Além do capital, quem se comporta como um sujeito automático é a própria USP. Impressionante a persistência histórica de autoafirmação (reposição), por parte de seus membros, dos próprios pressupostos dessa universidade: uma instituição (entidade?) quase mítica ou metafísica.
Também tenho restrições a palestras lidas, mas ele intercalou sua leitura, nada monótona, com comentários explicativos. Tornou menos massacrante a experiência
essa galera estuda estuda mas as instituições de ensino brasileira ainda se assemelha ao exército no auge da ditadura , hierarquias entre estudantes e professores, falta de liberdade dos estudante para fazerem as intersecções que quiserem entre outras disciplinas das humanas, diversas formas de punições para os estudantes, etc, etc.... que tal meus amados e queridos professores, e também amigos estudantes, transformar a realidade das coisas por meio desses conhecimentos , profundidade e sinceridade de sentimentos? sou estudante de ciencias sociais, amo voces mas essa galera ainda parecem papas da idade média ,muita gente refém de suas hierarquias, cadê a nossa liberdade?
Então, seu comentário é exemplificador do processo de contradição citado pelo professor: aparece aí uma oposição explícita e recíproca entre alunos e professores que compõem o ambiente universitário. Este, por sua vez, constitui-se por um reiterado afastamento dos espaços cotidianos da vida social e pela sistemática conformação à finalidade conferida a ele pela sociedade capitalista: busca por recursos públicos fundamentais à própria reprodução e formação de quadros especializados para operacionalizar, teórica e empiricamente, a acumulação capitalista, o que já pressupõe familiariade com outras modalidades de capitais, acessíveis mediante herança (no caso de famílias mais abastadas) e ascese (no caso de famílias mais pobres). Mudar esse cenário requer partir da universidade (afirmação) para além dela própria (negação). Melhorar os espaços de convivência é só um paliativo existencial e liberdade é só uma abstração.
Simplicidade, clareza e profundidade gigantesca de conhecimento! Prof. Jorge Grespan é um gigante! Gratidão
Além do capital, quem se comporta como um sujeito automático é a própria USP. Impressionante a persistência histórica de autoafirmação (reposição), por parte de seus membros, dos próprios pressupostos dessa universidade: uma instituição (entidade?) quase mítica ou metafísica.
Aula magna sobre dialética e a forma-ação do Brasil contemporâneo.
Obrigado pela divulgação!
Mestre!
Saudade das suas aulas.
Rompinento de relações diplomáticas com israel
excelente!
Queridos estudantes,
concentração, bloquinho na mão, corram atrás do que não der pra entender... Aí o momento da conversa vai render alguma coisa
Vocês tem de seguir os estudantes universitários dos EUA. Contra o genocídio praticado por israel
O problema do Fernando Henrique é que quando chegou à presidência, ele chutou Marx e abraçou o neoliberalismo.
Poxa, a temática maravilhosa...mas qd abri o vídeo e vi o professor lendo, lendo e sem trocar ideias...desisti.😢
Também tenho restrições a palestras lidas, mas ele intercalou sua leitura, nada monótona, com comentários explicativos. Tornou menos massacrante a experiência
essa galera estuda estuda mas as instituições de ensino brasileira ainda se assemelha ao exército no auge da ditadura , hierarquias entre estudantes e professores, falta de liberdade dos estudante para fazerem as intersecções que quiserem entre outras disciplinas das humanas, diversas formas de punições para os estudantes, etc, etc.... que tal meus amados e queridos professores, e também amigos estudantes, transformar a realidade das coisas por meio desses conhecimentos , profundidade e sinceridade de sentimentos? sou estudante de ciencias sociais, amo voces mas essa galera ainda parecem papas da idade média ,muita gente refém de suas hierarquias, cadê a nossa liberdade?
Então, seu comentário é exemplificador do processo de contradição citado pelo professor: aparece aí uma oposição explícita e recíproca entre alunos e professores que compõem o ambiente universitário. Este, por sua vez, constitui-se por um reiterado afastamento dos espaços cotidianos da vida social e pela sistemática conformação à finalidade conferida a ele pela sociedade capitalista: busca por recursos públicos fundamentais à própria reprodução e formação de quadros especializados para operacionalizar, teórica e empiricamente, a acumulação capitalista, o que já pressupõe familiariade com outras modalidades de capitais, acessíveis mediante herança (no caso de famílias mais abastadas) e ascese (no caso de famílias mais pobres).
Mudar esse cenário requer partir da universidade (afirmação) para além dela própria (negação). Melhorar os espaços de convivência é só um paliativo existencial e liberdade é só uma abstração.