5 MITOS mais repetidos sobre as campanhas anti-quadrinhos

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  • เผยแพร่เมื่อ 27 ต.ค. 2024

ความคิดเห็น • 174

  •  3 ปีที่แล้ว +55

    Mais uma ótima aula, como sempre Alexandre. Um dos poucos, talvez o único canal, que ainda ensine alguma coisa sobre quadrinhos que esse macaco velho não sabia, eheh. Só que eu tenho um porém em relação ao seu comentário sobre a EC. Veja EU SOU LOUCO PELA EDITORA. Eu leio e releio essas histórias fazem anos. Então não importa o que um pesquisador diga num livro, pra mim o que vale é o que estão nas revistas (O OBJETO ESTUDADO). E devo dizer que os quadrinhos da EC eram sim MUITO POLÍTICOS. Mesmo os que não pareciam ser. O pessoal se atem aquela história sobre o astronauta negro (justamente porque não leram as revistas, e só conhecem o que é comumente citado), ou então Raça Superior (que é PÓS-CÓDIGO, aliás). Mas de modo geral, as histórias COMUNS de terror da EC tinham muita crítica a sociedade americana e ao "american way of life". Quase todas as edições (senão todas) tinham pelo menos uma história sobre alguém matando a esposa, o irmão, o marido, o pai, a mãe, a avó, o tio, etc, com objetivos financeiros. Essas histórias são como pequenos "microscópios" na vidinha da classe média norte-americana. Em várias histórias se vê policias corruptos, e às vezes até juízes e políticos corruptos.
    E como não falar que as histórias de guerra do Harvey Kurtzam NÃO ERAM POLÍTICAS? Eram histórias que ao contrário da DC, Atlas e Quality NÃO GLORIFICAVAM A GUERRA. Inclusive foram uma grande influência para a efemera Blazing Combat, da Warren, nos anos 60. Kurtzman sabia que historias de guerra pra ser emocionantes tinham que ser perigosas e aterrorizantes. E isso não era uma boa propaganda numa época em que os EUA cada vez mais precisava de adesão de jovens para suas intervenções mundo afora.
    E da mesma forma do assassinato de um familiar ser uma constante nas histórias de terror, provavelmente não existia uma edição das revistas de ficção científica da editora (eu adoro elas! alguns dos melhores roteiros estavam justamente nestas) que não tocava no assunto da DESTRUIÇÃO ATÔMICA e das consequencias da guerra fria: e não culpando os russos, mas TODO MUNDO, no velho ditado que "quando um não quer, dois não brigam". Pra quem tava fabricando muita bomba atomica e espalhando usinas nucleares pelo território americano, essa leitura com certeza não falava de "valores americanos".
    E por último as revistas talvez mais maduras eram a CRIME suspenstories e SHOCK suspestories - porque estas traziam histórias sobre crimes, sem entidades sobrenaturais; Na capa da primeira edição tem um linchamento porque um cara (que na historia se descobre que era cego) porque ele NÃO SAUDOU A BANDEIRA! A EC estava cutucando o MACHARTISMO na cara dura. Na capa da segunda edição, era retratada uma execução na cadeira elétrica. DE repente a pena de morte vira aqui não uma questão de "justiça" mas algo aterrorizante. E foi na Shock Suspenstories que também tem a capa de um linchamento com a KLU KLUX KLAN na capa.
    Como você disse muito bem, o grande erro da EC foi não apostar no público adulto. Mas lendo as sessões de cartas dessas revistas, há vários exemplos que os leitores eram sim jovens adultos. Inclusive mulheres. Ler a sessão de cartas desse gibi ajuda a desmistificar muita coisa desses gibis. É óbvio que Tales from the crypt, the vault of horror e the haunt of fear, os grandes campeões de vendas da editora, miravam as crianças, principalmente pré-adolescentes. Mas Crime e Shock por exemplo não tinham "apresentadores" engraçadinhos, nem as histórias de ficção científica e de guerra os tinham. Muitas histórias de ficção científica eram adaptações de RAY BRADBURY, aliás.
    Com certeza a MAIORIA das editoras não estava lá pra fazer arte, e o objetivo da EC também era o lucro, mas se havia um lugar, nos anos 50, que um artista queria estar era na EC. Eles estimulavam cada artista a desenvolver seu próprio estilo, deixavam eles assinar, e o próprio Bil Gaines estava envolvido na criaçaõ das histórias. O Al Feldstein conta que o Bill era insone, e por isso lia muito. E quando chega outro dia na redação, chamava ele pra um "brainstorming" e dava muitas sugestões para histórias, baseadas em contos e histórias que ele lia, até de notícias de jornal (aliás, método muito usado por Alfred Hitckcock que gostava muito de ler notícias policiais para buscar inspiração para seus filmes).
    Por isso essas histórias tem si algum valor estético, apesar do sensacionalismo presente na "trindade" que apelava mesmo pra um terror mais "juvenil" (e que por isso mesmo era mais macabro), mas a EC não se resumia a isso. Tanto que sua grande marca foi a humorística MAD, que acertou em cheio no público adolescente na época. Inclusive quando a EC a transformou numa "magazine" para escapar do comics code, isso ajudou a consolidar sua popularidade, porque agora o adolescente não teria mais vergonha de ler a MAD , que era uma revista (magazine) e não um gibizinho (comic book). E pouca gente sabe, mas a EC chegou a TENTAR o mesmo com suas revistas de outro gêneros. Saíram uma ou duas edições de revistas magazines de suspense, crime e terror. Mas nenhuma delas vendeu. Talvez faltou divulgação, talvez o público adulto não fosse tão grande assim, e não queria ser associado mesmo com uma magazine que tivesse só ilustrações. E as crianças em si não eram atraídas por essas revistas em preto e branco que eram bem mais sobrias e sem o sensacinalismo típico da tales from the crypt.

    • @QuadrinhosNaSarjeta
      @QuadrinhosNaSarjeta  3 ปีที่แล้ว +25

      De fato, havia uma valorização do artista de outro patamar na EC. E por ser uma editora menor, com menos amarras, os artistas podiam contrabandear mais ideias políticas. Mas não acho que isso produziu uma, digamos, "editora politicamente engajada". Estava mais para tiroteio de conceitos. E o fato de o incômodo original com suas HQs ter partido inclusive de setores progressistas indica que não era o conteúdo político o principal foco da atenção. Existe muita romantização da EC, sobretudo pelo underground nas décadas seguintes. Também gosto do material, coleciono. Mas exige nessas horas um certo distanciamento.
      Sobre essas aventuras posteriores da EC, havia também o provável boicote de distribuidores e vendedores que podem ter sepultado a iniciativa.

  • @thedouglasabc
    @thedouglasabc 3 ปีที่แล้ว +36

    Eu acredito que o advento e popularização da TV nos anos 50 foi tão impactante, pois além das HQs, ela deve ter afetado o rádio, jornais impressos e até o cinema.

  • @ministeriodosquadrinhos
    @ministeriodosquadrinhos 3 ปีที่แล้ว +48

    Muito bacana o vídeo!

    • @marcojund
      @marcojund 3 ปีที่แล้ว +8

      Grande dupla, QnS e MDQ! Dois dos comentaristas de Quadrinhos mais inteligentes e instigantes que eu pude conhecer (seguindo com honra pelos caminhos abertos pelo UHQ...). Grande abraço à todos!

  • @takezosan
    @takezosan 3 ปีที่แล้ว +9

    Man, você e vida o inteligente no meios dos quadrinhos, espero que seu canal alcance quem precisa dessas informações, infelizmente ainda temos um debate muito pobre no meio dos quadrinhos e você traz luz a esse debate, parabéns!

  • @marcozinhodeoliveira7476
    @marcozinhodeoliveira7476 3 ปีที่แล้ว +45

    Nunca foi provado que histórias em quadrinhos violentas causam violência! "A maioria dos delinquentes juvenis lê histórias em quadrinhos!" "A maioria dos delinquentes juvenis também bebe leite, devemos tornar o leite ilegal?" Wertham usou muitas informações falsas e coisas de valor chocante para assustar o público, e inúmeras empresas de quadrinhos fecharam as portas e milhares de pessoas perderam seus empregos!

    • @finadoorkut
      @finadoorkut 2 ปีที่แล้ว +5

      provavelmente se for numa cadeia publica presidio, ou qualquer lugar que tenha preso, se perguntar nenhum nunca leu nada mesmo antigamente...

  • @gildeonoliveiradovale8546
    @gildeonoliveiradovale8546 3 ปีที่แล้ว +17

    No video do Pipoca e Nanquim eles destacam isso de não demonizar Werthan. Boa associação a sua quanto à perspectiva platônica sobre a arte. O que também me parece pertinente observar era que havia na indústria americana de quadrinhos da época um quadro geral de pessoas com formação pífia. Bernie Krigstein foi podado pela visão reduzida (inclusive na EC) dos editores. Bernie Krigstein tinha uma formação que parecia não caber nas perspectivas de quem dirigia a indústria de HQ da época. Teve suas pretensões limitadas por isso, talvez mais do que pelo Code.

  • @marcadiabo1
    @marcadiabo1 3 ปีที่แล้ว +22

    Uma demonstração de que as ideias de Werthan repercutiram positivamente entre a esquerda é que Sedução dos Inocentes faz parte da bibliografia recomendada por Super-Homem e seus amigos do peito, do Ariel Dorfman, espécie de continuação prática do Para ler Pato Donald Trump

    • @culturia3555
      @culturia3555 3 ปีที่แล้ว

      Nossa, esse livro é CHAAAAAAAAAAAAAAAAAAATO demais. hahahaha Queria muito ler ele inteiro, mas ele não vai pra lugar nenhum. Eu parei depois de perceber que na página 60 ele tava falando a mesma coisa, sem desenvolver de forma nenhuma a idéia que ele queria trazer. Uma pena, porque o tema é muito interessante.

  • @sinclairabstrato
    @sinclairabstrato 3 ปีที่แล้ว +11

    Não perco um vídeo do seu canal. O melhor quando se trata de quadrinhos. Parabéns

  • @glauberlibarino4342
    @glauberlibarino4342 3 ปีที่แล้ว +11

    Faça um "5 motivos para ler Watchmen" alá Monstro do Pântano. Tem muita coisa naquela obra!!

  • @LuizRGF
    @LuizRGF 3 ปีที่แล้ว +13

    Excelente vídeo. O melhor que assisti sobre o tema. Só merece um aparte a questão do racismo x conservadorismo. Não são coisas que necessariamente andam juntas. Enquanto muitos conservadores se revelam genuinamente pessoas preocupadas com a sociedade e a cultura, um punhado de revolucionários e iconoclastas bem intencionados, ao longo da história se revelaram misóginos, racistas, xenófobos, homofóbicos e etc. Nas suas próprias palavras, as pessoas são complexas.

    • @Alan-gk2eq
      @Alan-gk2eq 3 ปีที่แล้ว +1

      H.G. Well por exemplo, era socialista e um eugenista, na verdade no começo do século XX muitos dos eugenista eram socialistas.

    • @valeriocatellan
      @valeriocatellan 2 ปีที่แล้ว

      A esquerda é extremamente racista. Tão racista que usa o movimento negro como massa de manobra

  • @eduardofaria3644
    @eduardofaria3644 3 ปีที่แล้ว +4

    Sei q o vídeo não é sobre isso, mas ontem terminei Nonnonba e de coração, obrigado por me apresentar esse autor maravilhoso! Vou comprar tudo oq eu encontrar! Cheguei no canal faz pouco tempo e tenho curtido muito.

  • @eduardofigueiredo2491
    @eduardofigueiredo2491 3 ปีที่แล้ว +1

    Parabéns por mais um excelente vídeo. Você prova que ainda há espaço para trazer um conteúdo diferenciado mesmo no ambiente aparentemente saturado de vídeo sobre quadrinhos no TH-cam.

  • @cezaralexandremachado6146
    @cezaralexandremachado6146 3 ปีที่แล้ว +1

    Muito esclarecedor.... tudo que tinha lido, visto ou ouvido não estava tão bem contextualizado. Obrigado !!!!

  • @MREduardu69
    @MREduardu69 ปีที่แล้ว +3

    Muito foda ver como a forma que o Linck se comunica mudou drasticamente em 2 anos

    • @b3stafer4
      @b3stafer4 10 หลายเดือนก่อน +1

      ele era tão mais educadinho antigamente, pré tretas...

  • @joaordolima
    @joaordolima 3 ปีที่แล้ว +2

    Esse é o tipo de conteúdo que eu gosto e que falta tanto no TH-cam: o conteúdo baseado em pesquisa e análise crítica. Adorei o vídeo e me tornei inscrito nesse momento por causa dele.
    Eu tento fazer o mesmo no meu canal, pesquisar muito o tema pra não falar de orelhada e passar desinformação ou achismo.
    Excelente vídeo.

  • @edmarneves2527
    @edmarneves2527 3 ปีที่แล้ว +2

    Eu meio que fui enganado esse tempo todo hahahaha... (mas desconfiava desse maniqueismo todo em torno da figura do Wertham e manjava da participação das grandes editoras na jogada). Valeu por esse vídeo e pelas dicas de leitura!

  • @stephanobarbosa5805
    @stephanobarbosa5805 3 ปีที่แล้ว +5

    Já no Japão a TV ajudou impulsionar os animes... ... houve conciliação manganime + TV

    •  3 ปีที่แล้ว +2

      Mas lá no Japão também tentaram censurar os quadrinhos. Eles diziam que quadrinhos tinham que ser do jeito do Osamu Tezuka. Ai o Tezuka não concordava com a ideia de censuras deles e lançou Ayako, uma história adulta e contrária a todo conservadorismo do governo.

    • @stephanobarbosa5805
      @stephanobarbosa5805 3 ปีที่แล้ว +1

      @ ah sim

  • @lucasartepublicidade
    @lucasartepublicidade 2 หลายเดือนก่อน

    Interessante como você era mais tranquilo e sério nos vídeos antigos. Parece que estava dando aulas. Eu gosto dos conteúdos tanto dos vídeos antigos quanto dos novos. Os mais atuais são engraçados. Parabéns pelo Canal.

  • @luizpiorotti960
    @luizpiorotti960 2 ปีที่แล้ว

    Muito bom! Eu cheguei a ler o artigo da Carol Tiley... o trabalho que ela fez merecia mais divulgação nas rodas de conversa sobre o Hertham...

  • @stephanobarbosa5805
    @stephanobarbosa5805 3 ปีที่แล้ว +4

    5:55 Os católicos se esquecem que a imprensa católica foi 1 dos pilares da HQ europeia.
    O jornal católico belga "Le 20e Siècle" foi o berço de Tintin.

  • @SidneyGusman
    @SidneyGusman 3 ปีที่แล้ว +7

    Gostei bastante do vídeo. Parabéns.

  • @wesleyprado2432
    @wesleyprado2432 3 ปีที่แล้ว +2

    Muito obrigado pelo conteúdo. Nada melhor do que ter mais e mais fontes de pesquisa.

  • @fabianotavaressturmer7641
    @fabianotavaressturmer7641 3 ปีที่แล้ว +1

    Parabéns!!! Primeira vez que vejo um vídeo falando a verdade sobre o código de ética. A muitos anos já penso os mesmos sobre o código de ética.

  • @alexandrebomfim6557
    @alexandrebomfim6557 3 ปีที่แล้ว +2

    Muito bom esse vídeo, assisti o vídeo do PN, e o seu agregou mais sobre o assunto.

  • @antoniocesar7591
    @antoniocesar7591 3 ปีที่แล้ว +19

    Suspeitei desde o princípio que essa história era bem da mal contada, mas duvido muito que a galerinha que dá aula de história dos quadrinhos vai mudar a narrativa...

    •  3 ปีที่แล้ว +2

      Existe muito problema de ego. Uma turma aí que fez vídeos sobre a história da Image por exemplo disse algumas informações erradas. Simplesmente apontei os dados corretos e desmistifiquei algumas coisas do vídeo. Resultado, estou "bloqueado" pros outros leitores do canal não poderem ler meus comentários...

    • @tariqbs4680
      @tariqbs4680 3 ปีที่แล้ว

      @ Caraio, qual era o vídeo e quais eram seus apontamentos?

    •  3 ปีที่แล้ว +1

      @@tariqbs4680 Pn sobre a história da Image. Assim, no geral, o vídeo deles tá certo. Mas tem umas pequenas informações equivocadas, nada que descredencie a matéria deles. Só fiquei cismado de os caras ocultarem meus comentários, só porque disse que algo que eles falaram no canal não correspondia a verdade.

    • @lucas-prado
      @lucas-prado 2 ปีที่แล้ว

      @ Mas como você sabe que seus comentários estão ocultados?

    •  2 ปีที่แล้ว

      @@lucas-prado Amigos que frequentam o mesmo canal me disseram, e eu conferi com o perfil de um amigo.

  • @paffomiloff
    @paffomiloff 2 ปีที่แล้ว

    Cada vídeo, meus horizontes se expandem

  • @QuadrinhosAfricanos
    @QuadrinhosAfricanos 3 ปีที่แล้ว +3

    Bom vídeo. Wertham quase sempre é tratado isolado do contexto daquela época também. Isso sempre me incomodou até na pesquisa sobre quadrinhos.

  • @laionV
    @laionV 3 ปีที่แล้ว

    Parabéns pelo trabalho de pesquisa e produção desse vídeo, está incrível .

  • @ladytrelena
    @ladytrelena 3 ปีที่แล้ว +2

    Gostei muitíssimo do vídeo, Alexandre. Acho que nunca vi alguém falando do Wertham de uma forma mais multifacetada, como você fez aqui.
    Uma pergunta: você tem alguma opinião do porquê deste livro nunca ter sido publicado aqui no Brasil?
    Ainda que certas partes pudessem soar datadas, seria fascinante conhecer o pensamento original do autor. Me incomoda, nas vezes em que certas pessoas se metem a tratar sobre ele e sobre seu trabalho, ter a impressão de que tudo é meio que terceirizado, dito em cima do que outros disseram à respeito.

    • @QuadrinhosNaSarjeta
      @QuadrinhosNaSarjeta  3 ปีที่แล้ว +1

      Não sei dizer porque nunca foi publicado. Mas alguns textos do Wertham saíram traduzidos aqui.

  • @gibiografia
    @gibiografia 3 ปีที่แล้ว

    Olá Alexandre, gosto muito dos seus vídeos, estão servindo de inspiração para que eu melhore os meus próprios vídeos. Um colega meu da pós-graduação em 2016, fez uma pesquisa sobre uma queima de quadrinhos feita pela igreja católica aqui em Ribeirão Preto na década 40. O mais irônico disso tudo é que depois disso, a própria igreja católica publicou um quadrinho para exaltar a moral e os bons costumes. Grande abraço!

  • @thiagobatistadealmeida6131
    @thiagobatistadealmeida6131 2 ปีที่แล้ว

    O problema que os EUA perdeu seu mercado de HQ, e respingou no restante do ocidente e inclusive aqui. E agora com a internet, não dá mais para reviver o mercado da forma tradicional (infelizmente a maioria de artistas e editoras ainda apostam em vendas de exemplares impressos).

  • @luizmagno71
    @luizmagno71 3 ปีที่แล้ว +1

    A cada video que assisto desse canal me sinto mais culto.

  • @itauanguedes
    @itauanguedes 3 ปีที่แล้ว

    Excelente vídeo faz todo sentido sua analise. Na minha graduação pesquisei sobre quadrinhos e cometi o mesmo erro que vc está citando infelizmente era o tipo de bibliografia na época.😪😪😪

  • @nelsoneduardonelsonelo2114
    @nelsoneduardonelsonelo2114 3 ปีที่แล้ว

    Ótimo vídeo, Alexandre, tão bom e informativo que nem senti que se passaram mais de 20 min.
    Aliás, o melhor vídeo até agora a que assisti a respeito desse tema.
    Continue nessa pegada. Abraço.

  • @stephanobarbosa5805
    @stephanobarbosa5805 3 ปีที่แล้ว +1

    5:15.... e hoje os EUA foram "invadidos" pelo mangá.... quem diria

  • @stephanobarbosa5805
    @stephanobarbosa5805 3 ปีที่แล้ว +4

    5:56 os comunistas tinham influência no governo francês por causa do imenso papel na resistência contra os nazistas. Curiosamente o PCF não é bem visto pelos comunistas históricos.

  • @lucashoepers198
    @lucashoepers198 หลายเดือนก่อน +1

    Nss senhora o Linck magrinho e travadão q doideira

  • @kaiofury
    @kaiofury 2 ปีที่แล้ว

    Teve casos que escapava da censura dos quadrinhos como a revista mad e a editora Golden key (ñ tinha aquela merd@ de selo do código de ética).

  • @medmustafa
    @medmustafa 2 ปีที่แล้ว

    Antes eu comprava essa ideia da censura malvadona, mudei de ideia ao ler essa Graffic que vc citou no início. Afinal, não acho certo crianças serem expostas a temas pesados como eram.

  • @canaldokalil
    @canaldokalil 3 ปีที่แล้ว

    Conheci o canal recentemente e estou curtindo bastante! Ótimo vídeo.

  • @lucascaligari206
    @lucascaligari206 3 ปีที่แล้ว +1

    Estava demorando para o detentor da razão e sabedoria vir falar sobre o assunto, Obrigado professor por iluminar nossos conhecimentos com a verdade 😔🙏

  • @marcosxavier6985
    @marcosxavier6985 2 ปีที่แล้ว +1

    Atualmente há muito quadrinho envolvendo asssassinatoo, essquartejamentoo, sexo, abusos, horror gore, etc consumido por menores. Muitos mangás contém isso tudo.
    Junji Ito possui um público jovem aqui no Brasil.
    Seria sensato aplicar um atualmente um selo de censura?

    • @lucas-prado
      @lucas-prado 2 ปีที่แล้ว

      Para mim, sim. Se será efetivo é outra coisa pois a pirataria está aí. Mas se existe em outras mídias pq HQs seriam diferentes?

    • @marcosxavier6985
      @marcosxavier6985 2 ปีที่แล้ว

      @@lucas-prado Ao meu ver não é efetivo. Não precisa nem ser pirata, pois jovens compra qualquer coisa na internet. Crianças e adolenscente possuem livre acesso a qual quer conteúdo xxx na internet. Redes sociais como Facebook, por regra, há limite de idade para acessar, e no entanto possui um público infantil enorme. Não há como conter. A cultura musical envolvendo temas impróprios e erotismoo explícito como certos funks possuem um público infantil de peso. E por aí vai.

    • @generic0
      @generic0 2 ปีที่แล้ว +1

      O erotismo já virou cultura popular , não tem mais como fugir de ser exposto ao mesmo

    • @Pedro-Pietro
      @Pedro-Pietro 2 ปีที่แล้ว

      @@generic0 resumiu tudo

  • @MauricioSantos-xw9pz
    @MauricioSantos-xw9pz 3 ปีที่แล้ว

    Muito legal entender um pouco da história das HQs.

  • @DionyBiguz
    @DionyBiguz ปีที่แล้ว +1

    Foi esse movimento que o criador da Mulher-Maravilha comprou briga?

  • @quadrinsdobatera
    @quadrinsdobatera 3 ปีที่แล้ว

    Mais um vídeo informativo e massa demais, Alexandre. Muito bom poder ter um maior entendimento sobre a histórias dos quadrinhos através da ótica de um cara que sabe bastante. Parabéns, bixo, e aquele abraço.
    P.s. Pô, usando os marcadores mesmo, ein? Fico feliz. Vaaleeus 🥁

  • @danielrodrigues1396
    @danielrodrigues1396 3 ปีที่แล้ว +1

    Cara seu canal e muito bom.sempre aprofundando no assunto.parabens.

  • @Hugovl
    @Hugovl 3 ปีที่แล้ว

    Muito bom o video. Um exemplo interessante que dismistifica o Comic Code é o Conan, pois a revista Savage Sword era publicada sem a chancela do código já a The Barbarian tinha o código. Ou seja tinha as duas opções. Vejo o código como um orientador, como hoje temos a classificação indicativa. Tenho um filho de 12 anos, utilizo muito estas classificações para deixá-lo assistir videos na Netflix por exemplo.

    • @QuadrinhosNaSarjeta
      @QuadrinhosNaSarjeta  3 ปีที่แล้ว +2

      Só um detalhe Hugo. O código sofreu várias revisões ao longo do tempo e as majors sempre o distorceram. Então Conan não é o melhor exemplo. Abraço!

    • @Hugovl
      @Hugovl 3 ปีที่แล้ว

      @@QuadrinhosNaSarjeta entendi o código não era tão objetivo como pretende ser a classificação indicativa que temos hoje nos filmes, mas que sabemos sofre muita pressão dos estudios para reduzir a classificação.

    •  3 ปีที่แล้ว +2

      Como disse o Alexandre, o Codigo passou por revisões, inclusive acompanhando a moral dos tempos. Por exemplo, nos anos 50 homossexualismo era um tabu. Nos anos 90 havia personagens gays na Marvel em revistas que saiam COM O CÓDIGO.
      Uma das primeiras alterações drásticas no código aconteceu no final de 1969 que permitiu a VOLTA das revistas de terror por exemplo. E inclusive foi essa mudança que permitiu até a adaptação do Conan, porque mesmo a The Barbarian, que era suavizada, não seria permitida com o código dos anos 50 e 60 por exemplo.
      Mas o caso da savage sword of conan, é outro: se trata da questão que revistas "magazines" eram vendidas em prateleiras com material "adulto" (tipo revistas de notícia, esportes, etc) e não nas prateleiras para crianças (os comic books). Essa sacada já tinha sido feita pela própria EC nos anos 50 que relançou a MAD nesse formato. Nos anos 60 apareceu uma editora chamada WARREN PUBLISHING que promoveu um renascimento do terror nos gibis os lançando no formato magazine (as revistas Creepy e Eerry, que geraram a brasileira "Kripta"). A Marvel, nos anos 70, foi atrás dessa tendencia, lançando varias magazines (savage tales, dracula lives, bizarre adventures, doc savage, hands of kung fu, etc). Só que a única que realmente deu certo foi justamente a Savage Sword of Conan.

  • @marcosafonso65
    @marcosafonso65 2 ปีที่แล้ว

    Nunca consumi quadrinhos. Nunca gostei. Detesto filmes de herói. Mas você fala tão bem que eu acabo vendo os seus vídeos. Parabéns!!!

  • @vanelaozao
    @vanelaozao ปีที่แล้ว +1

    Aula de história, que show 🤘🏼

  • @egcardin
    @egcardin 2 ปีที่แล้ว

    "um grande acordo nacional, com supremo e com tudo"

  • @nicolearaujo330
    @nicolearaujo330 2 ปีที่แล้ว

    Acredito que o teu seja o melhor canal de quadrinhos.

  • @arturmazzoleni1744
    @arturmazzoleni1744 11 หลายเดือนก่อน

    Esse vídeo só me impactou em 2023, não conhecia esse Zeldo mais contido

  • @ruijunior4977
    @ruijunior4977 3 ปีที่แล้ว +1

    Opa! Você conhece a nova publicação da Comix Zone, "O retorno do messias"? Sabe se vale a pena, se é material bom? Abraço!

  • @temistoclesmarquesdeoliveirane
    @temistoclesmarquesdeoliveirane 2 ปีที่แล้ว

    Puts grilus, bicho vc é o cara, aprendo muito contigo, parabéns

  • @adrianoarnold3090
    @adrianoarnold3090 3 ปีที่แล้ว

    Muito bom, existe muito mito por trás disso.
    Parabéns ao canal, sempre um ótima Análise.

  • @cyberp1ss
    @cyberp1ss ปีที่แล้ว +1

    Que saudade que faz um Linck lúcido e assertivo, só dois anos atrás e a postura do canal mudou totalmente, esse vídeo é ótimo, os pontos levantados são excelentes e elucidativos!

  • @amotaba
    @amotaba ปีที่แล้ว +1

    Ótimo vídeo, esclarecedor

  • @ALESSANDROJEFF
    @ALESSANDROJEFF 10 หลายเดือนก่อน

    Excelente VÍDEO!
    Tava "magrinho" kkkkk!!!

  • @HoneyDonuts007
    @HoneyDonuts007 3 ปีที่แล้ว +3

    A única coisa que fiquei em dúvida era, foi se falado muito que o Wertham fala sobre a homossexualidade entre Batman e Robin que influenciaria as crianças e/ou da Mulher Maravilha, isso seria o caso de uma visão conservadora da arte ou foi devido essa aglutinação da opinião do Wertham com a direita reacionária (não sei se ficou claro), mas curto e grosso seria ele falou isso msm ou botaram na boca dele isso?
    Muito obrigado pela aula professor!!

    • @QuadrinhosNaSarjeta
      @QuadrinhosNaSarjeta  3 ปีที่แล้ว +3

      Falou sim. Mas isso não é o problema. Qualquer um que ler os gibis do Batman e Robin da época vai ver que tem por vezes uma pegada muito confusa entre dois amigos que fazem tudo juntos (inclusive tomar banho) e um adulto e um menino de 12 anos que são extremamente íntimos. Já a Mulher-Maravilha é uma mítica amazona da ilha de Lesbos. Ou seja, era uma leitura bastante razoável. O lance foi o tom alarmista (e consequentemente homofóbico). A confusão entre interpretação e substância (entre "dá para ler assim" e "é essencialmente assim").

    • @HoneyDonuts007
      @HoneyDonuts007 3 ปีที่แล้ว +1

      @@QuadrinhosNaSarjeta Muito obrigado por esclarecer, muitas dessas "curiosidades"/fatos ficam apenas no disse me disse e não aprofundam a substância, criando assim, igual falado no vídeo um vilão; por fim reitero excelente vídeo!

  • @kaiofury
    @kaiofury 2 ปีที่แล้ว

    20:30 é irônico que o Platão tentou queimar as obras do Demócrito sobre os átomos por ser contra às suas ideias.

  • @marcozinhodeoliveira7476
    @marcozinhodeoliveira7476 3 ปีที่แล้ว

    Frederic Wertham examinou Albert Fish, um dos mais notórios assassinos em série da história. Enquanto outros psiquiatras ofereciam análises detalhadas de Fish, Wertham apenas declarou “Ele é louco”. Documento de avaliação brilhante.

  • @lauraisabook
    @lauraisabook 2 ปีที่แล้ว

    rindo muito do esquemão com o supremo com tudo kkkkkkkkkkkkkk

  • @marceloalves2659
    @marceloalves2659 3 ปีที่แล้ว

    Sensacional como sempre! Parabéns Alexandre!

  • @Naddarim
    @Naddarim 3 ปีที่แล้ว

    Como de hábito, o vídeo está muito bom. Parabéns pelo trabalho, Alexandre. Eu gostei particularmente desse esclarecimento sobre as supostas relações que haveria entre o Wertham e o Adorno. E aproveito a deixa para lhe fazer uma pergunta, que, aliás, eu já queria fazer há algum tempo: quão pertinente você considera o conceito do Adorno e do Horkheimer de indústria cultural? Você conhece bibliografia sobre quadrinhos que leve em consideração a existência do conceito e que, mesmo assim, proponha uma abordagem teórica que não os condene à reles condição de mercadoria e entretenimento? Eu entendo que o alcance do conceito é problemático, e isso por uma série de razões, seja pelas diferenças entre a nossa época e a época em que o conceito foi pensado, seja pelas pressuposições que ele aparenta trazer consigo (como o seria uma certa oposição estanque entre alta e baixa cultura, ou ainda uma condenação inapelável daquilo que é produzido pela indústria cultural). Mas, ao mesmo tempo, ele não deixa de reclamar uma legitimidade cada vez maior, uma vez que nunca houve nada que mereça tanto o nome de Indústria Cultural como esse gigantesco complexo do entretenimento que se estende dos estúdios de cinema e das plataformas de streaming até esse novo grau de imersão proporcionado pelos videogames. E, apesar de suas limitações na apreciação do cinema (que era muito provavelmente a arte de massa que mais lhe causava espécie), o Adorno é um pensador muito interessante para abordar certos enclaves de política e arte. Ontem mesmo eu estava comentando com um amigo sobre como certas teorizações do Adorno refletem-se em algumas das preocupações do Alan Moore a respeito daquilo que hoje se tornou a cultura dos super-heróis (tópico, aliás, a que você dedicou um vídeo muito bom): se a gente se lembra que, no texto "Teoria freudiana e o padrão da propaganda fascista", o Adorno declarava que a eficácia da propaganda fascista consiste em que ela "toma as pessoas pelo que são: genuínas crianças estandartizadas na cultura de massa de quem roubou-se uma grande extensão de sua autonomia e espontaneidade", fica mais fácil de compreender a razão de o Moore ser tão crítico do que ele entende ser uma infantilização fomentada pela cultura dos super-heróis que acaba tendo graves repercussões políticas.

    • @QuadrinhosNaSarjeta
      @QuadrinhosNaSarjeta  3 ปีที่แล้ว +1

      Pergunta muito boa a sua, mas não é rápida. É uma visão capenga e elitista pensar os quadrinhos tão somente como indústria cultural e apenas eles. Como se a "alta cultura" não participasse de um mercado e de uma indústria. A bibliografia contemporânea de quadrinhos não tem mais esse olhar estreito.

    • @Naddarim
      @Naddarim 3 ปีที่แล้ว

      ​@@QuadrinhosNaSarjeta, ah, sim, eu concordo inteiramente que essa visão totalizadora é insustentável, ainda mais se ela enxerga de modo absolutamente exclusivo os quadrinhos como indústria cultural. Mas aí está um ponto interessante: eu acredito que o conceito de indústria cultural mais incorre na problemática distinção entre alta e baixa cultura do que a pressupõe. Uma passagem da Dialética do Esclarecimento fornece uma pista interessante sobre isso: em dado momento, diz-se que Beethoven, depois de negociar com bastante proveito os seus últimos quartetos de cordas, lança através da sala um romance de Walter Scott, gritando "esse homem escreve por dinheiro!". O problema não é tanto a evidência de que as obras de arte dependem de condições materiais para serem criadas, mas de que elas sejam totalmente condicionadas por certos processos da realidade material. Como se pretendiam materialistas, Adorno e Horkheimer não acreditavam ser possível considerar a criação das obras de arte num estado de completa abstração relativamente aos processos materiais de produção e reprodução da vida em meios aos quais a dita criação ocorre. Por outro lado, eles têm essa convicção, bastante tributária do esclarecimento alemão, de que as obras de arte desfrutam de uma certa autonomia e, como tais, não se deixam integrar completamente à vida tal como ela se apresenta em nosso dia-a-dia. Desse ponto de vista, justamente, um dos problemas que eles veem na indústria cultural é a sua capacidade quase que ilimitada de reintegração e absorção de toda a nossa sensibilidade, a incluir mesmo o que poderia ser chamado de alta cultura: para ficar num exemplo cotidiano, uma elaborada peça musical de Beethoven pode se transformar no anúncio da companhia de gás, e, desse modo, ser rebaixada a uma situação tão simplória que ela deixa de ser apreciada em quaisquer dos muitos aspectos que evocam a sua complexidade estética, quase como se Beethoven nada mais fosse que o prelúdio para a chegada do gás que finalmente tornará possível o preparo do alimento. Esse, eu acredito, é um problema real, porque a produção industrial de bens culturais possui de fato esse efeito, de deliberada redução da complexidade estética a que se faz acompanhar uma certa estereotipia nos esquemas a partir dos quais esses mesmos bens são produzidos. A fraqueza do conceito, no entanto, parece-me, é a de pressupor que a indústria cultural é facilmente identificável em suas várias modalidades, ou, por outra, que o seu horizonte esteja desde sempre dado. No "prólogo no teatro" da primeira parte de seu Fausto, Goethe já colocava em disputa o diretor de teatro, que se interessa apenas pela rentabilidade da peça, e o escritor, que se esmera em criar uma obra-prima - o que é um bom indício de que a indústria cultural tem seus antecedentes históricos, e que seu imperativo de lucratividade sempre teve de ser subvertido de alguma forma pelos artistas. A delimitação que os autores propuseram para a indústria cultural, acredito, era muito baseada no conhecimento estético dos dois, especialmente do Adorno, que era discípulo do Schoenberg e, assim, estava diretamente envolvido com uma produção muito radical em seu experimentalismo: nesse sentido é que digo que ela mais incorre na distinção entre alta e baixa cultura do que a pressupõe, porque, fazendo valer certos preconceitos dos autores, ela impõe limitações à teorização que os seus autores não pretendiam como uma de suas consequências. Quanto a esse aspecto, eu acho que o Benjamin foi mais visionário que o Adorno, não tanto pelo entusiasmo com que ele acolhe o cinema, mas por perceber que ali, nessa arte de massas nascente, havia uma nova fronteira da sensibilidade a ser desbravada. Suspeito que o mesmo pode ser dito dos quadrinhos.

    • @QuadrinhosNaSarjeta
      @QuadrinhosNaSarjeta  3 ปีที่แล้ว +1

      @@Naddarim essa distinção estética entre Adorno e Benjamin é a tese do Peter Burger em Teoria da Vanguarda. Acho que é por aí mesmo. Se formos ler a Teoria Estética do Adorno, a defesa dele pela autonomia da arte é em função da resistência aos dispositivos da indústria cultural e redução da arte à empiria. Então sim, Beethoven como toque de celular é o fim da autonomia. Assim como para Adorno era um absurdo os jovens de 68 protestarem com canções da música pop. Mas repito o que falei ali de maneira simplificada: é tosco delimitar os quadrinhos ao reino da indústria cultural. Simplesmente por que a autonomia da arte como quer Adorno não é um construto metafísico, mas um devir da arte que escapa a uma finalidade material. Ora, por que os quadrinhos não teriam essa potência? E a única resposta é má vontade na leitura e preconceito. Em resumo, mesmo em um esquema adorniano, não faz sentido falar de HQ somente pelo viés da indústria cultural.

  • @alexandrebain97
    @alexandrebain97 3 ปีที่แล้ว +2

    Ufa! Finalmente alguém esclareceu o tema! Ótimo!

  • @victorbenetti4636
    @victorbenetti4636 ปีที่แล้ว

    Eu tenho uma caixinha do batman igual essa da estante!!

  • @nabysalem8260
    @nabysalem8260 2 ปีที่แล้ว

    Censura com quadrinhos parece começa com necessidade depois virou algo bem ruim

  • @MaisPaginas
    @MaisPaginas 3 ปีที่แล้ว

    Excelente programa. Muito, muito obrigado!

  • @thelewalcoribeiro6031
    @thelewalcoribeiro6031 3 ปีที่แล้ว

    Excelente explicação. Parabéns pelo canal.

  • @brunoportodesign
    @brunoportodesign 3 ปีที่แล้ว

    Obrigado pelas referências :)

  • @culturia3555
    @culturia3555 3 ปีที่แล้ว

    Você falando sobre a censura que rolava na época, que não era bem censura, eu eu fico pensando em hoje. Quando alguém diz "Hoje, ninguém faria um filme como X ou Y! Os tempos são outros!", e isso é uma tremenda balela. Nada impede um novo Mel Brooks de aparecer, que não seja a falta de vontade dos produtores do cinema hoje de arriscarem a inevitável encheção de saco. Não perceberam ainda que com as redes sociais, qualquer coisa que fizerem vai estar aberta a escrutínio.

    • @chackal7596
      @chackal7596 3 ปีที่แล้ว +2

      Vide o filme do Deadpool, cuja indicação classificatória para 18 anos NÃO impediu que ele fosse um campeão de bilheteria nem o condenou a algum nicho "cult". Além disso, abriu caminho para outros exemplos, como Logan, provando que filme com super-sujeitos usando cuecas para fora da calça pode render estórias menos homogeneizadas.

  • @joaopaulorocha3420
    @joaopaulorocha3420 3 ปีที่แล้ว +1

    Parabéns pelo Vídeo !
    Seria muito bom um vídeo sobre o conceito de Indústria Cultural
    Mais uma vez parabéns

  • @diegodreossi1458
    @diegodreossi1458 ปีที่แล้ว

    O comic code authority foi uma tragedia pro mundos dos quadrinhos.

  • @wandersonemanoel8033
    @wandersonemanoel8033 2 ปีที่แล้ว

    Otima aula professor😁🙌

  • @valeriocatellan
    @valeriocatellan 2 ปีที่แล้ว

    Esse foi o cara que espalhou a lenda/meme que o Batman tem um caso com o Robin?

  • @TelioNavega
    @TelioNavega 3 ปีที่แล้ว +1

    Ótimo vídeo, Alexandre! Desconhecia o lado progressista do Wertham.

  • @tonirodrigues
    @tonirodrigues 3 ปีที่แล้ว

    Quadrinhos adultos nunca deixaram os jornais, Alexandre. Existe uma percepção equivocada de que "quadrinhos de jornal" eram uma coisa só, mas não é bem assim. A maioria das tiras diárias era voltada para adultos e por isso temos séries como The Heart of Juliet Jones e Rip Kirby. As séries de domingo, dos cadernos coloridos eram para todos os públicos e por isso os storylines delas eram muito mais edulcorados, mesmo naquelas séries em que haviam tiras diárias e páginas dominicais. Em geral, o Fantasma que saia aos domingos era muito mais leve do que o Fantasma das tiras diárias. Eram raras as séries em que a história das tiras continuava no domingo, a maioria seguia com duas historias, uma diária e uma semanal. No caso dos Comic Books, adulto mesmo eram apenas os quadrinhos de romance (iniciados por Simon e Kirby, veja só) cujo público era eminentemente feminino e refletia o mesmo tipo de história das revistas voltadas para este público. Séries policiais e de terror, nunca foram voltadas "para adultos", eram apenas voltados para um público iliterato, pois elas eram na verdade herdeiras diretas dos pulps, muito mais do que os super-heróis que nem mesmo eram tão populares quanto hoje se imagina.

  • @wickedchild8501
    @wickedchild8501 ปีที่แล้ว

    Wertham era um vilão trágico

  •  ปีที่แล้ว +2

    Muitos dos conteúdos que vc disse que crianças não poderiam ver em quadrinhos, os meus pais viam em Tom e Jerry, Picapau, Pernalonga e cia. na TV.
    Porque eu resolvi falar isso? não sei, só foi algo que me veio a mente.

  • @ricardocamargo4238
    @ricardocamargo4238 3 ปีที่แล้ว

    Como sempre vídeo muito bom, parabéns

  • @kaiofury
    @kaiofury 2 ปีที่แล้ว

    17:00 leia-se virou um cartel.

  • @marcozinhodeoliveira7476
    @marcozinhodeoliveira7476 3 ปีที่แล้ว

    Todos os quadrinhos daquela época eram comprados por crianças? Sim, mas um grande número deles também foi comprado por adultos, desde estudantes universitários a veteranos de guerra, especialmente o público da CE e os compradores de Crime Does Not Pay de Lev Gleason e The Spirit de Will Eisner, entre outros títulos, uma coisa a ser lembrada. é que os varejistas de banca de jornal frequentemente vendiam Quadrinhos e Histórias de Walt Disney junto com Contos da Cripta nesta época.

  • @leandrojacruz
    @leandrojacruz 2 ปีที่แล้ว

    Seu canal é sensacional, o melhor do gênero no TH-cam. Mas vc precisa parar de fumar. Nesse video vc claramente está sem fôlego. Se cuida!

  • @arqueon
    @arqueon 3 ปีที่แล้ว

    Cara, adoro esse canal

  • @Fábio344rewe
    @Fábio344rewe 3 ปีที่แล้ว

    Uma análise bastante pertinente

  • @ThaisLinhares
    @ThaisLinhares 3 ปีที่แล้ว

    sensacional, obgd pelo video e infos

  • @javierrodriguez9195
    @javierrodriguez9195 3 ปีที่แล้ว

    Muito esclarecedor!

  • @machandrade1
    @machandrade1 3 ปีที่แล้ว

    "Vilão só tem no gibi" tá difícil de acreditar nisso no Brasil hj amg, os vilão mais raso q os mais básicos e mal feitos

  • @Matheus.henriquedasilva
    @Matheus.henriquedasilva 3 ปีที่แล้ว

    com conteúdo. Bem explicativo.

  • @andersonpiresdasilva9959
    @andersonpiresdasilva9959 3 ปีที่แล้ว

    É importante considerar que a censura não atingiu os jornais pela força econômica dos Syndicates.

  • @andrevpedro
    @andrevpedro 3 ปีที่แล้ว

    Belo vídeo, muito obrigado!

  • @caiob.martinelli3101
    @caiob.martinelli3101 3 ปีที่แล้ว

    "Meu Deus como eu falo" fala mais!

  • @guilhermesantiagolimasanti1196
    @guilhermesantiagolimasanti1196 3 ปีที่แล้ว

    Vídeo muito esclarecedor

  • @danielbarros7877
    @danielbarros7877 3 ปีที่แล้ว

    Esclarecedor! 👍🏻

  • @anarcoteropode
    @anarcoteropode 3 ปีที่แล้ว

    Excelente vídeo!

  • @foxmementoart777
    @foxmementoart777 3 ปีที่แล้ว

    É fato ou boato que inicialmente os quadrinhos foram feito para alcançar a classe operária?

    • @QuadrinhosNaSarjeta
      @QuadrinhosNaSarjeta  3 ปีที่แล้ว +1

      Depende de quando e onde. No caso americano da primeira metade do século XX, em partes sim. Mas também se almejada a burguesia.

  • @thiagoferes
    @thiagoferes 3 ปีที่แล้ว

    Que história!

  • @RicardoPM777
    @RicardoPM777 2 ปีที่แล้ว

    👏👏👏

  • @MacondoEraEntaoUmaCidade
    @MacondoEraEntaoUmaCidade 3 ปีที่แล้ว

    O Wertham dizia mesmo que a Mulher-Maravilha era uma lésbica, sadomasoquista odiadora de homens? (Dúvida sincera)

    • @QuadrinhosNaSarjeta
      @QuadrinhosNaSarjeta  3 ปีที่แล้ว +1

      Reproduzo a resposta a uma pergunta semelhante.
      Falou da homossexualidade do Batman e da Mulher-Maravilha sim. Mas isso não é o problema. Qualquer um que ler os gibis do Batman e Robin da época vai ver que tem por vezes uma pegada muito confusa entre dois amigos que fazem tudo juntos (inclusive tomar banho) e um adulto e um menino de 12 anos que são extremamente íntimos. Já a Mulher-Maravilha é uma mítica amazona da ilha de Lesbos. Ou seja, era uma leitura bastante razoável. O lance foi o tom alarmista (e consequentemente homofóbico). A confusão entre interpretação e substância (entre "dá para ler assim" e "é essencialmente assim").

    •  3 ปีที่แล้ว +2

      Whertan também chama o superman de fascista. Aliás, a opinião do Whertan sobre o fascismo inerente aos superheróis é muito parecida com a de... Alan Moore.

    • @MacondoEraEntaoUmaCidade
      @MacondoEraEntaoUmaCidade 3 ปีที่แล้ว

      @@QuadrinhosNaSarjeta muito obrigado pelo esclarecimento.

  • @alvarotavaresmaia3926
    @alvarotavaresmaia3926 3 ปีที่แล้ว

    E aqui no Brasil, como a censura durante a ditadura afetou os gibis?

    • @QuadrinhosNaSarjeta
      @QuadrinhosNaSarjeta  3 ปีที่แล้ว

      O Gonçalo Júnior traz esse panorama com o livro Maria Erótica e o Clamor do Sexo. Tem mais autores, mas sinto que merece mais atenção.

    • @joseborba8062
      @joseborba8062 3 ปีที่แล้ว

      @@QuadrinhosNaSarjeta estou lendo A Guerra dos Gibis. O Gonçalo é uma fonte confiável para lermos sobre esse assunto, correto? :)

    • @QuadrinhosNaSarjeta
      @QuadrinhosNaSarjeta  3 ปีที่แล้ว +1

      @@joseborba8062 sim, ele parece ser cuidadoso com os dados e faz boas apurações. Só que aqui vale a máxima que vale para todo mundo: sempre se fie em mais de um autor.

    • @valeriocatellan
      @valeriocatellan 2 ปีที่แล้ว

      De forma nenhuma. Foi justamente nessa época que os heróis da Marvel desembarcaram por aqui. Quadrinhos sempre foi considerado entretenimento pra criança. Achar que os caras do exército vão se importar com isso é muita viagem