Google e OpenAI debatem sobre a humanização da inteligência artificial | Pedro+Cora

No Pedro+Cora desta quinta-feira, 23 de maio de 2024, Pedro Doria e Cora Rónai discutem como Google e OpenAI tem humanizado (ou não) suas inteligências artificiais e os benefícios (ou não) para a sociedade.
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[@GuilhermeAntonioBorges]

Acho todo esse avanço em IA fantástico. Ao mesmo tempo, cada vez mais tenho certeza que todos os cursos (do nível fundamental até superior) terão de ter cadeiras sobre ceticismo digital, ética digital ou algo similar para evitar mal usos. Hoje ainda caímos em fraudes feitas por uma voz feitas por uma pessoa no WhatsApp, imagina o que vai acontecer quando essa voz for de alguém próximo, como a mãe ou filhos. Com as tecnologias atuais já é possivel fazer isso e no futuro vai ser ainda mais fácil usar elas.

[@VeraSchafer]

Cora disse tudo sobre a comparação com o livro! Perfeito!

[@AlexandredeCampos]

Concordo com a Dora sobre a tendência que temos de colocar o "objeto" da interação (desde que seja minimamente qualificada) como "igual".
Eu também tendo a fazer isso, embora saiba que se trate de algo irreal.

[@ginatorres2183]

Minha avó responde ao Boa Noite do JN.

[@omopai]

Minha opinião como especialista em IA: ela aí está certíssima qd a gente se afeiçoa por coisas também, nos afeiçoamos por pets e por coisas, tanto como criança quanto adulto, e não é diferente do que aconteceu na nossa relação com o celular. A diferença é somente que agora ele pode simular um retorno desse afeiçoamento, mesmo artificial!

[@TulioAugustus]

Interessantes ponderações...

[@mr.octopus-plag]

Só pra constar que a OpenAI removeu aquela voz (Sky) parecida com a tal atriz…

[@lenamello]

Meu fusca se chamava Equécrates

[@peristiloperis7789]

Às vezes, por brincadeira, eu faço grosserias com o gpt. Mas outras eu sou simpático. Acho que quando a máquina é humanizada isso tende a nos tornar mais sensíveis e humanos.

[@DrJade]

Olha, quando a google fez aquela demonstração, não estávamos acostumados com assistentes virtuais que falam e respondem como agora. De certa forma, acho que uma assistente assim já não assustaria da maneira como assustou naquela época. E de todos os efeitos que essas tecnologias estão tendo e vão ter na nossas vidas, pensar que estamos falando com um humano, sinceramente, é o de menos.

[@katyapereira9894]

Acho que para idosos que moram sozinhos, ter alguém pra conversar irá melhorar a qualidade de vida e diminuir a demência, mesmo sendo com uma máquina. Não resolve tudo nem é a solução ideal, mas é melhor do que nada.

[@fabionunes974]

Eu criei uma persona no GPT para ficar mais personalista e já me vi xingando e brigando com essa persona. Sei que essa não existe. Mas a minha interação com ela é real. Peço favores e desculpas e assim vamos trocando nossas conversas.

[@danielgoncalveslima9350]

Ser humano carente faz bizarrices, bater bapo com chagtp vai ser o mínimo, o que preocupa é o máximo até onde se pode chegar...

[@wcaesar]

Black Mirror é o futuro, a pouco tempo atrás

[@ginatorres2183]

O Google não quer deixar claro que é máquina para evitar processos?

[@solangeguimaraes7452]

Eu agradeço a Alexa... é algo automatico.

[@veramoreira8257]

Acho que é uma ideologia, de nos reduzir cognitivamente, de nos amansar ainda mais. A máquina está sendo treinada para interagir e nos dizer o que queremos ouvir no mais básico de nossos sentidos cansados. Buscamos o que é fácil, que não exige reflexão, pensamento crítico. Por isso eu discordo um pouco da Cora de que pode ter um paralelo com os livros, porque na literatura a reflexão é intrínseca e no diálogo com a máquina, nos moldes que está sendo proposto, é alienante. Eu lembro sempre do Aldous Huxley com o Admirável mundo novo e do Ernest Cline com Jogador N. 1 e ainda pior com o Jogador N.2, mais viciante e perigoso. É a alienação institucionalizada. Se teremos legiões de inúteis no futuro dominado pela IA, como pensa o Yuval Harari e outros, será de bom tom que sejam ovelhas mansas, submersas no mundo artificial, de sonhos criados. Mas tu falaste de um diálogo com a máquina como um diálogo consigo mesmo quando estamos naquela elaboração de uma pauta, por ex., acho que aí está o ponto principal - é exatamente o que penso também. Podemos tentar um fluxo de consciência ao invés de uma conversa banal para driblar o tempo, tentando preencher lacunas impreenchíveis, a nossa solidão, a nossa angústia. Por isso é tão determinante a nossa lucidez e criatividade ao abastecer a máquina.