Pra variar o TH-cam encrencou, tirando a monetização. Enfim, peço aquela força para divulgar o vídeo, porque o algoritmo vai escondê-lo. No mais: APOIE-NOS no Catarse, ajude a Sarjeta a continuar independente, conheça as recompensas! www.catarse.me/quadrinhosnasarjeta
Vc poderia fazer um vídeo sobre Capuz Vermelho e Arsenal? aquele lance da Votação pela internet pra matar o Arsenal feita por vilões, essa parte mostra como a sociedade funciona.
Cara, eu sou uma pessoa idosa que já leu muito, mas você me fez conhecer o quadrinho, e como eu sinto ter sido tão tarde!! Ao mesmo tempo sinto-me rejuvenescida com esse novo universo a descobrir, Estou aprendendo muuuito.
só li uma vez na adolescência e chorei bastante. como você disse, esse sadismo contra as crianças é uma realidade atroz, e eu não vejo indício de melhora. temos uma mídia que finge que crianças não existem ou que, quando existem, são meramente um incômodo. os canais abertos não têm mais seções infantis, os filmes para serem realmente considerados infantis têm que ser cada vez mais didáticos e diluídos e prevalece o juízo torto de que a criança não é um sujeito, uma pessoa com voz e individualidade. o único "refúgio" em que as crianças tem encontrado voz é a internet, que elas usam sem o menor direcionamento ou instrução por conveniência dos pais, e estão sendo bombardeadas de publicidade agressiva disfarçada de entretenimento, sem contar dos riscos inerentes à própria rede, como pessoas mal-intencionadas, golpistas e abusadores. na esfera pública, as crianças são utilizadas sem constrangimento nenhum como moeda de troca pelas piores figuras públicas no jogo, colocando menores como ponto focal de todas as suas discussões moralistas ("os gays e os comunistas estão corrompendo nossas crianças"), mas nunca fazendo algo de fato para coibir abusos e proteger crianças, muitas vezes porque são clientela desse tipo de coisa. há locais do brasil que ainda são oásis de turismo sexual de menores para ricos e poderosos. as denúncias, principalmente quando vindas de meninas, encontram agentes despreparados e obtusos. até nosso modelo educacional ainda tem ranços profundamente punitivistas, apesar dos esforços de muitos bons professores. histórias como essa podem embrulhar o estômago, mas são importantes para abrir os olhos.
Sim! E brother eu vim desse tipo de criação e quando tive meu filho, resolvi fazer tudo diferente e as pessoas ficam surpresas. É sempre esquisito quando outra criança vem me perguntar se eu não bato no meu filho. E gente, uma educação gentil traz resultados muito mais profundos na personalidade das crianças. Vejo isso nas escolhas de amizade dele, ou ainda na defesa de colegas que sofrem bullying. Eu sempre detestei essa hierarquia vertical da família e posso dizer sem a menor dúvida que a melhor coisa que eu fiz foi procurar uma maneira de mudar esse sistema. Lembrando que cada criança/adolescente é um ser humano único e com necessidades particulares. Mas só de respeitar sua individualidade, alçar como membro ativo da família e incentivar a integração com a sociedade, de fato , fez com que minha maternagem ficasse "mais leve". Nunca quis ter um filho obediente, quero ele cada dia mais consciente e colaborativo. É sempre um choque de realidade pra gente quando presenciamos algum pai/mãe gritando ou batendo nos filhos.
@@donnaranha1773 é triste que as pessoas ainda acreditem que bater traz algo que não medo. minha mãe nunca me bateu, e eu não vejo como seria minha relação com ela (é ótima) se eu tivesse sempre a lembrança de surras por qualquer motivo. pela nossa própria cultura punitivista, além desse sistema educacional arcaico, vai ficando essa noção torta de que pai é quem "põe limite", custe o que custar, como se a criança fosse uma problema a ser contido. educar pelo exemplo e pela conversa é um idioma estranho pra essas pessoas.
Quando vi o título/thumb logo pensei que seria sobre violência sexual, engraçado como a gente acaba "esquecendo" os tantos outros modos de violência que existem... Realmente um quadrinho denso e que nos faz refletir
Eu, como uma típica criança brasileira de origem pobre, fui criado na base da agressão física pelo pai e psicológica pela mãe... pra mim, foi preciso, assim que possível, fugir daquele ambiente e isso se deu aos 17 anos. Eu cresci com muitos problemas e o maior deles foi minha apatia diante da violência contra vulneráveis... eu tenho a sensação que essa tática da violência foi um método apesar de rudimentar, efetivo. Temos uma origem escravocrata e essa criação à base de castigo físico cumpria um papel. É como se tivessem apagado com uma borracha de mim a parte que se sensibiliza com a violência e desde que me afastei dos pais, venho tentando desenhar essa parte, mas não sei como desenhar e nem lembro como essa parte era desenhada. A verdade é: depois que acontece, pronto, não dá mais pra reverter. É uma grande cicatriz queloide mesmo.
Rolando aqui pela seção acabei me deparando com seu comentário e tive que responder porque realmente me sensibilizou muito. Não sofri violências físicas em casa, mas sempre houve bastante violência psicológica por parte da minha família, especialmente mãe, e hoje em dia tento não sentir raiva justamente pela própria origem da minha família: pobres, maioria negra, vindos do sertão de Minas Gerais... eles próprios sofreram e ainda sofrem tantas violências que, como você mesmo disse, se normaliza após um tempo. Tem um peso social muito grande nisso tudo. Sinto muito que você tenha passado pelas coisas que passou, assim como meus familiares e tantas outras pessoas. Sou professor no ensino público hoje em dia e já perdi as contas de quantas vezes voltei para casa chorando após certos relatos, parece que, assim como a HQ afirma, essa merda tá longe de ter um fim. Mas aí, só de você estar aqui, consumindo esse conteúdo, refletindo, sendo capaz de argumentar da forma que argumentou e fazer pra si mesmo essas declarações, quer dizer que há algo sendo desenhado sim, ainda que não na velocidade que talvez você gostaria. Não desista, esses processos levam tempo mesmo, mas você está chegando lá!
@@rafaelp.martins9090 muito obrigado. Eu até queria muito ler mas não consigo. Especialmente porque não vejo meus pais há muitos anos e não consigo ter afeto por qualquer figura paterna ou materna, pelo contrário. Eu sempre olho para pais ou mães com desconfiança, projetando a minha experiência, ao invés de empatia, eu só consigo me projetar nos outros, e creio que todos os que sofreram violência na infância sejam assim: - "eu apanhei e não roubo/ trafico" - "eu apanhei e nem por isso mato os outros" - " meu primo não apanhou e virou marginal e eu que apanhei não virei..." Sempre ouvi muito isso de outros colegas e amigos ou estranhos mesmo... e isso é pura caricatura.
Faço estágio em uma creche local aqui da minha cidade e percebo o quanto isso da violência, mesmo que não física, é algo muito recorrente na nossa vida que passamos a tratar como normalidade. É muito comum na unidade ouvirmos gritos com as crianças, mandando elas engolirem o choro, punindo as vezes por uma reação natural como sentir fome por exemplo. Esse vídeo me tocou muito e me fez refletir se muitas das vezes não estou replicando isso que vejo no ambiente do trabalho ou até mesmo onde moro. Ótimo vídeo como sempre.
Se não rola violência sexual, infelizmente, toda a tortura psicológica e física não é considerada violencia. Criança e adolescente ainda é extensão da propriedade do pater familias e na boa, também não vejo perspectiva de mudança. Uma dica pra identificar essas pessoas? Pergunta o que pensam sobre assistentes sociais e ECA ;)
“Gritos na noite”para mim é uma história do comissário Gordon. Esse é o personagem interpretado por Gary Oldman, o tempo todo tenso e parecendo que quer gritar e não conseguindo…
Tem um monte de histórias separadas em que a esposa dele o deixa. Acho que a única que li dele dessas importantes em que ele ainda está casado é Cavaleiro das Trevas.
Sua coragem de falar aqui, nesta plataforma "friend family" que e em muitos momentos não é tão assim. Que quadrinho foda, não tem como não se emocionar. Eu não sofri abusos físicos, mas psicológicos sendo o filho do alcoólatra, o preto em meio a primos brancos, apelidos pejorativos e muito mais. Estou me tratando agora, depois de adulto, casado e pai. Todos os dias quando acordo, procuro ser diferente no tratamento dos meus filhos e esposa do que presenciei e sofri minha infância e adolescência toda. Sempre devemos ser melhores que nossos pais. Ainda mais se tivermos bons pais. Obrigado.
Não parece, não deveria, mas esse assunto de violência infantil é quase um tabu aqui. A gente vive numa cultura da relativização do que é violência ou não contra crianças. Até quase metade do vídeo achei que era sobre apenas violência sexual. Quando reparei que era "apenas" violência física, pensei "Ah mas nem é tudo isso então"... E agora to vendo o quão essa cultura da relativização a agressão a gente tem.
@@beatrizreny5228 eu concordo que essa não é nem de pertoa melhor forma de educar, mas eu mesmo apanhei muito da minha mãe, ela sempre conversava comigo primeiro explicava o porque eu não podia fazer isso ou aquilo, mas eu fazia mesmo assim, apanhava e parava de fazer, afirmo novamente, tá longe de ser a melhor opção, mas não imagino o tipo de pessoa que eu seria se não tivesse tomado essas pisas, só consigo pensar isso quando vejo crianças gritando xingando e as vezes até batendo na mãe nessas gerações atuais, concordo com seu ponto 100%, porém acho que de uma forma "saudável" se é que existe, as vezes umas chineladas na bunda ensinam que existem consequências, e o papel de uma mãe é te preparar pra vida, e a vida no sistema em que vivemos é assim, cheia de punição, então melhor tomar uns tapas da mãe quando criança, do que apanhar na cara da polícia ou de quem quer que seja.
Não é relativização. É graduação. Tá, até tem gente que normaliza agressão física, mas, pelo menos na minha vivência e "bolha" isso é minoria. Agora, é óbvio que a violência sexual é, de fato mais grave, traumatizante e causa maior aversão que a violência física "comum". Creio que isso ser deva ao fato de que na maioria das vezes essa violência física só escala até um certo ponto onde os pais pretendem apenas que o filho "aprenda a lição". Então na cabeça das pessoas é quase que feira com boa intensão (não estou falando de espancamento e nem dizendo que a violência nesse caso se justifica, apenas dizendo o que acho ser o motivo dessa graduação), enquanto que o abuso sexual, além de ser também um abuso físico, é cometido única e exclusivamente em prol do prazer do abusador. Ele simplesmente não se importa com o fato de acabar com a vida de alguém para se satisfazer. Creio que por isso nós costumamos graduar os crimes sexuais de forma tão mais severa que as agressões físicas comuns.
@@breno.3546 Ótimo ponto! A violência física dependendo da situação (apanhar na rua em alguma confusão por exemplo) com o tempo passa e vc esquece, normalmente se vc guarda é por rancor ou coisas mais mesquinhas como status ou o que quer que seja, mas a violência sexual fere a alma, uma cicatriz profunda que não cura, mas que com ajuda profissional não cria outras feridas maiores. A violência física sozinha, na minha visão é agravada em situações de vulneráveis, como mulher que sofre na mão do marido, ou crianças que são espancados pela mãe ou pai por exemplo, nessas situações o dano é mais profundo pela consciência de saber que está totalmente a mercê e subjugado pelo agressor.
Trilha sonora pra essa história: Hell is for Children, Pat Benatar. Primeira história do Batman que li em inglês. Tiraram da biblioteca do meu cursinho alegando que era material impróprio.
Me lembro quando emprestei o livro Como Deus Manda, do Nicola Ammaniti pra uma amiga e ela não conseguiu passar das primeiras 4 páginas. Acho que não é pra todo mundo, não.
Em vários momentos enquanto lia essa grafic novel, eu sentia um encomodo no peito, é realmente encomodante, principalmente pra pessoas que já sofreram violencias do tipo, uma criança já nasce a propria sorte nesse mundo, porque ninguem escolhe aonde nascer, assim como eu, muitos não tiveram sorte
Pela sua narração, a atmosfera pesada me lembrou muito o filme "À espera de um milagre"... Nele, o protagonista, John Coffey, também tem uma paranormalidade de sentir os sofrimentos dos outros - uma metáfora que para nós pode ser encarada como "capacidade de empatia", que vc bem interpretou no vídeo. Essas violências, sofrimentos e angústias que orbitam a condição existencial humana são de matar o ânimo mesmo. Parabéns pelo vídeo e obrigado pela ótima recomendação de leitura.
nunca tinha ouvido falar dessa hq do batman. mano pqp.... sou pai a pouco tempo, meu filho faz um ano no próximo mês e essa hq me acertou em cheio na parte da impotência que temos sobre vários receios, em especial com nossos filhos. como ninguém fala mais dessa hq. ótimo trabalho
Enquanto eu estava vendo o vídeo fiquei vendo em minha cabeça vários rostos de pessoas que eu conheço e que foram acometidas pela violência, seja na infância ou na juventude e também nas patologias que elas desenvolveram ao longo dos anos. Pesado demais.
Eu apanhava bastante quando criança, mas eu realmente fui espancado somente uma vez, não foi bom, não foi legal. Nenhuma criança deve temer os pais da maneira que eu temi naquele dia.
Não conhecia essa HQ. Nenhum vilão do Batman é tão terrível quanto os problemas que também enfrentamos na vida real. Uma das razões pra não existirem super heróis no mundo real é que nem nos quadrinhos eles conseguem resolver algumas coisas, quem dirá nós por aqui.
Batman nunca ter deixado a própria infância é um dos temas mais legais do personagem. Porque meio que é penoso, mas também há alguma força nele ter de se tornar seu próprio herói para salvar o seu mundo e a si mesmo. Tal como em qualquer outra versão em que seja Alfred, seja Gordon ou outra figura que vira para ele um ídolo. Não tanto pela ideia de um "óh um grande homem auto-feito", nada disso, mas por alguém que decidiu mudar as coisas, e que como no filme do The Batman, percebeu que é preciso multiplicar esse esforço, não adianta fazer tudo só como indivíduo alienado.
Vou deixar algumas orações aqui para quem quiser orar: Jesus Cristo, meu Senhor, meu Senhor, nunca me desampare, meu Deus, meu Deus, nunca me abandone. Louvado seja Teu Nome, ó Jesus Cristo, meu Senhor, Aquele que tira o pecado do mundo. Amém! Senhor Jesus Cristo, faço esta oração para Te pedir que proteja e abençoe os meus inimigos, guie eles para o caminho certo e nunca os desampare, mas os mantenha longe de mim e das pessoas que amo. Amém! Senhor Jesus Cristo, rezo esta oração para pedir-Lhe o dom do perdão, dê-me o dom do perdão e da misericórdia, divida Seu Amor, Seu Perdão e Sua Misericórdia comigo, faça de mim uma pessoa que não guarda mágoas, tire de mim os sentimentos de vingança e de ira, por favor, Senhor Jesus. Amém! Senhor Jesus Cristo, rezo esta oração para pedir-Lhe paz, paz em minha vida, paz de espírito, dê-me a Sua Paz, Senhor Jesus, por favor, eu Te imploro. Amém! Senhor Jesus Cristo, peço-Te que faça de mim uma pessoa mais paciente, uma pessoa menos ansiosa, menos estressada, dê-me paciência, Senhor Jesus, por favor, dê-me a Sua Paciência. Amém! Senhor Jesus Cristo, rezo esta oração para pedir-Lhe que com Seus Grandiosos Poderes, faça milagres em minha vida, cure-me de toda e qualquer doença, cicatrize minhas feridas, tanto do corpo como da alma, me liberte dos vícios, tira de minha cabeça pensamentos maldosos, obscenos, aumente minha fé, por favor, Jesus Cristo, eu Te imploro. Eu sei que não tenho sido um(a) bom(a) filho(a), por isso, Te peço perdão, por favor, perdoe meus pecados, eu me arrependo de todos que cometi. Amém! Senhor Jesus Cristo, rezo esta oração para pedir-Lhe que perdoe os meus pecados, por favor, Senhor, eu me arrependo de todos que cometi, me arrependo de cada palavrão que eu falei, me arrependo de cada mentira que eu disse, me arrependo de não ter acreditado nas Suas Palavras, de ter duvidado das Palavras de Deus, me arrependo de cada pensamento maldoso que eu tive, me arrependo de ter faltado com respeito outras pessoas, me arrependo de cada ato de violência que cometi contra alguém, me arrependo por ter sido desumilde, me arrependo por ter sido desonesto(a), me arrependo de ter falhado com o Senhor, meu amado Deus, por favor, me perdoe, Jesus Cristo, eu me arrependo de todos os meus pecados. Por favor, Senhor Jesus, ajudai-me a não pecar novamente, livrai-me do pecado, Senhor Jesus Cristo. Amém! Senhor Jesus Cristo, faço esta oração para pedir que me perdoe, perdão por todas as vezes que julguei alguém, perdão por sempre apontar os erros dos outros, mas nunca enxergar os meus, perdão por todas as vezes que eu fui hipócrita. Perdoe-me, Jesus Cristo, me arrependo de todos os meus pecados. Amém! Senhor Jesus Cristo, rezo esta oração para pedir-Lhe perdão por todas as vezes que justifiquei os meus erros com os erros dos outros, mesmo enxergando o meu erro, preferi fingir que não o via, mas mesmo quando não fingia, achei melhor jogar a culpa nas costas de outra pessoa, peço perdão por isso, Jesus Cristo, perdão por ser um(a) tolo(a) que não admite os próprios erros, por favor, Senhor, perdoe-me, estou muito arrependido(a). Amém!
Caraca Link, fiquei arrasado só com a resenha, imagina lendo. Esse elo entre masculinidade tóxica e abuso infantil é algo insuportável, tanto quanto a falta de perspectiva de que isso mude. Isso tem que acabar. Sei lá de que forma, mas tem que acabar. Muito forte
Essa arte do Hampton já entrou pra lista de inspirações. O cara domina aquarela de forma diferente. Mas não só pelo técnico, mas também por fazer aquarela do mal, não ser um colorido agradável.
Vídeo excelente. A obra, à meu ver, apesar de trabalhar uma temática pesada, é daquelas necessárias. Uma maneira de passar um alerta sobre algo que é muitas vezes diminuído ou ignorado. A realidade brasileira talvez seja ainda pior com as crianças de classes menos favorecidas.
sempre gostei mt da arte dessa HQ, foi o que me chamou a atenção, nunca cheguei de fato a ler, obrigado por me lembrar, irei ler e assistir o vídeo logo em seguida! Seus vídeos são ótimos e te ouvir falar de Batman é sempre bem legal, abraço!!!
Eu tive infância bem violenta, achei q tinha superado tudo aquilo, até q eu tive um filho e comecei a reproduzir a forma de educar q eu conhecia, ainda bem q bem cedo fui parado pela minha esposa antes de causar qualquer trauma. É um ciclo sorrateiro de violência, eu sequer achava q tinha um problema. Bom, para poder de alguma forma comtribuir. A consentização tem q ser feita de forma firme, no meu caso oq mais surtiu efeito, foi repetir como um mantra q esse tipo de violência sempre é uma covardia, e por isso nunca justificável. Fico feliz de ter rompido esse ciclo antes de passar os meus trumas pra frente.
Eu li essa HQ ano passado e lembro de ficar com os olhos arregalados quando cheguei na metade da estória. É uma HQ tão pesada que eu fiquei pensando a respeito por alguns dias e até comentei com alguns amigos que não lêem quadrinhos... eu não consegui me conter. Eu tinha que falar sobre o que eu tinha lido. haha O seu vídeo ficou incrível. Parabéns, Alexandre!! 🤘🏻
Esse Hq marcou minha pré adolescência, quando eu maratonava essa época sombria do Batman, lembro de ficar traumatizado com quaisquer detalhes, e realmente não conseguir terminar, vou em breve visitá-la novamente.
Ler esse quadrinho e depois ver o desenvolvimento do James Gordon (filho do Comissário Jim) em Espelho Sombrio é pesadíssimo. O menino cresceu e se tornou realmente um reflexo sombrio da violência.
Sabe mais o que trata sobre a visão da criança sobre o mundo que ela vive? Vinland Saga!!! Por favor, Xandão faz video sobre essa obra. Nunca te pedi nada!
verdade. conviver com o algoz do pai. Não seria como o batman conviver com o algoz dos pais dele, no caso a cidade? em fim espero que ele fale sobre essa obra um dia.
Li essa graphic novel por volta de 98 ou 99, um período em que tínhamos uma gibiteca aqui na região, e foi um período em que li coisas incríveis tudo ao mesmo tempo, como Sandman, Ás Inimigo do George Pratt, Drácula do John J. Muth, a graphic Deadman - Amor Após a Morte, do Kelley Johnes, Asilo Arkhan e Orquídea Negra de Gaiman e McKean, Moonshadow e Gritos na Noite. Tudo isso antes de sequer tocar em Cavaleiro das Trevas. Lembro de sair com essa pilha de coisas pra minha casa, e li praticamente tudo em uma semana, e acabei por ler Gritos e às inimigo na ultima noite antes de devolver. Foi impactante além da conta porque a cena do monge suicida incendiando a si mesmo em Ás Inimigo reverberou em mim do mesmo jeito que a criança em chamas em Gritos... E ambas as histórias falam de traumas e tem um final pra lá de desesperançado, o que me chocou profundamente, afinal eu estava acostumado com finais felizes como qualquer garoto da minha idade. Pra mim foi um divisor de águas, inclusive para me tornar aquarelista, porque eu mal podia acreditar que era possível fazer algo como aquilo com aquarela. Anos depois conversando com o próprio Scott Hampton via face, descobri que ele misturava Gouache às suas aquarelas. Também me levou a acompanhar o trabalho do Archie Goodwin, hoje um dos meus roteiristas preferidos. Mas, não sei se pelo fato do pessimismo da hq, ou a impossibilidade de acessar esse material até descobrir os scans (porque a gibiteca durou pouco), mas o fato é que fui reler mais de quinze anos depois, já pai, e o meu sentimento foi o mesmo que o seu, já que minha infância e minha relação com meu filho na idade adulta replicava ipsis literis o que o Gordon passa nessa história. Só posso dizer que a separação também veio pra mim, e a releitura não foi menos que um soco no estômago. Mesmo assim, é uma leitura necessária, e recomendo para amigos e alunos sempre que posso...
Sempre adorei obras que descontroem e apontam a família como algo com potencial para maravilhas, mas que facilmente torna-se um inferno de traumas com todos o tipo de violência - quer por ser algo que acontece num espaço muito pessoal e restrito, quer por haver uma certa ingenuidade na glorificação da própria família como se fosse algo sagrado e imaculado. EDIT: CONTINUANDO A CRUZADA DE SPAM PARA PEDIR LEITURAS E ANÁLISES DE HELLBLAZER
Eu chorei assistindo o vídeo, a música com a narração me quebrou. E quanto mais próximo do fim do vídeo, mais eu chorei. Termino de digitar esse comentário com lágrimas ainda nos olhos, mesmo após o vídeo. Obrigado pelo vídeo.
Eu quando adolescente li Gritos Na Noite... Lembro que fiz a leitura em um regime de prestação... Lia um trecho - ficava "de bode" - lia outro trecho - voltava a fica "de bode"... Usque in finem.
9:34 Isso me lembrou sobre um Podcast ai de um certo moleque que tem mais de 30 anos. 10:40 Aí é pra pirar mesmo. 16:00 ISSO DEVIA VIRAR UM FILME. Simplesmente incrível e um assunto muito necessário.
mais uma vez você comenta sobre um gibi que me marcou profundamente na adolescência e que ninguém fala. Sim, ela é terrível. É insuportável. Porque é "verdadeira". Obrigado!
Vi outro vídeo sobre a mesma HQ hoje. Bom esse vídeo que complementou muito. História interessante. Como fã de terror e, ao mesmo tempo conteúdos reflexivos, deu vontade de ler.
Quando a li na época, eu achei meio pesado, mas pensava (muito errado pra ser sincero) que algo assim não pudesse acontecer na minha vida. Meu pai sempre foi do tipo rígido, mas nunca abusivo, se fosse pra bater era devido a alguma coisa bem grave que fazia, como roubar comida de supermercado (anos 80/90, quem viveu essa época de inflação alta e morando em invasão sabe como é), algo que até hoje eu agradeço, por essas lições que ele me deu, mesmo que dolorosa. Até meus sobrinhos nascerem e eu me tornar a figura paterna deles, pois como fui descobri o pai deles não valia porra nenhuma, e foi embora deixando não só minha irmã, como a minha sobrinha mais velha com trauma dele que apesar de já ter 13 anos, ela ainda acorda com medo e as vzs nojo do corpo (quem entendeu, entendeu). O lance é que após relê-la por meio de scans, dessa vez voltei a chorar e muito, alias estou até meio que chorando agora por relembrar dela, pq quem é pai e sabe de algo que ocorreu dessa maneira, se sente como o Batman no final, que só pode agir após o pior acontecer. Enfim valeu pelo video, e tudo que podemos fazer, infelizmente é viver com esse trauma e torcer para que possamos sobreviver para evitar coisas assim possam ocorrer nas vidas delas.
Bizarro que estou vendo esse vídeo no mesmo momento histórico do genocídio palestino onde a cada dia é um vídeo ou foto de crianças mortas brutalmente e percebo como estou brutalizado perante a atual realidade, ver o Link com desconforto contando a violência infantil e não me senti tão afetado, na verdade agora pouco enquanto jantava vi os vídeos do ataque em Rafah, eu fiquei perplexo por ter conseguido dar outra garfada em meu prato enquanto ouvia os gritos dignos de uma retratação do inferno. A parte que o Batman dá um grito de impotência se tornou um sentimento constante, espero que o futuro traga alguma esperança, pois por mais que esta seja a última a morrer, cada dia ela se torna mais rara. Belo vídeo.
não tem como negar, crianças são a classe mais DESRESPEITADA! desrespeitados seus corpo, suas decisões, suas emoções. Eu serei educadora parental e vejo diariamente o ódio contra crianças e pessoas ignorantes em relação a isso, para ser responsável por uma criança é NECESSÁRIO estudar sobre, temos muita informação disponível, não é difícil adaptar o respeito à sua realidade
Alexandre O quadrinho final dessa história sombria e muito reflexiva tem tudo a ver com o que você mencionou no decorrer da análise. Afinal, Bruce foi vítima duma violência brutal na infância; assistir o assassinato dos pais daquela maneira já é por si só algo terrível. Aliás, são muitas as sagas de Batman em que ele é "lembrado" disto, especialmente quando os criminosos, ao se justificarem, perguntam se ele não seria capaz de entender suas dores (ainda mais quando se trata de perder entes queridos). Provavelmente por isso, todas as vezes em que o Cavaleiro das Trevas se depara com aquela famosa e tênue linha maniqueísta que separa o certo do errado, ele procura sempre se distanciar; inclusive quando dialoga com outros personagens (como Superman, por exemplo, conversas assaz recorrentes), Batman deixa claro que sempre há uma saída e que é possível evitar o que pode parecer inevitável. No mais, ótima análise como sempre. E sim, quando for possível (e você se sentir à vontade pra tal), será de bom tom e bem-vindas outras reflexões de diversas outras ótimas tramas do Morcegão. Abraços fraternos meu caro! Salaam aleikum!!!
Obrigado por desenterrar essa ótima história. Comprei quando saiu aqui no Brasil, muito porque estava estudando ilustração e me apaixonei pela arte do Scott Hampton em Livros da Magia (acho que saiu em bancas em 1994, o preço de capa ainda eram aqueles códigos de conversão), li e me traumatizei (tinha 18 anos em 94). Reli por volta de 2003, e, mesmo tido uma infância de comercial de margarina, me emocionou demais. Agora, com uma filha de 14 anos, sinto que é hora de resgatar as duas edições em formato grande que saíram aqui. E pensar que hoje em dia tem gente que reverencie essas historinhas de Bruce casando com Selina Kyle como se fossem momentos inesquecíveis do morcegão...
O tema pode ser difícil, mas é necessário. E parece, pelo que vc mostrou, bem roterizado e com ótima arte. O duro é levar o soco no estômago quando se lê.
Eu também li essa história quando era um pré adolescente. Hoje já velho, muito da minha visão de mundo referente à crianças deve muito ao quanto essa HQ abriu meus olhos numa época que eu estava deixando de ser criança pra começar a enxergar o mundo. Organizou muito dos meus pensamentos
Eu vi você postando no twitter sobre como isso era pesado e o quanto você tinha sido afetado relendo e fazendo esse vídeo. Eu admito que, apesar de levar a sério, eu subestimei até certo nível, mas vendo o vídeo agora... Caramba, é extremamente perturbador mesmo. Mas, apesar disso, esse desconforto e angústia são importantes, pois é esse sentimento que vai impedir a gente de parar e aceitar, de simplesmente se tornar expectadores. É essa sensação ruim que vai impulsionar as pessoas a abrirem seus olhos, se permitirem a ouvir esses gritos. Vídeo maravilhoso como sempre!
*Essa história é destruidora!!!!* Lembro de ter lido apenas uma vez e ficou impressa a fogo em minha mente!!! Os relatos das crianças... O lacerante quadro final!!
Vejo muita força nessa relação "Batman e a Infância". No episódio "Undredwellers" da Série Animada, o vilão é um abusador de crianças. No fim do episódio Batman fala que nunca cruzou a linha, mas que pela primeira vez ele está muito tentado a fazê-lo... E então corta para as crianças à salvo e nunca mais vemos o Batman nem o vilão no episódio. Eu acho esse episódio muito bom, apesar da qualidade da animação desse episódio ser muito abaixo do padrão da série!
No Brasil, AINDA existe, na mentalidade popular, a coisa Romana do Pater Familia, muito latina, de que os filhos são propriedade do pai ou dos pais. Digo propriedade e não responsabilidade porque a ideia de formar seu filho para a SOCIEDADE é vista por essas pessoas como uma invasão do Estado, e eles acham que VC sabe o que que seu filho deve ser ou vai ser e COMO educar, pensando principalmente no sucesso financeiro individual, sem a experiencia do coletivo e sem a personalidade da criança. É uma tabula rasa pra projetar a continuidade das suas expectativas de vida. É muito difícil falar de violencia infantil por aqui pq se não for sexual, se for física ou verbal, os pais acham que é um direito.
Bom dia a todos! Parabéns pelo excelente trabalho realizado, pelas observações oportunas e por "descortinar" tantos temas importantes que podem passar desapercebidos durante a leitura de um quadrinho, independente do tema ou personagem. Não conheço essa história, mas tenho certeza de que trata-se de um grande e relevante trabalho. Vida longa ao projeto "Quadrinhos na Sarjeta, em todas as mídias que ele alcança. Sucesso sempre para você e grande abraço!!
Consegui em um sebo em estado de banca, mas ainda não li... Agora vou ler pra depois assistir o vídeo. Já dei like, mesmo sem ter visto, acredito que essa história não seria comentada em outro canal e dificilmente será republicada... Parabéns pelo trabalho!
Li sem ser avisado do que se tratava. Só não foi tão pesado porque na época eu ainda não era pai. Hoje sou pai de duas garotas e ainda sou avô de uma terceira. Acho que se te tivesse lido pela primeira vez hoje ficaria mais chocado.
Citando Batman a série animada também têm um episódio bem sombrio onde as crianças meio que vivem no esgoto aquele episódio é muito pesado e sombrio principalmente pra época.
Uau! Eu li isso há anos, quando a Abril lançou. Não lembrava de quase nada, só da arte maravilhosa do Scott Hampton e daquela cena pavorosa no começo do segundo volume, com a garrafa e o menino falando da "brincadeira" que ele e o pai faziam. Já separei pra ler de novo (com um pouco de receio, eu admito).
Como alguém que já foi uma criança abusada física e psicologicamente, uma das coisas que mais odeio é toda a relativização em torno da violência praticada no núcleo familiar. A ideia de perdão ao abusador é martelada em sua cabeça, quase como uma espécie de lavagem mental, e na minha família cujo alguns membros são religiosos fervorosos (é inegável a veia religiosa que todo esse culto aos pais e as mães tem) parece umas 3x pior. Ser temente a um deus aqui nesse caso não ensinou ninguém a ser melhor, mas sim a calar a boca das vítimas, pq é pecado se manifestar contra seu abusador (essa também é a história de como abandonei a religião da minha família, mas meio que não tem como falar dos meus abusos sem falar disso, os dois assuntos tão intimamente ligados). "Sua mãe tem o direito de falar o que quiser com vc, pq ela é sua mãe e vc deve obediência e perdão, pq mãe é mãe" esse foi o resumo do que saiu de uma conversa que eu tive com uma tia religiosa, após um ocorrido em que minha querida mãe disse todas as palavras mais pesadas as quais ela conseguiu pensar, pq eu acidentalmente quebrei a garrafa de bebida dela. Acho que aquela garrafa devia valer em torno de 30 reais na época, esse é o preço que eu valia pra minha mãe (ou melhor, isso é mais do que eu valia). Mas eu ainda sou um "privilegiado" neste mundo de merda, muitos com histórias de vida parecidas com a minha sequer conseguem sobreviver além da infância e os que conseguem, são menos ainda os que conseguem quebrar o ciclo de abuso e se tornar adultos melhores. Um cara que só conseguiu ouvir o primeiro "me desculpa" por coisas que aconteceram há mais de uma década, unicamente pq estava a beira da morte e meus agressores resolveram ter uma crise de consciência. Este cara ser um "privilegiado" só mostra o quão fundo é o buraco que a gente tá.
Ótimo vídeo, Linck! Uma das partes que "me pega" na graphic novel, é quando o garotinho fala que o pai dele dizia que o Batman iria aparecer se ele descobrisse o "segredo" deles e depois o menino fala: "Por que ele apareceu se a gente só estava brincando?"
Fiz questão de ler a obra antes de assistir a esse vídeo. Obrigado pelo vídeo, infelizmente tem coisas que esquecemos que existe, e acabamos deixando de lutar contra...
Conheci seu canal recentemente e confesso que estou muito surpresa com a qualidade do seu conteúdo. O que mais tem nessa comunidade são homens brancos com mentalidade infantilizada reproduzindo um monte de preconceitos e intolerancias. Você realmente capta a crítica contida na obra ao invés de permanecer na superficialidade da eterna "defesa" do herói favorito ou da produtora favorita. Você merece muito mais espaço do que tem atualmente.
Ontem fui dormir chorando depois do vídeo do nietzsche e hoje por causa desse. Teu vídeos engradecem, mas derrubam a gente de um jeito. Pro bem e pro mal
Isso me fez lembrar de quando eu li o mangá de Fullmetal alquimist, na parte a onde o protagonista desenterra o corpo da suposta mãe dele , que tinha sido resultado de uma transmutação humana fracassada. Não tem o mesmo peso que essa hq do Batman , mas eu lembro até hj de como essa cena me embrulhou o estômago.
Acho que deve ser impossível não se emocionar ao saber dessa obra. Agradeço por apresentá-la aqui de forma tão atenciosa porque, pessoalmente, eu não teria estômago pra ler.
Nossa cara, eu achei incrível a história e eu espero que algum dia tentem adaptar ela para o cinema, mesmo que precisem reduzir a violência. Consigo realmente pensar numa sequência do Matt Reeves adaptando esse quadrinho.
Cara até que em fim um quadrinho abordou um tema tão relevante, que simplesmente não podemos virar a cara por ser tão cruel e perturbador que a violência contra a criança, confesso que não sou nem um pouco fã de gibi porém fiquei com vontade de adquirir esse em especial.
@@ODeflator , pelo contrário grande admirador do trabalho do professor. Acho que a forma como conduz os vídeos e as camadas que apresenta, faz ver os quadrinhos como uma outra forma, não só de leitura quanto de vida .
Eu gosto muito quando um quadrinho de um super-herói aborda um tema do mundo real, gostei demais de terem feito isso com o Batman, pois é um personagem que tem uma conexão forte com as crianças, essa cena dele com a menina é muito forte e eu me identifiquei demais com o Batman, gostaria de uma história do Superman abordando esse tema, com certeza o Superman ia chorar.
Essa HQ de fato é uma aula, mesmo ! Nunca li, nem sabia que existia. Na verdade eu fico pensando nos motivos que levaram os editores criarem, tratarem exatamente desse assunto.
Sensacional vídeo, desejo ver mais e ta o necessário rever... O quanto e o porque gosto do Batman... Lembro de me apaixonar por o messias só pelas artes das capas... E quando consegui adquirir a primeira versão e sentir o cheiro do papel foi prazer puro.... Outra que sou apaixonado é a Asilo Arkham ..... As mais densas com caracteristicas tão especiais... Comparadas a outros personagens...
Sim, Alexandre. Queremos que você fale mais de Batman. Por favor comenta mais sobre O messias. Também deixo como sugestão aquela obra linda em aquarela que é Wolverine e Destrutor. Bat-abraços!
Vídeo muito bom!!! Pena que a coleção Archie Goodwin de Lendas do Cavaleiro das Trevas não republicou essa hq. Se eu n me engano, a Panini tinha falado que pretendia trazer num formato apropriado...
Tem três livros terríveis que eu li e não consigo tirar da cabeça. O cacador de pipas, As boas mulheres da China e Ruby. São ótimos livros, bem escritos, mas as histórias são muito pesadas, terríveis e, ao mesmo tempo, reais demais 😢.
Nem me lembrava dela. Adquiri nos anos 90, no auge da minha batnóia, sendo mais atraido pela arte em si que é estupidamente bonita e melancólica. Mas lembro que realmente era desconfortável sua leitura, nem parecia um gibi de super herói, é aquela Hq que vc quer terminar logo.
Pra variar o TH-cam encrencou, tirando a monetização. Enfim, peço aquela força para divulgar o vídeo, porque o algoritmo vai escondê-lo.
No mais: APOIE-NOS no Catarse, ajude a Sarjeta a continuar independente, conheça as recompensas!
www.catarse.me/quadrinhosnasarjeta
Vc poderia fazer um vídeo sobre Capuz Vermelho e Arsenal? aquele lance da Votação pela internet pra matar o Arsenal feita por vilões, essa parte mostra como a sociedade funciona.
Deve ter sofrido falsa denuncia por esses escrotos... Daí fica fácil prejudicarem .... Na o deixa de ser um aspectos desses supostos nerds tóxicos.
Olha só!
Eu comprei essa hq na época. Comprei por causa da arte (pq sou desses), mas a história é bem pesada e as imagens impactantes.
Nossa, tô tão surpreso com isso...
Pois é, 2 conto de cada um já quebra o galho.
Cara, eu sou uma pessoa idosa que já leu muito, mas você me fez conhecer o quadrinho, e como eu sinto ter sido tão tarde!! Ao mesmo tempo sinto-me rejuvenescida com esse novo universo a descobrir, Estou aprendendo muuuito.
Você é uma idosa que fala "cara" não existe tarde pra você
só li uma vez na adolescência e chorei bastante. como você disse, esse sadismo contra as crianças é uma realidade atroz, e eu não vejo indício de melhora. temos uma mídia que finge que crianças não existem ou que, quando existem, são meramente um incômodo. os canais abertos não têm mais seções infantis, os filmes para serem realmente considerados infantis têm que ser cada vez mais didáticos e diluídos e prevalece o juízo torto de que a criança não é um sujeito, uma pessoa com voz e individualidade. o único "refúgio" em que as crianças tem encontrado voz é a internet, que elas usam sem o menor direcionamento ou instrução por conveniência dos pais, e estão sendo bombardeadas de publicidade agressiva disfarçada de entretenimento, sem contar dos riscos inerentes à própria rede, como pessoas mal-intencionadas, golpistas e abusadores.
na esfera pública, as crianças são utilizadas sem constrangimento nenhum como moeda de troca pelas piores figuras públicas no jogo, colocando menores como ponto focal de todas as suas discussões moralistas ("os gays e os comunistas estão corrompendo nossas crianças"), mas nunca fazendo algo de fato para coibir abusos e proteger crianças, muitas vezes porque são clientela desse tipo de coisa. há locais do brasil que ainda são oásis de turismo sexual de menores para ricos e poderosos. as denúncias, principalmente quando vindas de meninas, encontram agentes despreparados e obtusos. até nosso modelo educacional ainda tem ranços profundamente punitivistas, apesar dos esforços de muitos bons professores. histórias como essa podem embrulhar o estômago, mas são importantes para abrir os olhos.
Sim! E brother eu vim desse tipo de criação e quando tive meu filho, resolvi fazer tudo diferente e as pessoas ficam surpresas.
É sempre esquisito quando outra criança vem me perguntar se eu não bato no meu filho. E gente, uma educação gentil traz resultados muito mais profundos na personalidade das crianças. Vejo isso nas escolhas de amizade dele, ou ainda na defesa de colegas que sofrem bullying. Eu sempre detestei essa hierarquia vertical da família e posso dizer sem a menor dúvida que a melhor coisa que eu fiz foi procurar uma maneira de mudar esse sistema. Lembrando que cada criança/adolescente é um ser humano único e com necessidades particulares. Mas só de respeitar sua individualidade, alçar como membro ativo da família e incentivar a integração com a sociedade, de fato , fez com que minha maternagem ficasse "mais leve".
Nunca quis ter um filho obediente, quero ele cada dia mais consciente e colaborativo. É sempre um choque de realidade pra gente quando presenciamos algum pai/mãe gritando ou batendo nos filhos.
E quando tem conteúdo infantil, a galera diminui
@@donnaranha1773 é triste que as pessoas ainda acreditem que bater traz algo que não medo. minha mãe nunca me bateu, e eu não vejo como seria minha relação com ela (é ótima) se eu tivesse sempre a lembrança de surras por qualquer motivo. pela nossa própria cultura punitivista, além desse sistema educacional arcaico, vai ficando essa noção torta de que pai é quem "põe limite", custe o que custar, como se a criança fosse uma problema a ser contido. educar pelo exemplo e pela conversa é um idioma estranho pra essas pessoas.
Puts cara, infelizmente eu tenho péssimas lembranças de agressões tanto físicas quanto verbais.
@@joaomarceloperdigao5386 isso é bom mas existe uma coisa chamada repreensão, que deve ter doses para ter eficiência.
Obrigado pelo vídeo, me senti muito mal!
Obrigado pelo vídeo, agora tenho distúrbios psicológicos e preciso de tratamento! 😀
@@kin.... É tipo isso.
imagina quando tiver consciência de classe o quanto vai chora
@@fullblackoutproductions Calma, amigo. Não precisamos chegar nesse nível, não quero frequentar a clínica psiquiátrica mais de duas vezes por semana.
da pra frequentar a rua no sete de setembro e liberar todo o mal na cara dos safado q vao ta fazendo apologia a golpe q tal rsrs
Quando vi o título/thumb logo pensei que seria sobre violência sexual, engraçado como a gente acaba "esquecendo" os tantos outros modos de violência que existem... Realmente um quadrinho denso e que nos faz refletir
tem violencia sexual tbm mais se ele falar isso o vídeo perde ainda mais o alcance...sim o buraco só vai afundando
@@arthurterrasantana3798verdade
Eu, como uma típica criança brasileira de origem pobre, fui criado na base da agressão física pelo pai e psicológica pela mãe... pra mim, foi preciso, assim que possível, fugir daquele ambiente e isso se deu aos 17 anos. Eu cresci com muitos problemas e o maior deles foi minha apatia diante da violência contra vulneráveis... eu tenho a sensação que essa tática da violência foi um método apesar de rudimentar, efetivo. Temos uma origem escravocrata e essa criação à base de castigo físico cumpria um papel. É como se tivessem apagado com uma borracha de mim a parte que se sensibiliza com a violência e desde que me afastei dos pais, venho tentando desenhar essa parte, mas não sei como desenhar e nem lembro como essa parte era desenhada.
A verdade é: depois que acontece, pronto, não dá mais pra reverter. É uma grande cicatriz queloide mesmo.
Rolando aqui pela seção acabei me deparando com seu comentário e tive que responder porque realmente me sensibilizou muito. Não sofri violências físicas em casa, mas sempre houve bastante violência psicológica por parte da minha família, especialmente mãe, e hoje em dia tento não sentir raiva justamente pela própria origem da minha família: pobres, maioria negra, vindos do sertão de Minas Gerais... eles próprios sofreram e ainda sofrem tantas violências que, como você mesmo disse, se normaliza após um tempo. Tem um peso social muito grande nisso tudo. Sinto muito que você tenha passado pelas coisas que passou, assim como meus familiares e tantas outras pessoas. Sou professor no ensino público hoje em dia e já perdi as contas de quantas vezes voltei para casa chorando após certos relatos, parece que, assim como a HQ afirma, essa merda tá longe de ter um fim. Mas aí, só de você estar aqui, consumindo esse conteúdo, refletindo, sendo capaz de argumentar da forma que argumentou e fazer pra si mesmo essas declarações, quer dizer que há algo sendo desenhado sim, ainda que não na velocidade que talvez você gostaria. Não desista, esses processos levam tempo mesmo, mas você está chegando lá!
@@rafaelp.martins9090 muito obrigado. Eu até queria muito ler mas não consigo. Especialmente porque não vejo meus pais há muitos anos e não consigo ter afeto por qualquer figura paterna ou materna, pelo contrário. Eu sempre olho para pais ou mães com desconfiança, projetando a minha experiência, ao invés de empatia, eu só consigo me projetar nos outros, e creio que todos os que sofreram violência na infância sejam assim:
- "eu apanhei e não roubo/ trafico"
- "eu apanhei e nem por isso mato os outros"
- " meu primo não apanhou e virou marginal e eu que apanhei não virei..."
Sempre ouvi muito isso de outros colegas e amigos ou estranhos mesmo... e isso é pura caricatura.
Poético
Faço estágio em uma creche local aqui da minha cidade e percebo o quanto isso da violência, mesmo que não física, é algo muito recorrente na nossa vida que passamos a tratar como normalidade. É muito comum na unidade ouvirmos gritos com as crianças, mandando elas engolirem o choro, punindo as vezes por uma reação natural como sentir fome por exemplo.
Esse vídeo me tocou muito e me fez refletir se muitas das vezes não estou replicando isso que vejo no ambiente do trabalho ou até mesmo onde moro.
Ótimo vídeo como sempre.
Se não rola violência sexual, infelizmente, toda a tortura psicológica e física não é considerada violencia. Criança e adolescente ainda é extensão da propriedade do pater familias e na boa, também não vejo perspectiva de mudança. Uma dica pra identificar essas pessoas? Pergunta o que pensam sobre assistentes sociais e ECA ;)
“Gritos na noite”para mim é uma história do comissário Gordon. Esse é o personagem interpretado por Gary Oldman, o tempo todo tenso e parecendo que quer gritar e não conseguindo…
Tem um monte de histórias separadas em que a esposa dele o deixa. Acho que a única que li dele dessas importantes em que ele ainda está casado é Cavaleiro das Trevas.
Sua coragem de falar aqui, nesta plataforma "friend family" que e em muitos momentos não é tão assim. Que quadrinho foda, não tem como não se emocionar. Eu não sofri abusos físicos, mas psicológicos sendo o filho do alcoólatra, o preto em meio a primos brancos, apelidos pejorativos e muito mais. Estou me tratando agora, depois de adulto, casado e pai. Todos os dias quando acordo, procuro ser diferente no tratamento dos meus filhos e esposa do que presenciei e sofri minha infância e adolescência toda. Sempre devemos ser melhores que nossos pais. Ainda mais se tivermos bons pais. Obrigado.
Não parece, não deveria, mas esse assunto de violência infantil é quase um tabu aqui. A gente vive numa cultura da relativização do que é violência ou não contra crianças.
Até quase metade do vídeo achei que era sobre apenas violência sexual. Quando reparei que era "apenas" violência física, pensei "Ah mas nem é tudo isso então"... E agora to vendo o quão essa cultura da relativização a agressão a gente tem.
Ainda rola muito de achar que bat3r pra educar é válido, ainda é algo muito enraizado
Se vc está atrás de um quadrinho que trata sobre violência contra criança eu recomendo ler homem aranha "o arco da criança interior".
@@beatrizreny5228 eu concordo que essa não é nem de pertoa melhor forma de educar, mas eu mesmo apanhei muito da minha mãe, ela sempre conversava comigo primeiro explicava o porque eu não podia fazer isso ou aquilo, mas eu fazia mesmo assim, apanhava e parava de fazer, afirmo novamente, tá longe de ser a melhor opção, mas não imagino o tipo de pessoa que eu seria se não tivesse tomado essas pisas, só consigo pensar isso quando vejo crianças gritando xingando e as vezes até batendo na mãe nessas gerações atuais, concordo com seu ponto 100%, porém acho que de uma forma "saudável" se é que existe, as vezes umas chineladas na bunda ensinam que existem consequências, e o papel de uma mãe é te preparar pra vida, e a vida no sistema em que vivemos é assim, cheia de punição, então melhor tomar uns tapas da mãe quando criança, do que apanhar na cara da polícia ou de quem quer que seja.
Não é relativização. É graduação. Tá, até tem gente que normaliza agressão física, mas, pelo menos na minha vivência e "bolha" isso é minoria. Agora, é óbvio que a violência sexual é, de fato mais grave, traumatizante e causa maior aversão que a violência física "comum". Creio que isso ser deva ao fato de que na maioria das vezes essa violência física só escala até um certo ponto onde os pais pretendem apenas que o filho "aprenda a lição". Então na cabeça das pessoas é quase que feira com boa intensão (não estou falando de espancamento e nem dizendo que a violência nesse caso se justifica, apenas dizendo o que acho ser o motivo dessa graduação), enquanto que o abuso sexual, além de ser também um abuso físico, é cometido única e exclusivamente em prol do prazer do abusador. Ele simplesmente não se importa com o fato de acabar com a vida de alguém para se satisfazer. Creio que por isso nós costumamos graduar os crimes sexuais de forma tão mais severa que as agressões físicas comuns.
@@breno.3546 Ótimo ponto! A violência física dependendo da situação (apanhar na rua em alguma confusão por exemplo) com o tempo passa e vc esquece, normalmente se vc guarda é por rancor ou coisas mais mesquinhas como status ou o que quer que seja, mas a violência sexual fere a alma, uma cicatriz profunda que não cura, mas que com ajuda profissional não cria outras feridas maiores.
A violência física sozinha, na minha visão é agravada em situações de vulneráveis, como mulher que sofre na mão do marido, ou crianças que são espancados pela mãe ou pai por exemplo, nessas situações o dano é mais profundo pela consciência de saber que está totalmente a mercê e subjugado pelo agressor.
Trilha sonora pra essa história: Hell is for Children, Pat Benatar.
Primeira história do Batman que li em inglês. Tiraram da biblioteca do meu cursinho alegando que era material impróprio.
Eu: se é impróprio então dá pra mim.
Me lembro quando emprestei o livro Como Deus Manda, do Nicola Ammaniti pra uma amiga e ela não conseguiu passar das primeiras 4 páginas. Acho que não é pra todo mundo, não.
@@Scorhos Minha mãe tinha esse livro, ela não deixava chegar perto da parte da estante onde ele estava. Eu era muito novo, devia ter uns 8 ou 9 anos.
@@carolinamatsumura espera até os 28,pelo menos
@@carolinamatsumura é brincadeira,mas ele tem uma trama densa,mesmo.
Em vários momentos enquanto lia essa grafic novel, eu sentia um encomodo no peito, é realmente encomodante, principalmente pra pessoas que já sofreram violencias do tipo, uma criança já nasce a propria sorte nesse mundo, porque ninguem escolhe aonde nascer, assim como eu, muitos não tiveram sorte
Pela sua narração, a atmosfera pesada me lembrou muito o filme "À espera de um milagre"... Nele, o protagonista, John Coffey, também tem uma paranormalidade de sentir os sofrimentos dos outros - uma metáfora que para nós pode ser encarada como "capacidade de empatia", que vc bem interpretou no vídeo. Essas violências, sofrimentos e angústias que orbitam a condição existencial humana são de matar o ânimo mesmo. Parabéns pelo vídeo e obrigado pela ótima recomendação de leitura.
nunca tinha ouvido falar dessa hq do batman. mano pqp.... sou pai a pouco tempo, meu filho faz um ano no próximo mês e essa hq me acertou em cheio na parte da impotência que temos sobre vários receios, em especial com nossos filhos.
como ninguém fala mais dessa hq.
ótimo trabalho
Enquanto eu estava vendo o vídeo fiquei vendo em minha cabeça vários rostos de pessoas que eu conheço e que foram acometidas pela violência, seja na infância ou na juventude e também nas patologias que elas desenvolveram ao longo dos anos.
Pesado demais.
Eu apanhava bastante quando criança, mas eu realmente fui espancado somente uma vez, não foi bom, não foi legal. Nenhuma criança deve temer os pais da maneira que eu temi naquele dia.
Não conhecia essa HQ. Nenhum vilão do Batman é tão terrível quanto os problemas que também enfrentamos na vida real. Uma das razões pra não existirem super heróis no mundo real é que nem nos quadrinhos eles conseguem resolver algumas coisas, quem dirá nós por aqui.
Um herói de verdade seria tratado como um vilão e um vilão seria um herói
Batman nunca ter deixado a própria infância é um dos temas mais legais do personagem. Porque meio que é penoso, mas também há alguma força nele ter de se tornar seu próprio herói para salvar o seu mundo e a si mesmo. Tal como em qualquer outra versão em que seja Alfred, seja Gordon ou outra figura que vira para ele um ídolo. Não tanto pela ideia de um "óh um grande homem auto-feito", nada disso, mas por alguém que decidiu mudar as coisas, e que como no filme do The Batman, percebeu que é preciso multiplicar esse esforço, não adianta fazer tudo só como indivíduo alienado.
Um dos potenciais ídolos é o Dick, por ter suportado de forma muito menos penosa o mesmo fardo e se tornado um adulto bem mais saudável.
Vou deixar algumas orações aqui para quem quiser orar:
Jesus Cristo, meu Senhor, meu Senhor, nunca me desampare, meu Deus, meu Deus, nunca me abandone.
Louvado seja Teu Nome, ó Jesus Cristo, meu Senhor, Aquele que tira o pecado do mundo. Amém!
Senhor Jesus Cristo, faço esta oração para Te pedir que proteja e abençoe os meus inimigos, guie eles para o caminho certo e nunca os desampare, mas os mantenha longe de mim e das pessoas que amo. Amém!
Senhor Jesus Cristo, rezo esta oração para pedir-Lhe o dom do perdão, dê-me o dom do perdão e da misericórdia, divida Seu Amor, Seu Perdão e Sua Misericórdia comigo, faça de mim uma pessoa que não guarda mágoas, tire de mim os sentimentos de vingança e de ira, por favor, Senhor Jesus. Amém!
Senhor Jesus Cristo, rezo esta oração para pedir-Lhe paz, paz em minha vida, paz de espírito, dê-me a Sua Paz, Senhor Jesus, por favor, eu Te imploro. Amém!
Senhor Jesus Cristo, peço-Te que faça de mim uma pessoa mais paciente, uma pessoa menos ansiosa, menos estressada, dê-me paciência, Senhor Jesus, por favor, dê-me a Sua Paciência. Amém!
Senhor Jesus Cristo, rezo esta oração para pedir-Lhe que com Seus Grandiosos Poderes, faça milagres em minha vida, cure-me de toda e qualquer doença, cicatrize minhas feridas, tanto do corpo como da alma, me liberte dos vícios, tira de minha cabeça pensamentos maldosos, obscenos, aumente minha fé, por favor, Jesus Cristo, eu Te imploro. Eu sei que não tenho sido um(a) bom(a) filho(a), por isso, Te peço perdão, por favor, perdoe meus pecados, eu me arrependo de todos que cometi. Amém!
Senhor Jesus Cristo, rezo esta oração para pedir-Lhe que perdoe os meus pecados, por favor, Senhor, eu me arrependo de todos que cometi, me arrependo de cada palavrão que eu falei, me arrependo de cada mentira que eu disse, me arrependo de não ter acreditado nas Suas Palavras, de ter duvidado das Palavras de Deus, me arrependo de cada pensamento maldoso que eu tive, me arrependo de ter faltado com respeito outras pessoas, me arrependo de cada ato de violência que cometi contra alguém, me arrependo por ter sido desumilde, me arrependo por ter sido desonesto(a), me arrependo de ter falhado com o Senhor, meu amado Deus, por favor, me perdoe, Jesus Cristo, eu me arrependo de todos os meus pecados.
Por favor, Senhor Jesus, ajudai-me a não pecar novamente, livrai-me do pecado, Senhor Jesus Cristo. Amém!
Senhor Jesus Cristo, faço esta oração para pedir que me perdoe, perdão por todas as vezes que julguei alguém, perdão por sempre apontar os erros dos outros, mas nunca enxergar os meus, perdão por todas as vezes que eu fui hipócrita. Perdoe-me, Jesus Cristo, me arrependo de todos os meus pecados. Amém!
Senhor Jesus Cristo, rezo esta oração para pedir-Lhe perdão por todas as vezes que justifiquei os meus erros com os erros dos outros, mesmo enxergando o meu erro, preferi fingir que não o via, mas mesmo quando não fingia, achei melhor jogar a culpa nas costas de outra pessoa, peço perdão por isso, Jesus Cristo, perdão por ser um(a) tolo(a) que não admite os próprios erros, por favor, Senhor, perdoe-me, estou muito arrependido(a). Amém!
Caraca Link, fiquei arrasado só com a resenha, imagina lendo. Esse elo entre masculinidade tóxica e abuso infantil é algo insuportável, tanto quanto a falta de perspectiva de que isso mude. Isso tem que acabar. Sei lá de que forma, mas tem que acabar. Muito forte
Essa arte do Hampton já entrou pra lista de inspirações.
O cara domina aquarela de forma diferente.
Mas não só pelo técnico, mas também por fazer aquarela do mal, não ser um colorido agradável.
Vídeo excelente. A obra, à meu ver, apesar de trabalhar uma temática pesada, é daquelas necessárias. Uma maneira de passar um alerta sobre algo que é muitas vezes diminuído ou ignorado. A realidade brasileira talvez seja ainda pior com as crianças de classes menos favorecidas.
sempre gostei mt da arte dessa HQ, foi o que me chamou a atenção, nunca cheguei de fato a ler, obrigado por me lembrar, irei ler e assistir o vídeo logo em seguida! Seus vídeos são ótimos e te ouvir falar de Batman é sempre bem legal, abraço!!!
seus videos sobre Batman são incriveis, nao pare nunca
Eu tive infância bem violenta, achei q tinha superado tudo aquilo, até q eu tive um filho e comecei a reproduzir a forma de educar q eu conhecia, ainda bem q bem cedo fui parado pela minha esposa antes de causar qualquer trauma. É um ciclo sorrateiro de violência, eu sequer achava q tinha um problema. Bom, para poder de alguma forma comtribuir. A consentização tem q ser feita de forma firme, no meu caso oq mais surtiu efeito, foi repetir como um mantra q esse tipo de violência sempre é uma covardia, e por isso nunca justificável. Fico feliz de ter rompido esse ciclo antes de passar os meus trumas pra frente.
Eu li essa HQ ano passado e lembro de ficar com os olhos arregalados quando cheguei na metade da estória.
É uma HQ tão pesada que eu fiquei pensando a respeito por alguns dias e até comentei com alguns amigos que não lêem quadrinhos... eu não consegui me conter. Eu tinha que falar sobre o que eu tinha lido. haha
O seu vídeo ficou incrível. Parabéns, Alexandre!! 🤘🏻
Esse Hq marcou minha pré adolescência, quando eu maratonava essa época sombria do Batman, lembro de ficar traumatizado com quaisquer detalhes, e realmente não conseguir terminar, vou em breve visitá-la novamente.
É uma confusão de sentimentos só em assistir o vídeo, imagina lendo a hq. Obrigado Linck, por nos apresentar mais está obra diferenciada.
Ler esse quadrinho e depois ver o desenvolvimento do James Gordon (filho do Comissário Jim) em Espelho Sombrio é pesadíssimo. O menino cresceu e se tornou realmente um reflexo sombrio da violência.
Caraca, teve continuação?!
Valeu pela dica, vô ler também!
Sabe mais o que trata sobre a visão da criança sobre o mundo que ela vive? Vinland Saga!!! Por favor, Xandão faz video sobre essa obra. Nunca te pedi nada!
verdade. conviver com o algoz do pai. Não seria como o batman conviver com o algoz dos pais dele, no caso a cidade? em fim espero que ele fale sobre essa obra um dia.
super Xandão?🤨
Essa hq é incrive, na parte do menino falando que "brincava" de menina e menino com o pai aquilo me destruiu
Como assim cara?
@@caveiracinza conseguiu mostra a inocencia de uma crianca e deixo esse subtexto fazendo a gente interpretar
Li essa graphic novel por volta de 98 ou 99, um período em que tínhamos uma gibiteca aqui na região, e foi um período em que li coisas incríveis tudo ao mesmo tempo, como Sandman, Ás Inimigo do George Pratt, Drácula do John J. Muth, a graphic Deadman - Amor Após a Morte, do Kelley Johnes, Asilo Arkhan e Orquídea Negra de Gaiman e McKean, Moonshadow e Gritos na Noite. Tudo isso antes de sequer tocar em Cavaleiro das Trevas. Lembro de sair com essa pilha de coisas pra minha casa, e li praticamente tudo em uma semana, e acabei por ler Gritos e às inimigo na ultima noite antes de devolver. Foi impactante além da conta porque a cena do monge suicida incendiando a si mesmo em Ás Inimigo reverberou em mim do mesmo jeito que a criança em chamas em Gritos... E ambas as histórias falam de traumas e tem um final pra lá de desesperançado, o que me chocou profundamente, afinal eu estava acostumado com finais felizes como qualquer garoto da minha idade. Pra mim foi um divisor de águas, inclusive para me tornar aquarelista, porque eu mal podia acreditar que era possível fazer algo como aquilo com aquarela. Anos depois conversando com o próprio Scott Hampton via face, descobri que ele misturava Gouache às suas aquarelas. Também me levou a acompanhar o trabalho do Archie Goodwin, hoje um dos meus roteiristas preferidos. Mas, não sei se pelo fato do pessimismo da hq, ou a impossibilidade de acessar esse material até descobrir os scans (porque a gibiteca durou pouco), mas o fato é que fui reler mais de quinze anos depois, já pai, e o meu sentimento foi o mesmo que o seu, já que minha infância e minha relação com meu filho na idade adulta replicava ipsis literis o que o Gordon passa nessa história. Só posso dizer que a separação também veio pra mim, e a releitura não foi menos que um soco no estômago. Mesmo assim, é uma leitura necessária, e recomendo para amigos e alunos sempre que posso...
Esse é um quadrinho que precisa ter uma preparação emocional pra ler. Obrigada pelo conteúdo
Eu nunca li essa história, mas só de ouvir essa história, me senti muito mal e fiquei muito desconfortável
Sempre adorei obras que descontroem e apontam a família como algo com potencial para maravilhas, mas que facilmente torna-se um inferno de traumas com todos o tipo de violência - quer por ser algo que acontece num espaço muito pessoal e restrito, quer por haver uma certa ingenuidade na glorificação da própria família como se fosse algo sagrado e imaculado.
EDIT: CONTINUANDO A CRUZADA DE SPAM PARA PEDIR LEITURAS E ANÁLISES DE HELLBLAZER
Eu chorei assistindo o vídeo, a música com a narração me quebrou. E quanto mais próximo do fim do vídeo, mais eu chorei. Termino de digitar esse comentário com lágrimas ainda nos olhos, mesmo após o vídeo. Obrigado pelo vídeo.
Eu quando adolescente li Gritos Na Noite... Lembro que fiz a leitura em um regime de prestação... Lia um trecho - ficava "de bode" - lia outro trecho - voltava a fica "de bode"... Usque in finem.
Muito bom esses vídeos, a gente assiste direto sem nenhum anúncio.
9:34 Isso me lembrou sobre um Podcast ai de um certo moleque que tem mais de 30 anos.
10:40 Aí é pra pirar mesmo.
16:00 ISSO DEVIA VIRAR UM FILME. Simplesmente incrível e um assunto muito necessário.
mais uma vez você comenta sobre um gibi que me marcou profundamente na adolescência e que ninguém fala. Sim, ela é terrível. É insuportável. Porque é "verdadeira". Obrigado!
Vi outro vídeo sobre a mesma HQ hoje. Bom esse vídeo que complementou muito. História interessante. Como fã de terror e, ao mesmo tempo conteúdos reflexivos, deu vontade de ler.
Quando a li na época, eu achei meio pesado, mas pensava (muito errado pra ser sincero) que algo assim não pudesse acontecer na minha vida.
Meu pai sempre foi do tipo rígido, mas nunca abusivo, se fosse pra bater era devido a alguma coisa bem grave que fazia, como roubar comida de supermercado (anos 80/90, quem viveu essa época de inflação alta e morando em invasão sabe como é), algo que até hoje eu agradeço, por essas lições que ele me deu, mesmo que dolorosa.
Até meus sobrinhos nascerem e eu me tornar a figura paterna deles, pois como fui descobri o pai deles não valia porra nenhuma, e foi embora deixando não só minha irmã, como a minha sobrinha mais velha com trauma dele que apesar de já ter 13 anos, ela ainda acorda com medo e as vzs nojo do corpo (quem entendeu, entendeu).
O lance é que após relê-la por meio de scans, dessa vez voltei a chorar e muito, alias estou até meio que chorando agora por relembrar dela, pq quem é pai e sabe de algo que ocorreu dessa maneira, se sente como o Batman no final, que só pode agir após o pior acontecer.
Enfim valeu pelo video, e tudo que podemos fazer, infelizmente é viver com esse trauma e torcer para que possamos sobreviver para evitar coisas assim possam ocorrer nas vidas delas.
Bizarro que estou vendo esse vídeo no mesmo momento histórico do genocídio palestino onde a cada dia é um vídeo ou foto de crianças mortas brutalmente e percebo como estou brutalizado perante a atual realidade, ver o Link com desconforto contando a violência infantil e não me senti tão afetado, na verdade agora pouco enquanto jantava vi os vídeos do ataque em Rafah, eu fiquei perplexo por ter conseguido dar outra garfada em meu prato enquanto ouvia os gritos dignos de uma retratação do inferno. A parte que o Batman dá um grito de impotência se tornou um sentimento constante, espero que o futuro traga alguma esperança, pois por mais que esta seja a última a morrer, cada dia ela se torna mais rara. Belo vídeo.
não tem como negar, crianças são a classe mais DESRESPEITADA! desrespeitados seus corpo, suas decisões, suas emoções. Eu serei educadora parental e vejo diariamente o ódio contra crianças e pessoas ignorantes em relação a isso, para ser responsável por uma criança é NECESSÁRIO estudar sobre, temos muita informação disponível, não é difícil adaptar o respeito à sua realidade
Valeu!
Alexandre
O quadrinho final dessa história sombria e muito reflexiva tem tudo a ver com o que você mencionou no decorrer da análise. Afinal, Bruce foi vítima duma violência brutal na infância; assistir o assassinato dos pais daquela maneira já é por si só algo terrível.
Aliás, são muitas as sagas de Batman em que ele é "lembrado" disto, especialmente quando os criminosos, ao se justificarem, perguntam se ele não seria capaz de entender suas dores (ainda mais quando se trata de perder entes queridos). Provavelmente por isso, todas as vezes em que o Cavaleiro das Trevas se depara com aquela famosa e tênue linha maniqueísta que separa o certo do errado, ele procura sempre se distanciar; inclusive quando dialoga com outros personagens (como Superman, por exemplo, conversas assaz recorrentes), Batman deixa claro que sempre há uma saída e que é possível evitar o que pode parecer inevitável.
No mais, ótima análise como sempre. E sim, quando for possível (e você se sentir à vontade pra tal), será de bom tom e bem-vindas outras reflexões de diversas outras ótimas tramas do Morcegão.
Abraços fraternos meu caro! Salaam aleikum!!!
Da série "Histórias para descobrir se é possível vomitar com um gibi"!
Sei que o vídeo é antigo mas a Panini tá relançando esse material aqui no Brasil. Oportunidade pra quem está querendo ler a obra.
Fala sobre boa noite punpun. Foi o mangá que mais me marcou quando eu li ele na adolescência.
Obrigado por desenterrar essa ótima história. Comprei quando saiu aqui no Brasil, muito porque estava estudando ilustração e me apaixonei pela arte do Scott Hampton em Livros da Magia (acho que saiu em bancas em 1994, o preço de capa ainda eram aqueles códigos de conversão), li e me traumatizei (tinha 18 anos em 94). Reli por volta de 2003, e, mesmo tido uma infância de comercial de margarina, me emocionou demais. Agora, com uma filha de 14 anos, sinto que é hora de resgatar as duas edições em formato grande que saíram aqui. E pensar que hoje em dia tem gente que reverencie essas historinhas de Bruce casando com Selina Kyle como se fossem momentos inesquecíveis do morcegão...
Maravilhoso que tu trouxe isso... Chorei só de ouvir a descrição...
O tema pode ser difícil, mas é necessário. E parece, pelo que vc mostrou, bem roterizado e com ótima arte. O duro é levar o soco no estômago quando se lê.
Me senti emocionado só com sua descrição da história. Fiquei com muita vontade de ler
Eu também li essa história quando era um pré adolescente. Hoje já velho, muito da minha visão de mundo referente à crianças deve muito ao quanto essa HQ abriu meus olhos numa época que eu estava deixando de ser criança pra começar a enxergar o mundo. Organizou muito dos meus pensamentos
Eu vi você postando no twitter sobre como isso era pesado e o quanto você tinha sido afetado relendo e fazendo esse vídeo. Eu admito que, apesar de levar a sério, eu subestimei até certo nível, mas vendo o vídeo agora... Caramba, é extremamente perturbador mesmo. Mas, apesar disso, esse desconforto e angústia são importantes, pois é esse sentimento que vai impedir a gente de parar e aceitar, de simplesmente se tornar expectadores. É essa sensação ruim que vai impulsionar as pessoas a abrirem seus olhos, se permitirem a ouvir esses gritos.
Vídeo maravilhoso como sempre!
*Essa história é destruidora!!!!*
Lembro de ter lido apenas uma vez e ficou impressa a fogo em minha mente!!!
Os relatos das crianças...
O lacerante quadro final!!
Não conhecia esse quadrinho do Batman, mas sem dúvidas merecia uma adaptação cinematográfica, os temas abordados são muito importantes.
Um vídeo extremamente necessário, como alguém que veio de uma família conturbada é uma leitura grotesca e muito real, excelente vídeo.
Vejo muita força nessa relação "Batman e a Infância". No episódio "Undredwellers" da Série Animada, o vilão é um abusador de crianças. No fim do episódio Batman fala que nunca cruzou a linha, mas que pela primeira vez ele está muito tentado a fazê-lo... E então corta para as crianças à salvo e nunca mais vemos o Batman nem o vilão no episódio. Eu acho esse episódio muito bom, apesar da qualidade da animação desse episódio ser muito abaixo do padrão da série!
No Brasil, AINDA existe, na mentalidade popular, a coisa Romana do Pater Familia, muito latina, de que os filhos são propriedade do pai ou dos pais. Digo propriedade e não responsabilidade porque a ideia de formar seu filho para a SOCIEDADE é vista por essas pessoas como uma invasão do Estado, e eles acham que VC sabe o que que seu filho deve ser ou vai ser e COMO educar, pensando principalmente no sucesso financeiro individual, sem a experiencia do coletivo e sem a personalidade da criança. É uma tabula rasa pra projetar a continuidade das suas expectativas de vida. É muito difícil falar de violencia infantil por aqui pq se não for sexual, se for física ou verbal, os pais acham que é um direito.
obrigada pelo trabalho Linck.
De primeira vista já pensei "Batman Sounds of Freedom"!!!!!!
Bom dia a todos! Parabéns pelo excelente trabalho realizado, pelas observações oportunas e por "descortinar" tantos temas importantes que podem passar desapercebidos durante a leitura de um quadrinho, independente do tema ou personagem. Não conheço essa história, mas tenho certeza de que trata-se de um grande e relevante trabalho. Vida longa ao projeto "Quadrinhos na Sarjeta, em todas as mídias que ele alcança. Sucesso sempre para você e grande abraço!!
Não li .. mas as imagens mostradas aqui, me deixou impressionado, parece muito bem construído. Vou procurar!
Consegui em um sebo em estado de banca, mas ainda não li... Agora vou ler pra depois assistir o vídeo. Já dei like, mesmo sem ter visto, acredito que essa história não seria comentada em outro canal e dificilmente será republicada... Parabéns pelo trabalho!
Achei o canal do nada sua narrativa é ótima, parabéns!
Como um canal sensacional desse não tem nem 100 mil inscritos ?
Li sem ser avisado do que se tratava. Só não foi tão pesado porque na época eu ainda não era pai. Hoje sou pai de duas garotas e ainda sou avô de uma terceira. Acho que se te tivesse lido pela primeira vez hoje ficaria mais chocado.
Citando Batman a série animada também têm um episódio bem sombrio onde as crianças meio que vivem no esgoto aquele episódio é muito pesado e sombrio principalmente pra época.
Uau! Eu li isso há anos, quando a Abril lançou. Não lembrava de quase nada, só da arte maravilhosa do Scott Hampton e daquela cena pavorosa no começo do segundo volume, com a garrafa e o menino falando da "brincadeira" que ele e o pai faziam. Já separei pra ler de novo (com um pouco de receio, eu admito).
Como alguém que já foi uma criança abusada física e psicologicamente, uma das coisas que mais odeio é toda a relativização em torno da violência praticada no núcleo familiar. A ideia de perdão ao abusador é martelada em sua cabeça, quase como uma espécie de lavagem mental, e na minha família cujo alguns membros são religiosos fervorosos (é inegável a veia religiosa que todo esse culto aos pais e as mães tem) parece umas 3x pior. Ser temente a um deus aqui nesse caso não ensinou ninguém a ser melhor, mas sim a calar a boca das vítimas, pq é pecado se manifestar contra seu abusador (essa também é a história de como abandonei a religião da minha família, mas meio que não tem como falar dos meus abusos sem falar disso, os dois assuntos tão intimamente ligados). "Sua mãe tem o direito de falar o que quiser com vc, pq ela é sua mãe e vc deve obediência e perdão, pq mãe é mãe" esse foi o resumo do que saiu de uma conversa que eu tive com uma tia religiosa, após um ocorrido em que minha querida mãe disse todas as palavras mais pesadas as quais ela conseguiu pensar, pq eu acidentalmente quebrei a garrafa de bebida dela. Acho que aquela garrafa devia valer em torno de 30 reais na época, esse é o preço que eu valia pra minha mãe (ou melhor, isso é mais do que eu valia). Mas eu ainda sou um "privilegiado" neste mundo de merda, muitos com histórias de vida parecidas com a minha sequer conseguem sobreviver além da infância e os que conseguem, são menos ainda os que conseguem quebrar o ciclo de abuso e se tornar adultos melhores. Um cara que só conseguiu ouvir o primeiro "me desculpa" por coisas que aconteceram há mais de uma década, unicamente pq estava a beira da morte e meus agressores resolveram ter uma crise de consciência. Este cara ser um "privilegiado" só mostra o quão fundo é o buraco que a gente tá.
Ótimo vídeo, Linck!
Uma das partes que "me pega" na graphic novel, é quando o garotinho fala que o pai dele dizia que o Batman iria aparecer se ele descobrisse o "segredo" deles e depois o menino fala: "Por que ele apareceu se a gente só estava brincando?"
Fiz questão de ler a obra antes de assistir a esse vídeo. Obrigado pelo vídeo, infelizmente tem coisas que esquecemos que existe, e acabamos deixando de lutar contra...
Conheci seu canal recentemente e confesso que estou muito surpresa com a qualidade do seu conteúdo.
O que mais tem nessa comunidade são homens brancos com mentalidade infantilizada reproduzindo um monte de preconceitos e intolerancias.
Você realmente capta a crítica contida na obra ao invés de permanecer na superficialidade da eterna "defesa" do herói favorito ou da produtora favorita.
Você merece muito mais espaço do que tem atualmente.
Ontem fui dormir chorando depois do vídeo do nietzsche e hoje por causa desse. Teu vídeos engradecem, mas derrubam a gente de um jeito. Pro bem e pro mal
Pesado demais cara, terminei o vídeo quase chorando
Isso me fez lembrar de quando eu li o mangá de Fullmetal alquimist, na parte a onde o protagonista desenterra o corpo da suposta mãe dele , que tinha sido resultado de uma transmutação humana fracassada. Não tem o mesmo peso que essa hq do Batman , mas eu lembro até hj de como essa cena me embrulhou o estômago.
Acho que deve ser impossível não se emocionar ao saber dessa obra. Agradeço por apresentá-la aqui de forma tão atenciosa porque, pessoalmente, eu não teria estômago pra ler.
Nossa cara, eu achei incrível a história e eu espero que algum dia tentem adaptar ela para o cinema, mesmo que precisem reduzir a violência. Consigo realmente pensar numa sequência do Matt Reeves adaptando esse quadrinho.
Cara até que em fim um quadrinho abordou um tema tão relevante, que simplesmente não podemos virar a cara por ser tão cruel e perturbador que a violência contra a criança, confesso que não sou nem um pouco fã de gibi porém fiquei com vontade de adquirir esse em especial.
Ao meio do vídeo,estava sentindo um estranho desconforto e ao final eu estava chorando,foi um ótimo vídeo
Seu canal e um desserviço a sociedade, de tão ruim. Totalmente excelente 😁!!! Parabéns pelo trabalho!
Fã ou hater?
@@ODeflator , pelo contrário grande admirador do trabalho do professor. Acho que a forma como conduz os vídeos e as camadas que apresenta, faz ver os quadrinhos como uma outra forma, não só de leitura quanto de vida .
Eu gosto muito quando um quadrinho de um super-herói aborda um tema do mundo real, gostei demais de terem feito isso com o Batman, pois é um personagem que tem uma conexão forte com as crianças, essa cena dele com a menina é muito forte e eu me identifiquei demais com o Batman, gostaria de uma história do Superman abordando esse tema, com certeza o Superman ia chorar.
Essa HQ de fato é uma aula, mesmo ! Nunca li, nem sabia que existia. Na verdade eu fico pensando nos motivos que levaram os editores criarem, tratarem exatamente desse assunto.
Incrível o vídeo! Li essa quadrinho há algum tempo e achei muito pesado.
Sensacional vídeo, desejo ver mais e ta o necessário rever... O quanto e o porque gosto do Batman... Lembro de me apaixonar por o messias só pelas artes das capas... E quando consegui adquirir a primeira versão e sentir o cheiro do papel foi prazer puro.... Outra que sou apaixonado é a Asilo Arkham ..... As mais densas com caracteristicas tão especiais... Comparadas a outros personagens...
excelente resenha, interpretação eediçao!
"Não sou mais criança desde os oito anos de idade."
Alexandre já que vc fez esse vídeo sobre essa Hq profunda que tal fazer um vídeo sobre homem aranha "a criança dentro de nós"?
Seria muito massa se você fizesse mais vídeos a respeito de quadrinhos que falam sobre violência infantil. Tema necessário de se falar sobre.
Sim, Alexandre. Queremos que você fale mais de Batman. Por favor comenta mais sobre O messias. Também deixo como sugestão aquela obra linda em aquarela que é Wolverine e Destrutor. Bat-abraços!
Caceta, nunca imaginei ver um vídeo dessa história. Parabéns. Meu sonho era ver isso num filme ou minissérie +18.
É impensável q qualquer empresa patrocinaria um filme tão gráfico quanto essa hq man
Vídeo muito bom!!! Pena que a coleção Archie Goodwin de Lendas do Cavaleiro das Trevas não republicou essa hq. Se eu n me engano, a Panini tinha falado que pretendia trazer num formato apropriado...
Tem três livros terríveis que eu li e não consigo tirar da cabeça. O cacador de pipas, As boas mulheres da China e Ruby. São ótimos livros, bem escritos, mas as histórias são muito pesadas, terríveis e, ao mesmo tempo, reais demais 😢.
Fala um dia de Superman - Grandes Astros (Superman All Star) por favor ^^
as historia lá são muito bonitas, é bom um pouco de esperança as vezes kkkkk
Gibizão e Excelente resenha! Quando tu estás inspirado a parada é diferente.
Nem me lembrava dela.
Adquiri nos anos 90, no auge da minha batnóia, sendo mais atraido pela arte em si que é estupidamente bonita e melancólica.
Mas lembro que realmente era desconfortável sua leitura, nem parecia um gibi de super herói, é aquela Hq que vc quer terminar logo.
Como isso ainda não foi adaptado no cinema? que SENSACIONAL e SI-NIS-TRO
Seu nível de interpretação é fantástico