Como jornalista, tenho muito pé atrás com biografia autorizada, pois se o conteúdo precisa passar por uma peneira da família ou da própria figura, obviamente vai ter arestas aparadas e assuntos incômodos eliminados. Deixa de ser um trabalho de reportagem e investigação e passa a ser assessoria de imprensa e marketing. Uma reportagem precisa ser plural, ou seja, ouvir o máximo de lados possíveis e embasar esses relatos com documentos. Essa pluralidade fica comprometida quando é necessária aprovação por parte do biografado. Figuras públicas são públicas. Não é possível separar uma coisa da outra. Não dá para ser público um pouquinho e depois querer ser privado. Fazer essa separação seria desfrutar o bônus e rejeitar o ônus. Só que isso não é possível. Tudo tem os dois lados. O cara quer ser um artista famoso e aferir lucro a partir disso, mas não quer despertar curiosidade sobre sua vida. Além disso, esses artistas querem ser intocáveis/imaculados. Hoje se fala muito sobre a separação da obra e do autor e eu defendo isso, mas imaginemos quais seriam as consequências relativas a figuras públicas se só tivéssemos biografias chapa branca
Também não entendi. Gosto muito da Ju, mas essa "defesa" é estranha. O Moser é um charlatão picareta que copiou descaradamente descobertas de biógrafos anteriores sem dar os devidos créditos.
@@evertonfernandestavares8458 Oie! Então, não é uma defesa ao Moser, mas sim ao conteúdo dele. Sobretudo na parte de novidade que ele apresenta para os estudos sobre Clarice. De fato, Everton, eu escolhi não me posicionar em lado nenhum nessa treta antiga que existe entre eles e os pesquisadores. Primeiro, porque no meio acadêmico tem muito ego envolvido, então, há muita coisa ali que se relevar. Segundo, porque isso exigiria da minha parte "pesquisar" mais sobre os ataques e suas provas, e a defesa e suas provas. E nessa briga, tenho mais interesse em Clarice do que nos biógrafos dela, entende? Se ele realmente fez aquilo que muitos alegam ter feito, uma hora a conta vai chegar, né? Um beijo pra você e obrigada pelo carinho
Adorei conhecer os poemas dele, graças a você ❤
Adoro Leminski, adorei o vídeo! ❤❤❤
Obrigado
Infelizmente,não consigo separar autor da obra. Por isso sempre tenho muito cuidado ao escolher as biografias que leio.
Prefiro a Biografia que não seja chapa branca e que o pacto seja apenas com os fatos.
Como jornalista, tenho muito pé atrás com biografia autorizada, pois se o conteúdo precisa passar por uma peneira da família ou da própria figura, obviamente vai ter arestas aparadas e assuntos incômodos eliminados. Deixa de ser um trabalho de reportagem e investigação e passa a ser assessoria de imprensa e marketing. Uma reportagem precisa ser plural, ou seja, ouvir o máximo de lados possíveis e embasar esses relatos com documentos. Essa pluralidade fica comprometida quando é necessária aprovação por parte do biografado. Figuras públicas são públicas. Não é possível separar uma coisa da outra. Não dá para ser público um pouquinho e depois querer ser privado. Fazer essa separação seria desfrutar o bônus e rejeitar o ônus. Só que isso não é possível. Tudo tem os dois lados. O cara quer ser um artista famoso e aferir lucro a partir disso, mas não quer despertar curiosidade sobre sua vida. Além disso, esses artistas querem ser intocáveis/imaculados. Hoje se fala muito sobre a separação da obra e do autor e eu defendo isso, mas imaginemos quais seriam as consequências relativas a figuras públicas se só tivéssemos biografias chapa branca
Melhor ler somente biografias de mulheres. Dificilmente haverá alguma acusação de abuso sexual.
Elogiar a bio do Moser é complicado, hein, colega. Fui.
Oi Jorge! Tudo bem? Complicado por que? Fale mais sobre isso.
Também não entendi. Gosto muito da Ju, mas essa "defesa" é estranha. O Moser é um charlatão picareta que copiou descaradamente descobertas de biógrafos anteriores sem dar os devidos créditos.
@@evertonfernandestavares8458 Oie! Então, não é uma defesa ao Moser, mas sim ao conteúdo dele. Sobretudo na parte de novidade que ele apresenta para os estudos sobre Clarice. De fato, Everton, eu escolhi não me posicionar em lado nenhum nessa treta antiga que existe entre eles e os pesquisadores. Primeiro, porque no meio acadêmico tem muito ego envolvido, então, há muita coisa ali que se relevar. Segundo, porque isso exigiria da minha parte "pesquisar" mais sobre os ataques e suas provas, e a defesa e suas provas. E nessa briga, tenho mais interesse em Clarice do que nos biógrafos dela, entende? Se ele realmente fez aquilo que muitos alegam ter feito, uma hora a conta vai chegar, né? Um beijo pra você e obrigada pelo carinho