Eu não sabia que eu era masoquista, só que eu sempre estava procurando algum tipo de sofrimento pra ter prazer . Só que é uma coisa que não é bom deixar se levar, e tipo um caminho sem volta
@@juliennelopes621 eu já vi todos , moça! Porém,ainda não chegou na abordagem que eu desejo . Tais como "por que você sempre se apaixona pelo platônico?" , " por que existem pessoas que nunca vivenciaram isso e outras não conseguem sair dessa? "... Outrossim , Manu sempre retorna a certos assuntos em seus diversos vídeos Custa nada fazer isso com esse tema Amor Platônico só que com um maior aprofundamento.
Conversando com uma amigo psicólogo ele trouxe as perspectivas de pulsão de vida = aquilo que gera novas conexões e "preenche" de energia e pulsão de morte = descarga de energia e perda de conexões. Claro que ele explicou muito melhor do que isso, trouxe aqui minha interpretação. Achei incrível pois não põe a pulsão de morte como vilã e sim como um processo natural de descarga energética.
3 ปีที่แล้ว +6
Sim! Também gosto dessa versão. O trabalho do negativo. Procure o André green se quiser. Ele vai por esse caminho.
Me veio a cabeça as tribos Sateré-mawé em que durante os ritos de passagem os jovens são submetidos a vestir luvas cheias de formigas para se tornar um guerreiro, outras tribos fazem rituais parecidos para que o homem possa se casar com a mulher, para ''provar'' seu valor. Pensando no sofrimento como algo que é construído verbalmente pela cultura, família, religião em que somos inseridos, não apenas fazemos associações desprazerosas, mas aprendemos a naturaliza-las, repeti-las e transferimos para as gerações seguintes, assim como outros valores, hábitos.
esse vídeo sou eu na vida hahaha tá falando uma coisa, abruptamente relaciona com outra, e depois volta pro primeiro assunto como se NADA tivesse acontecido hahaha
Excelente Vídeo Manu!! Quando ouvi falar da pulsão de morte pela primeira vez durante um vídeo ela me fez sentido, mas depois que conheci seu trabalho no Flor e Manu, essa coisa realmente perdeu sentido para mim. Me parece isso mesmo que você falou: "não deu pra explicar? joga na conta da pulsão de morte". Hoje tendo a pensar mais do jeito que você explicou: padrões de comportamentos que internalizamos e seguimos repetindo na tentativa de suprir com um afeto, mas que como é uma "resposta errrada", acaba não resolvendo e dai a gente repete. Tem um vídeo do Soltos que a Maria Homem comenta mais ou menos assim: "(...) se você vai ficar ai, sempre apontando o lixo, o que você você está fazendo ai? Por que você continua ai? Você não percebe quem é você e quem é o outro? (...)" e dai parando para pensar sobre isso: se tem alguma relação muito ruim que nós nos envolvemos e está sendo desconfortável, após perceber que o outro faz mal, age de um jeito incompátivel e mesmo assim ficamos, talvez tenhamos de parar para refletir se estamos ali porque acreditamos que seremos capazes de fazer o outro mudar; ou por medo de não conseguir outro tipo de relação, ou por medo do sentimento de culpa de "abandonar" - de deixar de tentar ajudar; e conforme formos entendendo, tentar agir diferente, um passinho de cada vez, para ir tendo outras experiências e dai talvez perceber as coisas de outra forma, perceber novas possibilidades. E esse movimento me parece muito mais ligado com o que você diz a respeito de pensar no afeto. obs. Relação nesse caso = De trabalho, amorosa, de amizade etc etc.
Sai da última sessão de análise com uma questão e pensei "acho que chegou a hora de ler 'O problema econômico do masoquismo' ". E aí vem o Manu e traz o tema a tona! 😍
Emanuel, em vez de considerarmos a pulsão de morte, não é interessante a gente pensar em vitimismo, isto é, o velho lugar de "olha como eu sofro"? Essa zona não seria "confortável"?
Nossa.... desde o primeiro video nesse novo canal estou com um "nó" na cabeça, tentando juntar as ideias e eliminar as contradições. Minha questão principal, resumindo é: se o equilibrio gera prazer, a ideia sobre a necessidade de buscar não seria contraditória, considerando que, no equilibrio, não precisaríamos buscar por aquilo que já temos? Neste caso, a necessidade de buscar seria, justamente, pelo desequilíbrio. Em alguma medida, pelo próprio desprazer. E agora, com este novo vídeo, a coisa piorou. Pois, para mim, o meu contra-argumento parece fazer ainda mais sentido. A necessidade de buscar não poderia ser entendida como um espelho da pulsão de morte? Tipo: é a mesma coisa mas se apresenta como coisa oposta. Faz sentido?
3 ปีที่แล้ว
Você viu o vídeo sobre a busca? A resposta para todas as faltas?
3 ปีที่แล้ว +2
A necessidade de buscar surge quando já existe qualquer desequilíbrio homeostatico. Entende? Ela é uma tentativa de retorno para esse equilíbrio. E ela em si gera um retorno de satisfação dopaminergica. Por isso topamos buscar. Ainda que pareça uma saída do equilíbrio: já estávamos antes em desequilíbrio e encontramos prazer na busca.
@ Se assisti? Devo dizer que foi justamente este, a resposta para todas as faltas, que me tirou do eixo e me levou para o precipício. Desconfio que, para compreender, precisarei abrir mão do que construi até aqui. Abrir mão e recomeçar, tentando não fazer relações mas, apenas, me deixar conduzir. No video da busca, publiquei algo parecido com o que publiquei ontem. A minha incapacidade para elaborar esses conceitos está evidente. Quanto mais penso, mais me perco. Dia 11 de março:: "Ai meodeos, calma. Esse "calma"foi para mim. Mas olha só: o que ativa esse sistema da necessidade de buscar? Me parece que, por um lado, ele pode ser ativado para um retorno ao equilíbrio (homeostase). Como você disse: "acontece quando há um desequilíbrio que não pode ser resolvido de maneira autônoma" ou "para qualquer insatisfação, existe a necessidade de buscar". Aqui, me parece algo natural, uma busca pelo equilíbrio necessário à sobrevivência (física, psíquica ou social). Ok. Por outro lado, parece que ele pode ser ativado mesmo quando nos sentimos satisfeitos, pelo puro prazer que ele pode nos proporcionar. Neste segundo caso, é como se ele fosse ativado por estímulos externos, estímulos que criam necessidades que não serão satisfeitas ou que, se satisfeitas, não influem necessariamente naquela sobrevivência que falei anteriormente. Seria, para simplificar, um "capricho". Daí vem a minha questão inicial: neste caso, o sistema de necessidade de buscar não contrariaria a ideia de equilíbrio? Afinal, é como se esse sistema estivesse agindo não para a satisfação mas, o contrário, para a impossibilidade da satisfação. Seria uma espécie de sistema perverso que te manipula para desejar mas que, ao mesmo, quando se aproxima do equilíbrio, te impede de alcança-lo. É como se ele, o sistema, soubesse que o equilíbrio poderia aniquila-lo. Se estou satisfeito, não busco. Faz sentido?"
@ Neste caso, poderíamos pensar que o equilíbrio, numa sociedade como a nossa (de múltiplos estímulos) não é um estado pleno mas, apenas, uma espécie de pausa necessária à necessidade de buscar (uma recarga)? Uma espécie de satisfação provisória que já sabemos que não irá durar? Quando tento imaginar exemplos de equilíbrio como estado pleno, a primeira coisa que me vem à mente são os monges budistas. Clichê, eu sei. Mas são pessoas que eliminaram de suas vidas todo tipo de estímulo e, consequentemente, qualquer necessidade. Neutralizaram o desejo de buscar. Eles não buscam. Eles já tem. E seguem sem deslocamentos. Enfim.... não sei...
3 ปีที่แล้ว
Até onde eu consigo entender, o equilíbrio é sempre transitório
Eu não sabia que eu era masoquista, só que eu sempre estava procurando algum tipo de sofrimento pra ter prazer . Só que é uma coisa que não é bom deixar se levar, e tipo um caminho sem volta
Manu , faz uma semana sobre amor platônico, cara ! O que faz com que cê fique nessa mesmo após os 30.
Tem vídeo sobre isso no Flor e Manu.
@@juliennelopes621 eu já vi todos , moça! Porém,ainda não chegou na abordagem que eu desejo . Tais como "por que você sempre se apaixona pelo platônico?" , " por que existem pessoas que nunca vivenciaram isso e outras não conseguem sair dessa? "...
Outrossim , Manu sempre retorna a certos assuntos em seus diversos vídeos
Custa nada fazer isso com esse tema Amor Platônico só que com um maior aprofundamento.
Podia né!. Nunca te pedi nada Manu, me ajuda!!! N aguento mais me apaixonar tão intensamente. Kkk
Seria um tema bem interessante mesmo.
Cuida ,Manu!
Conversando com uma amigo psicólogo ele trouxe as perspectivas de pulsão de vida = aquilo que gera novas conexões e "preenche" de energia e pulsão de morte = descarga de energia e perda de conexões. Claro que ele explicou muito melhor do que isso, trouxe aqui minha interpretação. Achei incrível pois não põe a pulsão de morte como vilã e sim como um processo natural de descarga energética.
Sim! Também gosto dessa versão. O trabalho do negativo. Procure o André green se quiser. Ele vai por esse caminho.
Pra mim é a procrastinação de coisas importantes pra mim, estudar por exemplo.
Idem, Nayana!
Me veio a cabeça as tribos Sateré-mawé em que durante os ritos de passagem os jovens são submetidos a vestir luvas cheias de formigas para se tornar um guerreiro, outras tribos fazem rituais parecidos para que o homem possa se casar com a mulher, para ''provar'' seu valor. Pensando no sofrimento como algo que é construído verbalmente pela cultura, família, religião em que somos inseridos, não apenas fazemos associações desprazerosas, mas aprendemos a naturaliza-las, repeti-las e transferimos para as gerações seguintes, assim como outros valores, hábitos.
Manu, você fez seu próprio anúncio, você é foda, bom demais kkkk
esse vídeo sou eu na vida hahaha tá falando uma coisa, abruptamente relaciona com outra, e depois volta pro primeiro assunto como se NADA tivesse acontecido hahaha
Eu acho que a pulsão de morte na minha vida tem tudo a ver com memória relacional. Uma certa esperança que dessa vez fazer aquilo vai dar certo.
Excelente Vídeo Manu!! Quando ouvi falar da pulsão de morte pela primeira vez durante um vídeo ela me fez sentido, mas depois que conheci seu trabalho no Flor e Manu, essa coisa realmente perdeu sentido para mim. Me parece isso mesmo que você falou: "não deu pra explicar? joga na conta da pulsão de morte". Hoje tendo a pensar mais do jeito que você explicou: padrões de comportamentos que internalizamos e seguimos repetindo na tentativa de suprir com um afeto, mas que como é uma "resposta errrada", acaba não resolvendo e dai a gente repete.
Tem um vídeo do Soltos que a Maria Homem comenta mais ou menos assim: "(...) se você vai ficar ai, sempre apontando o lixo, o que você você está fazendo ai? Por que você continua ai? Você não percebe quem é você e quem é o outro? (...)" e dai parando para pensar sobre isso: se tem alguma relação muito ruim que nós nos envolvemos e está sendo desconfortável, após perceber que o outro faz mal, age de um jeito incompátivel e mesmo assim ficamos, talvez tenhamos de parar para refletir se estamos ali porque acreditamos que seremos capazes de fazer o outro mudar; ou por medo de não conseguir outro tipo de relação, ou por medo do sentimento de culpa de "abandonar" - de deixar de tentar ajudar; e conforme formos entendendo, tentar agir diferente, um passinho de cada vez, para ir tendo outras experiências e dai talvez perceber as coisas de outra forma, perceber novas possibilidades. E esse movimento me parece muito mais ligado com o que você diz a respeito de pensar no afeto.
obs. Relação nesse caso = De trabalho, amorosa, de amizade etc etc.
esse vídeo da maria homem é ótimoooo
Sai da última sessão de análise com uma questão e pensei "acho que chegou a hora de ler 'O problema econômico do masoquismo' ". E aí vem o Manu e traz o tema a tona! 😍
Texto que fala sobre pulsão de morte... "acho lindo de morrer" kkkkkkkk
Muito legal o trabalho de auto escrita! Obrigada Manu 🙏🏻
Seria o caso de termos 2 tipos de pulsão, um da vida e outra da morte. Mas por que haveria predomínio da pulsão de morte sobre a pulsão da vida?
Amei seu vídeo. Faço psicanálise e tenho MTA curiosidade em entender melhor esse desprazer
Bom dia.🎧📱📖📝🤔😀👍🏾
Poise difícil de compreender eu sempre busco o pior das coisas 😶🤔
Emanuel, em vez de considerarmos a pulsão de morte, não é interessante a gente pensar em vitimismo, isto é, o velho lugar de "olha como eu sofro"? Essa zona não seria "confortável"?
Qdo preciso ser aceita pelos entes queridos.
minha hora de brilhar
tá....ta bom....Tem hora aue " o bicho pega"!...
Mas...ta bom. Vou lá pensar, e repensar a respeito de tudo do hj.😊
Acho o texto de pulsão de morte lindo de morrer 😂
Nossa.... desde o primeiro video nesse novo canal estou com um "nó" na cabeça, tentando juntar as ideias e eliminar as contradições. Minha questão principal, resumindo é: se o equilibrio gera prazer, a ideia sobre a necessidade de buscar não seria contraditória, considerando que, no equilibrio, não precisaríamos buscar por aquilo que já temos? Neste caso, a necessidade de buscar seria, justamente, pelo desequilíbrio. Em alguma medida, pelo próprio desprazer.
E agora, com este novo vídeo, a coisa piorou. Pois, para mim, o meu contra-argumento parece fazer ainda mais sentido. A necessidade de buscar não poderia ser entendida como um espelho da pulsão de morte? Tipo: é a mesma coisa mas se apresenta como coisa oposta. Faz sentido?
Você viu o vídeo sobre a busca? A resposta para todas as faltas?
A necessidade de buscar surge quando já existe qualquer desequilíbrio homeostatico. Entende? Ela é uma tentativa de retorno para esse equilíbrio. E ela em si gera um retorno de satisfação dopaminergica. Por isso topamos buscar. Ainda que pareça uma saída do equilíbrio: já estávamos antes em desequilíbrio e encontramos prazer na busca.
@ Se assisti? Devo dizer que foi justamente este, a resposta para todas as faltas, que me tirou do eixo e me levou para o precipício. Desconfio que, para compreender, precisarei abrir mão do que construi até aqui. Abrir mão e recomeçar, tentando não fazer relações mas, apenas, me deixar conduzir.
No video da busca, publiquei algo parecido com o que publiquei ontem. A minha incapacidade para elaborar esses conceitos está evidente. Quanto mais penso, mais me perco. Dia 11 de março::
"Ai meodeos, calma. Esse "calma"foi para mim. Mas olha só: o que ativa esse sistema da necessidade de buscar? Me parece que, por um lado, ele pode ser ativado para um retorno ao equilíbrio (homeostase). Como você disse: "acontece quando há um desequilíbrio que não pode ser resolvido de maneira autônoma" ou "para qualquer insatisfação, existe a necessidade de buscar". Aqui, me parece algo natural, uma busca pelo equilíbrio necessário à sobrevivência (física, psíquica ou social). Ok. Por outro lado, parece que ele pode ser ativado mesmo quando nos sentimos satisfeitos, pelo puro prazer que ele pode nos proporcionar. Neste segundo caso, é como se ele fosse ativado por estímulos externos, estímulos que criam necessidades que não serão satisfeitas ou que, se satisfeitas, não influem necessariamente naquela sobrevivência que falei anteriormente. Seria, para simplificar, um "capricho". Daí vem a minha questão inicial: neste caso, o sistema de necessidade de buscar não contrariaria a ideia de equilíbrio? Afinal, é como se esse sistema estivesse agindo não para a satisfação mas, o contrário, para a impossibilidade da satisfação. Seria uma espécie de sistema perverso que te manipula para desejar mas que, ao mesmo, quando se aproxima do equilíbrio, te impede de alcança-lo. É como se ele, o sistema, soubesse que o equilíbrio poderia aniquila-lo. Se estou satisfeito, não busco. Faz sentido?"
@ Neste caso, poderíamos pensar que o equilíbrio, numa sociedade como a nossa (de múltiplos estímulos) não é um estado pleno mas, apenas, uma espécie de pausa necessária à necessidade de buscar (uma recarga)? Uma espécie de satisfação provisória que já sabemos que não irá durar?
Quando tento imaginar exemplos de equilíbrio como estado pleno, a primeira coisa que me vem à mente são os monges budistas. Clichê, eu sei. Mas são pessoas que eliminaram de suas vidas todo tipo de estímulo e, consequentemente, qualquer necessidade. Neutralizaram o desejo de buscar. Eles não buscam. Eles já tem. E seguem sem deslocamentos. Enfim.... não sei...
Até onde eu consigo entender, o equilíbrio é sempre transitório
diretamente p mim
Queria me curar disso 😢