Pessoal, não sei se ficou claro, mas peço atenção ao que foi dito no vídeo. Pelo menos metade dele é dedicada a elogiar o filme. Na outra metade, trago pontos negativos, e mesmo assim, relativizo alguns deles. Quem está interpretando que eu disse que o filme é ruim, definitivamente não prestou atenção ao vídeo ou só pegou metade do que falei, hein! ERRATA: “Com criação, direção e roteiro assinados por Luiz Fernando Carvalho e colaboração de Luiz Alberto de Abreu e Carlos Alberto Soffredini, a partir de uma seleção de contos retirados da oralidade popular brasileira, recolhidos pelos escritores Câmara Cascudo, Mário de Andrade e Sílvio Romero”.
Cara o PH é um monstro das critica de cinema. O cara tem um percepção dos filmes, quase que lírica , ele vive o filme, casa com o cinema. Parabéns campeão, vendo suas poesias críticas, o cinema vive.
Taperoá minha cidade, sempre teve bastante importância para as histórias do Ariano Suassuna, mesmo a serie/filme não represente a regiao, ver a cidade ser falada e legal, as representações não são iguais mas bases,historias e contos são
Eu senti isso, ficou teatro demais em comparação ao primeiro filme que usa a cidade mais e o "teatro" surge dentro da igreja, no lúdico, mas a cidade em si era o cenário vivo de fundo
Uma coisa que eu amo no primeiro filme é que, por mais que seja uma visão estereotipada do Nordeste, eu sempre senti que o sentimento certo estava ali. A "embalagem" parecia artificial, e eu sempre justifiquei isso para mim mesma pensando que a ideia era dar um tom de cordel, o que, naturalmente, daria uma aparência de ficção. Mas eu reconhecia o sentimento de ser nordestina ali, reconhecia meu povo, mesmo que os atores fossem de outras regiões. Por isso, meu medo era que uma continuação mantivesse essa "embalagem", mas perdesse o sentimento, a alma da história. Sei que sua crítica não confirmou isso, nem foi incisivamente negativa, para ser justa. Mas confesso que, a cada palavra, tive a impressão de que foi exatamente isso que aconteceu, mesmo que você não tenha dito diretamente 😅 Ainda estou em dúvida se vou ao cinema ou se deixo para assistir em casa...
Esse estereotipo talvez apareça pq Ariano Suassuna era um senhor de quase 80 anos. Era uma realidade, em paete, DELE. A questão é que ele morreu né. Nesse caso, o autor morreu mesmo. Chorem Barthes e Foucault.
Vi seu vídeo que faz a critica do estereótipo nordestino, muito bom por sinal, e tem uma esquete do Porta dos Fundos que faz essa critica muito bem e engraçada..
@@adrianomartins4172 O autor não tinha feito continuação, já era sabido que ia ser isso ai, um copia e cola (mal feito) tentando puxar da nostalgia do primeiro filme, só de ver o trailer já dava pra ver..
@@adrianomartins4172 É eu também não vou, mas acredito que vai fazer sucesso, tem uma galera ai dessa geração que nem assistiu ao primeiro, e com cenas assim tipo 'esquetes' cenário parecendo cgi é disso que eles gostam, nem se quer vão saber o que foi copiado do primeiro kkkkkkk (pois nem assistiram) Daqui a pouco é Lisbela e o Prisioneiro 2, O Homem que desafiou o diabo 2, Já vai ter o 'Deus ainda é Brasileiro'... e por ai vai, mas se fossem fazer com boas propduções, roteiros etc.. blz se for de qualquer jeito...
Na época do lançamento do primeiro filme a Globo bem que quis fazer uma continuação, acho que em formato de série, mas o Ariano Suassuna não deixou... Esperaram o escritor morrer para por o projeto em linha.
Não sei se isso é verdade, até por que o "primeiro filme" é na verdade uma série de 1999 da própria Globo que passou por uma reedição e foi lançada no cinema como filme em 2000.
@@somerandomstuff4779é verdade sim. A Globo quis fazer uma continuação nos anos 2000 por 2 vezes, mas Suassuna ñ permitiu, pelo roteiro. Quanso ele morreu em 2014 logo foram atrás pra fazer de novo, mas aí foi a família que não permitia. Até que conseguiram, com os netos. A globo esperou sim ele morrer pra prosseguir com uma obra que ele ñ autorizou a fazer.
Bom dia, @phsantos ., "Hoje é dia de Maria" não é uma adaptação de Suassuna. É baseada na obra de Carlos Alberto Soffredini e escrito por Luis Alberto Abreu e Luiz Fernando Carvalho. A comparação possível é que com o "Hoje é dia...", o Luiz Fernando fez uso do teatro barroco, alegórico espanhol e medieval e desenvolveu uma tecnologia para os estúdios Globo da gravação em um domo, em um complexo em que o digital é utilizado para interagir com os atores e atrizes. E, parece, como naquela época que a questão da captação do áudio ainda é uma questão.
Resumão: Entregou a afetividade que os fãs queriam consumir, não ousaram pra não desrespeitar a obra original do Ariano e por fim, entregaram um produto super OK. Crime sem vítimas. Todos tiveram um pouco do que queriam. Quando ninguém sai 100% satisfeito, significa que a negociação foi razoável para todas as partes.
Existem obras artísticas tão grandes que e quanse suicídio tentar revisar para fazer algo semelhante , pois e no passado que estão nossas lembranças nostálgicas no qual são quase intocáveis pois não temos a mesma perspectiva de anos atrás.
Na pré estreia de Recife João Suassuna, neto de Ariano, disse que o filme era uma bela homenagem, só não explicou que a homenagem era a Dias Gomes, porque aquilo é a versão de Guel Arraes de Roque Santeiro
PH... adoro suas críticas... mas, Auto da Compadecida é tão bom, que parei para ver propaganda de cerveja (que nem bebo)... imagina se não vou ver o Auto 2... vai fazer muito dindim... e só de ter Chicó e João Grilo, "num sei, só sei que vai ser assim"... kkkkkk.
Última coisa original feita foi Adão, pq até Eva era uma cópia... Rsrs Mas entendo seu ponto, querido PH! Infelizmente hj em dia só vemos mais do mesmo.
Ok. Errei e farei a correção. Mas você errou também. “Com criação, direção e roteiro assinados por Luiz Fernando Carvalho e colaboração de Luiz Alberto de Abreu e Carlos Alberto Soffredini, a partir de uma seleção de contos retirados da oralidade popular brasileira, recolhidos pelos escritores Câmara Cascudo, Mário de Andrade e Sílvio Romero”.
Eu espero que o filme pelo menos não "manche" a imagem do primeiro,como aconteceu comigo em Estômago, ja era nítido q o filme teria um viés caça níquel, mas ainda tinha fé que a história sustentaria o enredo q parece q não é o caso
Na minha opinião, o Matheus Nachtergaele conseguiu manter a essência do peseronagem quase que 100%. Talvez tenha algo muito parecido com a personalidade dele nesse personagem, dessa forma, fica muito parecido com o primeiro. O personagem de Selton Melo não ficou ruim, mas o do Matheus ficou mais característico.
A demora em fazer a continuação é pq o autor ñ fez uma parte 2, e nunca quis fazer. Esperaram ele morrer pra poder fazer uma continuação que nunca existiu, metendo política e ideologia dentro. Se Suassuna estivesse vivo jamais aceitaria que fizessem uma continuação dessas. Por isso as décadas de demora pra que saísse a parte 2.
É necessário fazer um correção sobre a ideia de que Suassuna seria "decolonial". Toda a obra e pensamento dele é pautado em valores coloniais europeus, basta ver que o movimento Armorial, criado por Suassuna, é alicerçado em valores ibéricos, cristão e medievais.
Vi na cabine de imprensa em SP, o lance das falas com sincronização atrasada tava bizarro, achei q era coisa pontual q seria corrigida, parece que não...achei o filme bem 6/10, vale muito pelo talento dos atores - o Arlindo é um personagem que me remeteu a Wes Anderson rs, mas é brisa minha.
Comentando sem ainda ter terminado o vídeo. Aproveitando o gancho do PH, o filme tem sudestinos interpretando personagens nordestinos e o nordestino (baiano) Luis Miranda fazendo um carioca (sudestino). Será que foi de propósito? (eu chutaria que não)
Ariano Suassuna em vida, dizia que isso não era um problema. Alias, seria de seu agrado que cada um usasse seu sotaque local. Pois, de acordo com ele, Recife é um mote, mas sua obra é sobre Brasil.
PH, sua crítica é irretocável e, mesmo não tendo assistido ao filme ainda, por razões óbvias, eu imaginava que, sem o texto de Suassuna como base, algumas novas soluções poderiam ser problemáticas. Mas, como você elencou, há muitos pontos positivos, e isso, credito, deve-se ao universo desenvolvido pelo genial dramaturgo a partir especialmente da literatura de cordel. Apenas uma correção: a minissérie "Hoje é dia de Maria, de Luiz Fernando Carvalho, não se baseia em obra de Suassuna, mas num texto teatral de Carlos Alberto Soffredini inspirado em contos recolhidos por Luís da Câmara Cascudo e Sílvio Romero.
Pô PH pegou pesado com essa comparação para falar de uma falta de originalidade. Essa foi "daqueles críticos chatos de cinema" evocando uma certa ego de superioridade sobre os "telespectadores normais". Pensava que o Matheus Nachtergaele era nordestino e depois que falou que fui pesquisar, ele é paulista de classe média o pai músico e a mãe poetisa.
Cara , vc falar que um recurso não é original pq foi usado em um filme de 1961 que ninguém assistiu é complicado! , quem peste é Yojimbo ? Quantas pessoas que assistiram o auto , sequer saberiam da existência desse filme? Aí ce deu uma viajada boa
É pra isso que serve a crítica: Traçar linhas entre a obra e possíveis referências, desnudar leituras possíveis, apontar detalhes que podem escapar ao público... Agora vc conhece os dois filmes, não é legal?
Cara é uma loucura, uma audácia, querer criar um roteiro a altura de Adriano Suassuna. Obviamente seria uma mera miragem, uma imitação fraca. Parece ate que to vendo os atores fingindo ser os personagens que antes encenaram com maestria, de uma forma tao caricata que fica forçado. Absolutamente desnecessário. Estava óbvio desde o anúncio de filmagens desta continuação.
Outro comentário: Ariano não seria decolonial mesmo. Aliás, salvo Auto, as peças dele foram feitas para companhias de teatro sudestinas. Ou seja, ele considerava "natural" esse modo de representar, esse olhar externo sobre a cultura nordestina. Deixando de lado o anacronismo, decolonial seria Hermilo Borba Filho... Ariano... duvido...
Eu vi o trailer e desanimei de assistir 😅. O sotaque desnecessário q n tinha no primeiro, nesse veio forte, fora o cenário e tal. Era melhor ter adaptado outra peça do Ariano, ao invés de refazer o primeiro filme.
Pessoal, não sei se ficou claro, mas peço atenção ao que foi dito no vídeo. Pelo menos metade dele é dedicada a elogiar o filme. Na outra metade, trago pontos negativos, e mesmo assim, relativizo alguns deles. Quem está interpretando que eu disse que o filme é ruim, definitivamente não prestou atenção ao vídeo ou só pegou metade do que falei, hein!
ERRATA:
“Com criação, direção e roteiro assinados por Luiz Fernando Carvalho e colaboração de Luiz Alberto de Abreu e Carlos Alberto Soffredini, a partir de uma seleção de contos retirados da oralidade popular brasileira, recolhidos pelos escritores Câmara Cascudo, Mário de Andrade e Sílvio Romero”.
Ficou bem claro q vc achou o filme medíocre (MEDIANO)... Vêm querer "dourar a pílula" não
E mesmo que dissesse que o filme fosse ruim, isso não deixaria de sua A SUA OPINIÃO. Ou seja, se dói quem quer. 😂
Na internet ou vc achou o melhor filme do mundo, entrando num hype absurdo mesmo antes da estreia, ou você odiou... é fd...
@@Ishin_RenanVocê percebe que esse efeito é tão pesado que até quando o PH Santos esclarece, tem gente que não aceita, irmão
@SubcultureClub sim po... tempos complicados...
Cara o PH é um monstro das critica de cinema.
O cara tem um percepção dos filmes, quase que lírica , ele vive o filme, casa com o cinema.
Parabéns campeão, vendo suas poesias críticas, o cinema vive.
Taperoá minha cidade, sempre teve bastante importância para as histórias do Ariano Suassuna, mesmo a serie/filme não represente a regiao, ver a cidade ser falada e legal, as representações não são iguais mas bases,historias e contos são
Eu senti isso, ficou teatro demais em comparação ao primeiro filme que usa a cidade mais e o "teatro" surge dentro da igreja, no lúdico, mas a cidade em si era o cenário vivo de fundo
Uma coisa que eu amo no primeiro filme é que, por mais que seja uma visão estereotipada do Nordeste, eu sempre senti que o sentimento certo estava ali. A "embalagem" parecia artificial, e eu sempre justifiquei isso para mim mesma pensando que a ideia era dar um tom de cordel, o que, naturalmente, daria uma aparência de ficção. Mas eu reconhecia o sentimento de ser nordestina ali, reconhecia meu povo, mesmo que os atores fossem de outras regiões.
Por isso, meu medo era que uma continuação mantivesse essa "embalagem", mas perdesse o sentimento, a alma da história. Sei que sua crítica não confirmou isso, nem foi incisivamente negativa, para ser justa. Mas confesso que, a cada palavra, tive a impressão de que foi exatamente isso que aconteceu, mesmo que você não tenha dito diretamente 😅
Ainda estou em dúvida se vou ao cinema ou se deixo para assistir em casa...
Esse estereotipo talvez apareça pq Ariano Suassuna era um senhor de quase 80 anos. Era uma realidade, em paete, DELE. A questão é que ele morreu né. Nesse caso, o autor morreu mesmo. Chorem Barthes e Foucault.
Vi seu vídeo que faz a critica do estereótipo nordestino, muito bom por sinal, e tem uma esquete do Porta dos Fundos que faz essa critica muito bem e engraçada..
Tava em dúvida se assistia. Mas depois do vídeo a dúvida cresceu.
O filme não é ruim, ele só tem o problema de ser uma continuação de um clássico
Luiz Miranda, um ator baiano... interpretando um carioca.... isso é maneiro, @phsantos!
Não acho que fazê-lo tenha sido um equívoco. Sempre aquece meu coração as memórias e o povo do sertão. ❤️🎖️
PH sempre excelente nas suas análises !!!!! Forte abraço......
Show....agora vou esperar a análise do Chapado Crítico. Rsrsrs
Mais um pra lista de "continuações desnecessárias"?
Exato. Assim como ET, De volta para o futuro, O auto não deveria ter continuação.
Mas partindo do pressuposto que nenhum filme é "necessário", essa lista não é que seria um tanto que "desnecessária"?
@@adrianomartins4172 O autor não tinha feito continuação, já era sabido que ia ser isso ai, um copia e cola (mal feito) tentando puxar da nostalgia do primeiro filme, só de ver o trailer já dava pra ver..
@@jenison_fla "o canon" já estava fechado. rs Pretendo preservar a primeira versão, não pretendo ver esse.
@@adrianomartins4172 É eu também não vou, mas acredito que vai fazer sucesso, tem uma galera ai dessa geração que nem assistiu ao primeiro, e com cenas assim tipo 'esquetes' cenário parecendo cgi é disso que eles gostam, nem se quer vão saber o que foi copiado do primeiro kkkkkkk (pois nem assistiram) Daqui a pouco é Lisbela e o Prisioneiro 2, O Homem que desafiou o diabo 2, Já vai ter o 'Deus ainda é Brasileiro'... e por ai vai, mas se fossem fazer com boas propduções, roteiros etc.. blz se for de qualquer jeito...
Selton e Matheus são incríveis ❤
Sem o texto do Ariano, eu não coloco muita fé.
Ótimo vídeo, critica interessante mas to ancioso ainda pra ver o filme. Abraço
Desde o trailer que eu tô desconfiado desse filme. Queria q tivesse sido deixado só o primeiro pelo que ele conseguiu.
Bem que poderiam ter feito igual o primeiro, terem filmado tudo na cidade mesmo, e nao gravado em estudio.
5:45 Aí é que tá! No final do primeiro se passa uma ideia de que as histórias de Chicó não são de tudo mentira.
Na época do lançamento do primeiro filme a Globo bem que quis fazer uma continuação, acho que em formato de série, mas o Ariano Suassuna não deixou... Esperaram o escritor morrer para por o projeto em linha.
Não sei se isso é verdade, até por que o "primeiro filme" é na verdade uma série de 1999 da própria Globo que passou por uma reedição e foi lançada no cinema como filme em 2000.
@@somerandomstuff4779é verdade sim. A Globo quis fazer uma continuação nos anos 2000 por 2 vezes, mas Suassuna ñ permitiu, pelo roteiro.
Quanso ele morreu em 2014 logo foram atrás pra fazer de novo, mas aí foi a família que não permitia. Até que conseguiram, com os netos.
A globo esperou sim ele morrer pra prosseguir com uma obra que ele ñ autorizou a fazer.
Bom dia, @phsantos ., "Hoje é dia de Maria" não é uma adaptação de Suassuna. É baseada na obra de Carlos Alberto Soffredini e escrito por Luis Alberto Abreu e Luiz Fernando Carvalho. A comparação possível é que com o "Hoje é dia...", o Luiz Fernando fez uso do teatro barroco, alegórico espanhol e medieval e desenvolveu uma tecnologia para os estúdios Globo da gravação em um domo, em um complexo em que o digital é utilizado para interagir com os atores e atrizes. E, parece, como naquela época que a questão da captação do áudio ainda é uma questão.
A outra obra de Suassuna adaptada como seria na globo foi o Romance da Pedra do Reino, que tinha um estética parecida com Hoje é dia de Maria.
Você faz uma crítica muito bacana❤
Torcedor do Leão, crítico e fera. Parabéns PH.
talvez esse problemas aconteçam porque o primeiro filme é adaptado no texto do suassuna, e o segundo filme deo suvaco de alguem
Nem vi ainda.. já pegei ranso do filme 😂😂
Resumão: Entregou a afetividade que os fãs queriam consumir, não ousaram pra não desrespeitar a obra original do Ariano e por fim, entregaram um produto super OK.
Crime sem vítimas. Todos tiveram um pouco do que queriam. Quando ninguém sai 100% satisfeito, significa que a negociação foi razoável para todas as partes.
Excelente trabalho!
Obrigado, meu caro!
Existem obras artísticas tão grandes que e quanse suicídio tentar revisar para fazer algo semelhante , pois e no passado que estão nossas lembranças nostálgicas no qual são quase intocáveis pois não temos a mesma perspectiva de anos atrás.
@williamprado Você expressou a minha opnião. O Auto de 2000 para mim é intocável e deveríamos preservar isso. Mas é apenas a minha opnião. Abs
Na pré estreia de Recife João Suassuna, neto de Ariano, disse que o filme era uma bela homenagem, só não explicou que a homenagem era a Dias Gomes, porque aquilo é a versão de Guel Arraes de Roque Santeiro
Carinha de que vou me sentir como em Beetlejuice Beetlejuice. Bom filme, porém repeteco demais pra ser mais do que uma reunião nostálgica.
Até que lembra nesse sentido. Mas o Beetle salva é menos criativo
@phsantos Eeita
fala PH, não irá fazer análise da segunda temporada de Silo?
Já faz tanto tempo se eu reassistisse o primeiro já seria novidade hah
O filme inteiro não, mas eu de vez em quando gosto de assistir a parte do julgamento.
PH... adoro suas críticas... mas, Auto da Compadecida é tão bom, que parei para ver propaganda de cerveja (que nem bebo)... imagina se não vou ver o Auto 2... vai fazer muito dindim... e só de ter Chicó e João Grilo, "num sei, só sei que vai ser assim"... kkkkkk.
É pra ver mano
8:25 Então, Auto da Compadecida 2 é o nosso "Deuses Americanos"? Legal
Última coisa original feita foi Adão, pq até Eva era uma cópia... Rsrs
Mas entendo seu ponto, querido PH! Infelizmente hj em dia só vemos mais do mesmo.
Acho estranho filmar com um cenario de teatro. Penso que a cidade "real" do primeiro filme é um grande personagem tambem.
A existência desse filme me da um sentimento parecido com trainspotting 2
Adorei a Critica.
Só uma correção importante.
Suassuna não é autor de Hoje é dia de Maria.
Isso mesmo. É do Sofredini.
Hoje é dia de Maria nao é uma adaptação de Ariano Suassuna, mas de um material de Carlos Alberto Soffredini (autor paulista).
Ok. Errei e farei a correção. Mas você errou também.
“Com criação, direção e roteiro assinados por Luiz Fernando Carvalho e colaboração de Luiz Alberto de Abreu e Carlos Alberto Soffredini, a partir de uma seleção de contos retirados da oralidade popular brasileira, recolhidos pelos escritores Câmara Cascudo, Mário de Andrade e Sílvio Romero”.
Achei que seria uma bomba tipo estômago 2. Também não esperava nada inovador. Parece que de fato é um filme
Eu espero que o filme pelo menos não "manche" a imagem do primeiro,como aconteceu comigo em Estômago, ja era nítido q o filme teria um viés caça níquel, mas ainda tinha fé que a história sustentaria o enredo q parece q não é o caso
Não muda em nada o primeiro
Muito bom
Na minha opinião, o Matheus Nachtergaele conseguiu manter a essência do peseronagem quase que 100%. Talvez tenha algo muito parecido com a personalidade dele nesse personagem, dessa forma, fica muito parecido com o primeiro. O personagem de Selton Melo não ficou ruim, mas o do Matheus ficou mais característico.
A demora em fazer a continuação é pq o autor ñ fez uma parte 2, e nunca quis fazer. Esperaram ele morrer pra poder fazer uma continuação que nunca existiu, metendo política e ideologia dentro.
Se Suassuna estivesse vivo jamais aceitaria que fizessem uma continuação dessas. Por isso as décadas de demora pra que saísse a parte 2.
deram bobeira, eu teria feito um Auto da compadecida 2 com João Grilo e Chicó indo pra São Paulo em outras tramas e atmosferas
O maior erro desse filme foi não gravar externas em cidades do interior.
Hoje é dia de Maria, creio, não é de Suassuna
Qual a relação de Hoje é dia de Maria com Suassuna?
É necessário fazer um correção sobre a ideia de que Suassuna seria "decolonial". Toda a obra e pensamento dele é pautado em valores coloniais europeus, basta ver que o movimento Armorial, criado por Suassuna, é alicerçado em valores ibéricos, cristão e medievais.
*Curiosa
Única coisa negativa para mim é ele ser feito em Studio
Vi na cabine de imprensa em SP, o lance das falas com sincronização atrasada tava bizarro, achei q era coisa pontual q seria corrigida, parece que não...achei o filme bem 6/10, vale muito pelo talento dos atores - o Arlindo é um personagem que me remeteu a Wes Anderson rs, mas é brisa minha.
Comentando sem ainda ter terminado o vídeo. Aproveitando o gancho do PH, o filme tem sudestinos interpretando personagens nordestinos e o nordestino (baiano) Luis Miranda fazendo um carioca (sudestino). Será que foi de propósito? (eu chutaria que não)
Eu acho que poderia ser. Não duvido. Mas também não importa. Fizeram e da pra pensar como você pensou. É o que importa.
Ariano Suassuna em vida, dizia que isso não era um problema. Alias, seria de seu agrado que cada um usasse seu sotaque local. Pois, de acordo com ele, Recife é um mote, mas sua obra é sobre Brasil.
Caça-níquel
O estranho sem nome? Não seria o “por um punhado de dólares”?
😊
Só em te Chico e João não tem como ser ruim de nem um jeito.
Dúvida: Alguém que não assistiu ao primeiro, não sabe do que se trata, e vai assistir esse, a experiência é boa? É um bom filme por ele?
PH, sua crítica é irretocável e, mesmo não tendo assistido ao filme ainda, por razões óbvias, eu imaginava que, sem o texto de Suassuna como base, algumas novas soluções poderiam ser problemáticas. Mas, como você elencou, há muitos pontos positivos, e isso, credito, deve-se ao universo desenvolvido pelo genial dramaturgo a partir especialmente da literatura de cordel. Apenas uma correção: a minissérie "Hoje é dia de Maria, de Luiz Fernando Carvalho, não se baseia em obra de Suassuna, mas num texto teatral de Carlos Alberto Soffredini inspirado em contos recolhidos por Luís da Câmara Cascudo e Sílvio Romero.
🎉
Essa sequência tem um grande problema, não foi escrita pelo genial Ariano Suassuna!
Pô PH pegou pesado com essa comparação para falar de uma falta de originalidade. Essa foi "daqueles críticos chatos de cinema" evocando uma certa ego de superioridade sobre os "telespectadores normais". Pensava que o Matheus Nachtergaele era nordestino e depois que falou que fui pesquisar, ele é paulista de classe média o pai músico e a mãe poetisa.
Moral da história, não vou assistir, pelo menos , não pagando, ponto final.
Cara , vc falar que um recurso não é original pq foi usado em um filme de 1961 que ninguém assistiu é complicado! , quem peste é Yojimbo ? Quantas pessoas que assistiram o auto , sequer saberiam da existência desse filme? Aí ce deu uma viajada boa
É pra isso que serve a crítica: Traçar linhas entre a obra e possíveis referências, desnudar leituras possíveis, apontar detalhes que podem escapar ao público... Agora vc conhece os dois filmes, não é legal?
Cara é uma loucura, uma audácia, querer criar um roteiro a altura de Adriano Suassuna. Obviamente seria uma mera miragem, uma imitação fraca. Parece ate que to vendo os atores fingindo ser os personagens que antes encenaram com maestria, de uma forma tao caricata que fica forçado. Absolutamente desnecessário. Estava óbvio desde o anúncio de filmagens desta continuação.
Rock
Porque todo filme tem de ser completamente original:)? Nos filmes americanos se repetem tanto.
Estou achando que o saudosismo vai estragar a experiência de muita gente, mas acredito que o filme seja um sucesso.
incrível como os críticos brasileiros odeiam filmes nacionais.
O filme já lançou???
Será lançado para o grande público no dia de Natal. PH assistiu a uma exibição prévia para críticos.
Outro comentário: Ariano não seria decolonial mesmo. Aliás, salvo Auto, as peças dele foram feitas para companhias de teatro sudestinas. Ou seja, ele considerava "natural" esse modo de representar, esse olhar externo sobre a cultura nordestina. Deixando de lado o anacronismo, decolonial seria Hermilo Borba Filho... Ariano... duvido...
Isso contraria várias entrevistas dele. Mas tudo bem. Quem sou eu.
PH, só uma correção: Hoje é dia de Maria não é uma adaptação de uma obra do Suassuna. O roteiro é original.
Eu não espero nada, me parece uma forma nada sutil de retratar a política nacional atual, falta sutileza e a riqueza do texto do suassuna
Eu vi o trailer e desanimei de assistir 😅. O sotaque desnecessário q n tinha no primeiro, nesse veio forte, fora o cenário e tal. Era melhor ter adaptado outra peça do Ariano, ao invés de refazer o primeiro filme.
Horrível essa continuação! Eu achei.
Régua alta demais n adianta
Se tem Thais Araújo já sei que não presta.