Como construir um bom final de historia
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- เผยแพร่เมื่อ 28 ส.ค. 2024
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Neste vídeo, Vilto Reis comenta os principais aspectos para se construir um final de história inesquecível.
LINKS ÚTEIS:
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RESUMO DO VÍDEO:
• Se a ficção simula a vida, como podemos acabá-la?
Na verdade, é muito simples, pois a ficção simula a vida verdadeiramente, mas sim uma fatia dela, um trecho, uma parte que é memorável o suficiente para que escrevamos a respeito.
• O final do conto
O conto é construído para chegar ao fim, enquanto o romance não deixa claro quando irá acabar.
• O final do romance
“...uma desaceleração suave do discurso”, como afirma David Lodge.
Se estiver escrevendo um romance e começar a empilhar capítulo sobre capítulo sem sentir nada que o atraia a um final forte, é possível que você esteja perdido.
• Sensação de finalidade
É mais uma intuição criativa do que algo metódico. No início pode ser quase imperceptível, mas vai surgindo no decorrer do caminho, um senso de direção, que por fim se torna irresistível.
• Um ímã para a história
Uma intensidade que vai surgindo e atraindo para si os elementos e acontecimentos principais da história. Aquilo quer Orham Pamuk, vencedor do Nobel, chama de ponto de convergência do romance.
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Dúvidas ou sugestões podem ser enviadas para vilto@rusga.com.br ou deixadas nos comentários abaixo.
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Sempre começo minhas histórias sabendo o final primeiro. Acho mais fácil e mais emocionante imaginar um encerramento bom e depois começar a estrutura do personagem de acordo com a situação.
É um bom método, Aika. Obrigado por compartilhar com a gente.
E se gostou do vídeo, assina o canal e ativa as notificações. Essa semana estreia minha nova série de vídeos: "A arte da ficção." Dicas rápidas e simples. Você vai curtir!
Um bom exemplo é com Berserk e seus ciclos,todo mundo ficou bravo ao saber que a historia ia se repetir,mas eu achei muito bom isso de ciclos,tipo saber o que o antepassado fez de errado e oque você tem que fazer.
Vilto, na minha opinião um final não precisa tanto ser a famosa CEREJA DO BOLO. Pelo contrário, apenas a execução de uma história narrada e o fechamento de um assunto. Portanto, se do começo ao meio da história for uma jornada interessante ao ponto de cativar o leitor e dizer se o protagonista consegue ou não o que quer, o final serviria apenas para amarrar as cordas soltas do enredo e confirmar algumas convicções e a mensagem principal que o autor deseja passar para o público.
Reviravoltas, situações inesperadas ou declínio da trama pouco interfere no que o autor deseja ensinar, e muito menos a história perderia seu real valor. É uma pena escrever todo enredo e ser classificado como bom ou ruim justo pelo final.
A maioria dos escritores sofre muito com isso, e seu vídeo me serviu muito cara, gosto bastante do seu canal, um abraço Vilto.
Obrigado pelo comentário, Tiago.
O escritor Jorge Luis Borges dizia que o problema dos livros que lemos apenas pelo final é que nunca nos interessa ler uma segunda vez.
Pra mim, faz muito sentido.
@@viltoreis Concordo
Excelente, Vilto. Estava preocupado com o final de um romance histórico que estou terminando de escrever. Valeu
Fico feliz que tenha sido útil.
O final nos meus textos é sempre inevitável. Sendo esses finais surpreendentes ou frustrantes, sempre tenho um final em mente.
Isso é ótimo, @mariabarros8770! Ter um final em mente pode dar uma direção clara para a sua narrativa, seja ele surpreendente ou mais reflexivo. Continuar com essa abordagem pode ajudar a manter seus textos coesos e impactantes. Boa escrita!
OI Vilto, Faz pouco tempo q eu conheço seu canal, mas já olhei uma série d vídeos seus, ando olhando vários canais q são dicas para escrever nossos livros, mas oq mais gostei foi o seu. Tenho 14 anos e meu sonho sempre foi escrever um livro. Me inspiro cada vez mais com as coisas q vc fala. muito obrigada pelas suas dicas.
Poxa, valeu, Luciéle!
Estou sempre trabalhando para melhorar.
Aproveita para dar uma olhada na série A arte da ficção. São vídeos curtos, mas que se você assistir todos valem por um curso ;)
Vilto Reis ok
Muitas vezes sinto que quando penso no final antes de começar a história, o final parece sem graça. Não consigo vir de primeira com um final que trate de uma reviravolta, ou que seja por si mesmo grandioso. É sempre "O que o protagonista quer? Ele consegue ou não consegue isso no final? E o que acontece se ele conseguir/não conseguir?" É como contar a história de um cara que quer beber água, se mata para conseguir a água, e no final consegue matar a sede, e fica por isso mesmo. Eu acho isso sem graça. Por outro lado, dizer que ele sonha que bebeu água e por isso não precisa beber água é um final interessante mas muito ilógico com que se quer construir na narrativa. Esse é o desafio: um final de fato bom e interessante pensado previamente é mais difícil de encaixar numa história de maneira lógica. Ou se faz isso e inventa mil artifícios de red herring pra torná-lo imprevisto, ou se opta por um final lógico que se o leitor saber como as coisas funcionam, vai conseguir prever. Das minhas experiências escrevendo contos, tenho a impressão que as histórias que eu não sabia o final, mas sabia onde queria chegar, e os finais foram feitos a partir do momento que pensei "quero parar aqui", são as histórias com os finais mais criativos, acho q tanto pra mim qt pro leitor.
Não quero me estender, mas racionalizando isso parece que a história escrita até então automaticamente vai exigindo certo final, mesmo que você não saiba qual. Talvez isso esteja mais pra um "feeling" do final do que "todas as coisas logicamente convergem pra isto."
Lumo , concordo com vc. A concepção de "final" é mesmo onde vc, como escritor, põe o ponto final da história. É que o final tem duas dimensões: uma estrutural e outra ideológica, digamos. Onde o ponto final do texto escrito há, aí está o final estrutural. Onde os fatos recebem uma "conclusão", aí está o final ideológico. Mesmo assim, há aqueles finais "inacabados", onde o leitor se vê imbuído de preencher uma ou mais lacunas deixadas pelo autor. Bem interessante o seu modo de construir finais. Vou tomar como dica nos meus próximos escritos.
Obrigado por compartilhar sua concepção de final, Lumo. Acredito que nossas experiências vão se somando e construindo nossa própria escrita. Portanto vale essa experimentação e descoberta.
final: com um copo na mão no meio do deserto o cara encontra um oases e vê de longe, ele corre em direção ao oases e finalmente ele para no meio do caminho, olha confuso e larga o copo.
Eu adoro seus vídeos. Sempre aprendo com você.
Fico feliz em saber!
Vilto é o cara e esse canal é um achado! Cara, muito obrigado por fazer o que faz.
Valeu, meu velho. Sempre trabalhando para melhorar por aqui.
Se gostou do vídeo, assine o canal e ative as notificações para não perder nenhum vídeo ;)
Vilto Reis da RUSGA e do HOMO LITERATUS Nem precisa pedir. Já fiz isso há tempo. Kkk
É interessante saber o final de cada personagem (ou da história). O problema é quando o personagem muda o rumo das nossas decisões. Parabéns pelos vídeos! #InscritoAqui 👏👏👏
Problema ou solução, não é mesmo? Amo essas surpresas.
Valeu por assinar o canal e comentar, meu amigo. Abração!
Esse é um dos aspectos estruturais de uma obra que mais admiro. Um bom final é a demonstração da riqueza de uma obra e da dimensão criativa do escritor. Sempre que pego um livro pra ler, fico logo imaginando como o escritor terá construído aquele final. Na verdade, sou bem crítico quanto a isso. A meu ver, um bom final deve ser arrebatador e imprevisível. Mas não que isso torne a história melhor ou pior. Claro, ele deve ser coerente ao ritmo de toda a narrativa. Finais comuns, remetendo a fatos antes construídos numa visão prosaica da vida, são totalmente aceitáveis para mim. Ótimo vídeo, Vilto Reis!
É uma visão interessante, Samuel, sem duvidas.
E coerência é algo que se demora muita para construir no início da escrita. Faz parte.
Obrigado por comentar e compartilhar sua opinião ;)
Mto bom viltao. Tem me inspirado mto suas dicas. Um grande abraço
Fico feliz em saber, meu amigo.
Vai fundo e escreve. Isso é o mais importante ;)
Show!
Valeu, José.
Vilto, considero um bom final algo que surpreenda, que deixe o leitor imagine ou construa ou arremate ele mesmo este final. Algo que o faça conjecturar e agregar na própria vida, ou seja, algo revolucionário internamente. Como considero o final de "Lost".
Não sei se foi uma piada (porque geralmente as pessoas falam mal do fim de lost, eu não assisti), mas na prática é bem difícil produzir finais assim. E é claro que é por isso que o escritor deve tentar, haha.
@@viltoreis Não foi piada!!!
Gostei muito Vilto
Valeu, Luciana!
Obrigado por comentar. Se gostou do vídeo, assine o canal e ative as notificações para não perder nenhum vídeo ;)
Oi vilto. Fale mais dos finais dos contos. Como assim: supresa, epifânia e catarse?
Eita. Acho que este é um bom tema para um vídeo.
Vilto como ir construindo cada cena para chegar num final épico e emocionante?
Tenho o final na minha mente bem antes de começar a narrativa. Desde a primeira parte, o leitor será envolvido pelo titulo: Diário um Fulano de tal.
Boa sorte!
Imagino muito um final aberto que da a possibilidade pra dois finais e o que o personagem principal escolhesse seria algo imaginado pelo leitor. Acho que seria meio maldoso da minha parte não dar um final, mas e que nem eu saberia o que de fato escolher kkkk
Seria um livro interessante, mas que poderia ter muitas reações diferentes! Obrigado por comentar!
@@viltoreis são essas reações diferentes que quero kkkk. Por nada seu canal e muito bom veio me ajudando e inspirando bastante
Seria legal se a série Pitacos voltasse
Cara, eu também gostaria. Mas no momento estou abrindo mão de alguns projetos para conseguir ter mais tempo. Então não poderia nem dar uma previsão. Valeu por comentar e lembrar!
Um final q eu imprevisível são os melhores. Um exemplo, aquele romances "Um Dia" Eu jamais esperava por aquele final. Foi uma rasteira pra mim
Nunca li, mas vou dar uma olhada. Obrigado por comentar.
Show!
:)