Que a relevancia desse canal aumente cada vez mais. Excelente material! Obrigado por seu trabalho tao bem feito e pela coragem de enfrentar esses clássicos.
Carmen, adoro a forma didática como aborda os temas. É preciso ler os clássicos não somente para concordar com eles, mas também para desconstrui-los. Li há muitos anos esse livro, na época do mestrado. Na época eu o odiava, hoje consigo perceber que ele era um homem do seu tempo. Acho que vou te acompanhar e reler. Abraço e sucesso.
Boa noite.Essa obra é excelente. A edição que tenho é referente aos 80 anos da primeira publicação dessa obra tão valorosa. É impressionante o quanto desconhecemos sobre nosso processo sociocultural. Enquanto você discorria sobre nossa miscigenação veio na minha lembrança os casais Diogo Alvares Correia e a índia Catarina Paraguaçu e o contratador João Fernandes De Oliveira com negra Xica Da Silva. Em 2001 o cineasta Nelson Pereira Dos Santos gravou Casa-Grande & Senzala em forma documental dividindo em 04 capítulos com narrações feitas por Edson Nery Da Fonseca que foi amigo e biografo de Gilberto Freyre.
Não pude fazer a leitura junto com você, mas esse ano vou usar o seu cronograma e assistir aos vídeos conforme for lendo. Tenho esse livro há bom tempo parado na estante, mas falta tempo e organização pra ler. Dessa vez espero conseguir. Amo seu canal!
Olá, Carmem Lúcia! Tudo bem? Adquiri o livro por indicação de minha orientadora. Estou lendo e acompanhando tua leitura... muito boa, por sinal! Agradecida!
Boa noite professora. Excelente explicação. Comecei a ler o primeiro capítulo, ou melhor já estou na metade dele. Mas irei fazer ao contrário do que comecei a fazer. Lerei primeiro um capítulo por vez e verei em seguida o vídeo do respectivo capítulo. O que você acha professora? Obrigado por tudo! Por Robson Fidelis, aluno do curso de graduação do quarto período de ciências sociais UFRPE.
Oi Carmem, estou lendo e gostando muito. Mas confesso que no início da leitura fiquei um pouco incomodada como a forma machista que ele se refere às índias e às negras. Você sentiu isso também? No canal Cantinho da História, a Profa. Anna indica a leitura do livro A família brasileira, de Eni de Mesquita Samara, que parece que dá outra visão dessa parte da História. Já comprei, mas ainda não li. Obrigada pelos seus comentários sobre o livro!
Olá, Jade! O livro incomoda porque lemos com olhos de 2019 o que foi escrito na década de 1930. Querendo ou não, sempre cometemos anacronismo. No último vídeo que farei sobre a obra, tecerei meus comentários, fazendo juízo de valor. Obrigada pela indicação. Um abraço,
Oi Carmem, sua mão melhorou? Eu li o livro e duas coisas chamaram minha atenção, a questão da sexualidade e a alimentação... Parece que sexualidade assume uma importância capital, e já tem relação com os arranjos pelos quais as diferentes etnias se misturaram para a formação de uma nova cultura. Me corrija se eu estiver errado, mas parece que o livro pontua a nossa formação como dotada de um componente hedonista de atração carnal irresistível, que motivou a miscigenação entre as diferentes culturas responsáveis pela nossa constituição como povo. Isso se formos lembrar, que durante todo o século XIX e parte do século XX, a mestiçagem adquiriu um aspecto negativo, representava a decadência das civilizações, via-se na mistura de “raça”, um evento que promovia a degradação do branco e incapacidade do povo brasileiro para alcançar o desenvolvimento. Aí, podemos nos lembrar de Iracema do José de Alencar, que por favor me corrija se eu estiver errado, pelo menos naquele romance a mestiçagem não foi vista com bons olhos por José de Alencar, penso assim por que no momento em que ocorre o relacionamento entre Iracema e Martim o livro ganha uma melancolia que permeia Iracema, mas aí podemos nos lembrar que Alencar pensava conforme a época em que viveu. Você mesma pontuou corretamente como que a mestiçagem é necessária, por que realmente, sobrevivemos como seres humanos por conta da diversidade étnica que temos; Freyre vê isso com otimismo, pelo menos neste capítulo, pra ele a mestiçagem foi um fator relevante para o desenvolvimento do país. Você mencionou sobre a forma de alimentação que Portugal passou a adotar, a mandioca, e podemos acrescentar que sob o sistema escravocrata privou a população colonizada do suprimento constante e necessário para uma alimentação sadia. Isso se deveu ao mau aproveitamento dos recursos que os portugueses exploravam. Freyre enfatiza as deficiências da alimentação brasileira, entretanto, pontua o quão bem alimentados eram os senhores de engenho e os escravos, as classes sociais de homens livre e mestiços eram as que tinham maior falta de alimentos. Enfim, desculpa o textão, mas não resisti, fiquei tão empolgado que tive de ler o livro e pesquisar sobre ele pra ir tirando minhas próprias conclusões. Me deu um trabalho montar este texto, e acho que devo ter misturado tudo e errado um monte, perdoe os erros e por favor me corrige nos comentários. Como te falei no instagram, anotei o que eu queria destacar e disse que o tinha pra falar era grande. Finalmente tô te acompanhando num projeto de leitura. Aguarde que no próximo mês vai ter mais textos como esse kkkkkk Amo seus vídeos e forma clara com que você se expressa!
Olá, Paulo. Não diria que a motivação da miscigenação é hedonista, mas carnal mesmo. Sobre a visão de José de Alencar, acho que ele não era totalmente desfavorável à miscigenação, não percebi isso nem em Guarani, nem em Iracema. Posso estar enganada também. Não há nada de errado em seus apontamentos e nem nada para corrigir. Vamos conversando sobre a obra. Um abraço,
O autor não levou em conta que nos US, os colonizadores eram contra a miscineção como ferramenta de constituição de um povo? Alguém sabe se ele chega a explicar isso?
Que a relevancia desse canal aumente cada vez mais. Excelente material! Obrigado por seu trabalho tao bem feito e pela coragem de enfrentar esses clássicos.
Muito obrigada! Você é muito gentil! Um abraço
Fantastico, Menina! Como consegue nos explicar um livro como Casa Grande e Senzala de maneira tão simples e diereta? Vc é uma geniaaaaa.
Olá, Carlos! Calma que só foi um capítulo. Não sei se darei conta do resto. Muito obrigada e um abraço
⁹⁹
Que analise ótima desse livro, estou lendo agora para minha graduação e vc é simplesmente muito boa, didática demais. Obrigada por isso.
Muito obrigada! Fico contente por gostar. Um abraço
Carmen, adoro a forma didática como aborda os temas. É preciso ler os clássicos não somente para concordar com eles, mas também para desconstrui-los. Li há muitos anos esse livro, na época do mestrado. Na época eu o odiava, hoje consigo perceber que ele era um homem do seu tempo. Acho que vou te acompanhar e reler. Abraço e sucesso.
Olá, Muito obrigada! Sim, acompanhe a leitura, será um prazer discutir essas questões com você. Bj
@ENÉAS is young again. Olha que tem hein...
Uma das mulheres mais inteligentes que estão na plataforma, que didática maravilhosa
Muito obrigada, Fernanda. Sinto-me lisonjeada com suas palavras. Um abraço,
Comecei a ler o livro agora e já estou gostando muito da sua explicação . 👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻
Muito obrigada, Pedro Henrique! Um abraço
Boa noite.Essa obra é excelente. A edição que tenho é referente aos 80 anos da primeira publicação dessa obra tão valorosa. É impressionante o quanto desconhecemos sobre nosso processo sociocultural. Enquanto você discorria sobre nossa miscigenação veio na minha lembrança os casais Diogo Alvares Correia e a índia Catarina Paraguaçu e o contratador João Fernandes De Oliveira com negra Xica Da Silva. Em 2001 o cineasta Nelson Pereira Dos Santos gravou Casa-Grande & Senzala em forma documental dividindo em 04 capítulos com narrações feitas por Edson Nery Da Fonseca que foi amigo e biografo de Gilberto Freyre.
Olá, Eliane! Você sempre nos trás informações preciosas. Obrigada
Adoro todas as suas explicações....vc é maravilhosa. Obrigada.
Muito obrigada, Claudia. Você é muito gentil. Um abraço
Eu não estou lendo o livro mas gosto muito de acompanhar suas leituras. :)
Que bom que está acompanhando, Kenia! Um abraço,
Obrigado, Carmem. Excelente resenha.
Obrigada, Silvio!
Parabéns, Cármen Lúcia. Você explicou bem e de uma maneira agradável.
Muito obrigada! Uma abraço
Parabéns, pela excelente explicação 👏👏👏
Muito obrigada, Anderson. Um abraço,
Não pude fazer a leitura junto com você, mas esse ano vou usar o seu cronograma e assistir aos vídeos conforme for lendo. Tenho esse livro há bom tempo parado na estante, mas falta tempo e organização pra ler. Dessa vez espero conseguir. Amo seu canal!
Muito obrigada! Espero que consiga se organizar. Um abraço
Incrível!!
Muito obrigada!
Carmem Lucia, Vc é maravilhosa! parabéns e obrigada por este trabalho tão esclarecedor!
Muito obrigada, Edione. Fico contente por gostar
Moça , como vc explica bem 👏👏👏 tenho um trabalho amanhã e nem li esse capítulo mas vc ajudou muito
Muito obrigada! Um abraço
Gratidão pelo vídeo. Simplesmente perfeito💕
Muito obrigada!
Me encantó. Gracias.
Obrigada! Um abraço
Olá, Carmem Lúcia! Tudo bem? Adquiri o livro por indicação de minha orientadora. Estou lendo e acompanhando tua leitura... muito boa, por sinal! Agradecida!
Obrigada, Joyce! Fico contente por gostar e te ajudar. Um abraço
Ii e amei❤
Que bom que gostou.
Você provocou em mim o desejo de comprar a obra, obrigado!
Olá! Espero que goste, se não, me sentirei responsável! Um abraço,
MARAVILHOSO!!! OBRIGADA
Eu que agradeço. Um abraço,
Seus vídeos são muito bons. E ainda é apresentado por uma mulher negra. Me sinto representado.
Que bom! Fico contente. Muito obrigada!
Voce poderia fazer mas vídeo sobre o livro estou lendo e gosto de acompanhar cm o vídeo pq paro e anoto o resumo q vc fala
Olá, Yara! Há uma playlist com vários vídeos sobre esse livro aqui no canal. Um abraço,
Boa noite professora. Excelente explicação. Comecei a ler o primeiro capítulo, ou melhor já estou na metade dele. Mas irei fazer ao contrário do que comecei a fazer. Lerei primeiro um capítulo por vez e verei em seguida o vídeo do respectivo capítulo. O que você acha professora? Obrigado por tudo! Por Robson Fidelis, aluno do curso de graduação do quarto período de ciências sociais UFRPE.
Olá, Robson! Fico contente em poder ajudar! Agradeço a gentileza!
Muito bom!
Muito obrigada!
💓👏👏
Muito bom
Muito obrigada!
Oi Carmem, estou lendo e gostando muito. Mas confesso que no início da leitura fiquei um pouco incomodada como a forma machista que ele se refere às índias e às negras. Você sentiu isso também?
No canal Cantinho da História, a Profa. Anna indica a leitura do livro A família brasileira, de Eni de Mesquita Samara, que parece que dá outra visão dessa parte da História.
Já comprei, mas ainda não li.
Obrigada pelos seus comentários sobre o livro!
Olá, Jade! O livro incomoda porque lemos com olhos de 2019 o que foi escrito na década de 1930. Querendo ou não, sempre cometemos anacronismo. No último vídeo que farei sobre a obra, tecerei meus comentários, fazendo juízo de valor. Obrigada pela indicação. Um abraço,
Oi Carmem, sua mão melhorou? Eu li o livro e duas coisas chamaram minha atenção, a questão da sexualidade e a alimentação... Parece que sexualidade assume uma importância capital, e já tem relação com os arranjos pelos quais as diferentes etnias se misturaram para a formação de uma nova cultura. Me corrija se eu estiver errado, mas parece que o livro pontua a nossa formação como dotada de um componente hedonista de atração carnal irresistível, que motivou a miscigenação entre as diferentes culturas responsáveis pela nossa constituição como povo.
Isso se formos lembrar, que durante todo o século XIX e parte do século XX, a mestiçagem adquiriu um aspecto negativo, representava a decadência das civilizações, via-se na mistura de “raça”, um evento que promovia a degradação do branco e incapacidade do povo brasileiro para alcançar o desenvolvimento. Aí, podemos nos lembrar de Iracema do José de Alencar, que por favor me corrija se eu estiver errado, pelo menos naquele romance a mestiçagem não foi vista com bons olhos por José de Alencar, penso assim por que no momento em que ocorre o relacionamento entre Iracema e Martim o livro ganha uma melancolia que permeia Iracema, mas aí podemos nos lembrar que Alencar pensava conforme a época em que viveu. Você mesma pontuou corretamente como que a mestiçagem é necessária, por que realmente, sobrevivemos como seres humanos por conta da diversidade étnica que temos; Freyre vê isso com otimismo, pelo menos neste capítulo, pra ele a mestiçagem foi um fator relevante para o desenvolvimento do país.
Você mencionou sobre a forma de alimentação que Portugal passou a adotar, a mandioca, e podemos acrescentar que sob o sistema escravocrata privou a população colonizada do suprimento constante e necessário para uma alimentação sadia. Isso se deveu ao mau aproveitamento dos recursos que os portugueses exploravam. Freyre enfatiza as deficiências da alimentação brasileira, entretanto, pontua o quão bem alimentados eram os senhores de engenho e os escravos, as classes sociais de homens livre e mestiços eram as que tinham maior falta de alimentos.
Enfim, desculpa o textão, mas não resisti, fiquei tão empolgado que tive de ler o livro e pesquisar sobre ele pra ir tirando minhas próprias conclusões. Me deu um trabalho montar este texto, e acho que devo ter misturado tudo e errado um monte, perdoe os erros e por favor me corrige nos comentários. Como te falei no instagram, anotei o que eu queria destacar e disse que o tinha pra falar era grande. Finalmente tô te acompanhando num projeto de leitura. Aguarde que no próximo mês vai ter mais textos como esse kkkkkk Amo seus vídeos e forma clara com que você se expressa!
Olá, Paulo. Não diria que a motivação da miscigenação é hedonista, mas carnal mesmo. Sobre a visão de José de Alencar, acho que ele não era totalmente desfavorável à miscigenação, não percebi isso nem em Guarani, nem em Iracema. Posso estar enganada também.
Não há nada de errado em seus apontamentos e nem nada para corrigir. Vamos conversando sobre a obra. Um abraço,
Oi, você poderia me dizer sobre a edição do livro? Se é boa? Qualidade do produto?
Olá, Karliane! A editora é a Global, é boa sim. Um abraço
Obrigado ! Você é professora ?!
Eu quem agraço. Sim, sou professora.
arrasou, me ajudou a estudar
Eu quem agradece. Um abraço,
(1:23) “Embora ele não seja um filósofo difícil...”. Ops cuidado. Não existe filósofo fácil.
Olá, Francisco. Talvez isso dependa de muitas coisas: repertório de cada um, escrita e capacidade de expressão do filósofo etc.
O autor não levou em conta que nos US, os colonizadores eram contra a miscineção como ferramenta de constituição de um povo? Alguém sabe se ele chega a explicar isso?
Não entendi a pergunta
Olá, Danielle. Ele se atém mais à realidade brasileira.