirosa a tese de que os escravos eram perversa e mortalmente maltratados, enfim, se fossem verdades os sofrimentos, não teria sobrado um sequer vivo. Mentirosa também a tese de que depois de embarcados, seus compradores tratava mal seu ¨capital¨ a ponto de impor sofrimento mortal. Como prova a tese de tão péssimo tratamento, se incompatível com o valor de mercado do humano trazido por ele?Não diferente também é tese de que os proprietários, pois comprar caro e produtivo produto, por qualquer motivo o espancava mortalmente. Não foi os Brasileiros que quiseram o sistema escravista, sim o país que os colonizou, Portugal. Já este escravizou o africano face a dificuldade de escravizar os nativos, como ocorreu com os demais países, como espanha, inglaterra, frança. Nada fácil impor a um nativo o trabalho escravo sabendo que seus irmãos viviam a metros de distância. Esses países europeus/colonizadores topariam essa guerra com o nativo?
Ainda me emociono com o filme traduzido como "A Cor Púrpura" de Spilberg como uma das melhores reflexões sobre racismo. Se desde o império há engenheiros e médicos negros, não verificamos formalmente um impedimento de acesso do negro/pardo a Educação/oportunidades. Então, ainda falta investigar um grau de complexidade do tema...
Nos EUA, mais de 99% das crianças estudam em escolas públicas gratuitas de qualidade e têm transporte. Países mais desenvolvidos que os EUA, como os escandinavos, 100% dos bebês frequentam creches e pré-escolas de altíssima qualidade.
De qualidade é no minimo sacanagem, ensino básico dos EUA é bem ruim
O problema não está apenas na educação formal, mas também na educação recebida em casa. Brasileiro cria o filho para ser mimado e dependente.
Cara, traduzir isso como fracasso no Brasil é ser simplista demais e negligenciar a política local.
Brasil e Estados Unidos tomaram rumos diferentes por conveniência. EUA reforça a ideia de pátria salvadora dos direitos e dos países - enquanto os colonializa e escraviza -. Brasil traz a ideia que aqui é carnaval o ano inteiro (no sentido mais genérico e político)- quintal do EUA, assim como toda a América Latina -.
Nessa relação bilateral dos dois países temos influência direta: golpes, desmatamento, guerras, destruição e racismo.
Vale constar: universidade pública no EUA é toda como ruim e não vale muito a pena. No Brasil o oposto decorre.
Países escandinavos experimentaram parte do que chamam de socialismo sueco. Aí, é outra história que mudaria e muito os rumos da conversa.
@@fernandamarchio802 nem só isso. Comparar Brasil e EUA apenas nesse contexto é reduzir um problema macro a algo micro
Além das escolas públicas, também existem escolas privadas e charter schools lá.
Estou achando que essa porcentagem de 99% é uma invenção ou se aplicaria a uma gama maior de escolas.
11:02 “essas pessoas não eram necessariamente percebidas como negras”… isso é justamente algo antirracista: não perceber as pessoas pela cor.
@capuleto que mania de fazer essa contagem da cor da pele ! o que é que isso tem a ver...
parece a inquisição que contava as gotas de sangue judeu e outro!!!
parece vergonhoso
"Jeitinho" é: Se eu tiver oportunidade, tomarei vantagem do próximo.
Puro falso moralismo! Malandragem existe em quase todos os cantos. Os EUA também é um país perigoso e de gente oportunista. A diferença é que eles se industrializaram, ao contrário do Brasil que até hoje é um país agrário e extrativista. Um exportador de commodities.
Essa é a sua percepção. Para o americano "o jeitinho brasileiro" tem outros significados, inclusive o de ser persistente, não desistir. Sendo em alguns casos vistos até como algo admirável.
Penso que um ponto determinante para as diferenças do desenvolvimento de Brasil e EUA como países deve-se às diferenças das elites predominantes que detinham o poder político e econômico. O Brasil sempre teve uma política agrária e paternalista que mantinha o status quo agrário com pouco interesse em se industrializar. Os EUA, por sua vez, após a vitória do Norte na Guerra Civil Americana, passaram a ter as elites com maior poder político e econômico com um caráter industrial e desenvolvimentista, pois o Norte não possuía os mesmos recursos naturais que o Sul possuía. Com as elites do poder político e econômico sendo a favor da industrialização, isso empre impulsionou os EUA a priorizar a industrialização sem ficar restrito à agropecuária como ficava o Brasil, ponto de divergência crucial entre os países principalmente nos anos que se seguiram às suas independências
Claro que existem outros fatores como investimento em ciência e tecnologia, decisões tomadas pelas elites, quais os principais cultivos e políticas adotadas, etc.
Sim, lá o agro é mais ou menos do tamanho do nosso, mas não "é tudo", não tem isso como carro chefe da economia como aqui, lá ele é 1/10 do PIB, o grosso é uma Lockheed, uma GE - General Eletric, uma Ford, GM - General Motors, indústria cultural, do entretenimento de Hollywood, serviços diversos, Apple, Tesla, Microsoft e todos do Vale do Silício, etc, etc, etc.
@@edilsonmartins6653 E ainda, no Brasil, geralmente as primeiras coisas que abrem em comunidades pequenas é um bar e uma igreja, difícil crescer desse jeito.
Feliz ano novo pra todos vocês e pra toda Equipe da BBC!🎊🎊
Sempre nos trazendo conteúdos interessantes pra assistir na hora do almoço.
Adoro.
Como sempre, mais uma matéria brilhante e tão esclarecedora!!
Será?
Não seja inocente, por que uma mídia extrangeira está fazendo vídeos em sua maioria do Brasil ? o interesse não é monetário de maneira justa, estude a guerra do ópio, a questão do rio pirara e se pergunte porque eles não falam sobre tal assunto.
BBC, a maior emissora do mundo!!!
Não
@@biasoares1523 Sim
Diferente do que muitas pessoas pensam, não é o tipo de colonização, nem a composição étnica, muito menos o clima ou o ambiente em si. O Brasil é tão diferente dos estadunidense por causa da GESTÃO DE AMBOS GOVERNOS.
Os EU usam a mesma moeda desde a independência, eles tem a constituição mais antiga do mundo, boa estabilidade e sabendo colocar dinheiro no lugar certo.
O Brasil teve mais de 4 moedas, constituições, instabilidade a cada 5 anos, não investe de forma correta nos lugares certos. Etc... Etc...
Os EU tem literalmente um paraíso no deserto (Las Vegas), enquanto no nosso sertão ainda tem casos de desnutrição.
Enfim são países iguais (povo guerreiro, trabalhador, conquistadores etc...) Mas com adiministração horrivelmente diferente.
Em nenhum lugar do mundo e em nenhuma época as pessoas estiveram satisfeitas com os governantes, a diferença está no que o governo deixou de fazer, agora para acrediar que composição étnica não influência é muita inocência
Daqui a pouco vem o gado e fala que a culpa de tudo isso que você explicou aí é da esquerda kkkkkk
@@MarcusVinicius-go7hi ou um gado manso defende a esquerda.
@@jfdeoliveira7803 cara até os anos 2000 o Brasil era um país majoritário branco, você está querendo dizer que até lá éramos iguais aos EU em quesito de educação, infraestrutura, industrialização etc...?
A verdade é que os dois países começaram a se separar lá nos anos 50.
Notei que o vídeo fala mais sobre a questão racial. O ponto que você deu é correto também
Camilla, faça mais conteúdos como esse. Muito interessante o trabalho da professora Fischer. O conceito de hiperreal é muito curioso. Obrigado!
Quem fez foi a equipe, não ela
@@futurodemgtowealcoolismoes4459 se vc "prestar atenção" nos créditos finais verá que a própria Camila faz parte da equipe. E o "roteiro" foi produzido por ela. Passar bem.
No Brasil, até o famigerado poder Judiciário arruma jeitinhos espúrios de se apropriar de grande parte dos impostos pagos pelo povo trabalhador e sofrido. Nunca fomos nação de fato.
Concordo com você.
"povo trabalhador e sofrido" mimimi, vou chorar. Olhem meu coitadismo. BRAZEEELLLLL
👏👏👏
@Communism Mapper todos
Esquerda
Direita
Para de ser tonto
@Communism Mapper , como é o nome daquele político do PT que roubou 50 milhões de reais destinados para a compra de respiradores no Nordeste ?
@CamilaVerasMota brilhante mais uma vez. Uma pena esse assunto ser tão pouco debatido no Brasil. Agora notamos algumas vozes como Jessé Souza e Silvio Lual sendo mais ouvidas, mas é muito pouco. Parabéns, BBC e Camila.
Excelente matéria. Professores deveriam utilizar em sala de aula. Daria uma ótima discussão.
E os alunos iam continuar não prestando atenção do mesmo jeito. Tenta dar aula dessas, numa sala com 40 alunos adolescentes, todos com celular na mão, concorrendo com os tik tok da vida e debater certos temas, depois volta aqui e me conta.
5 milhões de negros trazidos da África para o Brasil.
Se tem hoje a maioria de cor, então mentirosa a tese de que os escravos eram perversa e mortalmente maltratados, enfim, se fossem verdades os sofrimentos, não teria sobrado um sequer vivo. Mentirosa também a tese de que depois de embarcados, seus compradores tratava mal seu ¨capital¨ a ponto de impor sofrimento mortal. Como prova a tese de tão péssimo tratamento, se incompatível com o valor de mercado do humano trazido por ele?Não diferente também é tese de que os proprietários, pois comprar caro e produtivo produto, por qualquer motivo o espancava mortalmente. Não foi os Brasileiros que quiseram o sistema escravista, sim o país que os colonizou, Portugal. Já este escravizou o africano face a dificuldade de escravizar os nativos, como ocorreu com os demais países, como espanha, inglaterra, frança. Nada fácil impor a um nativo o trabalho escravo sabendo que seus irmãos viviam a metros de distância. Esses países europeus/colonizadores topariam essa guerra com o nativo?
@@levirodrigues2871 pra contestar dados históricos são necessárias evidências. História não é exercício de imaginação.
@@deboraoliveira633 fui professor e sei que às vezes é quase impossível ensinar hoje em dia. Acho que imaginei uma sala de aula ideal, com pessoas minimamente preparadas intelectual e emocionalmente. Realmente, há estudos inclusive indicando que as gerações atuais são menos inteligentes. Sei que está cada vez msis difícil ter uma discussão inteligente, sem que ideologias ou ignorância entrem no meio. Enfim, acho que idealizei mesmo.
@@deboraoliveira633
Só se os adolescentes em questão estiverem na faixa dos 30 e acreditando em neoliberalismo. Aí vão pra casa tomar seu leitinho com pêra e demonizar a esquerda por esta querer, justamente, que as desigualdades sejam diminuídas.
Isso deveria estar na base do ensino de História, sim, mas só se os currículos escolares básicos forem alongados. Por isso é, no momento, matéria de _faculdade._
As origens do autoritarismo, da Lilian Scharcw, complementa a construção da tese.
Enquanto essas questões não forem olhadas, Brasil vai perpetuar a desigualdade.
Que papo furado esse...Brasileiro é ignorante por opção !
Desigualdade Racial??? Ou Social Econômica??
5 milhões de negros trazidos da África para o Brasil.
Se tem hoje a maioria de cor, então mentirosa a tese de que os escravos eram perversa e mortalmente maltratados, enfim, se fossem verdades os sofrimentos, não teria sobrado um sequer vivo. Mentirosa também a tese de que depois de embarcados, seus compradores tratava mal seu ¨capital¨ a ponto de impor sofrimento mortal. Como prova a tese de tão péssimo tratamento, se incompatível com o valor de mercado do humano trazido por ele?Não diferente também é tese de que os proprietários, pois comprar caro e produtivo produto, por qualquer motivo o espancava mortalmente. Não foi os Brasileiros que quiseram o sistema escravista, sim o país que os colonizou, Portugal. Já este escravizou o africano face a dificuldade de escravizar os nativos, como ocorreu com os demais países, como espanha, inglaterra, frança. Nada fácil impor a um nativo o trabalho escravo sabendo que seus irmãos viviam a metros de distância. Esses países europeus/colonizadores topariam essa guerra com o nativo?
Amiga, nem desenhando o pessoal compreende a complexidade do Brasil, e como o racismo impacta nas instituições frágeis e desenvolvimento econômico e social do país. Eles pensam que a diferença com EUA é apenas de modelo econômico, e se implantarmos o liberalismo como os EUA vamos nos desenvolver, esquecendo que os efeitos são multifatoriais.
@@levirodrigues2871 compreendo seu posicionamento, embora inadequado. Discordo fortemente. O cenário foi bem diferente do que vc imagina. O fato de haver milhões de negros não significa que tiveram um tratamento a ponto de se multiplicarem. Uma coisa não justifica a outra. Era ESCRAVIDÃO. Não era EXTERMÍNIO. A coisa mais importante para o Portugal colonizador do Brasil era dominar o comércio de escravos, porque era extremamente lucrativo para a coroa (estado patrimonialista). No séc. XIX nada era mais importante do que evitar sequestros de navios negreiros pelos ingleses, assim como evitar prisões de traficantes de escravos por ingleses. A primeira lei anti-escravista foi de 1826 e 1831, mas como bem ilustra nosso ditado, foi uma lei "só pra inglês ver". O tráfico de escravos era uma das maiores fonte de renda da coroa portuguesa.
Conforme defendido por diversos historiadores, pesquisadores e professores, inclusive FHC, além da questão referente às fronteiras no sul (Paraná, SC, RGS), a questão mais importante para o governo central no séc. XVIII e mais ainda no séc. XIX era proteger o escravismo, situação arrastada até 1888, que se revelava em tentar, de todas as formas, evitar arrestos de navios negreiros, assim como evitar prisões de traficantes de escravos. A administração central vivia uma tensão diária por conta da proibição do comércio de escravos por parte dos Ingleses, que ajudaram a coroa portuguesa a fugir da invasão napoleônica. Abolir a escravidão fazia parte do acordo, mas não tinha como cumprir!
Não sei até que ponto vc estudou, nem se estudou o tema. É um assunto muito longo. Sugiro leitura do Livro Historia do Brasil, autor Boris Fausto. A partir da página 240 até a 260. No privado posso sugerir mais leituras. Pode me enviar email (tiagolat@hotmail.com). Prometo tentar iluminar seus pensamentos equivocados sobre o tema. Outra boa opção é a leitura dos 2 livros sobre ESCRAVIDÃO, do Laurentino Gomes. São livros baratos, provavelmente menos de 40 reais cada um. Boa sorte e boa leitura!
EUA tiveram liberdade economica desde sempre, a liberdade economica brasileira foi destruida no inicio da republica, isso foi uma grande e para mim a maior diferenca.
Nem é só desde a república. Os EUA sempre foram mais livres economicamente que o Brasil, desde a colonização.
@@lucVR01 Sim vdd, mas na República piorou muito mais...
Mas o poder industrial inglês foi o diferencial. O que os EUA herdou.
Esse é um dos fatores somente e nem de longe é o mais determinante. Mesmo com liberdade econômica, se o país não tiver instituições sólidas, haverão privilégios e erros que atrapalham a atividade econômica. Isso só para citar uma das causas.
Que por sinal os EUA tentaram boicotar.
O vídeo é muito bom. Entretanto, o título deveria ser outro, pois o assunto principal é o racismo. Sobre as diferenças entre Brasil e EUA também deveria ser levado em consideração as questões culturais (latina e britânica) e religiosas. Mas reitero, o vídeo é excelente por retratar a forma o racismo foi institucionalizado nos dois países.
Que conteúdo incrível, todo o relatado faz todo sentido. Obrigado BBC Brasil por conteúdos dessa qualidade.
Que matéria boa, eu já chego dando like, gosto muito do conteúdo da BBC.
5 milhões de negros trazidos da África para o Brasil.
Se tem hoje a maioria de cor, então mentirosa a tese de que os escravos eram perversa e mortalmente maltratados, enfim, se fossem verdades os sofrimentos, não teria sobrado um sequer vivo. Mentirosa também a tese de que depois de embarcados, seus compradores tratava mal seu ¨capital¨ a ponto de impor sofrimento mortal. Como prova a tese de tão péssimo tratamento, se incompatível com o valor de mercado do humano trazido por ele?Não diferente também é tese de que os proprietários, pois comprar caro e produtivo produto, por qualquer motivo o espancava mortalmente. Não foi os Brasileiros que quiseram o sistema escravista, sim o país que os colonizou, Portugal. Já este escravizou o africano face a dificuldade de escravizar os nativos, como ocorreu com os demais países, como espanha, inglaterra, frança. Nada fácil impor a um nativo o trabalho escravo sabendo que seus irmãos viviam a metros de distância. Esses países europeus/colonizadores topariam essa guerra com o nativo?
@@levirodrigues2871 Você é um malandro heim?!
BBC como um grupo midiático estrangeiro, faz muito bem o seu serviço eugenista de querer nos convencer que nós, iberos americanos, somos inferiores, e que só existem "heróis" entre anglo-saxões, germânicos, escandinavos,...e os povos que os eugenistas séculos atrás diziam ser superiores!
Essa pseudo historiadora nada mais faz do que continuar o movimento eugenista, só que com outra temática.
"Pesquisadoras" como essa senhora são conhecidas como "brasilianistas" uma categoria criada por eugenistas norte-americanos e europeus para fazer do brasileiro, ou o povo ibero americano no geral, serem uma espécie de atração circense para as tais "pesquisas cientificas" principalmente de norte-americanos anglo-saxões, germânicos e escandinavos.
Recentemente um grupo midiático europeu (El País) deixou o país. Esse grupo midiático espanhol fazia o mesmo serviço que a BBC faz aqui no Brasil: desinformação, desinformação, desinformação,...e eugenismo.
Com o trabalho realizado o El País foi embora do Brasil.
Está na hora da BBC, e o seu eugenismo descarado, também fazerem as malas e se mandarem daqui!
Meu jovem esse vídeo é uma porcaria.
Concordo muito com o vídeo. Mas faltou o principal, o conceito econômico. Esse sim é o principal motivo das diferenças.
Nossa que legal conhecer uma visão mais acertiva o do pq realmente existem diferenças entre as colonizações entre os dois países!
Parece q cortaram o vídeo no meio e ficou sem sentido na montagem. Vou assistir de novo o vídeo, pq eu juro q não entendi o motivo dos dois países serem tão diferentes...
A única questão apresentada é o racismo, o jeitinho brasileiro e a visão de si mesmo, e ainda é dito q tanto o jeitinho quanto o racismo não são melhores ou piores e nem exclusivamente de nenhum dos dois lugares.
@PodFlashs a BBC Brasil faz vídeos para o TH-cam tentando ser o mais claro e didático possível para atender um grande público, informando e ensinando. Sugiro q assista outros vídeos do canal pra tentar entender a crítica que fiz acima. O título/tumbnail promete uma coisa q não é cumprida, ao contrário da grande parte dos outros vídeos do canal. Obrigado pelo comentário lacrador e excludente feito, talvez outros q pensem em comentar a mesma coisa leiam e mudem de ideia. 😉
@PodFlashs o cara tá certo, o vídeo tá totalmente sem pé nem cabeça
@PodFlashs o mais engraçado é que me parece que esquerdista só se importa com diploma se o doutor estiver do lado deles. Caso contrário nem se dão ao luxo de falar
@@ryanncorreia3770 concordo gosto muito das matérias do BBC principalmente da Camila por ser bem didática e etc mas esse vídeo em si ficou mal estruturado talvez pelo assunto ser muito complexo demandaria um vídeo maior
@@davidscr7385 eu tbm acho q foi isso q aconteceu. O vídeo ficou curto e não foi possível concluir de uma forma clara o que começou-se a explicar. Ainda bem que a Internet tá aí pra pesquisarmos mais sobre qualquer assunto e nos informarmos melhor, a pesar de ter gente q tenta rebaixar e excluir opiniões contrárias por puro ódio e ignorância. Nosso colega de comentários (@podflashs) nos chama de "sem estudos e sem inteligência" e de criança, quando provavelmente tem entre 20 e 30 anos, ainda não concluiu a graduação e mora com os pais ou de aluguel em um apartamento barato pago com trabalho pouco remunerado ou não formal (não q isso seja ruim ou digno de desprezo). Talvez uma conversa dessas em um bar ou em um corredor de universidade fosse super saudável, mas na Internet vira tóxica e todos são donos de verdades inabaláveis e conhecimento profundo digno de um doutor de Harvard.
Nossas culturas são parecidissimas, mas em outras áreas nós distanciamos bastante. Não acredito que o Brasil deva seguir o exemplo dos Estados Unidos na economia e nem na educação. Desde quando os EUA largaram o livre mercado e adotaram o progressismo começaram a decair, na educação também. O Brasil precisa de reformas de livre mercado, e reformar também sua educação, mas pegando o exemplo da Coréia do Sul, Canadá, Japão e até mesmo da China (1° no ranking PISA) estou sendo técnico e não ideológico.
China!!!!??? Tá doido kkkkk se tu falar um "a" do governo tu desaparece misteriosamente
PATRONO DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA O FAMIGERADO PAULO FREIRE , PRECISA DIZER MAIS?
@@michelrochacosta8224 Michel, eu falei sobre a Educação chinesa, peguei o dado do ranking PISA. A China é uma ditadura e não existe liberdade lá, mas segundo o ranking a Educação e a melhor do mundo
Mano, nada a ver, desculpe te dizer, mas devemos seguir o padrão de livre mercado para crescer, aquela lei das ferrovias que fizeram em 2021 que permite o comércio por trens é um passo importante que nos dá o caminho para o liberalismo econômico
@@sainjor3932 mas amigo, eu disse que devemos seguir o liberalismo econômico
Mais uma ótima matéria, Camilla! Ajuda a desvendar aspectos ainda não percebidos sobre essas diferenças.
Sugiro que leia Gilberto Freyre ele foi o maior sociólogo/antropólogo brasileiro ele sim tinha uma visão de Brasil bem brasileira, ele foi o primeiro a vê que o Brasil é um país onde 80% da população é mestiça e ele n conseguia compreender como havia racismo se pessoas brancas aceitavam formar família com pessoas negras, pardas e etc, foi aí que ele percebeu que o Brasil n era racista havia pessoas racistas que geralmente estavam nas elites pq eles queriam se diferenciar dos pobres! O trabalho dele nos mostra a visão do Brasil pra 90% dos brasileiros um país sem preconceito
Caio Prado Junio, historiador e sociólogo brasileiro, em 1942 publicou uma obra chamada "A Formação do Brasil Contemporâneo" onde explica justamente o porquê e como o Brasil, apesar das semelhanças, se tornou tão diferente do EUA. No capítulo "Sentido da Colonização" tem tudo isso mastigadinho. LEIAM AUTORES BRASILEIROS.
ainda vou ver o vídeo, mas o q marcou a diferença entre os dois países, na minha idéia, foi q o Brasil sofreu uma colonização de exploração, enquanto os Estados Unidos sofreram uma colonização de povoamento
Os Ingleses foram uns santos...santa paciência para tanta ignorância.
Os Estados Unidos também tiveram uma guerra civil muito intensa e têm problemas raciais graves até hoje.
repetir uma mentira por mais 200anos não a torna verdade....
Olá bom dia ! Muito boa matéria. O estudo da doutora é muito válido, porém, não precisa ir muito longe para saber de todo esse assunto. Pois temos ótimos pensadores que deram a sua vida para explicar o no país (PSB que o pensamento social Brasileiro) e o que foi dito se espelha em alguma medida nos estudos de Sérgio Buarque, Florestan Fernandes, Caio Prado júnior e até mesmo Celso Furtado e na atualidade o grande Jessé Sousa. Mas você há de vir comigo que depois de tantos dilemas vividos pela nossa nação já rolou tempo suficiente para termos decolado... O curioso é que um dos nossos maiores empecilhos vem dos EUA e que por acaso e a residência da doutora que fez tais estudos... Que ironia não achas Camila?
Resposta fácil. Um investiu em educação e se industrializou, enquanto o outro não.
A república foi um atraso
A Inglaterra q industrializou o Estados na verdade, o Estados Unidos tem uma base porque a nova ideia de industrialização q tá presente começou quando o EUA era colônia da Inglaterra
@@maxr.2791 O que levou as independências foi a busca pelo conhecimento em doutrinas iluministas do século XVIII nas 13 colônias inglesas. Enquanto na América portuguesa foi o reflexo das guerras napoleônicas.
Resposta fácil, porém simplista e insuficiente. 🤷♀️
@@tsunamidecuriosidade8677 de fato. Os USA foi influenciado pelo capitalismo inglês. Mas a industrialização estadunidense teve um grande destaque na chamada 2° Revolução Industrial.
A diferença entre Brasil e EUA está nos contatos que Eles tinham com a Inglaterra, império da época. EUA tinha contato direto enquanto o Brasil dependia dos contatos de Portugal. Quando o Império (ingles) ruiu eles migraram para os EUA e principalmente não esquecendo da migração dos Judeus europeus, que até hoje são praticamente donos dos EUA. Ganham 4 vezes mais que um americano.
EUA foi escolhido como casa, Brasil como terreno de exploração.
Até hoje. As multinacionais mandam e desmandam por aqui. Principalmente nos metais preciosos e minérios.
Até hj é assim
EUA fizeram-se a si próprios a partir de 13 colónias..o Brasil recebeu de Portugal um território gigante que nunca soube administrar
Os EUA é a fazenda e o Brasil a sensação kkk
Camilla sempre com matérias muito interessantes. Parabéns!
Muito bom! Uma discussão válida também seria as opções políticas e econômicas escolhidas por cada nação, ambas destoantes.
Parabéns a BBC por trazer conteúdo de verdade.
Se perderam na reportagem, nao tem um tema definido. Começou falando dos tipo de colonização, depois do jeitinho e depois, por fim, descambou pro tema racismo na maior parte do tempo. Assistindo vários vídeos dessa reporte já deu pra extrair o viés ideológico dela.
Por que te incomoda falar sobre racismo?
Seria legal tb uma matéria sobre a reforma agrária e sistema tributário nos EUA. É curioso como tantos brasileiros se iludem com os preços dos iPhones nos EUA sem se dar conta que lá 1/4 da carga tributária é sobre o consumo ao passo que aqui é exatamente o contrário (1/4 da carga sobre a renda), o que faz o sistema tributário brasileiro covarde ao taxar sempre os mais pobres.
Exato! Parabéns
Os impostos são aplicados de maneira diferente nos dois países, um taxa mais renda o outro taxa mais o consumo, curiosidade existe alguns estado nos EUA como por exemplo New Hampshire que não tem impostos sobre mercadoria.
Mas mesmo com essa difença os impostos nos EUA ainda são menores do que no Brasil. Os EUA taxa entorno de 27% do PIB.
Brasil 35% do PIB
Canadá 32% do PIB
Austrália 30% do PIB
Noruega 43% do PIB
Zimbábue 49% do PIB
Malásia 15% do PIB
Outro detalhe nunca houve reforma agraria nos EUA, o pessoal gosta de distorcer a realidade, o que aconteceu foi a lei de primeira apropriação, eram terras sem dono o chamado Homested ACT, nunca houve confisco de terras igual sempre tentaram fazer no Brasil, inclusive a constituição americana no quesito respeito a propriedade privada está vários degraus acima da legislação Brasileira.
@@canaldohoward6878 mas nos EUA, por ex, a alíquota do IR pode passar dos 40% assim como do imposto sobre herança. E aindam há imposto sobre lucros e dividendos.
O que eu quis enfatizar é justamente a "covardia" tributária brasileira.
Não podemos ficar na superficialidade de dizer a porcentagem do PIB sem discutir em profundidade um sistema tributário que priorize os impostos sobre a renda.
@@canaldohoward6878 o confisco de terras , previsto na CF, é para propriedades que cultivam plantas ilegais ou usam trabalho escravo.
A reforma agrária seria um instrumento para consertar o problema da concentração de terras desde as capitanias hereditárias e porteriormente das sesmarias. Lei do pp imperador previu o retorno à cora das terras improdutivas.
Portanto, a reforma agrária nada mais seria que tornar justa a posse de terras que sempre foi injusta no Brasil. Diferentemente dos EUA q resolveram o problema desde o início...
Não se trata de distorcer a realidade mas sim de mostrar como nos EUA foram aplicados instrumentos que aqui foram ignorados.
A Eugênia também foi aplicada em outros países como o exemplo do Branqueamento e na União soviética eles estimulavam o casamento de pessoas com inteligência elevada afim de obter descentes com maior potencial intelectual.
isso ocorreu na Argentina, que expulsou de seu território os negros fugidos do Brasil para lá.
Então os brancos são mais inteligentes???
@@karloseduardo7176 tem um "e" na frase dele.
@@karloseduardo7176, claro que sim!
A Senhora Doutora,
Poderia explicar também POR QUE tantos Brasileiros estao fugindo do Brasil HOJE no século XXI para viver em Portugal ou num outro pais da Uniao Europea ?
Muito obrigada
Muito interessante a pesquisa dela e que tem vários pontos de contato com a obra do Jesse Souza, que hoje é um dos maiores pensadores sobre a formação cultural, ética, étnica do Brasil e de como a escravidão é o racismo moldou isso, muito mais do que a influência portuguesa ou europeia.
9:35 - Como a pesquisadora pode saber, de acordo com um documento, que a intenção de "embranquecer" é para melhorar de vida? Não faz o mínimo sentido a pessoa ser "embranquiçada" no documento se ela na vida real e na sua pele for negra. Qual a vantagem real ela teria? Se ela for negra e um documento disser que ela é branca, vai mudar algo na prática? Falta lógica nesse pensamento. Além de que se a mãe da criança for negra e o pai for branco, a criança que nascer parda, registrá-la como tal seria embranquecê-la? Teria que ser negra? E se a mãe da criança for negra e, por perceber que seu filho é mais claro que ela, ela considerar seu filho como branco, ela estaria criando mesmo uma estratégia para melhorar a vida da criança? Além de que é sabido que nos primeiros 6 meses o bebê muda de cor. É bastante comum a criança nascer um pouco mais clara ou rosada e, depois de alguns meses, ir mudando sua cor para uma cor definitiva. E se a mãe da criança registrar a criança dentro desse período de 6 meses? São tantos questionamentos que podem facilmente por em dúvida essa argumentação de que "embranquecer" alguém no documento daria uma vida melhor, que fica até difícil de realmente entender a linha de raciocínio da pesquisadora. Talvez as pessoas não estivesse realmente tentando embranquecer em um documento a cor de seus filhos. Talvez a pesquisadora pense isso pq nos EUA haviam leis raciais (como é dito no próprio vídeo) e qualquer pessoa que tivesse descendência negra seria taxado como negro. No Brasil não houve leis raciais depois do fim da escravidão, logo, não haveria benefício real nenhum em ter um documento dizendo que uma pessoa é branca ou parda.
Tem um processo histórico chamado políticas do Braqueamento que explica o que a dra quis dizer. Tentei colocar o link aqui e a explicação no site, mas o TH-cam não posta o comentário quando faço isso :( também tem um quadro que se chama a" redenção de cam" que exibe esse processo, é um quadro bem polêmico. Vale a pesquisa do assunto
Ela deve estar se referindo a casos de pessoas mestiças, "racialmente ambíguas" (como Machado de Assis). Qualquer mãe vai optar pelo que beneficiar seu filho. Um documento dizendo que ele é branco pode não resolver por si só, mas alisar seu cabelo, por exemplo, e incutir nele a percepção de ser branco já ajuda numa possível ascensão social. E isso nem sempre é uma decisão consciente.
O livro "história da economia brasileira" da uma ideia interessante, nosso clima é diferente, aqui no começo se fornecia pau Brasil e cana de açúcar, produtos que a Europa não tinha, então não tinha pq os produtores daqui fazer outra coisa, se ganhavam muito mais com esses produtos, e para Portugal era ótimo aproveitar os navios que iam pra lá lotados de bens extrativistas e voltavam vazios para trazer os produtos portugueses, diminuía o frete e movimentava a economia de lá, por isso a proibição de qualquer tipo de produção aqui.
Nas 13 colônias não havia esse diferencial, o que era produzido lá tinha aos montes na Europa, não dava pra competir no preço pelo frete caríssimo. Essa de Portugal mauzinho e Inglaterra visionária é coisa de criança. Era interesse puro e simples, como sempre foi nas relações humanas. A economia americana desenvolveu com a expulsão dos holandeses daqui, que foram pras ilhas caribenhas plantar cana e precisavam de suprimentos, pois, como aqui, era mais rentável vender o que a Europa comprava, aí entraram firme os americanos, que pela proximidade vendiam mais barato que europeus e desenvolveram novos produtos e máquinas para atender aos produtores caribenhos, daí toda a história toma outro rumo, o Brasil segue sendo fazenda enquanto os EUA cada vez mais se desenvolve para poder vender mais e melhor, pois compete com europeus, enquanto aqui era "só" deixar brotar da terra.
A partir daí, com caminhos diferentes, muitas outras coisas acontecem, afinal de contas, toda história é complexa, se já é no pessoal, imagina em nações, mas essa mídia pobre e podre tenta reduzir tudo hoje em dia a racismo e preconceito.
Falou tudo cara, eu fico irritado quando vejo gente culpando os colonizadores pela nossa desgraça e achando q seria diferente com os ingleses, temos aqui na América do Sul a Guiana Inglesa, e é simplesmente o país mais pobre da América do Sul
Excelente ponto de vista, mas permita-me compartilhar minha opinião:
Eu acho que a questão racial explica muito da diferença, mas existe também outras questões como as decisões economistas equivocadas continuamente por governos brasileiros, a percepção intrinseca da democracia e o processo para atingi-la, a questão da colonização católica x anglicana, a própria cultura e condição histórica dos colonizadores e outras ....não acho que só o contexto racial ou econômico resumem uma questão tão profunda e complexa.
Bom dia! Você está se referindo ao clássico- mas ultrapassado- estudo do prof. Celso Furtado?
Conteúdo da BBC é excelente, sempre que tenho oportunidade faço uso dele em sala de aula
Adoro as apresentações da Camilla Veras Mota! Incrível esse vídeo, a comparação com os EUA é muito realista e traz perspectivas novas que não aprendemos em aulas tradicionais da história do Brasil.
A voz dela é agressiva
Na minha visão: a causa fundamental de porque os EUA, e até Canadá e Austrália deram “certo”, e o Brasil, assim como maior parte da América Latina, não deu “certo” é a GEOGRAFIA: clima e os recursos naturais disponíveis.
Quando os portugueses e espanhóis são os pioneiros na navegação, eles se lançam ao mar e obviamente querem para si as terras mais úteis aos europeus. Como seriam essas terras? Quentes, chuvosas, com abundância de água, terra fértil ou com solo e rios fervilhando de ouro, diamante e prata.
Não fazia sentido esses países investirem em terras frias ou temperadas como Canadá e EUA, ou tão longínquas e desérticas como a Austrália.
Nesse panorama, Brasil foi a colônia perfeita para explorar: abundância de terras planas e férteis, num clima tropical com uma grande costa pouco recortada pertinho da África, onde seriam trazidos os escravos.
E ainda tiveram a sorte de achar uma quantidade gigantesca de ouro e diamante depois!
Perfeito!
Na América Latina, logo foi achado terras tropicais nas Antilhas e muita prata no cone sul.
Tinha recursos, mais não se comparava ao Brasil.
Até nos EUA isso é perceptível: enquanto os espanhóis exploraram a Flórida mais quente, assim como o sul dos EUA, o norte foi “esquecido” e até hoje, maioria da pobreza dos EUA está concentrada no sul do país.
Enquanto Venezuela e Colômbia, mais quentes, são mais pobres, os países mais desenvolvidos da América Latina são Argentina e Chile, mais frios.
Meu deus, até no Brasil, a mesma lógica: nordeste, mais quente, muito mais pobre que o Sul, mais frio.
O que houve então com essa seleção dos Portugueses e espanhóis nas terras da América? Os Franceses e ingleses ficaram com o “resto”.
O que resta fazer para essas enormes dimensões de terra frias, geladas, sem ouro ou prata, cheia de desertos ou cordilheiras, como Canadá e norte dos EUA, a Austrália e extremo sul do Cone sul?
Plantar trigo e aveia? Para que? Se na Europa já se produz trigo e aveia???
Milho? E os europeus gostam de milho???
Os produtos cobiçados da época era açúcar e temperos indianos! Mas os espanhóis e portugueses já tinham tomado as terras que sustentavam tais culturas.
Sobra então POVOAR. Garantir ali cidadãos da metrópole para que não se perca a terra, por mais não tão vantajosa ela seja.
Ao invés de grandes monoculturas e saquear todo ouro, e toda essa riqueza apenas ser levada para fora, nunca ficando dentro do território em que foi produzido, essas regiões “inúteis” com clima e geografia parecido com o da Europa Ocidental (logo, as pessoas tendiam a fixar mais tempo nela pela assimilação) era povoadas, criava-se ali dentro uma rede econômica própria, mais livre, seus próprios comércios, indústrias, cidades, e as pessoas que iam para lá eram maioria pobres camponeses querendo uma nova oportunidade em um novo lugar.
Uma prova para tudo isso? Umas da origens possíveis do nome do Canadá, que diz que nas cartas náuticas portuguesas, ao navegarem nas frias águas do extremo da América do Norte, eles escreviam uma advertência para aquela região no mapa: “ACÁ NADA”.
Gosto de dizer que se o ouro da Califórnia tivesse sido descoberto antes da independência dos EUA, os EUA hoje seria tão pobre como o Brasil!
meu deus cara, estamos livres dos portugueses faz séculos. ja tivemos tempo mais que suficiente para nos recompor como nação e fazer as coisas da maneira certa. se não há desenvolvimento nessa latrina chamada brasil, é culpa nossa, e não de quem ja saiu dessas terras a mais de 200 anos.
@@dinho_machado Ainda não faz mais de 200 anos
Eles saíram daqui a 199 anos
Espero ter ajudado 👍🏻
Esse conto foi escrito por uma criança de 7 anos
@@dinho_machado é o que eu digo sempre.
Excelente reportagem! O tema deve mesmo despertar o interesse de nós brasileiros para entendermos como podemos identificar pontos que devam ser redirecionado para que obtenhamos melhores resultados para o povo, para o país. Mas, nada de conclusões simplistas, existem diversos outros fatores que interferiram nessas mudanças. Os termos, "Hiper-real" e a questão da "auto-percepção" devem ser estudados e trabalhados pois sem a atenuação desses efeitos em nossa cultura pode tornar qualquer trabalho mais difícil ou mesmo impossível de mudanças.
Existem muitos outros fatores que influenciaram essa diferença: a independência dos EUA foi mais cedo e diferente da do Brasil, pois ao vir como uma revolução, ela rompeu com as estruturas de poder que havia anteriormente, ao contrário do Brasil; desenvolvimento da manufatura nos estados do norte durante a colonização e depois com a industrialização, oq não era permitido no Brasil colonial e nem estimulado pelas elites agrárias após a independência; a postura imperialista dos EUA durante os séculos XIX e XX que permitiu obter vantagens sob as nações americanas; vitória nas guerras mundiais, passando a ser credor de muitos países tornando-o uma superpotência; etc etc