Padre Françoá, sou seminarista e terminei esse ano o curso de Filosofia, ano que vem ingresso na Teologia. Seu curso de Metafísica juntamente com o COTe ajudará muito em minha formação. Obrigado pelo empenho!
A compreensão requer muita atenção, recomendo uma leitura no Vocabulário da Suma Teológica, os conceitos estão sendo muito bem explicados pelo padre e estão me ajudando muito na compreensão. Gratidão Padre
Ente vem do latim ens, entis = aquilo que é, o que está sendo, o que tem ser. Lembre-se que ens, entis é um particípio presente do verbo lat. 'esse' (= ser).. Já a essência = aquilo em que consiste ser (= quod quid est esse). Ou seja, é a quididade (= quod quid est); Aquilo que responde a Pergunta Quid Sit ou Quid Est (= O que é ). Exemplo:Quid est Homem? Homem: Substância, Vivente, Animal, Racional = Quid do Homem = Essência do Homem = Definição de Homem.. Cabe diferenciar Essência de Acidentes... E lembre-se que Simpliciter, os objetos artificiais não tem essência.. mas Secundum Quid, eles tem essência..
Não. Deus não é o ser das coisas, mas o ser das coisas é dado por Deus "ex nihilo" (a partir do nada) e se chama "actus essendi" (ato de ser). Se o ser das coisas fosse Deus, então tudo seria Deus (panteísmo) - e isso não tem base Metafísica; é uma impossibilidade Metafísica que haja mais de um único Deus (Absoluto).
Padre, eu fiquei pensando, por ex: se eu falo pra minha filha que o nome do objeto é maçã, ela vai crescer acreditando que o nome daquele objeto é maçã. mas eu reconheço o objeto como "tesoura" - porém a minha filha vai viver a vida dela inteira acreditando que o objeto se chama maçã. mas o fato de pessoas reconhecerem determinados objetos com nomes diferentes, - isso não muda a essência do objeto, ou muda? acredito que não muda, ou isso é tão complexo que preciso estudar mais, obrigada. mas gostaria que desse uma aula sobre esse conceito. tenho interesse em entender o guilherme de ockham, obrigada.
Da mesma forma que maçã expressa o objeto que se come, apple também se expressa tal objeto, porém em inglês. A forma como você denomina certo ente da realidade não muda a essência do ser, o símbolo, ou seja, a forma de como nos referimos ao ente da realidade é puramente convencional, por convenção, mas o ente da realidade não se adequa a linguagem. O que existe aí não é um erro metafísico que muda a essência, você só denomina o objeto de maneira não convencional, mas continua sendo uma maçã pra gente e uma tesoura(símbolo tesoura, não objeto. No caso, se você chamasse maçã de tesoura.) pra você. O que importa é o ente que está sendo referido na linguagem, não a linguagem.
Não. O lobisomem não tem essência nem ser (actus essendi), ele é simplesmente um "ente de razão" (um ente lógico, não um ente metafísico): um ser imaginário. Mas se ele existisse, a essência dele seria conceituada como "meio homem meio lobo" ou algo próximo disso.
olá padre, tudo bem? se o ente é aquilo que é, na realidade, posso afirmar que uma pessoa que sofre de alucinação visual ao enxergar uma coisa que não existe na realidade é um ente? desde já agradeço a atenção e oportunidade e parabéns ao canal.
Sem palavras
Boooommmm padre
Excelente explicação!!!! A melhor disponível no you tube. Uma preciosidade. Ganhou um seguidot
Muito obrigado pela aula.
Padre Françoá, sou seminarista e terminei esse ano o curso de Filosofia, ano que vem ingresso na Teologia. Seu curso de Metafísica juntamente com o COTe ajudará muito em minha formação. Obrigado pelo empenho!
Excelente! Gratidão!
Obrigado pela aula.
Muito bom. Sou grato pela sua vida.
A compreensão requer muita atenção, recomendo uma leitura no Vocabulário da Suma Teológica, os conceitos estão sendo muito bem explicados pelo padre e estão me ajudando muito na compreensão. Gratidão Padre
você fala com muita gentileza e bom ânimo, gente boa. Muito bom!
Finalmente entendi o que é ente.
Excelente professor. Agora estou entendendo.
Mais uma ótima aula! Parabéns!
Conteúdo muito bem explicado, trazendo para uma linguagem acessível, um tema bem espinhoso.
Boa noite padre. O senhor pode me dizer se realmente há erro de Aristóteles na questão da queda livre dos graves ou Galileu está certo?
Deus da mesma forma com que é um ser não criado e criador de tudo, ele é indefinido e definidor de tudo.
Ele trocou a palavra essência por coisa aí confundiu foi tudo kkkkkkk tô doido aqui já. Valeu padre, agradeço pelo curso grátis
É um desafio, como diz Santa Teresa D'Ávila ter determinada determinação.
Então, a pessoa que morreu, deixou os seus entes queridos...😮
Ente vem do latim ens, entis = aquilo que é, o que está sendo, o que tem ser. Lembre-se que ens, entis é um particípio presente do verbo lat. 'esse' (= ser)..
Já a essência = aquilo em que consiste ser (= quod quid est
esse). Ou seja, é a quididade (= quod quid est); Aquilo que responde a Pergunta Quid Sit ou Quid Est (= O que é ). Exemplo:Quid est Homem? Homem: Substância, Vivente, Animal, Racional = Quid do Homem = Essência do Homem = Definição de Homem.. Cabe diferenciar Essência de Acidentes... E lembre-se que Simpliciter, os objetos artificiais não tem essência.. mas Secundum Quid, eles tem essência..
Padre, o Ser de tudo é Deus?
Para Santo Tomás de Aquino sim. O restante não é ser mas tem ser
Não. Deus não é o ser das coisas, mas o ser das coisas é dado por Deus "ex nihilo" (a partir do nada) e se chama "actus essendi" (ato de ser). Se o ser das coisas fosse Deus, então tudo seria Deus (panteísmo) - e isso não tem base Metafísica; é uma impossibilidade Metafísica que haja mais de um único Deus (Absoluto).
Padre, qual é a instituição que o senhor leciona?
Aquilo que é ou pode ser.
Padre, eu fiquei pensando, por ex: se eu falo pra minha filha que o nome do objeto é maçã, ela vai crescer acreditando que o nome daquele objeto é maçã.
mas eu reconheço o objeto como "tesoura" - porém a minha filha vai viver a vida dela inteira acreditando que o objeto se chama maçã.
mas o fato de pessoas reconhecerem determinados objetos com nomes diferentes, - isso não muda a essência do objeto, ou muda? acredito que não muda, ou isso é tão complexo que preciso estudar mais, obrigada. mas gostaria que desse uma aula sobre esse conceito. tenho interesse em entender o guilherme de ockham, obrigada.
Da mesma forma que maçã expressa o objeto que se come, apple também se expressa tal objeto, porém em inglês. A forma como você denomina certo ente da realidade não muda a essência do ser, o símbolo, ou seja, a forma de como nos referimos ao ente da realidade é puramente convencional, por convenção, mas o ente da realidade não se adequa a linguagem. O que existe aí não é um erro metafísico que muda a essência, você só denomina o objeto de maneira não convencional, mas continua sendo uma maçã pra gente e uma tesoura(símbolo tesoura, não objeto. No caso, se você chamasse maçã de tesoura.) pra você. O que importa é o ente que está sendo referido na linguagem, não a linguagem.
Então o lobisomem tem essência porém não tem ser? É isso?
Não. O lobisomem não tem essência nem ser (actus essendi), ele é simplesmente um "ente de razão" (um ente lógico, não um ente metafísico): um ser imaginário. Mas se ele existisse, a essência dele seria conceituada como "meio homem meio lobo" ou algo próximo disso.
Algumas aulas sumiram ou a enumeração está errada?
olá padre, tudo bem? se o ente é aquilo que é, na realidade, posso afirmar que uma pessoa que sofre de alucinação visual ao enxergar uma coisa que não existe na realidade é um ente? desde já agradeço a atenção e oportunidade e parabéns ao canal.