Gostei muito da explanação. Li várias vezes A Metamorfose e agora terminei a minha primeira leitura de O Castelo. Mesmo sendo habituado a leituras mais complexas, cito James Joyce, do qual sou fã; resolvi ver algum vídeo sobre O Castelo com o intuito de aprimorar conhecimento. O professor foi muito feliz e certeiro em sua explicação. Fiquei deveras satisfeito. A atualidade do Castelo está e permanecerá atual por gerações. Basta levá-la ao contexto político. Muitos funcionários, papéis, despachos que não chegam a lugar algum, documentos não lidos, falta de clareza nos trâmites, superioridade vazia, seres supostamente superiores e frágeis, submissão admirada da população subserviente, totalmente satisfeita com os cargos e funções que ocupam. A falta de direção para seguir, sendo, principalmente a capacidade de cada um aceitar a própria condição. Mesmo sendo injustiçado, às vezes. Em fim, o romance parte de lugar algum, para lugar nenhum. Eis a metáfora. Não conhecia o canal, mas já estou seguindo-o. Vou ler agora Finnegans Wake, Finnicius Revém, James Joyce. Tradução de Donaldo Schüler. Gostaria de ler a edição bilíngue, mas está esgotada. Até breve.
O fato de você ter noção da sua superficialidade (sendo ela real ou somente uma percepção equivocada) já te coloca num patamar elevado em relação a média das pessoas, que se acham mais do que realmente são.
Boa noite Professor Ricardo! Assistindo e ouvindo, especialmente as suas resenhas, sinto e percebo o quanto estou longe da possibilidade de interpretar intelectualmente, para então atingir uma visão para estas dimensões, que estes grandes autores como Kafka nos convidam a refletir, e usá-las também como orientação para um melhor ou mais claro entendimento para obras que navegam em universos semelhantes, me referindo claro ao cerne da obra O CASTELO. Muito mais do que a visão de excesso de informação, se hoje não tenho ou não me encontro em determinado nível intelectual, vale frisar apontando que, como ser humano em espécie evoluindo, ambígua, a falta de informação para uma "interpretação intelectual" resulta numa "interpretação emocional". Coincidentemente hoje durante meu trajeto ao trabalho, embarcado no transporte coletivo, terminei de ler a obra O CASTELO. Já se faziam um pouco mais de duas semanas que a estava lendo. Então, nesta perspectiva emocional, a narração ( ou como você mesmo citou, não narração ) me informa, e me transmite a dimensão onde em tantos lugares, e com tantos de nós há o embate com a burocracia, com o limite. O agrimensor K. chega na aldeia munido com sua formação, com sua experiência, faz uma longa e difícil viagem em pleno inverno, não é bem recebido, não é bem visado, justamente por ser alguém me e está fora. Alguém que não sabe das leis que ali ordenam, acaba sem o direito de exercer sua profissão, sem saber o porquê foi contratado, sem saber o fim que levou o processo que carregava por escrito todo o encargo da sua atividade que ali seria exercida, e pobre K., não consegue nem ao menos descobrir o porque não há ou não haveria necessidade seu trabalho, e em vista de grande parte dos moradores da aldeia, não havia necessidade tem de sua presença. Acho interessante, embora que tenha me alongado neste comentário, que na maioria dos diálogos de K., com o dono da hospedaria, com o oficial Shwarzer, com o mensageiro Barnabás e sua família, com a mulher por quem se apaixona, Frieda, com Lassman, Gerstacker, com o garoto Hans, o professor, com o secretário Burgel, enfim, me parece, pode perceber, que os moradores da aldeia, já instalados, com famílias estruturadas, com seu pedaço de terra, vivendo ao redor do inalcançável/inatingível castelo, cada um a sua forma desabafa com K. justamente sobre esta questão de "limite", devido as suas condições, as quais provavelmente não teriam nenhuma evolução aos estados atuais que se encontram, há não ser por mera sorte. Desculpe a demora neste comentário! Muito obrigado por sua atenção publicando esta resenha a qual estava aguardando tanto, ainda com a leitura da obra em andamento, pois para mim é muito interessante ver o ponto de vista e as interpretações de pessoas com tanto conhecimento como o senhor, obrigado!
3 ปีที่แล้ว +4
Moreira, eu é que agradeço o seu ótimo comentário. Certamente acrescenta muito para mim e para os/as seguidores/as deste canal. Apareça sempre. Um grande abraço!
Foi bem esclarecedor, pois ao fazer a leitura do livro O castelo, sempre volto as páginas para entender a complexidade da trama, porém percebi as metáforas.E me senti envolvida nessa análise, muitas vezes somos cobrado pelos superiores para agir com muita seriedade, no entanto nos sentimos vigiados,intimidado e em alguns momentos ignorados no resultado da seriedade do trabalho quando na verdade , estamos isolados no meio de uma rede de opressão Ou seja, para a sociedade existe o serviço, mas tudo não passa de manipulação .A conexão entre os que mandam é esmagadora e cruel. Vou seguindo na leitura. Gosto das obras de Kafka já li A metamorfose O processo,. todos com muita dificuldade pela complexidade,mas sinto feliz a cada leitura. .
Muitos comentam mas poucos entendem que é necessário mergulhar muito profundamente nas águas de uma mente que tenta desesperadamente trabalhar em pró de sua evolução espiritual Poucos percebem que tudo acontece dentro e não do lado de fora assim como em sua outra obra ( O Processo ) ....... Não se trata de "burocracia" de cidade pequena ....(como disseram alguns rsrs! absurdo para muitos compreender o que Kafka quis identificar como "castelo" vou chamar de um estado de espirito (de céu ) (na realidade não existe) ,ele tenta e seu formato desaparece ao se aproximar ... Ambientes que se parecem hospitaleiros ( nada tem a oferecer) de repente se tornam "hostis " e não levam a lugar algum Surgem distrações que o fazem se sentir mais culpado (como rolar em um chão sujo de cerveja e lixo com Frieda distraçoes passageiras (um vício talvez) que ele acredita precisar por ser a única coisa que não quer mais ficar sem enquanto seus "dois" ajudantes" que ele conhecia masque se perdeu no caminho durante o percurso na estrada e ele jurava possuir os instrumentos ( ferramentas ) necessários para viver ( na realidade, é um só ) Artur Jeremias (ele mesmo ) (sua consciência) no qual ele acusa de incomodá-lo e não de ajuda-lo ....Ele conhecia no passado mas não conhece mais e não tem nenhuma "ferramenta " esses dois consciente e subconsciente que ( o vigia ) inclusive durante a noite .... No final ele pergunta quando o inverno vai terminar mediante a promessa de começar a primavera....... mas antes de ouvir a resposta ( foi outra ilusão ) ele foi levado para ajudar com os "cavalos " e ele diz : mão entendo de "cavalos " ........
Resenha extraordinária, professor, como sói acontecer. Parabéns por sua cultura e capacidade cognitiva. O senhor "traduz" as grandes obras dos gênios da literatura universal para o nível dos meros diletantes, como é meu caso. Vivo, na prática, o drama kafkiano. Como sou multiplamente enfermo, vou de um médico para outro, sem jamais encontrar solução! E isso há muitos anos. "A vida é dor. O prazer é transitório". Grande abraço!
3 ปีที่แล้ว +2
Muito obrigado, Wandercy, e sinto muito. Espero que sua situação possa melhorar, amigo. Forte abraço!
Muito bom, Flávio! Parabéns pela clareza e profundidade. Vou ler O Castelo. Grata! Sucesso em seu trabalho!
2 ปีที่แล้ว
Olá, Lia! Tudo bem? Muito obrigado pelo reconhecimento! Eu vou ministrar um curso, pelo Zoom, sobre "Carta ao pai" e "A metamorfose", do mestre Kafka, com valor acessível e democrático. Acesso às aulas ao vivo, pelo Zoom, e às gravações das aulas. Aqui vai o link de inscrição, via plataforma Sympla, por meio do qual você também poderá ter acesso ao programa e ao cronograma completos do curso: cursosdovassoler.kpages.online/franzkafka - espero contar com você como aluna, um abraço!
Excelente vídeo, sempre com muito enriquecimento de informações e referências! Peço licença para duas sugestões: 1- Que tal um curso sobre Dostoievski e Kafka? e 2- Que tal resenhas sobre obras de Nelson Rodrigues? Na intenção de aprofundar na natureza humana, pois como diz o filósofo Luiz Felipe Pondé, Nelson Rodrigues foi o maior filósofo moralista brasileiro. Obrigado!
3 ปีที่แล้ว +1
Olá, Murilo! Tudo bem? Muito obrigado, amigo. Resposta 1: ainda vou ministrar um curso sobre Dostoiévski e Kafka neste ano. Resposta 2: ainda falarei sobre Nelson Rodrigues, de cuja obra gosto bastante. Um abraço!
Amo Kafka. Amo pelo falo de "não compreensão de sua obra" Já que vc está em Portugal. Poderia quem sabe, falar sobre Mário de Sá Carneiro e um poema que se chamado "Não"
Eu demorei muito pra me acostumar com essa leitura, provavelmente por não ter experiência suficiente com livros, com certeza foi a experiência literária mais diferente que já tive. Por ora, não gostaria de ler algo parecido (isso seria capaz de me causar um surto de ansiedade), talvez daqui a um ano eu leia O Castelo novamente e tenha uma experiência incrível, dessa vez eu não iria me preocupar com um final mirabolante, infelizmente, mesmo sabendo que a obra não teria um final, eu ainda esperava que o protagonista de alguma forma iria alcançar uma posição privilegiada naquela vida, coitado do K. 😭
Eu li muito pela existência do termo Kafkiano, mas não consegui terminar, nem mesmo lendo na marra. O inicio é interessante e intrigante com a sina do K em chegar ao castelo. Mas chegando na metade o enredo fica tão moroso, tão burocrático que deixou a leitura chata. Não sei se foi feito de proposito para casar com a burocracia que há no decorrer da obra. Por ser uma obra inacabada tambem responde isso.. Eu que não conhecia o estilo do autor, pode-se dizer que comecei com o pé esquerdo.
diria que sim, começou mesmo com o pé esquerdo e tb acho q é assim por ser inacabado mas q tem propósito essa escrita nesse vid o prof explica mt bem e me deixa apreciar muito mais esses dialogos extensos q na epoca li na marra tb ksksks é claustrofóbico! eu indico "o processo", uma versão muito menos 'forte' (digo assim) de "o castelo", e que da pra sacar melhor o estilo a leitura de "o castelo" faz com q vc realmente se sinta na cabeça de kafka 😅 tudo muito bagunçado, sempre na sombra de algo muito maior a vigiar, o absurdo!
DE REPENTE ACORDAR VELHO COM O CASTELO TODO ROLANDO PARA TRÁS, A IMORTALIDADE IMPOSSÍVEL DE SE ALCANÇAR, A DOR FÍSICA, AMOROSA, DA SOLIDÃO CERTA E SOMBRIA DA MORTE SEM SENTIDO DE FATO, TAL QUAL A VIDA, O ABSURDO
A experiência de ler O Castelo é estranho. Tu quer saber o que vai acontecer, mas todo lugar que o K se propõe a ir, não leva a ligar nenhum. Nem a própria rua que supostamente levaria ao Castelo, não leva ao Castelo. Pra quem quer comecar ler Kafka, não começe por aqui. O livro é muito denso, diálogos longuíssimos, que chega a te deixar tonto e personagens estranhos. Não é o melhor de Kafka, a meu ver, mas muito a pena. Depois vou reler
Gostei muito da explanação. Li várias vezes A Metamorfose e agora terminei a minha primeira leitura de O Castelo. Mesmo sendo habituado a leituras mais complexas, cito James Joyce, do qual sou fã; resolvi ver algum vídeo sobre O Castelo com o intuito de aprimorar conhecimento. O professor foi muito feliz e certeiro em sua explicação. Fiquei deveras satisfeito. A atualidade do Castelo está e permanecerá atual por gerações. Basta levá-la ao contexto político. Muitos funcionários, papéis, despachos que não chegam a lugar algum, documentos não lidos, falta de clareza nos trâmites, superioridade vazia, seres supostamente superiores e frágeis, submissão admirada da população subserviente, totalmente satisfeita com os cargos e funções que ocupam. A falta de direção para seguir, sendo, principalmente a capacidade de cada um aceitar a própria condição. Mesmo sendo injustiçado, às vezes. Em fim, o romance parte de lugar algum, para lugar nenhum. Eis a metáfora.
Não conhecia o canal, mas já estou seguindo-o. Vou ler agora Finnegans Wake, Finnicius Revém, James Joyce. Tradução de Donaldo Schüler. Gostaria de ler a edição bilíngue, mas está esgotada. Até breve.
A cada resenha sua eu percebo o quanto minhas leituras são superficiais séloko
Que bom que está gostando das resenhas, Lucas. Um abraço, amigo!
O fato de você ter noção da sua superficialidade (sendo ela real ou somente uma percepção equivocada) já te coloca num patamar elevado em relação a média das pessoas, que se acham mais do que realmente são.
Sempre esclarecedor!
Boa noite Professor Ricardo! Assistindo e ouvindo, especialmente as suas resenhas, sinto e percebo o quanto estou longe da possibilidade de interpretar intelectualmente, para então atingir uma visão para estas dimensões, que estes grandes autores como Kafka nos convidam a refletir, e usá-las também como orientação para um melhor ou mais claro entendimento para obras que navegam em universos semelhantes, me referindo claro ao cerne da obra O CASTELO. Muito mais do que a visão de excesso de informação, se hoje não tenho ou não me encontro em determinado nível intelectual, vale frisar apontando que, como ser humano em espécie evoluindo, ambígua, a falta de informação para uma "interpretação intelectual" resulta numa "interpretação emocional".
Coincidentemente hoje durante meu trajeto ao trabalho, embarcado no transporte coletivo, terminei de ler a obra O CASTELO. Já se faziam um pouco mais de duas semanas que a estava lendo. Então, nesta perspectiva emocional, a narração ( ou como você mesmo citou, não narração ) me informa, e me transmite a dimensão onde em tantos lugares, e com tantos de nós há o embate com a burocracia, com o limite. O agrimensor K. chega na aldeia munido com sua formação, com sua experiência, faz uma longa e difícil viagem em pleno inverno, não é bem recebido, não é bem visado, justamente por ser alguém me e está fora. Alguém que não sabe das leis que ali ordenam, acaba sem o direito de exercer sua profissão, sem saber o porquê foi contratado, sem saber o fim que levou o processo que carregava por escrito todo o encargo da sua atividade que ali seria exercida, e pobre K., não consegue nem ao menos descobrir o porque não há ou não haveria necessidade seu trabalho, e em vista de grande parte dos moradores da aldeia, não havia necessidade tem de sua presença. Acho interessante, embora que tenha me alongado neste comentário, que na maioria dos diálogos de K., com o dono da hospedaria, com o oficial Shwarzer, com o mensageiro Barnabás e sua família, com a mulher por quem se apaixona, Frieda, com Lassman, Gerstacker, com o garoto Hans, o professor, com o secretário Burgel, enfim, me parece, pode perceber, que os moradores da aldeia, já instalados, com famílias estruturadas, com seu pedaço de terra, vivendo ao redor do inalcançável/inatingível castelo, cada um a sua forma desabafa com K. justamente sobre esta questão de "limite", devido as suas condições, as quais provavelmente não teriam nenhuma evolução aos estados atuais que se encontram, há não ser por mera sorte.
Desculpe a demora neste comentário!
Muito obrigado por sua atenção publicando esta resenha a qual estava aguardando tanto, ainda com a leitura da obra em andamento, pois para mim é muito interessante ver o ponto de vista e as interpretações de pessoas com tanto conhecimento como o senhor, obrigado!
Moreira, eu é que agradeço o seu ótimo comentário. Certamente acrescenta muito para mim e para os/as seguidores/as deste canal. Apareça sempre. Um grande abraço!
@ Obrigado Professor!😃🤗☺️
Aqui encontrei a resenha mais próxima do que acontece no interior de kafka Amei Parabéns
Muito obrigado, Kyra, um abraço!
Foi bem esclarecedor, pois ao fazer a leitura do livro O castelo, sempre volto as páginas para entender a complexidade da trama, porém percebi as metáforas.E me senti envolvida nessa análise, muitas vezes somos cobrado pelos superiores para agir com muita seriedade, no entanto nos sentimos vigiados,intimidado e em alguns momentos ignorados no resultado da seriedade do trabalho quando na verdade , estamos isolados no meio de uma rede de opressão Ou seja, para a sociedade existe o serviço, mas tudo não passa de manipulação .A conexão
entre os que mandam é esmagadora e cruel.
Vou seguindo na leitura. Gosto das obras de Kafka já li A metamorfose O processo,. todos com muita dificuldade pela complexidade,mas sinto feliz a cada leitura.
.
Anelyse é Josinete Pereira de Lima outro celular, essa é minha filha
Ótimo comentário, muito obrigado!
Vc é show, Vassoler
Muitos comentam mas poucos entendem que é necessário mergulhar muito profundamente nas águas de uma mente que tenta desesperadamente trabalhar em pró de sua evolução espiritual
Poucos percebem que tudo acontece dentro e não do lado de fora
assim como em sua outra obra ( O Processo ) .......
Não se trata de "burocracia" de cidade pequena ....(como disseram alguns rsrs!
absurdo para muitos compreender o que Kafka quis identificar como "castelo"
vou chamar de um estado de espirito (de céu ) (na realidade não existe) ,ele tenta
e seu formato desaparece ao se aproximar ...
Ambientes que se parecem hospitaleiros ( nada tem a oferecer) de repente se tornam "hostis " e não levam a lugar algum
Surgem distrações que o fazem se sentir mais culpado (como rolar em um chão sujo de cerveja e lixo
com Frieda distraçoes passageiras (um vício talvez) que ele acredita precisar por ser a única coisa que não quer mais ficar sem enquanto seus "dois" ajudantes" que ele conhecia masque se perdeu no caminho durante o percurso na estrada e ele jurava possuir os instrumentos ( ferramentas ) necessários para viver ( na realidade, é um só ) Artur Jeremias (ele mesmo ) (sua consciência) no qual ele acusa de incomodá-lo e não de ajuda-lo ....Ele conhecia no passado mas não conhece mais e não tem nenhuma "ferramenta "
esses dois consciente e subconsciente que ( o vigia ) inclusive durante a noite .... No final ele pergunta quando o inverno vai terminar mediante a promessa de começar a primavera....... mas antes de ouvir a resposta ( foi outra ilusão ) ele foi levado para ajudar com os "cavalos " e ele diz : mão entendo de "cavalos " ........
Excelente comentário!
Resenha extraordinária, professor, como sói acontecer. Parabéns por sua cultura e capacidade cognitiva. O senhor "traduz" as grandes obras dos gênios da literatura universal para o nível dos meros diletantes, como é meu caso. Vivo, na prática, o drama kafkiano. Como sou multiplamente enfermo, vou de um médico para outro, sem jamais encontrar solução! E isso há muitos anos. "A vida é dor. O prazer é transitório". Grande abraço!
Muito obrigado, Wandercy, e sinto muito. Espero que sua situação possa melhorar, amigo. Forte abraço!
Muito bom, Flávio! Parabéns pela clareza e profundidade. Vou ler O Castelo. Grata! Sucesso em seu trabalho!
Olá, Lia! Tudo bem? Muito obrigado pelo reconhecimento! Eu vou ministrar um curso, pelo Zoom, sobre "Carta ao pai" e "A metamorfose", do mestre Kafka, com valor acessível e democrático. Acesso às aulas ao vivo, pelo Zoom, e às gravações das aulas. Aqui vai o link de inscrição, via plataforma Sympla, por meio do qual você também poderá ter acesso ao programa e ao cronograma completos do curso: cursosdovassoler.kpages.online/franzkafka - espero contar com você como aluna, um abraço!
Excelente resenha professor!
Valeu, abraço!
Bela explicação, nobre professor !
Muito obrigado, Lucas, um abraço, amigo!
Excelente vídeo, sempre com muito enriquecimento de informações e referências! Peço licença para duas sugestões: 1- Que tal um curso sobre Dostoievski e Kafka? e 2- Que tal resenhas sobre obras de Nelson Rodrigues? Na intenção de aprofundar na natureza humana, pois como diz o filósofo Luiz Felipe Pondé, Nelson Rodrigues foi o maior filósofo moralista brasileiro. Obrigado!
Olá, Murilo! Tudo bem? Muito obrigado, amigo. Resposta 1: ainda vou ministrar um curso sobre Dostoiévski e Kafka neste ano. Resposta 2: ainda falarei sobre Nelson Rodrigues, de cuja obra gosto bastante. Um abraço!
Que deleite essa resenha!!
Valeu, Beto, um abraço!
Maravilhoso
Muito obrigado, Marta, grande abraço, querida!
Amo Kafka. Amo pelo falo de "não compreensão de sua obra" Já que vc está em Portugal. Poderia quem sabe, falar sobre Mário de Sá Carneiro e um poema que se chamado "Não"
Sugestão anotada. Um abraço!
@ obrigado por responder.
Eu demorei muito pra me acostumar com essa leitura, provavelmente por não ter experiência suficiente com livros, com certeza foi a experiência literária mais diferente que já tive. Por ora, não gostaria de ler algo parecido (isso seria capaz de me causar um surto de ansiedade), talvez daqui a um ano eu leia O Castelo novamente e tenha uma experiência incrível, dessa vez eu não iria me preocupar com um final mirabolante, infelizmente, mesmo sabendo que a obra não teria um final, eu ainda esperava que o protagonista de alguma forma iria alcançar uma posição privilegiada naquela vida, coitado do K. 😭
Grande Franz Kafka!
Faça o exercicio, comparar "o castelo" com a serie "chernobyl". Abra a cabeça, faça a alusão.
Eu li muito pela existência do termo Kafkiano, mas não consegui terminar, nem mesmo lendo na marra.
O inicio é interessante e intrigante com a sina do K em chegar ao castelo. Mas chegando na metade o enredo fica tão moroso, tão burocrático que deixou a leitura chata. Não sei se foi feito de proposito para casar com a burocracia que há no decorrer da obra. Por ser uma obra inacabada tambem responde isso..
Eu que não conhecia o estilo do autor, pode-se dizer que comecei com o pé esquerdo.
diria que sim, começou mesmo com o pé esquerdo
e tb acho q é assim por ser inacabado mas q tem propósito essa escrita
nesse vid o prof explica mt bem e me deixa apreciar muito mais esses dialogos extensos q na epoca li na marra tb ksksks é claustrofóbico! eu indico "o processo", uma versão muito menos 'forte' (digo assim) de "o castelo", e que da pra sacar melhor o estilo
a leitura de "o castelo" faz com q vc realmente se sinta na cabeça de kafka 😅 tudo muito bagunçado, sempre na sombra de algo muito maior a vigiar, o absurdo!
DE REPENTE ACORDAR VELHO COM O CASTELO TODO ROLANDO PARA TRÁS, A IMORTALIDADE IMPOSSÍVEL DE SE ALCANÇAR, A DOR FÍSICA, AMOROSA, DA SOLIDÃO CERTA E SOMBRIA DA MORTE SEM SENTIDO DE FATO, TAL QUAL A VIDA, O ABSURDO
Grande Kafka!
A experiência de ler O Castelo é estranho. Tu quer saber o que vai acontecer, mas todo lugar que o K se propõe a ir, não leva a ligar nenhum. Nem a própria rua que supostamente levaria ao Castelo, não leva ao Castelo. Pra quem quer comecar ler Kafka, não começe por aqui. O livro é muito denso, diálogos longuíssimos, que chega a te deixar tonto e personagens estranhos. Não é o melhor de Kafka, a meu ver, mas muito a pena. Depois vou reler
Vou encomendar o Castelo! Abraço Ricardo, parabéns pelo seu belo trabalho.
Muito obrigado, Juliana - e boa leitura!