Eu amo seu canal. Além das dicas incríveis de leitura você fala de uma forma adequada sobre as obras, sinto falta de comentários que contenham mais do que adjetivos. Os vídeos realmente nos inspiram a ler as obras. Comprei este livro recentemente, estava na fila, agora foi para o topo rs
Débora, querida, olá! ☀️🌻 Obrigada pelo que você escreveu! Incentivar a leitura é sempre o nosso objetivo, mas a transparência é expontânea (tento fazer os vídeos sem cortes, para que isso não se perca!). Poderia sugerir um livro para ver por aqui? Vamos adorar!!! Grandes beijos 🥰🥰🥰
Kkkk. Ele literalmente rodou a vinheta😂. Agora indo ao que interessa, eu achei essa mensagem muito forte. Realmente no fim e em muitas partes do meio vamos estar sozinho. Só que não me entendam errado! Não acho que todos vamos ser traídos, pelo contrário, acho bem provável que tenhamos amigos e esposas muito confiáveis. A questão é que eles são exatamente isso! Eles são pessoas confiáveis não uma baba que vai te ajudar em tudo.
É isso! Estar sozinho não é estar solitário. Estar com nós mesmos é fundamental, mesmo quando vivemos uma relação. Confiança, companheirismo, desentendimentos, reencontros... Caminhar juntos! Muito obrigada! Beijos
Minha interpretação do terceiro conto é a seguinte: em nenhum momento o infortúnio de Dr. Tokai foi culpa direta da mulher por quem ele se apaixonou (apesar de, assim como o próprio Tokai, ela não ser um exemplo de moralidade). Na verdade, o foco está na maneira tola que Tokai viveu sua vida, e que só se esclareceu após ter sentido amor profundo por uma mulher (em vez de apenas vê-la como passatempo hedonista), que infelizmente não poderia proporcionar a virtude que ele descobriu em sua afeição, já que o contexto em que se conheceram foi substancialmente desvirtuoso (culpa dele mesmo, que a princípio achou o que procurou). No fim, o que restou foi a desolação de Tokai ao se deparar com uma ótica para o mundo completamente nova, da qual ele seria incapaz de gozar por ter perdido seu tempo tentando se preencher apenas com materialidades (mecanização da rotina, profissão, vida de amante etc) coisa que causou aquela crise de identidade do "afinal, quem sou eu?" lendo o livro do médico no campo de concentração. Tanto que no início do conto, o próprio autor aponta essa natureza que o levou a seu posterior destino: "Têm convicção de que vivem de forma natural e verdadeira, sem se utilizar de máscaras ou subterfúgios. E quando, por alguma razão, um excepcional raio de luz penetra por alguma fresta e incide sobre os aspectos artificiais ou antinaturais de suas vidas, muitas vezes acabam por ter de adotar um desfecho trágico ou mesmo cômico" Assim, ao se apaixonar pela primeira vez ele havia descoberto a possibilidade de algo como: "mesmo que me tirem todos os meus privilégios e meu ofício, e me joguem num campo de concentração, eu ainda serei um homem preenchido pelo insuplantável e inédito amor (de uma mulher)." Como dito no final do conto: "ele conseguiu recuperar a consciência, mesmo que por um breve momento, para pedir ao seu secretário que entregasse a nova raquete de squash para mim. Talvez ele quisesse transmitir uma mensagem. Talvez quase no derradeiro momento ele tenha descoberto algo parecido com uma resposta para a pergunta afinal, quem sou eu?. Talvez o doutor Tokai quisesse transmitir isso para mim. Tenho essa impressão."
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Grandes beijos 🥰🥰🥰
Beijos 😝😸
Mais beijos!!!
Kkkk. Ele literalmente rodou a vinheta😂. Agora indo ao que interessa, eu achei essa mensagem muito forte. Realmente no fim e em muitas partes do meio vamos estar sozinho. Só que não me entendam errado! Não acho que todos vamos ser traídos, pelo contrário, acho bem provável que tenhamos amigos e esposas muito confiáveis. A questão é que eles são exatamente isso! Eles são pessoas confiáveis não uma baba que vai te ajudar em tudo.
É isso! Estar sozinho não é estar solitário. Estar com nós mesmos é fundamental, mesmo quando vivemos uma relação. Confiança, companheirismo, desentendimentos, reencontros... Caminhar juntos!
Muito obrigada!
Beijos
Minha interpretação do terceiro conto é a seguinte: em nenhum momento o infortúnio de Dr. Tokai foi culpa direta da mulher por quem ele se apaixonou (apesar de, assim como o próprio Tokai, ela não ser um exemplo de moralidade). Na verdade, o foco está na maneira tola que Tokai viveu sua vida, e que só se esclareceu após ter sentido amor profundo por uma mulher (em vez de apenas vê-la como passatempo hedonista), que infelizmente não poderia proporcionar a virtude que ele descobriu em sua afeição, já que o contexto em que se conheceram foi substancialmente desvirtuoso (culpa dele mesmo, que a princípio achou o que procurou).
No fim, o que restou foi a desolação de Tokai ao se deparar com uma ótica para o mundo completamente nova, da qual ele seria incapaz de gozar por ter perdido seu tempo tentando se preencher apenas com materialidades (mecanização da rotina, profissão, vida de amante etc) coisa que causou aquela crise de identidade do "afinal, quem sou eu?" lendo o livro do médico no campo de concentração. Tanto que no início do conto, o próprio autor aponta essa natureza que o levou a seu posterior destino: "Têm convicção de que vivem de forma natural e verdadeira, sem se utilizar de máscaras ou subterfúgios. E quando, por alguma razão, um excepcional raio de luz penetra por alguma fresta e incide sobre os aspectos artificiais ou antinaturais de suas vidas, muitas vezes acabam por ter de adotar um desfecho trágico ou mesmo cômico"
Assim, ao se apaixonar pela primeira vez ele havia descoberto a possibilidade de algo como: "mesmo que me tirem todos os meus privilégios e meu ofício, e me joguem num campo de concentração, eu ainda serei um homem preenchido pelo insuplantável e inédito amor (de uma mulher)."
Como dito no final do conto: "ele conseguiu recuperar a consciência, mesmo que por um breve momento, para pedir ao seu secretário que entregasse a nova raquete de squash para mim. Talvez ele quisesse transmitir uma mensagem. Talvez quase no derradeiro momento ele tenha descoberto algo parecido com uma resposta para a pergunta afinal, quem sou eu?. Talvez o doutor Tokai quisesse transmitir isso para mim. Tenho essa impressão."