Elba. Que tal comentar sobre "The End of Evangelion" ? O filme que conta os eventos que, de fato, levam aos eventos que vemos nos 2 últimos episódios do anime original. Os dois últimos episódios são o projeto de instrumentalização humana contados do ponto de vista psicológico dos personagens centrais, sendo que o último é focado totalmente no Shinji, tanto que é praticamente a gente revendo pontos importantes da história com reflexões dos próprios personagens e muitos monólogos. The End of Evangelion começa tipo logo após Shinji matar Kaworu e apresenta como o projeto de instrumentalização humana ocorreu no mundo real/físico, tendo muita, muita ação inclusive e, SANTA MÃE DO CÉU, é simplesmente ainda mais violento do que o normal. Fora que ele leva tudo que você disse no vídeo às últimas consequências para os personagens e temos um fechamento de arco mais visível e claro, eu diria. No mais... O vídeo como um todo está, como sempre, um trabalho magnífico, apesar de eu sentir falta de comentários sobre o real final da série (Que ocorre no filme) e talvez abranger um pouco os demais materiais extras como o mangá e o Rebuild, mas eu compreendo que a ideia do vídeo não os envolvia e por isso encare apenas como um comentário pessoal meu mesmo XD Ah sim ! Senti falta de um pouco mais de comentários sobre como Evangelion tem um foco bem forte exatamente na questão materna. Onde os EVA's são alimentados com energia através do "Cordão Umbilical" e como os pilotos estão basicamente imersos em líquido amniótico quando estão nos EVA's. Fora toda a coisa sobre o Gendou e como ele trata a Rei ou como Shinji a vê (Inclusive aquele comentário sobre a forma como ela executa tarefas domésticas é bem maternal). Assim...Esse tipo de coisa. Mas como o ponto da Asuka focou no problema que ela tem pelo trauma que sofreu com a mãe, eu acho que só mesmo esses aspectos que eu comentei ainda sobraram. E sobre depressão e talz... Realmente, o anime inteiro é até meio incomodo ao tratar desses assuntos, pq ele não tem pudor e pesa a mão com vontade na hora de retratar as coisas. Eu assisti tanto o anime quanto o filme pela primeira vez recentemente, com o lançamento deles na Netflix. E toda a questão do Kaworu é BEM pesada de vdd, foi bem chocante ele dissertando sobre como morrer é o caminho para ser cessar as dores e sofrimentos. Bem complicado... Enfim... É,....Texto enorme...C tava certo XD Mas é basicamente isso... Gostaria de ver sua opinião sobre "The End of Evangelion" e sobre os demais temas que o anime meio que aborda ou deixa nas linhas miúdas que eu creio que vc poderia comentar. Vlw. Ótimo vídeo.
Cara, ele fala nas entrelinhas como se tivesse visto esse filme, tanto que ele até comenta da importância da Rei pro Projeto de Instrumentalização Humana... Isso só fica realmente claro no filme. E o que ele quis dizer com filme no início do vídeo, ao meu ver, se refere apenas aos rebuilds.
@@TebaldiMaster O Elba comenta no vídeo que na época ele não chegou a ver o filme e que por isso o vídeo foca apenas no anime original. Bem. Se ele já tiver visto, gostaria de saber o que ele tem a dizer sobre o filme e, como já disseram em outro comentário, o que ele tem a dizer sobre os dois últimos episódios. Assim... Acho que todos concordam que o Elba podia fazer um vídeo dissertando sobre o terceiro impacto como um todo. Fora que o anime na vdd deixa bem claro na forma como Gendou trata a Rei e na forma como Kaworu interage com ela quando se encontram que ela tem uma importância a mais para o projeto (tipo a doutora destruindo os corpos extras da Rei até pra tentar prejudicar o Gendou). Sim. Rei só tem seu papel explicitamente revelado em "The End of Evangelion", mas não é como se o anime nos deixasse super no escuro sobre XD
@@DsantosGE4PA "perder" ?!!! '-' Caralho, cara, que desnecessário @_@ O vídeo é muito bom. Ele mesmo disse que a proposta não incluía os filmes e realmente o vídeo funciona MUITO BEM como está. Agora resta aguardar pra ver se ele faz ou não um sobre o The end of Evangelion. Mas garanto que o vídeo vale o tempo
sentido oposto, em sentido contrário, fora de mão. É uma palavra muito utilizada para referir o sentido oposto ao autorizado para o fluxo de veículos numa rua. Pode significar também um lugar que fique muito distante ou cujo acesso seja difícil.
Fantástica analise, parabéns pelos estudos. Vou completar 26 anos, quando assisti Evangelion pela primeira vez eu tinha 22 anos, so me situando naquele ano, tinha saído do emprego, para abrir um negocio junto a meu melhor amigo, logo em alguns meses ele acabou me passando para traz, me tirando do negocio quando o mesmo ficou rentável, por causa disso, decidi pegar minhas economias para recomeçar outro negocio, acabei sofrendo um golpe de um estelionatário perdendo assim todo meu dinheiro guardado, cerca de uns 20.000,00, meu namoro estava sendo abalado, não pela falta de dinheiro, mas por eu ter escondido da minha namorada tudo que estava acontecendo comigo, eu estava ficando cada vez mais distante da sociedade, tendo esse desejo de não fazer nada... logo que tudo isso aconteceu, em um dia em casa, fusando na internet, procrastinando sem vontade de fazer nada, acabei esbarrando nesse anime e começando a vê-lo... ao termino dele lembro que eu chorava de mais, a forma que eu entendi a msg, me fez entender que a vida n era fácil para ninguém e isso era normal, eu tinha que me adaptar a isso, e por incrível que pareça esse anime me deu tanta motivação em continuar lutando, fiquei com vontade de conquistar meus sonhos e estava disposto a arcar com todo o sofrimento que o caminho ia me causar. Conversei com minha namorada, falei que jamais esconderia algo dela novamente e a agradeci por ter passado todo esse tempo ao meu lado, mesmo n tendo percebido isso na época. Voltei a trabalhar CLT, pois ainda tinha mais 6 meses de faculdade para pagar... desde então segui em frente, venho sempre lutando para conquistar meus sonhos seguindo meus ideais... ESSE ANIME ME SALVOU DE UMA GRANDE DEPRESSÃO... Mesmo assim se tiver se sentindo fora da sociedade, se sentindo distante dos outros e com essa mesma vontade de não fazer anda, NÃO PERCA TEMPO, PROCURE UM PROFISSIONAL, para que o mesmo te oriente, ESSA DOENÇA NÃO É BRINCADEIRA...
Elba, eu como psicóloga digo que sua analise na visão em questão ficou ótima, ta de parabéns! Imagino que você gostaria de ter falado mais sobre, mas nada impede uma parte 2, né. Aguardo ansiosamente pelo video da franquia Fallout. Tudo de bom sempre!
Elba, poderia criar uma série desse tipo, onde você faz análise psicológica de personagens, seja nas HQs, games, literatura e filmes/séries. Seria show!
@@mateussld Mas em si é uma análise que pode assim se dizer "Científica" sobre a obra. Acredito que fazer uma revisão crítica sobre as intenções e essências presentes em qualquer obra é muito incrível, já que não são todas as pessoas que tem meio de extrair essas referências e compartilha-las com o público geral. Haters e fã boys sempre irão existir, infelizmente.
Tenho 22 anos e terminei de assistir o anime e o filme ontem, assisti a tudo em dois dias. É a primeira lembrança que tenho chorando, após assistir ao "The End of Evangelion". Eu percebi que tinha muitas similaridades com os personagens (Shinji, Asuka e Rei). Sim, até mesmo a Rei. Eu não tenho identidade própria, sempre vivi pelos outros, e pelo o que eles me diziam. Ainda não sei reconhecer meus sentimentos e não sei o que era a "sopa" de sentimentos que senti quando chorei. Não sei citar momentos felizes ou tristes de minha vida, tenho aprendido observando os outros e copiando-os, assim como a Rei. Momentos como a primeira vez na qual ela chora, ou quando ela aprende como ela deve se portar em certas situações ao ver o Shinji, me fizeram ver essa semelhança. Eu percebi, também, que tinha uma visão muito agressiva em relação às outras pessoas quando o Suzuhara e o Aida estavam em perigo, e o Shinji simplesmente segurou o Anjo para evitar machucá-los. Digo isso, pois eu imediatamente pensei "Deixem-os morrer, ele te deu um soco". Após isso, eu percebi que eu não considerava como os outros poderiam ter os seus próprios motivos, que eu simplesmente assumia as coisas, e que as minhas "verdades" eram nada além da maneira como eu pensava que as pessoas pensavam sobre mim. Quanto à Asuka, eu sempre fugi de mim mesmo, e tentei me esconder atrás de minha inteligência e das coisas que eu pensava ser capaz, agindo com lógica nas situações que me deixavam mal e reprimindo meus sentimentos (algo que eu imagino ser obra de meu subconsciente, a fim de me proteger, para que eu não me machucasse), e me sentindo ofendido quando pessoas brincam em relação à minha inteligência ou capacidade. O que acho irônico, já que eu não costumo me ver com bons olhos, me odiando por erros que cometi, por não ter sido rápido o suficiente para responder a todas as questões de uma prova, ou por não ter obtido o desempenho desejado. Sempre quis ser visto como útil aos outros, como alguém que merece atenção e respeito. No Final das contas, eu não odeio o Shinji. Sempre que via situações que eu considerava vergonhosas, eu já tentava tirar a cara, parar de assistir, pensava em pular a parte. Ainda assim, mesmo nos primeiros episódios, fui capaz de ver problemas que haviam em mim, no Shinji. E decidi que prestaria atenção a tudo, e que já estava na hora de mudar. Nunca tive um objetivo de vida, eu vivo por viver e não tenho coragem de tirar a minha própria vida, provavelmente devido ao meu ego, mas esse anime me demonstrou que posso mudar o meu trajeto. Quando eu chorei, após assistir à "The End of Evangelion", eu me senti bem. Não sei dizer se era felicidade, mas eu me senti ótimo. Era como se os anos de repressão tivessem acumulado e explodido, tudo ao mesmo tempo. Isso se passou por uns 20 minutos, talvez mais, já que aquilo durou uma eternidade na minha cabeça. Eu passei esse tempo pensando sobre mim mesmo, com pensamentos aleatórios aparecendo sobre cenas do anime, com os quais eu imediatamente relacionei com a minha vida e vice-versa. Prometi a mim mesmo que não correria mais, e comecei a falar em voz alta, pois eu imaginei que seria mais convincente para mim e, talvez, ajudasse a manter aqueles pensamentos em minha cabeça. Por fim, estou tentando mudar a minha vida. Não correrei mais de mim mesmo, nem dos outros. Sempre que eu pensar em fazê-lo, mesmo que subconscientemente, quero perceber o que está acontecendo e pensar: "I cannot run. I should not run. I must fight for myself, and find out who I am." Obrigado por tudo, Hideako Anno. Obrigado a você, Elba, por trazer algumas perspectivas que eu não havia percebido quando assisti ao anime e ao filme. O seu vídeo também foi de grande ajuda, e lhes desejo tudo de bom.
Evangelion também pode ser interpretado como um recorte pra resposta dos crimes estranhos do Japão e identidade masculina japonesa. O Shinji representa o jovem japonês da geração que não viveu sob o tempo de Hiroshima e Nagasaki. O Japão dos tempos modernos é um país que cresceu se sustentando sobre a sombra de um período destrutivo, prosperando na década de 70 usando a tecnologia que auxiliou em sua destruição. Isso resulta em uma identidade nacional ferida, e o conceito de masculino (presente em sua identidade nacional) também ferido. O homem pós moderno japonês se acomoda na "mediocridade" e prosperidade dos anos 80 ao arranjar um emprego em uma grande empresa. Porém mesmo nessa década, havia no Japão uma grande perda do senso de masculinidade, creio eu, muito causada pela falta das figuras paternas mortas na Segunda Guerra e pela falta das figuras paternas que não tinham tempo pra seus filhos, pois estavam absortos em trabalhos. (É muito comum nessa época o jovem japonês usar a expressão "ver as costas do pai"). Essa rejeição paterna seguida de um período de esperança que se funda sobre uma filosofia de vida em que o coletivo importa mais que o individual (O Japão ainda nesses tempos carrega um forte senso de obrigação com a família, o país e o clã, embora em proporções muito mais diluídas) faz com que o jovem japonês da segunda metade da década não consiga se comunicar com o "outro". Pois o período de esperança impõe pressão sobre esse jovem, incluindo a pressão social e a pressão familiar. Viver com os outros é uma obrigação, não um prazer. Maison Ikkoku é um romance sobre um ronin (um estudante dos vestibulares da faculdade) e embora leve, fala sobre as pressões auto impostas e impostas pela sociedade para ele. Essa pressão é armazenada, pois os sentimentos individuais não importam em escopo social, "o prego que se destaca será martelado". Isso resulta em uma geração de adultos escapistas que, embora negligenciados de alguma afeição paterna ainda vêm a infância como um período da vida que seria cristalizado e sinal de liberdade. A Hello Kitty surge nos anos 1980 justamente como uma forma de escapismo dos adultos assalariados japoneses, não como uma fantasia infantil. A Hello Kitty permite a esses adultos sufocados com as obrigações da maturidade a oportunidade de projetar emoções de felicidade em tempos mais simples. Tudo isso começa a fazer sentido quando vemos que o Japão entra numa era de crimes estranhos. Pessoas inexplicavelmente matando umas às outras, colidindo aviões e serial killers andando impunes no Japão, sendo famoso o caso do Assassino de 21 faces. Portanto, entendemos que sentimentos, relações e emoções não podem ser dadas as vazões necessárias e saudáveis. Os "vilões" estavam andando livres e eles estavam ganhando e não há nada que possa ser feito. Então chegamos nos anos 1990 em que essa geração de jovens cresce como resultado de forte influxo econômico, péssimo relacionamento interpessoal, identidade nacional difusa (citada muito em textos pós modernistas e depois do famoso incidente com o grupo terrorista japonês) e uma sociedade japonesa que aguentou calada. Os jovens nesse ambiente são criados pela globalização e pela cultura das Mídias (como disse Lúcia Santaela, uma cultura de tecnologia). As relações desses jovens são influenciadas por tecnologias (EVAS), eles têm problemas em se relacionar com o outro (Tanto os anjos são uma metáfora para o outro, como os próprios personagens, pois como é revelado no final, os anjos e humanos não são tão diferentes) e problemas em lidar consigo mesmos e o passado do pós guerra (os alarmes em Evangelion lembram muito os da Segunda Guerra Mundial). As relações que eles constroem são fundadas nos mechas, na tecnologia e as interações com os anjos envolvem uma violência ao ego com muito teor sexual (Cabe notar também como nos anos, em 1980 surgiam grupos de encontro já que os japoneses não conseguiam se expressar em um encontro de casal sozinhos). A maioria dos Anjos carregam algum simbolismo relacionado ou à sexualidade (Samiel parece um pênis, "invadir" é um termo muito usado com os anjos, a primeira luta da Asuka em Evangelion consiste em forçar duas figuras fálicas na boca de um anjo, Shinji voltando do Mar de Dirac, o "Estupro mental" de Asuka, etc.) ou à violação do ego (quebrar o AT Field significa também quebrar o medo de se envolver e o medo do "outro" que mantém cada individualidade separada de outra individualidade). Muito dessa carga sexual vem do conceito de Freud de retornar ao momento do sexo dos nossos pais, replicar as relações que temos como base para as nossas próprias relações futuras. A Mãe é o primeiro "outro" (inclusive a própria SEELE tem um diálogo assim em um ponto, sobre voltar ao útero) e o momento de maior conforto é o Thanatos desses personagens, a volta ao nada, a paz eterna que seria a morte. Através da auto aceitação da introjeição, e da extropecção é que o Shinji consegue um equilíbrio, e não aceitando a grande soma de um todo que resulta em um "nada" que é a instrumentalidade (Um dos termos usados é complementação, ou seja, amalgamação e completude através dos opostos, uma dialética). A instrumentalidade é um "nada" pois mesmo nos diálogos do filme e algumas partes do diálogo final o Shinji fala sobre como ele queria um mundo SEM dor. E o que é representado visualmente nesses episódios é um teatro vazio, uma farsa vazia, um escapismo vazio (que é também uma crítica ao boom da indústria do entretenimento Otaku dos anos 1980 e 1990, mas isso é outra história), no filme é o vazio de amor ao próximo e amor próprio do Shinji e da Asuka. No final, para aprender a se relacionar com o outro, o jovem japonês (Shinji) precisa aprender a se aceitar e se amar e reconhecer os prejuízos advindos da infância. Voltar a si mesmo para alcançar o outro, mas não de maneira egocêntrica como o Shinji fazia. Ele só tem os episódios sobre si mesmo conversando consigo mesmo até os dois episódios finais em que apenas quando ele se abre para os outros qe ele consegue se resolver de forma definitiva. Outra coisa muito bacana é que mesmo a Rei sendo uma "tabula rasa" a importância que ela trás é enorme, não como um personagem profundo, mas sim como um ser que realça os defeitos dos outros (já que ela nunca passou por nada daquilo ela não consegue se identificar com os problemas e isso só serve para fazer o problema dos outros ficarem mais nítidos), como por exemplo a cena em que o Shinji vê a Rei na cozinha e lembra da mãe, ou a incapacidade do Gendo de seguir em frente após a morte da esposa, ou também o fato de a Rei ser basicamente sem emoções/frígida torna ela mais uma vez um contraponto gritante para a Misato, tem o fato também de que ela contrasta com o kaoru já que ambos "vessels" para Adam(Adão) e Lilith. Outra coisa legal de citar é o fato de ela de vez em quando dizer que é substituível (isso e as inúmeras referencias {os termos Rei 1, Rei 2, Rei 3 e Rei 4 estão presentes no anime} que aparecem durante o anime que implicam que durante a série a Rei já foi substituída uma ou mais vezes), e o fato de ela ser uma peça substituível no esquema do terceiro impacto pode ser retratado também como aquele operário da fabrica que ninguém liga se vive ou morre, contanto que o mecanismo continue girando só precisamos substituir a engrenagem, e isso nos traz o Japão de hoje aonde muitos trabalhadores trabalham mais de 12 horas diárias (sem hora extra) e algum chegam a morrer por causa disso, mas ninguém faz nada, é uma verdade absoluta que ja foi aceita pela cultura (e pela Rei). Ok, ok... escrevi mais do que devia, mas só porque eu adoro discutir sobre as implicações sócio-psicologicas de evangelion (e minha ligeira inclinação para a área de humanas).
Evangelion pode ser estudado em várias facetas, mas quando se quer chegar nos objetivos reais buscados pelo Anno, acho que o contexto sócio-cultural do Japão não pode ser deixado de lado, pois ele próprio era uma vítima das implicações que você citou.
Tô fazendo um artigo na faculdade de filosofia sobre Neon Gensesis Evangelion e Sartre, ou seja, muito obrigado pelo vídeo, revi coisas aqui, porém com uma pespectiva diferente
Facilmente um dos melhores videos desse canal. Acho extremamente interessante videos que abordam cultura pop e a área de expertise do TH-camr, uma serie de videos seus mais aprofundados sobre a psicologia de Evangelion tem um grande potencial de qualidade
Eu tenho uma ideia, por que você não Cria uma área para membros onde seriam postados esses seus vídeos de 3 horas? Kkkkk. Eu seria o primeiro a entrar.
sabe eu sou meio que um adolescente proximo aos 18 anos(beeeeeeeeeeem próximo) e uma coisa que eu notei no meu processo de crescimento e tudo mais foi... algumas coisas, mas... as principais delas, foram que eu comece a sentir como se aquele ambiente social, aquele convivi-o, ele não era mais tão agradável assim pra mim, ele se tornou... desconfortável, porem eu que sempre fui alguem meio que "COVARDE" acho que me meti em uma enrascada por causa disso, na real é que apesar de querer ficar longe, eu anseio por, como eu posso dizer "carinho", por "cuidado" algo assim, e meio que eu acabei por reprimir ambas as coisas e meio que normalmente não demonstro tanto essas coisas, e eu notei uma prova real disso recentemente, eu fui a uma festa de aniversário de um sobrinho meu em uma chácara, e meio que tinha parentes e tudo mais, porem eu, não queria estar ali, então eu fui para o segundo andar da casa da chácara, onde posteriormente alguns parentes mais ou menos dá minha idade tentaram me carregar para me jogar na piscina, porem de alguma forma eu fiquei meio, "agressivo" algo assim, acho que dá pra explicar assim, e cai no chão quando estava sendo segurado por 2 deles, e eu meio que cai com os braços e joelhos virados pro chão, porem eu meio que não estava com dor ou algo assim, eu estava meio... confuso, eu só n sabia o que fazer, pq uma parte de mim, queria talvez... entrar na brincadeira, enquanto a outra parte estava lutando para correr o mais longe possível da quela situação então tudo que eu fiz foi voltar ao meu canto onde estava o notebook e eles desceram de volta para irem pra piscina... e como uma segunda coisa que eu percebi foi que... eu estou meio vazio, eu não sinto mais prazer, mesmo com as coisas que eu gosto, eu não... sei dizer ao certo o que eu sinto... mas queria aproveitar aqui e tals pra falar um pouco sobre isso... mesmo que em um comentário de um vídeo onde eu seja só um desconhecido que vai passar em branco...
Assisti a primeira vez Evangelion esse ano, eu não sei como as pessoas gostavam de Evangelion naquela época que foi lançado (imagino que a falta de maturidade). Tenho 22 anos hoje, e foi uma experiência desconfortável, e quanto mais me aprofundava no universo, pior era, e recentemente assisti de novo os últimos episódios e o filme, e bateu uma depressão horrível que aconteceu exatamente aquilo que você comenta sobre estar ali assistindo sem ter controle de si... me senti o Shinji nesse dia, eu não era nada, só um corpo em cima da cama com mil pensamentos sobre a vida... foi o maior abismo que já desci desde que me lembro. Que experiência diferente esse anime me trouxe...
Mano, faz um video sobre a Asuka. Acho a melhor personagem disparado, e a que mais sofreu. A forma como ela sozinha conseguiu criar sua autodefesa me impressiona muito. Faz também sobre End of Eva e sobre a "relação" dela com o Shinji. Essa ultima pode incluir no video dela
Pra discutir Evangelion juntei com mais dois amigos geniais (um otaku outro mestre das humanas), uma cópia do Evangelho, um resumão de Freud e outras doxografias de pré-socraticos. Entendemos.
Assisto 3h de análise sua sobre algo que conheço, sem ver a hora passar... fácil, conheço Evangelion de 99 e os filmes TB, assisto fácil uma parte 2 e parte 3.
Um canal que descobri ao acaso ao ver um vídeo que foi recomendado e que a cada vídeo novo que assisti mais percebo o quanto ele é perfeito! Me surpreende não ter chegado a 100k mas a cada vídeo novo sempre tento aumentar esse número recomendando vídeos para amigos meus!
Que análise maravilhosa, justo do que o anime tem de melhor: a trama psicanalítica. Comentário sobre a Rei: na psicanálise, a subjetividade dos indivíduos está relacionada com a forma com que a pessoa passou pelo processo de castração e inserção na linguagem. Dito isso, eu acho que a Rei pode ser um personagem interessante para se discutir sim, justamente pelo fato de ela não ter passado pelo complexo de edipo. Seria algo como: quais as consequências para esse indivíduo e como funciona a sua existência? Tem também a coisa de ela ser outra pessoa, ter outra "alma" dentro de si e como isso afeta ela, e tal, o amor materno que ela tem pelo shinji, etc. Me intriga muito o dilema existencial de "Eu não existo, eu não sou real", tipo dos androides em Blade runner ou das inteligências artificiais no geral.
o pior é que ela apesar de não apresentar um conflito edipiano, ela possui elementos para tal...a relação dela com o gendo tem elementos da "menina" que busca "relacionar-se amorosamente com o pai" ( e da parte dele, uma projeção do amor carnal que ele perdeu). a questão existencial estaria mais para uma análise filosófica, partindo justamente para sartre ( aliás, o anime inteiro daria pra ser analisado pelo dasein e o "ser-ai-voltado-para-o-outro" sartreano (sim, sei que o conceito de dasein é de heindegger, mas neste caso, é melhor focar no ser e o nada do sartre)
melhor definição sobre Evangelion que li foi "um anime em que monstros gigantes com problemas psicológicos tentam destruir tokio" e achei as legendas da Netflix meio "engraçadinhas" demais
Elba, excelente vídeo! Como sugestão, você poderia fazer esse tipo de análise com o Batman. Já vi muita gente falando que o Bruce Wayne é esquizofrênico, tem dupla personalidade ou algum outro distúrbio. Como você tem formação na área, acho que ia ficar ótimo. Abraço.
Rapidamente tornou-se meu video favorito do canal. Evangelion é um dos meus animes favoritos, são tantas destalhes e simbolismos que abordar tudo levaria dias. Parabéns pelo trabalho, conheci o canal pelos videos de Commander, porém amos esses videos fora da temática magic.
1- Sobre a Misato, não acho que a obra da brechas suficientes para concluir que ela tenha sofrido abuso sexual. 2- Sobre a Rei que interage com os personagens até o episódio 23, aparentemente ela teve acesso a o que um humano médio naquele momento histórico teve, apesar de ser "orfão", se alimentar de forma diferente e responder a protocolos de guerra, ela tem figuras paternas e maternas direcionadas a figura de Ikari Gendo. Se ela fosse um "homem primitivo" (humano que se desenvolveu junto a animais ou em condições subhumanas) agiria muito mais como um chimpanzé do que como uma pessoa introspectiva.
pior que quando eu era adolescente e vi o anime, eu ficava com uma impressão estranha dos acontecimentos, ficava sem realmente saber se eu entendi ou não e isso me dava uma curiosidade meio que mórbida hahahah
Elba sentiu que este vídeo teria textão nos comentário 31:06 - escrevo isso para não decepcionar o pobre Elbinha de 1999-2019. São apenas reflexões que me nascem agora. 0:40 Uma separação constante do EU entre o Elba de 99 para o Elba de 2019 - 20 anos depois. Isso levanta uma questão: quem sou eu? E mais: Como se dá a definição de eu? Como um ser humano pode dizer: eu sou isso? Isso não é gratuito: boa parte do vídeo trata de como os personagens de Evangelion são o que ele são e reconhecem o que ele são. 4:54 Odiar a si mesmo Ser criança - aquilo que se é pré-adolescente - parece mesmo seguir as regras da figura de autoridade. Sinto isso na minha vida profissional - os mais jovens em geral seguem a autoridade do professor, que sou quando estou dando aula: minha maior dificuldade nesta série é que há tamanha necessidade de seguir as regras, participar das aulas, fazer as atividades... isso faz com que as crianças precisem de muita atenção. A rebeldia adolescente parece um estado do esclarecimento humano: eu não sou exatamente isso que pediram para eu ser. Eu não sou as ordens que sido, a estrutura que me foi dada e estabelecida antes de mim. No oráculo em Delfos está grafado: γνωθι σεαυτόν (conhece-te a ti mesmo). A tese é: para desvendar qualquer enigma sobre sua vida é necessário antes saber: quem é você? No entanto: que há pra fazer quando você nasceu, seguiu regras e subitamente descobre que você não é as regras que sempre seguiu? Como resolver o enigma para uma vida feliz quando não se sabe quem é você? É engraçado como Elba pensa - e talvez pense certo - há uma divisão entre o Elba de 1999 e o de 2019. Perceber a adolescência talvez seja perceber a morte de um EU - uma ficção de regras - que foi criado até então. O que há então, agora? Uma tábula rasa - como um certo personagem de Evangélion? Talvez seja necessário lidar com o luto deste eu criança que morre - negar que está crescendo, ter raiva da condição de vida e de crescer, barganhar para que não se cresça, depressão e (é por isso que o protagonista é deprimido), talvez, aceitar a condição humana - e com isso reconhecer que estar vivo é uma condição de sofrimento. É necessário lidar que o próprio assassino do Eu anterior - da criança - é o Eu de agora. E há como gostar de seu próprio assassino? Por outro lado, é necessário sobreviver: e para que o Eu sobreviva não é mais possível seguir as regras que são impostas. Para todo adolescente não seguir as regras é questão de sobrevivência deste novo EU, que é odiado, mas ainda é o Eu. 12:13 O inferno são os outros: a dor e a necessidade da vida em sociedade. Platão escreve na República, nos livros II-V, sobre justiça e como se dá a organização da alma humana e de uma cidade justa. A República é o primeiro livro de utopia da história da humanidade. Na República está também uma reflexão sobre justiça - através de um mito sobre um anel de poder - que dá origem ao Senhor dos Anéis. O que acontece é: ninguém é capaz de suprir sozinho tudo o que é necessário para manutenção da sua vida e da qualidade dela. Ainda mais hoje - qualquer um que viva isolado em um floresta - ninguém é capaz de cuidar de si completamente sozinho. A sociedade - uma cidade - nasce nasce da incapacidade do ser humano de fornecer todas as coisas que precisa para uma boa vida. Isto porque qualquer atividade precisa de um tempo próprio e uma dedicação profunda. É impossível a alguém ser completamente eficiente em todas as áreas de conhecimento e produção da humanidade, e, ao mesmo tempo, conseguir executar todas com máxima excelência. Por outro lado, é bem possível que cada um possa se dedicar ao máximo ao que mais faz de melhor e, assim, fornecer o seu melhor aos outros: não seria uma negação do eu, mas seria uma harmonia da vivência do eu com o outro: uma compreensão do eu com a aceitação do outro. Se todos fizerem isto, tudo será fornecido e todos serão felizes, propõe Platão. Assim, um modo de pensar a definição do Eu é a relação com uma atividade que faço que realiza o que eu sou - através de um talento inato para a minha atividade. Isso supõe, claro, que todos saibam quem são, vivam em comunidade, compartilhem suas atividades e que façam aquilo que advém do seu melhor a partir de uma noção acertada de Eu. Isso, claro, não acontece: as pessoas estão apanhando e sofrendo para descobrir quem são. Entender quem é você é difícil, ainda mais quando a primeira noção que se tem do eu é idêntico às regras que se segue. Ai nasce a despersonalização do eu? Ai nasce a despersonalização do eu. Daí a melancolia, a depressão. 26:20 Cientista, mulher e mãe: as tripartição da alma. Sócrates - personagem da República - diz que a cidade pode dar certo porque as partes que compõem a cidade são semelhantes às partes que compoem a alma humana. Qualquer pessoa possui três aspectos em sua alma: um "logistikon", racional, pensativo, calculista, cientista. Esta parte é responsável pela argumentação, reflexão, conhecimento; um "timoidés" que é a parte que cuida da segurança, do cuidado, da guarda e da proteção, da mãe; um "epitimetokon" que é responsável pela nutrição e manutenção do corpo - mulher, sexualidade e alimentação. Os paralelos para uma cidade são: toda cidade deve ter governantes: cientistas, pensadores, filósofos; guardiões, mães, guerreiros; e produtores que fornecerão alimento e bens material. Cada pessoa teria uma disposição para alguma tarefa deste tipo, porém, uma vida boa deveria ter um alma onde cada um destes aspectos realiza bem sua função: harmonia das três partes. 28:11 Uma forma infalível de ser feliz? Elba começa o vídeo em referência a um eu que já morreu. Termina dizendo que a maneira infalível de ser feliz é: morra. A adolescência parece um processo necessário - viver em sociedade é difícil. É bem possível que o argumento do anjo seja uma falácia: morrer é uma negação da vida, sim, há a garantia de que não irá sofrer. Mas ser feliz não é só não sofrer. Platão propõe que ser feliz é realizar o Eu, o verdadeiro Eu - que sempre é algo bom, não no sentido cristão, mas é exercitar sua própria natureza. Nisto, talvez valha a pena ler: Carta Sobre a Felicidade de Epicuro: leva muitos destes temas e é bem curtinho.
Impressionante, essa série me impressionou muito na minha infância, eu não entendia neste espectro que você apresentou, mas claramente ela me deprimia, era a torcida para tudo acabar bem naquelas lutas sanguinárias, mas não, não acabava bem, havia um peso psicológico que não vencia nunca neste anime, que acabou drenando e definhando no fim. O fim trágico. Se eu pudesse voltar no tempo e falar "cara não assiste isso". A complexidade e exposição dos problemas desta série sao muito pesados para crianças e adolescentes. Sorte dos que não entenderam, azar dos que perceberam o peso dos personagens na infância.
Evangelion, o livro O Cemitério (Stephen King), e Réquiem para um Sonho, são para mim bons trabalhos que te tocam de certa maneira, mas eles tem algo bem em comum, são uma espiral que desce. Eu quando adolescente era meio demente em alguns aspectos mas sempre tive bom gosto para literatura, filmes e música. Lembro dos colegas indo assistir Power Rangers no cinema e eu recusando convite porque tinha ido na biblioteca pública alugar Carrie a Estranha, e um livro do Edgar Alan Poe. Hoje em dia esse pessoal vive indo na igreja ou tendo uma crise existêncial (e os que estão indo em cultos evangélicos uma hora irão entrar nessa crise quando o cinto apertar). Como Machado de Assis pensou certa vez, que se a pessoa que não estiver questionando a própria existência, o resto de assuntos são só tracinhos e nada de tão importantes. - [um exemplo de tracinho] Assisti recentemente Senhor dos Anéis (1978) e Cool World.... ambos do Ralph Bakshi, o último merece menos créditos por ter muitas cenas jogadas na tela e não fazem sentido algum, mas percebi que existem vários admiradores de ambas animações. Se eu tivesse uma influência, pediria aos fãs que refizessem ambos os trabalhos de Bakshi de um jeito melhorado -assim como foi feito para reparar os efeitos datados de Star Wars IV, V, VI de 1997 (que vontade de estrangular o George Lucas). O Senhor dos Anéis, precisa urgentemente refazerem aquele Aragorn.... cara, que caracterização horrível daquele personagem. Parece um índio apache. O Gimli então... é para ser um Anão, e quando você percebe, é um cara de estatura normal. Já o elfo Elrond ficou mais para Júlio Cesar do que para um elfo.
Elba faz um vídeo sobre Sherlock Holmes e os impactos que a obra do conan doyle tiveram no mundo,por exemplo a criação da investigação forense,e é claro como um bom psicólogo uma análise da personalidade do ilustre detetive.
Caraí véi, agr que percebi no The end of Evangelion, a Misato morreu pelo Shinji do mesmo jeito que o pai dela morreu por ela no segundo impacto.....tô mó pensante agr.
Boa análise. Esperamos uma segunda parte, ainda mais detalhada, incluindo o filme The End of Evangelion. Por quê o Shinji, depois de renunciado ao projeto de instrumentalizacão humana, resolve estrangular a Asuka?
isso é algo contestável, eu entendi, na primeira vez que vi, que isso era o shinji a certificar se aquela era mesmo a asuka, é preciso ver que o shinji, durante o processo da instrumentalidade humana, perdeu noção do real, e que ele sabe da suposta "morte" da asuka. Poderá também ser a maneira do shinji certificar que o processo da instrumentalidade humana foi mesmo parado, pois se a instrumentalidade fosse completada, ele não o conseguiria fazer. Outra possibilidade pode ser uma espécie de vingança pela forma como a asuka o tratou no decorrer da história, constantemente mostrando um comportamento "super"-bipolar que é "atração estranha/odío" que a caracterizou como a "tsundere protótipo" (o tipo mais assustador de tsundere até hoje, na minha opinião) na forma que ela, ao mesmo tempo que mostra sentimentos pelo shinji, mostra também ódio pelo seu comportamento inseguro, que o torna inutil nos olhos dela, no EOE, vemos uma parte que o shinji estrangula a asuka, que o engana, tentando beijá-lo, o shinji, fartando-se da incapacidade da asuka admitir os sentimentos por ele, estrangula-a, na cena final, a asuka passa a mão na cara do shinji, o que pode ser lido como ela finalmente aceitar os sentimentos dela, o lendário "kimochi warui" no final tem como uso, independentemente do que significa, na minha opinião, ao retorno da asuka normal. Ela sabe os sentimentos do shinji por ela, e pode confirmá-los na cena do hospital, o qual o "kimochi warui" pode se referir, e este final dá me a entender, não como uma rejeição da asuka, mas sim uma espécie de "amor" (numa maneira muito turva) compreendido ente os dois, pois o shinji e a asuka entendem se como iguais, ambos perderam a mãe, a asuka, alegamente, pelo mangá, nao tem pai, o shinji é como se nunca teve. Eles entendem-se, porque são o mesmo.
Um dos melhores vídeos que eu vi no TH-cam. Ironicamente, o único vídeo que eu vi do canal por completo hahahaha Desculpa, Elba. Sabes que eu te admiro
Fogo, só assiti Evangelion recentemente quando entrou na Netflix, e sou sincero em dizer que achei uma obra muito bem feita e complexa, mas ainda bem que o Gabriel pré adolescente não assistiu porque não ia entender nada. Mesmo o adulto não entendeu perfeitamente kkk
cara, eu vim aqui esperando uma análise normal do anime, falando dos pontos técnicos e talvez algumas curiosidades, mas quando soube que tu é graduado em psicologia e deu todas essas explicações sobre Freud e etc. era realmente tudo que eu queria assistir, que vídeo sensacional, ganhou um novo inscrito
Mano como eu amo ouvir alguem que tem dominio do que fala. è muito bom escutar tuas explicações, tu poderia fazer um podcast de EVA nesse formato de video. é muito bom
4 ปีที่แล้ว +7
Eu simplesmente adoro toda a atenção que Evangelion da a tendencia de mãe e mulher. Quando a individualidade do indivíduo começa somente depois que ele percebe que ele não é a mãe dele, e quase se percebe isso ficamos sozinhos. E durante a vida ficamos tentando incessantemente voltar a ser um com uma outra mulher, e para o shinji, ser um com a mãe pode ser: pilotar o eva, ser um com a Rei, ser um com a Asuka, ser um com a Misato... E claro, a problemática com o pai, se percebemos que não somos nossa mãe, percebemos a existência do primiero vilão da vida, o pai, aquele que temos que disputar atenção para ter a mulher que ambos querem "ser". Viajei de mais? Desculpe.
Sensacional!!! Uma análise de Evangelion repleta de referências filosóficas, tudo o que eu mais queria nesse mundo! Achei incrível como você comentou do Shinji, na maioria das análises o ponto do Shinji ser só mais um adolescente depressivo é deixado de lado, e esquecem do principal ponto que ele é um dos personagens mais bom construídos da história, boa pegada! Você pretende fazer um vídeo sobre o Gendo no futuro?
muito bom o vídeo Elba!!!! fiquei com a sensação de que você podia e deveria falar mais sobre o anime, mas devido ao tempo não falou... faça o vídeo e que ele fique longo, acredito que a galera não acharia ruim. Assisti tb em 1999 e fiquei com vontade de assistir de novo (tinha 10 anos e não lembro de muita coisa).
Nossa, que vídeo foda! É assim que se faz conteúdo, consumindo a obra e pesquisando na fontes originais referenciadas. Elba, parabéns pelo ótimo trabalho. /o/
Sua avaliação foi fantástica! Continue com vídeos deste tipo que ficou bom demais! Se tiver como avaliar outros personagens, também seria legal (tá que temos pouco conteúdo dos não principais). Se ler o mangá e ver os Rebuild´s of Evangelion talvez tu tenha ainda mais material pra falar sobre. Parabéns!
Teus videos são tão bons q ja assisti uma boa parte dos de Magic e Pokemon mesmo sem ter grande interesse em nenhum dos dois, mas esse em especial ficou absurdo, é mt massa ver uma pessoa q tem um conhecimento mais aprofundado sobre psicologia falando sobre. A propósito adoraria ver um video teu falando sobre Persona, principalmente o 3, nem teria problema se fossem 3h ehuaheuahe
Kaworu até apresentou a morte como saída ao Shinji, mas foi porque na cena em que ele próprio a desejava de algum modo. Também ele via a humanidade como "alguém a parte" e, ainda que dentro do plot realmente ele fosse por ser um dos Anjos, isso também não indicaria certo grau de despersonalização da parte do Kaworu? Pois ele está sempre comentando "humanidade isso, humanidade aquilo", mas ele próprio opta pela morte como sua forma de liberdade. Ele não deseja gerar uma espécie própria (o que aconteceria depois dele causar o Terceiro Impacto), talvez para não incorrer na existência similar à humana, com todos os desafios e consequências que implica ser humano.
Oi Elba, seu vídeo análise ficou muito bom! Assisti pela primeira vez Evangelion através da Netflix e tenho procurado algumas discussões sobre desde então, a sua foi uma das que mais gostei. Pena que o seu vídeo teve que ser interrompido no final devido ao barulho... Caso você decida continuar em outro momento, gostaria de conhecer a sua interpretação do final, você mencionou os 2 últimos episódios como uma espécie de "sessão de psicanálise". Seria legal ouvir mais detalhes, principalmente de alguém com diploma em psicologia! rs Também, de repente poderia discutir o filme "The End of Evangelion"? Até onde entendi, o filme funciona como uma espécie de desfecho alternativo para a história, continuação direta do episódio 24. Obrigado! Abraços e parabéns pelo trabalho!
Na verdade o filme é o que acontece de lado de fora da mente dos personagens, enquanto que os 2 episódios do anime retrata o que se passa dentro da cabeça dos personagens principais, especialmente o Shinji no ep 26. Ambos são complementares e não alternativos.
humilde opinião aqui: gostei bastante do formato do video, análises com foco na sua área de formação/expertise. Mais videos/temas similares cairiam muito bem!
Jovem, cai no seu canal por acaso e queria te agradecer. Evangelion é minha série favorita desde dos 90 (tenho até tatuagem) e sua análise sobre adolescentes me ajudou muito. Estou escrevendo um conto sci-fi com duas adolescentes e tecnologia e tava revisando o comportamento delas, muito obedientes, felizes e subimissas. Mas nada disso tava certo. Você falando me fez lembrar do meu estado psicológico quando assisti e me identifiquei com Eva e isso vai me ajudar a escrever melhor. Obrigado!
Tudo em Evangelion gera muita discussão e questionamento. Fala mais sobre o 17° anjo, o "Kaworu", acho que ele fala cada vez mais a humanidade real. Adorei o canal!
Mano você tem noção que para mim seu carisma é tão grande que eu prefiro lhe assistir do que assistir qualquer série ou filme super produzido, sério que fantástico e relaxante de ver seus vídeos que se tu fizer um de 4h eu vou assistir até o final!
Bem, eu gostaria de dizer a minha experiência com Evangelion, que não é realmente com ela, mais sim , algo meio estranho. Eu tentei até agora assistir Evangelion, umas 8 vezes, e nenhuma delas eu consegui. A primeira foi aos 12 anos, me lembro bem de que simplesmente, achei chato e cansativo, e esquecível. Após isso tentei assisti aos 13 duas vezes, recomeçando, porquê eu não lembrava de nada, só que, eu assisti coisas melhores e ficou de lado. Aos 15 foi na época em que eu vicie em Gundam, assistia, jogava e Lia sobre eles, então porquê não pegar Evangelion, diga-se de passagem até o episódio 8(foi qual eu parei), tem uma ótima animação estrutural de Mechas, mais né, parei porquê, não conseguia me entreter ter. Então aos 16, foi na época onde eu mais me sentia desconexo ao mundo e começava a fazer todas as merdas para saber o que se podia ou não, foi quando a internet realmente melhorou na minha casa, eu simplesmente, podia fazer várias coisas naquela época, porém, ao re-tentar assistir, acabei percebendo, que eu Não conseguia continuar aquele anime, porquê eu o esquecia com facilidade. O engrandecimento foi aos 17 e 18, tentei umas 4 vezes, decidido cada uma delas, só quê, o anime me deixava tédioso, e cansado, nunca terminei Evangelion, e não irei. Algo que eu escuto sobre quando falo isso as pessoas, é quê, "Você prescisa do momento pra assistir Evangelion!!", Até hoje então espero por esse momento, mesmo aos 15 diagnosticado com Borderline, e aos 17 fazendo tratamento contra vícios (não vou dizer qual), outra coisa é que tem pessoas que se acham os melhores dos otakus e respondem "Você prescisa saber e entender dos temas na mídia para compreender a magnitude de Evangelion", bem talvez sim, mais eu já estudei uns poucos livros de Jean,Freud e Chopper, e gostos de obras que abordam o tema, mais o jeito que Evangelion aborda, eu não sinto que seja tão real, ou presciso, e olha que eu gosto destes temas, tipo, eu acho que anime é o único lugar na mídia que realmente conseque expor a verdade personalidades de um ser, dentro da mídia hoje,( alguns desenhos também se destacam muito nisto). Resumo: eu tentei mais não houve êxito, às vezes eu sinto culpa por não gostar de Evangelion, bem quem sabe um dia eu consiga, mais pararei de me força a assisti, e talvez na próxima vez eu realmente "entenda" Evangelion, de resto bela análise Elba. Abraço se tu leu até aqui, kkkk
Meu Deus como queria uma série talvez você falando mais de cada personagem, o episódio, como X acontecimento afeta, igual como você falou do Kaworu, sempre achei isso dele querer levar ao faro de morrer como solução, por causa da forma como ele deixa o Shinji a matar ele, e ainda dizer "Eu nasci pra conhecer você", de forma que mesmo querendo morrer, a pessoa não consegue sozinha, mesmo ela querendo morrer pra se "salvar" da sociedade, muitas vezes precisa do empurrão de outro. No mangá da um "peso" maior porque a cena muda pra o Shinji enforcando o Kaworu bem onde eles se encontram a primeira vez (coisa que tanto pelo anime, filmes e mangá, parece dar muita ênfase a enforcar a pessoa como meio de tirar a vida dela "sentir" a vida sendo tirada direto pela suas mãos), e fala pro Shinji manter esses sentimentos e sensações dele. A Rei como Tabua Branca, achei a melhor definição ela é justamente isso e pronto, mas sem ela "não teria seguimento", ela não seria um "exemplo" dos "outros", tipo as outras pessoas mesmo sem conhecer, precisa-se deles pra seguir o mundo, não sei, é algo que toda vez que você assiste ou pensa, começa a ver algo novo ou diferente, até mesmo lembro que na hora que toca o Ode to Joy quando o Kaworu pega o 02, teve um pessoal que analisou os segmentos das frases da música com acontecimentos das cenas, fora como você falou das questões religiosas, é muita coisa pra associar e refletir... poderia ter mais video sobre kk talvez achar algum amigo seu que tenha experiência/ seja teólogo e conheça a serie e vocês discussão juntos sobre como ambas as coisas poderiam estar sendo representadas ou como uma pode interferir/levar a tal. Ah não sei, é muito a se pensar e apreciar do anime kk
Vc explica em modo excelente mano,não tem como fazer uns vídeos maromba aí pra mim fazendo favor ???kkkkkkkkk,queria ter assistido esse vídeo com 15 anos,ia ter ajudado muito,iluminante
Hahaha fico imaginando vc explicando sintesi proteica e anabolismos muscular,ia ser foda 💪🏾💪🏾💪🏾mano tem uma opinião sobre hunterXhunter?se sim faria um vídeo um dia ?
Eu adoraria ver esse tal video de 3h que vc citou haha. Amei muito o video, um dos melhores sobre evangelion. Um dos poucos que realmente se atenta de fato no que o anime quer mostrar que são relações humanas e suas dificuldades.
Eu gosto muito da forma como você faz seus vídeos. Você é muito original, autêntico e arguto. Com relação a esse vídeo, concordo com sua análise, porém achei que você poderia explorar um pouco mais a questão de eros e tanatos com relação as crianças e o evas.
Ainda dá pra pedir pra comentar sobre o filme com o final alternativo? Senti que nesse filme foi onde me deu o estalo sobre o quão problemática a relação da Rei e do Gendo era abusiva, e como não poderia ser, afinal, a Rei é um clone pré adolescente de cabelo azul da esposa morta do Gendo, aquele "Não" que ela dá pra ele quando ele esta, *literalmente*, com a mão no útero dela pedindo pra entrar dentro dela e ser levado até a esposa, é mt significativo pra mim, e pelas minha chaves de percepção da realidade, Evangelion é um anime sobre conflitos de gênero e sobre o mal que o patriarcado causa na criação das nossas crianças e que tem uma camada de referencias bíblicas, filosóficas, psicológicas, por cima.
Muito interessante a perspectiva que se pode adquirir com o estudo da mente humana, muitas coisas eu não poderia extrair de mim mesmo em tão pouco tempo. Após assistir ao vídeo, senti demasiada vontade de estudar assuntos concernentes ao homem, eu juro a mim mesmo: depois de estar financeiramente liberto, aprofundar-me-ei nesse assunto. Aqui está fundada a minha promessa de aprendizado no futuro.
No caso da Misato a experiência dela pela ausência do pai, ela ir buscar isso, essa figura do pai (não sexualmente falando necessariamente) nos braços de outro homem tem algum nome na psicologia? Tipo, síndrome de alguma coisa, sei lá...
@@gustavoc4131 fala gusta, eu dei uma pesquisada e de fato isso tem nome, se chama complexo de electra, no caso da Misato tem suas nuances mas basicamente podemos assumir que ela sofre disso em alguma medida...
simplesmente perfeito! Mas elba...vc tem de fazer a segunda parte desse video, justamente tratando da questão edipiana apresentada no shinji, e a relação do pai dele com a rey ( que takeopariu, aquilo dá munição pra gastar o freud inteiro!) sobre a Rey, eu não diria que ela é "uma tabua em branco", mas ela é justamente o processo da despersonalização explícita...ela é um conjunto de clones cuja personalidade é transferida para a outra quando uma "deixa de ter valor" (ou seja, morre). ela é o fruto perfeito do desejo da humanidade de conter o individual ao máximo, privando-o do persona, e deixando apenas "o humano ideal", que não questiona, não julga, só aceita (acho que freud trata disso em mal estar na civilização, mas quem discorre e muito desse processo é foucaut em doença mental e psicologia e o história da loucura). ela é o fruto daquilo que a sociedade quer ( e por isto até a relação dela com o pai do shinji ser emblemática), mas ao mesmo tempo, no final, ela começa a questionar td e não se encontrar mais ali, justamente pelo convivio com o shinji ( e ai vemos como o espírito rebelde dele afeta os demais). sobre a misato e o possivel abuso, podemos até ir além, pois o caso da sobrevivência dela "jogada no mar" tem um aspecto até junguiano...mas diria que o abuso nelapode sim ter sido de origem sexual, mas foi muito mais de origem sócio-emocional...e nisto podemos entrar no arquetipo da sombra junguiana, já que ela seria a sombra da asuka e vice-versa...ambas tiveram um gigantesco trauma emocional e psicológico, ambas usam da máscara de "independentes, liberadas e fortes" para esconder a fragilidade que elas possuem e o medo de não serem reconhecidas (e a maior prova disso é que ambas tem o desejo pelo mesmo homem, mesmo que, no caso da asuka, ele seja muitissimo mais velho - opa...a velha questão edipiana da disputa entre a mãe e a filha pelo amor do pai, não?!), isto fora o abuso dela de alcool como uma forma de fuga e isolamento (aliás, o shinji é claramente depressivo...mas o núcleo principal todos apresentam sintomas, mesmo que disfarçados pela máscara da aceitação social). acho que cabe mais umas duas partes de análise ai!kkk
cada vez que assisto essa obra de arte alcanço um nivel de esclarecimento proprio, visto que o anime apresenta uma premissa shonen mas surpreende com a escolha do shinji (de não salvar o mundo ou encarar essa ação como um herói). e os evas são clones das mães de cada piloto, certo? tem toda uma imagem materna aplicada no MECHA (cordão umbilical, LCL, auto proteção). só nunca entendi pq o eva do shinji era o mais "monstruoso" por assim dizer. melhores videos eu vejo aqui
Conheci esse canal por esse vídeo e o que posso dizer além de "mau conheço e já considero pacas"? Evangelion é uma daquelas poucas obras que tornaram-se atemporais. Não importa a época e o lugar, sempre surge uma nova camada de interpretação. Pra complementar esse vídeo, acho que seria daora fazer uma análise do filme End of Evangelion, principalmente sobre a cena final (quem assistiu sabe). Dá pra fazer uns elos legais com Jung e Hegel. Ganhou mais um inscrito.
Ótima análise. Cara, esse anime é tão rico que dá pra traçar paralelo nele com um monte de coisas. Dá pra fazer uma comparação entre os personagens com a Árvore das Sephiroth (Cabala), essa árvore inclusive aparece na abertura. Dá pra comparar também com os elementos dos signos. Shinji = água - câncer, escorpião, peixes (quieto, passivo, emotivo). Asuka = fogo - áries, leão, sagitário (impulsiva, egocêntrica, enérgica). Misato = ar - aquário, libra, gêmeos (expansiva, dual, despreocupada) e Rei = terra - touro, capricórnio, virgem (materialista, realista, calma). Essa é uma das obras de arte mais fantásticas que já foram feitas, as únicas obras que me lembram um pouco com isso são Serial Experiment Lain, Full Metal Brotherhood e o clássico Akira.
Quando comecei a assistir o Elba eu estava procurando magic( Pq eu gostei do arena), mas na boa Elba, você tem carisma pra fazer qualquer conteúdo. Me tornei inscrito a 1 mês ou 2 e não foi pelo magic, continue o conteúdo que você quiser da forma que você passa.
kkkkkk primeira vez que vi o neon Evangelion foi em 2010, tava em mudado de cidade e tava na casa da minha tia com aquelas antenas compradas em camelos, e nela pegou um canal chamado NGT(se não me engano), la pela 6 horas da tarde, começou os animes e assisti pq gostei da abertura do evangelion, só que nunca vi sequenciado, o canal coloca os episódios tudo alternado. é muito bom.
Na hora que tu falou que do ponto de vista psicologia a Rei é nada, acho que essa é a melhor forma de ver o personagem, a rei nos é apresentado como um vazio moldavel, feito apenas para ser um instrumento
Ótimo vídeo, chegou bem no momento que terminei de assistir o anime. Já ouvir falar muito dele mas esse ano que peguei pra assistir, e com esse vídeo pude esclarecer umas duvidas que tinham ficado.
muito bom o video, pena que é curto
Mano seu comentário foi esquecido, como isso é possível?!
Te agarro pela cabeça assim pela cabeça
@@thyagoarthur4893 e te JOOJ
Nossa, bomberpooper curte evangelion e psicanálise? Eu não esperava essa kkkk
Ahhh concordo!!!!! Poderia ter tranquilo mais meia ora!!!
Elba.
Que tal comentar sobre "The End of Evangelion" ? O filme que conta os eventos que, de fato, levam aos eventos que vemos nos 2 últimos episódios do anime original. Os dois últimos episódios são o projeto de instrumentalização humana contados do ponto de vista psicológico dos personagens centrais, sendo que o último é focado totalmente no Shinji, tanto que é praticamente a gente revendo pontos importantes da história com reflexões dos próprios personagens e muitos monólogos.
The End of Evangelion começa tipo logo após Shinji matar Kaworu e apresenta como o projeto de instrumentalização humana ocorreu no mundo real/físico, tendo muita, muita ação inclusive e, SANTA MÃE DO CÉU, é simplesmente ainda mais violento do que o normal.
Fora que ele leva tudo que você disse no vídeo às últimas consequências para os personagens e temos um fechamento de arco mais visível e claro, eu diria.
No mais...
O vídeo como um todo está, como sempre, um trabalho magnífico, apesar de eu sentir falta de comentários sobre o real final da série (Que ocorre no filme) e talvez abranger um pouco os demais materiais extras como o mangá e o Rebuild, mas eu compreendo que a ideia do vídeo não os envolvia e por isso encare apenas como um comentário pessoal meu mesmo XD
Ah sim !
Senti falta de um pouco mais de comentários sobre como Evangelion tem um foco bem forte exatamente na questão materna.
Onde os EVA's são alimentados com energia através do "Cordão Umbilical" e como os pilotos estão basicamente imersos em líquido amniótico quando estão nos EVA's. Fora toda a coisa sobre o Gendou e como ele trata a Rei ou como Shinji a vê (Inclusive aquele comentário sobre a forma como ela executa tarefas domésticas é bem maternal).
Assim...Esse tipo de coisa.
Mas como o ponto da Asuka focou no problema que ela tem pelo trauma que sofreu com a mãe, eu acho que só mesmo esses aspectos que eu comentei ainda sobraram.
E sobre depressão e talz...
Realmente, o anime inteiro é até meio incomodo ao tratar desses assuntos, pq ele não tem pudor e pesa a mão com vontade na hora de retratar as coisas. Eu assisti tanto o anime quanto o filme pela primeira vez recentemente, com o lançamento deles na Netflix.
E toda a questão do Kaworu é BEM pesada de vdd, foi bem chocante ele dissertando sobre como morrer é o caminho para ser cessar as dores e sofrimentos.
Bem complicado...
Enfim...
É,....Texto enorme...C tava certo XD
Mas é basicamente isso...
Gostaria de ver sua opinião sobre "The End of Evangelion" e sobre os demais temas que o anime meio que aborda ou deixa nas linhas miúdas que eu creio que vc poderia comentar.
Vlw.
Ótimo vídeo.
Cara, ele fala nas entrelinhas como se tivesse visto esse filme, tanto que ele até comenta da importância da Rei pro Projeto de Instrumentalização Humana... Isso só fica realmente claro no filme. E o que ele quis dizer com filme no início do vídeo, ao meu ver, se refere apenas aos rebuilds.
@@TebaldiMaster O Elba comenta no vídeo que na época ele não chegou a ver o filme e que por isso o vídeo foca apenas no anime original.
Bem.
Se ele já tiver visto, gostaria de saber o que ele tem a dizer sobre o filme e, como já disseram em outro comentário, o que ele tem a dizer sobre os dois últimos episódios.
Assim...
Acho que todos concordam que o Elba podia fazer um vídeo dissertando sobre o terceiro impacto como um todo.
Fora que o anime na vdd deixa bem claro na forma como Gendou trata a Rei e na forma como Kaworu interage com ela quando se encontram que ela tem uma importância a mais para o projeto (tipo a doutora destruindo os corpos extras da Rei até pra tentar prejudicar o Gendou).
Sim. Rei só tem seu papel explicitamente revelado em "The End of Evangelion", mas não é como se o anime nos deixasse super no escuro sobre XD
Também quero mais um video e falando sobre o filme... essa obra é muito complexa
Caramba, ele não inclui o The End of Evangelion nesse vídeo aqui? Valeu, não vou perder 40 minutos!!!
@@DsantosGE4PA "perder" ?!!! '-'
Caralho, cara, que desnecessário @_@
O vídeo é muito bom.
Ele mesmo disse que a proposta não incluía os filmes e realmente o vídeo funciona MUITO BEM como está.
Agora resta aguardar pra ver se ele faz ou não um sobre o The end of Evangelion.
Mas garanto que o vídeo vale o tempo
28:20 - Pai do Shinji sorri bem no momento que ele fala isso, PQP que MEDO!
Eta porra kkkkkk
Eita caralho kkkkk
PQP
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK por favor Elba leia esse comentário
Caralhoooo kkk
Na hora que vi que era Evangelion,cliquei.
De todos os vídeos "análise" de Evangelion o seu foi na contra mão. Obrigado Elba
O dele foi o único que entendeu como eu vejo.
Não sei se você chegou a assistir também mas recomendo a análise feita pelo cana Vídeo Quest: th-cam.com/video/5ZNnwaQBJnU/w-d-xo.html
@@WasterWarrior eu vêe agora prefiro o do Gabriel
como assim na contra mão?
sentido oposto, em sentido contrário, fora de mão. É uma palavra muito utilizada para referir o sentido oposto ao autorizado para o fluxo de veículos numa rua. Pode significar também um lugar que fique muito distante ou cujo acesso seja difícil.
Fantástica analise, parabéns pelos estudos.
Vou completar 26 anos, quando assisti Evangelion pela primeira vez eu tinha 22 anos, so me situando naquele ano, tinha saído do emprego, para abrir um negocio junto a meu melhor amigo, logo em alguns meses ele acabou me passando para traz, me tirando do negocio quando o mesmo ficou rentável, por causa disso, decidi pegar minhas economias para recomeçar outro negocio, acabei sofrendo um golpe de um estelionatário perdendo assim todo meu dinheiro guardado, cerca de uns 20.000,00, meu namoro estava sendo abalado, não pela falta de dinheiro, mas por eu ter escondido da minha namorada tudo que estava acontecendo comigo, eu estava ficando cada vez mais distante da sociedade, tendo esse desejo de não fazer nada... logo que tudo isso aconteceu, em um dia em casa, fusando na internet, procrastinando sem vontade de fazer nada, acabei esbarrando nesse anime e começando a vê-lo... ao termino dele lembro que eu chorava de mais, a forma que eu entendi a msg, me fez entender que a vida n era fácil para ninguém e isso era normal, eu tinha que me adaptar a isso, e por incrível que pareça esse anime me deu tanta motivação em continuar lutando, fiquei com vontade de conquistar meus sonhos e estava disposto a arcar com todo o sofrimento que o caminho ia me causar. Conversei com minha namorada, falei que jamais esconderia algo dela novamente e a agradeci por ter passado todo esse tempo ao meu lado, mesmo n tendo percebido isso na época. Voltei a trabalhar CLT, pois ainda tinha mais 6 meses de faculdade para pagar... desde então segui em frente, venho sempre lutando para conquistar meus sonhos seguindo meus ideais... ESSE ANIME ME SALVOU DE UMA GRANDE DEPRESSÃO... Mesmo assim se tiver se sentindo fora da sociedade, se sentindo distante dos outros e com essa mesma vontade de não fazer anda, NÃO PERCA TEMPO, PROCURE UM PROFISSIONAL, para que o mesmo te oriente, ESSA DOENÇA NÃO É BRINCADEIRA...
Esse anime também me motivou mais , interessante
você também procurou um profissional ou só ta falando pros outros coisas que nem vc mesmo fez?
Cara, a 9 anos atrás, todos enxergavam psicólogo como coisa de maluco@@matheuscsi53
Elba, eu como psicóloga digo que sua analise na visão em questão ficou ótima, ta de parabéns! Imagino que você gostaria de ter falado mais sobre, mas nada impede uma parte 2, né. Aguardo ansiosamente pelo video da franquia Fallout. Tudo de bom sempre!
Elba, poderia criar uma série desse tipo, onde você faz análise psicológica de personagens, seja nas HQs, games, literatura e filmes/séries. Seria show!
Mano, esse tipo de coisa uma hora dá treta, principalmente com fã boy, mas é uma boa sugestão.
@@mateussld Mas em si é uma análise que pode assim se dizer "Científica" sobre a obra. Acredito que fazer uma revisão crítica sobre as intenções e essências presentes em qualquer obra é muito incrível, já que não são todas as pessoas que tem meio de extrair essas referências e compartilha-las com o público geral. Haters e fã boys sempre irão existir, infelizmente.
Sempre ouvi fala desse Evangelion, mas nunca tive interesse em ver, estou tendo agora. depois dessa análise. Uma playlist nesse estilo seria muito bom
@@mateussld treta faz parte hehe
Seria incrível!!!
Tenho 22 anos e terminei de assistir o anime e o filme ontem, assisti a tudo em dois dias. É a primeira lembrança que tenho chorando, após assistir ao "The End of Evangelion". Eu percebi que tinha muitas similaridades com os personagens (Shinji, Asuka e Rei). Sim, até mesmo a Rei. Eu não tenho identidade própria, sempre vivi pelos outros, e pelo o que eles me diziam. Ainda não sei reconhecer meus sentimentos e não sei o que era a "sopa" de sentimentos que senti quando chorei. Não sei citar momentos felizes ou tristes de minha vida, tenho aprendido observando os outros e copiando-os, assim como a Rei. Momentos como a primeira vez na qual ela chora, ou quando ela aprende como ela deve se portar em certas situações ao ver o Shinji, me fizeram ver essa semelhança.
Eu percebi, também, que tinha uma visão muito agressiva em relação às outras pessoas quando o Suzuhara e o Aida estavam em perigo, e o Shinji simplesmente segurou o Anjo para evitar machucá-los. Digo isso, pois eu imediatamente pensei "Deixem-os morrer, ele te deu um soco". Após isso, eu percebi que eu não considerava como os outros poderiam ter os seus próprios motivos, que eu simplesmente assumia as coisas, e que as minhas "verdades" eram nada além da maneira como eu pensava que as pessoas pensavam sobre mim.
Quanto à Asuka, eu sempre fugi de mim mesmo, e tentei me esconder atrás de minha inteligência e das coisas que eu pensava ser capaz, agindo com lógica nas situações que me deixavam mal e reprimindo meus sentimentos (algo que eu imagino ser obra de meu subconsciente, a fim de me proteger, para que eu não me machucasse), e me sentindo ofendido quando pessoas brincam em relação à minha inteligência ou capacidade. O que acho irônico, já que eu não costumo me ver com bons olhos, me odiando por erros que cometi, por não ter sido rápido o suficiente para responder a todas as questões de uma prova, ou por não ter obtido o desempenho desejado. Sempre quis ser visto como útil aos outros, como alguém que merece atenção e respeito.
No Final das contas, eu não odeio o Shinji. Sempre que via situações que eu considerava vergonhosas, eu já tentava tirar a cara, parar de assistir, pensava em pular a parte. Ainda assim, mesmo nos primeiros episódios, fui capaz de ver problemas que haviam em mim, no Shinji. E decidi que prestaria atenção a tudo, e que já estava na hora de mudar. Nunca tive um objetivo de vida, eu vivo por viver e não tenho coragem de tirar a minha própria vida, provavelmente devido ao meu ego, mas esse anime me demonstrou que posso mudar o meu trajeto.
Quando eu chorei, após assistir à "The End of Evangelion", eu me senti bem. Não sei dizer se era felicidade, mas eu me senti ótimo. Era como se os anos de repressão tivessem acumulado e explodido, tudo ao mesmo tempo. Isso se passou por uns 20 minutos, talvez mais, já que aquilo durou uma eternidade na minha cabeça. Eu passei esse tempo pensando sobre mim mesmo, com pensamentos aleatórios aparecendo sobre cenas do anime, com os quais eu imediatamente relacionei com a minha vida e vice-versa. Prometi a mim mesmo que não correria mais, e comecei a falar em voz alta, pois eu imaginei que seria mais convincente para mim e, talvez, ajudasse a manter aqueles pensamentos em minha cabeça.
Por fim, estou tentando mudar a minha vida. Não correrei mais de mim mesmo, nem dos outros. Sempre que eu pensar em fazê-lo, mesmo que subconscientemente, quero perceber o que está acontecendo e pensar: "I cannot run. I should not run. I must fight for myself, and find out who I am." Obrigado por tudo, Hideako Anno. Obrigado a você, Elba, por trazer algumas perspectivas que eu não havia percebido quando assisti ao anime e ao filme. O seu vídeo também foi de grande ajuda, e lhes desejo tudo de bom.
Evangelion também pode ser interpretado como um recorte pra resposta dos crimes estranhos do Japão e identidade masculina japonesa. O Shinji representa o jovem japonês da geração que não viveu sob o tempo de Hiroshima e Nagasaki. O Japão dos tempos modernos é um país que cresceu se sustentando sobre a sombra de um período destrutivo, prosperando na década de 70 usando a tecnologia que auxiliou em sua destruição. Isso resulta em uma identidade nacional ferida, e o conceito de masculino (presente em sua identidade nacional) também ferido.
O homem pós moderno japonês se acomoda na "mediocridade" e prosperidade dos anos 80 ao arranjar um emprego em uma grande empresa. Porém mesmo nessa década, havia no Japão uma grande perda do senso de masculinidade, creio eu, muito causada pela falta das figuras paternas mortas na Segunda Guerra e pela falta das figuras paternas que não tinham tempo pra seus filhos, pois estavam absortos em trabalhos. (É muito comum nessa época o jovem japonês usar a expressão "ver as costas do pai").
Essa rejeição paterna seguida de um período de esperança que se funda sobre uma filosofia de vida em que o coletivo importa mais que o individual (O Japão ainda nesses tempos carrega um forte senso de obrigação com a família, o país e o clã, embora em proporções muito mais diluídas) faz com que o jovem japonês da segunda metade da década não consiga se comunicar com o "outro". Pois o período de esperança impõe pressão sobre esse jovem, incluindo a pressão social e a pressão familiar. Viver com os outros é uma obrigação, não um prazer. Maison Ikkoku é um romance sobre um ronin (um estudante dos vestibulares da faculdade) e embora leve, fala sobre as pressões auto impostas e impostas pela sociedade para ele.
Essa pressão é armazenada, pois os sentimentos individuais não importam em escopo social, "o prego que se destaca será martelado". Isso resulta em uma geração de adultos escapistas que, embora negligenciados de alguma afeição paterna ainda vêm a infância como um período da vida que seria cristalizado e sinal de liberdade. A Hello Kitty surge nos anos 1980 justamente como uma forma de escapismo dos adultos assalariados japoneses, não como uma fantasia infantil. A Hello Kitty permite a esses adultos sufocados com as obrigações da maturidade a oportunidade de projetar emoções de felicidade em tempos mais simples. Tudo isso começa a fazer sentido quando vemos que o Japão entra numa era de crimes estranhos. Pessoas inexplicavelmente matando umas às outras, colidindo aviões e serial killers andando impunes no Japão, sendo famoso o caso do Assassino de 21 faces. Portanto, entendemos que sentimentos, relações e emoções não podem ser dadas as vazões necessárias e saudáveis. Os "vilões" estavam andando livres e eles estavam ganhando e não há nada que possa ser feito.
Então chegamos nos anos 1990 em que essa geração de jovens cresce como resultado de forte influxo econômico, péssimo relacionamento interpessoal, identidade nacional difusa (citada muito em textos pós modernistas e depois do famoso incidente com o grupo terrorista japonês) e uma sociedade japonesa que aguentou calada. Os jovens nesse ambiente são criados pela globalização e pela cultura das Mídias (como disse Lúcia Santaela, uma cultura de tecnologia).
As relações desses jovens são influenciadas por tecnologias (EVAS), eles têm problemas em se relacionar com o outro (Tanto os anjos são uma metáfora para o outro, como os próprios personagens, pois como é revelado no final, os anjos e humanos não são tão diferentes) e problemas em lidar consigo mesmos e o passado do pós guerra (os alarmes em Evangelion lembram muito os da Segunda Guerra Mundial). As relações que eles constroem são fundadas nos mechas, na tecnologia e as interações com os anjos envolvem uma violência ao ego com muito teor sexual (Cabe notar também como nos anos, em 1980 surgiam grupos de encontro já que os japoneses não conseguiam se expressar em um encontro de casal sozinhos). A maioria dos Anjos carregam algum simbolismo relacionado ou à sexualidade (Samiel parece um pênis, "invadir" é um termo muito usado com os anjos, a primeira luta da Asuka em Evangelion consiste em forçar duas figuras fálicas na boca de um anjo, Shinji voltando do Mar de Dirac, o "Estupro mental" de Asuka, etc.) ou à violação do ego (quebrar o AT Field significa também quebrar o medo de se envolver e o medo do "outro" que mantém cada individualidade separada de outra individualidade).
Muito dessa carga sexual vem do conceito de Freud de retornar ao momento do sexo dos nossos pais, replicar as relações que temos como base para as nossas próprias relações futuras. A Mãe é o primeiro "outro" (inclusive a própria SEELE tem um diálogo assim em um ponto, sobre voltar ao útero) e o momento de maior conforto é o Thanatos desses personagens, a volta ao nada, a paz eterna que seria a morte. Através da auto aceitação da introjeição, e da extropecção é que o Shinji consegue um equilíbrio, e não aceitando a grande soma de um todo que resulta em um "nada" que é a instrumentalidade (Um dos termos usados é complementação, ou seja, amalgamação e completude através dos opostos, uma dialética). A instrumentalidade é um "nada" pois mesmo nos diálogos do filme e algumas partes do diálogo final o Shinji fala sobre como ele queria um mundo SEM dor. E o que é representado visualmente nesses episódios é um teatro vazio, uma farsa vazia, um escapismo vazio (que é também uma crítica ao boom da indústria do entretenimento Otaku dos anos 1980 e 1990, mas isso é outra história), no filme é o vazio de amor ao próximo e amor próprio do Shinji e da Asuka.
No final, para aprender a se relacionar com o outro, o jovem japonês (Shinji) precisa aprender a se aceitar e se amar e reconhecer os prejuízos advindos da infância. Voltar a si mesmo para alcançar o outro, mas não de maneira egocêntrica como o Shinji fazia. Ele só tem os episódios sobre si mesmo conversando consigo mesmo até os dois episódios finais em que apenas quando ele se abre para os outros qe ele consegue se resolver de forma definitiva.
Outra coisa muito bacana é que mesmo a Rei sendo uma "tabula rasa" a importância que ela trás é enorme, não como um personagem profundo, mas sim como um ser que realça os defeitos dos outros (já que ela nunca passou por nada daquilo ela não consegue se identificar com os problemas e isso só serve para fazer o problema dos outros ficarem mais nítidos), como por exemplo a cena em que o Shinji vê a Rei na cozinha e lembra da mãe, ou a incapacidade do Gendo de seguir em frente após a morte da esposa, ou também o fato de a Rei ser basicamente sem emoções/frígida torna ela mais uma vez um contraponto gritante para a Misato, tem o fato também de que ela contrasta com o kaoru já que ambos "vessels" para Adam(Adão) e Lilith.
Outra coisa legal de citar é o fato de ela de vez em quando dizer que é substituível (isso e as inúmeras referencias {os termos Rei 1, Rei 2, Rei 3 e Rei 4 estão presentes no anime} que aparecem durante o anime que implicam que durante a série a Rei já foi substituída uma ou mais vezes), e o fato de ela ser uma peça substituível no esquema do terceiro impacto pode ser retratado também como aquele operário da fabrica que ninguém liga se vive ou morre, contanto que o mecanismo continue girando só precisamos substituir a engrenagem, e isso nos traz o Japão de hoje aonde muitos trabalhadores trabalham mais de 12 horas diárias (sem hora extra) e algum chegam a morrer por causa disso, mas ninguém faz nada, é uma verdade absoluta que ja foi aceita pela cultura (e pela Rei).
Ok, ok... escrevi mais do que devia, mas só porque eu adoro discutir sobre as implicações
sócio-psicologicas de evangelion (e minha ligeira inclinação para a área de humanas).
Acho ótimo uma análise de Evangelion trazendo o contexto sociocultural e econômico do Japão dos 90. Amei!
Kkkk ele falou pênis
Evangelion pode ser estudado em várias facetas, mas quando se quer chegar nos objetivos reais buscados pelo Anno, acho que o contexto sócio-cultural do Japão não pode ser deixado de lado, pois ele próprio era uma vítima das implicações que você citou.
Vou esperar sair o filme
@@Dekanru que filme?
Faz uma parte 2!
E cria um quadro analisando perfil psicológico de personagens fictícios, por favor!!!
continua aeeeee
Tô fazendo um artigo na faculdade de filosofia sobre Neon Gensesis Evangelion e Sartre, ou seja, muito obrigado pelo vídeo, revi coisas aqui, porém com uma pespectiva diferente
pelamor dos deuses, tem como disponibilizar?!?!
Manda pra nós aí kkkk
Eu amo esse anime... Todo ano assisto e consigo tirar uma intrerpretação nova... Evangelion me ajudou muito a formar o meu censo critico.
Facilmente um dos melhores videos desse canal. Acho extremamente interessante videos que abordam cultura pop e a área de expertise do TH-camr, uma serie de videos seus mais aprofundados sobre a psicologia de Evangelion tem um grande potencial de qualidade
Eu tenho uma ideia, por que você não Cria uma área para membros onde seriam postados esses seus vídeos de 3 horas? Kkkkk. Eu seria o primeiro a entrar.
Apoio
Apoio.
Nem sou membro mas apóio
tem como se inscrever já?????
Já tem o Apoia.se, exatamente pra esse tipo de coisa.
sabe eu sou meio que um adolescente proximo aos 18 anos(beeeeeeeeeeem próximo) e uma coisa que eu notei no meu processo de crescimento e tudo mais foi... algumas coisas, mas... as principais delas, foram que eu comece a sentir como se aquele ambiente social, aquele convivi-o, ele não era mais tão agradável assim pra mim, ele se tornou... desconfortável, porem eu que sempre fui alguem meio que "COVARDE" acho que me meti em uma enrascada por causa disso, na real é que apesar de querer ficar longe, eu anseio por, como eu posso dizer "carinho", por "cuidado" algo assim, e meio que eu acabei por reprimir ambas as coisas e meio que normalmente não demonstro tanto essas coisas, e eu notei uma prova real disso recentemente, eu fui a uma festa de aniversário de um sobrinho meu em uma chácara, e meio que tinha parentes e tudo mais, porem eu, não queria estar ali, então eu fui para o segundo andar da casa da chácara, onde posteriormente alguns parentes mais ou menos dá minha idade tentaram me carregar para me jogar na piscina, porem de alguma forma eu fiquei meio, "agressivo" algo assim, acho que dá pra explicar assim, e cai no chão quando estava sendo segurado por 2 deles, e eu meio que cai com os braços e joelhos virados pro chão, porem eu meio que não estava com dor ou algo assim, eu estava meio... confuso, eu só n sabia o que fazer, pq uma parte de mim, queria talvez... entrar na brincadeira, enquanto a outra parte estava lutando para correr o mais longe possível da quela situação então tudo que eu fiz foi voltar ao meu canto onde estava o notebook e eles desceram de volta para irem pra piscina... e como uma segunda coisa que eu percebi foi que... eu estou meio vazio, eu não sinto mais prazer, mesmo com as coisas que eu gosto, eu não... sei dizer ao certo o que eu sinto... mas queria aproveitar aqui e tals pra falar um pouco sobre isso... mesmo que em um comentário de um vídeo onde eu seja só um desconhecido que vai passar em branco...
Assisti a primeira vez Evangelion esse ano, eu não sei como as pessoas gostavam de Evangelion naquela época que foi lançado (imagino que a falta de maturidade). Tenho 22 anos hoje, e foi uma experiência desconfortável, e quanto mais me aprofundava no universo, pior era, e recentemente assisti de novo os últimos episódios e o filme, e bateu uma depressão horrível que aconteceu exatamente aquilo que você comenta sobre estar ali assistindo sem ter controle de si... me senti o Shinji nesse dia, eu não era nada, só um corpo em cima da cama com mil pensamentos sobre a vida... foi o maior abismo que já desci desde que me lembro. Que experiência diferente esse anime me trouxe...
Mano, faz um video sobre a Asuka. Acho a melhor personagem disparado, e a que mais sofreu. A forma como ela sozinha conseguiu criar sua autodefesa me impressiona muito. Faz também sobre End of Eva e sobre a "relação" dela com o Shinji. Essa ultima pode incluir no video dela
Acabou de ganhar um inscrito! NGE é uma obra de arte e seu estudo da obra é fascinante!
Curioso pela versão de 3h!
Pra discutir Evangelion juntei com mais dois amigos geniais (um otaku outro mestre das humanas), uma cópia do Evangelho, um resumão de Freud e outras doxografias de pré-socraticos. Entendemos.
Assisto 3h de análise sua sobre algo que conheço, sem ver a hora passar... fácil, conheço Evangelion de 99 e os filmes TB, assisto fácil uma parte 2 e parte 3.
Um canal que descobri ao acaso ao ver um vídeo que foi recomendado e que a cada vídeo novo que assisti mais percebo o quanto ele é perfeito! Me surpreende não ter chegado a 100k mas a cada vídeo novo sempre tento aumentar esse número recomendando vídeos para amigos meus!
Agradeço! :D
Que análise maravilhosa, justo do que o anime tem de melhor: a trama psicanalítica.
Comentário sobre a Rei: na psicanálise, a subjetividade dos indivíduos está relacionada com a forma com que a pessoa passou pelo processo de castração e inserção na linguagem. Dito isso, eu acho que a Rei pode ser um personagem interessante para se discutir sim, justamente pelo fato de ela não ter passado pelo complexo de edipo. Seria algo como: quais as consequências para esse indivíduo e como funciona a sua existência? Tem também a coisa de ela ser outra pessoa, ter outra "alma" dentro de si e como isso afeta ela, e tal, o amor materno que ela tem pelo shinji, etc. Me intriga muito o dilema existencial de "Eu não existo, eu não sou real", tipo dos androides em Blade runner ou das inteligências artificiais no geral.
o pior é que ela apesar de não apresentar um conflito edipiano, ela possui elementos para tal...a relação dela com o gendo tem elementos da "menina" que busca "relacionar-se amorosamente com o pai" ( e da parte dele, uma projeção do amor carnal que ele perdeu).
a questão existencial estaria mais para uma análise filosófica, partindo justamente para sartre ( aliás, o anime inteiro daria pra ser analisado pelo dasein e o "ser-ai-voltado-para-o-outro" sartreano (sim, sei que o conceito de dasein é de heindegger, mas neste caso, é melhor focar no ser e o nada do sartre)
Que foda esse vídeo. Sou formado em filosofia, mas tava aqui pelo Magic. Me surpreendi com o conteúdo. Boa.
melhor definição sobre Evangelion que li foi "um anime em que monstros gigantes com problemas psicológicos tentam destruir tokio"
e achei as legendas da Netflix meio "engraçadinhas" demais
Elba, excelente vídeo! Como sugestão, você poderia fazer esse tipo de análise com o Batman. Já vi muita gente falando que o Bruce Wayne é esquizofrênico, tem dupla personalidade ou algum outro distúrbio. Como você tem formação na área, acho que ia ficar ótimo. Abraço.
Rapidamente tornou-se meu video favorito do canal. Evangelion é um dos meus animes favoritos, são tantas destalhes e simbolismos que abordar tudo levaria dias. Parabéns pelo trabalho, conheci o canal pelos videos de Commander, porém amos esses videos fora da temática magic.
1- Sobre a Misato, não acho que a obra da brechas suficientes para concluir que ela tenha sofrido abuso sexual.
2- Sobre a Rei que interage com os personagens até o episódio 23, aparentemente ela teve acesso a o que um humano médio naquele momento histórico teve, apesar de ser "orfão", se alimentar de forma diferente e responder a protocolos de guerra, ela tem figuras paternas e maternas direcionadas a figura de Ikari Gendo. Se ela fosse um "homem primitivo" (humano que se desenvolveu junto a animais ou em condições subhumanas) agiria muito mais como um chimpanzé do que como uma pessoa introspectiva.
“eu lembro que era um anime de robô gigante que no final ficava meio chato” kkkk, acho que essa foi a impressão da maioria dos adolescentes da época
Assistindo so anime foi a impressão de todos kkkkkk
@@raf8052 não
pior que quando eu era adolescente e vi o anime, eu ficava com uma impressão estranha dos acontecimentos, ficava sem realmente saber se eu entendi ou não e isso me dava uma curiosidade meio que mórbida hahahah
Eu acho tão bonitos os dois últimos episódios, que no dia que Evangelion foi lançado na Netflix eu reassisti eles, até me cairam umas lágrimas
Se tá zuando né
Elba sentiu que este vídeo teria textão nos comentário 31:06 - escrevo isso para não decepcionar o pobre Elbinha de 1999-2019. São apenas reflexões que me nascem agora.
0:40
Uma separação constante do EU entre o Elba de 99 para o Elba de 2019 - 20 anos depois.
Isso levanta uma questão: quem sou eu?
E mais: Como se dá a definição de eu? Como um ser humano pode dizer: eu sou isso?
Isso não é gratuito: boa parte do vídeo trata de como os personagens de Evangelion são o que ele são e reconhecem o que ele são.
4:54 Odiar a si mesmo
Ser criança - aquilo que se é pré-adolescente - parece mesmo seguir as regras da figura de autoridade. Sinto isso na minha vida profissional - os mais jovens em geral seguem a autoridade do professor, que sou quando estou dando aula: minha maior dificuldade nesta série é que há tamanha necessidade de seguir as regras, participar das aulas, fazer as atividades... isso faz com que as crianças precisem de muita atenção.
A rebeldia adolescente parece um estado do esclarecimento humano: eu não sou exatamente isso que pediram para eu ser. Eu não sou as ordens que sido, a estrutura que me foi dada e estabelecida antes de mim.
No oráculo em Delfos está grafado: γνωθι σεαυτόν (conhece-te a ti mesmo). A tese é: para desvendar qualquer enigma sobre sua vida é necessário antes saber: quem é você?
No entanto: que há pra fazer quando você nasceu, seguiu regras e subitamente descobre que você não é as regras que sempre seguiu? Como resolver o enigma para uma vida feliz quando não se sabe quem é você?
É engraçado como Elba pensa - e talvez pense certo - há uma divisão entre o Elba de 1999 e o de 2019. Perceber a adolescência talvez seja perceber a morte de um EU - uma ficção de regras - que foi criado até então. O que há então, agora? Uma tábula rasa - como um certo personagem de Evangélion?
Talvez seja necessário lidar com o luto deste eu criança que morre - negar que está crescendo, ter raiva da condição de vida e de crescer, barganhar para que não se cresça, depressão e (é por isso que o protagonista é deprimido), talvez, aceitar a condição humana - e com isso reconhecer que estar vivo é uma condição de sofrimento.
É necessário lidar que o próprio assassino do Eu anterior - da criança - é o Eu de agora. E há como gostar de seu próprio assassino?
Por outro lado, é necessário sobreviver: e para que o Eu sobreviva não é mais possível seguir as regras que são impostas. Para todo adolescente não seguir as regras é questão de sobrevivência deste novo EU, que é odiado, mas ainda é o Eu.
12:13 O inferno são os outros: a dor e a necessidade da vida em sociedade.
Platão escreve na República, nos livros II-V, sobre justiça e como se dá a organização da alma humana e de uma cidade justa.
A República é o primeiro livro de utopia da história da humanidade. Na República está também uma reflexão sobre justiça - através de um mito sobre um anel de poder - que dá origem ao Senhor dos Anéis.
O que acontece é: ninguém é capaz de suprir sozinho tudo o que é necessário para manutenção da sua vida e da qualidade dela. Ainda mais hoje - qualquer um que viva isolado em um floresta - ninguém é capaz de cuidar de si completamente sozinho. A sociedade - uma cidade - nasce nasce da incapacidade do ser humano de fornecer todas as coisas que precisa para uma boa vida. Isto porque qualquer atividade precisa de um tempo próprio e uma dedicação profunda.
É impossível a alguém ser completamente eficiente em todas as áreas de conhecimento e produção da humanidade, e, ao mesmo tempo, conseguir executar todas com máxima excelência.
Por outro lado, é bem possível que cada um possa se dedicar ao máximo ao que mais faz de melhor e, assim, fornecer o seu melhor aos outros: não seria uma negação do eu, mas seria uma harmonia da vivência do eu com o outro: uma compreensão do eu com a aceitação do outro. Se todos fizerem isto, tudo será fornecido e todos serão felizes, propõe Platão.
Assim, um modo de pensar a definição do Eu é a relação com uma atividade que faço que realiza o que eu sou - através de um talento inato para a minha atividade.
Isso supõe, claro, que todos saibam quem são, vivam em comunidade, compartilhem suas atividades e que façam aquilo que advém do seu melhor a partir de uma noção acertada de Eu. Isso, claro, não acontece: as pessoas estão apanhando e sofrendo para descobrir quem são. Entender quem é você é difícil, ainda mais quando a primeira noção que se tem do eu é idêntico às regras que se segue. Ai nasce a despersonalização do eu?
Ai nasce a despersonalização do eu. Daí a melancolia, a depressão.
26:20 Cientista, mulher e mãe: as tripartição da alma.
Sócrates - personagem da República - diz que a cidade pode dar certo porque as partes que compõem a cidade são semelhantes às partes que compoem a alma humana.
Qualquer pessoa possui três aspectos em sua alma: um "logistikon", racional, pensativo, calculista, cientista. Esta parte é responsável pela argumentação, reflexão, conhecimento; um "timoidés" que é a parte que cuida da segurança, do cuidado, da guarda e da proteção, da mãe; um "epitimetokon" que é responsável pela nutrição e manutenção do corpo - mulher, sexualidade e alimentação.
Os paralelos para uma cidade são: toda cidade deve ter governantes: cientistas, pensadores, filósofos; guardiões, mães, guerreiros; e produtores que fornecerão alimento e bens material.
Cada pessoa teria uma disposição para alguma tarefa deste tipo, porém, uma vida boa deveria ter um alma onde cada um destes aspectos realiza bem sua função: harmonia das três partes.
28:11 Uma forma infalível de ser feliz?
Elba começa o vídeo em referência a um eu que já morreu. Termina dizendo que a maneira infalível de ser feliz é: morra.
A adolescência parece um processo necessário - viver em sociedade é difícil. É bem possível que o argumento do anjo seja uma falácia: morrer é uma negação da vida, sim, há a garantia de que não irá sofrer. Mas ser feliz não é só não sofrer. Platão propõe que ser feliz é realizar o Eu, o verdadeiro Eu - que sempre é algo bom, não no sentido cristão, mas é exercitar sua própria natureza.
Nisto, talvez valha a pena ler: Carta Sobre a Felicidade de Epicuro: leva muitos destes temas e é bem curtinho.
Impressionante, essa série me impressionou muito na minha infância, eu não entendia neste espectro que você apresentou, mas claramente ela me deprimia, era a torcida para tudo acabar bem naquelas lutas sanguinárias, mas não, não acabava bem, havia um peso psicológico que não vencia nunca neste anime, que acabou drenando e definhando no fim. O fim trágico. Se eu pudesse voltar no tempo e falar "cara não assiste isso". A complexidade e exposição dos problemas desta série sao muito pesados para crianças e adolescentes. Sorte dos que não entenderam, azar dos que perceberam o peso dos personagens na infância.
13:47 KCT eu me sinto assim quase toda noite... mds vim ver Evangelion e agora vou refletir sobre minha vida
Cara, que vídeo incrível, sempre amei Evangelion, sua análise ficou muito boa.
Evangelion, o livro O Cemitério (Stephen King), e Réquiem para um Sonho, são para mim bons trabalhos que te tocam de certa maneira, mas eles tem algo bem em comum, são uma espiral que desce.
Eu quando adolescente era meio demente em alguns aspectos mas sempre tive bom gosto para literatura, filmes e música. Lembro dos colegas indo assistir Power Rangers no cinema e eu recusando convite porque tinha ido na biblioteca pública alugar Carrie a Estranha, e um livro do Edgar Alan Poe. Hoje em dia esse pessoal vive indo na igreja ou tendo uma crise existêncial (e os que estão indo em cultos evangélicos uma hora irão entrar nessa crise quando o cinto apertar).
Como Machado de Assis pensou certa vez, que se a pessoa que não estiver questionando a própria existência, o resto de assuntos são só tracinhos e nada de tão importantes.
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[um exemplo de tracinho]
Assisti recentemente Senhor dos Anéis (1978) e Cool World.... ambos do Ralph Bakshi, o último merece menos créditos por ter muitas cenas jogadas na tela e não fazem sentido algum, mas percebi que existem vários admiradores de ambas animações.
Se eu tivesse uma influência, pediria aos fãs que refizessem ambos os trabalhos de Bakshi de um jeito melhorado -assim como foi feito para reparar os efeitos datados de Star Wars IV, V, VI de 1997 (que vontade de estrangular o George Lucas).
O Senhor dos Anéis, precisa urgentemente refazerem aquele Aragorn.... cara, que caracterização horrível daquele personagem. Parece um índio apache. O Gimli então... é para ser um Anão, e quando você percebe, é um cara de estatura normal.
Já o elfo Elrond ficou mais para Júlio Cesar do que para um elfo.
porra meu guerreiro galático, q vídeo foda, tomara q venham mais nesse estilo
Elba faz um vídeo sobre Sherlock Holmes e os impactos que a obra do conan doyle tiveram no mundo,por exemplo a criação da investigação forense,e é claro como um bom psicólogo uma análise da personalidade do ilustre detetive.
Caraí véi, agr que percebi no The end of Evangelion, a Misato morreu pelo Shinji do mesmo jeito que o pai dela morreu por ela no segundo impacto.....tô mó pensante agr.
Caaaaaaraaa
Boa análise. Esperamos uma segunda parte, ainda mais detalhada, incluindo o filme The End of Evangelion.
Por quê o Shinji, depois de renunciado ao projeto de instrumentalizacão humana, resolve estrangular a Asuka?
isso é algo contestável, eu entendi, na primeira vez que vi, que isso era o shinji a certificar se aquela era mesmo a asuka, é preciso ver que o shinji, durante o processo da instrumentalidade humana, perdeu noção do real, e que ele sabe da suposta "morte" da asuka. Poderá também ser a maneira do shinji certificar que o processo da instrumentalidade humana foi mesmo parado, pois se a instrumentalidade fosse completada, ele não o conseguiria fazer. Outra possibilidade pode ser uma espécie de vingança pela forma como a asuka o tratou no decorrer da história, constantemente mostrando um comportamento "super"-bipolar que é "atração estranha/odío" que a caracterizou como a "tsundere protótipo" (o tipo mais assustador de tsundere até hoje, na minha opinião) na forma que ela, ao mesmo tempo que mostra sentimentos pelo shinji, mostra também ódio pelo seu comportamento inseguro, que o torna inutil nos olhos dela, no EOE, vemos uma parte que o shinji estrangula a asuka, que o engana, tentando beijá-lo, o shinji, fartando-se da incapacidade da asuka admitir os sentimentos por ele, estrangula-a, na cena final, a asuka passa a mão na cara do shinji, o que pode ser lido como ela finalmente aceitar os sentimentos dela, o lendário "kimochi warui" no final tem como uso, independentemente do que significa, na minha opinião, ao retorno da asuka normal. Ela sabe os sentimentos do shinji por ela, e pode confirmá-los na cena do hospital, o qual o "kimochi warui" pode se referir, e este final dá me a entender, não como uma rejeição da asuka, mas sim uma espécie de "amor" (numa maneira muito turva) compreendido ente os dois, pois o shinji e a asuka entendem se como iguais, ambos perderam a mãe, a asuka, alegamente, pelo mangá, nao tem pai, o shinji é como se nunca teve. Eles entendem-se, porque são o mesmo.
th-cam.com/video/YaADn1uec4E/w-d-xo.html
Da uma olhada, eles tentam explicar esse lance da violência que o shinji causa na asuka no filme
Um dos melhores vídeos que eu vi no TH-cam. Ironicamente, o único vídeo que eu vi do canal por completo hahahaha
Desculpa, Elba. Sabes que eu te admiro
Fogo, só assiti Evangelion recentemente quando entrou na Netflix, e sou sincero em dizer que achei uma obra muito bem feita e complexa, mas ainda bem que o Gabriel pré adolescente não assistiu porque não ia entender nada. Mesmo o adulto não entendeu perfeitamente kkk
cara eu gosto tanto dos seus videos q tem um "story telling" vc faz muito bem isso, parabens e que venham mais :)
cara, eu vim aqui esperando uma análise normal do anime, falando dos pontos técnicos e talvez algumas curiosidades, mas quando soube que tu é graduado em psicologia e deu todas essas explicações sobre Freud e etc. era realmente tudo que eu queria assistir, que vídeo sensacional, ganhou um novo inscrito
29:00 "morrer por vontade própria é a unica é verdadeira liberdade que temos"
- Nagisa, Kaworu
Mano como eu amo ouvir alguem que tem dominio do que fala. è muito bom escutar tuas explicações, tu poderia fazer um podcast de EVA nesse formato de video. é muito bom
Eu simplesmente adoro toda a atenção que Evangelion da a tendencia de mãe e mulher. Quando a individualidade do indivíduo começa somente depois que ele percebe que ele não é a mãe dele, e quase se percebe isso ficamos sozinhos. E durante a vida ficamos tentando incessantemente voltar a ser um com uma outra mulher, e para o shinji, ser um com a mãe pode ser: pilotar o eva, ser um com a Rei, ser um com a Asuka, ser um com a Misato... E claro, a problemática com o pai, se percebemos que não somos nossa mãe, percebemos a existência do primiero vilão da vida, o pai, aquele que temos que disputar atenção para ter a mulher que ambos querem "ser".
Viajei de mais? Desculpe.
Interesse
Ficou ANIMAL Elba!
Esse seu novo enquadramento ficou lindão. Assim como os seus conhecimentos.
Parabéns cara!
Elba por favor assiste Monster algum dia (ou lê o manga), sempre quis ouvir a opinião de um psicologo sobre essa obra
Sensacional!!! Uma análise de Evangelion repleta de referências filosóficas, tudo o que eu mais queria nesse mundo!
Achei incrível como você comentou do Shinji, na maioria das análises o ponto do Shinji ser só mais um adolescente depressivo é deixado de lado, e esquecem do principal ponto que ele é um dos personagens mais bom construídos da história, boa pegada!
Você pretende fazer um vídeo sobre o Gendo no futuro?
muito bom o vídeo Elba!!!!
fiquei com a sensação de que você podia e deveria falar mais sobre o anime, mas devido ao tempo não falou... faça o vídeo e que ele fique longo, acredito que a galera não acharia ruim.
Assisti tb em 1999 e fiquei com vontade de assistir de novo (tinha 10 anos e não lembro de muita coisa).
Comentando pra ajudar a divulgação
Nossa, que vídeo foda! É assim que se faz conteúdo, consumindo a obra e pesquisando na fontes originais referenciadas.
Elba, parabéns pelo ótimo trabalho. /o/
Tu trabalha com psicologia? Que análise foda, bem trabalhada, explicada e ao mesmo tempo complexa. Parabéns
Video maravilhoso, e muitas coisas que vc disse são verbalizadas e lidadas nos dois últimos episódios da série, os que as pessoas menosprezam e pulam
Sua avaliação foi fantástica! Continue com vídeos deste tipo que ficou bom demais!
Se tiver como avaliar outros personagens, também seria legal (tá que temos pouco conteúdo dos não principais).
Se ler o mangá e ver os Rebuild´s of Evangelion talvez tu tenha ainda mais material pra falar sobre.
Parabéns!
Teus videos são tão bons q ja assisti uma boa parte dos de Magic e Pokemon mesmo sem ter grande interesse em nenhum dos dois, mas esse em especial ficou absurdo, é mt massa ver uma pessoa q tem um conhecimento mais aprofundado sobre psicologia falando sobre.
A propósito adoraria ver um video teu falando sobre Persona, principalmente o 3, nem teria problema se fossem 3h ehuaheuahe
Excelente análise, Elba. Me ajudou a entender melhor a série, fiquei até animado para ver de novo haha
Kaworu até apresentou a morte como saída ao Shinji, mas foi porque na cena em que ele próprio a desejava de algum modo.
Também ele via a humanidade como "alguém a parte" e, ainda que dentro do plot realmente ele fosse por ser um dos Anjos, isso também não indicaria certo grau de despersonalização da parte do Kaworu?
Pois ele está sempre comentando "humanidade isso, humanidade aquilo", mas ele próprio opta pela morte como sua forma de liberdade. Ele não deseja gerar uma espécie própria (o que aconteceria depois dele causar o Terceiro Impacto), talvez para não incorrer na existência similar à humana, com todos os desafios e consequências que implica ser humano.
Oi Elba, seu vídeo análise ficou muito bom!
Assisti pela primeira vez Evangelion através da Netflix e tenho procurado algumas discussões sobre desde então, a sua foi uma das que mais gostei. Pena que o seu vídeo teve que ser interrompido no final devido ao barulho...
Caso você decida continuar em outro momento, gostaria de conhecer a sua interpretação do final, você mencionou os 2 últimos episódios como uma espécie de "sessão de psicanálise". Seria legal ouvir mais detalhes, principalmente de alguém com diploma em psicologia! rs
Também, de repente poderia discutir o filme "The End of Evangelion"? Até onde entendi, o filme funciona como uma espécie de desfecho alternativo para a história, continuação direta do episódio 24.
Obrigado! Abraços e parabéns pelo trabalho!
Na verdade o filme é o que acontece de lado de fora da mente dos personagens, enquanto que os 2 episódios do anime retrata o que se passa dentro da cabeça dos personagens principais, especialmente o Shinji no ep 26. Ambos são complementares e não alternativos.
Muito interessante, cara. Posta a versão de três horas sobre o assunto que eu tenho certeza que muita gente vai assistir/ouvir. :^)
humilde opinião aqui: gostei bastante do formato do video, análises com foco na sua área de formação/expertise. Mais videos/temas similares cairiam muito bem!
Jovem, cai no seu canal por acaso e queria te agradecer. Evangelion é minha série favorita desde dos 90 (tenho até tatuagem) e sua análise sobre adolescentes me ajudou muito. Estou escrevendo um conto sci-fi com duas adolescentes e tecnologia e tava revisando o comportamento delas, muito obedientes, felizes e subimissas. Mas nada disso tava certo. Você falando me fez lembrar do meu estado psicológico quando assisti e me identifiquei com Eva e isso vai me ajudar a escrever melhor. Obrigado!
Disponha! Fico feliz em ter ajudado :)
Tudo em Evangelion gera muita discussão e questionamento.
Fala mais sobre o 17° anjo, o "Kaworu", acho que ele fala cada vez mais a humanidade real.
Adorei o canal!
é o 17° anjo.
Mano você tem noção que para mim seu carisma é tão grande que eu prefiro lhe assistir do que assistir qualquer série ou filme super produzido, sério que fantástico e relaxante de ver seus vídeos que se tu fizer um de 4h eu vou assistir até o final!
Gosto muito de Magic, mas adoro esta nova versão (velha) do seu canal, com muitas nerdices.
Faz análise sobre o filme The End of Evangelion, seria demais
Bem, eu gostaria de dizer a minha experiência com Evangelion, que não é realmente com ela, mais sim , algo meio estranho.
Eu tentei até agora assistir Evangelion, umas 8 vezes, e nenhuma delas eu consegui.
A primeira foi aos 12 anos, me lembro bem de que simplesmente, achei chato e cansativo, e esquecível.
Após isso tentei assisti aos 13 duas vezes, recomeçando, porquê eu não lembrava de nada, só que, eu assisti coisas melhores e ficou de lado.
Aos 15 foi na época em que eu vicie em Gundam, assistia, jogava e Lia sobre eles, então porquê não pegar Evangelion, diga-se de passagem até o episódio 8(foi qual eu parei), tem uma ótima animação estrutural de Mechas, mais né, parei porquê, não conseguia me entreter ter.
Então aos 16, foi na época onde eu mais me sentia desconexo ao mundo e começava a fazer todas as merdas para saber o que se podia ou não, foi quando a internet realmente melhorou na minha casa, eu simplesmente, podia fazer várias coisas naquela época, porém, ao re-tentar assistir, acabei percebendo, que eu Não conseguia continuar aquele anime, porquê eu o esquecia com facilidade.
O engrandecimento foi aos 17 e 18, tentei umas 4 vezes, decidido cada uma delas, só quê, o anime me deixava tédioso, e cansado, nunca terminei Evangelion, e não irei.
Algo que eu escuto sobre quando falo isso as pessoas, é quê, "Você prescisa do momento pra assistir Evangelion!!", Até hoje então espero por esse momento, mesmo aos 15 diagnosticado com Borderline, e aos 17 fazendo tratamento contra vícios (não vou dizer qual), outra coisa é que tem pessoas que se acham os melhores dos otakus e respondem "Você prescisa saber e entender dos temas na mídia para compreender a magnitude de Evangelion", bem talvez sim, mais eu já estudei uns poucos livros de Jean,Freud e Chopper, e gostos de obras que abordam o tema, mais o jeito que Evangelion aborda, eu não sinto que seja tão real, ou presciso, e olha que eu gosto destes temas, tipo, eu acho que anime é o único lugar na mídia que realmente conseque expor a verdade personalidades de um ser, dentro da mídia hoje,( alguns desenhos também se destacam muito nisto).
Resumo: eu tentei mais não houve êxito, às vezes eu sinto culpa por não gostar de Evangelion, bem quem sabe um dia eu consiga, mais pararei de me força a assisti, e talvez na próxima vez eu realmente "entenda" Evangelion, de resto bela análise Elba.
Abraço se tu leu até aqui, kkkk
Não se ponha toda essa pressão, cada um é cada um e ninguém é obrigado a gostar de um desenho por mais aclamado que seja.
Faz parte 2, logo quando estava ficando bom, acabou. :(
This. Eu tenho a impressão que o campo AT sozinho da 10-15 min de vídeo
@@Tepedinoo caramba, o André aí! Haha
Sim, tem como destrinchar em vários tópicos, Evangelion é muito rico em conteúdo, tem pano para vários vídeos.
Meu Deus como queria uma série talvez você falando mais de cada personagem, o episódio, como X acontecimento afeta, igual como você falou do Kaworu, sempre achei isso dele querer levar ao faro de morrer como solução, por causa da forma como ele deixa o Shinji a matar ele, e ainda dizer "Eu nasci pra conhecer você", de forma que mesmo querendo morrer, a pessoa não consegue sozinha, mesmo ela querendo morrer pra se "salvar" da sociedade, muitas vezes precisa do empurrão de outro. No mangá da um "peso" maior porque a cena muda pra o Shinji enforcando o Kaworu bem onde eles se encontram a primeira vez (coisa que tanto pelo anime, filmes e mangá, parece dar muita ênfase a enforcar a pessoa como meio de tirar a vida dela "sentir" a vida sendo tirada direto pela suas mãos), e fala pro Shinji manter esses sentimentos e sensações dele. A Rei como Tabua Branca, achei a melhor definição ela é justamente isso e pronto, mas sem ela "não teria seguimento", ela não seria um "exemplo" dos "outros", tipo as outras pessoas mesmo sem conhecer, precisa-se deles pra seguir o mundo, não sei, é algo que toda vez que você assiste ou pensa, começa a ver algo novo ou diferente, até mesmo lembro que na hora que toca o Ode to Joy quando o Kaworu pega o 02, teve um pessoal que analisou os segmentos das frases da música com acontecimentos das cenas, fora como você falou das questões religiosas, é muita coisa pra associar e refletir... poderia ter mais video sobre kk talvez achar algum amigo seu que tenha experiência/ seja teólogo e conheça a serie e vocês discussão juntos sobre como ambas as coisas poderiam estar sendo representadas ou como uma pode interferir/levar a tal.
Ah não sei, é muito a se pensar e apreciar do anime kk
Vc explica em modo excelente mano,não tem como fazer uns vídeos maromba aí pra mim fazendo favor ???kkkkkkkkk,queria ter assistido esse vídeo com 15 anos,ia ter ajudado muito,iluminante
Cê viu o tamanho da minha pança? Quem dera se eu pudesse, hahahaahh
Hahaha fico imaginando vc explicando sintesi proteica e anabolismos muscular,ia ser foda 💪🏾💪🏾💪🏾mano tem uma opinião sobre hunterXhunter?se sim faria um vídeo um dia ?
Cara, esse vídeo é simplesmente INCRÍVEL parabéns
Que video magnífico, interessantíssimo. Já estava afim de assistir, agora me inspirou ainda mais.
Nããããããooo eu quero mãos vídeo, quero vídeo de 5 horas falando sobre Evangelion por favor!
Elba, no futuro vc pretende fazer um vídeo dizendo os problemas gerais de magic ou de qualquer outro cardgame em si?
Não entendi, como assim "os problemas gerais"?
Eu adoraria ver esse tal video de 3h que vc citou haha. Amei muito o video, um dos melhores sobre evangelion. Um dos poucos que realmente se atenta de fato no que o anime quer mostrar que são relações humanas e suas dificuldades.
Vídeo PERFEITO!!! Parabéns!
mano eu amo essa canal pqp, e descobrir que vc fez psico me deixa mais feliz ainda, e com forças pra terminar minha graduação, tamo junto
Evangelion merece a parte 2 pra ontem, faz ai Elba \o/
Eu gosto muito da forma como você faz seus vídeos. Você é muito original, autêntico e arguto. Com relação a esse vídeo, concordo com sua análise, porém achei que você poderia explorar um pouco mais a questão de eros e tanatos com relação as crianças e o evas.
Ainda dá pra pedir pra comentar sobre o filme com o final alternativo? Senti que nesse filme foi onde me deu o estalo sobre o quão problemática a relação da Rei e do Gendo era abusiva, e como não poderia ser, afinal, a Rei é um clone pré adolescente de cabelo azul da esposa morta do Gendo, aquele "Não" que ela dá pra ele quando ele esta, *literalmente*, com a mão no útero dela pedindo pra entrar dentro dela e ser levado até a esposa, é mt significativo pra mim, e pelas minha chaves de percepção da realidade, Evangelion é um anime sobre conflitos de gênero e sobre o mal que o patriarcado causa na criação das nossas crianças e que tem uma camada de referencias bíblicas, filosóficas, psicológicas, por cima.
Elba esse é na minha opinião o melhor video que já fez, continue analisando os demais personagens!!!
Muito interessante a perspectiva que se pode adquirir com o estudo da mente humana, muitas coisas eu não poderia extrair de mim mesmo em tão pouco tempo. Após assistir ao vídeo, senti demasiada vontade de estudar assuntos concernentes ao homem, eu juro a mim mesmo: depois de estar financeiramente liberto, aprofundar-me-ei nesse assunto. Aqui está fundada a minha promessa de aprendizado no futuro.
Muito bom Elba! faz uns três meses que te acompanho, mas sabia? Tu já é um amigão meu, heheh sucesso e vida longa cara!
Queria que vc falasse mais sobre os personagens, principalmente o pai do Shinji
No caso da Misato a experiência dela pela ausência do pai, ela ir buscar isso, essa figura do pai (não sexualmente falando necessariamente) nos braços de outro homem tem algum nome na psicologia? Tipo, síndrome de alguma coisa, sei lá...
Boa pergunta
@@gustavoc4131 fala gusta, eu dei uma pesquisada e de fato isso tem nome, se chama complexo de electra, no caso da Misato tem suas nuances mas basicamente podemos assumir que ela sofre disso em alguma medida...
simplesmente perfeito!
Mas elba...vc tem de fazer a segunda parte desse video, justamente tratando da questão edipiana apresentada no shinji, e a relação do pai dele com a rey ( que takeopariu, aquilo dá munição pra gastar o freud inteiro!)
sobre a Rey, eu não diria que ela é "uma tabua em branco", mas ela é justamente o processo da despersonalização explícita...ela é um conjunto de clones cuja personalidade é transferida para a outra quando uma "deixa de ter valor" (ou seja, morre). ela é o fruto perfeito do desejo da humanidade de conter o individual ao máximo, privando-o do persona, e deixando apenas "o humano ideal", que não questiona, não julga, só aceita (acho que freud trata disso em mal estar na civilização, mas quem discorre e muito desse processo é foucaut em doença mental e psicologia e o história da loucura). ela é o fruto daquilo que a sociedade quer ( e por isto até a relação dela com o pai do shinji ser emblemática), mas ao mesmo tempo, no final, ela começa a questionar td e não se encontrar mais ali, justamente pelo convivio com o shinji ( e ai vemos como o espírito rebelde dele afeta os demais).
sobre a misato e o possivel abuso, podemos até ir além, pois o caso da sobrevivência dela "jogada no mar" tem um aspecto até junguiano...mas diria que o abuso nelapode sim ter sido de origem sexual, mas foi muito mais de origem sócio-emocional...e nisto podemos entrar no arquetipo da sombra junguiana, já que ela seria a sombra da asuka e vice-versa...ambas tiveram um gigantesco trauma emocional e psicológico, ambas usam da máscara de "independentes, liberadas e fortes" para esconder a fragilidade que elas possuem e o medo de não serem reconhecidas (e a maior prova disso é que ambas tem o desejo pelo mesmo homem, mesmo que, no caso da asuka, ele seja muitissimo mais velho - opa...a velha questão edipiana da disputa entre a mãe e a filha pelo amor do pai, não?!), isto fora o abuso dela de alcool como uma forma de fuga e isolamento (aliás, o shinji é claramente depressivo...mas o núcleo principal todos apresentam sintomas, mesmo que disfarçados pela máscara da aceitação social).
acho que cabe mais umas duas partes de análise ai!kkk
cada vez que assisto essa obra de arte alcanço um nivel de esclarecimento proprio, visto que o anime apresenta uma premissa shonen mas surpreende com a escolha do shinji (de não salvar o mundo ou encarar essa ação como um herói). e os evas são clones das mães de cada piloto, certo? tem toda uma imagem materna aplicada no MECHA (cordão umbilical, LCL, auto proteção). só nunca entendi pq o eva do shinji era o mais "monstruoso" por assim dizer.
melhores videos eu vejo aqui
Conheci esse canal por esse vídeo e o que posso dizer além de "mau conheço e já considero pacas"? Evangelion é uma daquelas poucas obras que tornaram-se atemporais. Não importa a época e o lugar, sempre surge uma nova camada de interpretação. Pra complementar esse vídeo, acho que seria daora fazer uma análise do filme End of Evangelion, principalmente sobre a cena final (quem assistiu sabe). Dá pra fazer uns elos legais com Jung e Hegel. Ganhou mais um inscrito.
Parabés pela análise, pela facilidade de comunicação! Muito obrigado pelo vídeo!
Ótima análise. Cara, esse anime é tão rico que dá pra traçar paralelo nele com um monte de coisas. Dá pra fazer uma comparação entre os personagens com a Árvore das Sephiroth (Cabala), essa árvore inclusive aparece na abertura. Dá pra comparar também com os elementos dos signos. Shinji = água - câncer, escorpião, peixes (quieto, passivo, emotivo). Asuka = fogo - áries, leão, sagitário (impulsiva, egocêntrica, enérgica). Misato = ar - aquário, libra, gêmeos (expansiva, dual, despreocupada) e Rei = terra - touro, capricórnio, virgem (materialista, realista, calma). Essa é uma das obras de arte mais fantásticas que já foram feitas, as únicas obras que me lembram um pouco com isso são Serial Experiment Lain, Full Metal Brotherhood e o clássico Akira.
Você podia fazer mais vídeos sobre Evangelion. Esse aqui ficou muito bom.
Que video fantástico, estou sem palavras, simplesmente foi a mais bem feita que vi quando terminei o anime ano passado.
Quando comecei a assistir o Elba eu estava procurando magic( Pq eu gostei do arena), mas na boa Elba, você tem carisma pra fazer qualquer conteúdo. Me tornei inscrito a 1 mês ou 2 e não foi pelo magic, continue o conteúdo que você quiser da forma que você passa.
Que analise linda
Me encontrei em alguns pedaços da sua analise assim como me encontrava um pouco em cada personagem na minha adolescência!
Faz o resto da analise! Explicando o final e a instrumentalização da humanidade!
kkkkkk primeira vez que vi o neon Evangelion foi em 2010, tava em mudado de cidade e tava na casa da minha tia com aquelas antenas compradas em camelos, e nela pegou um canal chamado NGT(se não me engano), la pela 6 horas da tarde, começou os animes e assisti pq gostei da abertura do evangelion, só que nunca vi sequenciado, o canal coloca os episódios tudo alternado. é muito bom.
Na hora que tu falou que do ponto de vista psicologia a Rei é nada, acho que essa é a melhor forma de ver o personagem, a rei nos é apresentado como um vazio moldavel, feito apenas para ser um instrumento
Sempre excelente, Elba!
amei pra caramba, video sensasional, se puder um dia fazer outro sobre evangelion dos filmes é um pouco da historia conturbada dos fãns etc etc
Ótimo vídeo, chegou bem no momento que terminei de assistir o anime. Já ouvir falar muito dele mas esse ano que peguei pra assistir, e com esse vídeo pude esclarecer umas duvidas que tinham ficado.