E poderia amarrar falando sobre a carta de Pero Vaz de Caminha, onde a palavra "vergonha" é a que mais se repete. Algo também no sentido do pecado original do velho testamento: o fruto proibido, a visão e a vergonha. ☺
Fantástico. Sou padre e, comumente, as pessoas nos procuram para se confessar. E é comum escutar coisas do tipo: eu já confessei isso, mas continuo me sentindo culpado(a). A culpa como gozo, como negação do desejo.
@@MarianaRFay No meu modo de ver as coisas, existe a consciência de culpa e o sentimento de culpa. A primeira é fruto de uma suposta “falha”, erro, pecado, diante de uma norma religioso/cultura, social. Dentro desse esquema , pode ter uma razão de ser. A segunda é fruto de uma imaturidade afetiva.
Engraçado, conversando com a terapeuta percebi que, mesmo sendo ateu, ainda carrego muito da culpa cristã já que nasci e cresci em família cristã. Esse vídeo só salientou e abriu novas portas para abordar essa questão
Kenny e como vc lida com o apontamento e julgamento do "outro" diante de práticas q eles julgam errado? Essa está sendo minha maior dificuldade, principalmente diante de pessoas q são importantes p/ mim mas que me julgam de todas as formas! Sua resposta certamente me ajudará!
Perfeito, Dunker! Poderia fazer um vídeo sobre a vergonha? Já há ótimos vídeos relacionados no canal, como o da timidez, mas gostaria de ouvir mais sobre a relação da vergonha com a histeria.
Religiões dão uma explicação fácil para problemas sociais. A prosperidade é sinal de Deus. E a miséria é sua culpa, culpa dos seus pecados e da sua desconexão com a "graça" divina. Os espíritas e os goodvibes (yoga com cara de neo hinduísmo) tbm dão uma explicação fácil para questões histórico-sociais: karma de vidas passadas e culpa da sua desconexão com a "verdade". Te oferecem a culpa como conforto para problemas gerados pelo neoliberalismo.
Dunker, queria saber sobre construção social colonial na América Latina e o poder da desconstrução dessa mentalidade, no caso descolonialização/decolonialização. Brigada
@@adrielmachado9837 Se Freud aponta a culpa como possível gênese das religiões, Nietzsche, em sua contribuição, aponta culpa e, sobretudo, medo como valor fundante desses descalabros. Aos suscetíveis, marteladas.
PARABÉNS, Christian, por sua participação no GT sobre desinformação. Como psicanalista é como cidadã, me sinto altamente representada. Vc militou, nobremente, e seu mérito cidadão e sua expertise nos orgulham! 💪🏽👏🏿👏🏼
Vídeo maravilhoso, minha educação foi católica de origem alemã e tem sido libertador identificar os abundantes traços neuróticos e obsessivos que herdei dessa cultura, é um excelente passo pra conseguir me livrar, ainda que parcialmente, desses traços.
Dunker, poderia falar sobre a SOLIDÃO? Minha professora comentou que Klein e Winnicott tem visões diferentes, mas não aprofundou... Fiquei curiosa! Adoro seu canal :)
Olá professor. Poderia fazer um vídeo falando de Pessoas Altamente Sensíveis, ou PAS, e Transtorno de Processamento Sensorial (TPS) do ponto e vista psicanalítico? Parabéns pelo trabalho. Agradecido desde já.
Ao meu ver, a primeira pergunta que se deve fazer é: de que religião estamos falando? Dunker, pontuou bem ao colocar a abertura da necessidade de se verificar do que se está falando enquanto religião. Grande tema! Forte abraço a todos!
Boa noite, Dunker. Excelente vídeo como de costume. Poderia fazer um vídeo sobre o Paul B. Preciado? Sobre o impacto da obra dele na psicanalise contemporânea, das influências, críticas etc.
Você disse, se eu entendi bem, que "a culpa não é ontológica..." Mas, segundo a teologia cristã, nós nascemos já culpados por conta do pecado original. Por isso, os cristãos acreditam assim. Quando um paciente obssessivo chega com essa "verdade", é preciso ter muito cuidado com o manejo, se não aumenta a culpa. Valeu pelo vídeo!
Vamos de PINKER? "A língua transmite não apenas significados exatos, mas também a atitude de quem fala. Epítetos raciais, que vêm entremeados com desprezo, justificadamente não são de bom-tom entre pessoas responsáveis, pois empregá-los transmite a mensagem tácita de que o desprezo pelas pessoas a quem o epíteto se refere é aceitável. Mas o impulso de adotar novos termos para grupos desfavorecidos vai muito além desse sinal básico de respeito; com frequência supõe que palavras e atitudes são tão inseparáveis que podemos reestruturar as atitudes das pessoas mexendo com as palavras. Os linguistas conhecem bem o fenômeno, que pode ser chamado de "círculo vicioso do eufemismo". As pessoas inventam novas palavras para referentes com carga emocional, mas logo o eufemismo torna-se inaceitável por associação, e uma nova palavra tem de ser encontrada, por sua vez adquirindo suas próprias conotações e assim por diante. O "círculo vicioso do eufemismo" mostra que conceitos, e não palavras, estão primordialmente na mente das pessoas. Dê um novo nome a um conceito, e o nome passa a ser influenciado pelo conceito; o conceito não é renovado pelo nome, ao menos não por muito tempo. Nomes para as minorias continuarão a mudar enquanto as pessoas tiverem atitudes negativas em relação a elas. Saberemos que alcançamos o respeito mútuo quando os nomes pararem de mudar." PINKER, Steven. Tábula Rasa.
@helel, uma lágrima cai porque a queda é alta Ora, mas quem vai de Pinker tb vai de Bradbury: "- Agora tomemos as minorias de nossa civilização, certo? Quanto maior a população, mais minorias. Não pise no pé dos amigos dos cães, dos amigos dos gatos, dos médicos, advogados, comerciantes, patrões, mórmons, batistas, unitaristas, chineses de segunda geração, suecos, italianos, alemães, texanos, gente do Brooklyn, irlandeses, imigrantes do Oregon ou do México. Os personagens desse livro, dessa peça, desse seriado de tevê não pretendem representar pintores, cartógrafos, engenheiros reais. Lembre-se, Montag, quanto maior seu mercado, menos você controla a controvérsia! Todas as menores das menores minorias querem ver seus próprios umbigos, bem limpos. Autores cheios de maus pensamentos, tranquem suas máquinas de escrever! Eles o fizeram. Às revistas se tornaram uma mistura insossa. Os livros, assim diziam os malditos críticos esnobes, eram água de louça suja. Não admira que parassem de ser vendidos, disseram os críticos. Mas o público, sabendo o que queria, com a cabeça no ar, deixou que as histórias em quadrinhos sobrevivessem. E as revistas de sexo em 3-D, é claro. AÍ está, Montag. À coisa não veio do governo. Não houve nenhum decreto, nenhuma declaração, nenhuma censura como ponto de partida. Não! A tecnologia, a exploração das massas e a pressão das minorias realizaram a façanha, graças a Deus. Hoje, graças a elas, você pode ficar o tempo todo feliz, você pode ler os quadrinhos, as boas e velhas confissões ou os periódicos profissionais. - Sim, mas onde entram os bombeiros nisso tudo? - perguntou Montag. - Ah - Beatty inclinou-se, varando a rala névoa de fumaça de seu cachimbo. - Nada mais simples e fácil de explicar! Com a escola formando mais corredores, saltadores, fundistas, remendadores, agarradores, detetives, aviadores e nadadores em lugar de examinadores, críticos, conhecedores e criadores imaginativos, a palavra “intelectual, é claro, tornou-se o palavrão que merecia ser. Sempre se teme o que não é familiar. Por certo você se lembra do menino de sua sala na escola que era excepcionalmente “brilhante”, era quem sempre recitava e dava as respostas enquanto os outros ficavam sentados com cara de cretinos, odiando-o. E não era esse sabichão que vocês pegavam para cristo depois da aula? Claro que era. Todos devemos ser iguais. Nem todos nasceram livres e iguais, como diz a Constituição, mas todos se fizeram iguais. Cada homem é a imagem de seu semelhante, e, com isso, todos ficam contentes, pois não há nenhuma montanha que os diminua, contra a qual se avaliar. Isso mesmo! Um livro é uma arma carregada na casa vizinha. Queime-o. Descarregue a arma. Façamos uma brecha no espírito do homem. Quem sabe quem poderia ser alvo do homem lido? Eu? Eu não tenho estômago para eles, nem por um minuto. E assim, quando as casas finalmente se tormaram à prova de fogo, no mundo inteiro - você estava certo em sua suposição na noite passada -, já não havia mais necessidade de bombeiros para os velhos fins. Eles receberam uma nova missão, a guarda de nossa paz de espírito, a eliminação do nosso compreensível e legítimo sentimento de inferioridade: censores, juízes e carrascos oficiais. Eis o nosso papel, Montag, o seu e o meu." BRADBURY, Ray. Fahrenheit 451.
Agora deixou todos aqui curiosos sobre a elaboração dos outros circuitos limitantes: a vergonha e o nojo. Existe algo nesses limitadores culturais que torne a elaboração dos limites menos violentos? E quais seriam, da mesma forma que a irrupção violenta é para a culpa, os perigos dessas outras formas de controle do desejo?
Professor, você poderia falar um pouco mais sobre o nojo? Tive dois sonhos que ao analisar se ligavam pela sentimento de nojo simbolizado neles e achei bem intrigante, pois é um sentimento pouco trabalhado...
Ola professor, obrigada pelo video. Seguindo esse raciocinio sobre a culpa, a Judith Butler fala que o capitalismo atua melancolizando as pessoas, através do sentimento de culpa e da negação do vinculo homossexual. Haveria uma gradação de intensidade da culpa ao longo da historia (se antes gerava neurose obsessiva, atualmente podemos pensar na melancolia e na disforia de gênero como expressões da culpa em maior intensidade? Obrigada!
17:32 - Eh isso que eu vejo, isso leva a olimpiadas de opressão por exemplo. Mas no final a politica vira mais sinalização de virtude, linchamentos morais e culpabilização do que uma politica que busca realmente transformar o mundo concreto de uma maneira afirmativa.
Boa noite Dunker! Como vai? Gostaria de ouvir sobre psicanálise e mentalismo, considerando as implicações do último para pensar a noção de causalidade. Psicanálise é uma teoria mentalista? O que é o mentalismo para a psicanálise?
Professor Dunker, poderia falar sobre as idéias de obediência e ordem, e como elas se relacionam, se é que se relacionam. Gosto do seu canal apesar de não entender muito do que diz.Abraços
Christian, e sobre a culpa materna? Depois que me tornei mãe, tudo o que restava de religião em mim se foi, mas parece que o sistema da culpa só passou para essa nova relação. Só que me parece que esse a culpa materna tem um outro lugar. Nos sentimos culpadas por não sermos deusas onicientes e onipresentes. Será isso?!
Penso que essa é uma característica da pós-modernidade. Nos sentimos culpas se não somos pais perfeitos, companheiros, amigos perfeitos, filhos perfeitos, empregados ou empregadores perfeitos. Quem consegue ser perfeito em tudo? Winnicott fala sobre a mãe suficientemente boa, não a mãe perfeita, mas a mãe que atende as necessidades que o filho precisa para existir bem. Toda essa cobrança de ser bom, de ser perfeito, que é feita por nós mesmo, nos gera um sentimento de culpa e de frustração, porque não somos perfeitos.
Professor,muito obrigada😊! Pf e quando o desejo sendo inteiramente praticado e em resultado disso,vier a culpa, a dor,pior ainda se causar dor no "outro" esse sucumbir do desejo é liberdade? Ou pode-se sentir dor e sofrimento,se tornando uma escravidão!! Amo ouvir seu canal,tudo de bom p todos!
Infelizmente a falta ou superação de sentimentos e consciência de CULPA / vergonhas/ respeito / responsabilidade que faz de nosso Brasil um lugar onde a desigualdade/ corrupção econômica/ moral / etc.. Que faz morrerem milhões de pesdoas com falta de qualidade no serviço público e particular de saúde/ educação/ comunicação/ justiça.
Oi, professor! Poderia falar sobre os testes psicólogicos projetivos que se fundamentam na psicanálise como o pfister, por exemplo? Queria saber como os psicanalistas pensam a transposição da teoria para ferramentas mais objetivas como os testes. Obrigado!
Pra botar juízo na cabeça das pessoas. Pois se você não coloca limite, o ser humano comete atrocidades. Mesmo com religião, o mundo está perdido. Nem isso consegue frear a capacidade da maldade.
Entendo que a psicanálise possibilita a saída dessa cultura da culpa de forma lenta (em alguns casos) mas eficaz. Sempre foi e continua sendo a minha aposta. Não negar ou se defender (recalque) daquilo que oblitera o desejo, mas falar sobre isso e ir elaborando saídas criativas - uma saída autoral, singular para a questão. Talvez seja preciso mudanças mais radicais de zonas de conforto. Alguns casos de imigração apontam isso.
Com relação a não sustentar a culpa, a pessoa que cometeu algo digamos assim contrário ao bem social e da ordem, como não responsabilizar ela? Reforçando comportamentos que são dados como disfuncionais. Por que se não se responsabilizar e auto responsabilizar não vai dar certo. Uma coisa é soltar a psique das amarras errôneas dos processos de culpa. Outra já é dar liberdade total ao id para a realização de tudo o que se passa ou deseja. Faz o que tu queres pois há de ser tudo da lei. A lei existe mesmo se podendo até matar alguém. Raul Seixas fala sobre algo assim em uma música. Todo homem tem direito. Mas acredito que isso tenha que ser usado no sentido metafórico e não na passagem ao ato em si. Pois senão a barbarie será inevitável.
A questão da culpa rege o mecanismo de defesa da ''reação formativa''? Se tenho um desejo sexual ''indevido'', utilizo uma fé religiosa q condene esse desejo (satisfazendo meu gozo na culpa e, de quebra, culpando os outros q tem esse mesmo desejo, mas ñ o negam). Tb o filho q odeia o pai opressor, mas tomado pela culpa, idolatra o pai e se submete à opressão dele para q tenha gozo na culpa...
Professor Dunker, seria muito interessante um vídeo acerca de como a psicanálise interpreta o espiritismo, como é acolhida a situação em que os pacientes que crêem estar em comunicação com pessoas desencarnadas
poderia falar, sobre a vergonha, o pudor, quem está imerso na nossa cultura ocidental cristã, mas difere de outras culturas, como as culturas indígenas, que na colonização, foram forçadas e catequizadas, nessa vergonha, nesse pudor, esse processo continua ainda hoje.
Pensativo sobre como essa "culpa histórica" está enraizada na sociedade e em quem se dizia progressista. Muitas vezes essa pessoa mantém julgamentos e posturas extremamente punitivstas contra todos que "desviam da norma".
Em vídeo explicativo sobre narcisismo mulher soltou a língua..O narcisista tem nojo de vc..Quanto mais se mostra bonzinho e prestativo mais aumenta a ira.
O islã não é semitica. A origem semita refere-se a uma família de línguas, que inclui, por exemplo, o hebraico, o árabe e o aramaico, e não é uma identidade religiosa. O judaísmo, por exemplo, é uma religião semita, mas nem todas as religiões semitas são judaicas e nem todos os judeus seguem o judaísmo.
O termo semita tem como principal conjunto linguístico composto por uma família de vários povos, entre os quais se destacam os árabes e hebreus, que compartilham as mesmas origens culturais. A origem da palavra semita vem de uma expressão no Gênesis e referia-se a linhagem de descendentes de Sem, filho de Noé. Modernamente, as línguas semíticas estão incluídas na família camito-semítica.[1] Historicamente, esses povos tiveram grande influência cultural, pois as três grandes religiões monoteístas do mundo judaísmo, cristianismo e islamismo possuem raízes semitas.
Como diria Alceu Valença: "Nem todo beijo é pecado / Nem toda fruta é maçã / Nem todo réu é culpado/ Nem toda culpa é cristã"
Nem todo culpado é cristão, mas todo cristão é culpado.
@@alexandre9832 i
Obrigada oo
Queremos saber mais sobre a vergonha e o nojo!!! Vale mais um episódio de Falando Nisso!!!
E poderia amarrar falando sobre a carta de Pero Vaz de Caminha, onde a palavra "vergonha" é a que mais se repete. Algo também no sentido do pecado original do velho testamento: o fruto proibido, a visão e a vergonha. ☺
Amei esse papo.
Gente, o professor leu meu comentário!!! Não tenho roupa pra isso.
Fantástico. Sou padre e, comumente, as pessoas nos procuram para se confessar. E é comum escutar coisas do tipo: eu já confessei isso, mas continuo me sentindo culpado(a). A culpa como gozo, como negação do desejo.
Pode abordar mais? Como se livrar desse sentimento de forma saudável (viver, mesmo limitadx, o desejo)?
@@MarianaRFay No meu modo de ver as coisas, existe a consciência de culpa e o sentimento de culpa. A primeira é fruto de uma suposta “falha”, erro, pecado, diante de uma norma religioso/cultura, social. Dentro desse esquema , pode ter uma razão de ser. A segunda é fruto de uma imaturidade afetiva.
Valeu!
Neurose obsessão, culpa , higienização, nojos , privação de desejos.
Engraçado, conversando com a terapeuta percebi que, mesmo sendo ateu, ainda carrego muito da culpa cristã já que nasci e cresci em família cristã. Esse vídeo só salientou e abriu novas portas para abordar essa questão
Kenny e como vc lida com o apontamento e julgamento do "outro" diante de práticas q eles julgam errado? Essa está sendo minha maior dificuldade, principalmente diante de pessoas q são importantes p/ mim mas que me julgam de todas as formas!
Sua resposta certamente me ajudará!
Perfeito, Dunker!
Poderia fazer um vídeo sobre a vergonha? Já há ótimos vídeos relacionados no canal, como o da timidez, mas gostaria de ouvir mais sobre a relação da vergonha com a histeria.
Já tem... tão excelente quanto. 🌹🌹🌹🌹
@@anaprisci2 qual?
“Julgar é sujeito, verbo e predicado”, muito bom. A função da linguagem aqui. Como falar pra além disso?
"talvez o tempo possa me livrar da culpa que eu não sei se vem de mim ou da cruz de Jesus" Karina Bhur
Esse verso é maravilhoso!
Sou cristã , estudante de psicanálise e estou atenta .
Mal posso esperar pelo episódio sobre a grande pedra no sapato da filosofia chamado ADORNO. Adoraria que resgatasse o embate entre Adorno e Heidegger
Esse é um assunto doloroso Brasil.
Eu sou prova dessa neurose religiosa e pago o preço mesmo depois de 20 anos fora desse circuito religioso.
Religiões dão uma explicação fácil para problemas sociais. A prosperidade é sinal de Deus. E a miséria é sua culpa, culpa dos seus pecados e da sua desconexão com a "graça" divina. Os espíritas e os goodvibes (yoga com cara de neo hinduísmo) tbm dão uma explicação fácil para questões histórico-sociais: karma de vidas passadas e culpa da sua desconexão com a "verdade". Te oferecem a culpa como conforto para problemas gerados pelo neoliberalismo.
Minha fantasia (sem culpa alguma) é um dia conseguir ser seu aluno, professor! Excelente vídeo!
minha mente explodiu vendo esse vídeo
15:00 Um detalhe, Christian: o cristianismo não se baseia justamente na culpa como um traço ontológico?
Dunker, queria saber sobre construção social colonial na América Latina e o poder da desconstrução dessa mentalidade, no caso descolonialização/decolonialização. Brigada
Excelente! Há um ótimo curso do professor Oswaldo Giacoia Jr. na Casa do Saber que aborda a origem das religiões a partir de Freud e Nietzsche.
Ainda bem que o professor falou do Freud porque se falasse da perspectiva do Nietzsche os cristãos iam desfalecer sob os pés de barro kkkk
@@adrielmachado9837 Se Freud aponta a culpa como possível gênese das religiões, Nietzsche, em sua contribuição, aponta culpa e, sobretudo, medo como valor fundante desses descalabros. Aos suscetíveis, marteladas.
Que bom que temos vc!
PARABÉNS, Christian, por sua participação no GT sobre desinformação. Como psicanalista é como cidadã, me sinto altamente representada. Vc militou, nobremente, e seu mérito cidadão e sua expertise nos orgulham! 💪🏽👏🏿👏🏼
Me abalou.
Excelente! No alvo.
Vídeo maravilhoso, minha educação foi católica de origem alemã e tem sido libertador identificar os abundantes traços neuróticos e obsessivos que herdei dessa cultura, é um excelente passo pra conseguir me livrar, ainda que parcialmente, desses traços.
Dunker, poderia falar sobre a SOLIDÃO? Minha professora comentou que Klein e Winnicott tem visões diferentes, mas não aprofundou... Fiquei curiosa! Adoro seu canal :)
é péssimo quando o professor faz isso...já cheguei a brigar com um kkkkkkkk mas ele explicou
Ótimo tema para o pós carnaval!! Rs🥳
Olá professor. Poderia fazer um vídeo falando de Pessoas Altamente Sensíveis, ou PAS, e Transtorno de Processamento Sensorial (TPS) do ponto e vista psicanalítico? Parabéns pelo trabalho. Agradecido desde já.
Muito bom Dunker! Este tema da culpa é muito instigante e brilhantemente aprofundado pela psicanálise.
Você é ímpar...nos ajuda muito no divã coletivo! Psicanálise com acessibilidade 🙌👋👋👋
Boa noite Dunker,
“Vamos pra frente que pra trás não dá mais” , bem diz Pedras que Cantam.
Faz um vídeo sobre a vergonha Chris
Grande vídeo, Professor!
Seria Gregor Samsa o bode-expiatório duma dinâmica familiar doente?
Gostaria muito de ver um vídeo do prof. Dunker conversando com o chatGPT sobre conceitos lacanianos! Um abraço!
Ao meu ver, a primeira pergunta que se deve fazer é: de que religião estamos falando?
Dunker, pontuou bem ao colocar a abertura da necessidade de se verificar do que se está falando enquanto religião.
Grande tema!
Forte abraço a todos!
Boa noite, Dunker. Excelente vídeo como de costume.
Poderia fazer um vídeo sobre o Paul B. Preciado? Sobre o impacto da obra dele na psicanalise contemporânea, das influências, críticas etc.
Excelente fala, professor Dunker
Obrigado pela satisfação do que será o fim do meu terço. ...
E a lei do amor? Poderia falar sobre essa, Dunker?
Você disse, se eu entendi bem, que "a culpa não é ontológica..." Mas, segundo a teologia cristã, nós nascemos já culpados por conta do pecado original. Por isso, os cristãos acreditam assim. Quando um paciente obssessivo chega com essa "verdade", é preciso ter muito cuidado com o manejo, se não aumenta a culpa.
Valeu pelo vídeo!
Principalmente aquele que sabe que errou muito..mas o perdão e o renovo são apenas um vício.
Também sou Cristã e compartilho do seu pensamento
Excelente!!!!! Oiêeeeeee 🤙🏻 professor Dunker, parabéns 👏🏻 🌹 perfeita sua explicação. Amei
Gratidão 🙏🏻 ótimo dia 😘
Fantástico! Valeu professor!
Mais um excelente vídeo do Dr Professor tio Dunker! Obrigado
Despacha!
Primeiro eu vou ali na igreja para o culto quaresmal receber as cinzas na testa, daí já volto para ver esse vídeo.
Há há. Em outros tempos essa era a cartilha.
Juro que sofria as dores de Cristo nesse período.
Boa tarde a todos.
@helel, uma lágrima cai porque a queda é alta Basta dizer todos, termo que, por definição, é não excludente ou não sectário.
Vamos de PINKER?
"A língua transmite não apenas significados exatos, mas também a atitude de quem fala. Epítetos raciais, que vêm entremeados com desprezo, justificadamente não são de bom-tom entre pessoas responsáveis, pois empregá-los transmite a mensagem tácita de que o desprezo pelas pessoas a quem o epíteto se refere é aceitável. Mas o impulso de adotar novos termos para grupos desfavorecidos vai muito além desse sinal básico de respeito; com frequência supõe que palavras e atitudes são tão inseparáveis que podemos reestruturar as atitudes das pessoas mexendo com as palavras.
Os linguistas conhecem bem o fenômeno, que pode ser chamado de "círculo vicioso do eufemismo". As pessoas inventam novas palavras para referentes com carga emocional, mas logo o eufemismo torna-se inaceitável por associação, e uma nova palavra tem de ser encontrada, por sua vez adquirindo suas próprias conotações e assim por diante.
O "círculo vicioso do eufemismo" mostra que conceitos, e não palavras, estão primordialmente na mente das pessoas. Dê um novo nome a um conceito, e o nome passa a ser influenciado pelo conceito; o conceito não é renovado pelo nome, ao menos não por muito tempo. Nomes para as minorias continuarão a mudar enquanto as pessoas tiverem atitudes negativas em relação a elas. Saberemos que alcançamos o respeito mútuo quando os nomes pararem de mudar."
PINKER, Steven. Tábula Rasa.
@helel, uma lágrima cai porque a queda é alta Ora, mas quem vai de Pinker tb vai de Bradbury:
"- Agora tomemos as minorias de nossa civilização, certo?
Quanto maior a população, mais minorias. Não pise no pé dos amigos dos cães, dos amigos dos gatos, dos médicos, advogados, comerciantes, patrões, mórmons, batistas, unitaristas, chineses de segunda geração, suecos, italianos, alemães, texanos, gente do Brooklyn, irlandeses, imigrantes do Oregon ou do México. Os personagens desse
livro, dessa peça, desse seriado de tevê não pretendem representar pintores, cartógrafos, engenheiros reais. Lembre-se, Montag, quanto maior seu mercado, menos você controla a controvérsia! Todas as menores das menores minorias querem ver seus próprios umbigos, bem limpos. Autores cheios de maus pensamentos, tranquem suas máquinas de escrever! Eles o fizeram. Às revistas se tornaram uma
mistura insossa. Os livros, assim diziam os malditos críticos esnobes, eram água de louça suja. Não admira que parassem de ser vendidos, disseram os críticos. Mas o público, sabendo o que queria, com a cabeça no ar, deixou que as histórias em quadrinhos sobrevivessem. E as revistas de sexo em 3-D, é claro. AÍ está, Montag. À coisa não
veio do governo. Não houve nenhum decreto, nenhuma declaração, nenhuma censura como ponto de partida. Não! A tecnologia, a exploração das massas e a pressão das minorias realizaram a façanha, graças a Deus. Hoje, graças a elas, você pode ficar o tempo todo feliz, você pode ler os quadrinhos, as boas e velhas confissões ou os periódicos profissionais.
- Sim, mas onde entram os bombeiros nisso tudo? - perguntou Montag.
- Ah - Beatty inclinou-se, varando a rala névoa de fumaça de seu cachimbo. - Nada mais simples e fácil de explicar! Com a escola formando mais corredores, saltadores, fundistas, remendadores, agarradores, detetives, aviadores e nadadores em lugar de examinadores, críticos, conhecedores e criadores imaginativos, a palavra “intelectual, é claro, tornou-se o palavrão que merecia ser. Sempre se teme o que não é familiar. Por certo você se lembra do menino de sua sala na escola que era excepcionalmente “brilhante”, era quem sempre recitava e dava as respostas enquanto os outros ficavam sentados com cara de cretinos, odiando-o. E não era esse sabichão que vocês pegavam para cristo depois da aula? Claro que era. Todos devemos ser iguais. Nem todos nasceram livres e iguais, como diz a Constituição, mas todos se fizeram iguais. Cada homem é a imagem de seu semelhante, e, com isso, todos ficam contentes, pois não há nenhuma montanha que os diminua, contra a qual se avaliar. Isso mesmo! Um livro é uma arma carregada na casa vizinha. Queime-o. Descarregue a arma. Façamos uma brecha no espírito do homem. Quem sabe quem poderia ser alvo do homem lido? Eu? Eu não tenho estômago para eles, nem por um minuto. E assim, quando as casas finalmente se tormaram à prova de fogo, no mundo inteiro - você estava certo em sua suposição na noite passada -, já não havia mais necessidade de bombeiros para os velhos fins. Eles receberam uma nova missão, a guarda de nossa paz de espírito, a eliminação do nosso compreensível e legítimo sentimento de inferioridade: censores, juízes e carrascos oficiais. Eis o nosso papel, Montag, o seu e o meu."
BRADBURY, Ray. Fahrenheit 451.
Boa tarde! (Mas, sou só um !!)
Excelente!!! Quando puder, fale sobre a vergonha e o nojo, por favor.
Agora deixou todos aqui curiosos sobre a elaboração dos outros circuitos limitantes: a vergonha e o nojo. Existe algo nesses limitadores culturais que torne a elaboração dos limites menos violentos? E quais seriam, da mesma forma que a irrupção violenta é para a culpa, os perigos dessas outras formas de controle do desejo?
Professor, você poderia falar um pouco mais sobre o nojo? Tive dois sonhos que ao analisar se ligavam pela sentimento de nojo simbolizado neles e achei bem intrigante, pois é um sentimento pouco trabalhado...
Muito bom!
Ola professor, obrigada pelo video. Seguindo esse raciocinio sobre a culpa, a Judith Butler fala que o capitalismo atua melancolizando as pessoas, através do sentimento de culpa e da negação do vinculo homossexual. Haveria uma gradação de intensidade da culpa ao longo da historia (se antes gerava neurose obsessiva, atualmente podemos pensar na melancolia e na disforia de gênero como expressões da culpa em maior intensidade? Obrigada!
Obrigado por compartilhar este conhecimento conosco, Professor
bravo! otimo video
Então agora falta falar da vergonha e do nojo! Nunca termina...
Uma conversa fenomenal, professor. Muito grato a toda a equipe.
17:32 - Eh isso que eu vejo, isso leva a olimpiadas de opressão por exemplo. Mas no final a politica vira mais sinalização de virtude, linchamentos morais e culpabilização do que uma politica que busca realmente transformar o mundo concreto de uma maneira afirmativa.
Excelentes esclarecimentos!
Oi professor, pode passar a deixar dicas de referências bibliográficas nos seus vídeos? Obrigada, forte abraço!
Excelente vídeo, professor. Me identifiquei muito com tudo o que disse, principalmente na minha infância.
Boa noite Dunker! Como vai?
Gostaria de ouvir sobre psicanálise e mentalismo, considerando as implicações do último para pensar a noção de causalidade. Psicanálise é uma teoria mentalista? O que é o mentalismo para a psicanálise?
Boa tarde, ótimas reflexões!💜
Professor Dunker, poderia falar sobre as idéias de obediência e ordem, e como elas se relacionam, se é que se relacionam. Gosto do seu canal apesar de não entender muito do que diz.Abraços
Christian, e sobre a culpa materna? Depois que me tornei mãe, tudo o que restava de religião em mim se foi, mas parece que o sistema da culpa só passou para essa nova relação. Só que me parece que esse a culpa materna tem um outro lugar. Nos sentimos culpadas por não sermos deusas onicientes e onipresentes. Será isso?!
Penso que essa é uma característica da pós-modernidade. Nos sentimos culpas se não somos pais perfeitos, companheiros, amigos perfeitos, filhos perfeitos, empregados ou empregadores perfeitos. Quem consegue ser perfeito em tudo? Winnicott fala sobre a mãe suficientemente boa, não a mãe perfeita, mas a mãe que atende as necessidades que o filho precisa para existir bem. Toda essa cobrança de ser bom, de ser perfeito, que é feita por nós mesmo, nos gera um sentimento de culpa e de frustração, porque não somos perfeitos.
Professor Dunker, gostaria mto de ouvi-lo sobre a recente e polêmica conferência de Paul Preciado na Escola da Causa Freudiana. Por favooooooooooor
Ou, se não estiver afim, pediria um falando nisso sobre o afeto da vergonha, plisssss.
Adoro seus vídeos, meu caro. Lembrei da música "Paranóia" do Raul Seixas ;)
Professor,muito obrigada😊! Pf e quando o desejo sendo inteiramente praticado e em resultado disso,vier a culpa, a dor,pior ainda se causar dor no "outro" esse sucumbir do desejo é liberdade? Ou pode-se sentir dor e sofrimento,se tornando uma escravidão!! Amo ouvir seu canal,tudo de bom p todos!
Infelizmente a falta ou superação de sentimentos e consciência de CULPA / vergonhas/ respeito / responsabilidade que faz de nosso Brasil um lugar onde a desigualdade/ corrupção econômica/ moral / etc.. Que faz morrerem milhões de pesdoas com falta de qualidade no serviço público e particular de saúde/ educação/ comunicação/ justiça.
Sistema macabro sim.
E no caso da psicopatia? Que o elemento culpa não existe, pode ser perigoso reforçar a não culpa quando não se conhece bem alguém.
O que é "contingência" em termos psicanalíticos?
Oi, professor! Poderia falar sobre os testes psicólogicos projetivos que se fundamentam na psicanálise como o pfister, por exemplo? Queria saber como os psicanalistas pensam a transposição da teoria para ferramentas mais objetivas como os testes. Obrigado!
Pra botar juízo na cabeça das pessoas. Pois se você não coloca limite, o ser humano comete atrocidades. Mesmo com religião, o mundo está perdido. Nem isso consegue frear a capacidade da maldade.
Vídeo muito bom.
Professor, podemos tocar no assunto do momento? A famigerada e controversa Ciência das Microexpressões? Abraço!
Nem é ciência essa porra aí heieuuehe
Entendo que a psicanálise possibilita a saída dessa cultura da culpa de forma lenta (em alguns casos) mas eficaz. Sempre foi e continua sendo a minha aposta. Não negar ou se defender (recalque) daquilo que oblitera o desejo, mas falar sobre isso e ir elaborando saídas criativas - uma saída autoral, singular para a questão. Talvez seja preciso mudanças mais radicais de zonas de conforto. Alguns casos de imigração apontam isso.
O cristianismo sem culpa nem medo simplesmente se esvazia, não subsiste.
Dunker, você poderia fazer um videos sobre caráter(personalidade) masoquista? Abraços
HAHAHAH! Bom demais!
Eu sou panteista/agnostica, mas sou culturalmente neopagã.
Com relação a não sustentar a culpa, a pessoa que cometeu algo digamos assim contrário ao bem social e da ordem, como não responsabilizar ela? Reforçando comportamentos que são dados como disfuncionais. Por que se não se responsabilizar e auto responsabilizar não vai dar certo. Uma coisa é soltar a psique das amarras errôneas dos processos de culpa. Outra já é dar liberdade total ao id para a realização de tudo o que se passa ou deseja. Faz o que tu queres pois há de ser tudo da lei. A lei existe mesmo se podendo até matar alguém. Raul Seixas fala sobre algo assim em uma música. Todo homem tem direito. Mas acredito que isso tenha que ser usado no sentido metafórico e não na passagem ao ato em si. Pois senão a barbarie será inevitável.
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Fala da religiao pra crianças
Agora me senti culpado mano!
A questão da culpa rege o mecanismo de defesa da ''reação formativa''? Se tenho um desejo sexual ''indevido'', utilizo uma fé religiosa q condene esse desejo (satisfazendo meu gozo na culpa e, de quebra, culpando os outros q tem esse mesmo desejo, mas ñ o negam).
Tb o filho q odeia o pai opressor, mas tomado pela culpa, idolatra o pai e se submete à opressão dele para q tenha gozo na culpa...
Professor Dunker, seria muito interessante um vídeo acerca de como a psicanálise interpreta o espiritismo, como é acolhida a situação em que os pacientes que crêem estar em comunicação com pessoas desencarnadas
Ele ja fez
poderia falar, sobre a vergonha, o pudor, quem está imerso na nossa cultura ocidental cristã, mas difere de outras culturas, como as culturas indígenas, que na colonização, foram forçadas e catequizadas, nessa vergonha, nesse pudor, esse processo continua ainda hoje.
Eu viajo na virgem Maria.
A religião se torna inexistente quando na presença do novo.
Pensativo sobre como essa "culpa histórica" está enraizada na sociedade e em quem se dizia progressista. Muitas vezes essa pessoa mantém julgamentos e posturas extremamente punitivstas contra todos que "desviam da norma".
Só pra curiosidade: cristianismo tem aproximadamente 80% de Zoroastrismo. A ver no canal do prof dr. Osvaldo Luiz
nojo e intolerância são primos?
Em vídeo explicativo sobre narcisismo mulher soltou a língua..O narcisista tem nojo de vc..Quanto mais se mostra bonzinho e prestativo mais aumenta a ira.
entendi, obrigado 😍😍😍😍😍
Penso no quão interessante seria a psicanálise estudando a psique de um sujeito não inserido na cultura religiosa...
Educação e respeito para substituir as religiões.
O islã não é semitica. A origem semita refere-se a uma família de línguas, que inclui, por exemplo, o hebraico, o árabe e o aramaico, e não é uma identidade religiosa. O judaísmo, por exemplo, é uma religião semita, mas nem todas as religiões semitas são judaicas e nem todos os judeus seguem o judaísmo.
O termo semita tem como principal conjunto linguístico composto por uma família de vários povos, entre os quais se destacam os árabes e hebreus, que compartilham as mesmas origens culturais. A origem da palavra semita vem de uma expressão no Gênesis e referia-se a linhagem de descendentes de Sem, filho de Noé. Modernamente, as línguas semíticas estão incluídas na família camito-semítica.[1]
Historicamente, esses povos tiveram grande influência cultural, pois as três grandes religiões monoteístas do mundo judaísmo, cristianismo e islamismo possuem raízes semitas.
@@chrisdunker Obrigado!