Muito bom o encontro e o mais incrível é que muitas vezes o padre consegue ser mais engraçado que os humoristas. Muito bom ver o raciocínio do humor português que parece ser mais literal do que o brasileiro.
Que dois....só agora fiquei a gostar de padres. A história deles é muito triste...até vir este padre, e diz não deve lembrar de memórias...á que falar da tristezas passadas com humor, e não com choradinho como o fado que quer lembrar as pessoas de coisas tristes...
Infelizmente, vi a primeira parte toda, com sacrifício, pois o barulho abafava as vozes do palestrantas. Gosto muito de frei Domingos, mas esta segunda parte está insuportável. Fiquem na paz.
Se o conceito, ideia de Deus, se baseia na omnisciência, omnipresença, espírito infinito eterno e criador do Universo, não há lugar para grandes debates pois estará em tudo e em todo lado: no humor no riso, na tragédia, na comédia, na alegria, na tristeza, no ser humano, nos gatos, nas formigas, nos amendoins, nos cristãos, nos árabes, nos judeus, e até nos debates sobre o Humor de Deus... só se põe a questão acreditar nisso ou não... se houver, então, um átomo no Universo onde Ele não esteja, pronto já não é Deus (pelo menos O das religiões monoteístas)...agora o busílis da questão é a distinção entre religiosidade, inerente a todos os seres humanos quer ateus quer crentes, que penso advir pela inevitável consciência da morte e no facto de haver algo, vida. onde poderia não haver Nada - o tal "mistério" - que até a ciência mostra "religiosidade", no sentido de "querer religar ou explicar". Vê-se aqui no Ricardo . que demonstra uma enorme religiosidade e ser um "perito" nisso, nas suas reflexões e analogias sobre Deus e o divino...agora a "exploração consciente" de todas as religiões, sem excepção, acerca dessa religiosidade, baseada em credos e instituições hierárquicas é uma coisa completamente diferente - Então: religiosidade é uma coisa e religião uma outra coisa, que faz da primeira a sua matéria prima. Assim a consciência da morte, o mistério da existência, e até o riso e humor são as essências, que distinguem o ser humano de todas as outras espécies podem ter haver com ciência, com filosofia...e também com religião ou instituições religiosas. Finalmente, os outros animais, pelo menos os mamíferos não riem, tal como não falam, mas brincam e comunicam. ( a constatação de que qualquer animal tem as pernas perfeitas para caminhar ou correr, o olfacto perfeito para cheirar, o visão perfeita para ver, o estômago e intestinos perfeitos para se alimentar e digerir...mas depois há ali "algo que lhe falta", parece-me ser uma ideia apenas humana) Agora concluindo, se calhar é caso para dizer: A religiosidade humana - no sentido que aqui exponho - é uma coisa, a ideia de Deus é similar ou paralela e as instituições que "trabalham isso" são outra, e o Mac Donalds e a Coca cola ...são coisas bem diferentes. "E o Homem foi criado à imagem de Deus", será?-"Hum! muito bem, passaram seis dias e Estou cansado de tanto criar, já está tudo criadinho e na perfeição; os céus, a terra, a luz as trevas, os animais, o homem, a mulher,...deixa-Me cá ver..hum... a estes Vou-lhes dar inteligência, como assim, portaram-se mal lá no Jardim, assim irão colocar questões sem resposta e não terão descanso que é para aprenderem a portar-se, serão os únicos imperfeitos e por causa de serem convencidos e vaidosos Vou deixá-los pensar que foram criados à minha imagem! ...Pronto, assim está bem."
É curiosa a reação da plateia (que suponho ser de crentes) quando o Ricardo Araújo Pereira, no lapso de tempo entre 36:55 e 42:35, afirma que não crê em deus, alude a alguns argumentos que provariam a inexistência de deus e dá dois exemplos da idiotice em acreditar em deus. Das duas uma: ou estes crentes têm um grande sentido de humor ou então riam-se de tudo, mesmo quando o Ricardo ridiculariza a fé num criador absoluto incluindo a criação do mal (que chacina 160 000 indonésios, diz o Ricardo como exemplo) e discricionário (que salva um entre 160 000 ou cura um problema oftalmológico de uma velha e não cura uma criança, doente oncológica, deixando-a morrer).
mas Ricardo A Pereira é um ateu assumido! mas ele demonstra humildade sobre as crenças dos outros.Sendo ele ateu e humorista colocou-se numa situação delicada.
Eu acho piada que se tenha admirado com a aceitação (pela plateia religiosa) do que o Ricardo disse, quando a maior surpresa para mim aqui foi ouvir o Frei Bento expressar-se como um completo cético. Nada do que o Frei disse estava alinhado com os ensinamentos da Igreja. Não reparou nisso? Essa é que foi a maior surpresa aqui, juntamente com o perfeito aceitamento do Frei pela plateia religiosa. O Ricardo até parecia chocado com o que o Frei ía dizendo...
Ricardo Araújo pererira, ademiro-o muito e mais, tenho a ideia que você tem uma inteligência acima da media, mas lhe digo, graças com Deus muitas, graça com Deus poucas....
Divino ou aleatorio,é sem duvida nenhuma "distratorio".Jà alguem tentou ensinar a tabuada a uma barata (sem ofensa para as baratas,que hà delas habilidosas)??Nao creio. Nesta historia talvez sejamos nós as baratas...Entretanto o dia passa.
Uma abordagem um pouco diferente para uma velha questao,fé versus morte, fé pode ser acreditar no que nao existe com resultados um pouco duvidosos.Morte é quando termina ,logo se morre, morre,nao volta a viver.Enfim, é um questao de fé ,para quem tem que arranjar maneira de continuar vivo,compreende se.
O Frei Bento realmente é um ser humano interessante, mas prendeu-se um pouco no argumento falacioso do Deus das lacunas, infelizmente. Usar a ignorância do ser humano como o limite do conhecimento e como verdadeira a existência de deus é em si um argumento ignorante e preguiçoso. Ricardo, oxalá tenha entrado alguma coisa que você disse na cabeça de algumas pessoas.
És sempre o melhor dos melhores Ricardo.Es o máximo.
Adorei este Sr. muito bom!!! Um sentido de humor genial.
Muito, muito bom!
Muito bom o encontro e o mais incrível é que muitas vezes o padre consegue ser mais engraçado que os humoristas. Muito bom ver o raciocínio do humor português que parece ser mais literal do que o brasileiro.
Da Tragédia suprema, ninguém consegue distância.
Que dois....só agora fiquei a gostar de padres. A história deles é muito triste...até vir este padre, e diz não deve lembrar de memórias...á que falar da tristezas passadas com humor, e não com choradinho como o fado que quer lembrar as pessoas de coisas tristes...
muito bom
Infelizmente, vi a primeira parte toda, com sacrifício, pois o barulho abafava as vozes do palestrantas. Gosto muito de frei Domingos, mas esta segunda parte está insuportável. Fiquem na paz.
tão lindinhos todos, que jeitosos, tirando o Ricardo A. P.
O Santo humorista aprendam.do arco da velha !
Se o conceito, ideia de Deus, se baseia na omnisciência, omnipresença, espírito infinito eterno e criador do Universo, não há lugar para grandes debates pois estará em tudo e em todo lado: no humor no riso, na tragédia, na comédia, na alegria, na tristeza, no ser humano, nos gatos, nas formigas, nos amendoins, nos cristãos, nos árabes, nos judeus, e até nos debates sobre o Humor de Deus... só se põe a questão acreditar nisso ou não... se houver, então, um átomo no Universo onde Ele não esteja, pronto já não é Deus (pelo menos O das religiões monoteístas)...agora o busílis da questão é a distinção entre religiosidade, inerente a todos os seres humanos quer ateus quer crentes, que penso advir pela inevitável consciência da morte e no facto de haver algo, vida. onde poderia não haver Nada - o tal "mistério" - que até a ciência mostra "religiosidade", no sentido de "querer religar ou explicar". Vê-se aqui no Ricardo . que demonstra uma enorme religiosidade e ser um "perito" nisso, nas suas reflexões e analogias sobre Deus e o divino...agora a "exploração consciente" de todas as religiões, sem excepção, acerca dessa religiosidade, baseada em credos e instituições hierárquicas é uma coisa completamente diferente - Então: religiosidade é uma coisa e religião uma outra coisa, que faz da primeira a sua matéria prima. Assim a consciência da morte, o mistério da existência, e até o riso e humor são as essências, que distinguem o ser humano de todas as outras espécies podem ter haver com ciência, com filosofia...e também com religião ou instituições religiosas. Finalmente, os outros animais, pelo menos os mamíferos não riem, tal como não falam, mas brincam e comunicam. ( a constatação de que qualquer animal tem as pernas perfeitas para caminhar ou correr, o olfacto perfeito para cheirar, o visão perfeita para ver, o estômago e intestinos perfeitos para se alimentar e digerir...mas depois há ali "algo que lhe falta", parece-me ser uma ideia apenas humana) Agora concluindo, se calhar é caso para dizer: A religiosidade humana - no sentido que aqui exponho - é uma coisa, a ideia de Deus é similar ou paralela e as instituições que "trabalham isso" são outra, e o Mac Donalds e a Coca cola ...são coisas bem diferentes. "E o Homem foi criado à imagem de Deus", será?-"Hum! muito bem, passaram seis dias e Estou cansado de tanto criar, já está tudo criadinho e na perfeição; os céus, a terra, a luz as trevas, os animais, o homem, a mulher,...deixa-Me cá ver..hum... a estes Vou-lhes dar inteligência, como assim, portaram-se mal lá no Jardim, assim irão colocar questões sem resposta e não terão descanso que é para aprenderem a portar-se, serão os únicos imperfeitos e por causa de serem convencidos e vaidosos Vou deixá-los pensar que foram criados à minha imagem! ...Pronto, assim está bem."
É curiosa a reação da plateia (que suponho ser de crentes) quando o
Ricardo Araújo Pereira, no lapso de tempo entre 36:55 e 42:35, afirma que não crê em
deus, alude a alguns argumentos que provariam a inexistência de deus e dá dois
exemplos da idiotice em acreditar em deus. Das duas uma: ou estes crentes têm
um grande sentido de humor ou então riam-se de tudo, mesmo quando o Ricardo ridiculariza
a fé num criador absoluto incluindo a criação do mal (que chacina 160 000 indonésios, diz o Ricardo como exemplo)
e discricionário (que salva um entre 160 000 ou cura um problema
oftalmológico de uma velha e não cura uma criança, doente oncológica, deixando-a morrer).
ahahah
mas Ricardo A Pereira é um ateu assumido! mas ele demonstra humildade sobre as crenças dos outros.Sendo ele ateu e humorista colocou-se numa situação delicada.
Bem visto. Estava a ver que ninguém reparava
Ora tu não digas! As voltas que deste para que as tuas palavras fossem vistas como factos! Incrível!
Eu acho piada que se tenha admirado com a aceitação (pela plateia religiosa) do que o Ricardo disse, quando a maior surpresa para mim aqui foi ouvir o Frei Bento expressar-se como um completo cético. Nada do que o Frei disse estava alinhado com os ensinamentos da Igreja. Não reparou nisso? Essa é que foi a maior surpresa aqui, juntamente com o perfeito aceitamento do Frei pela plateia religiosa. O Ricardo até parecia chocado com o que o Frei ía dizendo...
Ricardo Araújo pererira, ademiro-o muito e mais, tenho a ideia que você tem uma inteligência acima da media, mas lhe digo, graças com Deus muitas, graça com Deus poucas....
ademiro ?
oh Salomé oh Salomé 🤣🤣
Divino ou aleatorio,é sem duvida nenhuma "distratorio".Jà alguem tentou ensinar a tabuada a uma barata (sem ofensa para as baratas,que hà delas habilidosas)??Nao creio. Nesta historia talvez sejamos nós as baratas...Entretanto o dia passa.
Uma abordagem um pouco diferente para uma velha questao,fé versus morte, fé pode ser acreditar no que nao existe com resultados um pouco duvidosos.Morte é quando termina ,logo se morre, morre,nao volta a viver.Enfim, é um questao de fé ,para quem tem que arranjar maneira de continuar vivo,compreende se.
A morte, ou melhor, o medo dela, é a razão da fé. Se as religiões não oferecessem imortalidade ninguém tinha fé.
Fé é apenas um anseio humano.
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Morto!
O Frei Bento realmente é um ser humano interessante, mas prendeu-se um pouco no argumento falacioso do Deus das lacunas, infelizmente. Usar a ignorância do ser humano como o limite do conhecimento e como verdadeira a existência de deus é em si um argumento ignorante e preguiçoso.
Ricardo, oxalá tenha entrado alguma coisa que você disse na cabeça de algumas pessoas.
Sou uma grande admirador do Ricardo Araújo Pereira mas para quê estar sempre a bater na mesma tecla, sou ateu, sou ateu...Ok pá, és ateu!