Arcadismo: Tomás Antônio Gonzaga e Bocage - Português - HORA DO ENEM

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  • เผยแพร่เมื่อ 11 ก.พ. 2025
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    Arcadismo: Tomás Antônio Gonzaga e Bocage
    Em meio ao Enciclopedismo e ao Iluminismo, a literatura barroca foi perdendo espaço para a literatura de inspiração neoclassicista-árcade. O nome Neoclassicismo justifica-se pelo fato de os autores do período revitalizarem a poesia clássica; o nome Arcadismo justifica-se pelo fato de os escritores fazerem referência ao mundo campestre e bucólico da Arcádia, nome de uma província da antiga Grécia tida por poetas neoclássicos como o lugar ideal.
    A literatura do período caracterizava-se pelo uso constante de clichês, de lugares-comuns.
    No Brasil, o Neoclassicismo-Arcadismo desenvolveu-se em Minas Gerais, no período de apogeu do ciclo do ouro. Muitos poetas do período envolveram-se em causas sociopolíticas, como a Inconfidência Mineira. O grande nome do Arcadismo no Brasil é Tomás Antônio Gonzaga (1744-1810), autor de Marília de Dirceu, a obra mais importante do período.
    A obra Marília de Dirceu é dividida em duas partes: na primeira, há 23 liras, que são tipicamente árcades, conforme as convenções da poesia da época; na segunda, há outras 32 liras, em que o pastoralismo e a esperança da felicidade dão espaço ao pessimismo, ao egocentrismo e ao locus horrendus, numa demonstração de afinidade com os ideais pré-românticos.
    Em Portugal, o grande autor dessa escola literária foi Manuel Maria Barbosa du Bocage (1765-1805), que, embora tenha composto versos árcades tradicionais, imortalizou-se sobretudo por sua poesia pré-romântica.

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