Bom Dia Júlio! Esse formato de bate papo é ótimo, pois fazem com que reflitamos sobre nossa vida. Adorei. Posso te mandar bjsss, pois tenho 60 anos e ninguém vai achar que estou dando em cima de vc ☺️
O problema sempre será o excesso de confiança em alguma habilidade. É tenha certeza que por melhor que você seja em algo, no momento que você precisar usar a habilidade, ela te deixará na mão.
Trabalho com elétrica e já vi vários casos de eletricista profissionais que sofreram acidentes por "excesso de confiança". O cara sabe muito bem do risco mas se sente seguro por entender como a eletricidade funciona e acaba se acidentando por isso.
Já aconteceu isso comigo na praia ,Aki no Rio de janeiro tem uma praia chamada ,praia da tartaruga fica em rio das ostras,e tem uma pedra bem longe da praia ,e eu era criança e via que tinha vários adultos lá na pedra pescando e coloquei na minha cabeça q tambm queria ir lá, aí fui sozinho consegui chegar na pedra ,o problema foi na volta. Na volta comecei a nadar de costa e comecei a bater um braço mais q o outro e fui fazendo uma curva sem saber , quando fui ver eu estava cansado longe da pedra longe da praia enfim entrei em Pânico,e até hoje não sei de onde eu tirei energia pra nadar até a praia , pois nadei pra muito muito longe
Incrível como esse vídeo veio no momento exato que eu estou em um dilema da vida. Ontem um ex amigo meu morreu em um acidente doméstico, e comecei a enxergar o mundo como uma grande armadilha, que se você não souber andar pelos locais certos, você já era.
Nessa mesma linha de raciocínio, uma frase que minha professora de matemática da 6a série me disse: "é nas pedras pequenas que a gente tropeça, porque as grandes a gente vê de longe"
Júlio seu canal é espetacular. Sou Bombeiro Militar em Minas Gerais e todas as vítimas de afogamento que eu busquei o cadáver sabiam nadar. Ponto pro seu pai!!! Quanto ao seu outro conselho, infelizmente nem sempre posso me dar ao luxo de segui-lo, embora na prática saiba que o controle dos riscos seja algo muito saudável para todos nós. Forte abraço.
No dia 01/01/2022, após eu e meu pai termos passado a virada de ano juntos na chácara dele, decidi tomar um banho de rio. Era aproximadamente 5h da manhã, e foi uma ideia que tive para começar bem o ano, obter alguma inspiração. Meu pai acordou para fazer um chimarrão, e eu avisei ele que iria "descer" para o rio (são uns 500m de trilha, a maior parte barranco). Ele já estava acostumado, pois sempre que eu vou lá, desço várias vezes, muitas delas sozinho. Chegando no rio, notei que a água estava muito boa, temperatura bem agradável. Como ele é cheio de pedras pontiagudas no fundo, decidi ir para uma área de pesca, um pouco mais funda, mas próxima da margem. Eis que eu tenho a brilhante ideia de atravessar de uma margem à outra: olhei para o outro lado, e pensei: "nunca atravessei, mas é hoje!". Eu até sei nadar, mas estava sem praticar há uns 2 anos, devido à pandemia. Da mesma forma como você avistou a árvore, eu avistei uma pedra, que estava meio metro para fora d'água. Nadava pouco a pouco, "trancando" em outras pedras (o rio é bem desnivelado desse lado), até que cheguei na tal pedra, que ficava EXATAMENTE no meio do rio. Sentei nela, descansei, e pensei: "Que legal, só preciso nadar metade do rio! Mais fácil do que eu pensava!". Nadei a outra metade, e lá estava eu, vendo o sol nascer do outro lado do rio, pela primeira vez. Fiquei um pouco ali, olhando a paisagem, os pássaros, o rio em si. Peguei uma pedrinha de recordação (daquelas coloridas), coloquei-a no bolso, e então decidi voltar. Aí começou a saga. Eu sabia da força do rio, portanto subi bastante pela margem para compensar, e comecei a nadar com vontade, com o objetivo de parar naquela pedra novamente e descansar. Mas calculei mal: estavava há uns 10 metros dela, e passei "de lado", voando correnteza abaixo. Dali para baixo não tinha mais pedras. Nada. Tentei nadar contra a correnteza, voltar. Imaginem, sem chance, e essa decisão equivocada me custou toda energia restante. Na minha inocência, tentei colocar o pé no fundo pois precisava descansar. Tomei água. Me engasgando, olhei para trás e pensei em voltar, mas era praticamente a mesma distância, então eu disse para mim mesmo: "acho que vou morrer aqui... Não vou ter força para atravessar nem para voltar". Pensei em gritar por ajuda, mas não tinha ninguém minimamente perto. A situação toda parecia muito errada, eu queria me teletransportar, voltar no tempo, qualquer coisa que me tirasse dali; qualquer coisa que desfizesse a besteira que eu tinha feito. Eu teria que dar o meu jeito, decidir algo rapidamente e executar. Eis que lembrei de uma coisa que meu pai me falou: "você não pode lutar contra o rio"; lembrei também das aulas de natação, nas quais eu descansava nadando de costas; entre uma tosse e outra, puxei o máximo de ar que pude, virei de costas, e deixei o rio me levar. O som da minha respiração, curta, para não esvaziar o pulmão e me manter boiando, era assustador, mas não tinha ninguém ali para ouvir, a não ser eu mesmo. Conforme recuperava um pouco da energia, dava algumas braçadas de costas. Eu tinha até medo de virar a cabeça para olhar onde eu estava indo, e acabar tomando mais água. Eu fiquei olhando para o céu, e de certa forma senti que tudo isso era uma grande lição (esse foi o momento mais marcante da minha vida até o momento). Cheguei na margem (muito, mas muito fora da trilha, em uma terra vizinha), morto, mas [ainda bem] apenas de cansaço. Estava tão assustado que nem consegui ficar muito tempo ali descansando: subi correndo para casa, onde meu pai tomava seu chimarrão e ouvia o rádio. Ele me disse: "já voltou!?"... Para mim, eu tinha passado uma vida inteira lá embaixo. Contei a história para ele, e então ele me contou que o rio tem aprox. 200m de largura, e o lugar por onde eu atravessei tem 9m de fundura (é até difícil ancorar o barco ali). Na sequência, chegou o resto da família: irmão, mãe, cunhada e sobrinho. Em lágrimas, eu mal conseguia contar que, por muito pouco, não iríamos nos ver nunca mais. O principal motivo de eu ter sobrevivido foi esse, eu não queria dar esse desgosto para eles, no primeiro dia do ano. Esse foi o dia em que eu quase vi o sol nascer "lá do outro lado". Me perdoem não ter conseguido sintetizar mais o relato, mas o faço na intenção de corroborar o argumento do Júlio. Cuidado com o excesso de confiança.
No 3º parágrafo começou a parecer um anime, quando o personagem tá quase sendo derrotado aí começa a ter monólogos mentais e lembranças, aí recupera a força mental e supera o desafio. kkkkkk Piadas a parte, ainda bem que sobreviveste.
@@Lucas-pc8ov verdade kkkkk Aquele filme passando pela cabeça, os planos, a sensação de que não deveria estar ali, uma vontade grande de voltar no tempo... Foi um grande susto, mas também uma grande lição. Grato pelo comentário 🙌🏻
@@amalliacosta valeu 😊 Usei o máximo de capricho, pois sei que a maioria das pessoas não têm paciência com "textão"; além disso, a situação me impactou tanto que eu não conseguiria escrever qualquer coisa, de qualquer jeito.
Tive um professor de elétrica que dizia que o profissional que morre de choque é o experiente,pois se acha tão bom que esquece do básico de segurança achando que nada vai acontecer com ele,enquanto o novato toma todas as devidas precauções. Excelente vídeo Júlio,como sempre.
"O Rio só afoga quem pensa que sabe nadar", sou guarda- vidas e já vi incontáveis vezes essa história e acredite, quem sabe mesmo só entra num lugar onde pode sair, isso na maior parte das vezes, muito bom esse vídeo, obrigado por compartilhar sua experiência e sempre suas boas ideias
É amigão... Já passei por isso, e foram algumas vezes, primeiro por inocência e depois por excesso de confiança, quando eu tinha 9 anos fui com minha mãe pescar em um poço de areia, estávamos eu minha mãe minha tia e meus primos, peguei um pote velho de manteiga e fui tentar pegar os girinos que ficam na borda, fui direto pro fundo e minha mãe mergulhou e me tirou de lá (até hoje ela dize que Deus nos tirou de lá porque eu a sufoquei quando ela chegou em mim) na segunda vez eu já sabia nadar, mas tive câimbra na panturrilha e no braço e consegui chegar a borda com a ajuda de um amigo... Hoje eu raramente nado, quando o faço é em locais e seguros, mas depois dessas coisas nunca mais tive tanta confiança, não importa, mar, rio, açude, represa, piscina... Onde há água também há perigo...
Gostei. Nos meus 66 anos posso dizer que também tive momentos assim. Um numa piscina, exausto, tive que ser resgatado. Outro numa moto a 140 Km/h: quase bati na frente de uma carreta na contramão. Detalhe: tudo antes dos 25 anos. Como você, também aprendi 😊🙏.
Essa frase completa uma outra, o cemitério está cheio de corajosos, tudo o que faço eu deixo um pouco de medo me dominar, nunca faço nada com 100% de confiança, maioria dos acidentes acontecem por exesso de confiança.
é por isso que é importante saber "nadar" (flutuar) de costas, eu geralmente pego o folego assim, quando estou numa situação aonde não tem nenhum lugar pra descansar. Claro, se te der cãibra, ai é outra historia...
Sentido total, excesso de confiança é tão danoso quanto a falta de confiança. Buda e Aristóteles já diziam que o equilíbrio é o caminho mais sensato!!!
Boa tarde meu amigo! Eu também tive uma experiência igual a sua. Eu também sei nadar bastante e certo dia indo a praia com os amigos, chegando la o tempo estava fechado e pensei; vou nadar assim mesmo, vim de tão longe para chegar até aqui e não entrar no mar ficaria chato, a praia estava quase deserta,as poucas pessoas estavam longe e meus colegas ficaram no carro e fui só entrar na água,as ondas estavam bem altas e lá fui eu ,cada fez mais para o fundo porque eu sabia nadar . Quando a água estava quase no meu pescoço resolvi voltar,aí começou meu dilema,eu dava duas braçadas para frente a onda me trazia para trás, fiz uma fez, duas, três e pensei agora vou morrer, vi um salva-vidas muito longe na areia nem gritei por socorro pois ele não iria ouvir foi quando respirei fundo juntei minhas últimas forças e dei minhas braçadas e consegui saí muito cansado tossindo muito, se eu morresse meus amigos que estavam no carro longe eles nem iriam saber...... só depois de muito tempo.... pois é.... SÓ MORRE Afogado QUEM SABE NADAR..... jordelino, Mogi das cruzes SP
E vídeo foi como uma luva, pq como relatei no grupo do telegram, eu havia mencionado sobre uma queda de moto, que foi exatamente por me achar bom e que não teria problemas, e foi lá e aconteceu, me ferrei todo, e hj tô no perrengue terrível por conta disto, enfim, aprendi e estou melhorando as minhas medidas, mas ainda está difícil e estou passando por isso em outra situação, na financeira agora, mas causada pela queda! Obrigado Júlio, Bom dia!
Queria ter ouvido esse tipo de conselho na adolescência pprq fiz muita cagada na vida mas graças a Deus aq estou firme e forte 😆 Ótimo vídeo Julio parabéns 🫱🏻🫲🏼
soube que parentes quase morreu por discussão de trânsito , levou dois tiros de raspão em discussão de trânsito , as vezes a lutas que precisam ser evitadas
Eu uso essa frase diferente, mas o sentido é o mesmo. A dificuldade de nadar em água doce é maior mesmo. O sal da água do mar meio que ajuda a sustentar o corpo na água. Obrigado pela dica! É sempre bom lembrar disso, não abusar da habilidade que se tem e se colocar em risco de vida.
Oi Julio! Sempre fui APAIXONADO por nadar, praia, piscina, cachoeira e tudo que der para nadar. Meu esporte favorito é natação, fiz natação até meus 15 anos (motivos Monetários e problemas pessoais, caso contrário, faria até hoje). Em 2020 ou 2021, na virada do ano um amigo me convidou para ir a uma ilha com a família dele, que iriam para a casa de um amigo, eu aceitei. Passei alguns dias lá, teve um dia que a mãe desse meu amigo estava procurando o pai dele para almoçar, mas ele havia dado a volta na ilha (tem trilha e outras casas), meu amigo disse para irmos. Decidimos ir nadando (antes do almoço), basicamente, fomos dar a volta na ilha NADANDO. Quem conhece o mar sabe que não é das ideias mais brilhantes. Eu, como bom nadador comecei a nadar, até quem depois de +- uns 15/20 minutos nadando, cansei e olhei para trás, meu amigo estava um pouco longe, eu pensei "preciso descansar ou eu vou me ferrar, fazem anos que não faço natação e se der câimbra, ferrou" Então resolvi boiar enquanto o esperava, quando ele chegou, recomecei com a seguinte tática, nadei somente com os braços, até cansarem. Quando os braços cansaram, usei as pernas. Deu tudo certo para mim e consegui a proeza. Porém, meu amigo se cortou com mariscos (tinha muito) e ainda furou a mão em ouriços do mar, o que é perigoso. Resumo: não façam isso, fiz e me senti o máximo, mas se a maré estivesse mais forte, poderíamos ter nos ferrado MUITO.
Quando eu tinha 8 ou 9 anos, não me lembro direito, acabei perdendo meu tio. Ele trabalhava instalando exaustores industriais em telhados e um belo dia ele foi trabalhar e não usou o EPI, o telhado quebrou e ele caiu de mais de 20 metros de altura, tudo pq ele disse "Eu conheço esse telhado, já subi várias vezes" então veio a tragédia... Então, como diz o meu pai "o cuidado morreu de idade".
Muito obrigado por compartilhar esta reflexão. Adoro esse tipo de ensinamento dos antigos, com uma frase que consegue resumir muito uma lição enorme. Acompanhada de uma história real onde ela é perfeitamente aplicável, considero ser uma casamento perfeito. Ontem um ex-colega de trabalho de minha esposa se acidentou de moto e faleceu. O mesmo era conhecido por se aventurar demais nas estradas com sua moto imponente, mas infelizmente dessa vez uma vaca cruzou o seu caminho e não teve jeito.
Sr. Lobo, eu gosto deste tipo de vídeo, pois mostra que não viestes de Kripton - logo, sem super poderes. E também que as suas falas não são teorias bonitas em livros e com zero prática. Obrigado e tenhamos uma boa semana!
Julio esse video foi muito significativo pra eu que trabalho com risco no manejo de arvores , as vezes esse excesso de confiança pode nos deixar cegos diante dos desafios , recentemente me deparei com este cenario , palmeiras gigantes , riscos enormes e eu ainda tratando como algo comum , vc abriu meus olhos ainda mais , ja fui esse adolescente que aparentava maturidade e sofri muito com assuntos que ñ estava preparado para lidar , vc sabe o que diz apesar da pouca idade .
"Tenha medos, a falta do medo pode te matar". Vejo muita gente mexendo com eletricidade por se garantir demais e nao ter medo. Muitos acabam morrendo. Acontece em todas as áreas que exige profissionalismo e atenção. Tem também o clássico "No cemitério está cheio de corajosos assim..."
Uma parte da lição de várias do total é: depois que fizer uma merda, procure não se desesperar, esfrie a cabeça, tente agir do modo mais racional e você conseguirá vencer. Passei por algo similar: após uma pelada de uma hora numa chácara, todos pularam numa represa de uns 100m de largura, nadaram até uns troncos e tentei chegar lá, mas tive uma "câimbra de nó" numa panturrilha, comecei a me desesperar engolindo água pois estava cansado do jogo, mas aí lembrei disso: esfrie a cabeça, prenda a respiração, mergulhe e use os outros membros em direção à margem e fui repetindo o processo até que consegui ficar na ponta do pé sobre um galho, a câimbra passou e me salvei. Prudência, antes de tudo.
A água do mar tem sal, é mais densa, logo o corpo afunda menos. É uma sensação factual sim, é física. Por isso no mar morto, as pessoas flutuam, quase impossível mergulhar mesmo.
Passei aperto semelhante, lá quando eu tinha entre 17 e 18 anos, ao tentar atravessar a correnteza de um riacho. Subestimei a força da água e quase perdi a vida... É desse jeito, se não tivermos humildade e avaliar bem a situação, o risco de desastre é grande. Aprendi que o medo (não o medo oriundo das fobias) é um grande regulador e professor, nos mantendo dentro de nossas possibilidades de realizar algumas atividades que envolvem certas exposições a riscos.
O que você relatou faz parte do processo de aprendizagem e todos, invariavelmente, estarão sujeitos a ele, só nos os corre o que se se recusam a aprender qualquer habilidade. Obviamente a "metodologia" empregada no aprendizado ajuda e minimizar esses riscos, mas eles sempre estarão presentes.
Geralmente o excesso de confiança é que leva a um acidente, quando vc está ao volante por exemplo e se sente bom/confiante naquilo, vc acaba sendo imprudente em situações simples e que te colocam sob algum risco, que ao analisar posteriormente vc percebe tal ato.
Eu sempre tenho medo, tipo, a primeira coisa que eu aprendi na natação foi boiar. Nunca precisei boiar para descansar, mas tenho esse artifício para quando precisar. Também aprendi a fazer o contra-estreço na moto, se um dia eu pegar uma curva fechada de mais, vou conseguir usar essa habilidade fazer. Eu sou vestibulando e TODA vez que eu me gabo de alguma matéria para alguém, eu me ferro nela em seguida, parece coisa divina. O ponto é que nunca devemos subestimar o perigo.
Pra mim esse é o método que mais consigo aprender algo. Exatamente como você explicou. É uma maneira dinâmica que não se torna chata . Espero de coração que continue produzindo esse tipo de conteúdo inteligente , e moralmente benéfico pro crescimento pessoal. Me deparei com uma mudança minha de comportamento, e palavreado que aos poucos e sorrateiramente a Internet vinha me modificando. Como sempre é tempo de acordar, fico muito feliz em ter conteúdo que possa "restaurar" esses valores. Obs: vc fala de um jeito calmo e preciso que conseguiria ficar por horas ouvindo.
É muito bom ver esses vídeos Júlio. Tem um canal no TH-cam que se chama Dad, How do I? Que é um americano que dedica seus vídeos aos órfãos e até mesmo aos que tiveram um pai ausente ou abusivo, e ele se dispõe a ser o "pai" dos inscritos ensinando coisas básicas que os pais deveriam ensinar aos seus filhos... E eu sinto mais ou menos isso aqui nesse canal. Achei bem legal isso, cria uma conexão, e é muito bom esses conselhos, principalmente pros adolescentes. Seja o Dad, how do I da psicologia brasileira. Gostei
O ideal é sempre se questionar sobre o seu limite para evitar esse tipo de problema. Quando chegamos no "Agora ferrou" ou "O que eu to fazendo aqui?", geralmente é tarde demais...
Passei por uma situação parecida. Tenho 16 anos e um dia saí com os meus amigos para ir em um clube onde havia uma piscina. Eu não nadava já tinha um bom tempo mas como eu achei que sabia, eu fui ate o meio da piscina(ela era BEM funda), eu cheguei no meio, acabei cansando e não sabia como flutuar, acabei quase me afogando. Sorte que um salva vidas me ajudou
Olá Júlio, gostaria que falasse sobre amizades e as influências boas e más que elas trazem e qual a maneira mais saudavel de lidar com isso, não aceitar tudo questionável que te influencie mas também não cogitar a severa reclusão de qualquer vínculo.
AGRADA SIM, JÚLIO!! 👍👍 Reflexão ❤️ ÓTIMO ESSES ASSUNTOS!! TEM A VER COM VIDA, MORTE, SAÚDE ( OU FALTA DE SAÚDE ), SOFRIMENTO ( DE AMBOS OS LADOS ), SOBREVIVÊNCIA ... SOBREVIVENCIALISMO ... ... Esses assuntos, SÃO MUITO PERTINENTES!! 😀 No noticiário, se vê direito, pais buscando o corpo de seus filhos por ' acharem que sabiam nadar ' E, realmente, somente quem já nadou num açude, sabe que a água parece ser mais pesada ... Comigo, já aconteceu disso várias vezes, e de várias formas ... ... Sou um sobrevivente ... 🙏🙌 Criança, indisciplinado e MUITO CORAJOSO 😂😂🤣😭
Obrigado pelas sábias palavras. Muitas vezes nos colocamos em situações desse tipo talvez, por excesso de confiança. Achamos que sabemos "tudo" e na vdd, não sabemos nada. Grande abraço.
Sim, realmente! Curti muito o vídeo e no final até fiquei surpreso, acho a autoconfiança um trato da personalidade muito mais masculino que feminino, se fosse abordar o tema falaria do garoto que acabou de tirar a CNH e se acha o piloto de formula 1, ou algo do tipo, mas as mulheres realmente tem mais autoconfiança social principalmente na adolescência. Foi uma aplicação inesperada mas muito pertinente
Eu fiz uma arte dessas também quando tinha uns 25 anos(agora38). Inventei de ir até a ilha do Grant em Barra Velha/SC. Nadava super bem, muito confiante. A distância é aproximadamente 600m em mar. Fui muito bem até a metade, dai começa o psicológico ficar abalado, o mar meche muito, sobre desce, você hora enxerga hora não. Água ficando muito gelada, começa a achar que tem tubarão, começa a ficar pirado. Então comecei a nadar de costas e cantar olhando o céu azul. E assim fui por um tempo até que consegui atravessar. Devo ter levado mais de uma hora para atravessar. Quando cheguei na ilha percebi que tinha que voltar é fiquei realmente assustado. Até que após uns 30 minutos um pescador de canoa passou próximo e eu chamei ele, e ele me levou até o continente. É bem assim, sua habilidade seu exesso de confiança as vezes pode custar sua vida.
é Julio, quando a gente adquire maturidade começa a ver lições naquele conselhos q pareciam toscos dos nossos pais kkk ru ja quase me afoguei numa praia por excesso de autoconfiança e tbm ja passei por periodos depressivos de achar q era o pior de todos...
Eu tomo como premissa pra mim: busque o que você tem controle, o que você não tem, observe. Eu sempre planejo coisas que podem estar no meu controle mediano, se algo for para um nível mais crítico (onde eu possa controlar também mas com mais esforço) está ok. Agora, se eu sei que não vou ter controle... Só observo até o momento que realmente posso ter o controle
Um rio é diferente de um ambiente controlado como uma piscina , um rio possui vários perigos como pedras submersas, galhos que podem cortar uma pessoa se ela tiver em uma correnteza, animais aquáticos peçonhentos, nadar em um rio, açude, lago, mar só no caso de precisar mesmo (tentar sobreviver), jamais encare um rio se você não tem um controle bom da respiração, minha finada vó já dizia, "RIO E MAR NÃO TEM GALHO", se que falei em galho antes mas a chance de você achar um galho em um rio pra se segurar porque está perdendo ar é muito pouca, eu pude sentir um pouco do perigo que é um rio quando entrei em um barco a motor uns 2 anos atrás(foi a primeira vez que eu andei de barco na vida), por mais que eu soubesse nadar eu sabia que não teria nada pra me segurar quando eu perdesse ar. Pra mim entrar em um rio teria que ser algo importante tipo salvar alguém.
Boas ideias surgem de boas histórias, gosto de desafios e nadar, porém pouco nado atualmente, e muito me desafios, ou seja, o treino sempre está em qualquer lugar, e o controlável depende do autocontrole, força obrigado por ótimas reflexões simplistas e com profundidade.
Palavras sábias e precisas ! Tenho 18 anos e fiz natação dos 12 aos 16. Sempre gostei muito da água, mas também sempre tive um pouco de medo, mantendo sempre a cautela e o respeito ao adentrar em águas desconhecidas. Mesmo sabendo nadar (também, todos os tipos de nado), fico próximo às margens e nunca me aventuro a ir mais longe sozinho... Também nunca passei por uma EQM na água (experiência de quase morte) kkkkkk
Ceroula...já foi bom esse rio. Várias vezes fomos daqui de Campo Grande pra tomar banho nele. O excesso de confiança realmente é um erro muitas vezes fatal.
Eu, assim como meus irmãos, crescemos na fazenda e aprendemos a nadar muito cedo. Mas desenvolvemos a consciência de que sabemos nadar muito, mas não precisamos nos arriscar. Hoje eu só me arriscaria para salvar outra vida, mas consciente de que minha vida também está em risco.
Show! Perfeito Júlio! Valeu por compartilhar esse "causo" da sua vida. Ensinamentos do pai, o filho botou a prova, sobreviveu, e agora tem a oportunidade de compartilhar com os netos do seu pai. E que vc está entregando de bandeja, para quem quiser. Deus abençoe vc e sua família!
Esta historia faz muito sentido pra mim. Eu sempre levei a vida com cautela, talvez em algum lugar da minha infância meus pais tenham me ensinado essa lição que você lembra d4e aprender aos 12 anos . lembro do meu pai me dizer quando criança, "As vezes ter medo pode salvar sua vida", ou quando tentava me aventurar na agua "Tem que ter medo mesmo..."
agua pesada depende de alguns fatores eu sentia isso quando ia remar pois remava em agua salgada e muitas das competições era em agua doce tem diferença na flutuabilidade mas e normal geralmente quando mais doce a agua mais pesada
Bom Dia Júlio!
Esse formato de bate papo é ótimo, pois fazem com que reflitamos sobre nossa vida.
Adorei.
Posso te mandar bjsss, pois tenho 60 anos e ninguém vai achar que estou dando em cima de vc ☺️
Excesso de confiança mata.
Aqui se diz que os bons pescadores respeitam o mar. Excelente reflexão 👏👏👏
Total Sentido!!! 👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏
"Remind yourself that overconfidence is a slow and insidious killer."
O problema sempre será o excesso de confiança em alguma habilidade. É tenha certeza que por melhor que você seja em algo, no momento que você precisar usar a habilidade, ela te deixará na mão.
Trabalho com elétrica e já vi vários casos de eletricista profissionais que sofreram acidentes por "excesso de confiança". O cara sabe muito bem do risco mas se sente seguro por entender como a eletricidade funciona e acaba se acidentando por isso.
O excesso de confiança cria situações perigosas.
Já aconteceu isso comigo na praia ,Aki no Rio de janeiro tem uma praia chamada ,praia da tartaruga fica em rio das ostras,e tem uma pedra bem longe da praia ,e eu era criança e via que tinha vários adultos lá na pedra pescando e coloquei na minha cabeça q tambm queria ir lá, aí fui sozinho consegui chegar na pedra ,o problema foi na volta. Na volta comecei a nadar de costa e comecei a bater um braço mais q o outro e fui fazendo uma curva sem saber , quando fui ver eu estava cansado longe da pedra longe da praia enfim entrei em Pânico,e até hoje não sei de onde eu tirei energia pra nadar até a praia , pois nadei pra muito muito longe
Incrível como esse vídeo veio no momento exato que eu estou em um dilema da vida. Ontem um ex amigo meu morreu em um acidente doméstico, e comecei a enxergar o mundo como uma grande armadilha, que se você não souber andar pelos locais certos, você já era.
Meus pêsames, amigo
Sinto muito, que Deus receba seu espírito e o conforte.
Interessante sua visão sobre o mundo.
Meus pêsames 💐
morreu como
Nessa mesma linha de raciocínio, uma frase que minha professora de matemática da 6a série me disse: "é nas pedras pequenas que a gente tropeça, porque as grandes a gente vê de longe"
Júlio seu canal é espetacular.
Sou Bombeiro Militar em Minas Gerais e todas as vítimas de afogamento que eu busquei o cadáver sabiam nadar. Ponto pro seu pai!!!
Quanto ao seu outro conselho, infelizmente nem sempre posso me dar ao luxo de segui-lo, embora na prática saiba que o controle dos riscos seja algo muito saudável para todos nós.
Forte abraço.
No dia 01/01/2022, após eu e meu pai termos passado a virada de ano juntos na chácara dele, decidi tomar um banho de rio. Era aproximadamente 5h da manhã, e foi uma ideia que tive para começar bem o ano, obter alguma inspiração. Meu pai acordou para fazer um chimarrão, e eu avisei ele que iria "descer" para o rio (são uns 500m de trilha, a maior parte barranco). Ele já estava acostumado, pois sempre que eu vou lá, desço várias vezes, muitas delas sozinho.
Chegando no rio, notei que a água estava muito boa, temperatura bem agradável. Como ele é cheio de pedras pontiagudas no fundo, decidi ir para uma área de pesca, um pouco mais funda, mas próxima da margem. Eis que eu tenho a brilhante ideia de atravessar de uma margem à outra: olhei para o outro lado, e pensei: "nunca atravessei, mas é hoje!". Eu até sei nadar, mas estava sem praticar há uns 2 anos, devido à pandemia. Da mesma forma como você avistou a árvore, eu avistei uma pedra, que estava meio metro para fora d'água. Nadava pouco a pouco, "trancando" em outras pedras (o rio é bem desnivelado desse lado), até que cheguei na tal pedra, que ficava EXATAMENTE no meio do rio. Sentei nela, descansei, e pensei: "Que legal, só preciso nadar metade do rio! Mais fácil do que eu pensava!". Nadei a outra metade, e lá estava eu, vendo o sol nascer do outro lado do rio, pela primeira vez. Fiquei um pouco ali, olhando a paisagem, os pássaros, o rio em si. Peguei uma pedrinha de recordação (daquelas coloridas), coloquei-a no bolso, e então decidi voltar. Aí começou a saga.
Eu sabia da força do rio, portanto subi bastante pela margem para compensar, e comecei a nadar com vontade, com o objetivo de parar naquela pedra novamente e descansar. Mas calculei mal: estavava há uns 10 metros dela, e passei "de lado", voando correnteza abaixo. Dali para baixo não tinha mais pedras. Nada. Tentei nadar contra a correnteza, voltar. Imaginem, sem chance, e essa decisão equivocada me custou toda energia restante. Na minha inocência, tentei colocar o pé no fundo pois precisava descansar. Tomei água. Me engasgando, olhei para trás e pensei em voltar, mas era praticamente a mesma distância, então eu disse para mim mesmo: "acho que vou morrer aqui... Não vou ter força para atravessar nem para voltar". Pensei em gritar por ajuda, mas não tinha ninguém minimamente perto. A situação toda parecia muito errada, eu queria me teletransportar, voltar no tempo, qualquer coisa que me tirasse dali; qualquer coisa que desfizesse a besteira que eu tinha feito. Eu teria que dar o meu jeito, decidir algo rapidamente e executar. Eis que lembrei de uma coisa que meu pai me falou: "você não pode lutar contra o rio"; lembrei também das aulas de natação, nas quais eu descansava nadando de costas; entre uma tosse e outra, puxei o máximo de ar que pude, virei de costas, e deixei o rio me levar. O som da minha respiração, curta, para não esvaziar o pulmão e me manter boiando, era assustador, mas não tinha ninguém ali para ouvir, a não ser eu mesmo. Conforme recuperava um pouco da energia, dava algumas braçadas de costas. Eu tinha até medo de virar a cabeça para olhar onde eu estava indo, e acabar tomando mais água. Eu fiquei olhando para o céu, e de certa forma senti que tudo isso era uma grande lição (esse foi o momento mais marcante da minha vida até o momento). Cheguei na margem (muito, mas muito fora da trilha, em uma terra vizinha), morto, mas [ainda bem] apenas de cansaço.
Estava tão assustado que nem consegui ficar muito tempo ali descansando: subi correndo para casa, onde meu pai tomava seu chimarrão e ouvia o rádio. Ele me disse: "já voltou!?"... Para mim, eu tinha passado uma vida inteira lá embaixo. Contei a história para ele, e então ele me contou que o rio tem aprox. 200m de largura, e o lugar por onde eu atravessei tem 9m de fundura (é até difícil ancorar o barco ali). Na sequência, chegou o resto da família: irmão, mãe, cunhada e sobrinho. Em lágrimas, eu mal conseguia contar que, por muito pouco, não iríamos nos ver nunca mais. O principal motivo de eu ter sobrevivido foi esse, eu não queria dar esse desgosto para eles, no primeiro dia do ano.
Esse foi o dia em que eu quase vi o sol nascer "lá do outro lado". Me perdoem não ter conseguido sintetizar mais o relato, mas o faço na intenção de corroborar o argumento do Júlio. Cuidado com o excesso de confiança.
No 3º parágrafo começou a parecer um anime, quando o personagem tá quase sendo derrotado aí começa a ter monólogos mentais e lembranças, aí recupera a força mental e supera o desafio. kkkkkk
Piadas a parte, ainda bem que sobreviveste.
@@Lucas-pc8ov verdade kkkkk Aquele filme passando pela cabeça, os planos, a sensação de que não deveria estar ali, uma vontade grande de voltar no tempo... Foi um grande susto, mas também uma grande lição. Grato pelo comentário 🙌🏻
Vc escreve bem! Tive a sensação de ler um livro.
@@amalliacosta valeu 😊 Usei o máximo de capricho, pois sei que a maioria das pessoas não têm paciência com "textão"; além disso, a situação me impactou tanto que eu não conseguiria escrever qualquer coisa, de qualquer jeito.
Muito forte!
salve julio, sou de CG MS tbm 🤙
Oi, boa noite!!
Sua estória tem muito a nos ensinar! Gratidão
Tive um professor de elétrica que dizia que o profissional que morre de choque é o experiente,pois se acha tão bom que esquece do básico de segurança achando que nada vai acontecer com ele,enquanto o novato toma todas as devidas precauções. Excelente vídeo Júlio,como sempre.
Vivi isso também, só que na ocasião fui salvo.
"O Rio só afoga quem pensa que sabe nadar", sou guarda- vidas e já vi incontáveis vezes essa história e acredite, quem sabe mesmo só entra num lugar onde pode sair, isso na maior parte das vezes, muito bom esse vídeo, obrigado por compartilhar sua experiência e sempre suas boas ideias
Muito bom, e necessário
Meus filhos, 8 e 10 anos, adoraram o video, rs. Parabéns, a mensagem foi mais longe do que você deve ter imaginado.
É amigão... Já passei por isso, e foram algumas vezes, primeiro por inocência e depois por excesso de confiança, quando eu tinha 9 anos fui com minha mãe pescar em um poço de areia, estávamos eu minha mãe minha tia e meus primos, peguei um pote velho de manteiga e fui tentar pegar os girinos que ficam na borda, fui direto pro fundo e minha mãe mergulhou e me tirou de lá (até hoje ela dize que Deus nos tirou de lá porque eu a sufoquei quando ela chegou em mim) na segunda vez eu já sabia nadar, mas tive câimbra na panturrilha e no braço e consegui chegar a borda com a ajuda de um amigo... Hoje eu raramente nado, quando o faço é em locais e seguros, mas depois dessas coisas nunca mais tive tanta confiança, não importa, mar, rio, açude, represa, piscina... Onde há água também há perigo...
Nos agrada seu maldito 😂.... Continue com essa obra prima.
Gostei. Nos meus 66 anos posso dizer que também tive momentos assim. Um numa piscina, exausto, tive que ser resgatado. Outro numa moto a 140 Km/h: quase bati na frente de uma carreta na contramão. Detalhe: tudo antes dos 25 anos. Como você, também aprendi 😊🙏.
Já passei por isso. Desespero total. Seja confiante, mas não em excesso.
Chegou em boa hora e deu uma luz. 👏👏👏👏👏
Essa frase completa uma outra, o cemitério está cheio de corajosos, tudo o que faço eu deixo um pouco de medo me dominar, nunca faço nada com 100% de confiança, maioria dos acidentes acontecem por exesso de confiança.
Esses bate papos são excelentes, lembram muito os 5 minutos, mas muito mais aprofundados
Excelente ensinamento 🙏
é por isso que é importante saber "nadar" (flutuar) de costas, eu geralmente pego o folego assim, quando estou numa situação aonde não tem nenhum lugar pra descansar.
Claro, se te der cãibra, ai é outra historia...
Sentido total, excesso de confiança é tão danoso quanto a falta de confiança. Buda e Aristóteles já diziam que o equilíbrio é o caminho mais sensato!!!
É incrível como nunca é uma perda de tempo assistir um vídeo seu
Boa tarde meu amigo!
Eu também tive uma experiência igual a sua.
Eu também sei nadar bastante e certo dia indo a praia com os amigos, chegando la o tempo estava fechado e pensei; vou nadar assim mesmo, vim de tão longe para chegar até aqui e não entrar no mar ficaria chato, a praia estava quase deserta,as poucas pessoas estavam longe e meus colegas ficaram no carro e fui só entrar na água,as ondas estavam bem altas e lá fui eu ,cada fez mais para o fundo porque eu sabia nadar .
Quando a água estava quase no meu pescoço resolvi voltar,aí começou meu dilema,eu dava duas braçadas para frente a onda me trazia para trás, fiz uma fez, duas, três e pensei agora vou morrer, vi um salva-vidas muito longe na areia nem gritei por socorro pois ele não iria ouvir foi quando respirei fundo juntei minhas últimas forças e dei minhas braçadas e consegui saí muito cansado tossindo muito, se eu morresse meus amigos que estavam no carro longe eles nem iriam saber...... só depois de muito tempo.... pois é.... SÓ MORRE Afogado QUEM SABE NADAR..... jordelino, Mogi das cruzes SP
E vídeo foi como uma luva, pq como relatei no grupo do telegram, eu havia mencionado sobre uma queda de moto, que foi exatamente por me achar bom e que não teria problemas, e foi lá e aconteceu, me ferrei todo, e hj tô no perrengue terrível por conta disto, enfim, aprendi e estou melhorando as minhas medidas, mas ainda está difícil e estou passando por isso em outra situação, na financeira agora, mas causada pela queda! Obrigado Júlio, Bom dia!
Shalom
Tudo é relativo.
Shalom
Ótima reflexão Júlio um ensinamento na verdade obrigado por sempre estar doando seu conhecimento para todo o povo brasileiro vc é fera parabéns 🙏
Queria ter ouvido esse tipo de conselho na adolescência pprq fiz muita cagada na vida mas graças a Deus aq estou firme e forte 😆
Ótimo vídeo Julio parabéns 🫱🏻🫲🏼
soube que parentes quase morreu por discussão de trânsito , levou dois tiros de raspão em discussão de trânsito , as vezes a lutas que precisam ser evitadas
Muito bom, prudência é a palavra
Quando você acha que ganhou vai ganhar ou esta ganhando e hora de abrir os olhos e tomar muito cuidado, você pode estar perdendo.
Eu uso essa frase diferente, mas o sentido é o mesmo. A dificuldade de nadar em água doce é maior mesmo. O sal da água do mar meio que ajuda a sustentar o corpo na água. Obrigado pela dica! É sempre bom lembrar disso, não abusar da habilidade que se tem e se colocar em risco de vida.
Oi Julio! Sempre fui APAIXONADO por nadar, praia, piscina, cachoeira e tudo que der para nadar. Meu esporte favorito é natação, fiz natação até meus 15 anos (motivos Monetários e problemas pessoais, caso contrário, faria até hoje). Em 2020 ou 2021, na virada do ano um amigo me convidou para ir a uma ilha com a família dele, que iriam para a casa de um amigo, eu aceitei. Passei alguns dias lá, teve um dia que a mãe desse meu amigo estava procurando o pai dele para almoçar, mas ele havia dado a volta na ilha (tem trilha e outras casas), meu amigo disse para irmos. Decidimos ir nadando (antes do almoço), basicamente, fomos dar a volta na ilha NADANDO. Quem conhece o mar sabe que não é das ideias mais brilhantes.
Eu, como bom nadador comecei a nadar, até quem depois de +- uns 15/20 minutos nadando, cansei e olhei para trás, meu amigo estava um pouco longe, eu pensei "preciso descansar ou eu vou me ferrar, fazem anos que não faço natação e se der câimbra, ferrou" Então resolvi boiar enquanto o esperava, quando ele chegou, recomecei com a seguinte tática, nadei somente com os braços, até cansarem. Quando os braços cansaram, usei as pernas. Deu tudo certo para mim e consegui a proeza. Porém, meu amigo se cortou com mariscos (tinha muito) e ainda furou a mão em ouriços do mar, o que é perigoso.
Resumo: não façam isso, fiz e me senti o máximo, mas se a maré estivesse mais forte, poderíamos ter nos ferrado MUITO.
Muito louco. E eu que fui um afogado salvo por meu pai.
A densidade da água doce é menor do que a da agua salgada, logo você afunda mais facilmente e então você tem que fazer mais esforço.
"Quem é prudente vê o perigo e se esconde, mas os inexperientes vão em frente e sofrem as consequências." - Provérbios 22:3
Eu amo histórias!
Quando eu tinha 8 ou 9 anos, não me lembro direito, acabei perdendo meu tio. Ele trabalhava instalando exaustores industriais em telhados e um belo dia ele foi trabalhar e não usou o EPI, o telhado quebrou e ele caiu de mais de 20 metros de altura, tudo pq ele disse "Eu conheço esse telhado, já subi várias vezes" então veio a tragédia...
Então, como diz o meu pai "o cuidado morreu de idade".
Muito obrigado por compartilhar esta reflexão. Adoro esse tipo de ensinamento dos antigos, com uma frase que consegue resumir muito uma lição enorme. Acompanhada de uma história real onde ela é perfeitamente aplicável, considero ser uma casamento perfeito.
Ontem um ex-colega de trabalho de minha esposa se acidentou de moto e faleceu. O mesmo era conhecido por se aventurar demais nas estradas com sua moto imponente, mas infelizmente dessa vez uma vaca cruzou o seu caminho e não teve jeito.
Sr. Lobo, eu gosto deste tipo de vídeo, pois mostra que não viestes de Kripton - logo, sem super poderes. E também que as suas falas não são teorias bonitas em livros e com zero prática. Obrigado e tenhamos uma boa semana!
Julio esse video foi muito significativo pra eu que trabalho com risco no manejo de arvores , as vezes esse excesso de confiança pode nos deixar cegos diante dos desafios , recentemente me deparei com este cenario , palmeiras gigantes , riscos enormes e eu ainda tratando como algo comum , vc abriu meus olhos ainda mais , ja fui esse adolescente que aparentava maturidade e sofri muito com assuntos que ñ estava preparado para lidar , vc sabe o que diz apesar da pouca idade .
"Tenha medos, a falta do medo pode te matar".
Vejo muita gente mexendo com eletricidade por se garantir demais e nao ter medo. Muitos acabam morrendo. Acontece em todas as áreas que exige profissionalismo e atenção.
Tem também o clássico "No cemitério está cheio de corajosos assim..."
Uma parte da lição de várias do total é: depois que fizer uma merda, procure não se desesperar, esfrie a cabeça, tente agir do modo mais racional e você conseguirá vencer.
Passei por algo similar: após uma pelada de uma hora numa chácara, todos pularam numa represa de uns 100m de largura, nadaram até uns troncos e tentei chegar lá, mas tive uma "câimbra de nó" numa panturrilha, comecei a me desesperar engolindo água pois estava cansado do jogo, mas aí lembrei disso: esfrie a cabeça, prenda a respiração, mergulhe e use os outros membros em direção à margem e fui repetindo o processo até que consegui ficar na ponta do pé sobre um galho, a câimbra passou e me salvei. Prudência, antes de tudo.
é mais difícil mesmo nadar na água doce, a ausência de sal torna menor a flutuabilidade....
Eu gosto muito desse tipo de vídeo, com ensinamentos e histórias reais.. pra mim são os melhores e que mais fixam na mente.
Eu aprendi essa verdade na praia. E levo isso para vida
A água do mar tem sal, é mais densa, logo o corpo afunda menos. É uma sensação factual sim, é física. Por isso no mar morto, as pessoas flutuam, quase impossível mergulhar mesmo.
Passei aperto semelhante, lá quando eu tinha entre 17 e 18 anos, ao tentar atravessar a correnteza de um riacho. Subestimei a força da água e quase perdi a vida... É desse jeito, se não tivermos humildade e avaliar bem a situação, o risco de desastre é grande. Aprendi que o medo (não o medo oriundo das fobias) é um grande regulador e professor, nos mantendo dentro de nossas possibilidades de realizar algumas atividades que envolvem certas exposições a riscos.
O que você relatou faz parte do processo de aprendizagem e todos, invariavelmente, estarão sujeitos a ele, só nos os corre o que se se recusam a aprender qualquer habilidade.
Obviamente a "metodologia" empregada no aprendizado ajuda e minimizar esses riscos, mas eles sempre estarão presentes.
Geralmente o excesso de confiança é que leva a um acidente, quando vc está ao volante por exemplo e se sente bom/confiante naquilo, vc acaba sendo imprudente em situações simples e que te colocam sob algum risco, que ao analisar posteriormente vc percebe tal ato.
Eu sempre tenho medo, tipo, a primeira coisa que eu aprendi na natação foi boiar. Nunca precisei boiar para descansar, mas tenho esse artifício para quando precisar. Também aprendi a fazer o contra-estreço na moto, se um dia eu pegar uma curva fechada de mais, vou conseguir usar essa habilidade fazer. Eu sou vestibulando e TODA vez que eu me gabo de alguma matéria para alguém, eu me ferro nela em seguida, parece coisa divina. O ponto é que nunca devemos subestimar o perigo.
eu sempre curto esse tipo de conselho neste estilo de vídeo
Pra mim esse é o método que mais consigo aprender algo. Exatamente como você explicou. É uma maneira dinâmica que não se torna chata . Espero de coração que continue produzindo esse tipo de conteúdo inteligente , e moralmente benéfico pro crescimento pessoal. Me deparei com uma mudança minha de comportamento, e palavreado que aos poucos e sorrateiramente a Internet vinha me modificando. Como sempre é tempo de acordar, fico muito feliz em ter conteúdo que possa "restaurar" esses valores. Obs: vc fala de um jeito calmo e preciso que conseguiria ficar por horas ouvindo.
É muito bom ver esses vídeos Júlio.
Tem um canal no TH-cam que se chama Dad, How do I?
Que é um americano que dedica seus vídeos aos órfãos e até mesmo aos que tiveram um pai ausente ou abusivo, e ele se dispõe a ser o "pai" dos inscritos ensinando coisas básicas que os pais deveriam ensinar aos seus filhos...
E eu sinto mais ou menos isso aqui nesse canal. Achei bem legal isso, cria uma conexão, e é muito bom esses conselhos, principalmente pros adolescentes. Seja o Dad, how do I da psicologia brasileira. Gostei
Obrigado pela sugestão
Boa mano
Acompanho, canal muito bom!
Excelente reflexão
O ideal é sempre se questionar sobre o seu limite para evitar esse tipo de problema. Quando chegamos no "Agora ferrou" ou "O que eu to fazendo aqui?", geralmente é tarde demais...
Passei por uma situação parecida. Tenho 16 anos e um dia saí com os meus amigos para ir em um clube onde havia uma piscina. Eu não nadava já tinha um bom tempo mas como eu achei que sabia, eu fui ate o meio da piscina(ela era BEM funda), eu cheguei no meio, acabei cansando e não sabia como flutuar, acabei quase me afogando. Sorte que um salva vidas me ajudou
Obg!
Vídeo perfeito. 👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻
Olá Júlio, gostaria que falasse sobre amizades e as influências boas e más que elas trazem e qual a maneira mais saudavel de lidar com isso, não aceitar tudo questionável que te influencie mas também não cogitar a severa reclusão de qualquer vínculo.
A impressão da água do açude é essa mesma. A flutuação é alterada e a água parece que "puxa" para baixo.
Cê manda muito parceiro, é cativante como você conta as coisas de forma clara e estimulante.
Boa reflexão
AGRADA SIM, JÚLIO!! 👍👍
Reflexão ❤️
ÓTIMO ESSES ASSUNTOS!! TEM A VER COM VIDA, MORTE, SAÚDE ( OU FALTA DE SAÚDE ), SOFRIMENTO ( DE AMBOS OS LADOS ), SOBREVIVÊNCIA ... SOBREVIVENCIALISMO ... ...
Esses assuntos, SÃO MUITO PERTINENTES!! 😀
No noticiário, se vê direito, pais buscando o corpo de seus filhos por ' acharem que sabiam nadar '
E, realmente, somente quem já nadou num açude, sabe que a água parece ser mais pesada ...
Comigo, já aconteceu disso várias vezes, e de várias formas ... ...
Sou um sobrevivente ... 🙏🙌
Criança, indisciplinado e MUITO CORAJOSO 😂😂🤣😭
Obrigado pelas sábias palavras. Muitas vezes nos colocamos em situações desse tipo talvez, por excesso de confiança. Achamos que sabemos "tudo" e na vdd, não sabemos nada. Grande abraço.
julio, nao ficou claro a que veio o exemplo dos jovens em ambientes de poessoas mais maduras, sou fa do seu canal, abracos do uruguai.
Oi Julio minha mãe sempre me falava também ( Valente é aquele que não briga)
Como foi que só achei hoje esse canal, bom demais. Adorei esse estilo de vídeo
Sim, realmente! Curti muito o vídeo e no final até fiquei surpreso, acho a autoconfiança um trato da personalidade muito mais masculino que feminino, se fosse abordar o tema falaria do garoto que acabou de tirar a CNH e se acha o piloto de formula 1, ou algo do tipo, mas as mulheres realmente tem mais autoconfiança social principalmente na adolescência. Foi uma aplicação inesperada mas muito pertinente
Eu fiz uma arte dessas também quando tinha uns 25 anos(agora38). Inventei de ir até a ilha do Grant em Barra Velha/SC. Nadava super bem, muito confiante. A distância é aproximadamente 600m em mar. Fui muito bem até a metade, dai começa o psicológico ficar abalado, o mar meche muito, sobre desce, você hora enxerga hora não. Água ficando muito gelada, começa a achar que tem tubarão, começa a ficar pirado. Então comecei a nadar de costas e cantar olhando o céu azul. E assim fui por um tempo até que consegui atravessar. Devo ter levado mais de uma hora para atravessar. Quando cheguei na ilha percebi que tinha que voltar é fiquei realmente assustado. Até que após uns 30 minutos um pescador de canoa passou próximo e eu chamei ele, e ele me levou até o continente. É bem assim, sua habilidade seu exesso de confiança as vezes pode custar sua vida.
Você e maluco slk ainda bem que soube controlar a mente kkkkkkkkkkkkkk
uma personagem diz no filme Godfather "só assuma riscos os quais você pode assumir as consequências"
é Julio, quando a gente adquire maturidade começa a ver lições naquele conselhos q pareciam toscos dos nossos pais kkk
ru ja quase me afoguei numa praia por excesso de autoconfiança e tbm ja passei por periodos depressivos de achar q era o pior de todos...
Eu tomo como premissa pra mim: busque o que você tem controle, o que você não tem, observe. Eu sempre planejo coisas que podem estar no meu controle mediano, se algo for para um nível mais crítico (onde eu possa controlar também mas com mais esforço) está ok. Agora, se eu sei que não vou ter controle... Só observo até o momento que realmente posso ter o controle
Meu avô me ensinou uma versão semelhante:
"A água gosta de quem não sabe nadar, porque quem sabe, já é dela"
Traga mais reflexões sobre a vida, gostei desse estilo de vídeo...
Um rio é diferente de um ambiente controlado como uma piscina , um rio possui vários perigos como pedras submersas, galhos que podem cortar uma pessoa se ela tiver em uma correnteza, animais aquáticos peçonhentos, nadar em um rio, açude, lago, mar só no caso de precisar mesmo (tentar sobreviver), jamais encare um rio se você não tem um controle bom da respiração, minha finada vó já dizia, "RIO E MAR NÃO TEM GALHO", se que falei em galho antes mas a chance de você achar um galho em um rio pra se segurar porque está perdendo ar é muito pouca, eu pude sentir um pouco do perigo que é um rio quando entrei em um barco a motor uns 2 anos atrás(foi a primeira vez que eu andei de barco na vida), por mais que eu soubesse nadar eu sabia que não teria nada pra me segurar quando eu perdesse ar. Pra mim entrar em um rio teria que ser algo importante tipo salvar alguém.
Boas ideias surgem de boas histórias, gosto de desafios e nadar, porém pouco nado atualmente, e muito me desafios, ou seja, o treino sempre está em qualquer lugar, e o controlável depende do autocontrole, força obrigado por ótimas reflexões simplistas e com profundidade.
Palavras sábias e precisas !
Tenho 18 anos e fiz natação dos 12 aos 16. Sempre gostei muito da água, mas também sempre tive um pouco de medo, mantendo sempre a cautela e o respeito ao adentrar em águas desconhecidas. Mesmo sabendo nadar (também, todos os tipos de nado), fico próximo às margens e nunca me aventuro a ir mais longe sozinho... Também nunca passei por uma EQM na água (experiência de quase morte) kkkkkk
Todos os rios correm para o mar, e o mar não se enche; ao lugar para onde correm os rios, para lá tornam eles a correr. Eclesiastes 1:7
Ceroula...já foi bom esse rio. Várias vezes fomos daqui de Campo Grande pra tomar banho nele. O excesso de confiança realmente é um erro muitas vezes fatal.
OK muito bom.
Eu, assim como meus irmãos, crescemos na fazenda e aprendemos a nadar muito cedo. Mas desenvolvemos a consciência de que sabemos nadar muito, mas não precisamos nos arriscar. Hoje eu só me arriscaria para salvar outra vida, mas consciente de que minha vida também está em risco.
Faz sentido!! 👊😎
Estou achando muito legal estes vídeos do Júlio! Reflexões necessárias!
Faz todo sentido. Não sou um escalador, mas adoro escalar pedras, porém nunca subo se não vejo uma maneira de voltar em segurança.
Total. Exelente reflexão Julio. Forte abraço.
Eu acredito que o medo é uma proteção, devemos respeitar ele pois ele nos alerta, mas não ouvi-lo demais a ponto de ficarmos amarrados a vida toda.
Show! Perfeito Júlio! Valeu por compartilhar esse "causo" da sua vida. Ensinamentos do pai, o filho botou a prova, sobreviveu, e agora tem a oportunidade de compartilhar com os netos do seu pai. E que vc está entregando de bandeja, para quem quiser. Deus abençoe vc e sua família!
Esta historia faz muito sentido pra mim. Eu sempre levei a vida com cautela, talvez em algum lugar da minha infância meus pais tenham me ensinado essa lição que você lembra d4e aprender aos 12 anos . lembro do meu pai me dizer quando criança, "As vezes ter medo pode salvar sua vida", ou quando tentava me aventurar na agua "Tem que ter medo mesmo..."
agua pesada depende de alguns fatores eu sentia isso quando ia remar pois remava em agua salgada e muitas das competições era em agua doce tem diferença na flutuabilidade mas e normal geralmente quando mais doce a agua mais pesada
Exato, some aí o fato de ser um açude lodoso o q ele descreveu.
A densidade de água salgada é um pouco maior devido ao sal
Cada vídeo supera o outro... Excelente!
A experiência de quase morte e incrível. Passei por isso duas vezes no rio e outra vez na praia comecei aos 10 anos a nadar.