Isso me remete a concepção da Bauhaus de que a função precede a forma. Na Bauhaus, a utilidade e o propósito de um objeto guiavam seu design. E me parece que as formas dos livros-objetos também derivam das experiências que buscam proporcionar
Adorei o vídeo!! É muito legal ver as diferentes formas de construir significado. Eu me formei em Letras, e eu tinha um professor que sempre falava que forma é conteúdo, tem escolhas envolvidas na "embalagem". Ele tava falando das palavras e expressões né, mas isso do Livro Objeto e da estrutura gráfica me lembrou disso.
O engraçado é que quando eu ia no mc donalds eu adorava ficar lendo aquele papel que vinha curiosidades no fundo da bandeja.. nunca tinha pensando na concepção de leitura diferente que aquilo era
Sou designer formada e mega apaixonada pela área editorial! Amo como um livro segue regrinhas de diagramação e princípios do design, mas consegue ir muito além e "quebrar" as regras e ser criativo exatamente do jeito que você mostrou. Muito legal ver você amando o design assim 💗💗 (Obrigada pela dica do canal da Márcia!! Amei)
Eu tenho um livro chamado O Homem Ao Quadrado, de Leon Eliachar. A ideia de leitura dele é muito interessante, pois não é bem para ser lido, mas para ser vivido. As paginas para você ler deitado, por exemplo, estão escritas com a página em modo paisagem. Os capítulos são marcados como forma de você ler naquela dinâmica. Por exemplo de novo, a parte em que vc lê o mesmo conto, mas como se estivesse lendo no bonde ( o livro é antigo mesmo), para ler no ônibus e assim vai. Abraços pra ti e gosto de seu canal.
Bacana. Essa ideia da capa de areia é muito boa =). Lembrei do livro de RPG do Lobisomem que se passava no velho oeste que tinha um buraco de bala atravessando todo o livro. Achava foda. Mas é difícil encontrar esse tipo de coisa... o objeto como experiência e não só como um meio...
Geralmente um livro começa com um acabamento simples.... e conforme ele faz sucesso, vira um best seller ou se encaminha para tal, é que ele tem um excelente acabamento com: capa dura em alto-relevo, com capa e contra capa, as extremidades coloridas, marcador de texto, e por ai vai, como aconteceu com o livro: A menina submersa, que teve a primeira edição simples, e devido ao seu grande sucesso foi relançado em formato especial, pois o livro foi um sucesso no lançamento, e fizeram a segunda edição em tal formato pros novos compradores e pros qie ja tinham a primeira edição, pois quem ja o tinha não ia deixar passar uma edição especial! E se o livro for lançado em formato especial ja na sua primeira edição, acho que só acontece se o autor ja estiver estabelecido no mercado com uma grande quantidade de leitores que leem as suas obras...
Nossaaaaa, eu amei esse vídeo!!! Caraca, se não fosse por ti, talvez eu jamais saberia disso, to chocada, amei!! E é a tua cara fazer um livro assim, hein.....🤔
Achei interessante, fiquei até com vontade de ler o livro com a areia 😂 Gostaria de ver os livros mais como experiência do que como um objeto de coleção, só que eu não consigo. Não consegui nem rabiscar naquele livro "destrua esse diário" algo assim, na minha realidade já é difícil comprar um livro, pensar em "destruir" ele ou ler apenas uma vez não se encaixa comigo
Olha eu acredito que a criação do livro físico, o design é a cereja do bolo, é a materialidade da história, isso me atrai bastante , várias vezes paro a história e olho para o livro como forma de agregar sentimentos sensações da história, e me deixa muito satisfeita quando percebo harmonia em tudo isso❤❤❤❤
Siim. Tem um livro-jogo brasileiro, da Karen Soarelle, que tem esse recurso de riscar, colar adesivos, rasgar páginas*. O nome é O Enigma do Sol Oculto. *Um exemplo sobre isso de rasgar é quando um evento já passou, como um ritual que você impediu, se você jogar de novo ou seguir o mesmo caminho, o evento não vai estar mais lá porque você rasgou a página dele.
Comentando bastante pra deixar todos os tópicos separadinhos, kkkk Recomendações de livros esquisitos que eu tenho (que pea mim são impossíveis de ler virtualmente). Oito viagens ao Brasil, esse você já seve conhecer. S. A Casa de Folhas. Livros-jogos da coleção Aventuras Fantásticas O Senhor das Sombras, conhecido como "o Dark Souls dos livros-jogos" por ser difícil, é escrito por um ator nacional e você pode criar a sua ficha de personagem escolhendo raça e classe. O Enigma do Sol Oculto, também de uma escritora nacional, é um livro-jogo que pode ser rasgado, riscado, adesivado, e tudo isso interfere na história, contendo também um cemitério com todos os seus personagens, se ele for cheio, o livro teoricamente não pode mais ser utilizado A Mandíbula de Caim, esse ficou bem famoso recentemente.
Então, isso me lembra jogos de videogames. Engraçado, parece nada a ver, mas explico: O cenário de videogames é bem jovem, comparado ao cinema e do livro (mais antigo ainda), mas serve para ver como cada um desses passaram por praticamente as mesmas FASES (que para não parecer uma piadinha, vamos chamar de etapas). Então os primeiros jogos como conhecemos hoje são praticamente da década de 1980 (os jogos começaram na década anterior, mas jogos assim não se tornaram padrão e foram deixados de lado hoje em dia; os padrões que vemos até hoje são de games criados na década de 1980 pra cá). Na década seguinte (1990), os jogos saltaram para um novo padrão conhecido como 3D (na época eram chamados poligonais) e hoje se chamam, quase sempre, "realísticos". Mas vez e outra você vê lançarem jogos com a cara dos jogos da década de 1980 (virou ARTE, ou pixel-art, como chamam). E estes jogos usam de recursos gráficos fantásticos, paleta de cores, brincam com as cores e estéticas do cenário para parecerem interessantes. No entanto, esses jogos, sejam os realísticos ou os pixel-arts carecem de algo que os tornem interessantes de fato, apesar de que visualmente eles são mais bonitos, estética deles é incrivelmente atraente (mesmo os pixel-arts imitando a estética do século anterior é muito mais bonito e impactante que os originais). Mas... um vazio! Eles não têm um fator que jogos da década de 1980 e uns raríssimos hoje em dia têm, esse fator é o que torna o que chamamos de clássicos (as pessoas pensam que clássico é o que é velho, mas não, clássico é o que faz tu voltar para ele vez e outra... Bethoveen é clássico porque até hoje voltamos a escutar suas obras, não é chamado de clássico porque é velho ou porque é música de alto nível). Mas os jogos atuais não são clássicos, são, em sua maioria, deixados de canto depois de uma jogada. Há mais jogos hoje do que nunca antes foram feitos, assim como há mais livros hoje como nunca antes foram escritos. Da mesma maneira que hoje qualquer um pode escrever um livro graças a recursos modernos que facilitam isso, qualquer um pode fazer games graças aos mesmos recursos modernos que facilitam o processo. Então, temos esses livros, quase todos apresentados esteticamente atraentes, inovadores ou "nova forma de pensar um livro", mas e daí? É como, assim como os jogos, o livro estivesse usando de um trunfo (um trunfo extra-livro para parecer interessante porque se ele fosse só livro seria só mais um no mar de tantos outros - os jogos sem os gráficos modernos ou a art do pixel seriam só um desinteresse porque eles em si não são divertidos). Assim como os games modernos atuais, artísticos, como nunca antes, mas vazios, sem alma, que não dá vontade de repetí-lo uma vez terminado ou deixados de lado antes do fim. Assim como muitos livros que nem precisam serem feitos de guardanapos para ser descartável. Isso não é novidade, na década de 1980 já se falava em como os japoneses liam mangás feitos no papel higiênico.
Isso me remete a concepção da Bauhaus de que a função precede a forma. Na Bauhaus, a utilidade e o propósito de um objeto guiavam seu design. E me parece que as formas dos livros-objetos também derivam das experiências que buscam proporcionar
Q
Adorei o vídeo!! É muito legal ver as diferentes formas de construir significado. Eu me formei em Letras, e eu tinha um professor que sempre falava que forma é conteúdo, tem escolhas envolvidas na "embalagem". Ele tava falando das palavras e expressões né, mas isso do Livro Objeto e da estrutura gráfica me lembrou disso.
O engraçado é que quando eu ia no mc donalds eu adorava ficar lendo aquele papel que vinha curiosidades no fundo da bandeja.. nunca tinha pensando na concepção de leitura diferente que aquilo era
Sou designer formada e mega apaixonada pela área editorial! Amo como um livro segue regrinhas de diagramação e princípios do design, mas consegue ir muito além e "quebrar" as regras e ser criativo exatamente do jeito que você mostrou. Muito legal ver você amando o design assim 💗💗 (Obrigada pela dica do canal da Márcia!! Amei)
tem aqueles livros infantis tbm, que é feito de papelão e quando vc abre a pagina ele monta um animal por exemplo
Pensei justamente nesse modelo de livro
Lembrei do meme do Porco narigudo KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
Eu tenho um livro chamado O Homem Ao Quadrado, de Leon Eliachar. A ideia de leitura dele é muito interessante, pois não é bem para ser lido, mas para ser vivido. As paginas para você ler deitado, por exemplo, estão escritas com a página em modo paisagem. Os capítulos são marcados como forma de você ler naquela dinâmica. Por exemplo de novo, a parte em que vc lê o mesmo conto, mas como se estivesse lendo no bonde ( o livro é antigo mesmo), para ler no ônibus e assim vai. Abraços pra ti e gosto de seu canal.
Bacana. Essa ideia da capa de areia é muito boa =). Lembrei do livro de RPG do Lobisomem que se passava no velho oeste que tinha um buraco de bala atravessando todo o livro. Achava foda. Mas é difícil encontrar esse tipo de coisa... o objeto como experiência e não só como um meio...
Geralmente um livro começa com um acabamento simples.... e conforme ele faz sucesso, vira um best seller ou se encaminha para tal, é que ele tem um excelente acabamento com: capa dura em alto-relevo, com capa e contra capa, as extremidades coloridas, marcador de texto, e por ai vai, como aconteceu com o livro: A menina submersa, que teve a primeira edição simples, e devido ao seu grande sucesso foi relançado em formato especial, pois o livro foi um sucesso no lançamento, e fizeram a segunda edição em tal formato pros novos compradores e pros qie ja tinham a primeira edição, pois quem ja o tinha não ia deixar passar uma edição especial! E se o livro for lançado em formato especial ja na sua primeira edição, acho que só acontece se o autor ja estiver estabelecido no mercado com uma grande quantidade de leitores que leem as suas obras...
Nossaaaaa, eu amei esse vídeo!!! Caraca, se não fosse por ti, talvez eu jamais saberia disso, to chocada, amei!! E é a tua cara fazer um livro assim, hein.....🤔
Achei interessante, fiquei até com vontade de ler o livro com a areia 😂 Gostaria de ver os livros mais como experiência do que como um objeto de coleção, só que eu não consigo. Não consegui nem rabiscar naquele livro "destrua esse diário" algo assim, na minha realidade já é difícil comprar um livro, pensar em "destruir" ele ou ler apenas uma vez não se encaixa comigo
Olha eu acredito que a criação do livro físico, o design é a cereja do bolo, é a materialidade da história, isso me atrai bastante , várias vezes paro a história e olho para o livro como forma de agregar sentimentos sensações da história, e me deixa muito satisfeita quando percebo harmonia em tudo isso❤❤❤❤
O almoço estará completo hojee!
Muito legal. Isso me lembra poesia, que não só o conteúdo do texto, mas a forma do texto e como é apresentado também importam.
S é fantastico de se ler. house of leaves tb
Confere, livro jogos tem esses recursos de rasgar pags, riscar e etc.
Siim. Tem um livro-jogo brasileiro, da Karen Soarelle, que tem esse recurso de riscar, colar adesivos, rasgar páginas*. O nome é O Enigma do Sol Oculto.
*Um exemplo sobre isso de rasgar é quando um evento já passou, como um ritual que você impediu, se você jogar de novo ou seguir o mesmo caminho, o evento não vai estar mais lá porque você rasgou a página dele.
Lembrei muito da antofagica com esse vídeo, mas sim mudou muito a minha percepção do livro como um objeto
Tem um livro em formato de cartas "Queria ter ficado mais" . Achei muito interessante a proposta.
humm e se escrever um livro no papel higiênico? :)
Eu adorei! Lembrei do Alexis Arnold, que faz obras de arte com livros e água ♥
Eu vou amar ler esse livro amiga
Recomendo você pesquisar também por "livro ergóticos" tem muito material sobre isso em inglês. Entre eles se encaixa S. e A Casa de Folhas.
Comentando bastante pra deixar todos os tópicos separadinhos, kkkk
Recomendações de livros esquisitos que eu tenho (que pea mim são impossíveis de ler virtualmente).
Oito viagens ao Brasil, esse você já seve conhecer.
S.
A Casa de Folhas.
Livros-jogos da coleção Aventuras Fantásticas
O Senhor das Sombras, conhecido como "o Dark Souls dos livros-jogos" por ser difícil, é escrito por um ator nacional e você pode criar a sua ficha de personagem escolhendo raça e classe.
O Enigma do Sol Oculto, também de uma escritora nacional, é um livro-jogo que pode ser rasgado, riscado, adesivado, e tudo isso interfere na história, contendo também um cemitério com todos os seus personagens, se ele for cheio, o livro teoricamente não pode mais ser utilizado
A Mandíbula de Caim, esse ficou bem famoso recentemente.
Adorei!!!
olá, Beatriz, tudo bem? Desculpa perguntar, mas qual nome da sua planta que fica na estante da sala? Aquela enorme.
faz tempo q a Bea tem me passado uma vibe Hermione sabe?... mas no sentido mais positivo de todos kkk n sei explicar mas passa mto
Tá bem acadêmica , trazendo informações bem sólidas! Tô amando
Achei super interessante,bea!!
que demais
Livros descartaveis.... interessante.
bia, é possível vc dizer qual foi essa pós? fiquei interessada
Adorei o vídeo!❤
Eu tava morrendo de saudades dos seus vídeos
Então, isso me lembra jogos de videogames. Engraçado, parece nada a ver, mas explico:
O cenário de videogames é bem jovem, comparado ao cinema e do livro (mais antigo ainda), mas serve para ver como cada um desses passaram por praticamente as mesmas FASES (que para não parecer uma piadinha, vamos chamar de etapas).
Então os primeiros jogos como conhecemos hoje são praticamente da década de 1980 (os jogos começaram na década anterior, mas jogos assim não se tornaram padrão e foram deixados de lado hoje em dia; os padrões que vemos até hoje são de games criados na década de 1980 pra cá).
Na década seguinte (1990), os jogos saltaram para um novo padrão conhecido como 3D (na época eram chamados poligonais) e hoje se chamam, quase sempre, "realísticos". Mas vez e outra você vê lançarem jogos com a cara dos jogos da década de 1980 (virou ARTE, ou pixel-art, como chamam). E estes jogos usam de recursos gráficos fantásticos, paleta de cores, brincam com as cores e estéticas do cenário para parecerem interessantes.
No entanto, esses jogos, sejam os realísticos ou os pixel-arts carecem de algo que os tornem interessantes de fato, apesar de que visualmente eles são mais bonitos, estética deles é incrivelmente atraente (mesmo os pixel-arts imitando a estética do século anterior é muito mais bonito e impactante que os originais). Mas... um vazio! Eles não têm um fator que jogos da década de 1980 e uns raríssimos hoje em dia têm, esse fator é o que torna o que chamamos de clássicos (as pessoas pensam que clássico é o que é velho, mas não, clássico é o que faz tu voltar para ele vez e outra... Bethoveen é clássico porque até hoje voltamos a escutar suas obras, não é chamado de clássico porque é velho ou porque é música de alto nível). Mas os jogos atuais não são clássicos, são, em sua maioria, deixados de canto depois de uma jogada. Há mais jogos hoje do que nunca antes foram feitos, assim como há mais livros hoje como nunca antes foram escritos. Da mesma maneira que hoje qualquer um pode escrever um livro graças a recursos modernos que facilitam isso, qualquer um pode fazer games graças aos mesmos recursos modernos que facilitam o processo.
Então, temos esses livros, quase todos apresentados esteticamente atraentes, inovadores ou "nova forma de pensar um livro", mas e daí? É como, assim como os jogos, o livro estivesse usando de um trunfo (um trunfo extra-livro para parecer interessante porque se ele fosse só livro seria só mais um no mar de tantos outros - os jogos sem os gráficos modernos ou a art do pixel seriam só um desinteresse porque eles em si não são divertidos). Assim como os games modernos atuais, artísticos, como nunca antes, mas vazios, sem alma, que não dá vontade de repetí-lo uma vez terminado ou deixados de lado antes do fim. Assim como muitos livros que nem precisam serem feitos de guardanapos para ser descartável. Isso não é novidade, na década de 1980 já se falava em como os japoneses liam mangás feitos no papel higiênico.
O S. em português eu cheguei a ver por 1700 reais. Comprei por 200 reais novo em inglês no meu aniversário, pela Amazon.
VC é linda em todos os sentidos, muito inteligente e engraçada kkkkk
mmdsss, livro objeto... kkkkk fiz um na faculdade e quase morri de ódio kkkkkkkkkk mas ficou lindo, realmente é uma experiência
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