Projeto Jari foi comandada nesse escritório em Nova York

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  • เผยแพร่เมื่อ 8 ก.พ. 2025
  • Há 32 anos, 3,7 mil estacas de maçaranduba cravadas no fundo do rio sustentam as duas estruturas - uma termelétrica e uma unidade produtora de celulose - que formam o complexo industrial. Do lado de fora, é possível ver sob ele os enormes troncos de madeira escura que emergem da água. Construídas sobre plataformas flutuantes no Japão, as duas unidades viajaram três meses pelos Oceanos Índico e Atlântico em 1978, até adentrar os Rios Amazonas e Jari. A cena daquela estrutura monstruosa saindo por detrás da floresta numa curva do rio, registrada em filme, ainda hoje parece saída de uma história de ficção científica. Uma reportagem da revista National Geographic publicada dois anos depois descreveria da seguinte maneira o espanto de uma criança que presenciara o fato: "Uma cidade está vindo pelo rio!".
    A aventura transoceânica era parte do plano do bilionário americano Daniel Ludwig, que em 1967, aos 70 anos de idade, comprara no Brasil por US$ 3 milhões uma área quase do tamanho do estado de Sergipe, na fronteira do Pará com o Amapá. Integravam seu império estaleiros, refinarias de petróleo e empreendimentos imobiliários em 15 países. A construção de um pólo agroindustrial em plena floresta tropical entraria para a história como mais uma tentativa de exploração estrangeira na Amazônia - assim como já acontecera com o projeto de outro americano, o legendário Henry Ford, que fracassou na tentativa de produzir borracha na região do Rio Tapajós. No Jari, Ludwig abriu estradas, construiu portos, cultivou arroz e criou búfalos. Também substituiu áreas de mata nativa pelo plantio da Gmelina arborea, ou melina, uma espécie asiática trazida para a Amazônia para alimentar a fábrica de celulose. "Foi quase como desenvolver um país", disse ele, numa de suas raras entrevistas. "O começo da empresa foi bonito e melhorou muito a região", afirma o paraense Francisco Leite, de 59 anos, que na ocasião trabalhava como vaqueiro no Jari. "Quando vi o Ludwig sentado na carroceria de uma Toyota, branquinho, vestindo uma camisa assim muito simples, quase não acreditei que era ele o dono daquilo tudo."
    Os problemas apareceram rapidamente. A melina não se adaptou ao clima local. As plantações de arroz superdimensionadas não vingaram. O governo militar não atendeu às reivindicações do americano para que assumisse os custos de infra-estrutura. A operação consumiu
    US$ 1 bilhão e não rendeu lucros, que Ludwig planejava doar a seu instituto de pesquisa contra o câncer. Derrotado pela burocracia brasileira e pela floresta, ele deixou a Amazônia.

ความคิดเห็น • 31

  • @rogeriocastelo8766
    @rogeriocastelo8766 12 ปีที่แล้ว +3

    Uma das principais causas do fracasso foi a deficiência no fator energia disponível. Isso era extremamente necessário e o empresário teve seu projeto de construção de uma hidrelétrica vetado. Houve uma propaganda política nacionalista negativa e o projeto foi se desanimando com as culturas que não vingaram. O desgaste final foi o naufrágio do Novo Amapá, onde muitos trabalhadores da Jari (mais de 300) morreram. Pesar de tudo, a região progrediu muito com este empreendimento.

  • @erikamartins2948
    @erikamartins2948 5 ปีที่แล้ว +4

    Um pouquinho de ouro😃😃😃😃

  • @josealveslinslins7099
    @josealveslinslins7099 5 ปีที่แล้ว +4

    Fiz parte da guarnição do navio da MB que promoveu uma importante visita no projeto quando estavam instalando as toras de madeira no dique que receberia alguns meses depois as duas grandes fabricas que foram rebocadas por mais de 27.000 milhas até o local. Numa magnifica manobra de instalação.Obs. Pr~evia-se empregar 2.000 mulheres nestas fabricas.
    Na época a MB instalou a primeira Delegacia da Capitania de Porto e Costa, onde passou a serem identificados os trabalhadores em geral e expedia-se documentos

  • @yunalim8210
    @yunalim8210 3 ปีที่แล้ว +1

    Caramba 😔😔

  • @nicolesousacosta347
    @nicolesousacosta347 4 ปีที่แล้ว +3

    Alguém em 2020

  • @niloribeirodeandrade7467
    @niloribeirodeandrade7467 5 ปีที่แล้ว +5

    Eu trabalhei ai nessa fabrica ums 6 vezes chama se JARI CELULOSE

  • @anaisabelaragao1202
    @anaisabelaragao1202 5 ปีที่แล้ว +3

    Por qur será que um bilionário, 2°homem mais rico dos USA, naquela época veio para o INTERIOR do Pará com a desculpa de desenvolver um projeto em uma áreas tão remota até década de 90 só se conseguia sair de barco ou de avião????? A área QUE ESTÁ DENTRO DA ÁREA QUE ENGLOBA A AMAZÔNIA É EXTREMAMENTE RICA. Equanto eles faziam o trabalho direitinho mapeando as nossa riquezas e o nosso bioma, nós, BRASILEIROS, viviamos alienados.

    • @franciscomarinho8123
      @franciscomarinho8123 5 ปีที่แล้ว +1

      Com certeza ! e que até hoje ainda vive.

    • @asssaaa1-k4f
      @asssaaa1-k4f ปีที่แล้ว +2

      Que riqueza? A 500 anos atrás já existiam todos os materiais como silício, petróleo para fabricar celulares e computadores. A 500 anos atrás o silício, o petróleo não eram riquezas. Do mesmo modo a Amazônia não é riqueza se ninguém puder explorar os recursos dela. Vocês estão sentados em cima de riqueza e são pobres, porque vocês não deixam trabalhar quem sabe transformar seus recursos naturais em riqueza. Ora, se vocês não tem o conhecimento e a tecnologia pra transformar recursos em riqueza, por que não deixar outros fazerem e iniciarem isso? Daí vocês dizem "o petróleo é nosso", mas a Petrobras não tem até hoje a tecnologia de refino de petróleo e daí por não deixar empresas estrangeiras operarem fazendo isso dentro do Brasil por orgulho bobo nacionalista, vocês pagam quase 10 reais em 1 litros de gasolina. O mesmo com a Amazônia. Amazônia não é riqueza se ninguém souber transformar em riqueza. O Daniel soube e teve a ousadia e pintam ele como um desvairado. Enquanto todos os países mais ricos do mundo se abrem para o comércio de transformação mundial, o Brasil vai virando mato com os habitantes em cima de riquezas e continuando pobres.

  • @semaiasqueiroz119
    @semaiasqueiroz119 2 ปีที่แล้ว +1

    Nossa. Tenho orgulho de ter trabalhado nessa fábrica. Jari celulose. Mais eu aonda acho DANIEL ESPORTORTOUUITO OURO .

  • @joseantoniosajose5764
    @joseantoniosajose5764 3 ปีที่แล้ว

    Eu trabalhei agora no comerço de 2021 fui com uma ENPRESA do estado do Paraná ideal metal mercanica fui fazer a Reforma de uma das caldeiras da usina e a USINA está estado de Decadência está apodrecendo as estruturas da usina e está com poucos funcionários

    • @alessandrofranca9443
      @alessandrofranca9443 ปีที่แล้ว

      E continua sem operar

    • @juniordmitri2981
      @juniordmitri2981 11 หลายเดือนก่อน

      Fracasso esse projeto, Brasil sempre fui contra progresso

  • @moyahn
    @moyahn 8 ปีที่แล้ว +7

    Eu estava la,no dia em que a fabrica chegou!Realmente,algo inesquecivel!Entretanto,que imbroglio,nao?Desmatar aquela area toda-oficialmente!!!...

    • @patricksantos8637
      @patricksantos8637 7 ปีที่แล้ว +2

      Hoje você mora em qual estado meu amigo ?

  • @andersonpessoa5148
    @andersonpessoa5148 6 ปีที่แล้ว +2

    Documentário interessante

  • @nativofernandes8337
    @nativofernandes8337 5 ปีที่แล้ว +2

    Hj se vê tantos comentários com referência a Amazônia, fico a me perguntar p q algumas autoridades nos dias atuais o q fariam com o projeto Jary, vir a dizer que a Amazônia foi entregue ao exterior do governo Collor de Mello para cá, difícil entender...

    • @franciscomarinho8123
      @franciscomarinho8123 5 ปีที่แล้ว

      Negativo ! tudo issso aconteceu na época da ditadura. nos governo Militar 1964 adiante.

  • @rogeriocastelo8766
    @rogeriocastelo8766 12 ปีที่แล้ว +2

    O empresário investiu nesta terra a convite de autoridades políticas, quando pretendia investir em outro país (tinha negócios em mais de 20).

    • @evertoncampos3227
      @evertoncampos3227 2 ปีที่แล้ว

      Tinha que ter mão de político no meio...kkk

  • @tatianaaccioly1197
    @tatianaaccioly1197 7 ปีที่แล้ว +3

    Olá Filipe Freitas. Gostaria de usar o conteúdo do documentário em um trabalho acadêmico e para isso preciso de referências do documentário como diretor, ano de publicação. Você tem essas referências?
    Agradeço, Tatiana.

  • @juniordmitri2981
    @juniordmitri2981 11 หลายเดือนก่อน

    Como sempre Brasil e contra progresso, esse projeto foi fracasso

  • @thegrilow
    @thegrilow 13 ปีที่แล้ว +6

    Desastre ambiental!

  • @angelamariapereira9066
    @angelamariapereira9066 8 ปีที่แล้ว +5

    Desastre