00:00 - No Brasil do passado: Ásia = Japão 01:45 - Hoje as coisas estão diferentes: kpop, anime, dorama, turistar 02:01 - A Ousadia 03:15 - Será que tá tão diferente assim? 04:31 - "Eu sou brasileiro" 05:29 - Sommos Raízes 06:33 - Mostrando o teste genético para minha mãe 06:58 - História de Imigração 08:24 - O que minha mãe me ensinou sobre cultura taiwanesa 09:36 - Como eles lidaram com os desafios de ser imigrante e ser estrangeiro no Brasil 11:32 - A sua vivência, a sua identidade é sua.
Uma pergunta: esses chineses , japoneses e coreanos que vieram são anti comunistas?. Essas migrações foram por.conta da revolução maoista, guerra das correias e Japão fascista?. Existem choques culturais . Por conta de ter vindo de um período diferente da história desses países ao retornar ?
Não vou dizer que manjo de cultura asiática, mas se me disser que eu não manjo de anime é sacanagem, tenho até vergonha de dizer mas eu conheço uma quantidade tão grande de animes e mangá que eu provavelmente vou reconhecer qualquer coisa que me perguntar😬
Eu acho bizarro isso, as pessoas acharem q tem propriedade pra falar sobre, pra discordar de uma pessoa que tá inserida nisso, pq conhece uma coisa ou outra
E outro detalhe importante que eu me poco, é acharem que Ásia é só a parte do sudeste asiático, esquecem do oriente médio, índia, e vários outros países que na visão ocidental não são "asiáticos" o suficiente
Sou descendente de japonês e português. Minha mãe é filha de japoneses e meu pai era português. Cresci nos anos 70/80 e super entendo a sua crise de identidade. Passei por isso sempre. Fiz um teste de ancestralidade da minha mãe e meu. Foram resultados bem legai e super diversos. Hoje tenho o filho de 11 anos e conversamos muito sobre raça. Ele se entende multirracial fala que é japanese portuguese dominican brazilian (ele nasceu em NY e moramos em NY). Para mim eu tenho muito de todas as culturas. Sempre brinco que se abrir a minha geladeira tem karê, tem leite condensado, tem peanut butter, um bom azeite e até azeite de dendê. Me emocionei com a sua mãe. As pessoas antes passaram por muitas micro agressões e preconceitos. Minha família nipo brasileira escolheu seguir em frente sem ficar olhando se sofreram preconceitos, mas sei que tem muitas dores até hoje. Parabéns pelo vídeo.
Eu não sou asiatica e nem nada do tipo, só estou aqui por gosto muito dos seus videos e fico feliz que você está voltando leo. Lembro que tinha um video antigo do seu canal aonde eram varios shorts compilados em um video em uma epoca que ninguem fazia esse tipo de conteudo, então fiquei bastante feliz em ver vc e outros youtubers que já queriam fazer esse tipo de video tendo espaço para se expressar, mas admito que fiquei carente de videos longos com reflexões mais complexas e elaboradas e fico feliz de tê-lo de volta nesses videos :)
Leo, que vídeo PERFEITO. Eu não tenho ascendência asiática (até onde eu sei, talvez eu precise desse teste do patrocínio, rsrs), mas eu entendo essa questão da mistura genética e como isso pode afetar a visão de identidade de alguém. Adorei "conhecer" a sua mãe!
Gabriel, 26 anos, afro-indigena. Seu video mecheu comigo, pois o tema ancestralidade é algo muito delicado para mim. Devido a historia da minha família dos dois lados, tanto o africano, onde ninguem sabe de onde sao suas origens e nao ligam de saber. Quanto da minha avó, filha de indígena(mãe dela), que quando o pai morreu foi abandonada pela família. Eu nao sei o que é isso, esse sentimento de pertencimento extra Brasil. Fico feliz quê voce consiga se identificar com a sua origem. Se mantenha fiel aos seu sentimentos de pertencimento onde eles estiverem.
Bonito vídeo, parabéns! Eu não sou descendente de asiáticos, sou negro, mas consigo entender essas questões de ancestralidade e do olhor do outro sobre você. Torno a repetir foi um lindo vídeo.
bicho, primeiramente, que vontade de dar um abraço na sua mãe! me emocionei! e, bom, histórias temos mil. o lance é, independente do que passamos por sermos "diferentes", nos entendermos, sermos conscientes de nós mesmos, e dizer o que somos. tem vez que me perguntam MUITO sobre cultura japonesa, a do outro lado do mundo, e eu simplesmente não sei responder! eu ficava com a sensação de "mas q pega, eu não sei as paradas da minha ancestralidade?" mas eu nasci aqui e sei mais de cultura BR do que mto BR por aí, com certeza. então, falar "sei lá eu, ué. bom, na minha família funciona assim: (explicação)" começou a sair com mto mais propriedade e orgulho ❤
Meu relato: Eu sou descendente de japonês e ouço demais das pessoas que eu não sou "oriental o suficiente". Eu já tive várias crises identitárias por não saber o que eu devia me considerar, se eu me declarava branca ou amarela. Eu nunca me senti como as meninas brancas, me sinto mais conectada com a cultura oriental. Minha família hoje em dia, por nós vivermos no interior, praticamente abandonou os costumes asiáticos por conta do preconceito. Minha família tentou o máximo se misturar com descendentes de europeus para tentar "perder" os traços amarelos para que as gerações futuras nascessem com traços da Europa. Eu nasci com muito traços asiáticos, pele amarelada, cabelo e olhos escuros, sobrancelha grossa e etc, e sempre me senti mais feia que as minhas primas que nasceram loirinhas de olhos claros e algumas meninas na escola, eu queria ter aqueles traços finos sem ter que usar maquiagem. Foi aí que eu comecei a consumir mais da cultura asiática e fui reconhecendo minha própria beleza, parei de me inspirar em celebridades brancas e passei a me espelhar em celebridades amarelas. Posso dizer que os seus vídeos me ajudaram muuuito a me aceitar como pessoa mestiça. Obrigada por dar voz à pessoas amarelas, Leo! ❤
Siim verdade, me identifico com seu relato. Na minha infância eu não gostava dos meus traços, nós não tínhamos representatividade na mídia, bom eu pelo menos não cresci consumindo o entretenimento asiático e a única admiração que eu tinha era o Jack Chan quando passava na sessão da tarde😅 Mas depois que eu descobri os doramas, foi muito louco, os asiáticos com traços semelhantes aos meus sendo protagonistas, tendo papéis de destaque (coisa que eu nunca tinha visto na mídia brasileira ou de Hollywood) eu me encantei, aí nos sentimos acolhidos, ganhando cada vez espaço, reconhecimento e representatividade
Eu sou descendentes de europeus, mas acho que tenho algumas características dos Árabes, tipo curdos. Também tenho muitos loiros de olhos claros na família. Sei que nunca seria branca o suficiente na Europa por simplesmente ser brasileira.
Amo seus vídeos Leo, desde o começo. Meu pai me apresentou o seu canal porque ele queria que eu soubesse que eu não era a única que passava pelas situações que passava por ser amarela no Brasil. Fico feliz em ver você falando sobre identidade, porque esse boom da cultura asiática também mexeu muito comigo. Obrigada por fazer os vídeos que você faz ❤
durante a minha vida inteira eu fui denominado como o "japa" kkkkkkkk e foi como esperado, eu cresci pensando e agindo como oq um "japa" devesse agir, como ir bem em matematica, até q eu descobri q eu n gosto de matematica por gostar, mas sim pq todos falam q eu tenho q ser bom nisso. Ja tive tantos apelidos q eu acho q precisaria de um livro pra listar kkkkkkk (japa, yuji, hiroshima nagazaki, kpoper, bts, kim jong-un e mais uma porrada de coisas desse nivel 🥲🥲), as vezes eu ando na rua e passa um grupo ou uma pessoa só me zoando por motivos futeis..... mas de verdade, eu quero agradecer por este video e por todos os outros relacionado a essa questao tão pouco comentada, foi graças a eles q eu comecei a me ver de fato de quem eu sou e como eu sou, então... obrigado ✨
Pior que realmente parece que o cara tava certo, já que no teste de ancestralidade deu que a por parte de mãe ele descende principalmente de Birmaneses, provavelmente foram pra Taiwan após a guerra, então o cara realmente estava certo😂
Tenho descendência japonesa por parte de pai e mãe nordestina, a vida toda escuto um: - Vc não é japonês pq tem “cabelo ruim” ou outras merdas do tipo.. Tanto em escolas e clubes brasileiros de descendentes, sempre me senti super deslocado e quando morei no japão entao, parecia que eu era de outro mundo 😅. Acho que me senti um pouco encontrado qndo estudei em uma escola brasileira no japao e todos eram descendentes mas com traços bem diferentes um do outro.
eu sou descendente de indígena, só que eu tenho a pele branca, porque minha mãe é loira... as pessoas sempre me chamam de japonesa ou chinesa mas eu sempre corto, digo que não e tenho maior orgulho em dizer que sou descendente de indígena... porque eu fico imaginando o quando desconfortável e mal uma pessoa descendente de asiático ficaria ao ouvir me chamando de algo que eu não sou apenas pela minha aparência.
CULTURA POP oriental tá na moda, mas Cultura Tradicional oriental já é outra coisa, tem muita diferença. A maioria nunca estudou nada sobre Ásia e se acha super entendedor apenas pela referência pop. 🤦🏻♂️
Parabéns pelo vídeo, Leo. Tão bonito o relato da sua mãe. Sinto que ainda tem muito a desenterrar das lembranças dela, como forma de proteção dizemos que está "tudo bem", que "passou", mas esses traumas ficam dentro da gente... O formato do vídeo ficou muito bom também! Me lembrou vídeos-ensaio. Gosto dos seus insights. Um beijo pra Aya também.
Léo eu admiro muito seu trabalho, não nos conhecemos mas acompanho muito você. Amei, e também amei ver a sua mãe que é uma inspiração para todas nós mulheres e eu amo a sensibilidade dela. Felicidades.
Eu como descendente de japones me identifico de mais com tudo dito nesse video, cresci ouvindo todos me chamando de Japa ainda mais aqui em Minas Gerais que tem poucos asiaticos diferente de outros estados como SP, acho que a coisa que mais me reafirma a minha descendencia asiatica foi entender exatamente essa conversa que voce teve com sua mãe, confesso que me escorreu uma lagrima por saber e entender o que sua mãe passou, pois foi o mesmo que a minha mãe passou e ela responde sempre dessa mesma forma 🥲.
Que vídeo lindo eu chorei de verdade como amarela e descendente de imigrantes italianos que cresceu em duas cultura que importa muito pra mim, obrigada Léo Hwan
Esse vídeo foi muito importante pra mim, como psicóloga que atende demandas de raça e etnia, tenho estudado outros povos além da população negra e originária, mas a escassez de material e material sensível é gigantesca, obrigada por se abrir.
Eu também gostaria de compartilhar a minha experiência: Eu sou descendente de japonês, meus pais, de ambas famílias, vieram de famílias japonesas de casamentos arranjados (especialmente por parte de pai, que já moravam no Brasil, meus bisavós tinham preconceito com gente de outra descendência que não fosse a mesma deles, e eu vejo um pouco disso na minha tia avó e nos meus avôs ainda). Como um extra na minha família, meu pai, como relatei, veio de uma família japonesa no Brasil, mas já a minha mãe, ela veio de uma família japonesa no Paraguai! Meus pais se conheceram no Japão em um intercâmbio na província de Kochi, de onde meus bisavós e tataravôs vieram. Depois de provavelmente muitas coisas, minha mãe se mudou para o Brasil para morar com meu pai, se casaram, e tiveram eu e meu irmão mais novo depois de cinco anos do meu nascimento. Eu e meu pai conversamos várias vezes sobre onde realmente nos pertencemos; aqui, uma gama de pessoas* iria me ver mais como japonesa, chinesa… Enquanto no Japão, é bem provável que, mesmo com as minhas características, seria vista como brasileira, ou como dizem: “gaijin”(estrangeiro)*, o q muitas vezes soa como se não pertencemos a lugar nenhum. Eu visitei o Paraguai recentemente pra ver meus parentes, eu estava junto com a minha tia na Cidade do Leste, e quando ela mencionou para alguns atendentes que ela era paraguaia, muitos ficavam surpresos kkkkk Obs: *Não estou dizendo que todo mundo vê assim, ok? Em vários momentos da minha vida eu fui chamada de chinesa, japinha, até de Hinata kskskskkksjj. Mas acho q o q mais me deixava confusa era que as pessoas esperavam que eu fosse boa em matemática. Tipo… Eu tenho os assuntos no qual me dou bem, contudo, sinceramente, eu não gosto de matemática. Na vdd eu sou bem mais de humanas, e adoro criar arte no geral. Eu adorei o seu vídeo, vc resumiu bem uma parte da crise existencial que discuti com meu pai, nos meus costumes e na minha identidade ainda existe muita influência da cultura japonesa, mas ao mesmo tempo eu tenho a parte brasileira e até um pouco da paraguaia da minha mãe, e… Sinceramente, isso faz parte de quem eu sou e eu mudaria nada. E sua mãe é extremamente simpática, ótimo ouvir a história de vc e dela também. Muito obrigada por compartilhar isso conosco.
É muito bom ver você aqui de volta Leo!! Seus vídeos sempre me ajudaram com a quetão da minha identidade e a me sentir acolhida. Ver você falando sobre isso novamente foi como ter uma comida reconfortante pela primeira vez em muito tempo. Continue com esse trabalho maravilhoso 💟
Um teste de DNA e muita emoção. Vc soube aproveitar o resultado de um teste e reproduzir a história da sua família de uma maneira tão linda que é impossível tirar o olho da tela. No seu teste, depois de todo o histórico de descendência, deveria estar uma observação: Léo vc nasceu para isso, para nos constar histórias e nos entreter nas publicidades top que faz! Parabéns !!
Agora, uma questão ainda mais complexa... Muitas pessoas como eu, que tem ascendência indígena e tem olhos puxados, são confundidas com asiáticos e acabam caindo nesse mesmo campo de todo mundo se referir a gente como ''japa'', ''china'' e outros apelidos do tipo. Eu me compadeço muito com sua situação mesmo nem sendo asiático. Na internet, MUITAS vezes me xingam de coisas como ''pastel de flango'' e ''comedor de rato'', isso fez eu despertar uma grande interesse por essas discussões étnico-raciais dessa linha, por mais que eu nem seja asiático. Eu tenho um primo que adota o apelido de ''japa'' e ignora completamente as próprias raízes indígenas, isso é triste... Não sei aprofundas muito nesse assunto que entrelaça nossas raças, mas fica aqui minha experiência. Adorei o vídeo!
Que vídeo maravilhoso Léo! Eu amei a edição, ficou incrível, só de ver da pra saber que deu um trabalhão, mas valeu muito a pena. Me identifico sempre com você, também por ser mestiço então essa parada de ter uma “crise de identidade” é algo que faz parte de mim a muito tempo. Achei esse vídeo muito tocante, me conecto demais com ele. Obrigado por ter feito esse vídeo ❤
Que obra prima de vídeo! Amei a edição e reflexões que você trouxe! E o mais sensacional é que eu estou/estava procurando um teste de ancestralidade ,justamente para entender mais minhas origens hauhauahauauh
Oi Leo Hwan! A produção do video ficou demais, não conhecia seu canal e adorei a edição, os enquadramentos... emocionante, confortável e interessante! Adoro conhecer e pensar sobre culturas e antropologias e me chama muita atenção o comentário sobre como sua mãe se relaciona com a cultura Taiwanesa. Por um momento ela acha pode ter pensado que não, mas sempre vai carregar a cultura em hábitos, falas... e imagino que principalmente no quesito família por ser onde ela teve esse contato no maior tempo da vida.
Que lindooosssss você sua mãe e todos nós descendentes de imigrantes neste pais deveríamos ter nossas histórias fixadas em vídeos pq oque tem de cultura neste país é tão lindo e significativo.💛
É, eu sou descendente de japonês (e eu tenho um rosto de japonês, mas sou brasileiro), em toda escola que eu irei, todos falam "japa", é mas infelizmente em todo lugar é assim EDIT: E entendo você
Parabéns cara!!! Fantástico, eu já era fã da Simone, agora sou muito maisss. A chave do sucesso dela vem dessa trajetória Extraordinária!! Família guerreira, que DEUS ABENÇOE vcs aí. ❤
Leo te agradeço muito por abordar esses temas, é de extrema importância na construção sólida da minha identidade. Na verdade, seus vídeos foram os responsáveis por me entender como um asiático brasileiro. Sou descendente de japoneses nascido no Brasil, quando pequeno fui morar pra lá e era identificado como um estrangeiro, voltando ao Brasil com 13 anos, era taxado de japonês, isso criou um choque cultural enorme em mim, perdi minha identidade e tive muita dificuldade em me adaptar, levou um tempo até que eu pudesse de fato entender quem eu era, encontrei seu canal a uns anos atrás e os seus vídeos foram uma luz para as minhas buscas. Hoje consigo ter mais consciência de quem sou e afirmo isso sem dúvidas, novamente gratidão por todo o trabalho e dedicação.
Eu sinto que hoje em dia, principalmente nas redes sociais, o negócio da maioria que se acha especialista de tudo, mas que estão mais para entendedor de nada, é nos contrariar e nos invalidar. E não só em questões identitárias e raciais com amarelos, como também com inúmeras outras questões e com outros grupos de pessoas também, numa vibe mais generalista mesmo. Se eu for falar da minha experiência como nippo-brasileira, vou acabar me alongando demais, mas no meu atual momento faço questão de deixar claro que sou brasileira ou ibiunense, mesmo me entendendo como amarela, descendente de japoneses/asiáticos e pessoa com ascendência asiática/japonesa, porque ou somos todos brasileiros ou somos todos estrangeiros neste país. Porque descendências e ascendências europeias e africanas também são tão estrangeiras quanto as asiáticas. Principalmente na minha cidade (Ibiúna - SP) sinto muito como se as pessoas só tivessem se acostumado com a presença dos imigrantes japoneses e se esquecido que seus filhos, netos, bisnetos e por aí vai, já são todos brasileiros. Chega a ser ridículo como ainda insistem com esse negócio de japa, etc. e de como muitos ainda aceitam e acham nada demais, porque não está servindo nem para a desculpa de distinguir, já que tem muitos nippo-brasileiros por aqui, é só o mais puro racismo recreativo de um racismo estrutural.
Obrigado pelo vídeo, Leo, me emocionei ❤ Eu sou descendente de japoneses por parte de mãe e ouvi muitas piadas quando criança, mas depois "melhorou" também, claro que agora as vezes eu enfrento o oposto, de acharem que "nem sou tão asiática assim". Mas sempre tive orgulho de ser asiático-brasilieire. Sempre me afirmei amarela, mas ao mesmo tempo já me senti menos asitátique por não ter tanto contato com a cultura japonesa como outras pessoas (de falar nihonguês em casa, ter tradição japonesa e tal), mas é isso, somos plurais e não somos menos asiatico-brasileieres só porque os outros falam que não somos ou porque achamos que não temos tanto contato com a cultura.
Esse seu vídeo é de utilidade pública!! Não só para os asiáticos que moram no Brasil, mas também para outras etnias. Por exemplo, minha cidade inteira foi construída etnicamente por senhores de engenho e fazendeiros indígenas (maioria obviamente). Eu faço parte dessa miscigenação diretamente (por parte do meu avô paterno) e minha família foi ensinada com costumes indígenas, então sempre me identifiquei com tal cultura. Mas, por também ter ascendência portuguesa (por parte de avó paterna) e também negra (por parte de mãe) minha fisionomia não dá para identificar de primeira. E em uma aula falando sobre culturae etnias no ensino médio, eu falei que era descente indígena registrada, os costumes da minha família e tudo mais, e o professor disse “Como se você é branca?” e eu fiquei tipo “Oi??¿ Eu acabei de explicar sobre os costumes da minha cultura e é tudo que você concluí é isso???” Tive crise de identidade depois...
Caraca como eu te amo meu pequeno! Que orgulho do que você se tornou e como você enxerga e explica esse mundo tão complexo e tão simples depois que te escutamos. ~tó
Parabéns pelo vídeo, muito interessante! A cultura passa de muitas formas, são valores, hábitos, a gente absorve e passa adiante , é inevitável. Meu avô era espanhol e veio jovem para o Brasil, percebo que alguns traços culturais foram passados. É natural. Valorize toda sua ancestralidade sempre! Eu sempre falo que a minha ancestralidade mista é muito rica. E só vc pode caracterizar quem vc é, sua história e sua percepção.
Se tem algo q amo no nosso grande Brasil é essa diversidade múltipla de etnias, culturas vivencias e cores, mesmo eu sendo provavelmente quase etnicmente 100% de portuguêses admiro muito a quantidade de etnias q observo no país ❤🇧🇷
Gosto muito dos seus vídeos, Leo. Eu tenho ascendência asiática e indígena brasileira, meu olhos são pequenos mas não tenho monólidos, minha pele é branca muito amarela, cabelo crespo. Nunca tive amigos, somente minha familia, sempre me enxergavam como diferente, nao tinha amigos e quando precisa tirar fotos escuta piadas como "abre o olho" etc. Nao me identificava com os meus parentes, nem mesmo meu irmão, ele tem pele branca, olhos grandes, cabelo ondulados. Nunca gostei do meu corpo e agora que estou passando pela puberdade (18 anos) percebi que muitas coisas que me eu acho feio em mim foram passadas de outras pessoas, chamavam meu cabelo de bombril, falavam que a unica coisa bonita em mim são meus olhos verdes e eu queria ser mais "branco". Sempre quis ter olhos maiores, nao precisar usar óculos, me identifiquei como branco a maior parte da minha vida, mas nos ultimos dois anos me questionei se eu realmente era "branco", todos me chamam de branco mas sempre acham algo de diferente em mim, "elogio" racistas, emfim, nao consigo me indentificar com nada, sou sempre o diferente em tudo, sou branco demais pra ser asiático, mas também não sou suficientemente branco
MANINHO amei seu conteudo, qualidade excepcional. tenho uma critica construtiva... parece q as vozes estão em velocidade aumentada, isso tira um pouco a imersão do conteúdo. sem isso ficará 100000% melhor de entender, obrigada!
Se a pessoa fala que é otaku, geek nerd, eu corro pra bem longe pq essa gnt gosta de usar a cultura alheia pra serem prepotentes. Nao to dizendo que sao todos, mas conheci tanta gnt assim que pqp...a gota dagua foi quando conheci um cara na faculdade que queria pegar o visto de estudante pra ir para o Japao. O visto dura 1 ano segundo ele. O plano era conseguir um emprego e se casar com uma japonesa nesse periodo para largar a faculdade e trocar de visto (n sei se isso é possivel. Detalhe: ele n tem descendencia japonesa, so era viciado em anime). Ele adorava rebaixar meus gostos pessoais e me obrigar a gostar de anime. Isso ja tem anos, mas msm assim ele ainda tenta contato comigo msm eu n querendo olhar na cara dele. Se eu for pegar pra conhecer sobre a cultura dos povos asiáticos, vou querer ir direto nos descendentes e nos nascidos la. Otaku eu quero mais que se fo...
LEOO! QUE VIDEO INCRIVEL!! Toda essa questão me lembra muito uma comunidade que faço parte, a comunidade do visual kei! Quando entrei para a comunidade e comecei a consumir a musica e seguir os artistas, sempre via uma diferença de tratamento entre os mesclados de japoneses e coreanos ou vice versa. No tanooki (que era um aplicativo para fans e artistas) havia sempre mais rumores ruins sobre os mesclados ou 'estrangeiros'. Quando comecei a consumir mais conteudo de visual kei, eu comecei a perceber o quanto essas pessoas são discriminadas, e como na epoca o vkei tava no auge tinha muito artista de outro pais querendo entrar pro vkei, e o resultado: hate. Tinha artista que fazia CRIMES e muita gente perdoava, quando era mesclado, os caras nem tinham prova de nada mas era tipo ''ah, com certeza foi ele''. Esses dias, eu tava escutando musica do Miyavi (artista mesclado), veio um moleque e perguntou o que eu tava vendo, mostrei pra ele meu celular para ele ver o clipe e falei: ''ah, é Miyavi, é um artista de rock japones que eu gosto.'' O moleque olhou pro clipe e depois pra mim e falou com CONFIANÇA PRA CARALHO: ''Ah... mas ele não parece japones, não parece ser musica japonesa não... Nem combina, ele tem cara de coreano.'' EU OLHEI PRA ELE LITERALMENTE ASSIM: 😐
Realmente gosto muito da cultura asiatica,nao só do polo japao,china e coreia,tambem adoro a cultura árabe,a cultura da asia central e do sul,procuro sempre estudar sobre culturas no geral,e definitivamente esse video mostrou que eu infelizmente sou uma minoria,uma parcela pequena que tenta de fato entender a cultura sem se intitular um expert nela,e sim um apreciador que se interessa pela complexidade das coisas
me identifiquei muito com a historia da sua mãe, minha família e eu saímos do Maranhão para o Matogrosso quando eu tinha 5 anos me lembro bem pouco daquela época só lembro de que pensei q morar no Matogrosso fosse algo provisório e tipo nunca mais voltamos para o maranhão meio q MT virou minha casa de tanto tempo morando aqui tipo 15 anos, e poucas coisas me fazem me lembrar do maranhão como sotaque e hábitos q replico vindo dos meus pais, de fato me identifiquei com a historia da sua mãe
Puxa Leo, que legal esse vídeo. Eu sou branca e na minha adolescência eu fui apresentada a cultura asiática por meio de Avatar a lenda de Aang e do jogo Perfect World - eu já via quando criança aqueles animes tipo CDZ, Pokémon, Digimon… mas eu não correlacionava a Ásia, sabe? - Dps dali eu passei a assistir muitos animes, um atrás do outro, alternava entre assistir anime e jogar PW. Comecei a ser fã, tenho livros sobre a mitologia japonesa e lendas japonesas, fiz 1 semestre de japonês na faculdade (e só parei pq não consegui mais fazer, porém meu sonho era morar lá). Só que isso não era normal pra época. Nenhuma mulher gostava dessas coisas explicitamente em 2011-2015. Eu percebia nos olhares e no comportamento das minhas colegas do ensino médio que eu era vista como estranha e rejeitada pelo “grupo” somente por consumir e comentar sobre esse tipo de conteúdo. Não consigo nem imaginar para você e muitos amarelos no Brasil como deve ter sido difícil viver nessa época e enfrentar até hoje essa sociedade branca eurocentrista. Eu vou ser sincera que eu tenho uma certa revolta com o fato de que agora a cultura Asiática tá em alta da forma que está e que virou “modinha”, como se a Ásia se resumisse a k-poppers, miojo e animes. Por mais que eu não seja amarela e eu nunca saberei o quão difícil é ser um mestiço aqui no Brasil, eu simpatizo contigo só de ter passado um “gostinho” disso na adolescência. Aliás, esse vídeo me ajudou a pensar na cultura de outros países da Ásia além da China, Coreia e Japão. Se tiver alguma indicação de filmes, séries ou livros que demonstre a cultura/história local de Taiwan, eu ficaria grata de saber, pois eu amo conhecer novas culturas. Um abraço.
Sou descendente de indígenas, vários povos, mas já fui chamada de japa e já me pararam pra perguntar se meu filho de 6 meses era chinês. Nos consideram estrangeiros na nossa própria terra ancestral! Chorei junto com a sua mãe. ❤
Saltei de paraquedas aqui e preciso saber se esse moço é dublador ou faz podcast?? juro a voz dele é perfeita pra dublagem, caso não ele deveria pensar um pouco na opção 😉
Adorei esse vídeo longo! Estava com saudades de vídeos nesse formato. Não tenho ascendencia asiatíca, estou bem longe disso. Assisti primeiro, pois gosto da forma como você narra e o segundo foi surgindo no meio do vídeo, apesar de não ter ascendencia asiatica por ser mestiça (a denominação parda pra ser mais extata) passei por crises de identidade também, é um tema delicado e confuso no Brasil. Sempre tive a cultura italiana muito presente na minha vida, até na forma como falo, mas nunca fui considerada como parte de tal, afinal sou mestiça, já fui considerada negra com todos os preconceitos que vem junto, afinal eram os anos 2000. Depois não era negra o suficiente, mesmo tendo muito contato com a cultura negra brasileira também (ancestralidade para além dessa não sei, por motivos históricos obvios), eu sempre tive duas culturas muito fortes dentro de casa que formam a brasilidade que sou. Hoje já sou mais segura da minha identidade e falando com os que vieram antes de mim, exatamente como fez com sua mãe (muito fofa e simpática, por sinal) fui me conhecendo melhor e posso afirmar quem eu sou sem ter que lidar com gente de fora me invalidando sem ao menos me conhecer. Tudo porque conseguiu a cidadania italiana, ou assistiu mama mia ou o filme pantera negra. Finalizando um excelente vídeo como sempre.
Um dia fui a uma loja no centro da cidade de Fortaleza e uma moça coreana que me atendeu me perguntou como eu conseguia enrolar meu cabelo tão naturalmente. Fiquei sem entender à princípio, mas aí lembrei que desde criança sempre me perguntavam se eu era descendente... Sempre ficava lisonjeada, pois sempre achei lindas as características físicas de alguns estrangeiros asiáticos que conheci. Por causa disso tenho vontade de fazer esse tipo de teste.
Vc poderia fazer um vídeo sobre a cultura do seu pai também, sempre te vejo falando muito da parte asiática, mas acho que nunca vi um vídeo seu falando da parte portuguesa, querendo ou não faz parte de quem você é também.
Eu sou mestiça. Dá e não dá para perceber a descendência asiática, porém sempre ODIEI quando alguém falava: "não parece" ou "que não era". 1. Porque não perguntei sobre, guarde a opinião para você; 2. Com duas palavras você deletou toda a minha ligação familiar com meu pai (falecido) e avós;
00:00 - No Brasil do passado: Ásia = Japão
01:45 - Hoje as coisas estão diferentes: kpop, anime, dorama, turistar
02:01 - A Ousadia
03:15 - Será que tá tão diferente assim?
04:31 - "Eu sou brasileiro"
05:29 - Sommos Raízes
06:33 - Mostrando o teste genético para minha mãe
06:58 - História de Imigração
08:24 - O que minha mãe me ensinou sobre cultura taiwanesa
09:36 - Como eles lidaram com os desafios de ser imigrante e ser estrangeiro no Brasil
11:32 - A sua vivência, a sua identidade é sua.
Uma pergunta: esses chineses , japoneses e coreanos que vieram são anti comunistas?. Essas migrações foram por.conta da revolução maoista, guerra das correias e Japão fascista?. Existem choques culturais . Por conta de ter vindo de um período diferente da história desses países ao retornar ?
parece muito que as pessoas tem uma relação parasocial com a cultura asiatica, viu 3 animes e 2 series e pronto, manja tudo, doidera
Nem me fale. Fora aqueles que te desafiam seus conhecimentos de uma língua que você nem precisa falar.
Não vou dizer que manjo de cultura asiática, mas se me disser que eu não manjo de anime é sacanagem, tenho até vergonha de dizer mas eu conheço uma quantidade tão grande de animes e mangá que eu provavelmente vou reconhecer qualquer coisa que me perguntar😬
Eu acho bizarro isso, as pessoas acharem q tem propriedade pra falar sobre, pra discordar de uma pessoa que tá inserida nisso, pq conhece uma coisa ou outra
E outro detalhe importante que eu me poco, é acharem que Ásia é só a parte do sudeste asiático, esquecem do oriente médio, índia, e vários outros países que na visão ocidental não são "asiáticos" o suficiente
Série????? E Dorama não série
Sou descendente de japonês e português. Minha mãe é filha de japoneses e meu pai era português. Cresci nos anos 70/80 e super entendo a sua crise de identidade. Passei por isso sempre. Fiz um teste de ancestralidade da minha mãe e meu. Foram resultados bem legai e super diversos. Hoje tenho o filho de 11 anos e conversamos muito sobre raça. Ele se entende multirracial fala que é japanese portuguese dominican brazilian (ele nasceu em NY e moramos em NY). Para mim eu tenho muito de todas as culturas. Sempre brinco que se abrir a minha geladeira tem karê, tem leite condensado, tem peanut butter, um bom azeite e até azeite de dendê. Me emocionei com a sua mãe. As pessoas antes passaram por muitas micro agressões e preconceitos. Minha família nipo brasileira escolheu seguir em frente sem ficar olhando se sofreram preconceitos, mas sei que tem muitas dores até hoje. Parabéns pelo vídeo.
"Raça" não se usa mais para humanos e mesmo se estivéssemos antes de 1945 "japonês" ou "português" não são raças
Esse video deu um gostinho do Leo de 2018/19. Por favor continue
Eu não sou asiatica e nem nada do tipo, só estou aqui por gosto muito dos seus videos e fico feliz que você está voltando leo.
Lembro que tinha um video antigo do seu canal aonde eram varios shorts compilados em um video em uma epoca que ninguem fazia esse tipo de conteudo, então fiquei bastante feliz em ver vc e outros youtubers que já queriam fazer esse tipo de video tendo espaço para se expressar, mas admito que fiquei carente de videos longos com reflexões mais complexas e elaboradas e fico feliz de tê-lo de volta nesses videos :)
Leo, que vídeo PERFEITO. Eu não tenho ascendência asiática (até onde eu sei, talvez eu precise desse teste do patrocínio, rsrs), mas eu entendo essa questão da mistura genética e como isso pode afetar a visão de identidade de alguém. Adorei "conhecer" a sua mãe!
Gabriel, 26 anos, afro-indigena. Seu video mecheu comigo, pois o tema ancestralidade é algo muito delicado para mim. Devido a historia da minha família dos dois lados, tanto o africano, onde ninguem sabe de onde sao suas origens e nao ligam de saber. Quanto da minha avó, filha de indígena(mãe dela), que quando o pai morreu foi abandonada pela família. Eu nao sei o que é isso, esse sentimento de pertencimento extra Brasil. Fico feliz quê voce consiga se identificar com a sua origem. Se mantenha fiel aos seu sentimentos de pertencimento onde eles estiverem.
Menos amigo, todo mundo do Brasil é afroindigena
Bonito vídeo, parabéns! Eu não sou descendente de asiáticos, sou negro, mas consigo entender essas questões de ancestralidade e do olhor do outro sobre você. Torno a repetir foi um lindo vídeo.
bicho, primeiramente, que vontade de dar um abraço na sua mãe! me emocionei! e, bom, histórias temos mil. o lance é, independente do que passamos por sermos "diferentes", nos entendermos, sermos conscientes de nós mesmos, e dizer o que somos. tem vez que me perguntam MUITO sobre cultura japonesa, a do outro lado do mundo, e eu simplesmente não sei responder! eu ficava com a sensação de "mas q pega, eu não sei as paradas da minha ancestralidade?" mas eu nasci aqui e sei mais de cultura BR do que mto BR por aí, com certeza. então, falar "sei lá eu, ué. bom, na minha família funciona assim: (explicação)" começou a sair com mto mais propriedade e orgulho ❤
Meu relato:
Eu sou descendente de japonês e ouço demais das pessoas que eu não sou "oriental o suficiente". Eu já tive várias crises identitárias por não saber o que eu devia me considerar, se eu me declarava branca ou amarela. Eu nunca me senti como as meninas brancas, me sinto mais conectada com a cultura oriental.
Minha família hoje em dia, por nós vivermos no interior, praticamente abandonou os costumes asiáticos por conta do preconceito. Minha família tentou o máximo se misturar com descendentes de europeus para tentar "perder" os traços amarelos para que as gerações futuras nascessem com traços da Europa.
Eu nasci com muito traços asiáticos, pele amarelada, cabelo e olhos escuros, sobrancelha grossa e etc, e sempre me senti mais feia que as minhas primas que nasceram loirinhas de olhos claros e algumas meninas na escola, eu queria ter aqueles traços finos sem ter que usar maquiagem. Foi aí que eu comecei a consumir mais da cultura asiática e fui reconhecendo minha própria beleza, parei de me inspirar em celebridades brancas e passei a me espelhar em celebridades amarelas.
Posso dizer que os seus vídeos me ajudaram muuuito a me aceitar como pessoa mestiça. Obrigada por dar voz à pessoas amarelas, Leo! ❤
Siim verdade, me identifico com seu relato. Na minha infância eu não gostava dos meus traços, nós não tínhamos representatividade na mídia, bom eu pelo menos não cresci consumindo o entretenimento asiático e a única admiração que eu tinha era o Jack Chan quando passava na sessão da tarde😅 Mas depois que eu descobri os doramas, foi muito louco, os asiáticos com traços semelhantes aos meus sendo protagonistas, tendo papéis de destaque (coisa que eu nunca tinha visto na mídia brasileira ou de Hollywood) eu me encantei, aí nos sentimos acolhidos, ganhando cada vez espaço, reconhecimento e representatividade
Eu sou descendentes de europeus, mas acho que tenho algumas características dos Árabes, tipo curdos. Também tenho muitos loiros de olhos claros na família. Sei que nunca seria branca o suficiente na Europa por simplesmente ser brasileira.
E dai perder cultura? Você é brasileira não é japonesa
Amo seus vídeos Leo, desde o começo. Meu pai me apresentou o seu canal porque ele queria que eu soubesse que eu não era a única que passava pelas situações que passava por ser amarela no Brasil. Fico feliz em ver você falando sobre identidade, porque esse boom da cultura asiática também mexeu muito comigo. Obrigada por fazer os vídeos que você faz ❤
durante a minha vida inteira eu fui denominado como o "japa" kkkkkkkk e foi como esperado, eu cresci pensando e agindo como oq um "japa" devesse agir, como ir bem em matematica, até q eu descobri q eu n gosto de matematica por gostar, mas sim pq todos falam q eu tenho q ser bom nisso. Ja tive tantos apelidos q eu acho q precisaria de um livro pra listar kkkkkkk (japa, yuji, hiroshima nagazaki, kpoper, bts, kim jong-un e mais uma porrada de coisas desse nivel 🥲🥲), as vezes eu ando na rua e passa um grupo ou uma pessoa só me zoando por motivos futeis..... mas de verdade, eu quero agradecer por este video e por todos os outros relacionado a essa questao tão pouco comentada, foi graças a eles q eu comecei a me ver de fato de quem eu sou e como eu sou, então... obrigado ✨
Jimin do bts, "João Cookie" e zoio puxado?
KKKKKKKKKKKKKKKK eu ri
"Não. Eu já fui pra lá." 🤣
Pior que realmente parece que o cara tava certo, já que no teste de ancestralidade deu que a por parte de mãe ele descende principalmente de Birmaneses, provavelmente foram pra Taiwan após a guerra, então o cara realmente estava certo😂
@@thiagoolivetto1408duvido muito que no teste tivesse uma seção de “taiwaneses” entao todos sairam como misturas de asiaticos mesmo
@@GabePimentta po cara, vai ter a opção de Birmanês mas não vai ter a opção Tawionesa que é um país bem mais populoso e importante? sei não
crl kkkkkkkkkkkkkkk doideira
Tenho descendência japonesa por parte de pai e mãe nordestina, a vida toda escuto um:
- Vc não é japonês pq tem “cabelo ruim” ou outras merdas do tipo..
Tanto em escolas e clubes brasileiros de descendentes, sempre me senti super deslocado e quando morei no japão entao, parecia que eu era de outro mundo 😅. Acho que me senti um pouco encontrado qndo estudei em uma escola brasileira no japao e todos eram descendentes mas com traços bem diferentes um do outro.
Mas enfim, sempre achei que seria mto vitimismo da minha parte reclamar dessas situações 🤷♂️
sua mãe é uma fofa e fico muito feliz por vocês terem se conhecido mais e se conhecerem mais um ao outro
eu sou descendente de indígena, só que eu tenho a pele branca, porque minha mãe é loira...
as pessoas sempre me chamam de japonesa ou chinesa mas eu sempre corto, digo que não e tenho maior orgulho em dizer que sou descendente de indígena...
porque eu fico imaginando o quando desconfortável e mal uma pessoa descendente de asiático ficaria ao ouvir me chamando de algo que eu não sou apenas pela minha aparência.
Nossa, nem todo mundo tem essa consciência
Comente a sua opinião e tb a sua experiência, se vc quiser :)
OBRIGADO, ANGEL!
CULTURA POP oriental tá na moda, mas Cultura Tradicional oriental já é outra coisa, tem muita diferença.
A maioria nunca estudou nada sobre Ásia e se acha super entendedor apenas pela referência pop. 🤦🏻♂️
@@jjjoao1 EXATAMENTE! OBRIGADO!
Amei ...ainda mais saber da história da sua mãe que é uma pessoa incrível e guerreira !
Parabéns !
Me emocionei e chorei baldes com esse vídeo! Amo todos os seus vídeos, sejam os curtos, sejam os longos.
Ah, sou afrodescendente.
❤❤❤❤
Parabéns pelo vídeo, Leo. Tão bonito o relato da sua mãe. Sinto que ainda tem muito a desenterrar das lembranças dela, como forma de proteção dizemos que está "tudo bem", que "passou", mas esses traumas ficam dentro da gente... O formato do vídeo ficou muito bom também! Me lembrou vídeos-ensaio. Gosto dos seus insights. Um beijo pra Aya também.
Que incrível! Melhor conteudo sobre ancestralidade e a importância de saber nossas origens! 🧡
Léo eu admiro muito seu trabalho, não nos conhecemos mas acompanho muito você. Amei, e também amei ver a sua mãe que é uma inspiração para todas nós mulheres e eu amo a sensibilidade dela. Felicidades.
Já te parei na CCXP uma vez e repito, o que você faz é muito importante para todos nós.
acho q esse video deveria ter mt mais visualizações, achei mt interessante
Eu como descendente de japones me identifico de mais com tudo dito nesse video, cresci ouvindo todos me chamando de Japa ainda mais aqui em Minas Gerais que tem poucos asiaticos diferente de outros estados como SP, acho que a coisa que mais me reafirma a minha descendencia asiatica foi entender exatamente essa conversa que voce teve com sua mãe, confesso que me escorreu uma lagrima por saber e entender o que sua mãe passou, pois foi o mesmo que a minha mãe passou e ela responde sempre dessa mesma forma 🥲.
Que vídeo lindo eu chorei de verdade como amarela e descendente de imigrantes italianos que cresceu em duas cultura que importa muito pra mim, obrigada Léo Hwan
Esse vídeo foi muito importante pra mim, como psicóloga que atende demandas de raça e etnia, tenho estudado outros povos além da população negra e originária, mas a escassez de material e material sensível é gigantesca, obrigada por se abrir.
Eu também gostaria de compartilhar a minha experiência:
Eu sou descendente de japonês, meus pais, de ambas famílias, vieram de famílias japonesas de casamentos arranjados (especialmente por parte de pai, que já moravam no Brasil, meus bisavós tinham preconceito com gente de outra descendência que não fosse a mesma deles, e eu vejo um pouco disso na minha tia avó e nos meus avôs ainda). Como um extra na minha família, meu pai, como relatei, veio de uma família japonesa no Brasil, mas já a minha mãe, ela veio de uma família japonesa no Paraguai! Meus pais se conheceram no Japão em um intercâmbio na província de Kochi, de onde meus bisavós e tataravôs vieram. Depois de provavelmente muitas coisas, minha mãe se mudou para o Brasil para morar com meu pai, se casaram, e tiveram eu e meu irmão mais novo depois de cinco anos do meu nascimento.
Eu e meu pai conversamos várias vezes sobre onde realmente nos pertencemos; aqui, uma gama de pessoas* iria me ver mais como japonesa, chinesa… Enquanto no Japão, é bem provável que, mesmo com as minhas características, seria vista como brasileira, ou como dizem: “gaijin”(estrangeiro)*, o q muitas vezes soa como se não pertencemos a lugar nenhum. Eu visitei o Paraguai recentemente pra ver meus parentes, eu estava junto com a minha tia na Cidade do Leste, e quando ela mencionou para alguns atendentes que ela era paraguaia, muitos ficavam surpresos kkkkk
Obs: *Não estou dizendo que todo mundo vê assim, ok?
Em vários momentos da minha vida eu fui chamada de chinesa, japinha, até de Hinata kskskskkksjj. Mas acho q o q mais me deixava confusa era que as pessoas esperavam que eu fosse boa em matemática. Tipo… Eu tenho os assuntos no qual me dou bem, contudo, sinceramente, eu não gosto de matemática. Na vdd eu sou bem mais de humanas, e adoro criar arte no geral.
Eu adorei o seu vídeo, vc resumiu bem uma parte da crise existencial que discuti com meu pai, nos meus costumes e na minha identidade ainda existe muita influência da cultura japonesa, mas ao mesmo tempo eu tenho a parte brasileira e até um pouco da paraguaia da minha mãe, e… Sinceramente, isso faz parte de quem eu sou e eu mudaria nada. E sua mãe é extremamente simpática, ótimo ouvir a história de vc e dela também. Muito obrigada por compartilhar isso conosco.
Leo, esse estilo de vídeo ficou MUITO BOM, meus parabéns!!
obrigado ❤ dá um trabalho fazer, mas é muito gratificante!
É muito bom ver você aqui de volta Leo!! Seus vídeos sempre me ajudaram com a quetão da minha identidade e a me sentir acolhida. Ver você falando sobre isso novamente foi como ter uma comida reconfortante pela primeira vez em muito tempo. Continue com esse trabalho maravilhoso 💟
Que produção incrível cara, amei a volta do canal!
Um teste de DNA e muita emoção. Vc soube aproveitar o resultado de um teste e reproduzir a história da sua família de uma maneira tão linda que é impossível tirar o olho da tela. No seu teste, depois de todo o histórico de descendência, deveria estar uma observação:
Léo vc nasceu para isso, para nos constar histórias e nos entreter nas publicidades top que faz!
Parabéns !!
Agora, uma questão ainda mais complexa... Muitas pessoas como eu, que tem ascendência indígena e tem olhos puxados, são confundidas com asiáticos e acabam caindo nesse mesmo campo de todo mundo se referir a gente como ''japa'', ''china'' e outros apelidos do tipo. Eu me compadeço muito com sua situação mesmo nem sendo asiático. Na internet, MUITAS vezes me xingam de coisas como ''pastel de flango'' e ''comedor de rato'', isso fez eu despertar uma grande interesse por essas discussões étnico-raciais dessa linha, por mais que eu nem seja asiático. Eu tenho um primo que adota o apelido de ''japa'' e ignora completamente as próprias raízes indígenas, isso é triste... Não sei aprofundas muito nesse assunto que entrelaça nossas raças, mas fica aqui minha experiência. Adorei o vídeo!
Tem gente que mal tem um olho puxado e tenta pagar de" japa" pq não assumem logo de vez a etnia indigena sem ficarem passando vergonha.
Que vídeo maravilhoso Léo! Eu amei a edição, ficou incrível, só de ver da pra saber que deu um trabalhão, mas valeu muito a pena.
Me identifico sempre com você, também por ser mestiço então essa parada de ter uma “crise de identidade” é algo que faz parte de mim a muito tempo. Achei esse vídeo muito tocante, me conecto demais com ele. Obrigado por ter feito esse vídeo ❤
O melhor vídeo que vi esse ano, obrigado.
Que obra prima de vídeo! Amei a edição e reflexões que você trouxe! E o mais sensacional é que eu estou/estava procurando um teste de ancestralidade ,justamente para entender mais minhas origens hauhauahauauh
É muito legal ver o leo voltando a gravar aqui no TH-cam
Parabéns pelo vídeo Léo! Sua mãe é uma guerreira e uma mulher muito querida no mercado. Deve estar muito orgulhosa de voce e da sua irmã!!!
Que conversa linda com sua mãe... Me emocionei! 🥹🥰
Oi Leo Hwan! A produção do video ficou demais, não conhecia seu canal e adorei a edição, os enquadramentos... emocionante, confortável e interessante!
Adoro conhecer e pensar sobre culturas e antropologias e me chama muita atenção o comentário sobre como sua mãe se relaciona com a cultura Taiwanesa. Por um momento ela acha pode ter pensado que não, mas sempre vai carregar a cultura em hábitos, falas... e imagino que principalmente no quesito família por ser onde ela teve esse contato no maior tempo da vida.
Leo e muito bom rever sua mãe falar da vinda dela para o Brasil. ❤❤❤adoro
Você é sensacional, coloca perguntas que nos fazem refletir muito
Que lindooosssss você sua mãe e todos nós descendentes de imigrantes neste pais deveríamos ter nossas histórias fixadas em vídeos pq oque tem de cultura neste país é tão lindo e significativo.💛
Me chamam de japonesa no meu trabalho, simplesmente esquecem meu nome.
É, eu sou descendente de japonês (e eu tenho um rosto de japonês, mas sou brasileiro), em toda escola que eu irei, todos falam "japa", é mas infelizmente em todo lugar é assim
EDIT: E entendo você
th-cam.com/video/eKq5rljafLY/w-d-xo.htmlsi=fJqkcRTV_p4WB2xQ
th-cam.com/video/fo2EFYCy7UQ/w-d-xo.htmlsi=vGlqEvKi0q30Wbpd
Oque isso tem a ver? Kkkkk@@In-Visíveis
@@In-Visíveis aquilo é desenho, difícil ser igual aquilo
Parabéns cara!!! Fantástico, eu já era fã da Simone, agora sou muito maisss. A chave do sucesso dela vem dessa trajetória Extraordinária!! Família guerreira, que DEUS ABENÇOE vcs aí. ❤
Leo te agradeço muito por abordar esses temas, é de extrema importância na construção sólida da minha identidade. Na verdade, seus vídeos foram os responsáveis por me entender como um asiático brasileiro. Sou descendente de japoneses nascido no Brasil, quando pequeno fui morar pra lá e era identificado como um estrangeiro, voltando ao Brasil com 13 anos, era taxado de japonês, isso criou um choque cultural enorme em mim, perdi minha identidade e tive muita dificuldade em me adaptar, levou um tempo até que eu pudesse de fato entender quem eu era, encontrei seu canal a uns anos atrás e os seus vídeos foram uma luz para as minhas buscas. Hoje consigo ter mais consciência de quem sou e afirmo isso sem dúvidas, novamente gratidão por todo o trabalho e dedicação.
Eu sinto que hoje em dia, principalmente nas redes sociais, o negócio da maioria que se acha especialista de tudo, mas que estão mais para entendedor de nada, é nos contrariar e nos invalidar. E não só em questões identitárias e raciais com amarelos, como também com inúmeras outras questões e com outros grupos de pessoas também, numa vibe mais generalista mesmo.
Se eu for falar da minha experiência como nippo-brasileira, vou acabar me alongando demais, mas no meu atual momento faço questão de deixar claro que sou brasileira ou ibiunense, mesmo me entendendo como amarela, descendente de japoneses/asiáticos e pessoa com ascendência asiática/japonesa, porque ou somos todos brasileiros ou somos todos estrangeiros neste país. Porque descendências e ascendências europeias e africanas também são tão estrangeiras quanto as asiáticas. Principalmente na minha cidade (Ibiúna - SP) sinto muito como se as pessoas só tivessem se acostumado com a presença dos imigrantes japoneses e se esquecido que seus filhos, netos, bisnetos e por aí vai, já são todos brasileiros. Chega a ser ridículo como ainda insistem com esse negócio de japa, etc. e de como muitos ainda aceitam e acham nada demais, porque não está servindo nem para a desculpa de distinguir, já que tem muitos nippo-brasileiros por aqui, é só o mais puro racismo recreativo de um racismo estrutural.
leo!! volta a fazer mais vídeos assim, sinto muita falta das analises de filmes, animações, etc ❤
Quero dar um parabéns especial pra quem editou o vídeo. Ficou incrível!
obrigado ❤ eu mesmo editei hehe ❤
Obrigado pelo vídeo, Leo, me emocionei ❤
Eu sou descendente de japoneses por parte de mãe e ouvi muitas piadas quando criança, mas depois "melhorou" também, claro que agora as vezes eu enfrento o oposto, de acharem que "nem sou tão asiática assim". Mas sempre tive orgulho de ser asiático-brasilieire. Sempre me afirmei amarela, mas ao mesmo tempo já me senti menos asitátique por não ter tanto contato com a cultura japonesa como outras pessoas (de falar nihonguês em casa, ter tradição japonesa e tal), mas é isso, somos plurais e não somos menos asiatico-brasileieres só porque os outros falam que não somos ou porque achamos que não temos tanto contato com a cultura.
Esse seu vídeo é de utilidade pública!! Não só para os asiáticos que moram no Brasil, mas também para outras etnias. Por exemplo, minha cidade inteira foi construída etnicamente por senhores de engenho e fazendeiros indígenas (maioria obviamente). Eu faço parte dessa miscigenação diretamente (por parte do meu avô paterno) e minha família foi ensinada com costumes indígenas, então sempre me identifiquei com tal cultura. Mas, por também ter ascendência portuguesa (por parte de avó paterna) e também negra (por parte de mãe) minha fisionomia não dá para identificar de primeira. E em uma aula falando sobre culturae etnias no ensino médio, eu falei que era descente indígena registrada, os costumes da minha família e tudo mais, e o professor disse “Como se você é branca?” e eu fiquei tipo “Oi??¿ Eu acabei de explicar sobre os costumes da minha cultura e é tudo que você concluí é isso???”
Tive crise de identidade depois...
Caraca como eu te amo meu pequeno! Que orgulho do que você se tornou e como você enxerga e explica esse mundo tão complexo e tão simples depois que te escutamos. ~tó
Que vídeo maravilhoso, que bom que que o TH-cam me recomendou ❤
Parabéns pelo vídeo, muito interessante! A cultura passa de muitas formas, são valores, hábitos, a gente absorve e passa adiante , é inevitável. Meu avô era espanhol e veio jovem para o Brasil, percebo que alguns traços culturais foram passados. É natural. Valorize toda sua ancestralidade sempre! Eu sempre falo que a minha ancestralidade mista é muito rica. E só vc pode caracterizar quem vc é, sua história e sua percepção.
Se tem algo q amo no nosso grande Brasil é essa diversidade múltipla de etnias, culturas vivencias e cores, mesmo eu sendo provavelmente quase etnicmente 100% de portuguêses admiro muito a quantidade de etnias q observo no país ❤🇧🇷
você não tinha o direito de me fazer chorar a essa hora do dia 😭😭
MANO FINALMENTE ALGUÉM FALANDO DISSO
LEO HAN VC É INCRÍVEL
Amei e me identifiquei muito com o vídeo Leo! Aqui no Brasil sou vista como “a chinesa” e na Asia sou vista como “a brasileira” 🤷🏻♀️
Muito bom poder ver um vídeo seu aqui dnv 💕
Adorei o vídeo! Conheci mais um pouco de vocês! 😊❤👍 Gente linda! 😘
❤❤❤
Amo os seus vídeos. Muito profundo. Vc fala de coisas que está no meu subconsciente e eu não sabia. ❤🥰
Gosto muito dos seus vídeos, Leo. Eu tenho ascendência asiática e indígena brasileira, meu olhos são pequenos mas não tenho monólidos, minha pele é branca muito amarela, cabelo crespo. Nunca tive amigos, somente minha familia, sempre me enxergavam como diferente, nao tinha amigos e quando precisa tirar fotos escuta piadas como "abre o olho" etc. Nao me identificava com os meus parentes, nem mesmo meu irmão, ele tem pele branca, olhos grandes, cabelo ondulados. Nunca gostei do meu corpo e agora que estou passando pela puberdade (18 anos) percebi que muitas coisas que me eu acho feio em mim foram passadas de outras pessoas, chamavam meu cabelo de bombril, falavam que a unica coisa bonita em mim são meus olhos verdes e eu queria ser mais "branco". Sempre quis ter olhos maiores, nao precisar usar óculos, me identifiquei como branco a maior parte da minha vida, mas nos ultimos dois anos me questionei se eu realmente era "branco", todos me chamam de branco mas sempre acham algo de diferente em mim, "elogio" racistas, emfim, nao consigo me indentificar com nada, sou sempre o diferente em tudo, sou branco demais pra ser asiático, mas também não sou suficientemente branco
Cabelo crespo? Então tem genética africana também aí
Monolidos o que é isso
@@kaizennojujutsu6134 pálpebra única
@@just-traducoes6143 eu não sei as nomenclaturas dos tipos de olhos
Comentário comentando o que foi comentado.
Gosto dos seus vídeos, espero que continue assim e que seja muito feliz❤
Que vídeo e conteúdo incrivel, que vc continue crescendo e prosperando 💖
MANINHO amei seu conteudo, qualidade excepcional. tenho uma critica construtiva... parece q as vozes estão em velocidade aumentada, isso tira um pouco a imersão do conteúdo. sem isso ficará 100000% melhor de entender, obrigada!
Se a pessoa fala que é otaku, geek nerd, eu corro pra bem longe pq essa gnt gosta de usar a cultura alheia pra serem prepotentes. Nao to dizendo que sao todos, mas conheci tanta gnt assim que pqp...a gota dagua foi quando conheci um cara na faculdade que queria pegar o visto de estudante pra ir para o Japao. O visto dura 1 ano segundo ele. O plano era conseguir um emprego e se casar com uma japonesa nesse periodo para largar a faculdade e trocar de visto (n sei se isso é possivel. Detalhe: ele n tem descendencia japonesa, so era viciado em anime). Ele adorava rebaixar meus gostos pessoais e me obrigar a gostar de anime. Isso ja tem anos, mas msm assim ele ainda tenta contato comigo msm eu n querendo olhar na cara dele. Se eu for pegar pra conhecer sobre a cultura dos povos asiáticos, vou querer ir direto nos descendentes e nos nascidos la. Otaku eu quero mais que se fo...
O mais absurdo é não ver a representatividade asiática em novelas por exemplo, que é o nosso produto cultural mais exportado.
LEOO! QUE VIDEO INCRIVEL!!
Toda essa questão me lembra muito uma comunidade que faço parte, a comunidade do visual kei!
Quando entrei para a comunidade e comecei a consumir a musica e seguir os artistas, sempre via uma diferença de tratamento entre os mesclados de japoneses e coreanos ou vice versa. No tanooki (que era um aplicativo para fans e artistas) havia sempre mais rumores ruins sobre os mesclados ou 'estrangeiros'.
Quando comecei a consumir mais conteudo de visual kei, eu comecei a perceber o quanto essas pessoas são discriminadas, e como na epoca o vkei tava no auge tinha muito artista de outro pais querendo entrar pro vkei, e o resultado: hate.
Tinha artista que fazia CRIMES e muita gente perdoava, quando era mesclado, os caras nem tinham prova de nada mas era tipo ''ah, com certeza foi ele''.
Esses dias, eu tava escutando musica do Miyavi (artista mesclado), veio um moleque e perguntou o que eu tava vendo, mostrei pra ele meu celular para ele ver o clipe e falei: ''ah, é Miyavi, é um artista de rock japones que eu gosto.'' O moleque olhou pro clipe e depois pra mim e falou com CONFIANÇA PRA CARALHO: ''Ah... mas ele não parece japones, não parece ser musica japonesa não... Nem combina, ele tem cara de coreano.''
EU OLHEI PRA ELE LITERALMENTE ASSIM: 😐
Serião, LeoHwan é um dos melhores TH-camrs do Brasil. Bom demais como que pode eu arrepiei vendo esse video kajskajak
Me identifico muito com o seu conteúdo, Leo! Parabéns pelo trabalho!
Que saudade dos seus vídeos aqui no youtube, Leo! Por favor, volte siiim
Leo sdds desses videos seus mais longos com uma otima produção, lembrou até de 2018 e 19, vc podia voltar mais vezes com isso a glr gosta bastante kk
Parabéns Leo, adorei, que Deus continue iluminando seus caminhos.
🥹💖 aaaaah sua mãe é muito fofa !
5:06 esses ângulos são perfeitos sem zueira
Realmente gosto muito da cultura asiatica,nao só do polo japao,china e coreia,tambem adoro a cultura árabe,a cultura da asia central e do sul,procuro sempre estudar sobre culturas no geral,e definitivamente esse video mostrou que eu infelizmente sou uma minoria,uma parcela pequena que tenta de fato entender a cultura sem se intitular um expert nela,e sim um apreciador que se interessa pela complexidade das coisas
vídeo brabo dmaaais, amei de coração, me emocionei. Sdds desses vídeos longos mais profundos
me identifiquei muito com a historia da sua mãe, minha família e eu saímos do Maranhão para o Matogrosso quando eu tinha 5 anos me lembro bem pouco daquela época só lembro de que pensei q morar no Matogrosso fosse algo provisório e tipo nunca mais voltamos para o maranhão meio q MT virou minha casa de tanto tempo morando aqui tipo 15 anos, e poucas coisas me fazem me lembrar do maranhão como sotaque e hábitos q replico vindo dos meus pais, de fato me identifiquei com a historia da sua mãe
Tava com saudade desse seu tipo de vídeo!
Puxa Leo, que legal esse vídeo. Eu sou branca e na minha adolescência eu fui apresentada a cultura asiática por meio de Avatar a lenda de Aang e do jogo Perfect World - eu já via quando criança aqueles animes tipo CDZ, Pokémon, Digimon… mas eu não correlacionava a Ásia, sabe? - Dps dali eu passei a assistir muitos animes, um atrás do outro, alternava entre assistir anime e jogar PW.
Comecei a ser fã, tenho livros sobre a mitologia japonesa e lendas japonesas, fiz 1 semestre de japonês na faculdade (e só parei pq não consegui mais fazer, porém meu sonho era morar lá). Só que isso não era normal pra época. Nenhuma mulher gostava dessas coisas explicitamente em 2011-2015. Eu percebia nos olhares e no comportamento das minhas colegas do ensino médio que eu era vista como estranha e rejeitada pelo “grupo” somente por consumir e comentar sobre esse tipo de conteúdo.
Não consigo nem imaginar para você e muitos amarelos no Brasil como deve ter sido difícil viver nessa época e enfrentar até hoje essa sociedade branca eurocentrista. Eu vou ser sincera que eu tenho uma certa revolta com o fato de que agora a cultura Asiática tá em alta da forma que está e que virou “modinha”, como se a Ásia se resumisse a k-poppers, miojo e animes. Por mais que eu não seja amarela e eu nunca saberei o quão difícil é ser um mestiço aqui no Brasil, eu simpatizo contigo só de ter passado um “gostinho” disso na adolescência.
Aliás, esse vídeo me ajudou a pensar na cultura de outros países da Ásia além da China, Coreia e Japão. Se tiver alguma indicação de filmes, séries ou livros que demonstre a cultura/história local de Taiwan, eu ficaria grata de saber, pois eu amo conhecer novas culturas.
Um abraço.
É justamente a sensação de ser um bicho exótico, sou nordestino e quando fui pra são Paulo me senti um estrangeiro kkkk, me senti um pokémon.
Oxi oq mais tem aqui é nordestino
Leo esse vídeo tá muito bom parabéns
Sou descendente de indígenas, vários povos, mas já fui chamada de japa e já me pararam pra perguntar se meu filho de 6 meses era chinês. Nos consideram estrangeiros na nossa própria terra ancestral! Chorei junto com a sua mãe. ❤
Tô desconfiado de ser descendente de Indigena! E agora?
Saltei de paraquedas aqui e preciso saber se esse moço é dublador ou faz podcast?? juro a voz dele é perfeita pra dublagem, caso não ele deveria pensar um pouco na opção 😉
Maravilhoso Leo, tua mãe é uma heroína da Marvel, pode ter certeza.
Adorei esse vídeo longo! Estava com saudades de vídeos nesse formato. Não tenho ascendencia asiatíca, estou bem longe disso. Assisti primeiro, pois gosto da forma como você narra e o segundo foi surgindo no meio do vídeo, apesar de não ter ascendencia asiatica por ser mestiça (a denominação parda pra ser mais extata) passei por crises de identidade também, é um tema delicado e confuso no Brasil. Sempre tive a cultura italiana muito presente na minha vida, até na forma como falo, mas nunca fui considerada como parte de tal, afinal sou mestiça, já fui considerada negra com todos os preconceitos que vem junto, afinal eram os anos 2000. Depois não era negra o suficiente, mesmo tendo muito contato com a cultura negra brasileira também (ancestralidade para além dessa não sei, por motivos históricos obvios), eu sempre tive duas culturas muito fortes dentro de casa que formam a brasilidade que sou. Hoje já sou mais segura da minha identidade e falando com os que vieram antes de mim, exatamente como fez com sua mãe (muito fofa e simpática, por sinal) fui me conhecendo melhor e posso afirmar quem eu sou sem ter que lidar com gente de fora me invalidando sem ao menos me conhecer. Tudo porque conseguiu a cidadania italiana, ou assistiu mama mia ou o filme pantera negra.
Finalizando um excelente vídeo como sempre.
Nossa que vídeo lindo, cheio de ternura, gostei mto
Isso foi incrível, parabéns
Um dia fui a uma loja no centro da cidade de Fortaleza e uma moça coreana que me atendeu me perguntou como eu conseguia enrolar meu cabelo tão naturalmente. Fiquei sem entender à princípio, mas aí lembrei que desde criança sempre me perguntavam se eu era descendente... Sempre ficava lisonjeada, pois sempre achei lindas as características físicas de alguns estrangeiros asiáticos que conheci. Por causa disso tenho vontade de fazer esse tipo de teste.
que saudades dos seus videos cara! vc fez a minha infância
Eu tava com saudade dos seus vídeos longos, acompanho desde 2019
Vc poderia fazer um vídeo sobre a cultura do seu pai também, sempre te vejo falando muito da parte asiática, mas acho que nunca vi um vídeo seu falando da parte portuguesa, querendo ou não faz parte de quem você é também.
Ele puxou mais pro lado asiático então ele vai falar desse assunto mesmo
Leo, todo brasileiro se sente assim. Uma mistura de tudo kkkkkkk
"Eu Amo cultura Asiática😍"
-Só assiste anime e dorama
Esse vídeo me fez lembrar que tenho descendência chinesa, bem distante, foi reconfortante
LEOOOO COMO ESTAVA COM SAUDADES DOS SEUS VIDEOS
Que delícia de documentário. Até eu chorei.
Eu sou mestiça. Dá e não dá para perceber a descendência asiática, porém sempre ODIEI quando alguém falava: "não parece" ou "que não era".
1. Porque não perguntei sobre, guarde a opinião para você;
2. Com duas palavras você deletou toda a minha ligação familiar com meu pai (falecido) e avós;
Isso acontece comigo sempre 🤔
Que vídeo lindo, chorei muito assistindo ele. E eu nem sou asiático, sou um homem preto.
❤
Brasil é o país dos mestiço e amo essa diversidade que possuimos, eu mesma possuo dos povos originários, negros e brancos em meus traços e alma.