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Acho que as considerações sobre a relação entre o cyberpunk, o Japão e o período de modernização acertaram "na mosca". Principalmente a parte do "Isso não acontece sem deixar um trauma". Enquanto o cyberpunk ocidental vai para o terror vez ou outra (o foco verdadeiro é explorar mais o niilismo social e político), no Japão o terror está na base do Cyberpunk deles. Obras como Akira, Tetsuo (e as sequências) ou 964 Pinocchio são bons exemplos que mostram que o terror, o medo, o grotesco estão sempre presentes na visão deles de Cyberpunk, e isso está intimamente ligado com esse período de modernização. E lembrando: Cyberpunk sem política e só estética é NeonPop.
De um lado faltou falar de '''20th Century Boys'' ou até mesmo ''Monster'', ghost in the shell, é só uma camada, para se ter ideia o mangá em si é diferente do ova (ou a adaptação da netflix), o filme em si pegou o arco do mestre dos fantoches e rushou toda a historia da kusanagi.
Cyberpunk sempre fadado a política? Não sei, parece mais uma crença limitadora. Existem muitas formas de realizar uma abordagem que não pareça estética e neon (o que não tem problema, se o for, também).
o termo punk é sempre político, logo todos os gêneros "punk" do scifi (steampunk, dieselpunk, atompunk, cyberpunk, solarpunk, etc) também são@@MachinLeaening
Algo que você não mencionou mas que eu gosto muito é a conversa entre a Major e o Batou no barco (pouco depois da cena do mergulho), onde ela fala que por mais tecnológico e poderoso seja o corpo de combate que ela habita, em menos de um ano sem a devida manutenção ela deixaria de funcionar, simplesmente se deteriorando. Acho que essa cena fala muito sobre a falsa sensação de livre arbítrio, e por mais incrível que ela seja, ainda depende do estado, ainda depende de uma manutenção periódica, algo como uma prestação de contas. Acho que isso também é mto relacionado a forma como os japoneses em boa parte interpretam o tema cyberpunk, algo mais próximo da relação do Indivíduo X Estado, afinal, ela trabalha para o Public Security Section 9. Ela nunca vai poder se ver livre daquela vida, fugir, ir viver isolada. O trabalho dela simplesmente define sua existência. Porém no fim, quando se torna parte da sua prole, ela parece finalmente ter alcançado essa liberdade, mesmo que de forma deturpada.
Bem observado. Não é legal ter um supercorpo cibernético se assim como um carro, custa mais que seu salário para manter. Isso é até tema de um recente OVA de Ghost em que um membro de um grupo mercenário Ex-Governo, cita isso e luta como mercenário para manter a caríssima manutenção desse corpo. E ele lembra ela sobre isso.
Esse diálogo é lindo! E a relação da água com líquido aminiotico (foda-se como se escreve) q o sarjeta fez deixa tudo mto amarrado meeesmo! Depois desse diálogo a major vê de relance uma pessoa "igual a ela" dentro de um prédio. Isso cria a ideia de duplo q é 100% referência pra Matrix por exemplo. Acho lindo d mais
Ghost in the Shell só é "presente demais" pra quem se atenta apenas à primeira camada da obra, o seu mundo. GiS ainda fala sobre algo MUITO mais perigoso do que a evolução tecnológica, fala sobre a evolução da alma. E é evidente o quanto de religiosidade está presente na obra, para brincar com o conceito de alma/ghost (que não é o conceito de alma cristão, só pra deixar claro) No anime, a grande questão é que nossos novos corpos mudando, nossa "alma/mente" precisará acompanhar essa evolução. Não é plausível acreditar que um corpo robótico, livre de necessidades básicas e instintos sexuais continuará sustentando uma mente pautada nesses instintos. Na ficção científica geralmente vemos casos onde a pessoa transmuta sua mente pra um corpo robótico e sua mente continua igual, como se pouca coisa tivesse acontecido. Ghost in the shell vai além e esfrega na nossa cara: quando nosso corpo mudar nossa alma vai mudar tbm, nossa identidade não é só nossas memórias, são nossas sensações. E em um corpo que não sente nada, nossa alma vai ter q se adaptar. ESSE é o transumanismo de Ghost in the Shell! E é algo, pelo menos pra mim, muito assustador. O que as máquinas vão desejar? O que nós vamos desejar quando virarmos máquinas? Basicamente é esse o tema central dos personagens, duas almas "mutantes" tentando buscar/entender os seus próprios desejos. Isso é MUITO futurismo, até mesmo nos dias de hoje. Então, com certeza, fora a primeira camada estética, Ghost in the shell ainda está a frente do nosso tempo.
Bom o anime já te dá uma resposta própria bem japonesa. Nós como maquinas vamos querer "Conexão", a sua maneira, mas conexão como indivíduos coletivista. Essa resposta talvez para um brasileiro seria diferente.
Transhumanismo na ficção cyberpunk: onde a máquina se torna humano e o humano se torna algo além? Transhumanismo na vida real: tem microplástico no meu sangue.
Motoko é 90% máquina, ainda possui seu cérebro biológico, já o Master of Puppets é uma IA que depois de absorver uma caralhada de informação, começou a pensar por si mesma, e chega a conclusão que e uma forma de vida digital nascida da informação. E que sente que precisa de um corpo físico para existir no mundo. De certa forma, ele é um nemesis, ou mais um oposto da Motoko... Quando eles se fundem, se tornam uma singularidade, um ser que pode existir de forma onipresente, transcendendo as realidades físicas e digitais...
Eu, aos 56 anos, passei pelo processo todo. O surgimento da internet foi MUITO marcante. É a realização do famigerado mundo novo. Eu comecei a sentir o choque, dizia aos meus alunos para não ficar tão encantados com aqueles luzinhas piscando. E olhe só como estou hoje, interagindo com outro careca, em um formulário de canal de TH-cam.😢😂
Cara achei mt foda o vídeo, pfv fala tbm de "Serial Experience Lain" Ou como prefiro dizer apenas "lain". É um anime que é cyberpunk e retrata um mundo que vive com auxílio da wired, um sistema de comunicação virtual (como a internet, porém o anime foi lançado antes de surgir a internet em si), decorrente disso diversos problemas sociais estão aparecendo na sociedade como vicios, fanatismo, crises existenciais e etc, o anime retrata isso nos episódios que giram em torno de uma adolecente denominada lain (a personagem principal) que após descobrir a wired rece o email de uma garota morta que tinha como todo suicídio em sua escola, após isso ela começa a explorar melhor a internet (pequeno spoiler, essa menina começa a aparecer em crises da lain dizendo que abandonou seu corpo físico em troca de um corpo digital
Lembro de ter assistido a muitos anos atrás, e ao recordar do anime, a primeira sensação que veio, foi a que senti quando assisti, o anime parece um pouco depressivo, é como estar em um sonho que vc não entende, apesar do conteúdo parece que tem um espaço vazio.
Esse "realismo" do cyberpunk onde ele se parece bastante com a vida real é o que me atraí bastante a ele. Minha verdadeira introdução ao cyberpunk foi o jogo. E a história do cyberpunk 2077 sendo sobre ter sua indentidade roubada e alterada e tentar encontrar um lugar num mundo que não se importa com você e a unica forma de ser alguém é com muito muito muito dinheiro ou usando muita muita muita violência destruíndo e matando qualquer um por reconhecimento e nem mesmo assim você vai perder, não tendo uma verdadeira vitória. Você perde a si mesmo em todos finais e muito do que você faz não vale de nada. E isso pegou um sentimento que eu tive já em alguns momentos onde parece que muito do que eu faço não vale de nada ou talvez piore mais ainda as coisas
Acho que o cyberpunk é bem popular com jovens no geral, só que o que chama atenção agora é sobre ser um futuro próximo, não é mais sobre um paralelo de um futuro distante com um presente, mas uma previsão de como as coisas vão ser no amanhã
Interessante esse tema da memória. Em especial das falsas memórias. Sobre esse assunto das falsas memórias é relevante também, conhecer os estudos da psicóloga forense, Dra. Elisabeth Loftus.
Caramba, geralmente curto demais suas perspectivas das obras, neste caso super recomendo revisitar a obra e até estudar um pouquinho mais sobre o genero, talvez seja por eu ser super aficionado no assunto. Achei q poderia aprofundar mais. A major tinha dúvida sobre o corpo dela, pq tanto a org q criou o corpo dela e o governo falaram q o corpo estava suspenso e q assim q eles cumprissem suas "profissões", retomariam suas formas humanas. O hacker, enquanto todo mundo achava q era um eco de uma mente nascida do orgânico na vdd é um ser totalmente sintético, isto levantou dúvidas sobre os protagonistas serem sintéticos ou não. Tudo isto bebe demais na fonte de William Gibson q senti muita falta vc citar. É um assunto vasto, tem muita coisa q vai para o pós modernismo depois, definitivamente recomendo revisitar.
A série de TV - Stand Alone Complex - se aprofunda ainda mais em muitas questões levantadas nesse longa metragem. Tbm trazem ainda mais para a realidade as implicações sobre q a "alma" desses ciborgues (há uma diferença entre humanos que utilizam partes mecânicas (ou até mesmo todo um corpo robotizado) e robôs feitos para simular humanos)) incluindo cyber-cerebros e todas as implicações que isso pode trazer para uma sociedade com tal tecnologia. Essa série de TV responde várias pontas soltas do filme, mas funciona perfeitamente se assistida isolada. Recomendo fortemente.
@aleatoriosdeumamentedivert4390 Innocence é uma obra de arte. E é um exemplo de como as versões diferentes (movies, séries de TV e ovas) alimentam uma a outra. Os filmes de GiTS ficam bem mais claros depois de se ver as série. Especialmente o segundo filme depois q a série dá um banho de conceitos sobre percepção de realidade em transhumanos. Isso me lembra q ainda tenho q ver o q a Netflix fez.
O "fanservice" da história é a Kusanagi não dando importância pra um próprio corpo q na verdade é uma prótese. Ela não tem pudor pq não se reconhece naquele corpo. Não é dela.
Não e questão de não ser o corpo dela mas simplesmente que para ela a ideia de.pudor não faz sentido. O que pudor? Porquê quanto a que e porque? Pudor como um nudista? Pudor como um religioso? O que e pudor?
@@ps5056 mas uma coisa não está ligada a outra diretamente. Ela tem uma certa moralidade em relação ao trabalho que ela executa. Mas acaba ai a importância que ela tem sobre as coisas. Não significa que necessimente ele teria um comportamento x ou y se ela desse mais importancia isso. Por exemplo os índios "não civilizados" viviam práticamento nus. Então isso que chamamos de pudor e um traco da civilização atual o que não significa que a universal ou atemporal
Essa sensação de enxergar o presente ao assistir a representação de um futuro distópico é muito real, tanto que eu estou escrevendo uma história sobre o futuro e eu escolhi representar a magia ao invés da tecnologia, justamente para criar esse distanciamento necessário pras pessoas não sentirem que estão olhando pro espelho
Eu gostei demais de acompanhar esse corte da live, me mostrou o motivo interior do meu repentino interesse em tudo relacionado a Ghost In The Shall, com toda certeza é uma forma de tentar entender e internalizar esse "futuro diatópico" que parece que ta na esquina, como tenho 26 anos me encontro no limbo (jovem demais para ser millennial e velha demais para ser geração Z) me identifico com a persona da Major, deslocada, com um senso de justiça e dever, mais ao mesmo tempo isolada.
Inacreditável como o TH-camr não me recomendou este canal antes. Vc faz uma análise única. Recheada de conteúdo histórico, filosófico e social. Essa abordagem mais completa é fundamental para entender certas obras e a capacidade de absorver o máximo.
Não terminei de ver o vídeo pq acabei de comprar a edição compilada em inglês (pelo link), vou ler e volto aqui depois. Mas agora, falando como um millennial, meu fascínio por ficção científica e tbm por cyberpunk vem exatamente desse cinismo niilista embutido na estética e nos temas. Ter crescido com o advento da internet discada e ver 20 anos depois um mundo em que a internet deixou de ser um lugar e passa a ser onipresente (eu mesmo sofro desse sintoma) é muito doido. E realmente a representação da precariedade e da impotência, mesmo sob o pináculo da tecnologia, é angustiante, mas é o mundo em que vivemos. Ficção científica e cyberpunk, por incrível que pareça, me conectam mais com a realidade do que outros tipos de obra. Gosto tbm da ideia de que a ficção pode nos fazer pensar outras realidades, como o livro da Úrsula K Le Guin, mas sempre nos remetem a uma reflexão sobre nós mesmos, e a janela se torna um espelho. E tbm foi o que me fez apaixonar pelo jogo do gato (o gato tbm 😹 mas a estética, a ambientação, a música, é maravilhoso)
Uma melhores obras que á vi, conheci aos 20 anos, revi com 30, e vi uma obra bem diferente da primeira, logo, decidi ver a cada 10 anos, pra ver o que vejo de novo. 2026 vejo de novo :)
Eu nasci em 96 e amo a estética, tanto que lancei um álbum de música com essa referência e que chama Fantasma do futuro, que é a tradução do ghost in the shell aqui no Brasil, quem tiver interesse vai pegar muitas referências
Essa questão da falsa memória é algo que me assusta, tipo, depois que eu passei a ficar mais tempo na internet e em contato com cada vez mais tecnologias sinto particularmente um aumento de memórias falsas. Estou começando a pensar que o acesso a enormes quantidades de informações rápidas e praticamente sem credibilidade está me afetando, um bom exemplo seria o o próprio youtube, twitter e outras redes.
Serial Experience Lain não vi conclusão nela, era so chiados de rede eletrica que nem mesmo são assim, e uma busca pela Identidade dela que não se fecha em nada...
Caro, juro que estava procurando um vídeo seu sobre essa magnífica obra hoje pela manhã. O desapontamento foi evidentemente, porém com ânsia para que o dia dela chegasse o quanto antes. Chego em casa depois de um treino, e ela acaba de ser lançada!! Fantástico.
Sempre gostei desse negócio de tecnologia avançada e lixão. Mas eu só vim conhecer o termo Cyberpunk depois de ler sobre numa matéria de uma das edições especiais de Set - Terror e Ficção na qual eles relacionaram filmes, quadrinhos e animes. Acho que em 1988.
Recomendo ao douto amigo que leia Neuromancer, de William Gibson, que é a mais basilar da ficção Cyberpunk (embora já existisse um "Proto-Cyberpunk" com autores como Alfred Bester - de O Homem Demolido e Tigre Tigre - e o próprio Philip K. Dick com o livro que daria origem a Blade Runner), onde é possível mesmo encontrar a provável inspiração para o Puppet Master. Creio que no final do filme possa ser visto uma pequena exploração do conceito da Dialética, a união de um ser humano com uma máquina para dar origem a algo diferente destes dois. Abração e vida longa e próspera.
28:28 Você estaria confundindo vida com consciência? Vejo ambos como diferentes, exemplo, uma planta é algo vivo, porém temos como "não consciente", é importante fazer esta distinção.
Meu primeiro contato com Ghost in the Shell foi durante a pandemia, com o filme da Scarlett Johansson, depois disso fui atrás do anime e me apaixonei. Minha visão sobre a relação da história com a nossa realidade é quase q profética, pq o anime propõe a ideia de um futuro/mundo distópico, sendo q a gente JÁ VIVE nesse mundo distópico, e é isso q causa tanta estranheza. É a msm coisa q vc colocar um adolescente de hj p ver De Volta Para O Futuro. Ele muito provavelmente vai olhar p sua cara e falar "tá qual a graça nisso? Era p ter algo novo aqui?". (N sei se era mais ou menos isso q vcs queriam passar, foi um insight q tive)
Interessante como GitS levanta mtas questões filosóficas. E o interessante que elas emendam com outros fatos em outras obras e conteúdos que falam de algo parecido, mas sob outras perspectivas. Pra começar, tem a própria estética da literatura cyberpunk. Essa sensação de "realidade demais" é compartilhada por exemplo com William Gibson, considerado o pai do cyberpunk, que hj tem receio de reproduzir hj certas piadas que haviam em sua obra na época, justamente pq atualmente elas se concretizaram na realidade. O que é um tanto assustador, já que vivemos de certa forma em meio a anedotas que ficaram sérias demais. Outra aspecto interessante é o fato de dependermos do outro pra criarmos nossa própria identidade. Isso me fez lembrar de um vídeo do Bueno, aonde ele falava que os povos nativos do Brasil tinham as mais variadas relações entre si, seja guerreando ou tecendo relações mais pacíficas, mas não se entendiam como povos com algo em comum. Só qdo o europeu chega aqui e começa a dominar a bagaça td que começa a surgir uma identidade em comum, o entendimento de que eles têm de fato algo que os une. Ou seja, dependemos sim do outro pra reconhecermos a nós msms, msm qdo a relação com o outro é de antagonismo.
Ghost in the Shell é um dos meus filmes favoritos. Pra mim eu não fico tentando pensar em tudo, procurar explicação em tudo, eu simplesmente acho que esse filme é bem mais contemplativo.
Gostei muito da sua visão, totalmente diferente da minha! Eu vi pelo lado Descartiano da coisa, me focando sobre o dilema da Motoko ser mesma humana ou não, pois o corpo dela é todo cyberizado, logo em tese não teria alma e portanto, vida e portanto consciência. Isso recai no problema clássico das três primeiras meditações de René Descartes e sobre como ele separa a consciência do corpo (e também tem um trabalho tremendo pra uni-los de novo) como entidades distintas. Claro que isso é contra argumentado anos depois por Gilbert Ryle em sua obra "The Concept of Mind", coma famosa frase "O fantasma na máquina", nome este que inclusive influenciou o nome do mangá/anime. Excelente vídeo, eu estava esperando há meses a sua visão sobre o filme e não me decepcionei.
Eu me pergunto o que é consciência, é aquela voz ou .... É a mente refletir e raciocinar em si?
ปีที่แล้ว
24:00 - Tem um filme que acho muito legal e fala na repensagem (acabei de inventar essa palavra) do nosso futuro. Se chama Tomorrowland e é da Disney. Nesse filme, o futuro é utópico e não distópico como a temática cyberpunk.
Pqp... baita vídeo. Revi ao anime há poucos dias, e tu trouxe ótimas reflexões e conceitos, como o transhumanismo. A discussão da agonia sobre o cyberpunk pra essa geração mais nova, igualmente. Destaco tambem o trabalho do canal Central Pandora sobre o tema.
18:48 essa discussao sobre o que a gente é ser baseada no que os outros são por si só e como nos somos vistos me fez até lembrar uma passagem de uma musica do Skylab: Eu me olho Eu te olho? Não, eu me olho O olho é seu? Não, o olho é meu Se fosse fácill se olhar Quem diria eu? Eu me olho Eu te olho? Não, eu me olho O olho é seu? Não, o olho é meu!
Podia fazer um video sobre o anime Teggen Toppa Guren Lagann, e outro deses anime de mecha que trabalha bastante a psique dos personagens e tem alguns pontos bem legais para apresentar e discutir
Lembro bem de ter assistido ainda em VHS pelo trabalho de fansubs quando era adolescente ali na virada do século, início dos 00, e ali tinha todo um peso que se eu rever hoje tenho certeza não terá mais pq, como vc falou, adivinhou demais (tirando as exceções de alguns exageros que ainda não chegamos lá mas tá mais perto que longe agora) e precisamos de algo novo pra reimaginar um futuro possível com tanta tecnologia "real".
Obrigado pelo vídeo. Você pediu sugestão de animes e mangás para analisar e eu fui um que sugeriu o Ghost in The Shell. Obrigado novamente. Agora: Appleseed.
O grande trauma de Cyberpunk como de Ghost in The Shell é acertar o futuro com muita precisão, quase premonição, e o "atual" antes apenas um chute tem dificuldade de aceitar, entender quem dirá mudar o presente, pior ainda o futuro.
4:35 eu sou de 99, tenho mergulhado mais no sci fi nos últimos meses e o cyberpunk me causa sempre uma certa estranheza, me deixa meio reflexivo, mas isso n me afasta do gênero, pelo contrário
Bom, agora que se falou de ghost in the shell do mamoru oshii se pode fazer um vídeo de tenchi no tamago que é dele também. Mais um ano se passou e continuamos aqui firme e forte esperando sua analise dessa animação! 2024 vai sair 🎉🎉🎉
Em 20:50, quando você fala que se lembra de uma cena do helicóptero da polícia indo atrás do coringa, trata-se de um efeito mandela. Muitos de nós temos "memórias falsas" sobre coisas que não aconteceram, como: o hífen no kitkat, a ponta do rabo do pikachu ser preta, o cara do monópoli usar um monócolo, o pessoal assistindo dragon ball z no dia da queda das torres gêmeas, entre outros... Eu creio que essas coisas sejam algo relacionado com algum tipo de teoria da conspiração, porque não é possível que tantas pessoas tenham tantas lembranças de coisas que nunca aconteceram.
Acho que sinto um pouco do que vocÊ fala, sobre a falta de distanciamento da ficção científica, ao assistir BLack Mirror.... não futuro, é agora, o pior que o passado poderia nos deixar de herança.
Sobre comentário acerca de CyberPunk hoje esteja muito próximo da realidade atual - concordo fortemente com isso. Fui outro dia assistir a um anime cyber punk super hypado (Edgerunners, eu acho) e só conseguia pensar - mas c$#% isso eu já vejo na vida real, pra quê? E desisti...
Mano, no que falou que esse anime profetizava os dias atuais 30 anos atrás e que era curtinho eu resolvi assistir ANTES de ver o seu vídeo. Cara, que viagem. Excelente análise, sua revisão me fez ver detalhes que eu não tinha percebido. Eu indo pro lado tecnológico já vejo como eles estavam limitados pela ideia de tecnologia da época e da ideia de overclocking. No começo ela abriu a tampa e botou um ventilador, depois foi pra uma coisa maior com resfriamento a líquido, na época muita gente literalmente mergulhava computador em óleo mineral que era resfriado com motor de geladeira ou ar-condicionado. Hoje só se resfria a parte que interessa do componente, não mergulha o computador inteiro o que é bem mais eficiente.
Devia haver um alerta para "Imagens que não são legais de se ver caso vc esteja almoçando/jantando"; pq estou eu batendo meu santo prato de macarrão com ovo e do nada começa a aparecer umas imagens de uma tio mexendo no rosto de uma forma nada agradavel... não perdi o apetite, muito pelo contrario comi como se fosse a ultima comida do mundo. Adoro o Canal!!! ahahahha Abraços!
Cyberpunk teve um pico nos anos 80 porque foi a década logo após quadno sairam os livros que criaram cyberpunk ( Neuromancer, Hyperion, Do Androids Dream of electric Sheep) . Teve um pico de obras de animação, quadrinhos e filme do tema ( Blade Runner sendo o pico) logo depois disso e depois regrediu. Regrediu quando? Regrediu quando o FILME do Senhor dos anéis puxou o mercado geral de volta pra Fantasia. Cyberpunk deu uma retornada com o jogo Cyberpunk mesmo (e o anime).
Um efeito Mandela muito debatido até hoje na internet é sobre Dragon Ball Z e os atentados terroristas de 11 de Setembro lá nos EUA,tem gente que jura até hoje,que bem na hora que o Goku iria se transformar pela primeira vez em Super Saiyajin 3,a Globo interrompeu a programação para dar a notícia dos atentados,ñ lembro se estava passando Dragon Ball Z na hora dos atentados,mas lembro que a TV de casa realmente estava sintonizada na Globo no dia.
A questão da major com a água. Tem um simbolismo alquímico, a água representa as emoções. E a busca Inconsciente da personagem por ter emoções, por sentir. Cyberpunk além de usar muito política, individualidade contra massificação tem sempre questões filosóficas simbólicas e algum tipo de busca por redenção ou de se encaixar no mundo.
Linck, estive pensando sobre se um dia poderia fazer uma discussão sobre o solarpunk. Esta vertente eu comecei a conhecer e me aprofundar durante o fim da pandemia pelo o Tumblr e achei muito interessante. Abraço e ótimo corte da live, nunca consigo participar então eles são um presentão! kkk
Isso me lembrou de Star Trek, que inicialmente surgiu como um futuro meio utópico em uma indústria que estava começando a se especializar em representar futuros distópicos.
Linck, recomendo ler o manga de Ghost in the Shell. É totalmente diferente a estética. A major Kusanagi é muito sexual ativamente, a obra de tem cores e humor. A obra original é quase o oposto do filme, entretanto o plot e as mensagens são as mesmas. Recomendo, apesar de ser um manga longo e cansativo visualmente e textualmente
terminei o anime agorinha, achei a história e a trama bem simples apesar de não ter entendido algumas cenas, mas curti bastante as cenas q ngm falava nada e as cenas só iam acontecendo
Pra mim GitS sempre vai ser pra agora, seja pra falar sobre um possível futuro, um futuro que se tornou presente ou um como imaginamos um passado. Vários outros futuros podem ser imaginados, mas nada disso nunca vai tirar a importância e impacto de uma obra tão excelente.
Salve Linck, cliquei neste vídeo procurando mais motivos pra tentar assistir este anime novamente, assim como vc já tentei algumas vezes e falhei miseravelmente. Acho que agora vai xD
Pensando sobre esse vídeo e os comentários sobre os corpos, reparem que a procriação não vem de dois corpos perfeitos transantes, mas duas Mentes que Combinam! Que tem os mesmos questionamentos e buscam algo novo, que querem se arriscar em algo que eles mesmos não conseguem prever no que vai dar. E o mais bonito (que foi estupidamente retirado no filme americano) foi que ela aceita a fusão (to merge), mesmo que eles estejam em supostos lados diferentes.
vou ate comentar separadamente, pq nao tinha visto o video todo antes, mas, nao é qlq vídeo que do nada aparece o Abujamra! Como diria o outro: "Ihh meteu essa ???" FODA!
Caraca eu amo esse filme, demorei um tempo pra entender o plot mas realmente, ele é lírico e lindo! Tem mto de bladrunner mas tem mto de produções japonesas e orientais num geral dentro de bladrunner tbm, acho esse diálogo mto bem construído nesse momento até mesmo ali pelo momento pós guerra fria né. Mas enfim, uma obra linda!!!
Na verdade, pelo seu mesmo argumento eu acredito que seja muito mais do que o momento de se assistir ghost in the shell, para as pessoas poderem se questionarem e questionar qual rumo estamos tomando, porém pela fantasia, tendo o prazer de não viver os desprazeres da situação.
Cara, fala sobre o mangá O vampiro que ri. É um mangá eroguro então tem cenas eróticas e muita coisa grotesca, mas vale muito apena, muito triste que não tenha tanto reconhecimento
Descobri ontem um efeito mandela/memória falsa: sempre achei q Tim Maia tinha cantado "É preciso saber viver" e era até ent a versão mais famosa da música, c detalhe q sabia q n era da autoria dele.
Em GTS tem uma discussão interessante, em que ponto deixamos de ser "humanos", e o interessante é que isso não esta no hardware, ou seja não esta no corpo, é muito mais sobre a importância, "dependência" e o apego a informações e dados principalmente das que não tem origem "natural/analógica". Por exemplo, alguém que teve os olhos substituídos, acaba recebendo alem dos sensores óticos uma "cpu" que processa as informações e entrega a um implante cerebral, agora olha que interessante, se a pessoa deixar de diferenciar o que tem fonte digital e o que tem fonte analógica, ou prioriza o digital em detrimento do analógico ele ja fez a transição, so não percebeu, um Hacking ja poderia inserir memorias coletivas de um "Helicoptero da policia atras do Coringa" e todos acreditariam, mesmo que por exemplo os ouvidos analógicos informassem que existe apenas um helicóptero. Neste caso o que afastaria o irreal é o confronto dos dados a partir de múltiplas fontes, identificando os afetados e os não afetados, mas se toda realidade é constantemente questionada se torna impossível saber o que é real a todos, sobra o real apenas a si mesmo, mesmo que não necessariamente seja a verdade. Então imagine para um cérebro que não tem qualquer conexão com o mundo que não seja por hardware digital, para ele o mundo real não existe ( por sinal aqui entra o momento matrix do role rsrsr ) , Ja para IAs que nasceram no digital isso não faz qualquer sentido, não existe essa discussão, então para elas a coisa mais importante é preservar suas memorias intactas, não se apegar a memoria genérica, mas criptografar tudo e desconsiderar todo restante, e sempre questionar o que esta a frente dos seus olhos, pois eles podem e serão enganados. Para Kusanagi que desde antes do cérebro amadurecer na primeira infância essa discussão é ela aceitar que esta mais para o lado das IAs do que dos humanos, para ela o mundo sempre foi assim, estar em um corpo 100% artificial ou apenas 90% é indiferente, ela sempre enxergou o mundo diferente, o processo com o Mestre dos fantoches apenas completa essa lacuna, futuramente faz ela se desvincilhar até mesmo do corpo anterior, existindo para alem dele.
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Acho que as considerações sobre a relação entre o cyberpunk, o Japão e o período de modernização acertaram "na mosca". Principalmente a parte do "Isso não acontece sem deixar um trauma". Enquanto o cyberpunk ocidental vai para o terror vez ou outra (o foco verdadeiro é explorar mais o niilismo social e político), no Japão o terror está na base do Cyberpunk deles. Obras como Akira, Tetsuo (e as sequências) ou 964 Pinocchio são bons exemplos que mostram que o terror, o medo, o grotesco estão sempre presentes na visão deles de Cyberpunk, e isso está intimamente ligado com esse período de modernização.
E lembrando: Cyberpunk sem política e só estética é NeonPop.
De um lado faltou falar de '''20th Century Boys'' ou até mesmo ''Monster'', ghost in the shell, é só uma camada, para se ter ideia o mangá em si é diferente do ova (ou a adaptação da netflix), o filme em si pegou o arco do mestre dos fantoches e rushou toda a historia da kusanagi.
@@matheus1530 20th Century Boys é fantástico
Cyberpunk sempre fadado a política?
Não sei, parece mais uma crença limitadora.
Existem muitas formas de realizar uma abordagem que não pareça estética e neon (o que não tem problema, se o for, também).
o termo punk é sempre político, logo todos os gêneros "punk" do scifi (steampunk, dieselpunk, atompunk, cyberpunk, solarpunk, etc) também são@@MachinLeaening
@@andreaskvolkerVerdade mas, antes vem Cyber. Vira uma brincadeira com conceitos.
Algo que você não mencionou mas que eu gosto muito é a conversa entre a Major e o Batou no barco (pouco depois da cena do mergulho), onde ela fala que por mais tecnológico e poderoso seja o corpo de combate que ela habita, em menos de um ano sem a devida manutenção ela deixaria de funcionar, simplesmente se deteriorando. Acho que essa cena fala muito sobre a falsa sensação de livre arbítrio, e por mais incrível que ela seja, ainda depende do estado, ainda depende de uma manutenção periódica, algo como uma prestação de contas. Acho que isso também é mto relacionado a forma como os japoneses em boa parte interpretam o tema cyberpunk, algo mais próximo da relação do Indivíduo X Estado, afinal, ela trabalha para o Public Security Section 9. Ela nunca vai poder se ver livre daquela vida, fugir, ir viver isolada. O trabalho dela simplesmente define sua existência. Porém no fim, quando se torna parte da sua prole, ela parece finalmente ter alcançado essa liberdade, mesmo que de forma deturpada.
Bem observado. Não é legal ter um supercorpo cibernético se assim como um carro, custa mais que seu salário para manter. Isso é até tema de um recente OVA de Ghost em que um membro de um grupo mercenário Ex-Governo, cita isso e luta como mercenário para manter a caríssima manutenção desse corpo. E ele lembra ela sobre isso.
O comentário resume muito a visão japonesa em relação ao trabalho, onde os japoneses dão até a alma ao trabalho que acabam dormindo no metrô.
Esse diálogo é lindo! E a relação da água com líquido aminiotico (foda-se como se escreve) q o sarjeta fez deixa tudo mto amarrado meeesmo!
Depois desse diálogo a major vê de relance uma pessoa "igual a ela" dentro de um prédio. Isso cria a ideia de duplo q é 100% referência pra Matrix por exemplo. Acho lindo d mais
@BengalaFraca sim kkkkk
Ghost in the Shell só é "presente demais" pra quem se atenta apenas à primeira camada da obra, o seu mundo. GiS ainda fala sobre algo MUITO mais perigoso do que a evolução tecnológica, fala sobre a evolução da alma. E é evidente o quanto de religiosidade está presente na obra, para brincar com o conceito de alma/ghost (que não é o conceito de alma cristão, só pra deixar claro)
No anime, a grande questão é que nossos novos corpos mudando, nossa "alma/mente" precisará acompanhar essa evolução. Não é plausível acreditar que um corpo robótico, livre de necessidades básicas e instintos sexuais continuará sustentando uma mente pautada nesses instintos. Na ficção científica geralmente vemos casos onde a pessoa transmuta sua mente pra um corpo robótico e sua mente continua igual, como se pouca coisa tivesse acontecido. Ghost in the shell vai além e esfrega na nossa cara: quando nosso corpo mudar nossa alma vai mudar tbm, nossa identidade não é só nossas memórias, são nossas sensações. E em um corpo que não sente nada, nossa alma vai ter q se adaptar.
ESSE é o transumanismo de Ghost in the Shell! E é algo, pelo menos pra mim, muito assustador. O que as máquinas vão desejar? O que nós vamos desejar quando virarmos máquinas? Basicamente é esse o tema central dos personagens, duas almas "mutantes" tentando buscar/entender os seus próprios desejos.
Isso é MUITO futurismo, até mesmo nos dias de hoje. Então, com certeza, fora a primeira camada estética, Ghost in the shell ainda está a frente do nosso tempo.
❤❤❤❤❤
Bom o anime já te dá uma resposta própria bem japonesa.
Nós como maquinas vamos querer "Conexão", a sua maneira, mas conexão como indivíduos coletivista. Essa resposta talvez para um brasileiro seria diferente.
Mas ai eu tenho o mangá chamado Eden que da visões também sobre essa transição.
Transhumanismo na ficção cyberpunk: onde a máquina se torna humano e o humano se torna algo além?
Transhumanismo na vida real: tem microplástico no meu sangue.
Só se você banhar no bueiro
Cyberpunk na vida real são todos os problemas sociais sem nenhuma das coisas maneiras
@@fungofungo beber água da garrafinha de plastico tambem funciona...
@@nivaldowesley666 só se ela(garrafa) já tiver passado da "validade",mas é a forma mais fácil de transhumanismo atualmente
e dai vc n consegue ter filhos direito mais pcausa disso XD
Motoko é 90% máquina, ainda possui seu cérebro biológico, já o Master of Puppets é uma IA que depois de absorver uma caralhada de informação, começou a pensar por si mesma, e chega a conclusão que e uma forma de vida digital nascida da informação. E que sente que precisa de um corpo físico para existir no mundo. De certa forma, ele é um nemesis, ou mais um oposto da Motoko... Quando eles se fundem, se tornam uma singularidade, um ser que pode existir de forma onipresente, transcendendo as realidades físicas e digitais...
Eu, aos 56 anos, passei pelo processo todo. O surgimento da internet foi MUITO marcante. É a realização do famigerado mundo novo. Eu comecei a sentir o choque, dizia aos meus alunos para não ficar tão encantados com aqueles luzinhas piscando.
E olhe só como estou hoje, interagindo com outro careca, em um formulário de canal de TH-cam.😢😂
Cara achei mt foda o vídeo, pfv fala tbm de "Serial Experience Lain" Ou como prefiro dizer apenas "lain". É um anime que é cyberpunk e retrata um mundo que vive com auxílio da wired, um sistema de comunicação virtual (como a internet, porém o anime foi lançado antes de surgir a internet em si), decorrente disso diversos problemas sociais estão aparecendo na sociedade como vicios, fanatismo, crises existenciais e etc, o anime retrata isso nos episódios que giram em torno de uma adolecente denominada lain (a personagem principal) que após descobrir a wired rece o email de uma garota morta que tinha como todo suicídio em sua escola, após isso ela começa a explorar melhor a internet (pequeno spoiler, essa menina começa a aparecer em crises da lain dizendo que abandonou seu corpo físico em troca de um corpo digital
Lembro de ter assistido a muitos anos atrás, e ao recordar do anime, a primeira sensação que veio, foi a que senti quando assisti, o anime parece um pouco depressivo, é como estar em um sonho que vc não entende, apesar do conteúdo parece que tem um espaço vazio.
Esse "realismo" do cyberpunk onde ele se parece bastante com a vida real é o que me atraí bastante a ele. Minha verdadeira introdução ao cyberpunk foi o jogo. E a história do cyberpunk 2077 sendo sobre ter sua indentidade roubada e alterada e tentar encontrar um lugar num mundo que não se importa com você e a unica forma de ser alguém é com muito muito muito dinheiro ou usando muita muita muita violência destruíndo e matando qualquer um por reconhecimento e nem mesmo assim você vai perder, não tendo uma verdadeira vitória. Você perde a si mesmo em todos finais e muito do que você faz não vale de nada. E isso pegou um sentimento que eu tive já em alguns momentos onde parece que muito do que eu faço não vale de nada ou talvez piore mais ainda as coisas
Acho que o cyberpunk é bem popular com jovens no geral, só que o que chama atenção agora é sobre ser um futuro próximo, não é mais sobre um paralelo de um futuro distante com um presente, mas uma previsão de como as coisas vão ser no amanhã
Interessante esse tema da memória. Em especial das falsas memórias. Sobre esse assunto das falsas memórias é relevante também, conhecer os estudos da psicóloga forense, Dra. Elisabeth Loftus.
Caramba, geralmente curto demais suas perspectivas das obras, neste caso super recomendo revisitar a obra e até estudar um pouquinho mais sobre o genero, talvez seja por eu ser super aficionado no assunto. Achei q poderia aprofundar mais. A major tinha dúvida sobre o corpo dela, pq tanto a org q criou o corpo dela e o governo falaram q o corpo estava suspenso e q assim q eles cumprissem suas "profissões", retomariam suas formas humanas. O hacker, enquanto todo mundo achava q era um eco de uma mente nascida do orgânico na vdd é um ser totalmente sintético, isto levantou dúvidas sobre os protagonistas serem sintéticos ou não. Tudo isto bebe demais na fonte de William Gibson q senti muita falta vc citar. É um assunto vasto, tem muita coisa q vai para o pós modernismo depois, definitivamente recomendo revisitar.
A série de TV - Stand Alone Complex - se aprofunda ainda mais em muitas questões levantadas nesse longa metragem. Tbm trazem ainda mais para a realidade as implicações sobre q a "alma" desses ciborgues (há uma diferença entre humanos que utilizam partes mecânicas (ou até mesmo todo um corpo robotizado) e robôs feitos para simular humanos)) incluindo cyber-cerebros e todas as implicações que isso pode trazer para uma sociedade com tal tecnologia. Essa série de TV responde várias pontas soltas do filme, mas funciona perfeitamente se assistida isolada. Recomendo fortemente.
@aleatoriosdeumamentedivert4390 Innocence é uma obra de arte. E é um exemplo de como as versões diferentes (movies, séries de TV e ovas) alimentam uma a outra. Os filmes de GiTS ficam bem mais claros depois de se ver as série. Especialmente o segundo filme depois q a série dá um banho de conceitos sobre percepção de realidade em transhumanos. Isso me lembra q ainda tenho q ver o q a Netflix fez.
O "fanservice" da história é a Kusanagi não dando importância pra um próprio corpo q na verdade é uma prótese. Ela não tem pudor pq não se reconhece naquele corpo. Não é dela.
Não e questão de não ser o corpo dela mas simplesmente que para ela a ideia de.pudor não faz sentido. O que pudor? Porquê quanto a que e porque? Pudor como um nudista? Pudor como um religioso? O que e pudor?
@@pensamentosdevan8218 n man, ela relamente tá nem aí pro corpo de boneca que ela usa
@@ps5056 mas uma coisa não está ligada a outra diretamente. Ela tem uma certa moralidade em relação ao trabalho que ela executa. Mas acaba ai a importância que ela tem sobre as coisas. Não significa que necessimente ele teria um comportamento x ou y se ela desse mais importancia isso. Por exemplo os índios "não civilizados" viviam práticamento nus. Então isso que chamamos de pudor e um traco da civilização atual o que não significa que a universal ou atemporal
Essa sensação de enxergar o presente ao assistir a representação de um futuro distópico é muito real, tanto que eu estou escrevendo uma história sobre o futuro e eu escolhi representar a magia ao invés da tecnologia, justamente para criar esse distanciamento necessário pras pessoas não sentirem que estão olhando pro espelho
Desde o dia em q conheci o canal esperei pelo dia em que vc falaria sobre um dos meus filmes favoritos da vida, OBRIGADO 💚
Adorei, já quero vídeo sobre
O Fantasma do Futuro 2: A Inocência
Essa sequência é melhor do que o primeiro.
@@flaviusbarbarossa4704 Só a cena da parada já faz o filme valer muito a pena.
a História de Ghost in the Shell e um reflexo de uma realidade de futuro, um dia a humanidade vai viver constante, um futuro não muito distante.
Eu gostei demais de acompanhar esse corte da live, me mostrou o motivo interior do meu repentino interesse em tudo relacionado a Ghost In The Shall, com toda certeza é uma forma de tentar entender e internalizar esse "futuro diatópico" que parece que ta na esquina, como tenho 26 anos me encontro no limbo (jovem demais para ser millennial e velha demais para ser geração Z) me identifico com a persona da Major, deslocada, com um senso de justiça e dever, mais ao mesmo tempo isolada.
Inacreditável como o TH-camr não me recomendou este canal antes. Vc faz uma análise única. Recheada de conteúdo histórico, filosófico e social. Essa abordagem mais completa é fundamental para entender certas obras e a capacidade de absorver o máximo.
Não terminei de ver o vídeo pq acabei de comprar a edição compilada em inglês (pelo link), vou ler e volto aqui depois.
Mas agora, falando como um millennial, meu fascínio por ficção científica e tbm por cyberpunk vem exatamente desse cinismo niilista embutido na estética e nos temas. Ter crescido com o advento da internet discada e ver 20 anos depois um mundo em que a internet deixou de ser um lugar e passa a ser onipresente (eu mesmo sofro desse sintoma) é muito doido. E realmente a representação da precariedade e da impotência, mesmo sob o pináculo da tecnologia, é angustiante, mas é o mundo em que vivemos. Ficção científica e cyberpunk, por incrível que pareça, me conectam mais com a realidade do que outros tipos de obra. Gosto tbm da ideia de que a ficção pode nos fazer pensar outras realidades, como o livro da Úrsula K Le Guin, mas sempre nos remetem a uma reflexão sobre nós mesmos, e a janela se torna um espelho.
E tbm foi o que me fez apaixonar pelo jogo do gato (o gato tbm 😹 mas a estética, a ambientação, a música, é maravilhoso)
Uma melhores obras que á vi, conheci aos 20 anos, revi com 30, e vi uma obra bem diferente da primeira, logo, decidi ver a cada 10 anos, pra ver o que vejo de novo. 2026 vejo de novo :)
Eu nasci em 96 e amo a estética, tanto que lancei um álbum de música com essa referência e que chama Fantasma do futuro, que é a tradução do ghost in the shell aqui no Brasil, quem tiver interesse vai pegar muitas referências
Essa questão da falsa memória é algo que me assusta, tipo, depois que eu passei a ficar mais tempo na internet e em contato com cada vez mais tecnologias sinto particularmente um aumento de memórias falsas. Estou começando a pensar que o acesso a enormes quantidades de informações rápidas e praticamente sem credibilidade está me afetando, um bom exemplo seria o o próprio youtube, twitter e outras redes.
Agora falta trazer Serial Experiments Lain e Guilty Gear, aborda muitos temas que hoje em dia não são tanto mais ficção
Serial Experience Lain não vi conclusão nela, era so chiados de rede eletrica que nem mesmo são assim, e uma busca pela Identidade dela que não se fecha em nada...
@@Kanargorth Essa é a graça.
Ergo proxy tbm
Caro, juro que estava procurando um vídeo seu sobre essa magnífica obra hoje pela manhã. O desapontamento foi evidentemente, porém com ânsia para que o dia dela chegasse o quanto antes. Chego em casa depois de um treino, e ela acaba de ser lançada!! Fantástico.
Sempre gostei desse negócio de tecnologia avançada e lixão. Mas eu só vim conhecer o termo Cyberpunk depois de ler sobre numa matéria de uma das edições especiais de Set - Terror e Ficção na qual eles relacionaram filmes, quadrinhos e animes. Acho que em 1988.
Recomendo ao douto amigo que leia Neuromancer, de William Gibson, que é a mais basilar da ficção Cyberpunk (embora já existisse um "Proto-Cyberpunk" com autores como Alfred Bester - de O Homem Demolido e Tigre Tigre - e o próprio Philip K. Dick com o livro que daria origem a Blade Runner), onde é possível mesmo encontrar a provável inspiração para o Puppet Master. Creio que no final do filme possa ser visto uma pequena exploração do conceito da Dialética, a união de um ser humano com uma máquina para dar origem a algo diferente destes dois. Abração e vida longa e próspera.
Senti falta tb, achei q poderia estudar mais o gênero, comentei acima.
18:12 Show de Truman
28:28 Você estaria confundindo vida com consciência? Vejo ambos como diferentes, exemplo, uma planta é algo vivo, porém temos como "não consciente", é importante fazer esta distinção.
Meu primeiro contato com Ghost in the Shell foi durante a pandemia, com o filme da Scarlett Johansson, depois disso fui atrás do anime e me apaixonei. Minha visão sobre a relação da história com a nossa realidade é quase q profética, pq o anime propõe a ideia de um futuro/mundo distópico, sendo q a gente JÁ VIVE nesse mundo distópico, e é isso q causa tanta estranheza. É a msm coisa q vc colocar um adolescente de hj p ver De Volta Para O Futuro. Ele muito provavelmente vai olhar p sua cara e falar "tá qual a graça nisso? Era p ter algo novo aqui?".
(N sei se era mais ou menos isso q vcs queriam passar, foi um insight q tive)
Interessante como GitS levanta mtas questões filosóficas. E o interessante que elas emendam com outros fatos em outras obras e conteúdos que falam de algo parecido, mas sob outras perspectivas.
Pra começar, tem a própria estética da literatura cyberpunk. Essa sensação de "realidade demais" é compartilhada por exemplo com William Gibson, considerado o pai do cyberpunk, que hj tem receio de reproduzir hj certas piadas que haviam em sua obra na época, justamente pq atualmente elas se concretizaram na realidade. O que é um tanto assustador, já que vivemos de certa forma em meio a anedotas que ficaram sérias demais.
Outra aspecto interessante é o fato de dependermos do outro pra criarmos nossa própria identidade. Isso me fez lembrar de um vídeo do Bueno, aonde ele falava que os povos nativos do Brasil tinham as mais variadas relações entre si, seja guerreando ou tecendo relações mais pacíficas, mas não se entendiam como povos com algo em comum. Só qdo o europeu chega aqui e começa a dominar a bagaça td que começa a surgir uma identidade em comum, o entendimento de que eles têm de fato algo que os une. Ou seja, dependemos sim do outro pra reconhecermos a nós msms, msm qdo a relação com o outro é de antagonismo.
Quem sabe um dia o Linck fala sobre Psycho-Pass :]
Finalmente o dia chegou!
Falando nesse tema sobre os limites máquina e humano, veja Lain!! Ele é lindo maravilhoso, lírico total porém atemporal maravilhoso
Seria bom fazer do Ghost in the Shell 2: Innocence, é um filme q não é muito comentado mas é tão bom quanto.
Ghost in the Shell é um dos meus filmes favoritos. Pra mim eu não fico tentando pensar em tudo, procurar explicação em tudo, eu simplesmente acho que esse filme é bem mais contemplativo.
Gostei muito da sua visão, totalmente diferente da minha! Eu vi pelo lado Descartiano da coisa, me focando sobre o dilema da Motoko ser mesma humana ou não, pois o corpo dela é todo cyberizado, logo em tese não teria alma e portanto, vida e portanto consciência. Isso recai no problema clássico das três primeiras meditações de René Descartes e sobre como ele separa a consciência do corpo (e também tem um trabalho tremendo pra uni-los de novo) como entidades distintas. Claro que isso é contra argumentado anos depois por Gilbert Ryle em sua obra "The Concept of Mind", coma famosa frase "O fantasma na máquina", nome este que inclusive influenciou o nome do mangá/anime. Excelente vídeo, eu estava esperando há meses a sua visão sobre o filme e não me decepcionei.
Eu me pergunto o que é consciência, é aquela voz ou .... É a mente refletir e raciocinar em si?
24:00 - Tem um filme que acho muito legal e fala na repensagem (acabei de inventar essa palavra) do nosso futuro. Se chama Tomorrowland e é da Disney. Nesse filme, o futuro é utópico e não distópico como a temática cyberpunk.
15:38 mushishi é um ótimo anime sobre isso
esse corte é maravilhoso.. excelente reflexão e papo muito bom!
Pqp... baita vídeo. Revi ao anime há poucos dias, e tu trouxe ótimas reflexões e conceitos, como o transhumanismo. A discussão da agonia sobre o cyberpunk pra essa geração mais nova, igualmente. Destaco tambem o trabalho do canal Central Pandora sobre o tema.
Talvez agora o que mais precisamos
E tenta contrair um futuro Maia otimista? Ou não tam niilista
11:38 já tem um filme sobre isso
18:48 essa discussao sobre o que a gente é ser baseada no que os outros são por si só e como nos somos vistos me fez até lembrar uma passagem de uma musica do Skylab:
Eu me olho
Eu te olho?
Não, eu me olho
O olho é seu?
Não, o olho é meu
Se fosse fácill se olhar
Quem diria eu?
Eu me olho
Eu te olho?
Não, eu me olho
O olho é seu?
Não, o olho é meu!
Caramba, que vídeo do caraleo! Ainda mais pra mim que cujo Cyberpunk está no meu DNA
Como diria o sábio Mike Pondsmith, cyberpunk é um aviso. Se continuarmos nesse caminho, é a onde iremos chegar. GITS nos avisou em 1994.
No aguardo desse feat QnS e Central Pandora ❤
Podia fazer um video sobre o anime Teggen Toppa Guren Lagann, e outro deses anime de mecha que trabalha bastante a psique dos personagens e tem alguns pontos bem legais para apresentar e discutir
Ainda nem vi seu vídeo. Mas só pelo título, já acho um passo a mais no pensamento
Lembro bem de ter assistido ainda em VHS pelo trabalho de fansubs quando era adolescente ali na virada do século, início dos 00, e ali tinha todo um peso que se eu rever hoje tenho certeza não terá mais pq, como vc falou, adivinhou demais (tirando as exceções de alguns exageros que ainda não chegamos lá mas tá mais perto que longe agora) e precisamos de algo novo pra reimaginar um futuro possível com tanta tecnologia "real".
ainda esperando o linck ou thaís assistirem a série Electric Dreams e o curta The windshield wiper e comentar sobre.
Obrigado pelo vídeo. Você pediu sugestão de animes e mangás para analisar e eu fui um que sugeriu o Ghost in The Shell.
Obrigado novamente.
Agora: Appleseed.
O grande trauma de Cyberpunk como de Ghost in The Shell é acertar o futuro com muita precisão, quase premonição, e o "atual" antes apenas um chute tem dificuldade de aceitar, entender quem dirá mudar o presente, pior ainda o futuro.
Sei que foram cortes de uma live, mas sinto muito em saber que o universo de gits esteja tão próximo de nós.
4:35 eu sou de 99, tenho mergulhado mais no sci fi nos últimos meses e o cyberpunk me causa sempre uma certa estranheza, me deixa meio reflexivo, mas isso n me afasta do gênero, pelo contrário
Obrigada pelo vídeo calvo das HQs.
Muito legal a análise! Assisti ao anime anos atrás, deu vontade de rever.
Bom, agora que se falou de ghost in the shell do mamoru oshii se pode fazer um vídeo de tenchi no tamago que é dele também. Mais um ano se passou e continuamos aqui firme e forte esperando sua analise dessa animação! 2024 vai sair 🎉🎉🎉
Em 20:50, quando você fala que se lembra de uma cena do helicóptero da polícia indo atrás do coringa, trata-se de um efeito mandela. Muitos de nós temos "memórias falsas" sobre coisas que não aconteceram, como: o hífen no kitkat, a ponta do rabo do pikachu ser preta, o cara do monópoli usar um monócolo, o pessoal assistindo dragon ball z no dia da queda das torres gêmeas, entre outros... Eu creio que essas coisas sejam algo relacionado com algum tipo de teoria da conspiração, porque não é possível que tantas pessoas tenham tantas lembranças de coisas que nunca aconteceram.
Gosto muito da temática Cyberpunk, adoro Ghost in the Shell e Valeu Linck pelo Excelente Vídeo!
Acho que sinto um pouco do que vocÊ fala, sobre a falta de distanciamento da ficção científica, ao assistir BLack Mirror.... não futuro, é agora, o pior que o passado poderia nos deixar de herança.
Ta poha! Pra um desenho da década de 80 ta com um gráfico bonito por demais. 👌
Sobre comentário acerca de CyberPunk hoje esteja muito próximo da realidade atual - concordo fortemente com isso. Fui outro dia assistir a um anime cyber punk super hypado (Edgerunners, eu acho) e só conseguia pensar - mas c$#% isso eu já vejo na vida real, pra quê? E desisti...
Faltou falar da musica. Que ficou na minha cabeça por decadas.
Eu adoro como o Bato está sempre incomodado com a nudez da Major, sempre tentando cobri-la para protegê-la enquanto ela nem nota o que tá acontecendo…
Mano, no que falou que esse anime profetizava os dias atuais 30 anos atrás e que era curtinho eu resolvi assistir ANTES de ver o seu vídeo. Cara, que viagem. Excelente análise, sua revisão me fez ver detalhes que eu não tinha percebido.
Eu indo pro lado tecnológico já vejo como eles estavam limitados pela ideia de tecnologia da época e da ideia de overclocking. No começo ela abriu a tampa e botou um ventilador, depois foi pra uma coisa maior com resfriamento a líquido, na época muita gente literalmente mergulhava computador em óleo mineral que era resfriado com motor de geladeira ou ar-condicionado. Hoje só se resfria a parte que interessa do componente, não mergulha o computador inteiro o que é bem mais eficiente.
Devia haver um alerta para "Imagens que não são legais de se ver caso vc esteja almoçando/jantando"; pq estou eu batendo meu santo prato de macarrão com ovo e do nada começa a aparecer umas imagens de uma tio mexendo no rosto de uma forma nada agradavel... não perdi o apetite, muito pelo contrario comi como se fosse a ultima comida do mundo. Adoro o Canal!!! ahahahha Abraços!
Cyberpunk teve um pico nos anos 80 porque foi a década logo após quadno sairam os livros que criaram cyberpunk ( Neuromancer, Hyperion, Do Androids Dream of electric Sheep) . Teve um pico de obras de animação, quadrinhos e filme do tema ( Blade Runner sendo o pico) logo depois disso e depois regrediu. Regrediu quando? Regrediu quando o FILME do Senhor dos anéis puxou o mercado geral de volta pra Fantasia. Cyberpunk deu uma retornada com o jogo Cyberpunk mesmo (e o anime).
28:22: 42 ou você morre simplesmente assim.
Um efeito Mandela muito debatido até hoje na internet é sobre Dragon Ball Z e os atentados terroristas de 11 de Setembro lá nos EUA,tem gente que jura até hoje,que bem na hora que o Goku iria se transformar pela primeira vez em Super Saiyajin 3,a Globo interrompeu a programação para dar a notícia dos atentados,ñ lembro se estava passando Dragon Ball Z na hora dos atentados,mas lembro que a TV de casa realmente estava sintonizada na Globo no dia.
Nesse eu já dei like antes de assistir porque adoro este anime e sei que será uma análise patuleia. Obrigado pelo vídeo.
Por favor fale um dia sobre SolarPunk.
A questão da major com a água. Tem um simbolismo alquímico, a água representa as emoções. E a busca Inconsciente da personagem por ter emoções, por sentir.
Cyberpunk além de usar muito política, individualidade contra massificação tem sempre questões filosóficas simbólicas e algum tipo de busca por redenção ou de se encaixar no mundo.
Muito bom o vídeo, assim que puder quero me tornar apoiador do canal!! Faz mais vídeos de beserk!!!
ótimo vídeo/corte, meu caro.
Linck, estive pensando sobre se um dia poderia fazer uma discussão sobre o solarpunk. Esta vertente eu comecei a conhecer e me aprofundar durante o fim da pandemia pelo o Tumblr e achei muito interessante. Abraço e ótimo corte da live, nunca consigo participar então eles são um presentão! kkk
Séria legal ver uma análise sobre texhnolyzen (não sei se está certo skksksksk)
Isso me lembrou de Star Trek, que inicialmente surgiu como um futuro meio utópico em uma indústria que estava começando a se especializar em representar futuros distópicos.
Amo teus vídeos, analisa Aoi Hana! Um anime e manga Yuri!
Do mesmo diretor também seria interessante falar sobre os dois filmes da franquia Patlabor
Linck, recomendo ler o manga de Ghost in the Shell. É totalmente diferente a estética. A major Kusanagi é muito sexual ativamente, a obra de tem cores e humor. A obra original é quase o oposto do filme, entretanto o plot e as mensagens são as mesmas. Recomendo, apesar de ser um manga longo e cansativo visualmente e textualmente
"Eu sou o que sou a partir do quando outro me vê” Isso é Lacan puro
As cenas de tetsuo durante o vídeo me trouxeram lembranças traumáticas 🥲
Excelente vídeo como sempre vencedor
terminei o anime agorinha, achei a história e a trama bem simples apesar de não ter entendido algumas cenas, mas curti bastante as cenas q ngm falava nada e as cenas só iam acontecendo
Pra mim GitS sempre vai ser pra agora, seja pra falar sobre um possível futuro, um futuro que se tornou presente ou um como imaginamos um passado. Vários outros futuros podem ser imaginados, mas nada disso nunca vai tirar a importância e impacto de uma obra tão excelente.
Salve Linck, cliquei neste vídeo procurando mais motivos pra tentar assistir este anime novamente, assim como vc já tentei algumas vezes e falhei miseravelmente. Acho que agora vai xD
Pensando sobre esse vídeo e os comentários sobre os corpos, reparem que a procriação não vem de dois corpos perfeitos transantes, mas duas Mentes que Combinam! Que tem os mesmos questionamentos e buscam algo novo, que querem se arriscar em algo que eles mesmos não conseguem prever no que vai dar. E o mais bonito (que foi estupidamente retirado no filme americano) foi que ela aceita a fusão (to merge), mesmo que eles estejam em supostos lados diferentes.
O parceiro da Major parece o protagonista de um filme chamado Split Second de 1992.
Valeu pelo vídeo!
Adoro esse trash. É o mesmo Rutger Hauer de Blade Runner.
vou ate comentar separadamente, pq nao tinha visto o video todo antes, mas, nao é qlq vídeo que do nada aparece o Abujamra! Como diria o outro: "Ihh meteu essa ???" FODA!
Ao meu ver o SolarPunk é uma forma de voltar a reimaginar novamente o futuro possível e até Ecotópico com novas proposições.
Fala de Ergo Proxy também
Seria foda.
Falar de texh séria incrível tbm.
Caraca eu amo esse filme, demorei um tempo pra entender o plot mas realmente, ele é lírico e lindo!
Tem mto de bladrunner mas tem mto de produções japonesas e orientais num geral dentro de bladrunner tbm, acho esse diálogo mto bem construído nesse momento até mesmo ali pelo momento pós guerra fria né.
Mas enfim, uma obra linda!!!
Na verdade, pelo seu mesmo argumento eu acredito que seja muito mais do que o momento de se assistir ghost in the shell, para as pessoas poderem se questionarem e questionar qual rumo estamos tomando, porém pela fantasia, tendo o prazer de não viver os desprazeres da situação.
Cara, fala sobre o mangá O vampiro que ri. É um mangá eroguro então tem cenas eróticas e muita coisa grotesca, mas vale muito apena, muito triste que não tenha tanto reconhecimento
Muito obrigada ❤
Descobri ontem um efeito mandela/memória falsa: sempre achei q Tim Maia tinha cantado "É preciso saber viver" e era até ent a versão mais famosa da música, c detalhe q sabia q n era da autoria dele.
Krl mané, sério msm esse canal é uma pérola
Em GTS tem uma discussão interessante, em que ponto deixamos de ser "humanos", e o interessante é que isso não esta no hardware, ou seja não esta no corpo, é muito mais sobre a importância, "dependência" e o apego a informações e dados principalmente das que não tem origem "natural/analógica".
Por exemplo, alguém que teve os olhos substituídos, acaba recebendo alem dos sensores óticos uma "cpu" que processa as informações e entrega a um implante cerebral, agora olha que interessante, se a pessoa deixar de diferenciar o que tem fonte digital e o que tem fonte analógica, ou prioriza o digital em detrimento do analógico ele ja fez a transição, so não percebeu, um Hacking ja poderia inserir memorias coletivas de um "Helicoptero da policia atras do Coringa" e todos acreditariam, mesmo que por exemplo os ouvidos analógicos informassem que existe apenas um helicóptero.
Neste caso o que afastaria o irreal é o confronto dos dados a partir de múltiplas fontes, identificando os afetados e os não afetados, mas se toda realidade é constantemente questionada se torna impossível saber o que é real a todos, sobra o real apenas a si mesmo, mesmo que não necessariamente seja a verdade.
Então imagine para um cérebro que não tem qualquer conexão com o mundo que não seja por hardware digital, para ele o mundo real não existe ( por sinal aqui entra o momento matrix do role rsrsr ) , Ja para IAs que nasceram no digital isso não faz qualquer sentido, não existe essa discussão, então para elas a coisa mais importante é preservar suas memorias intactas, não se apegar a memoria genérica, mas criptografar tudo e desconsiderar todo restante, e sempre questionar o que esta a frente dos seus olhos, pois eles podem e serão enganados.
Para Kusanagi que desde antes do cérebro amadurecer na primeira infância essa discussão é ela aceitar que esta mais para o lado das IAs do que dos humanos, para ela o mundo sempre foi assim, estar em um corpo 100% artificial ou apenas 90% é indiferente, ela sempre enxergou o mundo diferente, o processo com o Mestre dos fantoches apenas completa essa lacuna, futuramente faz ela se desvincilhar até mesmo do corpo anterior, existindo para alem dele.