A angústia dos aplicativos de relacionamento é patente. Você entra num aplicativo desses e percebe a solidão em que todos estamos inseridos, e a ansiedade de conduzir o contato digital até o contato físico. "Procurando alguém que me tire desse aplicativo" é uma das frases mais comuns de se ler nos perfis.
Pior que muitas vezes essa frase nem tem significado real pro sujeito, é só um apanhado de palavras, que juntas funcionam como modo de atrair mais pessoas para fazer sexo. Assim como nas redes virtuais se perde a "pessoa real", perde-se também a "verdade da pessoa".
Há uns 3 anos não uso mais redes sociais. São locais com milhões de atores, onde cada um adora exibir sua vida, como cenas de uma peça. Vale fingir felicidade e plenitude, tudo para ludibriar quem assiste às cenas. Se não é possível se enganar, o objetivo é fingir uma vida e satisfação que não se tem.
Tem uns 6 meses que excluí o Facebook. O Instagram, eu abandonei, apaguei as publicações e deixei de seguir todos nunca mais entrei. Tem uns 2 meses. A princípio eu senti um alívio. Mas de uns dias pra cá, tenho me sentido meio só, pq percebi que a maior parte do que eu achava que tinha fisicamente em termos de pessoas, na verdade estão nas redes e não na minha vida em si. É uma sensação bem bizarra
@@ajulia.teixeira tem que fazer mais amiguinhos reais (eu tbm) e acostumar a ficar sozinho(a) (eu tbm) hahaha E se souber como faz tudo isso, me conta kkk
@@ajulia.teixeira acho que isso aí é individualismo... A sociedade nos força a estarmos só, visto que a ideia de propriedade privada transcende o material...
Acho que esse tipo de relação tende mais a perder do que ganhar. O vazio que fica é imenso quando a relação começa e termina no tecnológico. Parece surreal. E mesmo para os que se "conectam" ao vivo e vai mesclando com o envolvimento através da tela, percebe-se a grande diferença (pra quem pensou sobre isso) entre esses tipos de conexão. Por mais que as relações humanas sejam complexas e continuarão sendo, acredito que a melhor forma ainda é o contato físico, o cheiro, o toque na pele. Nada substitui isso.
Sim, sem muitas reflexões filosóficas (que considero importantíssimas, até pra que possamos avaliar aquilo que não aceitamos encarar por um período), de maneira bem sensitiva e extremamente razoável, é isso, Valquíria.
Me abster das redes sociais, fez-me aprimorar formas de alcançar o outro sem cortina de fumaça. Construção mais lenta de relacionamentos, todavia relevante. É esplendida a sua colocação.
Maria, é um prazer imenso ouvi-la.Queria ressaltar que seu tom de voz facilita a minha compreensão.Digo isto porque tenho dificuldade em concentração e sou bastante ansioso.Gratidão pela partilha!
Patrick Mendes na minha opinião o ritmo que ela fala também facilita a compreensão... Dá tempo de elaborar, cair a ficha... Ela vai em um crescendo... Enfim 👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻 palmas para ela!
Acho que dificilmente exista um assunto tão complexo, tão difícil de fazer previsões quanto ao do fenômeno das redes sociais e as mudanças provocadas no modos das pessoas interagirem entre si. Também acredito que nenhum teórico ligado a qualquer área da ciência possa visualizar o que as redes sociais vão causar nos relacionamentos humanos. Como você bem disse, Maria Homem, trata-se de um fenômeno recente e é necessário ainda um certo distanciamento, ver o olho do furacão sob uma perspectiva diferente, vamos dizer assim. Mas ninguém pode negar sua importância, uma vez que quase todos relacionamentos amorosos, entre amigos ou profissionais passam por elas. Eu mesmo posso dizer que após minha separação em 2012, praticamente o começo de todos meus relacionamentos amorosos passou por uma rede. Para os mais jovens isso ainda é mais evidente. E algumas das relações que por lá começam, podem mesmo ficar só na esfera virtual. Acontece que nem sempre o encontro real é possível, e outras vezes contentamos apenas com a conversa, as fotos, as curtidas, alguns comentários. Talvez uma dose de realidade estrague tudo, e encontrar-se ou reencontrar-se virtualmente já é suficiente para satisfazer-se com essa pessoa. Tudo um pouco louco, convenhamos. Mas está ficando cada vez mais difícil se distanciar e não participar de redes sociais. Acho que mesmo uma pessoa tão esclarecida, que consegue se expressar de uma forma clara e transmite muito bem toda a complexidade dos temas abordados, como a Maria Homem, que em outros tempos seria reconhecida pelos livros, trabalhos publicados, palestras, congressos, atualmente não pode prescindir de estar numa rede como quase todo mundo.
Como as pessoas não se comunicam mais as redes sociais servem como um desabafo, a falta de profissionais de saúde em cidades pobres, periferias, aumenta esse fenômeno, mas também é muito bom o uso delas pois do contrário não veríamos essa bela aula e consulta gratuita.
Maria, poderia falar um pouco especificamente sobre os jovem, seus hábitos e vícios em redes sociais? Pessoas que acordam de manha e a primeira coisa que fazem é ver os stories para ver o que outras pessoas fizeram! Essa necessidade de estar conectado e de saber e de nao perder nenhum acontecimento!
Minha vontade de ouvi-la pessoalmente só aumentou depois desse vídeo! Sou imensamente grata por ter acesso a conteúdos tão relevantes e valiosos por aqui ❤️
excluí as principais redes sociais justamente porque eu ficava sim em ''grandes filosofações'' sobre essas transformações tecnológicas todas que estão rolando, virou tema de pesquisa. muito interessante tua fala, sigo acompanhando!
Ola Maria, boa tarde. Acho sua fala bacana do ponto de vista de ainda não termos a capacidade de saber o quanto as redes sociais são benéficas ou não para as relações interpessoais, sobretudo as afetivo-amorosas. Acho super interessante quando você pontua que passamos de um "carnal" para algo mais "etéreo". E que/se (?) essa fosse realmente "nossa busca". Ou seria apenas um teste. Estamos testando todo o tempo sermos diferentes. Necessitamos criar algo "novo", libertário que nos tire do tédio e da angústia. Mas agora, aos 40, ainda considero artificial muitas formas de nos relacionarmos através deste meio virtual. Prático porém distante. Grata pela fala. Muito esclarecedora!
Vim pelo Ilha de Barbados e adorei demais sua participação, tanto pela serenidade quanto pela forma gentil de explicar pra gente coisas que todo mundo deveria saber desde sempre. Obrigado pelas lições. Um grande abraço
Poxa MARIA!. Eu AMO muito ouvir você, (Você tem ¨noção¨ do quanto a tua sombra pesa?.....você é, e se tornou,minha maior inspiração profissional.) -DE VERDADE VERDADEIRA?....... VAIIIIIIII MARIAAAAAA ! DERRUBA TODOS ELES.
Teu nível de esclarecimento é espantosamente elevado. Questiono-me constantemente a respeito do possível efeito colateral dessa mega exposição em que estamos inseridos, inclusive no âmbito dos relacionamentos. Tu és fantástica, agradeço por essa ajuda aos leigos curiosos que buscam o crescimento.
Eu venho acompanhando você a muito tempo, e o meu processo de desconstrução se deu também ouvindo algumas teses suas. Depois da Bruna, você fez parte importante nisso. Desse ponto de vista, diria que Lacan ficaria surpreso no momento que estamos vivendo. E talvez seja abrir mão mesmo Maria, estamos deixando de relacionarmos com o contato, com o olhar pra digitarmos. E fiquei impressionado, estamos em polos Imaginários e o Real está cada vez ficando mais de lado. E o Outro? Onde fica? Cabe repensarmos nessas questões... porque envolve a Subjetividade, Imaginário e o Real.
Colocação pertinente, só não sei até que ponto podemos dizer que o Real está ficando "de lado", acho que o questionamento deve ser muito mais de que modo esse Real se enlaça pra algo além do corpo concreto do outro em relação, de que modo ele se costura a o corpo de um outro que é virtual, e como meu próprio corpo e o real ai tangencionado reage a essa nova "leveza-angústia" citada pela Maria
Fui parar na ilha dos barbados por conta dos comentários aqui. Maria, foi inenarrável seu "handling" com os rapazes e foi a primeira vez que te vi sorrindo. Linda. Bjos do Piauí .
Antes das redes sociais as relações tinham um peso sim, e eu compreendo quando você fala sobre a suposta liberdade que sentimos através da distância propiciada pela tecnologia. Mas será que o peso da presença cárnea do próximo não se estabelecia no passado devido ao fato da cultura ter sempre conduzido as relações em moldes opressores e agressivos à liberdade dos indivíduos ? As grandes civilizações que avançaram na história sempre tiveram traços anti-libertários... Enfim, excelente reflexão, muito profunda... ainda tenho muito no que pensar.
Vim do ilha de Barbados correndo até aqui. É maravilhoso encontrar excelente conteúdo e o tema... Putz, a solidão do indivíduo na era digital é uma barreira de fato, um desafio. Muito bom!
Eu sempre fui uma pessoa afastada das redes sociais, embora bem próximo em certos momentos, só que a partir de julho de 2019, apaguei todas as redes sociais, inclusive, o whats app. Umas semanas depois meu celular queimou e pronto, foi o marco da minha vida de 2019.2 Menos de uma semana para terminar 2019 e posso falar com toda certeza, esses acontecimentos foram fundamentais para eu perceber bem mais coisas em terapia. Desde 2017 frequento terapeutas, mas só com o afastamento das redes sociais e de celular, me percebi muito mais e isso está sendo muito, MAIS MUITO, transformador para minhas novas construções e desconstruções. Isso tudo chega a ser muito doido, pois não só percebo meus eus, mas vejo as realidades de outras maneiras, consigo até sentir mais as pessoas, isso é muito profundo.
Obrigado pelas questões... Sinto que apesar de no meio do oceano. Não necessito me render ao desespero de estar me afogando. Esse foi o terceiro vídeo de 10 minutos que usei pra organizar a mente hoje. Todos vindo desse espaço aqui.
Eu saio desse "vai fazendo" e é sempre surpreendente, o estranhamento fica mais intenso e fica mais evidente nossa fragmentação. Um "Eu" que já é uma construção passa a ser fragmentado entre as diversas redes e isso parece produzir em nós a necessidade de cada vez mais parecer, ao invés de tentarmos ser. Percebo que o hábito, costume ou vício tende a fazer a maioria de nós voltar para este lugar que também desperta estranhamento e me parece que grande parte de nós começa a manifestar estes comportamentos de "rede social" quando o encontro presencial acontece. 🤔 Tô ficando doido? Não sei.
É bem difícil pra mim não assumir que esse movimento é subjetivamente nefasto, enquanto eu e meus amigos adoecemos - não só, mas tbm - por conta das performances online. Mas como foi pontuado, estamos no olho do furacão e fica difícil mesmo. Espero que seja uma série sobre o assunto.
Olá. Conheço seu trabalho da Casa do Saber e assisti o vídeo sobre feminismo no canal Ilha de Barbados. Ainda naquele tema, me deparei com uma situação desconfortável pra mim: um rapaz comentando coisas com um tom de deboche em uma foto de uma garota, porém estava claro que a motivação do comentário vinha do fato da garota ser feminista. Gostaria que vc comentasse com mais profundidade sobre o motivo que muitos rapazes de direita atacarem mulheres de esquerda/feministas (sei que vc comentou isso no canal Ilha de Barbados, mas acredito que isso merece uma atenção especial).
Por motivação política. O feminismo está junto da esquerda, pelo fato da esquerda se importar com igualdade social, políticas públicas e leis de ajuda à mulheres. E por causa do radicalismo ja tem estereótipos prontos pra quem é feminista e pra quem é eleitor do bolsonaro. Bolsominion: machistas, conservadores, maioria branco, anti minorias, homofobicos etc. Feminista: misandricas, histéricas, vitimistas, esquerdistas, peludas, sangue menstrual. Se uma pessoa se diz feminista ou eleitor do bolsonaro, esses estereótipos ja vem na cabeça, como pré julgamentos formados pelos radicais que destacam em ambos lados. Lógico JAMAIS devemos generalizar por esses comportamentos.
Professora Maria, entrando nesse assunto da linguagem tecnológica/moderna. Você se percebe abreviando as palavras ao falar? Você é incrível e maravilhosa, e apesar de ter um vocabulário científico, há essas "lacunas" que ficam muito próximo do que uma pessoa com um grau de conhecimento comparativamente menor que o seu as pronuncia igualmente. Talvez você não precise falar o português correto pra ter uma comunicação mais direta, que é o que tá acontecendo hoje em dia, cada vez mais modificações e abreviações nas palavras. O que eu gostaria de saber é: em relação a linguagem, qual seria a forma de entender esses processos que adoramos fazer ao abreviar cada vez mais as palavras?
Tem razão doutora. É uma perda - uma certa perda do cheiro, ou respirar o mesmo ar - as "redes sociais"... Mas, o que ganhamos? Facilidade em não ir aos Correios como íamos antes pra falar com alguém longe? Talvez só. O que acham?
A Internet é um mundo virtual é um mundo onde a imagem é super valorizada , se vive de imagens hoje em dia e se desvaloriza o real , é um mundo que só existe na cabeça da pessoa
Não tenho redes sociais. O ruim é namorar pq as pessoas querem que vc tenha rede social. Quando eu entro em algum app tipo tinder me sinto meio que obrigado a fazer meu marketing. E olho todos os perfis super produzidos! As vezes me sinto meio "et". Já aconteceu de eu conhecer uma pessoa ao vivo, ela me cantar, "vc é bonito, pega meu número" ai ver minha foto no whats no dia seguinte e me deletar kkkk (minhas fotos são bem fracas kk)
Eu tenho medo da Maria Homem... rs (é um confronto tão grande de nós conosco mesmos que instiga e desafia... e ela faz isso com uma carinha tão de "impávido colosso" que parece filme de terror e sarcasmo... rs... brilliant!)...
Somente comento com certo grau de propriedade, porque, já estive alienado ao uso das redes sociais. Claro que se comparar, fiquei pouco tempo nesta condição, por perceber a tendência as diversas formas de isolamento quais os usuários estão sujeitos. Ganhamos privacidade, no sentido de um conforto, mas independentemente da informação consumida através das redes sociais, nos tornamos exigentes de uma forma rigorosa, por nos acostumarmos a estarmos a vontade sem a necessidade de nos exibirmos fisicamente, no contato... literal. Outra tendência que é análoga a este tipo de privacidade é a permissão. A ponto de nos tornarmos muito mais intolerantes, e claro até, intoleráveis, durante um diálogo. Seja. Diálogo de início de uma relação, seja durante, e hoje em dia este "durante" é algo rápido, até efêmero. ... "Anulação, bloqueamento, proibição de acesso a uma vida social num meio virtual, se fechando dentro de si. Oprimido pelo mundo externo; uma nova geração sob um outro conceito de liberdade...desfavorável em vários aspectos"..🍃 Excelente vídeo! Admiro profundamente a Maria!..🤗
Vídeo incrível. Após me distanciar das redes sociais, tenho refletido bastante sobre esse assunto. Esse distanciamento me faz ter uma visão mais analítica disso. Exatamente o que vc falou.
Maria fala do vitimismo como forma de ganho e manipulação que cresceu atualmente entre jovens militantes (quanto mais oprimido mais poder e lugar de fala dentro do politicamente correto) E no desespero dos jovens pra pertencer a grupos/tribos.
Eu adoro você! Gostaria de fazer um apontamento, ou problematizar algo que às vezes me incomoda e acabei de te ouvir falando... Se referir à humanidade como "o homem". Sei que podemos entrar em várias vertentes, da filosofia da linguagem, do gênero como sendo binário, etc! Gostaria de saber qual a sua leitura disso, se pra ti tem alguma relevância, ou se é pra mim que soa de um modo incomodo. Abraços! (Publica mais sobre redes sociais que tá pouco! Amo a sua voz, pra além do conteúdo!)
O que consegui entender achei brilhante, entretanto, vejo o homem contemporâneo desumanizado e imbecilizado. As histórias de ficção científica da minha infância vão pouco a pouco tornando-se reais, na sua pior versão.
Maria, (olha que viagem) acho seu nome a própria transcendência. Me lembra a magnum opus dos alquimistas. A fusão dos opostos no andrógino. A bisexualidade primordial resgatada na união dos opostos e que é Deus ( A Transferência é um fenômeno!). Vc me faz querer voltar a estudar psicanálise. 😘
Imagino que as tecnologias em todos os segmentos sobre tudo nas comunicações ao conduzirem a forma como nos comunicamos estão fragmentando as formas de interação, dando prioridade à uma informação objetiva aquele que pode ser transmitida em dados, de fato estamos perdendo coisas e ganhando outras, imagino que essa fragmentação é um prenúncio de toda uma nova ordem social..
As relações por redes sociais não substituem as relações pessoais. É uma ferramenta, algo a mais, que não dispensa nem exclui a necessidade da presença
Quem curtiu o vídeo talvez curta o filme Her (Ela). Aborda um pouco a questão dos relacionamentos e a tecnologia, não necessariamente sobre as redes sociais, mas pode fazer pensar sobre questões como consciência, afeto, amor, relacionamentos, tecnologia e a materialidade que ela mencionou também. Acho que é uma boa representação pras questões do vídeo.
A angústia dos aplicativos de relacionamento é patente. Você entra num aplicativo desses e percebe a solidão em que todos estamos inseridos, e a ansiedade de conduzir o contato digital até o contato físico. "Procurando alguém que me tire desse aplicativo" é uma das frases mais comuns de se ler nos perfis.
Exatamente assim, sem uma profunda ansiedade e angústia.
Nossa...😮
Pior que muitas vezes essa frase nem tem significado real pro sujeito, é só um apanhado de palavras, que juntas funcionam como modo de atrair mais pessoas para fazer sexo. Assim como nas redes virtuais se perde a "pessoa real", perde-se também a "verdade da pessoa".
angustiante pensar.
estamos em tempo de amores líquidos
Seu nível de consciência tem que ser estudado! Excepcional o jeito que fala.
Excelente excelente
Vim pelo Ilha de barbados, sua forma de se expressar é magnifica, parabéns pelo seu incrível trabalho.
é 2
Voce poderia fazer um podcast eu iria ouvir muito!!!
Eu também! Aprendo tudo com a Maria: da fala ao gestual! :)
Eu também
"se eu nem precisar te ver amanhã, melhor"....
sensacional!!!!
Há uns 3 anos não uso mais redes sociais. São locais com milhões de atores, onde cada um adora exibir sua vida, como cenas de uma peça. Vale fingir felicidade e plenitude, tudo para ludibriar quem assiste às cenas. Se não é possível se enganar, o objetivo é fingir uma vida e satisfação que não se tem.
melhorou?
Tem uns 6 meses que excluí o Facebook. O Instagram, eu abandonei, apaguei as publicações e deixei de seguir todos nunca mais entrei. Tem uns 2 meses. A princípio eu senti um alívio. Mas de uns dias pra cá, tenho me sentido meio só, pq percebi que a maior parte do que eu achava que tinha fisicamente em termos de pessoas, na verdade estão nas redes e não na minha vida em si. É uma sensação bem bizarra
@@ajulia.teixeira tem que fazer mais amiguinhos reais (eu tbm) e acostumar a ficar sozinho(a) (eu tbm) hahaha E se souber como faz tudo isso, me conta kkk
@@di32is84w8da pior é que eu amo a solidão kkkkk amo estar só. Acho que é abstinência de Instagram mesmo (que escroto, mas é verdade) kkkkkk
@@ajulia.teixeira acho que isso aí é individualismo... A sociedade nos força a estarmos só, visto que a ideia de propriedade privada transcende o material...
As vezes eu paro o vídeo para pensar, é muito conhecimento para adquirir de uma vez. Cada vídeo é um show que mulher incrível 💗
Acho que esse tipo de relação tende mais a perder do que ganhar. O vazio que fica é imenso quando a relação começa e termina no tecnológico. Parece surreal. E mesmo para os que se "conectam" ao vivo e vai mesclando com o envolvimento através da tela, percebe-se a grande diferença (pra quem pensou sobre isso) entre esses tipos de conexão. Por mais que as relações humanas sejam complexas e continuarão sendo, acredito que a melhor forma ainda é o contato físico, o cheiro, o toque na pele. Nada substitui isso.
Sim, sem muitas reflexões filosóficas (que considero importantíssimas, até pra que possamos avaliar aquilo que não aceitamos encarar por um período), de maneira bem sensitiva e extremamente razoável, é isso, Valquíria.
Me abster das redes sociais, fez-me aprimorar formas de alcançar o outro sem cortina de fumaça. Construção mais lenta de relacionamentos, todavia relevante.
É esplendida a sua colocação.
Quanta lucidez!! Que hino de mulher! ♥️♥️♥️
Maria, é um prazer imenso ouvi-la.Queria ressaltar que seu tom de voz facilita a minha compreensão.Digo isto porque tenho dificuldade em concentração e sou bastante ansioso.Gratidão pela partilha!
Patrick Mendes na minha opinião o ritmo que ela fala também facilita a compreensão... Dá tempo de elaborar, cair a ficha... Ela vai em um crescendo... Enfim 👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻 palmas para ela!
@@fabilove190 👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼
Acho que dificilmente exista um assunto tão complexo, tão difícil de fazer previsões quanto ao do fenômeno das redes sociais e as mudanças provocadas no modos das pessoas interagirem entre si. Também acredito que nenhum teórico ligado a qualquer área da ciência possa visualizar o que as redes sociais vão causar nos relacionamentos humanos. Como você bem disse, Maria Homem, trata-se de um fenômeno recente e é necessário ainda um certo distanciamento, ver o olho do furacão sob uma perspectiva diferente, vamos dizer assim. Mas ninguém pode negar sua importância, uma vez que quase todos relacionamentos amorosos, entre amigos ou profissionais passam por elas. Eu mesmo posso dizer que após minha separação em 2012, praticamente o começo de todos meus relacionamentos amorosos passou por uma rede. Para os mais jovens isso ainda é mais evidente. E algumas das relações que por lá começam, podem mesmo ficar só na esfera virtual. Acontece que nem sempre o encontro real é possível, e outras vezes contentamos apenas com a conversa, as fotos, as curtidas, alguns comentários. Talvez uma dose de realidade estrague tudo, e encontrar-se ou reencontrar-se virtualmente já é suficiente para satisfazer-se com essa pessoa. Tudo um pouco louco, convenhamos. Mas está ficando cada vez mais difícil se distanciar e não participar de redes sociais. Acho que mesmo uma pessoa tão esclarecida, que consegue se expressar de uma forma clara e transmite muito bem toda a complexidade dos temas abordados, como a Maria Homem, que em outros tempos seria reconhecida pelos livros, trabalhos publicados, palestras, congressos, atualmente não pode prescindir de estar numa rede como quase todo mundo.
Vim pelo ilha dos barbados
Adorei sua entrevista
Maravilhosa! Já estava com saudades. A história da sociedade humana é a história da luta de likes.
O lado bom foi esse acesso a conteúdos que falam com a gente e que antes eram tão difíceis de acessar
Quando eu crescer, eu quero ter 1/10 da inteligência que você tem. 0,01 da sua plenitude 😍😍😍
Como disse o Bauman: "Estamos em um Interregno... entre o Não Existe Mais...e o Não Existe Ainda..."
Como as pessoas não se comunicam mais as redes sociais servem como um desabafo, a falta de profissionais de saúde em cidades pobres, periferias, aumenta esse fenômeno, mas também é muito bom o uso delas pois do contrário não veríamos essa bela aula e consulta gratuita.
Maria, poderia falar um pouco especificamente sobre os jovem, seus hábitos e vícios em redes sociais? Pessoas que acordam de manha e a primeira coisa que fazem é ver os stories para ver o que outras pessoas fizeram! Essa necessidade de estar conectado e de saber e de nao perder nenhum acontecimento!
Voz e pensamento mais lúcido e sóbrio de um todo meio. Conheci Maria pelo canal da Casa do Saber e não me vejo deixando de ouvir essa voz, incrível!
Adoraria ver você falando sobre o tema ciúme e as relações atuais de objeto
É fato que as redes sociais distanciou o o ser humano da sua própria realidade.
Aterrorizantemente verdadeiro. Ter consciência disso é obrigação.
Minha vontade de ouvi-la pessoalmente só aumentou depois desse vídeo! Sou imensamente grata por ter acesso a conteúdos tão relevantes e valiosos por aqui ❤️
excluí as principais redes sociais justamente porque eu ficava sim em ''grandes filosofações'' sobre essas transformações tecnológicas todas que estão rolando, virou tema de pesquisa. muito interessante tua fala, sigo acompanhando!
Acho que as relações vazias pela net esta causando depressão!
Ola Maria, boa tarde. Acho sua fala bacana do ponto de vista de ainda não termos a capacidade de saber o quanto as redes sociais são benéficas ou não para as relações interpessoais, sobretudo as afetivo-amorosas. Acho super interessante quando você pontua que passamos de um "carnal" para algo mais "etéreo". E que/se (?) essa fosse realmente "nossa busca". Ou seria apenas um teste. Estamos testando todo o tempo sermos diferentes. Necessitamos criar algo "novo", libertário que nos tire do tédio e da angústia. Mas agora, aos 40, ainda considero artificial muitas formas de nos relacionarmos através deste meio virtual. Prático porém distante. Grata pela fala. Muito esclarecedora!
Vim pelo Ilha de Barbados e adorei demais sua participação, tanto pela serenidade quanto pela forma gentil de explicar pra gente coisas que todo mundo deveria saber desde sempre. Obrigado pelas lições. Um grande abraço
Ia comentar algo mas acho que tu elucidou bem tudo que eu senti ao assistir o vídeo no Ilha de Barbados. Abraço Maria!
q episódio?
Vendo este vídeo me lembrei de Kundera e a relação que ele aborda sobre o peso e a leveza em seu livro "A Insustentável Leveza do Ser". Perfeito!
Incrível essa serenidade, essa fala. Quão leve, quão sensata.
Poxa MARIA!.
Eu AMO muito ouvir você,
(Você tem ¨noção¨ do quanto a tua sombra pesa?.....você é, e se tornou,minha maior inspiração profissional.)
-DE VERDADE VERDADEIRA?....... VAIIIIIIII MARIAAAAAA ! DERRUBA TODOS ELES.
Excelente trabalho ótimo útil relevante importante gostei muito parabéns prima bravo
Fico com medo do andar da sociedade, onde as pessoas se bloqueiam para viver um sentimento a longo prazo para viver apenas sensações momentâneas
Teu nível de esclarecimento é espantosamente elevado. Questiono-me constantemente a respeito do possível efeito colateral dessa mega exposição em que estamos inseridos, inclusive no âmbito dos relacionamentos. Tu és fantástica, agradeço por essa ajuda aos leigos curiosos que buscam o crescimento.
Poderia ficar horas e dias te ouvindo. Obrigada por compartilhar todas essas reflexões com a gente ❤️
Eu venho acompanhando você a muito tempo, e o meu processo de desconstrução se deu também ouvindo algumas teses suas. Depois da Bruna, você fez parte importante nisso.
Desse ponto de vista, diria que Lacan ficaria surpreso no momento que estamos vivendo. E talvez seja abrir mão mesmo Maria, estamos deixando de relacionarmos com o contato, com o olhar pra digitarmos.
E fiquei impressionado, estamos em polos Imaginários e o Real está cada vez ficando mais de lado. E o Outro? Onde fica? Cabe repensarmos nessas questões... porque envolve a Subjetividade, Imaginário e o Real.
Colocação pertinente, só não sei até que ponto podemos dizer que o Real está ficando "de lado", acho que o questionamento deve ser muito mais de que modo esse Real se enlaça pra algo além do corpo concreto do outro em relação, de que modo ele se costura a o corpo de um outro que é virtual, e como meu próprio corpo e o real ai tangencionado reage a essa nova "leveza-angústia" citada pela Maria
Fui parar na ilha dos barbados por conta dos comentários aqui. Maria, foi inenarrável seu "handling" com os rapazes e foi a primeira vez que te vi sorrindo. Linda. Bjos do Piauí .
Parabéns professora!❤
Ao assistir seus vídeos consigo olhar pra fora de uma bolha e imaginar um possível mundo alternativo existente. Isso me faz bem.
Antes das redes sociais as relações tinham um peso sim, e eu compreendo quando você fala sobre a suposta liberdade que sentimos através da distância propiciada pela tecnologia. Mas será que o peso da presença cárnea do próximo não se estabelecia no passado devido ao fato da cultura ter sempre conduzido as relações em moldes opressores e agressivos à liberdade dos indivíduos ? As grandes civilizações que avançaram na história sempre tiveram traços anti-libertários...
Enfim, excelente reflexão, muito profunda... ainda tenho muito no que pensar.
Ah...meu sonho ser sua aluna, quem sabe orientanda .
Vai ser mais difícil saber lidar com tantas possibilidades de forma ética e responsável inclusive consigo mesmo.
Vim do ilha de Barbados correndo até aqui. É maravilhoso encontrar excelente conteúdo e o tema...
Putz, a solidão do indivíduo na era digital é uma barreira de fato, um desafio. Muito bom!
Q deslumbrante a sua inteligência e suas conexões tão fáceis.
Vida longa à Prof.a. sempre nos trazendo magníficas discussões.
Adoro seus vídeos e explicações. Vc me faz ter vontade de estudar psicanálise e filosofia.
Eu sempre fui uma pessoa afastada das redes sociais, embora bem próximo em certos momentos, só que a partir de julho de 2019, apaguei todas as redes sociais, inclusive, o whats app. Umas semanas depois meu celular queimou e pronto, foi o marco da minha vida de 2019.2
Menos de uma semana para terminar 2019 e posso falar com toda certeza, esses acontecimentos foram fundamentais para eu perceber bem mais coisas em terapia. Desde 2017 frequento terapeutas, mas só com o afastamento das redes sociais e de celular, me percebi muito mais e isso está sendo muito, MAIS MUITO, transformador para minhas novas construções e desconstruções. Isso tudo chega a ser muito doido, pois não só percebo meus eus, mas vejo as realidades de outras maneiras, consigo até sentir mais as pessoas, isso é muito profundo.
@@Rgbbb-d9h eu costuma ser mais preso ao whats app, o mais dificil de me distanciar. Quando consegui, foi a melhor coisa.
Vc é Phoda! Sua palavras soam como mantras! Pura genialidade!
Obrigado pelas questões... Sinto que apesar de no meio do oceano. Não necessito me render ao desespero de estar me afogando.
Esse foi o terceiro vídeo de 10 minutos que usei pra organizar a mente hoje. Todos vindo desse espaço aqui.
Eu saio desse "vai fazendo" e é sempre surpreendente, o estranhamento fica mais intenso e fica mais evidente nossa fragmentação. Um "Eu" que já é uma construção passa a ser fragmentado entre as diversas redes e isso parece produzir em nós a necessidade de cada vez mais parecer, ao invés de tentarmos ser. Percebo que o hábito, costume ou vício tende a fazer a maioria de nós voltar para este lugar que também desperta estranhamento e me parece que grande parte de nós começa a manifestar estes comportamentos de "rede social" quando o encontro presencial acontece. 🤔 Tô ficando doido? Não sei.
É bem difícil pra mim não assumir que esse movimento é subjetivamente nefasto, enquanto eu e meus amigos adoecemos - não só, mas tbm - por conta das performances online.
Mas como foi pontuado, estamos no olho do furacão e fica difícil mesmo.
Espero que seja uma série sobre o assunto.
Que tudo esse tema. Agradeço a essa transformação em curso, pois através dela pude conhecer a incrível professora Maria Homem!!!
Adoroooo!!! Eterna aluna de tudo.Namastê🌺🌺🌺
Fantástica! Não me canso de assistir aos vídeos dela! 🥰🥰👏🏼👏🏼
Olá. Conheço seu trabalho da Casa do Saber e assisti o vídeo sobre feminismo no canal Ilha de Barbados.
Ainda naquele tema, me deparei com uma situação desconfortável pra mim: um rapaz comentando coisas com um tom de deboche em uma foto de uma garota, porém estava claro que a motivação do comentário vinha do fato da garota ser feminista. Gostaria que vc comentasse com mais profundidade sobre o motivo que muitos rapazes de direita atacarem mulheres de esquerda/feministas (sei que vc comentou isso no canal Ilha de Barbados, mas acredito que isso merece uma atenção especial).
Por motivação política.
O feminismo está junto da esquerda, pelo fato da esquerda se importar com igualdade social, políticas públicas e leis de ajuda à mulheres. E por causa do radicalismo ja tem estereótipos prontos pra quem é feminista e pra quem é eleitor do bolsonaro.
Bolsominion: machistas, conservadores, maioria branco, anti minorias, homofobicos etc.
Feminista: misandricas, histéricas, vitimistas, esquerdistas, peludas, sangue menstrual.
Se uma pessoa se diz feminista ou eleitor do bolsonaro, esses estereótipos ja vem na cabeça, como pré julgamentos formados pelos radicais que destacam em ambos lados.
Lógico JAMAIS devemos generalizar por esses comportamentos.
Professora Maria, entrando nesse assunto da linguagem tecnológica/moderna. Você se percebe abreviando as palavras ao falar? Você é incrível e maravilhosa, e apesar de ter um vocabulário científico, há essas "lacunas" que ficam muito próximo do que uma pessoa com um grau de conhecimento comparativamente menor que o seu as pronuncia igualmente. Talvez você não precise falar o português correto pra ter uma comunicação mais direta, que é o que tá acontecendo hoje em dia, cada vez mais modificações e abreviações nas palavras. O que eu gostaria de saber é: em relação a linguagem, qual seria a forma de entender esses processos que adoramos fazer ao abreviar cada vez mais as palavras?
Freudiana! Curto essa inteligência
Cada dia mais envolvida pelas palavras e pela forma de se colocar da Maria. Gratidão por se projetar nessa tela e reverberar um pouco do que você é ♥️
Amo te ouvir, você me faz ver o mundo de outra maneira! ❤️
Tem razão doutora. É uma perda - uma certa perda do cheiro, ou respirar o mesmo ar - as "redes sociais"... Mas, o que ganhamos? Facilidade em não ir aos Correios como íamos antes pra falar com alguém longe? Talvez só. O que acham?
Excelente reflexão!
A Internet é um mundo virtual é um mundo onde a imagem é super valorizada , se vive de imagens hoje em dia e se desvaloriza o real , é um mundo que só existe na cabeça da pessoa
Como é bom ouvir alguém eloqüente!!! Obrigado!!!! Muito bom!!! :-)
Sua participação no Ilha de Barbados me trouxe até esse canal maravilhoso.
Novas solidões e motivos de angústias
Cara que mulher,conheci agora e tô maratobando os vídeos dela!!Que consciência expandida ....
Não tenho redes sociais. O ruim é namorar pq as pessoas querem que vc tenha rede social. Quando eu entro em algum app tipo tinder me sinto meio que obrigado a fazer meu marketing. E olho todos os perfis super produzidos! As vezes me sinto meio "et". Já aconteceu de eu conhecer uma pessoa ao vivo, ela me cantar, "vc é bonito, pega meu número" ai ver minha foto no whats no dia seguinte e me deletar kkkk (minhas fotos são bem fracas kk)
Gente o canal é o ótimo, amo os conteúdos e a forma que a Maria aborda tudo!!! Mas ela tem uma voz taooooo boa que eu uso os vídeos como ASMR hahaha
Maravilhosa, apaixondo pelo seu conhecimento.Muito obrigado!
Que observação incrível! Admirado!
Eu tenho medo da Maria Homem... rs (é um confronto tão grande de nós conosco mesmos que instiga e desafia... e ela faz isso com uma carinha tão de "impávido colosso" que parece filme de terror e sarcasmo... rs... brilliant!)...
Somente comento com certo grau de propriedade, porque, já estive alienado ao uso das redes sociais. Claro que se comparar, fiquei pouco tempo nesta condição, por perceber a tendência as diversas formas de isolamento quais os usuários estão sujeitos. Ganhamos privacidade, no sentido de um conforto, mas independentemente da informação consumida através das redes sociais, nos tornamos exigentes de uma forma rigorosa, por nos acostumarmos a estarmos a vontade sem a necessidade de nos exibirmos fisicamente, no contato... literal.
Outra tendência que é análoga a este tipo de privacidade é a permissão. A ponto de nos tornarmos muito mais intolerantes, e claro até, intoleráveis, durante um diálogo. Seja. Diálogo de início de uma relação, seja durante, e hoje em dia este "durante" é algo rápido, até efêmero.
... "Anulação, bloqueamento, proibição de acesso a uma vida social num meio virtual, se fechando dentro de si. Oprimido pelo mundo externo; uma nova geração sob um outro conceito de liberdade...desfavorável em vários aspectos"..🍃
Excelente vídeo! Admiro profundamente a Maria!..🤗
Vídeo incrível. Após me distanciar das redes sociais, tenho refletido bastante sobre esse assunto. Esse distanciamento me faz ter uma visão mais analítica disso. Exatamente o que vc falou.
Gratidão, Maria, pela sabedoria compartilhada.
Maria fala do vitimismo como forma de ganho e manipulação que cresceu atualmente entre jovens militantes (quanto mais oprimido mais poder e lugar de fala dentro do politicamente correto)
E no desespero dos jovens pra pertencer a grupos/tribos.
Maria.....vc é a plenitude em pessoa!!!! Gratidão por todo conhecimento compartilhado!
Maria continua com os vídeos estou em crise existencial, mas isso é bom! Admiro sua intelectualidade é muito gratificante te ver falar! Obrigado!
Quanto conhecimento, que fala linda. Eu fico admirado com a forma que você aborda temas complexos. Você é um modelo.
Eu sempre me pego revendo os vídeos. É um estímulo. Continue!
Vim pela ilha e já estou amando o canal.
Conheci o canal pelo ilha de Barbados, adorando os temas tratados e a forma de explicar
Eu adoro você! Gostaria de fazer um apontamento, ou problematizar algo que às vezes me incomoda e acabei de te ouvir falando... Se referir à humanidade como "o homem". Sei que podemos entrar em várias vertentes, da filosofia da linguagem, do gênero como sendo binário, etc! Gostaria de saber qual a sua leitura disso, se pra ti tem alguma relevância, ou se é pra mim que soa de um modo incomodo. Abraços! (Publica mais sobre redes sociais que tá pouco! Amo a sua voz, pra além do conteúdo!)
não são todas as línguas que homem = humanidade Essa igualdade diz muito sobre a desigualdade entre os géneros. Em francês acho que não é
Que voz calma e uma tranquilidade na expressão! Maravilhosa, amei!!!!
Caraca essa mulher é inteligentissima
Adoro seus vídeos. Obrigado pela disponibilização da sua fala, elas sempre me provocam e me fazem refletir.
Ansioso pelo novo livro, um beijo querida!
o sexo é sempre um teatro, ... uma cena que vc cria junto dirige e atua ao mesmo tempo .
não é bóla quicando,
é só bing🎯 éssá múlhér.
bj em vc .
Seus vídeos como sempre muito úteis. Eu estava precisando disso, obrigado.
Adoro seu canal, me faz pensar e repensar muita coisa! Precisamos de mais canais assim!
Eu não canso de ver seus vídeos! Incrível
Vim pelo Ilha de Barbados e confesso que tô virando muito fã! Hahaha Parabéns pelo trabalho. Vou acompanhar sempre
Que maravilhoso é poder ouvir você! Obrigada!
Sempre uma grande reflexão e referência
O que consegui entender achei brilhante, entretanto, vejo o homem contemporâneo desumanizado e imbecilizado. As histórias de ficção científica da minha infância vão pouco a pouco tornando-se reais, na sua pior versão.
Maria, (olha que viagem) acho seu nome a própria transcendência. Me lembra a magnum opus dos alquimistas. A fusão dos opostos no andrógino. A bisexualidade primordial resgatada na união dos opostos e que é Deus ( A Transferência é um fenômeno!). Vc me faz querer voltar a estudar psicanálise. 😘
Vim através do Ilha,
Otimo canal! Parabéns
Obrigado por todo o conhecimento compartilhado, Maria!
Muito inteligente! Instigante. Adorei.
Imagino que as tecnologias em todos os segmentos sobre tudo nas comunicações ao conduzirem a forma como nos comunicamos estão fragmentando as formas de interação, dando prioridade à uma informação objetiva aquele que pode ser transmitida em dados, de fato estamos perdendo coisas e ganhando outras, imagino que essa fragmentação é um prenúncio de toda uma nova ordem social..
ASMR que faz bem pro intelecto
As relações por redes sociais não substituem as relações pessoais. É uma ferramenta, algo a mais, que não dispensa nem exclui a necessidade da presença
Quem curtiu o vídeo talvez curta o filme Her (Ela). Aborda um pouco a questão dos relacionamentos e a tecnologia, não necessariamente sobre as redes sociais, mas pode fazer pensar sobre questões como consciência, afeto, amor, relacionamentos, tecnologia e a materialidade que ela mencionou também. Acho que é uma boa representação pras questões do vídeo.
Cumulus Nimbus E pra quem curte ou vai curtir o filme há análises fantásticas na rede, recomendo por exemplo o Nerdwriter, não sei se há tradução.
@@valeriadasletras2406 Não achei a análise do Nerdwriter... Mas vi um bacaninha no canal Creators. Chegou a ver?
Cumulus Nimbus Oi, vou olhar. A análise a que me referi é no Criswell, confundi. Abraço