Vídeo com acessibilidade: Ricardo Aleixo no

VÍDEO COM AUDIODESCRIÇÃO E INTERPRETAÇÃO EM LIBRAS
No dia 20 de agosto de 2024, o escritor belo-horizontino Ricardo Aleixo participou do Sempre Um Papo em Belo Horizonte. O evento foi realizado no Teatro José Aparecido de Oliveira (Praça da Liberdade, 21 - Savassi). A entrada foi gratuita, com viabilização por meio do patrocínio da Cemig e Emgea, via Lei de Incentivo à Cultura do MinC, a Lei Rouanet. No encontro, mediado por Afonso Borges, fundador do Sempre Um Papo, Ricardo falou sobre “envelhescência e criatividade”, elementos que permeam seus trabalhos mais recentes.
Às vésperas de lançar o seu vigésimo primeiro livro (“Tornei de Luanda um kota”, nova parceria entre a editora Impressões de Minas e o selo Lira), de inaugurar a sua primeira exposição individual em uma galeria de arte e de partir para uma longa temporada nos EUA, onde atuou como pesquisador visitante do departamento de Performance Studies da NYU/New York University, o poeta, memorialista, ensaísta, artista visual e músico Ricardo Aleixo discorreu sobre o impacto do envelhecimento em sua vida criativa. Perto de completar 64 anos, Aleixo afirmou que se encontrava na mais produtiva fase de sua vida profissional, e que ainda não havia feito o seu melhor como artista.
Ricardo José Aleixo de Brito nasceu em Belo Horizonte, Minas Gerais, em 1960. É poeta, músico, artista multimídia, performer e produtor cultural. Sua lírica é influenciada pela poesia concreta, experimentando a palavra em suas dimensões de conteúdo, sonoridade e visualidade. Seus poemas frequentemente transitam por variadas linguagens, como a música, a performance e as artes plásticas. Questões sociais também estão presentes em seus poemas, valorizando a memória e identidade afro-brasileiras, com referências ao sagrado de matriz africana, à cultura pop e ao cinema. Em 2021, foi considerado doutor por notório saber pela UFMG.