SIC Perdidos e Achados - Bósnia 1996
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- เผยแพร่เมื่อ 25 ธ.ค. 2024
- O Perdidos e Achados recorda as mediatizadas semanas iniciais de missão do 2º Batalhão de Infantaria Aerotransportado em 1996. Há 20 anos, 944 paraquedistas estiveram destacados na Bósnia-Herzegovina na Operação Esforço Concertado (Joint Endeavour). Integraram a IFOR (Implementation Force), a força multinacional criada pela Nato para aplicar os acordos de Dayton após 3 anos e meio de guerra civil na ex-república jugoslava.
O destacamento da força portuguesa nos Balcãs marcou o regresso dos soldados portugueses a solo europeu, 80 anos depois do envio de duas Divisões para a Flandres na I Grande Guerra.
Integrado na Brigada Garibaldi com comando italiano, o 2º BIAT ficou com a responsabilidade do corredor de Gorazde, uma área no centro-leste da Bósnia, marcada pela limpeza étnica e pela destruição de povoações durante o conflito de 1992-95.
Em Rogatica, em Ustipraca, em Gorazde e em Kukavice, e mais tarde em Praca, os soldados portugueses instalaram “quartéis” em locais inóspitos ou destruídos pela guerra, em pleno inverno balcânico e com alguma hostilidade inicial das populações sérvias.
As recordações desses tempos foram contadas à SIC no RI nº 10 em São Jacinto, onde foi “aprontado” a maioria do contingente, por dez dos veteranos de 96, cinco ainda no ativo e outros cinco já na reserva.
«O valor do soldado português é inquestionável! Os tempos mudam e a tecnologia muda mas o valor e capacidade (dos militares) mantêm-se...» - Tenente e 2º comandante da Companhia de Apoio e Serviços em 96, Francisco Sousa é agora tenente-coronel e comandante do 2º Batalhão de Infantaria Paraquedista que partiu esta semana para o Kosovo. Na nova “missão balcânica”, o tenente-coronel Sousa é acompanhado pelos sargentos Luís Neves e Carlos Queirós também veteranos de 96. Todos recordam, com alguma nostalgia, as dificuldades e os desafios iniciais dessa missão. Aquilino Oliveira é a exceção: «Senti-me, um jovem com 22 anos, na altura, completamente incapacitado para fazer aquilo que mais gosta» - O 1ºcabo esteve apenas 9 dias na Bósnia e ficou gravemente ferido pela explosão da “bomblette” que matou os cabos Alcino Mouta e Rui Tavares. O acidente de 24 de janeiro de 1996 silenciou o contingente português ainda em fase de instalação e aumentou ainda mais a pressão mediática.
As regras da Nato ditaram logo depois o controlo informativo no terreno mais minado da Europa e ainda considerada área de conflito nos primeiros meses de 1996.
A SIC recuperou agora imagens VHS das dificuldades iniciais da missão que nenhum jornalista conseguiu cobrir; gravadas pelo Primeiro-sargento Jorge Oliveira, atualmente no estrangeiro, são reveladas publicamente e demonstram algumas das agruras invernais da missão dos paras: as patrulhas apeadas nas imediações de campos minados, a descoberta de armamento sérvio camuflado e a ocupação das antigas linhas de confrontação entre sérvios-bósnios e muçulmanos nos arredores de Gorazde.
Esta é também uma reportagem especial porque foi realizada pelo jornalista que efetuou para a SIC a cobertura do início da mediatizada missão do 2º BIAT. Com o repórter de imagem Carlos Santos, Aurélio Faria esteve destacado na Bósnia-Herzegovina em Janeiro e Fevereiro de 1996 e 20 anos depois fez questão de efetuar este Perdidos e Achados.
Jornalista: Aurélio Faria
Repórter de Imagem: Carlos Santos (1996), José Eduardo Zuzarte, 1ºSg Jorge Oliveira (VHS)
Edição de imagem: Rui Rocha
Grafismo: David Barata
Produção: Madalena Durão
Coordenação: Pedro Mourinho
Grande Queiroz que surpresa ver-te aqui, e já chefe lol, estivemos juntos no CGM 2/85 éramos ambos furrieis e um pouco mais novos, ao ver-te fez-me voltar um pouco ao passado, muito bom. Gd Abraço
Até dá arrepios eu fiz o funeral de um deles perto de Lamego sou de agosto 95 ,estava na BAI quando ouvimos falar do acidente.depois do funeral dormimos nos Rangers Lamego,foi triste
Eu sou de novembro desse mesmo ano e emfelizmente tava la nessa tarde triste que aconteceu o trágico acidente
Era eu COMANDO e foi a primeira missão que tive, depois foi a de Timor Leste, mesmo com sofrimento, sinto saudades desse tempo, pois nunca fui ferido mesmo tendo passado por teatros de verdadeira guerra, MAMA SUMAE!!!
Nunca cheguei a perceber se a culpa maior residiu nos servios, croatas ou bosniaks
Joao Silva o milisevic era o mau. Aquilo foi mau. Ainda bem que já passou. Lembro-me bem desse dia.
Em 96 estava a começar o curso paraquedista 2cabo At Ivo queiroz brevet 32098 de Setembro 96 bons tempos
Esta musica final doi, transmite muito do que se viveu lá ....
Procuro militar soldado João Ribeiro - natural de Aveiro, alguém pode ajudar? No regresso esteve um mês no Hospital militar na estrela?
Em Portugal é sempre tudo espremido só para os grandes é que não!!!!
Este Queiros é do meu tempo .....
stg 44 militaria .que treta é esta? O primeiro contingente a carica era o simbolo da boina nao esse..mas enfim
Foi ele que tratou dos meus papéis da incorporação
gorazde e Sebrenica .... enfim cenas que nunca deviam ter aconteçido
Alguém se lembra do 1cabo abilheira ??
Pelotão de reconhecimento xD
BOSNIAHERCEGOVSINE